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IV
Conhecimento




e
Racionalidade



Científica
e
Tecnológica


1.
Descrição
e
Interpretação

da
Actividade
Cognoscitiva


Pensar Azul 11.º


1.2
Teorias
Explicativas
do
Conhecimento


Immanuel
Kant


Sumário

Immanuel
Kant.
Apriorismo

Duas
Escolas
em
confronto



No
início
do
século
XVIII,
há
duas
grandes
correntes

filosóficas
acerca
da
origem
do
conhecimento:

  o
racionalismo
(exemplo,
Descartes,
que

fundamenta
e
valida
o
conhecimento
a
partir









da
evidência
racional
do
«eu
penso»)

  o
empirismo
(exemplo,
Hume,
que
fundamenta






o
conhecimento
na
experiência
sensorial)


Kant
perguntou:


poderão
a
razão
e
a
experiência,

KANT

consideradas
em
conjunto,
explicar
melhor

1724‐1804

a
complexidade
do
processo
de
conhecer?


Pontos
de
partida
de
Kant

Kant
reconhece
que
o
conhecimento
implica:


a
existência
de
informações

sensoriais
e
de
uma
capacidade
 que
só
percepcionamos
e
explicamos

(do
sujeito)
para
as
captar
 a
informação
sensorial
a
partir


de
uma
«formatação»



que
a
nossa
mente
não
é

uma
espécie
de
«cera»

passiva
que
se
limite




















 que
os
dispositivos
estruturais
da
razão

a
gravar
essas
informações
 condicionam
a
experiência,

influenciando
a
concepção
do
mundo


que
o
sujeito
é
um
conjunto
de

dispositivos
(formas
da
sensibilidade












e
formas
do
entendimento)
que
 que
as
coisas
são
conhecidas
em

funcionam
como
um
programa
onde
 função
das
características
da
nossa

as
informações
são
recebidas






















 estrutura
mental

e
interpretadas,
isto
é,
«formatadas»

Duas
fontes


do
conhecimento


A
tese
defendida
por
Kant


na
Crítica
da
razão
pura
é:

 o
conhecimento
resulta
da
aplicação

de
uma
forma
(conceitos
a
priori),

produzida
pelo
entendimento,
a
uma

matéria
(fenómeno
que
é
a
posteriori



e
resulta
do
modo
como
a
sensibilidade

organiza
as
sensações)

KANT,
Crítica
da
razão
pura

 o
conhecimento
tem,
portanto,
duas

fontes
independentes,
uma
racional



e
outra
empírica

Argumentos
de
Kant



Condições
para
que
haja
conhecimento:


um
conhecimento
(de
um
sujeito)
 à
capacidade
do
sujeito
para
se
deixar

só
se
pode
referir
a
objectos
 impressionar
pelo
objecto
chama‐se

mediante
uma
intuição
 sensibilidade


uma
intuição
(sensível)
 a
sensibilidade
fornece
intuições

(representações
obtidas
através
















pressupõe
que
um
objecto

da
experiência
sensorial)

nos
seja
dado
(tem
de
existir

um
objecto
real)

Argumentos
de
Kant



Condições
para
que
haja
conhecimento:


as
intuições
têm
de
ser
pensadas:




















 este
objecto
de
conhecimento

o
entendimento
é
a
faculdade
de
pensar
 é
o
objecto
construído
pela

(organizar
os
dados
dos
sentidos,
produzindo
 mente
(moldado
pelas
formas









o
objecto
de
conhecimento)
 do
entendimento)


embora
pressuponha
a
existência













do
objecto
externo,
o
conhecimento

depende
das
estruturas
do
sujeito

Argumentos
de
Kant



Existem
duas
fontes
do
conhecimento:


a
fonte
empírica:


recebe
as
representações
sensíveis

 a
sensação
é
o
elemento

(é
nela
que
o
objecto
percebido

 empírico
do
conhecimento:

ou
construído
pela
mente,
é
dado

 é
a
posteriori

ao
sujeito)


a
fonte
racional
(ou
pura):

 o
conceito
é
o
elemento

organiza
as
representações










 puro
do
conhecimento:


(é
nela
que
o
objecto
percebido
é

pensado
mediante
os
conceitos)

é
a
priori

Argumentos
de
Kant



Características
das
faculdades
que
permitem
ao
sujeito
que

o
objecto
lhe
seja
dado
e
o
possa
pensar:


a
sensibilidade
é
a
receptividade

















do
nosso
espírito
(é
a
faculdade
que
recebe

as
intuições
sensíveis)


o
entendimento
é
a

espontaneidade
de
produzir

conceitos
(é
a
faculdade
que
dá
forma
às

intuições
sensíveis)

Argumentos
de
Kant



Características
das
faculdades
que
permitem
ao
sujeito

que
o
objecto
lhe
seja
dado
e
o
possa
pensar:


o
conhecimento
resulta
da
colaboração
entre
a
sensibilidade


e
o
entendimento.
Sem
a
sensibilidade
nenhum
objecto
nos


é
dado;
sem
o
entendimento
nenhum
objecto
é
pensado


nenhuma
destas
faculdades
(sensibilidade
e
entendimento)
tem

primazia
sobre
a
outra:
o
conhecimento
não
é
possível
nem

válido
sem
a
existência
de
intuições
e
de
conceitos,

interligados:
«Pensamentos
sem
conteúdo
são
vazios;

intuições
sem
conceitos
são
cegas.»
(Kant)

Apriorismo


Apriorismo
é
a
concepção

segundo
a
qual


o
conhecimento
resulta


da
aplicação
de
uma
forma,


a
priori
(conceitos
puros,






















ou
categorias
do
entendimento)









a
uma
matéria,
a
posteriori


(as
intuições
sensíveis).

Jorge
Martins,
Cena
de
contemplação

1993,
óleo
sobre
tela

Apriorismo,
racionalismo

e
empirismo


Kant
concorda
com
os:

 Kant
discorda
dos:


racionalistas
 racionalistas

a
razão
é
o
elemento
determinante
 a
razão,
sem
o
contributo
da
experiência,

no
processo
de
conhecer
 não
pode
conhecer
o
mundo


empiristas

empiristas
 o
conhecimento
exige
que
o
sujeito
possua
formas

não
existe
conhecimento
sem

 a
priori
(da
sensibilidade)
para
receber
os
dados












o
contributo
da
experiência
 da
experiência
e
formas
a
priori
(do
entendimento)

para
organizar
os
dados
sensíveis
e
construir












o
objecto
do
conhecimento


O
conhecimento
é
uma
construção
mental
que
exige
dados
(a
posteriori)


e
formas
(a
priori).

Apriorismo,
racionalismo

e
empirismo

Teorias
explicativas
do
conhecimento
–
quadro
comparativo


Origem
do
conhecimento
 Critério
de
verdade


Racionalismo
 ■
As
ideias
inatas
da
razão
 A
universalidade
e
a
verdade
do
conhecimento
são



(Descartes)
 ■
As
sensações
são
origem
de
erro
 garantidas
pela
evidência
das
ideias
inatas
e
pelo

rigor
da
dedução


Empirismo
 ■
Todo
o
conhecimento
deriva
das
sensações
 A
origem
sensorial
ou
empírica
do
conhecimento



(Hume)
 ■
Não
há
ideias
inatas
 não
permite
considerá‐lo
verdadeiro,
reduzindo‐o








a
uma
probabilidade

Apriorismo
 Duas
fontes
do
conhecimento

(Kant)

A
sensibilidade
gera
as
sensações
 Matéria
do
conhecimento
(a
posteriori)


O
entendimento
(a
razão)
 Configura,
isto
é,
dá
forma
às
sensações,

organizando‐as

segundo
determinados
modos
















ou
categorias
(a
priori
)
–
forma
ou
modos
de
unificar

os
dados
sensíveis

Conhecimento
 ■
síntese
de
matéria
e
forma

■
expressa
o
modo
como
a
razão
humana
(forma)

organiza
as
sensações
(matéria)

■
não
permite
conhecer
as
coisas
em
si
mesmas,

mas
o
que
são
para
nós
(e
que
depende
do
modo

como
as
apreendemos
e
organizamos)

Apriorismo,
racionalismo

e
empirismo

Apriorismo,
racionalismo

e
empirismo

Exercícios


Afirmações
 V
/
F

Afirmações
 V
/
F


Segundo
Kant,
há
duas
fontes
do
conhecimento:
a
empírica
e
a
racional
(ou
pura).

 ?V
A
sensação,
elemento
empírico
do
conhecimento,
é
a
posteriori.
 ?F
O
conceito,
elemento
puro
do
conhecimento,
é
a
priori.

?V
A
sensibilidade
é
a
faculdade
que
recebe
as
intuições
sensíveis.

?V
O
entendimento
é
a
faculdade
que
dá
forma
às
intuições
sensíveis.
 ?V
Exercícios


Afirmações
 V
/
F

Afirmações
 V
/
F


Segundo
Kant,
o
conhecimento
é
uma
análise
de
matéria
e
forma.
 ?F

Segundo
Kant,
o
conhecimento
é
uma
síntese
de
matéria
e
forma.

?V
Segundo
Kant,
o
conhecimento
expressa
o
modo
como
a
razão
humana
organiza

as
sensações.
 ?V
Segundo
Kant,
apenas
podemos
conhecer
o
que
as
coisas
são
para
nós.

?
V
Exercícios


Afirmações
 V
/
F

Afirmações
 V
/
F


Kant
concorda
com
os
racionalistas:
a
razão
é
o
elemento
determinante

no
processo
de
conhecer.
 ?
V

Kant
concorda
com
os
empiristas:
não
existe
conhecimento
sem

o
contributo
da
experiência.
 ?V
Kant
discorda
dos
racionalistas:
a
razão,
sem
o
contributo
da
experiência,

não
pode
conhecer
o
mundo.
 ?
V

Kant
discorda
dos
empiristas:
o
conhecimento
exige
que
o
sujeito
possua
formas

a
priori
para
receber
e
organizar
os
dados
da
experiência
e
construir
o
objecto


do
conhecimento.

?V
Exercícios


Afirmações
 V
/
F

Complete os espaços em branco

O apriorismo defende que o conhecimento resulta da aplicação de uma forma a


priori (conceitos puros) a uma matéria a posteriori (as intuições sensíveis).

Segundo Descartes, o «Eu penso» é a primeira ideia indubitável e permite justificar


a existência de Deus e das ideias inatas.

David Hume é um empirista: defende que as ideias têm uma impressão ou


sensação como origem e recusa as ideias inatas.
Glossário


Afirmações
 V
/
F

Intuição

Apreensão
directa
do
objecto.


As
intuições
sensíveis
são
as
sensações
que


o
objecto
externo
causa
na
sensibilidade


do
sujeito.
A
intuição
sensível
é
a
matéria


do
conhecimento.

Glossário


Afirmações
 V
/
F

Sensibilidade

Faculdade
de
se
deixar
impressionar
pelo

objecto
externo,
isto
é,
apreender
o
objecto

na
experiência
sensível.
Fornece
a
matéria


do
conhecimento
–
é
uma
faculdade

passiva.

Glossário


Afirmações
 V
/
F

Entendimento

É
a
faculdade
racional
que
permite
pensar,

isto
é,
organizar
e
unificar
as
intuições

sensíveis
(os
dados
dos
sentidos)
mediante

conceitos
puros.
Fornece
a
forma


do
conhecimento
–
é
uma
faculdade
activa.

Glossário


V
/
F

Empírico


Relativo
à
experiência.

Glossário


V
/
F

A
posteriori


(à
letra,
o
que
vem
depois
de…)


O
que
provém
da
experiência,

sinónimo
de
empírico.

Glossário


V
/
F

Sensação



O
elemento
empírico
do
conhecimento,
isto

é,
o
elemento
a
posteriori,
ou
intuição

empírica
–
é
a
matéria
do
conhecimento.

Glossário


V
/
F

Puro



Aquilo
que
é
de
natureza
lógica,
ou
racional.

É
absolutamente
independente


da
experiência.

Glossário


V
/
F

A
priori


(à
letra,
o
que
antecede
algo…)


O
que
é,
por
definição,
absolutamente

independente
da
experiência.
Sinónimo


de
puro,
racional.

Glossário


V
/
F

Receptividade


É
a
capacidade
da
sensibilidade
gerar

sensações,
que
fornece,
depois,


ao
entendimento.

Glossário


V
/
F

Espontaneidade


É
a
capacidade
do
entendimento
para

produzir
os
conceitos
puros,
que,

organizados
em
categorias,
se
aplicam
à

matéria


do
conhecimento.

Glossário


V
/
F

Conceito



Elemento
puro
do
conhecimento,
isto
é,


a
priori.
É
o
elemento
que
dá
forma
à

matéria.

Glossário


V
/
F

Conhecimento


No
contexto
do
apriorismo
kantiano,


é
a
união
da
matéria
com
a
forma
e
resulta


da
colaboração
entre
a
sensibilidade


e
o
entendimento.


Glossário


V
/
F

Forma


No
contexto
do
apriorismo
kantiano,


forma
é
o
elemento
lógico
e
racional,


ou
a
priori,
necessário
para
transformar


os
dados
da
sensibilidade
em
objecto


do
conhecimento.

Glossário


V
/
F

Matéria


No
contexto
do
apriorismo
kantiano,


matéria
é
o
elemento
empírico,
ou
a

posteriori,
do
conhecimento,
proveniente


da
sensibilidade
–
a
faculdade
que
apreende


o
objecto
na
experiência
sensível.

Glossário


V
/
F

Apriorismo


Teoria
em
que
Immanuel
Kant
defende
que


o
conhecimento
resulta
da
aplicação
de

uma
forma,
a
priori
(conceitos
puros),
a
uma

matéria,
a
posteriori
(intuições
sensíveis).

Não se esqueça de fazer os exercícios

Jorge Barbosa, 2010

JB, 2010 35

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