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Samora Correia

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Samora Correia

Brasão
Concelho Benavente
Área 322,41 km²
População 12 826 hab. (2001)
Densidade 39,8 hab./km²
Nossa Senhora da
Orago
Oliveira
Freguesias de Portugal

Samora Correia é uma freguesia portuguesa do concelho de Benavente, com 322,41


km² de área e 12 826 habitantes (2001). Densidade: 39,8 hab/km².

Foi sede de concelho entre 1300 e 1836 quando foi integrado no actual município. Era
constituído por uma freguesia e tinha, em 1801, 1 173 habitantes.

[editar] Património
• Palácio do Infantado
• Igreja de Nossa Senhora da Oliveira
• Igreja da Misericórdia
• Quinta da Murteira
• Quinta de Pancas
• Forte de Belmonte
• Reserva do Estuário do Tejo

[editar] História
A Vila de Samora Correia tem existência documentada dos meados do século XIII.

Pequena embora, por circunstâncias de isolamento, pois situava-se na margem esquerda


do estuário do Rio Tejo, com uma largura de 8 km, onde apareciam umas 5 ilhotas. A
árida charneca naquela época, sem os recursos actuais, não favorecia a fixação humana,
servindo de coutos e paraíso para as caçadas dos nobres.

A Grande Lezíria formou-se aos poucos, no século passado, graças aos valados
levantados e à regularização dos esteiros. Sem vias de comunicação, as próprias estradas
de terra batida eram cortadas pelas cheias regulares.

Assim, só teve grande desenvolvimento após a construção da Ponte em Vila Franca de


Xira e das estradas para o resto do país, beneficiando da proximidade de Lisboa e do
cruzamento de estradas.

1186 - Tudo começou em 28 de Outubro de 1186 (Corpo Cronológico, Parte I, maço 1,


número 3, Documentos Régios) quando o Rei D. Sancho I resolveu delimitar as
fronteiras das Ordens Religiosas Militares de Avis e de Sant’Iago, na nossa zona, pelas
Ribeiras de Lavre e de Canha até à foz com o Rio Tejo.

À Ordem de Avis (antiga Ordem de Calatrava e de Évora) foi atribuída uma pequena
faixa de território de 8 km entre a margem direita da Ribeira de Canha e a actual
Salvaterra de Magos, junto ao Tejo, alargando para o norte do Alentejo, e para a Ordem
de Sant’Iago toda a margem esquerda até ao Algarve.

1207 -A Ordem de Sant’Iago edificou o baluarte ou fortim de S. João Baptista de


Belmonte, em frente do actual Monte os Condes de Santo Estêvão (que então ainda não
existia) antes do fim do século, posição menos defensiva, pois os muçulmanos nunca se
interessaram para aquém de Coruche, do que marcar presença e ocupação de um
território.

Um documento de 1207 (ANTT. Bulário Português do Papa Inocêncio III”, I.N.C.I.,


Coimbra A.N.T.T., Chancelaria de S. Vicente, cx. 46, m.1, n.º 33) aparece uma sentença
do Prior de Alcobaça que determina quais os pagamento de dízimos a fazer a Ruta
(Arruda dos Vinhos), onde se inclui o Fortim de Belmonte, sinal de que muitos anos
antes ele teria sido construído, mesmo antes da fundação de Benavente em 1200.

Normalmente, os nobres freires-soldados das Ordens Religiosas Militares se fizessem


acompanhar de familiares e serviçais, para os serviços de agro-pecuária de manutenção
dos mesmos.

1245-52 - (A.N.T.T. -“Bullarium Ordinis Militiae Sancti Iacobi gloriosissimi


Hispaniarum Patroni, 1245, fcript.20 e 1252, fcript.I”) Em virtude da insalubridade dos
terrenos da várzea de Belmonte e da árida charneca acima, os auxiliares dos freires-
soldados começaram a subir para terras aráveis mais acima, nas proximidades da actual
Samora Correia e já em 1245 o Bispo de Lisboa mandou que se levantasse uma igreja
para os servir. Ordem repetida com insistência em 1252.

1270 – O “Livro 1º Privilégios e alvarás de Reis, Príncipes, Infantes, Mestres, em favor


da See de Lixboa”, Este documento de D. Paio Peres Correia refere-se já à Comenda de
Çamora (ainda sem Correia), cerca da de Belmonte. Constituída em Comenda antes de
1270, com população desde pelo menos 1245, podemos assegurar que em 1260 era
fundada a Vila de Samora Correia, como povoação.

1300 – ANTT, Chancelaria da Ordem de Sant’Iago, Livro dos Copos, Colecção


especial, parte II, caixa 83, maço 1, documento 1.

Aparece pela primeira vez o topónimo de “Correia” unido ao de “Çamora”. A única


explicação plausível é que os samorenses, reconhecidos ao seu fundador, D. Paio Peres
Correia, quiseram homenageá-lo acrescentando o seu nome de família, tanto mais que
no selo do Concelho aparecem as correias do escudo de armas.

1495 – Em Castelo Novo ( Fundão ) foi assinada a escritura da doação da Herdade de


Pancas a uma sobrinha do Cardeal Alpedrinha.

1510 – A 13 de Abril, D. Manuel I concede o Novo Foral Manuelino a Samora Correia,


e o primeiro censo de 1532 (ANTT, Gaveta V, 1-47, “Livro do número de moradores e
confrontações de termos, com declaração de vilas e lugares do Mestrado, comarcas
Antre Tejo e Odiana”), falando já no concelho existente. Atribui ao concelho o total de
65 família. Interessante notar que se descreve já o sistema de regadio da várzea da
Murteira, e desta mesma quinta.

1758 – A Memória paroquial de 1758 é o primeiro relato completo do Concelho, feito


pelo Prior, onde se relata já a existência da Ermida de Nossa Senhora de Guadalupe
desde 1570 junto ao Paço ( pavilhão de caça dos Condes de Sarzedas) de Palhavã, com
Capelão privativo, pois foi santuário de grande devoção.

1834 – É constituída a Companhia das Lezírias do Tejo e Sado, com 6 grandes


accionistas, e houve um reforço da agricultura e da pecuária.

1836 – A 31 de Dezembro é suprimido o Concelho de Samora Correia, como 473 mais,


e integrado no de Benavente, onde se perderam os documentos do Tombo de Samora.

1837 - A 13 de Maio de 1837, houve uma revolta contra o governo setembrista


presidido por Bernardo de Sá Nogueira de Figueiredo. As forças, que eram constituídas
essencialmente por veteranos do exército Miguelista, concentraram-se, de 13 para 14 de
Maio, no lugar das Marnotas, perto de Loures e a cerca de 10 km a norte de Lisboa,
depois dirigiram-se para o Ribatejo, atravessaram o Tejo em Muge,concelho de
Salvaterra de Magos. Entraram a 15 em Samora Correia onde aclamaram D. Miguel I
como rei de Portugal.

A revolta foi rapidamente sufocada, já que os revoltosos, ao verem aproximar-se o


exército governamental, debandaram. Mesmo assim, o governo pouco tempo mais
sobreviveu, já que a 2 de Junho um novo ministério, presidido por António Dias de
Oliveira, era empossado.

Feitos prisioneiros e acusados de alta traição, 16 dos intervenientes foram condenados à


morte em 1839, mas a acabaram por ser amnistiada em 1840. Mas o perdão não chegou
a tempo para o Remexido que acabou executado.
1909 - Um violento terramoto arrasa grande parte da vila composta de casas construídas
de taipa e adobo.

1951 - A 30 de Dezembro é inaugurada a Ponte Marechal Carmona, em Vila Franca de


Xira que deu origem á a actual situação de encruzilhada de estradas. O isolamento de
outrora deu lugar a um grande desenvolvimento, quer agro-pecuário quer industrial,
fazendo desta freguesia a mais próspera do Distrito de Santarém, e a que mais cresce
demograficamente.

1975 - O Palácio do Infantado arde perdendo-se todo o seu interior.

1975 - Durante o golpe de estado de 25 de Novembro, que acabou com o chamado "
Verão Quente " e opôs Otelo contra Eanes, mais precisamente ás 12:20, descolam 3
Allouettede de Tancos, transportando 12 elementos para uma acção armada contra as
antenas do Rádio Clube junto ao Porto Alto. Ás 13:00, um grupo de civis armados e
comandados por 2 militares atacam o emissor do Rádio Clube Português,
interrompendo a emissão desta estação em onda média.

Os atacantes faziam-se transportar em 2 helicópteros seguindo num o major Silva


Marques, António Simões de Almeida, João Alarcão Carvalho Branco e José Carlos
Champalimaud e no outro o 1.°tenente Nuno Barbieri, José Maria Vilar Gomes, Eurico
José Vilar Gomes, António Ribeiro da Cunha e Miguel Champalimaud.

1986 - O Grupo Desportivo de Samora Correia chega pela primeira vez á segunda
divisão nacional, na altura não havia a divisão de honra, e na Taça de Portugal só é
eliminado pelo então campeão europeu, o F.C. do Porto.

Obtido em "http://pt.wikipedia.org/wiki/Samora_Correia"

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