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Projeto de Mestrado - Ricardo Batista Freitas

{rbfreitas@gmail.com}
Sistema de Auto-Gerenciamento para Redes Ambientes visando Composição Dinâmica de Redes

O crescente desenvolvimento da tecnologia da informação nos últimos anos tem propiciado o


aumento do número de dispositivos computacionais interconectáveis. A cada dia, mais pessoas
possuem palms, notebooks e PCs capazes de serem ligados a redes e mais redes são criadas
disponibilizando os mais variados serviços, por exemplo: acesso a internet através de redes
wireless em aeroportos, estações de trem e bibliotecas. Neste cenário, o grande desafio é permitir
o acesso a esses serviços de forma ubíqua e transparente aos usuários. Neste sentido, as Redes
Ambientes visam proporcionar este acesso através da auto-composição de redes. Por exemplo,
um usuário acessando a internet através de seu celular, ao entrar em um aeroporto, teria sua
PAN(Personal Area Network), composta pelo celular e o notebook, automaticamente
incorporada à rede do aeroporto obtendo, assim, acesso aos serviços disponibilizados pela
mesma e podendo acessar a internet através dela com uma maior largura de banda.
Uma Rede Ambiente [1] (Ambient Network - AN) é uma coleção de redes, nós e/ou dispositivos
que compartilham um plano de controle de rede comum (Ambient Control Space - ACS), ou seja,
possuem um gerenciamento totalmente ou parcialmente unificado. A Rede Ambiente possui duas
interfaces principais: a interface de serviços (Ambient Service Interface – ASI), a qual é utilizada
pelo usuário para acessar os recursos e serviços disponibilizados pela rede, e a interface de
comunicação (Ambient Network Interface – ANI), que é utilizada para a comunicação entre redes
ambientes distintas.
As principais características de uma Rede Ambiente são: uso de IP, heterogeneidade, mobilidade
e composição dinâmica [1]. O uso de IP é uma grande vantagem da Rede Ambiente, pois permite
a utilização de toda infra-estrutura atual. A heterogeneidade, por sua vez, abrange desde a forma
como cada Rede Ambiente é gerenciada até a tecnologia (ex.: Bluetooth, WiFi) na qual cada uma
está baseada. A mobilidade, por sua vez, refere-se tanto à movimentação de redes quanto à de
grupos de usuários dentro da Rede Ambiente. Por fim, a composição dinâmica é a capacidade da
Rede Ambiente de dinamicamente associar-se com outra compondo uma nova Rede Ambiente
ou decompor-se resultando em novas Redes Ambientes.
Para possibilitar o desenvolvimento de uma Rede Ambiente com as características mencionadas
acima, diversos desafios devem ser enfrentados. As principais características deles são a
negociação e a comunicação entre partes independentes e potencialmente diferentes. Por
exemplo, quando da composição de duas redes ambientes, o sistema de gerenciamento de cada
uma delas passa a ter que comandar novos elementos de rede potencialmente diferentes dos
gerenciados antes da composição [2]. Além do mais, as políticas que regem a rede ambiente
recém-composta devem ser acordadas pelos sistemas de gerência das redes componentes. Outros
importantes desafios dizem respeito ao tamanho (muitos nós) e à dinamicidade (composição e
decomposição a qualquer instante) das Redes Ambientes. Conseqüentemente, as soluções devem
ser adaptáveis, escaláveis e robustas [2].
Dentre as abordagens para o gerenciamento de redes, o auto-gerenciamento mostra-se promissor
para as Redes Ambientes por ser adaptável, escalável e robusto [3, 4]. No auto-gerenciamento,
os elementos de rede são mais autônomos e independentes do que na abordagem tradicional
(gerenciamento centralizado). Eles podem analisar o contexto (situação momentânea da rede)
para decidir sobre que ações tomar para alcançar determinados objetivos (geralmente
especificados através de políticas), bem como efetuar estas ações (auto-configuração).
Desta forma, esta proposta de mestrado objetiva o projeto e o desenvolvimento de um sistema de
auto-gerenciamento para Redes Ambientes visando a composição dinâmica de redes e sua
validação através de testes no protótipo a ser desenvolvido. As contribuições esperadas são: a)
proposta de uma arquitetura de auto-gerenciamento para a composição dinâmica em Redes
Ambientes; b) especificação das funções de auto-gerenciamento para a composição dinâmica em
Redes Ambientes; c) implementação parcial do sistema.

Referências:
[1] Norbert Niebert, Andreas Schieder, Henrik Abramowicz, Göran Malmgren, Joachim Sachs, Uwe Horn, Christian
Prehofer and Holger Karl. Ambient Networks – An Architecture for Communication Networks Beyond 3G. IEEE
Wireless Communications, Vol. 11, No. 2, April 2004, pp. 14-21.
[2] Stefan Schmid, Lars Eggert, Marcus Brunner and Jürgen Quittek. Towards Autonomous Network Domains.
Proc. 8th IEEE Global Internet Symposium, Miami, FL, USA, March 17-18, 2005.
[3] K. Zimmermann, L. Eggert, M. Brunner, Self Management of Wireless Base Stations, International Workshop
on Management Issues and Challenges in Mobile Computing (MICMC 2005), Nice, France, May 14, 2005.
[4] Simon Schuetz, Marcus Brunner, Zoltán Lajos Kis, Csaba Simon, Robert Szabo, Gergely Molnar.
Self-Configuration for Composable Networks, Proc. 14th IST Mobile and Wireless Communications Summit,
Dresden, Germany, June 19-23, 2005.

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