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O documento discute como a hereditariedade e o meio ambiente influenciam o desenvolvimento humano e o comportamento. Apresenta teorias sobre como fatores genéticos e ambientais, como crescer em uma comunidade criminal, podem levar alguém ao crime. Também argumenta que embora a hereditariedade seja um fator, o livre-arbítrio significa que as pessoas podem escolher não seguir caminhos criminosos.
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o Meio Ambiente e Suas Influências Na Formação Do Indivíduo
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o Meio Ambiente e Suas Influências Na Formação Do Indivíduo
O documento discute como a hereditariedade e o meio ambiente influenciam o desenvolvimento humano e o comportamento. Apresenta teorias sobre como fatores genéticos e ambientais, como crescer em uma comunidade criminal, podem levar alguém ao crime. Também argumenta que embora a hereditariedade seja um fator, o livre-arbítrio significa que as pessoas podem escolher não seguir caminhos criminosos.
O documento discute como a hereditariedade e o meio ambiente influenciam o desenvolvimento humano e o comportamento. Apresenta teorias sobre como fatores genéticos e ambientais, como crescer em uma comunidade criminal, podem levar alguém ao crime. Também argumenta que embora a hereditariedade seja um fator, o livre-arbítrio significa que as pessoas podem escolher não seguir caminhos criminosos.
O MEIO AMBIENTE E SUAS INFLUNCIAS NA FORMAO DO INDIVDUO
Os geneticistas do comportamento demonstram que a hereditariedade
especfica afeta uma gama notavelmente ampla de comportamentos. Segundo eles, alm das caractersticas fsicas, como cor de olhos, tipo sanguneo, altura, magreza, obesidade, so claramente herdadas. E os fentipos para traos mais complexos relacionados com a sade, a inteligncia e a personalidade esto sujeitos tanto a foras hereditrias quanto ambientais Mesmo que um trao seja fortemente influenciado pela hereditariedade, o ambiente pode muitas vezes ter um impacto substancial, uma vez que as influncias genticas raramente so imutveis. O filme Cidade de Deus mostra como a vida das pessoas que moram nas favelas, que desde pequenas j aprendem a ser criminosos. RESENHA as cenas mostram-nos a realidade da vida dessas pessoas bem como ela . Desde que nascem, os moradores da Cidade de Deus convivem com outros criminosos. Sua famlia, seus vizinhos, seus amigos, enfim, a grande maioria so bandidos e assassinos. E medida que vo crescendo, eles vo tomando o caminho do crime, da violncia, do trfico, e se tornando cada vez mais violentos. interessante CARLOS EDUARDO MEDEIROS LEITE olharmos o filme e vermos como a vida de quem morava na Cidade de Deus, BEATRIZ PRADO pois essas pessoas provavelmente teriam pouqussimas oportunidades na vida. JURANDIR SOARES A Teoria Gentica da Subcultura Delinquente de Albert Cohen, tambm se encontra representada no enredo do filme, j que nele a delinquncia est ligada s classes mais baixas e a jovens do sexo masculino. Na verdade, a subcultura delinquente representada no filme no utilitria e m, j que em muitas cenas os homicdios so gratuitos, s pelo prazer de matar, ou de violar os cdigos sociais. tambm negativista, porque constitui uma atitude de negao total das normas e valores da cultura dominante (Dias & Andrade, 1997). Contudo, a delinquncia tambm existe noutras classes sociais, nomeadamente com jovens que adquirem estilos de vida cuja manuteno exige elevadas quantidades de recursos. A Teoria de Miller A Cultura da Lower Class postula que a delinquncia tambm resulta de uma atitude conformista num dado quadro cultural. Em vrios momentos do filme assiste-se a cenas em que jovens e crianas, tentam fazer parte dos gangs, j que estes perfazem os seus modelos de conduta, para eles os nicos possveis, no sentido de os levar a atingir os padres de Presidente Prudente SP 2014
valor considerados na comunidade. Deste modo, para a classe inferior o status
pode ser alcanado atravs de manifestaes de fora fsica, no conflito com as autoridades e na violncia para com os que so tidos como inferiores (Dias e & Andrade, 1997).
importante observarmos, que a gentica ou a hereditariedade tem uma forte
contribuio e influncia para o desenvolvimento humano, porm no determinante para caracterizar o comportamento do indivduo. No podemos ignorar o fator ambiente, que muitas vezes acaba sendo mais intenso na influncia psicolgica do indivduo do que propriamente a hereditariedade. Por exemplo: Uma criana que cresce em um ambiente hostil tem a tendncia de no futuro desenvolver esse tipo de comportamento ou tambm existe o inverso, por perceber tanta hostilidade, acaba se comportando da forma inversa, por no se identificar com aquele tipo de ao. Outro exemplo: Uma criana que desde pequena vivencia o pai bebendo e causando transtornos para a famlia, quando se torna adulta, pode ser que ela tenha averso a bebida ou que se torne alcolatra que nem o pai. Nesse caso, a hereditariedade pode ou no se desenvolver, pois existe a questo do livre-arbtrio (Cada ser humano tem uma possibilidade de escolha, de agir ou no agir de tal forma, ou procurar a ajuda necessria para no desenvolver um tipo de ao que no seja funcional para sua vida). Mesmo dentro desta lgica, ainda se discute muito sobre os efeitos da hereditariedade e do ambiente. O mais importante refletirmos que os seres humanos continuam a se desenvolver por toda a vida e o desenvolvimento geralmente reflete uma combinao das duas foras. Alm disso, os mecanismos pelos quais o ambiente atua no podem ser descritos com a mesma preciso com que se podem descrever os mecanismos da hereditariedade. Tampouco se podem fazer comparaes controladas, uma vez que duas crianas nunca, nem mesmo gmeas criadas na mesma casa, tm exatamente o mesmo ambiente. Numa primeira fase as teorias que pretendem explicar o crime debruaram-se sobre a pessoa do delinquente, recorrendo-se dos mtodos prprios da biologia e da psiquiatria. Numa outra fase mais avanada, os estudos sobre o crime deslocaram-se para o meio social onde tinha origem, facto que veio a dar lugar sociologia criminal, que assim surge como um novo ramo da sociologia. A partir do momento em que se concebe que no existe sociedade sem crime, j no possvel estudar o crime sem o enquadrar no meio social em que se desenvolve. Durkheim teve o mrito de compreender a relao que existe entre o crime e a sociedade, numa altura em que dominavam as teorias positivistas que defendiam concepes individualistas. Durkheim compreendeu que as maneiras coletivas de agir e de pensar tm uma realidade exterior aos indivduos que, em cada momento do tempo, a elas se conformam () so
no s exteriores ao indivduo, como dotados de um poder imperativo e
coercivo em virtude do qual se lhe impem (Durkheim, 1995: 23 in Silva, 1999: 44). Por fim, em todas as sociedades, quer as menos evoludas, quer as mais evoludas, existem manifestaes antissociais, contudo isso no significa que todas as sociedades definam os mesmos tipos de crimes e que os mesmos crimes sejam delimitados com as mesmas caractersticas. A verdade que a tipologia dos crimes evolui no mesmo sentido da evoluo social, significando assim, que de certa forma, o crime produzido pela sociedade em termos abstratos, praticado, em concreto, por um determinado membro da sociedade que no aderiu ordem social (Silva, 1999)2. Pode-se ento dizer que a sociedade tem os criminosos que quer.