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Áudio MHC

Treinamento Técnico Áudio:


SBR – Technical Training

Elaborado por:
-Manuel Costa
-Mauricio Rizzi
Áudio MHC

Objetivos:

Prover conhecimentos sobre o funcionamento do mecanismo CD e


analisar problemas relativos a unidade ótica, placa BD e circuitos
de proteção.

Itens a serem Abordados:

• Teoria sobre o funcionamento do mecanismo CD


• Servo Motores
• Procedimento de limpeza/manutenção da Unidade Ótica
• Análise de circuitos da placa BD
SBR – Technical Training

• Análise dos circuitos de proteção


“Funcionamento do mecanismo CD” Áudio MHC

Padrões do CD

O disco compacto (CD) permite gravar até 80 minutos de áudio, sua capacidade é de
700MB e com as novas tecnologias pode ser regravável.

Dentre as principais características do


CD, são elas:
• Qualidade do dado armazenado;
• Durabilidade excepcional;
• Minimização de efeitos externos (pó e
danos físicos);
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“Funcionamento do mecanismo CD” Áudio MHC

Processo de leitura do CD
A melhor solução encontrada para leitura da informação contida em um CD foi a
leitura por LASER, que é um dispositivo que amplifica a energia luminosa obtida por
emissão espontânea.
O LASER possui algumas propriedades que permitem condensar extremamente o feixe
laser, tornando-o o meio de captação ideal para os CD`s.

Na leitura do disco possuímos duas condições, a


primeira quando o laser se condensa e não há
protuberância onde toda a luz refletida pela
superfície do disco retoma pela mesma rota.
A outra condição é quando existe protuberância , e a
luz que incide sobre ela é em parte espalhada, não
regressando pela mesma rota.
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Podemos concluir que a quantidade de luz que


regressa na segunda situação é menor, logo se
detectamos a quantidade de luz que retorna
obteremos a informação gravada no disco.
“Funcionamento do mecanismo CD” Áudio MHC

Ao conjunto formado pelo laser e dispositivo ótico damos o nome de UNIDADE


ÓTICA.
SBR – Technical Training

Atualmente são empregados três tipos de construções para as unidades óticas.


Diferenciam-se principalmente quanto á estrutura, prisma separador e quantidade de
feixe laser empregados para leitura.
“Funcionamento do mecanismo CD” Áudio MHC

Em relação ao LASER, existem dois tipos de dispositivos utilizados para a sua geração,
os de gás e os sólidos, estes últimos apresentando as seguintes vantagens:
• São menores;
• Como um LED, podem ser fabricados em série com grande confiabilidade;
• Como utilizam uma junção PN, oferecem uma oscilação eficaz simplesmente
fornecendo lhe corrente;

Grade de Difração

Na unidade ótica laser, utilizamos o feixe


Segunda Ordem
principal e o primeiro feixe, sendo
Primeira Ordem
desprezados os outros. O feixe principal
Ordem Zero será usado para a leitura do sinal e o
primeiro feixe fará as projeções laterais,
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para se obter o sinal para o servo de


trilhagem.
“Funcionamento do mecanismo CD” Áudio MHC

Servo Motores

No sistema CD são requeridos quatro servos, três para a unidade ótica e um para o
motor do disco, são eles:

• Servo de foco
• Servo de trilhagem
• Servo motor CLV
• Servo do carrinho (SLED)
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Servo de Foco

Controla o movimento vertical da objetiva do sistema ótico para que ocorra uma
focalização correta sobre a superfície de sinal do disco.

“Controla o movimento
vertical da objetiva do
sistema ótico.”

O range de foco da objetiva, em que é possível a leitura, é de aproximadamente 2µm,


e como o disco não é perfeitamente plano, a variação, quando ele gira, é superior a
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cem vezes a este valor logo, é necessário um sistema de servo-controle que mantenha
a objetiva dentro da tolerância de leitura.
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A B

O detector de sinal e foco está dividido em


quatro partes, e “sente” o estado do foco D C
mediante a configuração das projeções do laser,
como mostram as figuras.

O sensor capta a projeção do laser e a saída de cada parte (A, B, C e D) é proporcional


á área de projeção do feixe. Portanto, através dos circuitos somadores operamos os
sinais de saída da forma (A+C)-(B+D), onde obteremos o sinal para controlar o servo do
dispositivo axial duplo, a fim de manter sempre a projeção circular sobre os sensores
(A+C)-(B+D)=0.

As setas vermelhas indicam que a projeção


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captada pelo PD não possui o formato circular,


resultando (A+C)-(B+D) diferente de zero.
Resultado fora de foco.
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Servo de Trilhagem

Controla a objetiva para manter o feixe laser sobre a trilha de covas (linha de
sinal), corrigindo o “jogo” provocado pela excentricidade do disco.

E Primeiramente, modelos extras E e F devem ser providenciados em


ambos os lados. Usando o efeito da difração, é possível produzir três
F
fachos de um único diodo laser.

Em resumo, o valor obtido subtraindo-se F de


E representa o sinal de erro de trilhagem, e
quando esse valor for “zero”, significa que a
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trilhagem está correta.


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Servo de Deslocamento da Unidade Ótica (SLED)

Move-se entre as circunferências interior e exterior do disco. Aplicando este servo


no sentido da leitura, o desvio da objetiva mantém-se nas cercanias do centro
mecânico, acarretando o trabalho estável do servo de trilhagem.

Servo Motor CLV

A velocidade de rotação do disco não é constante,


constante é a velocidade linear da superfície do
disco em relação ao feixe laser.
Para mantermos a velocidade linear constante é
detectado o sinal de sincronismo contido no disco,
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e o servo opera para manter constante.


“Funcionamento do mecanismo CD” Áudio MHC

Dispositivo Axial Duplo

Como visto anteriormente, para ler a informação gravada no disco é necessário que o
feixe laser esteja constantemente focalizado sobre a pista de covas, sem que dela
saia em momento algum, com a lente objetiva movendo-se, servo controlada, para
cima e para baixo (foco) e para os lados (trilhagem).

O dispositivo axial duplo é cilíndrico


e tanto se move na direção
perpendicular do eixo como também
na direção de rotação do mesmo eixo.
Nele existem dois tipos de bobina,
uma está construída igual á bobina de
um alto-falante e a outra é vertical
(bobina pequena), e o movimento será
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controlado mediante a corrente que


circula por ambas as bobinas.
“Dicas de Conserto” Áudio MHC

Procedimento de limpeza da unidade ótica

Este procedimento deve ser realizado nos


casos em que os aparelhos apresentem
irregularidades na leitura do CD.

Ex: “Não faz leitura”, “Pula música”, “Alguns CD`s não


tocam”, etc...

• Procedimento Atual: normalmente é feito apenas a limpeza da lente da unidade ótica


na parte superior.
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• Recomendação: executar também a limpeza do prisma localizado no interior da


unidade ótica.
“Dicas de Conserto” Áudio MHC

Limpeza passo a passo

Os blocos separados são mostrados na fig 2.

1) Separar o bloco da lente do bloco do


laser soltando os 3 parafusos indicados
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(ver fig 1).

Fig 2
“Dicas de Conserto” Áudio MHC

2) Limpar com algodão (pode-se


utilizar cotonete fino) o filtro.

Limpeza da superfície do filtro.


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“Dicas de Conserto” Áudio MHC

Referente ao bloco sem filtro,


introduza o algodão no orifício.

Neste modelo sem o filtro pode-se


limpar o prisma.
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“Dicas de Conserto” Áudio MHC

Limpe a lente da unidade ótica em ambos os lados.


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“Dicas de Conserto” Áudio MHC

• Monte novamente os blocos colocando os 3 parafusos e aperte-os


moderadamente;
• Monte a unidade ótica no aparelho;
• Verifique novamente o nível e a definição do sinal de RF indicado no manual de
serviço de cada modelo.
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“Dicas de Conserto” Áudio MHC

Procedimento de manutenção em unidade ótica

Esta parte do treinamento visa destacar alguns procedimentos básicos a serem


verificados, quando os aparelhos apresentam problemas na reprodução de discos
(CDs), erros de leitura ou ruídos no áudio.

Sintoma:
• Aparelho com falhas de leitura no CD;
• Muita sensibilidade na leitura;
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“Dicas de Conserto” Áudio MHC

Procedimento:
1. Verificar o sinal de RF antes e após a limpeza da unidade ótica e comparar com a
especificação do manual de serviço. Analise a amplitude e a nitidez da forma de
onda na região central.

Normalmente o sinal igual ou superior a


0,9Vpp é suficiente para a leitura do
disco.
Nível: 1,4 a 2,1 Vpp
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2. Verificar se o disco gira com oscilação


vertical. Em caso positivo, o eixo do motor de
spindle pode estar empenado ou com a polia
danificada.
“Dicas de Conserto” Áudio MHC

3. Deslizar a unidade ótica manualmente


checando se não existe “atrito” no eixo.
Faça uma limpeza no eixo, unidade e
mecanismo ou, se não resolver, substitua as
partes danificadas.

4. Verifique se o guia de fixação da


unidade ótica não está solto.

5. Verificar se a lâmina que pressiona o


eixo sem fim da unidade está atuando.
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Através de verificação visual,


manualmente, atue sobre o eixo sem fim
a fim de detectar folgas (este item só se
aplica a alguns mecanismos).
“Dicas de Conserto” Áudio MHC

6. Verificar a CURVA S da busca de foco.

7. Verifique se os motores não apresentam em seus enrolamentos algum ponto em


curto circuito ou aberto. Para a verificação solte as conexões do motor e, girando a
polia com o dedo lentamente,verifique no multiteste (analógico) a existência de curto
circuito ou descontinuidade.
Outra forma de checagem é aplicar uma tensão dc de 5 volts e, com o motor girando,
verifique a indicação de corrente na fonte de alimentação. Oscilações no consumo de
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corrente em determinados instantes indicam a existência de irregularidades com o


motor.
“Dicas de Conserto” Áudio MHC

Sintoma:
• Após algum tempo, o aparelho apresenta falhas de leitura;
• O aparelho apresenta ruídos junto com o sinal de áudio;
• Após algum tempo, apresenta erro e para de fazer leitura;
• As bobinas da unidade ótica apresentam ruídos elevados;

Procedimento:

1. Verificar o funcionamento do IC driver.


Após algum tempo de funcionamento, o
mesmo pode estar muito “quente”
indicando problemas de excesso de
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consumo de corrente.
“Dicas de Conserto” Áudio MHC

2. Carregar o disco na posição original de leitura e verificar se gira livremente,


sem pequenos atritos. O atrito provoca o aquecimento do ic driver que após algum
tempo apresenta falhas de funcionamento. Ex.: polia do motor spindle muito alta
pressionando o disco contra o apoio superior ou motor “travando".

3. Se a altura da polia estiver abaixo do especificado, o disco girará meio “solto”


podendo provocar ruídos no áudio ou erro de leitura.

4. Componentes da placa BD
(geralmente capacitores)
“encostando” na unidade ótica.
Com a mão, deslize a unidade
ótica de um lado para outro e
verifique se algum componente
está “tocando” na mesma.
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“Dicas de Conserto” Áudio MHC

5. Verifique as engrenagem do conjunto


mecânico e da unidade. Sujeira, “dente”
da engrenagem gasto ou quebrado,
engrenagem “encavalada”, atrito, etc.,
podem provocar a paralisação de leitura
e pular faixas da música.

6. Verifique o cabo flat que liga a


unidade ótica à placa BD. O problema
pode ocorrer em um dos terminais ou
na “dobra” do cabo que pode ter
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trilhas partidas provocando um


defeito intermitente.
“Dicas de Conserto” Áudio MHC

Sintoma:
• Aparelho não lê o CD.
Caso 1: CD não gira

Procedimento:
1. Verificar a alimentação para a placa BD. Na maioria dos modelos teremos
alimentações de 7 e 5 volts.
2. Verificar se existe comunicação principalmente de SDATA e SCLK (data e clock) da
placa principal com a BD. Outros sinais também são necessários para o funcionamento
da mesma e devem ser verificados o que varia de modelo para modelo.

3. Verificar o cabo flat que liga a placa principal à BD board.


4. Observar se o motor sled atua deslocando a unidade ótica para a parte mais
interna.
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5. Observar se a unidade ótica aciona a chave limite da placa BD e se a mesma não está
com mau contato.
6. Verifique se o laser da unidade ótica acende.
7. Verifique se a lente da unidade se move efetuando a busca de
foco.
“Dicas de Conserto” Áudio MHC

Sintoma:
• Aparelho não lê o CD.

Caso 1: CD gira

Procedimento:

1. Verifique o nível do sinal de RF mesmo que não esteja lendo, e tendo a amplitude
abaixo do especificado no manual, substitua a unidade e verifique o IC amplificador de
RF.
2. Para saber se está focalizada monitore o pino de FOK que deve estar em nível alto.
3. Monitore se o sinal de RF chega ao IC processador de sinais, após ser amplificado
pelo IC amplificador.
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“Dicas de Conserto” Áudio MHC

Procedimento de Testes

Procedimento para teste de CD – “Aging Mode”.

Este procedimento tem como objetivo fazer com que o aparelho execute SOZINHO, testes mecânicos
e elétricos tanto na função CD como em TAPE.
Esta função chamada “AGING MODE” pode ser determinante e fundamental para evitar possíveis
“falhas” no funcionamento do aparelho que não foram detectados no momento do conserto ou em
defeitos “intermitentes”.
No modo Aging o aparelho “conta” quantas vezes a operação foi efetuada pelo aparelho
indicando no visor ( AGING ***** ). Aconselhamos que esta operação seja feita no mínimo 20 vezes.
Se a operação de Aging detectar problemas no CD ou TAPE, o aparelho interrompe os testes e o visor
indicará o erro ocorrido.
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Após efetuar os testes ou qualquer reparo de qualquer natureza, recomenda-se efetuar o reset do
aparelho ( “COLD RESET” ) antes de devolvê-lo ao consumidor. Isto garante que os erros anteriores
foram apagados e que, se por qualquer motivo o aparelho retornar, os erros que estiverem gravados
serão os atuais.
“Dicas de Conserto” Áudio MHC

Cold Reset

• O "cold reset" apaga todos os dados guardados na memória RAM.


Procedimento:
1. Aperte os botões , GROOVE , e simultaneamente.
2. O display exibirá “COLD RESET” e o aparelho é "resetado".
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Execute este modo antes de retornar o aparelho ao


consumidor.
“Dicas de Conserto” Áudio MHC

Análise do circuito Seção CD


Caso exista atrito no girar dos motores
por motivo de falta de lubrificação ou
eixo empenado é comum que o IC781 se
aqueça demasiadamente e queime.
Constatado este problema, deve-se
reparar os problemas nos motores caso
existam e realizar a substituição do IC.
Basicamente, o sintoma deste defeito é a
leitura do CD falhando sempre na mesma
faixa do disco ou quando apresenta falhas
de leitura após algum tempo de uso.

Verificar manualmente se a chave limite


SBR – Technical Training

está atuando, o mau funcionamento desta


chave pode provocar erros na leitura do
CD.
“Dicas de Conserto” Áudio MHC

Quando a unidade ótica realiza a busca do foco,


o laser chega a acender?
SBR – Technical Training

No caso do laser não estar acendendo, antes de


trocar a unidade ótica deve-se verificar a
polarização do transistor Q731.
“Dicas de Conserto” Áudio MHC

Quando o mecanismo CD não gira o disco, ou seja, não chega a realizar a busca
do foco, deve-se primeiro:
-No IC731 verificar os pinos de Data e CLK. Na ausência destes pulsos
verificar se não existem trilhas com fulga ou placa quebrada, além de averiguar
se os pinos 56 e 61 do IC751 fornecem o sinal.
-Em caso necessário realizar a substituição do IC731.
SBR – Technical Training
“Dicas de Conserto” Áudio MHC

No caso do disco estar girando verificar o sinal de RF. Analisar com o


auxílio de um osciloscópio o nível do sinal medido assim como a sua
claridade.

Obs. No início da leitura do disco, o motor Spindle gira o disco a uma


SBR – Technical Training

velocidade acima da utilizada na leitura onde a unidade ótica faz a leitura


do TOC e localiza a freqüência de sincronismo do disco. Caso a unidade
ótica esteja suja ou com nível de RF baixo o disco ficará girando sem
sincronismo e a leitura do TOC não é possível.
“Análise dos Circuitos de Proteção” Áudio MHC

Análise dos circuitos de proteção de saída de áudio


Nesta parte do treinamento iremos identificar e explicar o funcionamento das
proteções relacionadas ao circuito de áudio dos aparelhos MHC-RG22/RG33.

Proteção contra
Sobre Carga

Mute

Controle,
Chaveamento
de proteção
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Detecção de
proteção Proteção contra
Excesso de
temperatura
“Análise dos Circuitos de Proteção” Áudio MHC

Defeitos característicos do IC501 “Power Amp”

Alguns defeitos são característicos dos componentes ligados ao IC amplificador de


potência (IC501), destacaremos alguns pontos a serem verificados antes de ser
realizada a troca do próprio IC.

Caso o resistor R512 esteja “aberto”, o


IC 501 não possuirá mais a referência do
terra em seu pino 13.
A falta de terra no pino 13 provoca a
flutuação das tensões no IC onde sinais
de amplitude mais elevada podem levar ao
mau funcionamento ou até mesmo a
queima do IC amplificador de potência.
SBR – Technical Training

Este defeito muitas vezes é gerado por


curto-circuito no amplificador de
potência.
“Análise dos Circuitos de Proteção” Áudio MHC

Outro ponto muito importante a ser


verificado são os filtros formados pelo
resistor R503,C504 (canal L) e R553,
C554 (canal R).
Este filtro está ligado diretamente a
entrada do IC amplificador de potência,
onde alteração nos valores destes
componentes pode introduzir ruído que
será amplificado pelo IC e realimentado á
sua entrada dada a realimentação
existente no circuito.
Devemos nos assegurar que não existam
capacitores com fuga ou resistores com
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seus valores alterados.


“Análise dos Circuitos de Proteção” Áudio MHC

Proteção “Over Load”


Este item aborda o funcionamento da proteção por “excesso de carga”. Se torna
importante saber analisar o funcionamento do circuito de modo a localizar estágios
que possam apresentar falha.

Nota: o circuito de áudio é composto pelos


canais L e R, onde qualquer medida ou lógica de
funcionamento é válida para ambos os canais.
A análise deve ser feita em cima do fluxo dos
sinais de controle gerenciados pelo
Microprocessador e também sobre a polarização
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dos transistores que atuam como chaves de


controle.
“Análise dos Circuitos de Proteção” Áudio MHC

Os transistores que detectam o “Over Load” são Q501 (canal L) e Q551 (canal R).
Ambos coletores destes transistores são polarizados através do diodo D502 com
tensão de 11,6V.
Através da figura posso verificar que o nível de sinal DC nos pinos 6 e 7 do IC 501
deve ser zero volts. No caso de sobrecarga o transistor Q501/Q551 detecta um
nível DC positivo em sua base e passa a conduzir (coletor para emissor).
SBR – Technical Training
“Análise dos Circuitos de Proteção” Áudio MHC

Seguindo o sinal de áudio L e R rumo ao Relay RY2 verifica-se os transistores


Q809 e Q810. As duas saídas de áudio estão interligadas pelos resistores R808 e
R809 que por sua vez estão conectados na base de Q810. Quando os transistores
Q501/Q551 estão conduzindo a tensão de 11,6V polarizará a base de Q810
fazendo-o conduzir.
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Este provocará a condução de Q809 que ao conduzir satura novamente Q810.


Note que um transistor provoca a condução do outro deixando o aparelho
“memorizado”.
“Análise dos Circuitos de Proteção” Áudio MHC

Seguindo o sinal dos coletores de Q809


e Q810 verifica-se que os mesmos estão
aterrados e conectados a base de Q805.
A tensão na base de Q805 diminui e o
mesmo começa a conduzir. Com a
condução de Q805, polariza-se a base de
Q 806 e Q813.

Com Q813 conduzindo a tensão em seu


coletor que era de 4,3V passa a ser 0V.
O coletor deste transistor está conectado
no pino 84 do IC601 (System Control).
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Este pino tem a função “Protector Sensor”


e na ausência da tensão de 4,3V indicará
“PROTECTOR” no display do aparelho.
“Análise dos Circuitos de Proteção” Áudio MHC

Com Q806 conduzindo ocorrerá


o corte de Q807. Com o corte de
Q807 o emissor de Q808 deixa
de estar ligado ao terra o que
leva o seu coletor a um estado de
“alta impedância”.
Nesta situação o Relay RY2 no
pino 5 deixa de estar aterrado e
o relay abre.
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“Análise dos Circuitos de Proteção” Áudio MHC

A base do transistor Q808 está conectada ao pino 17 do IC202. Este pino é o SPK
relay. Quando houver 4,7V neste pino o relay deve ser acionado. Na falta do nível
de 4,7V o relay será desarmado.

Sempre que a proteção for acionada o aparelho memoriza esta situação e só


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voltará a funcionar quando for efetuado o reset, ou seja, desligar e ligar o


aparelho após detectada e solucionada a falha do aparelho.
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Proteção por “Excesso de Temperatura”

Este item é válido somente para o MHC-RG33.


No circuito de proteção por excesso de temperatura
a base do Q582 é polarizada com +B onde o mesmo
passa a conduzir e provoca o corte do transistor
Q583.
Esta é a condição normal de funcionamento, pois o
coletor do transistor Q583 está conectado nos
coletores de Q501 e Q551.
Com o aumento excessivo da temperatura na Sensor
Board a resistência do TH501 (PTC) diminui, fazendo
com que Q582 corte. A partir deste ponto a base do
Q583 passa a estar polarizada onde o mesmo passa a
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conduzir drenando corrente dos coletores de Q501 e


Q551.
Nesta situação a proteção é acionada.
“Análise dos Circuitos de Proteção” Áudio MHC

Este item é válido somente para o MHC-RG33.


Na condição normal de funcionamento o
transistor Q584 está conduzindo, pois sua base
está polarizada com +B.
Com a condução de Q584, seu coletor está
aterrado fazendo com que o FAN não acione.

Para acionamento do FAN o transistor Q803 tem


de estar polarizado, ou seja, tenho de ter nível
DC no coletor do Q584.

Com o aumento da temperatura a


resistência do TH501 (PTC) diminui
fazendo com que Q584 corte. Nesta
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condição o coletor do Q584


polarizará a base de Q803 que
começa a conduzir levando o seu
coletor a terra e aciona o FAN.
“Análise dos Circuitos de Proteção” Áudio MHC

SPK Mute e SYS Mute


SPK MUTE (Seção Headphone)
Na condição inicial de
funcionamento, o pino 19 do IC
202 fornece a base do Q330
4,8V.
O mesmo se mantém polarizado
(PNP) até que o pino 19 cesse o
fornecimento da tensão de 4,8V.

Com o transistor Q330 polarizado o circuito fornece tensão positiva suficiente para a
polarização dos transistores Q331 e Q332, nesta condição estou levando meu sinal de
áudio para terra.
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Após a inicialização do aparelho, a tensão de 4,8V fornecido pelo IC 202 é cortado


fazendo com que o transistor Q330 corte. Com Q330 em corte o circuito não fornece
tensão positiva suficiente para polarização dos transistores Q331 e Q332.
Nesta condição o sinal de áudio é liberado para o headphone.
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STK MUTE (Mute IC 501)


A base do transistor Q504 está polarizada com a tensão de 4,8V fornecido pelo pino
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19 do IC202.
A polarização do Q504 promove a condução de Q503 que polariza com +B a base do
transistor Q581 que conduz e fornece –36V ao pino 12 do IC501.
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SYS Mute

O pino 3 do IC601 está conectado a base


do Q314 que aterra a base do Q313
fazendo-o conduzir polarizando com 12V
as bases dos transistores Q315 e Q316.
Esta é a condição inicial do aparelho onde
o mesmo inicia em MUTE. Após o
aparelho ser inicializado o IC601 não
fornece mais a tensão de 4,9V e os
transistores Q315 e Q316 entram em
estado de corte, nesta condição o sinal
de áudio não é levado a terra.
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Para garantir o corte de Q315 e Q316 utiliza-se tensão negativa afim de garantir
que o nível de tensão em suas bases não provoquem a condução.
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OBRIGADO!!!
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