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Este documento resume o terceiro capítulo do livro "Casa Grande & Senzala" de Gilberto Freyre. O capítulo descreve como os primeiros colonizadores portugueses estabeleceram uma sociedade aristocrática no Brasil, dominando grandes extensões de terra e números de escravos. Freyre argumenta que a escravidão era necessária para a agricultura colonial devido às circunstâncias do meio ambiente brasileiro, e que os escravos africanos eram mais adequados do que os índios para esse trabalho.
Este documento resume o terceiro capítulo do livro "Casa Grande & Senzala" de Gilberto Freyre. O capítulo descreve como os primeiros colonizadores portugueses estabeleceram uma sociedade aristocrática no Brasil, dominando grandes extensões de terra e números de escravos. Freyre argumenta que a escravidão era necessária para a agricultura colonial devido às circunstâncias do meio ambiente brasileiro, e que os escravos africanos eram mais adequados do que os índios para esse trabalho.
Este documento resume o terceiro capítulo do livro "Casa Grande & Senzala" de Gilberto Freyre. O capítulo descreve como os primeiros colonizadores portugueses estabeleceram uma sociedade aristocrática no Brasil, dominando grandes extensões de terra e números de escravos. Freyre argumenta que a escravidão era necessária para a agricultura colonial devido às circunstâncias do meio ambiente brasileiro, e que os escravos africanos eram mais adequados do que os índios para esse trabalho.
FREYRE, Gilberto. Casa Grande & Senzala: Formao da famlia
brasileira sob o regime da economia patriarcal. In:______. Caractersticas gerais da colonizao portuguesa do Brasil: formao de uma sociedade agrria, escravocrata e hbrida. 51 ed. So Paulo: Global, 2006, p. 265-365.
Gilberto Freyre nasceu em Recife, no dia 15 de maro de 1900,
filho do Dr. Alfredo Freyre e de Dona Francisca de Mello Freyre. Estudou na Universidade de Baylor e na Universidade Columbia. Foi um socilogo, antroplogo, historiador, pintor e escritor. Seu primeiro livro e mais conhecido Casa Grande & Senzala, que foi escrito em Portugal e lanado em 1933. Foi nomeado Sir pela Rainha Elizabeth II, titulo de Cavaleiro Comandante do Imprio Britnico. Faleceu no dia 18 de julho de 1987 no Recife aos 87 anos. O terceiro captulo do livro Casa Grande & Senzala, O colonizador portugus: antecedentes e predisposies, expe a idia central do primeiro captulo, porm de maneira mais ampla. Neste captulo, Freyre relata a figura do colonizador relacionandoo ao escravocrata, entretanto, sendo menos cruel nas relaes com seus escravos, diferente dos grandes escravocratas da poca. Ele relata a figura do portugus de quinhentos e seiscentos, no do portugus moderno. No Brasil, a colonizao se deu de forma aristocrtica e foi a que mais se destacou nesse aspecto em toda a Amrica.
[...] O portugus fez-se aqui senhor de terras mais
vastas, donos de homens mais numerosos que qualquer outro colonizador da Amrica. Essencialmente plebeu, ele teria falhado na esfera aristocrtica em que teve de desenvolver-se seu domnio colonial no Brasil. No falhou, antes fundou a maior civilizao moderna nos trpicos. (FREYRE, 1933, P. 267.) Na Amrica se repetiu o mesmo processo de unificao que na Pennsula: cristos contra infiis. As guerras contra os ndios no foi puramente por questo cultural do tipo brancos contra peles-vermelhas, mas sim de cristos contra herticos, ou bugres. A questo da hostilidade aos ingleses, franceses, holandeses sempre o mesmo carter religioso, cristos contra hereges. No questo da cor da pele, raa diferente ou por ser estrangeiro que no se deixa entrar na colnia, e sim o pecado, a heresia. o infiel que se trata como inimigo no indgena. a questo da heresia, do pecado e da infidelidade que impede de entrar na colnia, no pelo fato de ser estrangeiro. Ressalta-se tambm que os primeiros colonizadores que vieram para o Brasil, no eram puramente de cor e descendncia branca, e sim mestios, mestios que traziam consigo os traos do homem negro, tanto a plebe como tambm a burguesia . Os judeus que sofreram perseguies durante a inquisio eram chamados de "cristos novos", eles no eram vistos com bons olhos pois quando comerciantes davam os preos mais baixos aos seus iguais e aos outros povos ofereciam os preos muito altos, sendo considerados antipticos. Porm, foi a prosperidade que os judeus tiveram que deram condies de sustentao e expanso do imprio portugus. Gilberto salienta que a escravido para o portugus no necessitava de nenhum estmulo. Mas no caso do Brasil, o meio e as circunstncias exigiam o escravo, ele se fazia necessrio. No princpio era o ndio, mas partir do momento em que ele se demonstra incapaz
de corresponder as necessidades da agricultura colonial foi ento
adquirido o escravo negro, o africano que j era disciplinado pelos rigores da escravido.