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JULHO A SETEMBR O
2007
INTRODUÇ ÃO
O projeto Ser Criança ate nde 200 crianças na faixa e tária de 6 a 15 anos, em horário compleme ntar
ao da escola. Atualme nte, atende mos quatro grupos pela manhã e c inco à tarde. A m etodologia do
proje to nos permite e nxergar além de noss as mediaçõe s e acreditar que é possível educar brinc ando.
As rodas, agora mais animadas e reflexivas, nos garantem um trabalho efi ciente e uma me lhor
apropriação da metodologia.
DESCRIÇÃ O E ANÁ LISE DAS ATIVI DADES DE A CORDO COM O PLANO DE T RA BALHO E AVA LIAÇÃ O
(PTA)
• Colônia de férias
A cada época de férias, todo o proje to entra na m aior em polgação, as crianças fi cam ansios as para
saber qual é a programação, que é de s uma im portância para todos. Este ano, o tem a que
escolhemos para trabalhar é “Valores Humanos e Culturais”, uma das quatro dime nsões do nosso
Plano de T rabalho e Avaliação (PT A). Com o muitas crianças não conhecem a história do s eu bairr o,
decidimos então fazer prime irame nte um a pesquisa em três bairr os: Esplanada, Ce ntro (Baixada) e
Arraial, q ue c oncentram m aior número de crianças que participam do projeto.
No A rraial, conhecemos pess oas que nos contaram como o bairro foi fundado, das dificuldades e da
época boa, com festas, e ncontros, cantigas de roda. Ficam os felizes por resgatar e c onhe cer pess oas
tão bacanas como Do na Jesu ína, He lena e Barandina, que nos rece beram c om grande s atisfação e
nos e nsinaram mús icas, histórias e cantigas de roda que cantamos e animamos nossas rodas.
Enfim, todos os dias que s aímos para os bairros f oram ale gres e movime ntados. T iramos fotos e isso
No bairro Es planada, n ós vis itamos alguns moradores, fomos aos principais pontos históricos, com o a
Estação Baeminas, o Córrego C alhau, a Es cola Es tadual A rthur Berganholi, a Es cola Municipal
Brincando e A pre ndendo, o Clube Olaria, o Es tádio José S himit Pinto e a Ca pe la São J osé. Após ouvir
as histórias de como era o bairro antes, percebemos o quanto ele evoluiu. Ho je, lá se conce ntra um
comércio bem ativo e diversif icado. As cria nças ouviam as histórias e f icavam encantadas e curiosas,
interes sadas em se inf orm ar s obre a cultura do bairro.
Cada morador tinha uma maneira especial de contar s uas histórias e as crianças f aziam pe rguntas aos
his toria dores para entender melhor. O que mais lhes chamou a atenção f oi a história da Maria
Fumaça, pois na década de 1970 este er a o meio de transporte m ais us ado na re gião. Então, após as
pesquisas, re gistra mos em vídeo os de poimentos dos moradores e das c rianças, num trabalho fe ito e m
parceria com a Em ma, es tudante americana que dese nvolveu alguns trabalhos de foto grafia e vídeo
nos p rojetos. Aprendemos tam bém a mús ica “ Ponta de Areia” (Milton Nas cime nto), que fala da Maria
Fumaça.
No bairro Ce ntro (Baixada), v isitam os alguns moradores, c omo a senhora C leus a Neves, mãe de u ma
partici pante do projeto, e conhecemos o trabalho de alguns profissionais, com o Écio J osé Es te ves, que
faz su a arte com couro há 52 anos, e Sebas tião Roque, que faz o mes mo há 15 anos e participa do
coral Trovadores do Vale. Com os relatos de suas vidas, histórias e músicas, eles contri buíram para o
conhecime nto e a valorização de noss a hist ória. F oram momentos de grande troca e de aprendizado,
que f oi abs orvido e transformado em produções, com o composição de músicas, teatros, livro
artes anal, docume ntário e slides de fo tos, contando um pouco da grande ex pe riê ncia que vivenciamos.
Em n ossa roda, esteve presente, alegrando o nosso dia, a D ona J esuína, do bairro A rraial, f azendo
sua contação de h istórias e res gatando um a cantiga de roda antes es quecida pela c om unidade e h oje
cantada nas rodas do projeto. Nesse período, estavam prese ntes os meninos que eram do pr oje to e
que hoje es tudam na Escola de Balé e T eatro Bols hoi. Eles apresentaram para nós um pouco do que já
aprenderam. Tivemos tam bé m uma perf ormance do coral Meninos de Araçuaí, juntamente com os
meninos da C as a de Arte e Ofícios de Barbacena, para os pais e as crianças, e nce rrando a nossa
colônia de férias.
De mane ira divertida e objetiva, realizamos um a gincana n a qual f ocamos o compromiss o ambiental a
partir de atividades que trouxesse m informaçõe s e reflexões sobre o estado atual de nosso me io
ambiente e o que podemos fazer para preservá-lo e mel horá-lo. Um a das provas foi a arrecadação de
mudas frutífe ras que se riam plantadas nos bairros.
A gincana des pertou grande interesse nas crianças, que se envolve ram na arrecadação das mudas e
partici param das p rovas c om entusiasm o, conscientizando-se da im portância de te r um meio am biente
saudável. Com a gincana, discutimos tam bé m sobre a importância da recicl age m e com o evitar o
desperdício da água.
A animação esteve prese nte, tornando a gincana bem praze rosa. Ess a f oi uma ativid ade realizada
como es tímulo, para que de pois pudéssemos ir às casas de algumas crianças plantar as mudas. A
idé ia é despertar em noss a comunidade e nos participantes do projeto a ne cessidade de contribuir,
fazendo a noss a parte na prese rvação do m eio ambie nte e da v ida.
• Plantio de mu das
O plantio de mudas aconteceu nos bairros A rraial e Nova Es perança e nos proporcionou um maior
envolvimento com a comunidade. Foi uma oportunidade de e nvolve rmos os pais nesse trabalho de
preser vação. E les reconheceram a importância dess a ação e discutiram com as crianças como as
mudas ser ão importantes para obter u m ar mais puro.
Esse trabalho não e nvolveu ape nas os pais das crianças do proje to, mas também pess oas da
comunidade, que quiseram plantar as m udas em s uas cas as. A euforia das crianças era grande,
fazendo com que as famílias valorizass em o trabalho des envolvido, alcançando ass im o nosso
objetivo.
Para des pertar nas crianças e nos adoles ce ntes maior interesse pe la aprendizagem e de m aneira
lúdica, usamos como fe rrame ntas os jog os do bornal. Trabalhamos os jogos “P if Paf ”, “Árvore
Ortográf ica”, “A Ce ntopéia”, “D ando Nomes ”, “Pe lota” e “Pista C urvilínea”, com o objetivo de
promover um a me lhor aprendizagem, de f orm a m ais alegre e divertida, proporcionando às crianças
momentos de inte ração, comunicaç ão e aprendizado.
Esses jogos buscam, respectivame nte, ampliar o vocabulário, fixar os dígrafos, treinar divisão si lábic a,
dominando um núme ro cada vez m aior de palavras, além de s anar dificuldades com sinais e m
proble mas matem áticos. C om em polgação e alegria, os grupos se diverte m brincando, participando
de forma prazerosa e obtendo melhores res ultados na aprendizagem.
No grupo, re produzimos os jogos “Pif de S ubstantiv os”, “C onhecendo meus Direitos” e “Pa rtilha”, que
foram construídos com a utilização de materiais alternativ os, com o o papelão, incentivando o
reaproveitame nto de noss os m ateriais, a preser vação e a conse rvação do que temos e produzimos. As
crianças se e nvolveram m uito e a cooperação esteve pres ente, não havendo compe tiç ão e sim
cumplicidade. O Bornal de Jogos vem sendo de grande utilidade para sanar as difi culdades su rgidas
no nosso dia-a-dia, sej am elas de a prendizage m ou comportamenta is.
• Livros e histórias
O me nino e o pássaro
As crianças adoram fazer atividades e m lugares diferentes. Outro dia, fomos até a praça, junto com
outro grupo, e lá ouvimos a his tória “O me nino e o páss aro”, de Leonardo Chianca. É a história de u m
menino diferente, pois tinha cabelo cor de violet a. Ele estava procurando ente nder seus s onhos.
Sonhava com um páss aro de longas asas brancas, c om pontas verm elhas e uma faixa de penuge m
violeta. Ele saiu andando pela Floresta Amazônica e perguntava s obre o páss aro aos m oradores, mas
o páss aro era des conhecido dos habitantes. Perguntou aos índios e até para as bolhas do fundo do
mar. F oi e ntão que um a das bolhas, ao ser arremessada para o alto, o levou junto. Lá de c ima, ven do
as árvores be m pe que nas, ele c omeçou a bater os braços e pe rce beu que ia se transf ormando em um
lindo páss aro de longas asas branc as, com pontas vermelhas e faixa de penugem violeta. As crianças
ouviram atenta mente a his tória e discutimos como é importante sonhar, te r pers istência e acreditar nos
sonhos.
O livro “Be rim bau”, da autora Raquel Coelho, foi trabalhado no grupo com o objetivo de estimular a
valorização cultural através da contação de história, despertando grande envolvimento e participação
do grupo. Ne le, fala-se dos negros, das histórias contadas pelos familiares, da música, enfim, de
coisas que logo relacionamos à noss a cultura. F oi um instrumento usado também para des pertar o
interes se em ler e buscar inf ormações s obre a noss a história e n oss os bairros.
• Criação de história
Com o objetivo de trabalhar a soci aliza ção, pegam os a caixinh a de his tórias com alguns pe rs onagens
que confec cionam os, com o coelho, flores, pás saros, árvore, borboletas, e dividimos em subgrupos
com alguns personagens. E les teriam que criar histórias e aprese ntar para o grupo.
A em polga ção deles e ra enorme: cada gru po contou s ua história, de forma um pouco em baraçada,
mas que deu para entende r. Foram criadas d uas histórias: “A lenda do Saci” e “Um dia na flores ta”.
Foi uma atividade prazerosa, tranqüila, na qual as crianças se envolveram muito, pois us aram a
imaginação e a criatividade em clima de de scontração e união, com direito a aplaus os e el ogios.
Com o objetivo de trabalhar o res peito e o não preconceito, ouvimos essa his tória muito bonita e boa
de se refle tir. Ela nos f ala de uma lagarta gorducha e des cabelada, que e ra rejeitada pe los amigos,
mas que des aparece e u m belo dia, na primavera, desabrocha de u m c asulo e s e transf orma numa
linda borboleta, deixando todos adm irados. A partir dessa história, o grupo, muito participativ o,
desenvolveu uma dis cussão bastante interessante, na qual exploramos de talhes que o próprio grupo
necess itava, pois algumas cria nças não se sentiam be m com ape lidos surgidos no grupo. Com essa
his tória, o grupo refletiu bastante sobre ess as atitudes, que acabam m agoando o amigo, pass ando a
respeitar e a gos tar das pess oas como elas sã o, inde pendenteme nte de s uas quali dades, pois o mais
importante, muitas vezes, nós não demonstr am os, que s ão os bons sentimentos do noss o coração.
O cavalinh o
Trabalham os o texto “O cavalinho” com o objetivo de despertar nas crianç as o respeito. E le nos fala
do pai de duas crianças que caminhavam tranqüilas, quando a caçula se ca nsa e res olve pedir colo. O
pai, também cansado, dá a ela um galho de pau, que se ria seu cavalinho, mas na verdade e ra
apenas um c onsolo, uma palavra amiga, estimulando a fi lha. Esse tex to despertou nas crianças uma
partici pação muito boa: cada uma pô de f alar e contar e xperiências parecidas de suas v idas. Alguns
entenderam bem o te xto, comparando o cavalinho com beijos, a dar uma flor ou um bom dia bem
carinhoso. Assi m, pe rcebemos o quanto as crianças gostam de ouvir his tórias. Elas permane ceram
ate ntas, tranqüilas, participativas, respeitando a opinião e a vez de cada um e tornando cada vez
melhor o relacionamento entre eles.
“Recomeçar” e “A Vaquinha”
A adoles cência é um período do dese nvolvime nto humano marcado por m uitas transf ormações, tanto
corporais como sen timentais. Lidar com iss o não é fácil. T rabalhamos c om os textos “Re começar” e “A
Vaquinha”, de autores des conhecidos, com o objetivo de promove r momentos reflex ivos, f azendo com
que eles refletissem sobre suas atitudes, que têm gerado conflitos de ntro do projeto. Acredito que, c om
esses momentos, o grupo começa a perceber que é necessário discutir assuntos ass im, pois geram
mudanças de pensamento e de posturas e são fu ndamentais para que tenhamos um convívio
praze roso e h armonioso.
• Te atro e dança
Como resu ltado das pesquisas feitas na c olônia de férias, dois teatros f oram apresentados para contar
as histórias dos bairros Baixada e Esplanada. A atuação dos pers onage ns f oi baseada em histórias
vividas por algum as pessoas da comunidade. Além de proporcionar diversão, foi uma m aneira de
estimular a val orização h umana e cultural de noss a comunidade. Foi uma oportunidade para cada
grupo ouvir um p ouco da his tória que o outro grupo pesquisou, havendo uma troca de conhecimentos
e de inform ações, usando u m jeito simples de c om unicação e partici pação.
A dança também foi uma f orm a de particip ação que us am os ao apre sentar a música “ O A mor Ruiu”,
de Pablo Bertola, que foi realizada para a roda, com a inte ração entre os grupos e muita
espontaneidade. C rianças, adolescentes e e ducadores se m ostram protagonis tas ao buscar aprese ntar
• Brinquedoteca
É sempre bom lembrar que nossa me todologia baseia-se na e ducação pelo brinque do e são inúme ros
os objetivos alcançados a partir das atividades re alizadas na brinque dote ca. Nela podemos perce ber
com clareza duas dimens ões do projeto que são alcançados com êxito: a valorização humana e
cultural e o em poderamento comunitário.
Essa atividade des perta o interesse e a particip ação das crianças, que se empenham em criar o seu
próprio brinquedo ou e nfei te. A motivação e a alegria dem ons tram que o brincar é mais um meio para
alcançarm os a transformação s ocial.
• Música
O trabalho com m úsica cada vez se torna mais intens o e inovador, pois a cada atividade r ealizada
temos a oportunidade de aprender, de forma lúdica, muitas músicas. Conse guimos aprender várias
músicas e com elas animamos cada vez m ais as nossas rodas. O aprendizado se d á també m por me io
de interpretações e brincadeiras que estimulam o ritmo e a composição de m úsicas. O interesse e m
partici par e a em polgação s ão grandes indicadores de que podemos promover aprendizage m,
comunicação e criativid ade com a música.
As crianças já ficam es pe rando o dia em que o grupo vai f azer oficina de m úsica. Essa é a me lhor
parte, pois elas gos tam de cantar, de bater tambores e de i nte rpre tar as músicas do novo CD “P ra Nhá
Terra”. A cada m úsica que as crianças aprende m, cresce nelas o interesse e m cuidar do me io
ambiente, aumentando tam bém s ua auto-estima.
A form a com que se trabalha com a mús ica f az com que as cri anças se s oltem e procurem interpretar
as letras, express ando com o c orpo e pondo para fo ra os s entimentos que provoca.
Com o objetivo de trabalhar a criatividade, foram criadas seis músicas com as crianças. O tema
escolhido vario u de acordo com a f acilidade de cada grupo, se ndo que eles próprios davam su ges tões
e ass im iam criando as letras das mús icas. No início, sentiram dificuldade, pois es tavam acostumados
a criar paródias e f icavam pres os a uma m úsica pronta. A partir da proposta de se fazer algo novo, as
crianças começaram a pensar no que s eria mais gostoso fa lar e ouvir. Assim, fo ram surgindo as frases
e delas, ao fi nal, uma letra. Não colocamos melodia, d eixando iss o para outra oportunidade. No final
da atividade, as c rianças se se ntiram orgulhos as com as produções que criar am.
• Brincadeiras
As brincadeiras estão prese ntes em nosso dia-a-dia, permitindo bom entrosamento e m ais harmonia.
Na praça, re alizamos ativi dades que envolvem a comunidade no projeto, buscando a promoção do
empoderamento comunitário. A partir da me diação de leitura, usando os livros do bornal e das
algibe iras, vivemos mome ntos prazerosos. Os jogos, as brincadeiras e os brinquedos produzidos pelo
proje to conse gue m des pertar grande des contração, participação e envolvimento. C om essas
ferramentas, conse guimos ma is um dia de muita alegria e interação.
• Horta e jardim
Com o objetiv o de despertar nas crianças m aior com promiss o ambiental, realizamos atividades no
jardim e na horta, onde plantamos, m olhamos e cuidamos das plantas e dos laguinhos, estimulando
sempre o cuidado com o meio ambie nte, dis cutindo sobre o lixo e o não despe rdício de água. A
preser vação dos peixes é outro assu nto bem dis cutido e que tem e nvolvido todas as crianças no
cuidado dos lagos, trazendo novos pe ixes para ele. Ess a atividade tem envolvido m uitas crianças, que
demonstram praze r e s atisfação e m su a realiz ação.
Para aproveitar melhor os recursos naturais existentes e o lixo produzido, fizemos novam ente o
composto orgânico para a noss a horta. É uma tecnologia usad a para melhorar a quali dade de vida e
• Biblioteca virtual
O trabalho na biblioteca tem melhorado a cada dia, pois os monitores vêm auxiliando as c rianças,
que têm aprendido com m aior facilidade. O Bornal de Jogos também é nosso aliado, pois é utilizado
para aqueles que não estão e xercendo ativi dade nos computa dores. A divers idade de jogos e
pesquisas existentes nos computadores aume nta o interess e de todos, que brincam e aprendem de
forma be m espontânea e prazeros a.
• Desfile alternativo
Produzir roupas com materiais alte rnativos é sem pre uma atividade desafiadora e ao me smo tem po
bastante estimulante, pois aguça o noss o lado criativo, imaginário e aos poucos descobrimos
habilid ades e valores que s e so lidif icam e n os dão res ultados gratificantes. O grupo todo s e empenhou
e buscou produzir e m os trar para as pess oas produtos de qualidade. Assim, produzim os 12 figurinos,
cada um com um toque especia l.
No dia do desfile, foi muito inte ress ante: a decoração do es paço foi feita c om tiras de retalhos, os
penteados dos partici pantes estavam ous ados e o público estava ans ioso e curioso para ve r a
produção. O desfile foi um su cess o e cada vez m ais acreditamos que é possí vel evidenciar o belo a
partir de mate riais e ambientes simples. B asta sermos c riativos.
O trabalho que o proje to vem realizando é ge renciado pelo Centro P opular de Cultura e
Desenvolvime nto (CPC D), que tem com o objetivo prom over a transf ormação social na cidade,
utilizando tecnologias e instrumentos que a cada dia se inovam. De maneira simples e prazerosa, vem
alcançando gradativamente s eus obje tivos.
O projeto Caminho das Águas é m ais uma forma de des pertar nas pessoas maior consciê ncia
ecológica, realizando nas c om unidades trabalhos voltados para a prese rvação da água. A roda, como
ponto central do trabalho, é o apoio util izado pela coordenação local para av alia r e planejar nossas
atividades e práticas e ducativas. O apoio da coordenação tem sido de grande importância para
alcançarm os nos sos objetivos, proporcionando refle xões que vão gradualme nte melhorando a
qualidade do nosso tra balho.
As reflexões realiza das pela equipe e a ous adia diante das difi culdades proporcionam cada vez m ais
soluções para a superação das dif iculdades. Podemos contar sempre com a disponibilidade e a
eficiê ncia da equipe no dia-a-dia do projet o, mostrando que a me todologia precisa se r absorvida e
que a meta a s er alcançada no trabalho é u ma preocupação de todos.
As re uniões quinze nais estão c ontribuindo de form a positiva no trabalho, pois s ão bas tante reflex ivas e
o grupo está mais abe rto às criticas, o que vem melhorando a cada dia a relação entre as pess oas.
Estam os sempre avaliando o noss o Plano de Trabalho e Avaliação (PTA) e revendo as atividades que
ainda precisam se r realizadas, para então concluí-las e també m avaliar aquelas que já foram
concluídas.
O trabalho c om a família e a comunidade acontece por meio de e ncontros e visitas domiciliares, nas
quais podemos trocar his tórias e experiências. Em noss as rodas, há sempre m uita descontração:
cantamos, brincamos e refletimos, a exemplo do que aconteceu com o texto “Tudo De pende de Mim ”.
Os pais f alaram de como s e identificavam c om o texto e m uitos se e mocionaram no m ome nto e m que
alguns deles s e abriram para f alar um pouco do s eu cotidiano.
O trabalho melhora à medida que projeto, família e comunidade se colocam em sintonia. Para iss o,
procuramos prom over uma participação mais efet iva dos pais e da comunidade de ntro do proje to,
promovendo a valorização cultural e o empoderamento com unitário.
O intercâm bio com outras entidades tem contribuído para que possamos c hegar, e m conjunto, a u ma
Araçuaí transf ormada. Tivemos a visita dos cabos E rnandes e Geraldo Magela Veloso, da Polícia
Florestal, que fizeram uma palestra s obre o plantio de m udas e a necessi dade de prese rvaçã o das
matas ciliares, ref orçando a importânci a do c ompromisso ambienta l. Também vie ram conhecer nosso
trabalho os es tudantes do Colégio Pres biteriano de Lavras, que p assaram rapidam ente pe lo proje to e
conheceram o trabalho dos Me ninos de Araçuaí.
A comunicação por meio de cartinhas com o Ser Criança de S anto André (SP) tem se intensificado e
gerado s atisf ação e felicidade aos corres pondentes. Agor a estamos planejando nos corres ponder
também via Internet.
BREVE SÍ NTESE
Nosso trabalho é des afi ador e por isso estamos sempre buscando mais harmonia, m otivação e
ousadia para driblar as difi culdades e alcançar noss os objetivos. A cada dia, nós, educadores e
crianças, pass amos por transfo rmaçõe s nas quais percebe mos a inte ração e a fe lici dade. Basta olhar o
sorriso e a satisf ação em cada um. Nessa troca de experiências, buscamos aprender e aprimorar
nossos conhe cime ntos, fazendo com que alcancemos juntos a noss a me ta, que é a transformação
social. Para alcançá-la, acreditamos primeiramente e m nós, em nossos sonhos, uns nos outros e no
que e m conjunto podemos construir.
“Foi m aravil hosa a colôni a de fér ias no projeto! Goste i das apresen tações, dos m eninos tocando
ins trumentos na roda, do coral e do show de calouros. A té ganhei o primeiro lugar. A s férias foram
ótimas e m eu coraç ão quase e xplode de tanta alegria.”
Stephany San tos - 7 anos
“Gos tei da avaliação dos grupos, aprendi muito s obre a Baixada, principalme nte sobre as e nchentes e
também onde eram o comé rcio e o mercado antigame nte . ”
Paulo Vict or - 8 anos
“Foi bom ter aprendido mais sobre os bairros, os teatros, as músicas. Foram ótimas formas de
aprendizagem! ”
Flávio Alves - 8 anos
“O que e u m ais gos tei f oi das apresen tações que os bairros fizeram, do víde o, dos teatros, do livr o.
Quem não particip ou acabou vendo també m e que m c hegou de pois também pôde c onhecer.”
Jefferson de Moura Lem es - 1 1 anos
“Gos to de es tar com as crianças, contar caus os com elas, passar o que eu sei. E as crianças s ão
autênticas e s abe m o que realmente e stão quere ndo.”
Vân ia Esteves - Moradora do bai rro Esplana da
“Achei a colônia de férias m uito interess ante, porque te ve m uitas aprese ntações dife rentes: o coral
Meninos de Araçuaí, o balé Bolshoi, os teatros e s aímos para c onhecer os bairros.”
Eduarda d e J esus - 9 anos
“Foi muito interessante poder c onhecer mais o me u bairro e tive oportunidade de s aber um poucos dos
outros bairros através de aprese ntações, fotos e filme. A conteceram muitas coisas diferentes e
interes santes.”
Aline Alv es - 10 anos
“Foi bom ter participado da gincana, porque no final a gente plantou as árvores nas cas as dos
meninos. Ass im, vai ter mais chance da planta viver e crescer e, se a ge nte c ontinuar plantan do, dá pra
ter um mundo melhor.”
Éverton San to s Pro firo - 1 1 anos
“Achei a gincana legal, teve muita pergunta s obre o c ompromisso ambienta l e deu pra gente aprender
um pouco mais. As brincadeiras també m fo ram divertidas.”
We sley d e Moura L emes - 12 anos
“Achei im portante a gincana e o plantio das árvores, todo mundo indo nas c as as e plantando. A ge nte
estava dando exemplo: muitas matas estão sendo desmatadas e plantando a ge nte melhora o me io
ambiente.”
Fel ipe Ra malho - 11 anos
“Achei bom porque teve coope ração para conseguir as mudas e plantar. T odo mundo es tava
empolgado e alegre c om essa iniciativa de plantar uma árvore.”
Lázar a Coimbra Almeida - 1 2 anos
“É bom f azer essas atividades, pois a gente fica e ntusiasmado. Eu n ão tinha e m casa nenhuma muda,
mas a vizinha me aju dou. Assim é um jeito de la estar participando c om igo.”
Ewellen de Ma tos - 9 anos
“Foi muito divertida a ginc ana, a organização das provas, o conteúdo das perguntas. No come ço,
achei meio difícil, mas o res ultado foi ex cele nte e deu para aprender m ais s obre o meio ambiente.”
L eila do s San tos - 1 3 anos
• Jogos
Pif Paf
“Vou dar a idéia de fazer esse j ogo na sala, pois lá quase ninguém sabe.”
Vinícius Dia s - 10 anos
“Eu es tava com dúvidas e, quando eu che gar na escola, sabere i mais.”
Isado ra A mori m - 10 anos
“Os jogos daqui são diferentes e ajudam a gente. Sem s aber direito, acabamos aprendendo
brincando!”
H igor Ferr eira - 8 anos
Árvore Ortográfica
“A ge nte fica afobado com me do de e rrar, mais foi bom porque tinha algumas palavras que e u não
sabia e f oi uma fo rma de aprendizagem. Os j ogos são educativos e dão a oportunidade para a ge nte
aprender.”
Marcos Paulo Lop es - 16 anos
“Achei muito bom a gente ter a oportunidade de aprender a es crever. Para quem tinha dif iculdade, o
jog o pôde ajudar.”
Aman da Fonsec a - 12 anos
“Eu gostei do jogo porque ajud a nas dificuldades com os dígrafos. Quando vo cê pega a fr utinha com
a letra, já pass a pela s ua cabeça a palavra que de ve es cre ver. É um jogo de raciocínio.”
We sley d e Moura L emes - 12 anos
“Eu gostei, é uma forma de aprendizado m uito boa. Os jog os do projeto n os ajudam até na escola. A
gente vai memorizando as palavras e até aprende.”
Everton San to s Pro firo - 1 1 anos
“Eu gostei de ter participado desse jogo. É um jogo novo e um a f orma de aprender a ler e a es crever
brincando.”
Aline Alv es - 10 anos
“Quando aprendemos a ler e a escrever brincando, pare ce que temos mais facil idade. Esse jogo nos
ensina dess a f orma.”
M icha el Eduardo de Souza - 10 anos
“Gos tei muito do jogo da centopéia! C om desenhos do alf abeto, e le nos ens ina a aprender. E o grupo
criou outra fo rma de jogar e fic ou interess ante.”
Tiago Júni or - 7 anos
“Gos tei de pe gar as le tras do alfabeto e colocar nos desenhos. Assim eu não es quecia nada.”
Davi Go mes - 6 anos
“Gos tei mu ito de participar, e o grupo ajudou, me e nsinando a conhece r as letras do alfabeto direito. ”
Isaac Pereira - 6 anos
Dando Nomes
“Eu gostei do jogo. A gente pode aprender a f ormar as palavras e, quando tive r prova, a gente j á s abe
bem como se parar sílabas. O jogo é bom, porque a gente p ode aprender brincando.”
Tauane Gabril e - 8 anos
“O jogo f oi m uito bom e todo mundo participou. G ostei porque me ensinaram e es crevi algumas
palavrinhas.”
Vi tória Eduarda Souza - 7 anos
“Eu gostei muito do jogo! Todo mundo participou. F oi bom jogar porque que m não sabe ler pode
aprender.”
Simon Pach eco - 8 anos
“Eu ache i muito importante a particip ação do grupo nesse jogo, porque nos perm itiu elogiar as
pessoas e fazer amizades. ”
M icha el Eduardo de Souza - 10 anos
“Achei legal o jogo porque ele nos ensina a valorizar as pesso as e a trocar carinhos e el ogios.”
Iago Pereira - 8 anos
“Foi muito bom porque apre ndem os a jog ar e, através desse jogo, pode mos f aze r amizades com os
outros.”
Eduarda d e J esus - 9 anos
“Quando come çou o jogo e v i que tinha de elogiar outra pess oa, e u não quis participar. De pois que vi
as outras pess oas jogando tão empolgadas, eu quis brincar e e nte ndi que é m uito bom e logiar e
recebe r elogios.”
Alex ia Lopes - 9 anos
“Eu gostei de ter participado, porque pude e logiar e fazer carinhos nas p essoas através do jogo.”
Aman da dos Santos - 9 anos
Pista C urvilíne a
“Achei muito bom o tra balho e m grupo: todos pens avam juntos para derrubar os obstáculos .”
Cleiton Di as - 9 anos
“Eu gostei do dia, pois foi muito divertido e interessante: um time ganhou e outro perdeu e não houve
constrangimento.”
Gui lherme Alv es - 9 anos
“Esse jogo é tão interessante, porque juntos conse guimos aprende r continhas de m ais, de menos, de
multiplicar e de dividir.”
Tiago W allace - 1 0 anos
“Gos tei, f oi mu ito bom! E não s ó porque me u grupo ganhou, m as foi u m jogo muito criativo.”
Felipe Soar es - 7 anos
• Livros e Histórias
“Na P raça, é bom f azer atividades ao ar livre. A ssim, as pess oas que passam fi cam conhece ndo o
nosso trabalho.”
Lauand a Lopes - 9 anos
“Adorei as his tórias! Na verdade, é m uito bom ouvir histórias, pois aprende mos com elas e todos
ficaram atentos, dando opiniões e res peitando a opinião do outro.”
H igor Ferr eira - 8 anos
“A história que mais me chamou a atenção foi ‘ O Menino e o Páss aro’, pois às vez es, n o nosso dia-a-
dia, pass amos por situação parecida e não sa bemos como res olver. ”
Isadora Amorim - 9 anos
“A história do pássaro me f ez lembrar um problem a que eu es tava passando e não sabia como
resolver. F oi s ó acredita ndo no que parecia imposs ível que consegui res olvê-lo.”
Ia scar a Sad Félix - 1 0 anos
“Na verdade, eu gos tei de todas as his tórias e m ais ainda do jeito que foram contadas, mudando a
voz. Isso eu a doro e toda criança gosta de o uvir história assi m.”
Tauane Gabriele Gom es - 8 anos
“A praça é u m bom lugar para ouvirmos histórias, pois podemos ouvir o barulhinho do vento e dos
pássaros. É m uito tranqüilo e f az com que a gente v iaje no conto.”
Charles Soar es - 1 0 anos
“Gos tei da his tória do ‘Berimbau’, porque fala como o menino aprendeu a tocar o berimbau e das
his tórias que a avó dele contava para ele.”
Marc elo Almeida - 8 anos
“É muito importante viver a vida ass im, com as brincadeiras, as m úsicas, as histórias. O menino da
his tória tinha essas coisas, por iss o ele era ale gre.”
Mayara Ferr eira - 8 anos
“Fazer essas coisas que os negros faziam é muito criativo e bonit o também. Com iss o, vão criando
uma c ultura. ”
Michelle Per eira Silva - 8 anos
“As mú sicas e a capoeira fazem parte da noss a vida e é muito importante a gente ter ess as coisas e
conser var.”
Ângela dos Santo s Ferr eira - 8 anos
“Eu ache i muito legal a atividade! A his tória des pe rtou grande i ntere sse entre as crianças, pôde passar
uma mens agem m uito importante. É m uito bom ter essas atividades no grupo.”
Alin e A maral Silva - 17 anos
Criação de história
“Achei muito bom cria r uma his tória e contar para o grupo, que pres tou muita atenção. Usando a
caixinha e nfeitada, ela faz tudo fic ar mais e ngraçado.”
Tiago Júni or - 7 anos
“O grupo contribuiu com a criação de his tórias, que f icaram lindas. A nossa se cham ou ‘Um dia na
floresta’. F oi curtinha e engraça da.”
Tari k Elia s - 7anos
“Gos tei das duas his tórias que criamos. A ge nte apre nde mais, fi ca es perto e perde o medo de ir na
frente do grupo.”
Alan Co elho - 7 anos
“Adorei as histórias! U tilizando a caix inha, ela nos ajuda a de senvolve r para f uturamente se rmos b ons
escritores.”
Stephany San tos - 7 anos
“Todas as histórias f oram legais, mas a do S aci foi me lhor, porque nos ensina a ter respeito e a
obedecer noss os pais.”
Devi dson Fer reira - 7 anos
“A história da lagarta foi muito bonita, nos ens inando a se r amigos de todos e a não ficar x ingando
ninguém. ”
Alan Souza - 7 anos
“Não de vemos xingar as pessoas, colocando apelido, pois elas fi cam tristes, como a lagarta, que
desaparece u. Mas no fi nal ela se transform ou em u ma linda borbole ta.”
Tarik Elias - 7 anos
“Quando você não gosta de ser cham ado pe lo apelid o, deve também re speitar o outro, tornando-se
bons amigos.”
Stephany San tos - 7 anos
“Os caçadores queriam matar a lag arta, achavam e la feia e gorda, m as ela des apareceu e na
primavera voltou transf orm ada em um a linda borboleta e deixou todos ass ustados.”
Hudson Carvalho - 7 anos
O cavalinh o
“O papai da He lena deu a e la um cavalinho, que e ra um pedaço de pau. Ela e ntão montou e foi
embora, acabando su a preguiça.”
Lucas Almeida - 7 anos
“O pai, d ando um cavalinho para filh a, quis nos mostrar que se m pre é bom a gente ser educado e
gentil c om as pess oas, cum primentando com be ijos, abr aços.”
Josu é Go mes - 8 anos
“Ficar desanimado é ruim, porque a gente não consegue fazer nada, como a Helena n a his tória. Mas,
quando ganhou um c avalinho, ela correu e de ixou para trás sua preguiça.”
Dani el Gom es - 7 anos
“Esse cavalinho que a Hele na ganhou poderia ser uma bone quinha de pano, mas naquele m omento
seu pai deu a ela um pau com o se fosse se u cavalo. Qualque r brinquedo nosso é igual àquele
cavalinho.”
Alan Souza - 7 anos
“Esse texto me fez e ntender que, n o nosso dia-a-dia, um a palavra amiga nos de ixa muito fe liz. ”
Ga bri el Co elho - 7 anos
Recomeçar
“Eu s ugiro ao nosso grupo mais tolerância, res peito e c ooperação. Percebo que são ess as f altas que o
grupo vem cometendo.”
Dougla s Johnny Lopes Costa - 14 anos
“Espe ro que depois desse dia, que nos levou a refle tir, noss o grupo passe a ser elogi ado em ve z de ser
cobrado.”
Anália Pereira G omes - 14 anos
“Noss o grupo tem capacid ade de mu dar, mas para isso temos que que rer. Recomeçar, fazendo novos
amigos, ter amizades verdadeiras, res peito e c arinho.“
Adriano Marc elo Al meida - 13 anos
“O grupo tem que recomeçar c um prind o as re gras e tendo mais respeito e educação no geral.”
Viv iane Rodr igue s - 12 anos
A vaquinha
“Uma das cois as que está fazendo o nosso grupo se r m otivo de reclam ação é a imaturidade de
muitos. Es pero que, de pois do texto trabalhado, cada um jogue essa v aquinha m orro abaixo.”
Jaqueline Alv es - 12 anos
“Se cada um do grupo conseguir descobrir a su a vaquinha e jogá-la m orro abaixo, nosso grupo ficará
mais le gal.”
Débora San tos - 1 2 anos
“Todos nós temos u ma vaquinha que nos i mpede de crescer. Às vezes, precisamos de alguém que fa ça
o favor de j ogá-la morro abaixo, como um bom texto, p or e xem plo.”
Raian e Gonçalv es - 13 anos
• Te atro e dança
“Gos tei de ter mostrado o que e u sei fazer, que f oi pass ar alguns assuntos do bairro e m f orma de
teatro. A c olônia de fér ias foi ótim a! O show de cal ouros, por exemplo, f oi muito bom e tirou a timidez
de muitas crianças. A colônia de férias foi mais uma porta aberta para mim, porque m ais u ma ve z eu
tive a oportunidade de m ostrar o me u talento como ator de teatro. E pude também, através da
comé dia, t ransportar para o palco, de form a lúdica e inteligente, um pouco de cada his tória.”
Alberto Santo s - 16 anos
“A dança ficou mu ito bonit a! E u gos tei de aprese ntar e também da participação das outras pess oas.
Acho que é um a oportunidade para e u mostrar o que s ei fa zer.”
Alin e Al meida - 10 anos
“Eu gostei de ter apresenta do, pois me senti como se estivesse em um palco grande. A ge nte fez um
grande esforço para que n ão s aísse n ada f ora do lugar e com certeza não s aiu nada errado. Foi muito
legal!”
Jaqueline Alv es - 13 anos
“Eu achei a dança muito inte ress ante, porque não tive ve rgonha. Sempre quando fazia alguma
aprese ntação, eu ficava c om vergonha, mas dessa vez foi diferente. Eu me s entia como s e estivesse e m
cas a dança ndo. E u adore i demais!”
Viv iane Rodr igues do s Santo s - 12 anos
“A dança que todos nós inventam os f oi muito boa, porque todos aqueles que es tavam participando
ajudaram a montar os pass os. Gostei de estar mostrando a nossa capacidade e a alegria de dançar.”
Tamires Fernand es - 11 anos
• Brinquedoteca
Bichinho de pedra
“Achei a atividade de c onfeccionar bichinho de pe dra muito boa. O grupo participou e gos tou, por ter
sido bem diferen te: usamos a imaginação e fize mos tartaruguinhas, robôs, fr utas, ovos e ainda
pude mos dar para noss a m ãe.”
Alan Co elho - 8 anos
“Gos tei de aprender a fazer bichinho de pedra. Pintamos tudo da c or que cada um gosta e o meu
bone quinh o fic ou bem divertido e colorido.”
Tari k Elia s San tos - 7 anos
“Com o us o da pedra, podem os f aze r muitos enfe ites bonitos e isso o nosso grupo mos trou quando
todos terminaram de fazer. Gostamos de ter aprendido a f azer, o grupo colaborou e tudo deu certo.”
Stephny San tos - 7 anos
“Minha tartaru guinha branca com bolinhas vermelhas f icou tão bonita! Quero colocá-la na minha
cas a de enfeite. De pois, ajude i me u irm ãozinho a faze r a de le também.”
Josu é Go mes - 8 anos
“O que eu m ais gos tei f oi ve r todos f aze ndo com tranqüilidade a atividade, pois me xer com tinta é
bom dem ais!”
Evaldo d e Souza - 7 anos
Amarradores de cabelo
“Foi m uito boa a nossa ativida de hoje! Fui a primeira a terminar e pude ajudar outras pess oas. É fácil
e fica tão bonita com suas c ores!”
Viv iane Rodr igue s - 12 anos
“Eu adoro atividades m anuais! São se mpre muito praze rosas e é o mome nto em que cada um mostra
realme nte que tem habilidade.”
Aman da Luiz - 13 anos
“Cada atividade n a qual utilizamos materiais alternativos es tamos aprende ndo a me lhorar a qualidade
de vida das pessoas.”
L eila do s San tos - 1 3 anos
“Além de prazeros as, ess as atividades n os e nsinam que tudo pode ser aproveitado.”
Jaqueline Alv es - 12 anos
Bone ca de pano
“Minha bone ca fico u engraçada demais! E u não es tava conseguindo f azer, mas te ntei várias ve zes, até
conse guir.”
Anália Per eira - 1 4 anos
“Acho o artes anato muito bonito! Tem o toque de nossas mãos, que o tornam especial.”
L eila Santo s - 13 anos
“Parece m ágica quando transf ormamos res to de retalhos em uma linda boneca.”
Carlo s Augu sto Silva - 12 anos
“Cada cois a que criamos com o alternativo nos torna pessoas criativas. Penso que tudo pode ser
transf orm ado e m c oisas boas.”
Jaqueline Alv es - 13 anos
Pião de revista
“Achei muito interessante f aze r pião de revista. É um a m aneira dife rente de estar re ciclando materiais.”
Aline Alv es - 10 anos
“Foi bom ter feito os c anudinhos para fazer o pião. É um brinquedo muito le gal!”
Elimárcio Lisboa - 1 1 anos
“Eu gostei de te r feito o pião, porque usamos fo lhas de revista e é uma f orma de es tar us ando m aterial
alternativo.”
Eduarda d e J esus - 9 anos
“Achei legal faz er o pião, porque podemos us ar em nossa brincade ira e todo m undo fica alegre. ”
Maurício Rui Barbo sa - 9 anos
“Foi tão interessante fazer o pião! Eu nunca tinha visto. Eu aprendi e agora vou e ns inar para meus
colegas.”
Alex ia Lopes - 9 anos
Bilboquês
“O grupo está mais harmonioso e c ooperativo. O mate rial era pouco e de u para c ada um f aze r o se u.
Isso prova que estamos aprendendo a divid ir.”
Laisa Santo s - 10 anos
“Este é um brinque do divertido e todos gostam. Devem os f azer mais brinquedos para o projeto.”
Jéssica Ribeiro - 10 anos
“Noss o grupo está ficando mas participativo e f aze ndo as atividades com prazer. ”
Fel ipe Queiroz - 10 anos
Catavento
“Foi muito boa ess a atividade. Fizemos catave nto e todo m undo brincou junto, c om muita ale gria.”
Nara Gill e Sant os - 7 anos
“O dia foi muito legal! Fizemos o c atavento, correm os e ele rodou e brin camos muito.”
Luana Paixão - 7 anos
“Achei muito bom fazer o catavento, porque o grupo brincou todo junto, sem brigas. ”
Luzia F err eira - 8 anos
“A atividade f oi boa, f ize mos novos chic-chics para cantar na roda e deixar tudo animado. O grupo
partici pou e fo i le gal.”
Isado ra Souza - 6 anos
“Me senti feliz ao levar os instrumentos que fizemos para a roda. T odos gostaram de usar e eles vão
servir para todos os grupos. ”
Tarik Elias - 7 anos
“Nós usa mos latas e re vistas para f aze r os ins trumentos. Eles ficaram bonitos e coloridos.”
Josu é Go mes - 7 anos
Música
“Gos tei de apre nder a mús ica, pois assim a gente pode cantar certo para as outras pess oas
aprendere m també m.”
Flávio Alves - 12 anos
“Eu gostei do dia de hoje e de ter f eito os grupos para apresenta r. C ada um c antou um pouco da
música e todo mundo participando aprendeu a letra.”
Tamires Fernand es - 11 anos
“Eu já estava querendo apre nde r essa m úsica, pois achava ela engraçada. E gos te i de montar um
teatro de u ma hora para outra para aprender a música.”
Felipe Santo s - 11 anos
“Foi bom porque todo mundo pegou a letra rápido e f oi um a m aneira difere nte e boa de apresentar.”
M ario Fernan des - 10 anos
“Eu gostei muito do grupo, porque ele f oi muito cooperativo. Fiquei muito fe liz, porque todo mundo
estava participando e dando s ugestão para com por uma música.”
Ramon F elip e Souza - 10 anos
“Cada dia que vie mos para a ofi cina de m úsica aprendem os novos e xercícios e formas d iferentes de
aprender a m úsica. ”
Diarley San tos - 1 0 anos
“Eu viro outra pess oa quando estou aqui. Parece que as m úsicas me transf ormam. Adoro a mús ica do
grilo! É divertida e engraçada.”
Isadora Am orim - 10 anos
“Antes eu tinha dif iculdade de aprender as músicas do proje to; hoje aprendo rápido.”
Laisa Santo s - 10 anos
“As nossas músicas deveriam ser ouvidas por todas as p essoas. Assim, elas vão pens ar me lhor quando
forem escolher um CD ou até mesmo ouvir e m casa. S ão músicas diferentes, que em poucos lugares
elas es cutam.”
H igor Ferr eira - 8 anos
O amanhece r da borbole ta
Ramon Felipe -10 anos, Rodrigo Santo s - 9 anos, Alexia Lop es - 7 anos, Luana Ma tos - 9 anos,
Robson Fernandes - 8 anos, Pa ma Dour ado
Flores no jardim
Refle tem o arco -íris
Todas as c ores coloridas
Lindas como se mpre
As pé talas parece m uma pena de licada
Igual a pássaros v oando n o céu
Borboletas nas flores
Procurando mel
Cheiro de pe rfume da natureza
Se espalha pe lo jardim inte iro
Margarida cheira amor
Girass ol cheira ale gria
Todas as flores são bonitas
Luca s Viana - 10 anos, Jo sé Carl os Per eira - 15 anos, Jéssica Santos - 14 ano s, Eloane Ferr eira -10 anos, Natália
Dia s -11 ano s, Isabela Pereira - 11 ano s, Afrânio Soa res -1 2 anos, Marc os Paulo -16 ano s, Pa ma Doura do
Brincadeira
“Gos tei de brincar de corda. Foi bom porque todos pularam e o interess ante f oi que um e nsinou ao
outro.”
Fabio Ferr eira - 9 anos
“É sem pre muito gostoso quando a gente brinca na praça! Gosto de brincar com meus colegas.”
Felipe Soar es - 7 anos
“Gos tei mu ito quando fomos para a praça, brincamos de es colinha e todos se divertiram.”
Adnâ Sâ mara La ísa - 8 anos
“Eu acho as brincade iras divertidas, educativas, porque sempre nos ensinam uma coisa boa.”
Franci ele Alv es - 9 anos
“Adoro as brincade iras porque são interess antes, alegre s e cheias de novidades. ”
Felipe Soar es - 8 anos
Horta - J ardim
“Eu gostei muito de f azer o com pos to e de ajudar os outros a re garem a horta. Isso é mu ito importante
para a ge nte. Lá em casa não tem o c omposto, mas e u poss o e nsinar m inha m ãe a f aze r.”
Alana Ferr eira d e Alcântara - 1 0 anos
“Apre ndi que, para f azer o composto, pre cisa de muitas coisas, mas s ão coisas f áceis de se arrumar, e
é bom a ge nte ter aqui na horta.”
Lázar a Coi mbra - 12 anos
“A nossa horta precisa de cuidado se mpre. E foi bom porque teve a cooperação de todos do grupo.
Ache i interess ante ter feito o composto, pois agora aprendi a fazer da m aneira certa.”
Vane ssa Santo s Rodrigu es - 12 anos
“Eu gostei de fazer o c ompos to, p orque a terra já es tava dura, pre cis ando de adubo. A gora a h orta vai
prosperar mais. É bom molhar, colher e cuidar. ”
Anderson Jardi m Viana - 1 3 anos
“É bom cuidar da horta. D aqui a um mês, o com pos to vai es tar bom e vai ser nutritivo para a terra
quando a gente c olocar nela. ”
We sley d e Moura L emes - 12 anos
“Eu adorei a oportunidade de fazer o c ompos to orgânico, de aprender sobre a cobertura fresca e se ca.
O importante é que vai pro duzir e teve união do grupo.”
Marilene Gomes de Oliv eira - 10 anos
“Gos to de molhar o jardim e de cuidar da n atureza, porque, se a natureza morrer, n ão v ai ter ne nhum
bichinho. ”
Tauane G abri el e - 8 anos
“Achei im portante c uidar do jardim, plantar mu das, deixar o lag uinho limpo, porque f az bem p ara nós
e para a natureza.”
Tarik Elias - 7 anos
Biblioteca Virtu al
“Gos to m uito de brincar com jogos do computador! A gente aprende a f aze r continhas e que m já s abe
vai ajudando os outros.”
M ichele Pereira - 8 anos
“Foi m uito bom mexer n o computador e fazer as continhas! Fique i muito feliz em aprender, porque
nunca brin que i no computador.”
Sarah Jul i dos Santos - 9 anos
“Eu adorei a atividade hoje porque fizemos as continhas no computa dor e é muito bom aprender
assim. É divertido.”
Luiz Ca rlo s Amorim - 8 anos
“Com os j ogos do computador, podemos aprende r muitas c oisas legais, fazer continhas e melhorar na
escola. E, quando quise r fazer um trabalho, a gente já sabe.”
Tauane G abri el e - 8 anos
“A atividade no computador é muito boa. A gente pode f aze r várias coisas, mas tem os se mpre que
esperar a noss a vez. Assim todo mundo te m a oportunidade de usá-lo, j á que não tem um computador
para cada um.”
João Vitor - 8 anos
“As atividades na biblio teca virtual são fontes de aprendizado para nós, oferece ndo muitas
inf ormações, d ive rsão e pes quisas.”
Aline A maral - 16 anos
Desfile alternativo
“Foi muito bom pro duzir as roupas, mas melhor ainda f oi desfi lar. Todas fi caram bonitas e c riativas! ”
Viv iane Rodr igue s - 12 anos
“As roupas do desf ile para mim foram mais do que uma s imples atividade, porque aprendi a reciclar e
a educar u m pouco a minha paciência. Foi um a terapia.”
Aman da Luiz - 13 anos
“As roupas ficaram maravilhosas! F ique i tão fel iz c om os el ogios que recebi! Na verdade, esses elogios
são para todos.”
Jaqueline Alv es - 12 anos
“Eu adoro me xer com os tecidos! Q uando são coloridos, m elhor ainda. Fico imaginando um monte de
coisas que podem os f azer c om ess es res tos de pano.”
Carlo s Augu sto Silva - 12 anos