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“A Educação Inclusiva e os Diversos Olhares”

(Área de Surdos)

Flaviane Reis1

Sinto-me honrada pelo convite para estarmos neste evento tão importante. Neste
tive uma grande satisfação proporcionada pelo intenso debate durante o evento e por estar
apresentando a importância a respeito da educação de surdos que nós queremos, uma
educação inclusiva e a uma educação de surdos.
Com relação á área da educação de surdos, espero que se reflita um momento
particular, porém fragmentado, de um processo mais amplo na pesquisa educacional. Sendo
impossível, ainda, falar de um ponto de vista na tentativa de criar nova educação de surdos.
Os estudos com relação a essa área de educação de surdos foram marcados por
transformações no que se refere á educação que nós queremos, modo de cultura, estudos,
metodologia educacional de surdos, pesquisa educacional, busca de uma identidade,
construir a sua história-cultural, construir uma intercultural entre a relação de surdos e
ouvintes numa escola inclusiva, além de tudo, formar os professores surdos.
Assim, nosso discurso durante no evento são conduzidos para uma educação
inclusiva e educação de surdos de focos que estou observando: os surdos usam o oralismo e
os surdos usam Libras em relação entre estudos de surdos. Com a relação dos surdos que
usam o oralismo, do ponto de vista, é uma ideologia dominante, porém é o desejo de ouvir
que está acompanhando o modelo ouvinte devido da influência da sociedade. Mantendo a
ideologia dominante:

As idéias dominantes, nos últimos cem anos, são um claro


testemunho do sentido comum segundo o qual os surdos correspondem, se
encaixam e se adaptam com naturalidade a um modelo de medicalização da
surdez, numa versão que amplifica e exagera os mecanismos da pedagogia
corretiva, instaurada nos princípios do século XX e vigente até nossos dias.
Foram mais de cem anos de práticas enceguecidas epla tentativa de
correção, normalização e pela violência institucional; instituições especiais
que foram reguladas tanto pela caridade e pela beneficência, quanto pela
cultura social vigente que requeria uma capacidade para controlar, separar
e negar a existência da comunidade surda, da língua de sinais, das
identidades surdas e das experiências visuais, que determinam o conjunto
de diferenças dos surdos em relação a qualquer outro grupo de sujeitos.
(Skliar,1998:8)

O que percebo nos surdos oralizados apresenta o sujeito surdo não podia reconhecer
somo surdo, mas sim como não normal, era veste e obrigado a se ver a partir da perspectiva
do que ele não podia fazer, e qualquer tentativa de formação de identidade cultural era
abolida como uma tentativa de formação de guetos e segregação. É claro que alguns surdos
1
Pedagoga, Diretora Administrativa da FENEIS, Mestranda em Educação na linha de pesquisa: Educação e
Processo Inclusivo pela UFSC.
conseguiram sobreviver a toda essa relação de poder, e, no entanto isso se deu através de
um processo constante de negação da tentativa de rotulação etnocêntrica.
Tudo isso, a ideologia dominante, os ouvintes usou a sua transição com os efeitos
que desejava, com a influência da medicina, área de saúde, pais e familiares de surdos, dos
professores daqueles surdos representam hoje, e que trata de um conjunto de representações
dos ouvintes, e que devem olhar-se e narrar-se como se fosse ouvinte. Portanto, destacamos
nas palavras que está comparando em relação dos surdos oralizados:

Para aquele que ouve, a surdez representa uma perda


de comunicação, a exclusão a partir de seu mundo. Em
termos cosmológicos, é uma marca de desaprovação. Ela é
alteridade, um estigma para se ter pena, e por isso, exilado
ás margens do conhecimento social (...) Seu ‘silêncio’
representa banimento ou, na melhor das hipóteses, solidão e
isolamento. A atividade missionária e o auxílio caridoso são
encorajados como as respostas moralmente legítimas.
(Wrigler, 1995:16).

No decorrer do tempo, está tendo algumas dificuldades entre os surdos oralizados na


educação inclusiva, porém, dentro da sala de aula, tem muitos deles não conseguem
compreender e fazer produção nas palavras sintáticas. É obviamente, dentro de alguns deles
conseguem captar a sua capacidade de compreensão mas a maioria deles não conseguem
acompanhar devido da língua portuguesa que não é a língua natural dos surdos. É o que
está tratando de uma forma estereotipo e estigma adquirindo ao longo do processo de
socialização do sujeito surdo.
Os surdos oralizados, de acordo com o que observo a situação dele, que está sendo
delocamento da identidade surda, busca de uma identidade ouvinte e contra-cultura.
Quando falo nesta educação, me refiro á educação em geral, o que me preocupo
com os surdos oralizados, porém, como eles podem provar os seus espaços políticos, sócio-
cultural e educação de surdos? E também como podem compreender o significado das
palavras? Dentro da educação inclusiva, onde está o modelo do surdo?
Portanto, me pergunto onde está a identidade dele? Do qual a identidade que ele
tem? Por isso vejo a situação dos surdos oralizados que está tendo a identidade flutuante e
está em cima do muro, e não sabe caminhar e escolher o que ele quer de verdade, e também
sempre vem muito sob a influência dos ouvintes. Pode ter alguma crise de identidade, o que
vem nas palavras:

Uma crise de identidade ocorre quando há


descentração dos indivíduos tanto de seu lugar no mundo
social e cultural quanto de si mesmos. A identidade só se
torna uma questão quando está em crise: quando algo que se
supõe como fixo, coerente e estável é deslocado pela
experiência da dúvida e da incerteza. (Mercer, 1990:43).
Na parte dos surdos que usam Libras, é tudo pelo contrário dos surdos oralizados
que está na parte fundamental da identidade surda devida da cultura, língua natural,
movimentos políticos, relação do poder, além de tudo que é totalmente diferente dos
ouvintes, porém, sempre busca a sua produção cultural como a língua, cultura, arte,
identidade, história, leis, tecnologia e pedagogia da diferença.
É muito importante ter uma construção da identidade porque tem a sua história
própria para fortalecer aos nossos povos surdos, que é a nossa visão dos surdos que somos
os outros.
Ao definir o termo ‘Diferença’ continua polêmico devido dos termos da deficiência
ou diversidade, mas continuo defendendo esse termo para que eles os tenham os seus
respeitos aos surdos que eles querem, mas na verdade esse termo de deficiência ou
diversidade é realmente são normas transparentes que mascaram as conseqüências políticas
como estratégia para ocultar.
Portanto, a diferença é como a construção política, que é muito importante para os
povos surdos, escolas e intérpretes de Língua de Sinais, processo da formação dos
professores ouvintes no projeto da educação para uma diversidade de focos: identidades
surdas, histórias, discutir sobre educação inclusiva e educação de surdos na relação entre
trabalho e educação e artes e culturas surdas na relação entre estudos surdos para criar o
currículo dos surdos, além do novo paradigma da escolarização e formação dos professores
surdos. O que falo em diversidade, deficiência está se vendo um aluno com um problema
que precisa ser sanado e não um aluno que por ter um problema possui cultura diferente e
que ao invés de saná-lo precisa se adequá-lo.
Quanto á sua representação de grupo, que é o próprio pertencimento dentro da sua
subjetividade que está dentro dos nossos povos surdos, que é uma parte de militante a
defender da nossa cultura, nossa língua, participam nos políticos e nossa educação que nós
queremos para poder inserir-se no social fazendo uma parte de um grupo de uma forma
naturalmente.
Do ponto de vista, a educação inclusiva sempre vem muitas dificuldades por falta de
formação dos professores que saibam de Libras, por falta de intérpretes profissionais e
formandos de pedagogias, por falta dos professores surdos. O que vejo a palavra inclusão é
como conceito bonito e desejável, mas na prática funciona como exclusão. Exclusão da
comunicação, exclusão da real participação, mas não é só para as escolas de surdos e
escolas inclusivas, porém, é a sociedade que manda e impõe-los o que os políticos querem.
Segundo Felipe (2003).
“A Educação para Surdos não pode se resumir a uma escolarização repassada
por um intérprete, os novos embates e debates, agora, à luz de uma Escola Inclusiva que
pressupõe uma Sociedade Inclusiva, não poderão mais ficar em dualismos maniqueístas:
ouvintes x surdos, Escola Ensino Regular x Escola e Ensino Especial, Escola de Surdos x
Escola de Ouvintes, que subjazem uma ideologia conservadora. O debate agora será em
torno de um novo paradigma: uma Escola para Surdos e para Todos, porque nessa
Escola, como Gadotti (1989) afirma “a tarefa da educação” será “a tarefa essencialmente
ligada à formação da consciência crítica. Quero dizer que identificaremos educar com
conscientizar. O papel da conscientização de que nos fala Paulo Freire é essa decifração
do mundo, dificultada pela ideologia; é esse “ir além das aparências”, atrás das máscaras
e das ilusões, pagando o preço da crítica, da luta, da busca, da transgressão, da
desobediência, enfim, da libertação”(Freire, 1995 e 2000)”.
Referências Bibliográficas

FELIPE, Tanya A. A função do intérprete na escolarização do Surdo. Anais do Congresso


Surdez e Escolaridade: Desafios e Reflexões - Congresso Internacional do INES,
17-19 de setembro de 2003: 87-98.
FREIRE, P. (1995) À sombra desta mangueira. São Paulo: Olho D’Água
(2000) Pedagogia da Autonomia - saberes necessários à prática educativa.
São Paulo: Paz e Terra – Coleção Leitura. 15ª. Edição
GADOTTI, M. (1989) Educação e poder: introdução à pedagogia do conflito. São Paulo:
Cortez. 9ª. Edição.
HALL, S. Cultural Identidade e Diáspora. Londres: Lawrence and Wishart, 1990.
SKLIAR, Carlos. A Surdez, um olhar sobre as diferenças. Porto Alegre: Editora Mediação,
1998.

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