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EDUCAÇÃO
1
SOMESB
Sociedade Mantenedora de Educação Superior da Bahia S/C Ltda.
Psicologia
da
Educação
Presidente Vice-Presidente Superintendente Administrativo e Financeiro Sup
erintendente de Ensino, Pesquisa e Extensão
Gervásio Meneses de Oliveira William Oliveira Samuel Soares Germano Tabacof Pedr
o Daltro Gusmão da Silva
FTC - EaD
Faculdade de Tecnologia e Ciências - Ensino a Distância
Coord. de Softwares e Sistemas Coord. de Telecomunicações e Hardwa
re Coord. de Produção de Material Didático Diretor Geral Diretor Acadêmico D
iretor de Tecnologia Gerente Acadêmico Gerente de Ensino Gerente de Suporte Tecn
ológico Waldeck Ornelas Roberto Frederico Merhy Reinaldo de Oliveira Borba Ronal
do Costa Jane Freire Jean Carlo Nerone Romulo Augusto Merhy Osmane Chaves João J
acomel
EQUIPE DE ELABORAÇÃO/PRODUÇÃO DE MATERIAL DIDÁTICO:
PRODUÇÃO ACADÊMICA Gerente de Ensino Jane Freire Autor (a) Rodrigo Araúj
o Revisão de Conteúdo Isa Carvalho Supervisão Ana Paula Amorim PRODUÇÃO TÉ
CNICA Revisão Final Carlos Magno e Idalina Neta Equipe Ana Carolina Alves,
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escrito, da FTC EaD - Faculdade de Tecnologia e Ciências - Ensino a Distância.
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da
Educação
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Atividade Orientada
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Atividades Complementares
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APLICABILIDADE DO CONHECIMENTO PSICOLÓGICO À PRÁXIS EDUCATIVA PEDAGÓGICA
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Atividades Complementares
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A Teoria Psicodinâmica: Psicanálise de Freud
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Psicologia
As Teorias Cognitivas: Gestalt Clássica, Piaget e Vygotsky
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As Teorias Associativas: Behaviorismo
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Apresentação da Disciplina
É com satisfação e expectativa que iniciamos esta caminhada pelo mundo de uma da
s mais atraentes áreas do conhecimento humano, a Psicologia, que nesse caso vem,
especificamente, voltar seu olhar e suas reflexões para a Educação. Esperamos q
ue este seja um marco de frutífera, intensa e verdadeira relação de trabalho, co
municação e produção científica. A Disciplina que se intitula PSICOLOGIA DA EDUC
AÇÃO tem por objetivo geral sensibilizar e capacitar você para uma prática pedag
ógica orientada pela relação interdisciplinar entre a Psicologia e a Educação. P
artindo de um estudo introdutório da Psicologia, apresentada em seus vários aspe
ctos, em direção a um estudo reflexivo da práxis pedagógica no seio das contribu
ições que esta, a Psicologia, enquanto ciência do comportamento, tem efetivament
e prestado para o desenvolvimento e melhoria das condições de vida e das produçõ
es do homem moderno. Essa disciplina está planejada para um estudo de 72 horas e
desenvolverse-á em dois momentos lógicos, aqui identificados como Blocos Temáti
cos que contemplarão dois temas nucleares, cada um desenvolvido em seus conteúdo
s principais. O Bloco Temático I - A PSICOLOGIA DA EDUCAÇÃO NO ESTUDO DO COMPORT
AMENTO HUMANO - pretende levá-lo a conhecer e discutir a Psicologia, enquanto ci
ência do comportamento humano, e a Psicologia da Educação, sua origem, evolução
teórica, sua situação no campo do conhecimento, seus objetos e conteúdos de estu
do e suas principais abordagens teóricas contemporâneas. Ainda nesse Bloco, busc
amos direcionar os estudos e reflexões psicológicas para a multideterminação do
desenvolvimento e do comportamento humano, discorrendo sobre temas básicos e foc
alizando o fenômeno do desenvolvimento humano, nas diversas perspectivas teórica
s, quanto a suas noções conceituais e seus principais aspectos, a fim de permiti
r a você, educando e educador, uma melhor compreensão e assimilação das variedad
es de aspectos envolvidos no desenvolvimento e no processo de aprendizagem human
a. O Bloco Temático II - PSICOLOGIA DA EDUCAÇÃO: ESTUDOS DA PRÁTICA PEDAGÓGICA E
M FACE DA APRENDIZAGEM HUMANA - visa focalizar a atenção dos estudos na aprendiz
agem, a partir das contribuições que a Psicologia vem substancialmente dar à Edu
cação, voltando-se para o estudo da Psicologia da Educação, como área de especia
lização do saber e de atuação do psicólogo e do educador, e mais diretivamente à
aplicabilidade desse saber na práxis educativa escolar. A disciplina foi estrut
urada para potencializar sua aprendizagem, dessa forma, leia com atenção o mater
ial especialmente elaborado para você. Realize todas as atividades propostas, po
is elas visam auxiliá-lo a uma construção significativa e consistente de conheci
mento sobre os temas. Esperamos estar contribuindo de modo significativo para o
repensar de seu fazer enquanto ser no mundo. Desejamos discernimento, iniciativa
e realizações. Cordialmente, Prof. Rodrigo Araújo.
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Psicologia
da
Educação
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[
Para saber mais acesse:
]
http://www.marxists.org/portugues/wallon/1942/psicologiematerialismodialetico.ht
m
Sugestão:
PESQUISE UM POUCO MAIS SOBRE POSITIVISMO; MATERIALISMO E EMPIRISMO.
A Origem da Psicologia Científica
Ainda tentando contextualizar essa evolução histórica da Psicologia, você não po
de desconsiderar que, como todos os acontecimentos humanos, a constituição do re
ferencial científico esteve, como está, diretamente correlacionada com as necess
idades da humanidade. Também é natural conceber que, subjacente à ordem econômic
a e social, está sempre um sistema de pensamento, de valores e assim, contemporâ
neo ao surgimento e desenvolvimento da ciência, desenvolvia-se um novo sistema d
e pensamento, que poderia ser sintetizado assim: o homem passou a ser concebido
como um ser livre, capaz de construir seu futuro; os dogmas da Igreja foram ques
tionados; o conhecimento tornou-se independente da fé; a racionalidade do homem
apareceu, então, como a grande possibilidade de construção do conhecimento.
Estavam dadas as condições materiais para o desenvolvimento da ciência moderna.
As idéias dominantes no panorama da ciência moderna podem ser assim traduzidas:
o conhecimento é fruto da razão; a possibilidade de desvendar a Natureza e suas
leis pela observação rigorosa e objetiva; a busca de um método rigoroso, que pos
sibilitasse a observação para a descoberta dessas leis; a necessidade (decorrent
e) de os homens construírem novas formas de produzir o conhecimento.
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Psicologia
da
Educação
Ouvindo falar tanto em ciência você deve estar a se perguntar o que isso tem a v
er com a Psicologia. Em verdade, a Psicologia científica como tal não escapa das
influências desse movimento histórico da ciência em geral. Especificamente, alg
umas descobertas no campo da Fisiologia, Neuroanatomia e Neurofisiologia são bas
tantes relevantes para o avanço da própria Psicologia científica. A participação
decisiva de Wilhelm Wundt ao desenvolver a noção do paralelismo psicofísico, cr
iar o método do introspeccionismo e, na Alemanha, na Universidade de Leipzig, o
primeiro laboratório de Psicofisiologia, o que lhe fez merecer o título de Pai d
a Psicologia Científica.
Por Por quê? Porque é ele quem, nos primeiros anos da evolução da Psicologia com
o disciplina científica distinta, influencia essa nova ciência e determina seu o
bjeto de estudo, seu método de pesquisa, os tópicos a serem estudados e seus obj
etivos. O berço da Psicologia Científica é, portanto, a Alemanha do final do séc
ulo XIX. A Psicologia científica nasce quando, no século XIX, Wundt preconiza a
Psicologia “sem alma” e passa a ligar-se às especialidades da Medicina, adotando
o método de investigação das ciências naturais como critério rigoroso de constr
ução do conhecimento. Já vimos que a Psicologia Científica vai se libertando da
Filosofia, e isso se dá à medida que define seu objeto de estudo, delimita seu c
ampo de estudo, Se a Psicologia nasce na Alemanha, é nos Estados Unidos que enco
ntra seu desenvolvimento científico, que se dá o surgimento diferenciando-o de o
utras das PRIMEIRAS ABORDAGENS TEÓRICAS OU ESCOLAS EM áreas do conhecimento, PSI
COLOGIA: formula métodos de estudo próprios para seu objeto funcionalismo, de Wi
lliam James (1842-1910), próprio de estudo e formula estruturalismo, de Edward T
itchner (1867-1927) e o teorias, que vão constituir um corpo consistente de asso
ciacionismo, de Edward L. Thorndike (1874-1949). conhecimento, com autonomia met
odológica, e assim galga o estatuto de Ciência. O Funcionalismo pode ser conside
rado a primeira sistematização de conhecimentos em Psicologia, uma Psicologia qu
e por ser construída numa sociedade pragmática, está voltada para seu desenvolvi
mento econômico, e preocupa-se em responder “o que fazem os homens” e “por que o
fazem”. Os estudos funcionalistas elegeram a consciência como o centro de suas
preocupações e traçaram como objetivo a busca pela compreensão de seu funcioname
nto. O Estruturalismo - é um sistema de pensamento que também se volta para a co
mpreensão do mesmo fenômeno que o Funcionalismo: a consciência. Mas, Titchner pr
opõe, contudo, que se estude a consciência em seus aspectos estruturais, isto é,
os estados elementares da consciência tomados como estruturas do sistema nervos
o central, adotando o mesmo método de observação de Wundt, o introspeccionismo.
Ainda é uma noção estruturalista a de que todos os conhecimentos psicológicos sã
o eminentemente experimentais, produzidos em pesquisas de laboratório.
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Complementares
Atividades
1.
No tema 1 estudamos a Psicologia, sua origem, a evolução da sua definição e as d
iferentes abordagens.A partir destes assuntos, fale sobre o atual conceito da Ps
icologia e em que se baseia o seu objeto de estudo.
2. 2.Ci
te as 3 abordagens teóricas mais importantes da Psicologia, e as suas principais
características.
3.
De que forma a Psicologia da Educação vem contribuindo com a prática pedagógica
e com o processo de ensino-aprendizagem?
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Psicologia
da
Educação Conceitos Básicos
UMA VISÃO PSICOLÓGICA DO DESENVOLVIMENTO HUMANO E SUAS DIFERENTES PERSPECTIVAS T
EÓRICAS
Como já foi dito, a Psicologia, em sua amplitude de campos de estudo, acaba por
especializar-se no âmbito que concentra seus interesses, e assim, temos a Psicol
ogia do Desenvolvimento e a Psicologia científica que se ocupa de estudar o dese
nvolvimento humano, ou seja, a forma pela qual se processam as etapas da vida de
um ser humano e suas mudanças psicológicas. A educação, por sua natureza, receb
e contribuições de diversas áreas de saber humano, e a Psicologia da Educação, p
or sua vez, acaba também por valer-se do conhecimento construído por toda e qual
quer área de conhecimento sobre o homem, inclusive as especialidades da Psicolog
ia, que possam contribuir para uma maior e melhor compreensão acerca do mesmo, d
e modo a que suas ações e intervenções sejam mais eficientes na solução dos prob
lemas com que se defronta. Entendemos que estudar o desenvolvimento humano pode
auxiliá-lo, como educador, a conhecer e compreender melhor determinadas condutas
evidenciadas pela criança no seu processo de conquistas e de evolução pessoal,
e, portanto, a lidar melhor com essa realidade que envolve a aprendizagem contín
ua em que a criança se vê envolvida, nas diferentes etapas do seu desenvolviment
o. Considera-se que em razão de tomar como objeto de estudo vidas reais, o estud
o do desenvolvimento pela Psicologia revela-se fascinante, embora seja também co
mplexo. Essa complexidade se explica pelo fato de que o ser humano, em sua evolu
ção, está sujeito a influências diversas, como: o contato com outras pessoas, as
experiências anteriores, sua própria realidade individual, suas capacidades, su
as dificuldades, havendo, assim, muitas questões internas e externas a influenci
ar esse processo.
Mas, v ocê dev e estar se per guntando f inalmente, sobre o que a Mas, você dev
perguntando finalmente sobre inalmente, Psicologia do Desenvolvimento concentra
seus estudos?
Sabe-se que esse campo especializado da Psicologia tem delimitado como objeto de
estudo e de seu interesse o processo de mudanças e transformações do indivíduo
humano, as quais ocorrem ininterrupta e continuamente desde a sua concepção até
a sua morte. Você pode, contudo, estar se perguntando: qual seria a utilidade de
sse estudo? Para você, professor, educador, a utilidade desse estudo acerca da P
sicologia do desenvolvimento pode estar relacionada à necessidade de se determin
ar valores e normas para uma intervenção adequada, de forma a que ela
não venha a se constituir num obstáculo ao desenvolvimento harmônico das potenci
alidades do educando. Já para os pais, por exemplo, o objetivo está correlaciona
do com a necessidade de se compreender mais profundamente o comportamento e as r
eações de seus filhos, de modo a saber lidar com eles, saudavelmente. Seja qual
for o objetivo, contudo, não há controvérsias quanto ao fato de que as mudanças
na vida do indivíduo humano são numerosas, diversificadas e em geral aleatórias,
e essa circunstância dificulta sobremaneira seu estudo.
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Psicologia
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Educação
A psicologia do desenvolvimento estuda o ser humano em todos os seus aspectos: f
isico-motor, intelectual, afetivoemocional e social, do nascimento a vida adulta
onde supõe-se que tenha atingido a maturidade e a estabilidade.
As mudanças de desenvolvimento ocorrem o tempo todo, apesar de já se saber, pelo
s estudos realizados, que o indivíduo humano apresenta o que se entende por cons
istência básica na personalidade e no comportamento. O que é isso? São traços de
personalidade ou comportamentos que persistem moderadamente num determinado mom
ento etário de vida, a despeito das mudanças de desenvolvimento que ocorrem ness
e período. A Psicologia Desenvolvimentista, enquanto ciência, tem como objetivos
descrever, explicar, prever e modificar o comportamento humano.
Você sabia que...
Os teóricos do desenvolvimento divergem quanto aos fatores causais do desenvolvi
mento, e, por conta disso deram origem a três correntes, se assim podemos chamar
: INATISTAS o desenvolvimento do sujeito independe do meio porque o sujeito já n
asce pronto para tal; AMBIENTALISTAS/COMPORTAMENTALISTAS fundada no Behaviorismo
de Watson e Skinner, esses teóricos acreditam que a ação do sujeito depende de
um estímulo que vem de fora e que elicia uma resposta com reforço positivo ou ne
gativo (condicionamento operante); AMBIENTALISTAS INTERACIONISTAS (SOCIOHISTÓRIC
OS OU SOCIOCULTURAIS) acreditam que o ser humano é um ser ativo no mundo, intera
gindo com o ambiente e modificando-se a partir dessa interação. Fundam-se nas te
orias de Piaget e Vygotsky. Outro aspecto a ser considerado no que tange à difer
enciação de posição teóricoprática sobre o desenvolvimento é exatamente o foco s
obre o qual o estudo recai, ou melhor, o aspecto do desenvolvimento que se const
itui como foco de seu interesse e estudo. Assim, há teorias que se voltaram mais
para o estudo e a explicação do desenvolvimento cognitivo, outras, para o desen
volvimento da personalidade etc. Os estudos desenvolvimentistas realizados nas s
ociedades ocidentais evidenciaram que o desenvolvimento humano é complexo e ocor
re desde o nascimento até a morte do sujeito, e em decorrência disso reconhecera
m a necessidade de teoricamente constituir os chamados períodos do ciclo de vida
para melhor compreender na prática o que ocorre com o ser humano durante sua vi
da.
22
Saiba mais...
Os estudos desenvolvimentistas revelaram que existe para as pessoas uma seqüênci
a geral de desenvolvimento em que as mudanças ocorrem numa idade média. Contudo,
esses estudos também revelaram que não se pode perder de vista as diferenças in
dividuais, que fazem essa média deslizar, para mais ou para menos, quanto à velo
cidade ou quanto aos resultados do desenvolvimento. Apenas quando esse desvio é
extremo é que se pode considerar que estamos diante de um distúrbio no desenvolv
imento. Vamos v er o que é um distúrbio de desen v olvimento? ver desenv É uma n
oção que decorreu como conseqüência da noção de que existe uma idade média para
a ocorrência das mudanças de desenvolvimento, e que na prática tem repercussões
muito maiores que na teoria. Vejamos:
Por distúrbio entende-se perturbação, alteração, desarranjo, movimento desordena
do, desorientado, e este termo, aplicado à noção de desenvolvimento, vêm nos fal
ar de situações individuais, experimentadas pelo sujeito, que alteram, desarranj
am, desordenam ou desorientam o curso normal do processo de desenvolvimento do m
esmo, o qual, por força disso, não se apresenta no tempo ou da mesma forma em qu
e usualmente ocorreria para a maioria das pessoas ou se daria para o próprio suj
eito. Entretanto, essa concepção nos obriga a estar atentos e a considerar mais
ainda as diferenças individuais antes de definir um distúrbio de desenvolvimento
, principalmente porque as diferenças de desenvolvimento evidenciadas por um suj
eito no seu comportamento podem ser causadas pelas diferenças de maturação, ao i
nvés de se constituir num distúrbio.
1.
Você sabia que...
2.
A maturidade tem a ver com a condição de estar pronto para desenvolver certos co
mportamentos, em razão de ter vivido de maneira satisfatória e no tempo usual a
seqüência de mudanças físicas, cognitivas e psicossociais necessárias para a aqu
isição e domínio das habilidades específicas que se correlacionam com os comport
amentos. O amadurecimento do ser humano é espontâneo, uma vez que o ser humano t
em uma tendência natural para desenvolver-se. Além disso, o ritmo e a integração
nesse processo de maturação são fenômenos individuais, e isso explica porque nã
o devemos, principalmente nós, educadores, criar expectativas rígidas em torno d
as conquistas das crianças – exatamente porque o momento de realizar a aprendiza
gem é individual, subjetivo, o que nos permite concluir que existe uma relação d
ireta entre maturação e desenvolvimento: a criança incorpora determinadas aprend
izagens no momento em que está basicamente “madura” para fazê-lo.
23
Daí que, retomando a afirmação anterior, você precisa entender que, no que se re
fere às mudanças de desenvolvimento, antes de se falar em distúrbio de desenvolv
imento quando nos defrontamos com uma manifestação Psicologia diferente, é preci
so considerar as diferenças individuais, as quais podem, no da Educação caso esp
ecífico, ser explicadas apenas por uma questão de imaturidade do indivíduo, no t
ocante ao comportamento especificamente em discussão. Ainda é preciso considerar
outra noção cuja construção se fez necessária aos estudos desenvolvimentistas a
de Aspectos do Desenvolvimento: aspectos diferentes da vida humana que sofrem m
udanças de desenvolvimento e que, entretanto, estão entrelaçados e são influente
s entre si: desenvolvimento Físico: mudanças no corpo físico, cérebro, capacidad
e sensorial e habilidades motoras (aparato biológico);
desenvolvimento Cognitivo: mudanças na capacidade mental (aprendizagem, memória,
raciocínio, pensamento e linguagem);
desenvolvimento Psicossocial (Pessoal e Social): mudanças na Personalidade do in
divíduo, ou seja, no seu modo peculiar e relativamente consistente de sentir, re
agir e se comportar, e no seu relacionamento interpessoal;
desenvolvimento Moral, referido à capacidade de, no relacionamento interpessoal,
considerar regras de conduta, envolvendo julgamentos sobre certo e errado. Aind
a importa considerar que atuam de modo significativo na vida do ser humano, as c
hamadas Influências sobre o desenvolvimento e essas podem ser Internas, quando d
ecorrem de fatores hereditários, ou Externas quando os fatores influentes são pr
ovenientes do meio externo, do ambiente. Por fim, vamos considerar os Princípios
Gerais do Desenvolvimento, adotados por quase todos os teóricos desenvolvimenti
stas. São eles: I. as pessoas se desenvolvem em ritmos diferentes;
II. o desenvolvimento é relativamente ordenado (certas habilidades são desenvolv
idas antes de outras, funcionando quase como ‘prérequisito’ para essas últimas);
III. o desenvolvimento acontece de forma gradual.
LEMBRE-SE: é no contexto desta multiplicidade de fatores e influências que se de
ve proceder ao estudo do desenvolvimento de cada pessoa humana, e a importância
desse estudo reside na possibilidade que ele nos dá, enquanto educadores, de, co
mpreendendo convenientemente a criança, colaborar com sua formação integral como
ser humano.
24
[]
TRABALHAR
Agora é hora de
Atenção!!! Vimos até aqui alguns conceitos que você precisa conhecer suficientem
ente para compreender como a Psicologia vê e explica o desenvolvimento humano, e
qual a importância disso para o educador (a saber: maturação; crescimento; dese
nvolvimento; mudanças de desenvolvimento; consistência básica; períodos do ciclo
de vida; aspectos do desenvolvimento; princípios gerais de desenvolvimento). Re
flita sobre os mesmos e agora sintetize aqui o seu entendimento num texto de no
máximo 15 linhas, respeitando e apontando a relação lógica que existe entre eles
.
Perspectivas Teóricas sobre o Desenvolvimento Humano
Ciente de que na Psicologia Desenvolvimentista, muitas de suas mais importantes
e influentes teorias respaldam-se em uma das seis perspectivas teóricas contempo
râneas da Psicologia: a Psicanálise, a P. da Aprendizagem, a P. Cognitiva, a P.
Contextual, e a P. Humanista, vamos aqui estudar as teorias ou a teoria de cada
perspectiva teórica, que tem se apresentado mais relevante ou mais contribuitiva
para os nossos objetivos de estudo nesse curso, ainda que brevemente.
25
III. FASE FÁLICA – 03 a 07 anos. Nesta fase a erotização desloca-se para as área
s genitais do corpo; é o período em que se manifestam os impulsos sexuais, e o i
nteresse pela diferença anatômica entre os sexos, que é percebida pela criança,
o que Psicologia oportuniza a vivência da primeira etapa do complexo de Édipo. C
hama-se de fálica, numa da Educação referência ao falo que simbolicamente repres
enta o pênis. Ainda são desta fase o processo de identificação e de sexuação da
criança, que vai a partir daí conhecer sua identidade sexual, feminina ou mascul
ina. Também aqui se desenvolve a consciência moral, pelo desenvolvimento do supe
rego. Na fase fálica a socialização do ser se expande para outras figuras que nã
o mais o pai e a mãe, indo do ambiente familiar para o ambiente escolar, onde as
diferenças individuais e sexuais fazem parte do interjogo das relações. Ao mesm
o tempo em que a diferença sexual entre meninos e meninas atua nas relações com
outras crianças, repercute também na relação com os pais (complexo de Édipo), a
partir do qual a criança vai trilhar o seu caminho de identificação sexual com u
ma das figuras parentais, cuja importância muda de direção, mas não se perde em
extensão, sendo agora importantíssimo o seu papel como modelo de orientação da i
dentificação sexual. Aqui devemos destacar a importância que Freud atribui a ess
as três fases, bem como sua idéia de que o desenvolvimento saudável envolve a sa
tisfação das necessidades sentidas pela criança em cada período, que certamente
irá repercutir na fase adulta.
IV. FASE DE LATÊNCIA – 07 a 12 anos. Há o declínio do complexo de Édipo.Esse per
íodo corresponde a um enfraquecimento das pulsões sexuais, pelo fortalecimento d
o superego, com a conseqüente repressão das manifestações sexuais pelas barreira
s mentais conhecidas como “repugnância, vergonha, moralidade”. A libido sexual é
canalizada para finalidades cognitivas e culturais, como o domínio da leitura e
da escrita e corresponde, em idade, ao período do ensino fundamental, onde soci
almente se investe na aquisição de habilidades, valores e papéis culturalmente e
sperados e aceitos. Há um distanciamento entre os sexos, e a formação social de
grupos de gênero: “bolinha” e “luluzinha”. PUBERDADE – 12 a 14 anos para as meni
nas; 14 a 16 anos para meninos. Retorno da energia libidinal aos órgãos sexuais;
V. FASE GENITAL – APÓS A PUBERDADE. Fase final do desenvolvimento biológico e ps
icológico, marcada pela consciência das necessidades sexuais, da identidade sexu
al, que em geral é assumida, buscando-se formas de satisfazer as necessidades se
xuais. Na fase genital o reaparecimento da libido sexual, também aceito socialme
nte, leva o ser a experimentar outros tipos de relações, envolvendo sentimentos
e afetos amorosos e sexuais, para os quais as experiências emocionais das fases
anteriores assumirão vital importância na feição de saúde e normalidade que elas
possam tomar agora.
Observa-se na teoria de desenvolvimento formulada por Freud que a fase fálica é
a fase cuja solução é mais importante para o desenvolvimento saudável do ser hum
ano e pela prática clínica evidenciou que os distúrbios neuróticos dos adultos o
cidentais eram em sua maioria causados por desvios ocorridos nessa fase. Daí tam
bém vale a ressalva para a importância das práticas educativas no desenvolviment
o da criança, porquanto práticas inadequadas promovem desajustes que serão vivid
os como problemas na idade adulta. Por quê? Ora, simplesmente porque as experiên
cias emocionais tidas pela criança na interação com adultos significativos para
ela afetam enormemente a personalidade e sua manifestação na idade adulta.
28
Agora, após esse percurso no que toca às perspectivas teóricas da Psicologia sob
re o desenvolvimento humano, ainda podemos considerar dois posicionamentos teóri
cos, a saber:
A TEORIA GESTÁLTICA Como já vimos no tema 1, a Gestalt se constituiu como uma te
oria de protesto à tendência psicanalítica dominante na Psicologia da época, pre
conizando a importância de se perceber o todo, e a relevância da percepção para
a aprendizagem, que, ao promover mudanças bilaterais – indivíduo-meio – promove
o desenvolvimento. De sua influência, resultou o posicionamento seguinte, que se
intitula Teoria Existencial-Humanista. TEORIA EXISTENCIAL – HUMANISTA Essa teor
ia compartilha com a Gestalt a influência dos filósofos alemães e do existencial
ismo francês, e se configurou como uma resposta às crenças psicológicas negativa
s sobre a natureza humana, subjascentes às teorias psicanalítica e behaviorista,
segundo os psicólogos humanistas. Tem-se no trabalho de Maslow, Allport, Rollo
May e Carl Rogers uma evidência da ênfase que se dá à pessoa humana em sua total
idade e unicidade, e da crença de que o desenvolvimento ou crescimento pessoal r
esulta do diálogo, da intersubjetividade, da comunhão e do compartilhamento mútu
o das experiências. Concebe que o organismo humano tem naturalmente uma “tendênc
ia à atualização”, ou seja, uma tendência básica para atualizar-se, manter-se e
desenvolver-se de modo positivo e saudável. O desenvolvimento, portanto, seria u
m estado naturalmente buscado pelo indivíduo como recurso necessário para o enfr
entamento da vida.
Você sabia que...
Apesar de existirem críticas a essa teoria, principalmente no que diz respeito a
ela não ter formulado propriamente uma teoria de desenvolvimento, os teóricos h
umanistas sintetizaram e apresentaram modelos de desenvolvimento considerados “o
timistas”, porque dão atenção aos fatores internos da personalidade, como os sen
timentos, valores e esperanças, respeitam as diferenças e as peculiaridades indi
viduais.
35
E agora que você já definiu, pense e responda: que papel exerce o educador no pr
ocesso de desenvolvimento psicossocial da criança? Psicologia
da
Educação
DESENVOLVIMENTO OLVIMENT O DESENV OLVIMENT O DO EU
Como decorrência do desenvolvimento cognitivo e do desenvolvimento psicossocial,
na medida em que a criança convive com outros, semelhantes, ela vai desenvolver
conceitos mais realistas, mais elaborados e complexos de si mesma, o que lhe pe
rmite construir e afirmar um autoconceito. O que é isso? É a idéia que o sujeito
forma de si mesmo. De logo, podemos reconhecer que o autoconceito é alvo de um
desenvolvimento contínuo na infância, e guarda estreita relação com o desenvolvi
mento da auto-estima. A auto-estima, por seu turno, é uma dimensão que integra o
s aspectos cognitivos, emocionais e sociais da personalidade, para a qual a apro
vação social do outro é fundamental, e a qual também tem influência significativ
a na definição da identidade pessoal da criança.
Saiba mais...
Apesar da diversificação de relacionamentos da criança, e do quanto elas estão i
mbuídas de conquistar independência em relação aos pais e de estar menos tempo n
a relação direta com eles, o papel destes continua sendo decisivo, e interfere f
ortemente no processo de desenvolvimento psicossocial da criança. É inegável o m
odo como as crianças são afetadas pelas ocorrências familiares e parentais. Além
do mais, deve-se considerar a natureza cada vez mais variada dessas ocorrências
, no que se refere aos tipos, dimensão e força de impacto que elas assumem, em r
azão das vicissitudes da vida moderna ocidental – divórcio, violência, problemas
econômicos, problemas emocionais etc.
É importânte considerar e observar o grupo social para onde a criança se dirige,
a partir de um determinado momento de seu crescimento, porque este certamente v
ai assumir um papel relevante, e até muitas vezes determinante, no processo de d
esenvolvimento psicossocial da criança e, a depender da cultura desse grupo, ess
e papel pode ser positivo ou negativo para o desenvolvimento saudável da criança
. O primeiro grupo social para onde a criança canaliza sua expressão de desejos,
conquistas, dúvidas e conflitos normalmente está no contexto escolar, onde ela
constitui o grupo de amigos, e, em geral, o “meu melhor amigo”, inicialmente num
movimento de paridade que observa e conserva as relações de semelhança quanto a
sexo, idade, etnia, condição socioeconômica e proximidade geográfica. Nesse gru
po social também temos o primeiro deslocamento da figura de autoridade sobre a c
riança, dos pais para o professor. Você já deve ter ouvido falar de situações em
38
que a criança diz aos pais que não é do jeito deles que se faz, que eles não sab
em como fazer o que o professor diz, porque é o professor que sabe! Olhe aqui a
transcendência do papel do professor! O professor tende a receber a projeção das
figuras materna e /ou paterna, aquela que exerce autoridade significante sobre
a criança, mas com um encargo a mais: o de oferecer outro referencial de autorid
ade que a criança possa confrontar com o dos pais, até porque isso está autoriza
do pelos próprios pais! O professor é a autoridade máxima na sala de aula, não é
? Isso é dito à criança e reafirmado até na fala dos pais que determinam à crian
ça que obedeça ao professor e que a elogiam quando o faz, e repreendem, quando n
ão o faz!
Para refletir...
Já pensou na sua responsabilidade como professor nesse processo?
Saiba mais...
Estamos a falar do grupo social e de como ele assume importância inusitada no pr
ocesso de desenvolvimento psicossocial da criança. importância? Por que tamanha
impor tância? Ora, vimos que a criança quando está se desenvolvendo se volta par
a o grupo social com sede de fazer conquistas, de quebrar padrões, e ali, consti
tui modelos que substituem ou compartilham a função com os pais. E, considerando
que o primeiro grupo social para o qual a criança é endereçada é a escola, isso
deve explicar para você, educador, o porquê de estarmos dando ênfase a essa ref
lexão. Pensando na escola enquanto grupo social, é natural compreender que, quan
do este propicia relações saudáveis e positivas entre seus membros, ele impulsio
na o desenvolvimento de habilidades sociais, como também de habilidades emociona
is: o sentimento de pertença, o autoconceito e a auto-estima
39
Há muitas críticas ao trabalho de Kohlberg, mas há, por outro lado, consideraçõe
s cuja evidência ninguém pode negar:
o comportamento moral é influenciado pela internalização das regras e pela model
agem, situações às quais a criança está muito mais exposta em face da socializaç
ão crescente que passa a viver; em todos os níveis as amizades têm um papel sign
ificativo no desenvolvimento pessoal e social do indivíduo.
Para refletir...
Você como professor já se viu em situações com seus alunos que envolveram dilema
s morais? (Dilema Moral é a situação na qual nenhuma escolha está clara e inques
tionavelmente certa.) Como você se saiu dela? Socialize essa experiência com seu
s colegas.
CONCLUINDO... Ainda precisamos, enquanto psicólogos e educadores, considerar que
o desenvolvimento psicossocial infantil, e conseqüentemente o desenvolvimento m
oral, hoje, é um campo que merece uma reflexão mais detalhada acerca dos efeitos
da modernidade urbana, principalmente, das sociedades ocidentais.
E por quê isso? Cotidianamente, as crianças experimentam a ação de uma multiplic
idade de fatores, já praticamente inevitáveis e incontroláveis, os quais podería
mos brevemente sintetizar assim: a exposição excessiva e não seleta à mídia; a i
mersão na era cibernética; a exposição às pressões sociais por status, sucesso e
êxito; a exposição a expectativas de que assumam responsabilidades; a excessiva
mobilidade e instabilidade conseqüente da mudança vertiginosa de papéis, lugare
s, relações, posições, situações etc; a exposição às pressões de consumismo; a c
onvivência inevitável com o medo, cada vez mais crescente em razão da crescente
insegurança decorrente do aumento e incremento dos fatores de risco (violência,
drogas etc.); a convivência, já banalizada, com o estresse, os problemas emocion
ais e os distúrbios de comportamento, envolvendo transtornos de ansiedade de sep
aração e até mesmo a depressão, hoje reconhecida nas crianças.
41
2. 3.
0Construa um quadro que sintetize as perspectivas teóricas sobre o desenvolvimen
to humano na Psicologia, sinalizando suas características mais marcantes.
Faça uma síntese, por escrito, sobre o desenvolvimento psicossocial do ser human
o e o papel do grupo social nesse processo, e em seguida apresente seu ponto de
vista a respeito.
4.
O objeto de estudo da Psicologia, por sua própria natureza e essência, é amplo,
em possibilidades e admite as seguintes abordagens: as funções básicas do compor
tamento humano (aprendizagem, memória, linguagem, pensamento, emoções e motivaçõ
es); questões sociais, típicas da natureza gregária e das formas de vida social
do Ser humano; os ciclos de vida e os aspectos do processo de desenvolvimento do
Ser humano; a saúde, suas perturbações e as patologias apresentadas pelo indiví
duo humano, bem como pelas organizações humanas. Discuta e formule seu ponto de
vista a respeito da seguinte questão: Que contribuições a Psicologia tem a ofere
cer para a educação através do estudo dessas diferentes abordagens explicitadas
acima?
43
Psicologia
da
Educação
44
todo o seu ciclo vital, está intimamente ligado a esse processo, vivenciada de d
iversas formas. Explicar o processo de aprendizagem envolve a preocupação em Psi
cologia esclarecer o modo pelo qual o ser humano se desenvolve, conhece o mundo,
da Educação organiza seu comportamento e se ajusta ao meio em que vive. Pois be
m, já que pretendemos estudar a aprendizagem, importa de imediato buscar uma def
inição desse nosso objeto de estudo. finalmente inalmente, aprendizag prendiza O
que é, f inalmente, a a prendiza g em?
Formule logo sua definição, de modo que ao longo dos nossos estudos você possa c
onferir e aperfeiçoar seu entendimento.
Devemos lembrar que, desde a Antigüidade, filósofos e pensadores preocuparamse c
om os fatos da aprendizagem. Mas também, não podemos esquecer que com a evolução
da ciência concepções modernas foram sendo formadas Aprendizagem é o a respeito
. processo pelo qual uma atividade Dentre várias definições de aprendizagem tem
origem ou é modificada pela destacamos a de Hilgard, citada por CAMPOS (1987) re
ação a uma situação como sendo a mais satisfatória, considerando os encontrada,
desde que as problemas e limitações encontradas nas definições características d
a mudança de atividade não possam ser de aprendizagem em geral. Pode-se observar
, após uma análise de várias concepções e definições acerca da aprendizagem, que
as discussões e a diversidade entre as teorias se dão no que diz respeito à nat
ureza dos processos e mecanismos particulares que estão em jogo no fenômeno da a
prendizagem, principalmente porque estes ainda são apenas inferidos, uma vez que
não podem ser observados diretamente, em todas as suas dimensões. Porém, parece
conveniente, ao menos, situarmos uma definição acadêmica de aprendizagem:
explicadas por tendências inatas de respostas, maturação ou estados temporários
do organismo (por exemplo, fadiga, drogas etc)”.
Aprendizagem é a ação ou reação que é desencadeada por um sentimento de desajust
amento experimentado pelo indivíduo diante da quebra do seu equilíbrio vital por
uma situação nova, e se dá no sentido de produzir uma resposta conveniente à no
va situação para restaurar esse equilíbrio, e passa a integrar o equipamento de
comportamentos adquiridos pelo sujeito.
Seguindo um percurso histórico-evolutivo acerca de uma compreensão psicológica s
obre a aprendizagem, ainda devemos considerar as grandes matrizes teóricas da Ps
icologia, no século XX, e suas elaborações. É de nosso interesse conhecer a conc
epção elaborada por cada uma delas, acerca da aprendizagem e do que a isso seja
correlato. Nesse estudo fica evidente que essas teorias se apóiam em diferentes
visões ou concepções do homem e sua busca em apreender o mundo.
46
Temas como amor, felicidade, fantasia, justiça agora são possíveis para o indiví
duo. Amplia-se a capacidade de criticar, discutir, propor inovações, admitir sup
osições e hipóteses. Tem uma percepção espacial mais ampla, Psicologia concebend
o a noção de infinito. O adolescente torna-se consciente de seu próprio eu, busc
a reconhecer da Educação sua identidade e conquistar autonomia pessoal. Para Pia
get tem-se neste estágio a aquisição do equilíbrio final, necessário ao indivídu
o para viver de modo adaptado ao ambiente, seja lá qual for. Nesse tocante, dos
aspectos do desenvolvimento cognitivo, se você observar atentamente a nossa cult
ura, temos muitas brincadeiras e jogos infantis que buscam explorar ou ampliar a
capacidade atual das crianças, e elas, em geral, gostam muito!
[]
TRABALHAR
Agora é hora de Vejamos se você consegue construir uma tabela comparativa dos es
tágios de desenvolvimento propostos por Piaget. Para tanto, utilize o espaço aba
ixo. Mãos à obra!
Você se lembra das brincadeiras que você costumava fazer? Relate aqui algumas, e
xplicando como os aspectos do desenvolvimento cognitivo, que você acabou de ver,
estão sendo nelas trabalhadas.
56
Para refletir...
Quando e como isso ocorre? Com base no que você já estudou sobre a teoria de Pia
get, tente explicitar melhor essa noção piagetiana de aprendizagem, se é que ass
im se pode designar, ok?
A PSICOLOGIA SOCIOHISTÓRICA DE VYGOTSKY Ainda que a teoria de Vygotsky tenha um
caráter cognitivo, como já foi visto, ela se intitula mais uma das teorias socio
históricas. Portanto veremos agora a concepção acerca da aprendizagem que a mesm
a desenvolve. A Psicologia Sociohistórica de Vygotsky abre um campo de discussão
vasta, ao propor que se discuta a aprendizagem do ponto de vista de três teoria
s:
a primeira, reconhece a exigência de um certo nível de desenvolvimento do indiví
duo, previamente estabelecido, como condição necessária à aprendizagem ( desenvo
lvimento antecede aprendizagem); a segunda preconiza que desenvolvimento e apren
dizagem ocorrem simultaneamente; a terceira posição compreende e defende que des
envolvimento e aprendizagem são processos distintos e independentes, embora inte
rdependentes.
Deu para você perceber que a discussão teórica encampada pela Psicologia Sociohi
stórica gira em torno da compreensão quanto à relação entre desenvolvimento e ap
rendizagem. Qual seria a posição adotada por Vygotsky? Que tal arriscar um palpi
te, a partir do conhecimento que você já construiu?! Relembrando mais um pouco d
os nossos estudos, Vygotsky, evidencia uma forte influência marxista em sua teor
ia, defende a premissa de que o desenvolvimento cognitivo não ocorre independent
e do contexto social, histórico e cultural no qual o indivíduo está inserido. Ma
is ainda: desenvolvimento cognitivo é a própria conversão das relações sociais e
m funções mentais. Ainda mais: difere de Piaget ao propor que os processos menta
is superiores têm origem em processos sociais, e que essa conversão das relações
sociais em funções psicológicas se dá pela mediação, que por seu turno, inclui
o uso de instrumentos e signos, produzidos social e culturalmente que posteriorm
ente serão intunalizadas pelo indivíduo caracterizando uma ação essencialmente h
umana, distiguindo-o das demais espécies animais.
57
Daí o entendimento de que Freud não formulou nenhuma teoria específica sobre a a
prendizagem, tecendo apenas especulações sobre as causas do desejo de aprender d
o sujeito, as quais estariam ligadas ao Psicologia
da
Educação
Freud formulou alguns princípios sobre o funcionamento psíquico humano que em mu
ito se aproximavam das teorias da aprendizagem em vigor, como também se prestara
m consideravelmente para esse estudo. Vamos ver isso! O princípio do Prazer e a
Lei do Efeito. Freud reconhece que o homem naturalmente procura o prazer e evita
a dor, e nesse princípio hedonista funda-se a aprendizagem por meio da recompen
sa e da punição (condicionamento), na medida em que respectivamente determinam p
razer e desprazer ao aprendiz.
1
O princípio da realidade e a aprendizagem por ensaio e erro. Evoluindo sua teori
a para além do princípio do prazer, Freud formulou o princípio da realidade, pel
o qual o organismo, ao invés de obter gratificação imediata, busca o caminho ind
ireto para o prazer. Essa idéia corresponde à noção de que o comportamento é em
parte regulado pelo sucesso e insucesso experimentados na aprendizagem por ensai
o e erro.
2
A compulsão à repetição e as teorias da força do hábito. Resultando de suas obse
rvações clínicas, Freud anunciou a idéia de que a compulsão do indivíduo para re
petir determinados comportamentos transcende o princípio do prazer sem contudo,
estar aliada ao princípio da realidade.
3
complexo de Édipo, mas seu pensamento influenciou de tal modo a Psicologia que s
eu estudo se configura como inteiramente necessário. Os teóricos da aprendizagem
buscavam explicar os comportamentos resistentes à extinção, sendo estes explica
dos pela compulsão à repetição, e concluíram que : todas as compulsões podem se
ajustar aos princípios comuns da aprendizagem de redução da tensão, ainda que nã
o se saiba explicar direito como isso se dá; as atividades super-aprendidas pode
m oferecer resistência á mudança, levando à repetição excessiva; Tais conclusões
evidenciaram, por fim, que havia um paralelismo entre a teoria freudiana e seus
três princípios às proposições dos teóricos da da aprendizagem.
Freud, no que se refere à aprendizagem não escreveu sequer um texto específico.
Entretanto, preocupou-se em conhecer “o que o sujeito busca quando quer aprender
algo” e quais fenômenos psíquicos suscítam no indivíduo ser um “ desejante de s
aber “. O processo de aprendizagem, só poderá ser refletido a partir da questão:
“o que se busca quando se quer aprender algo?”, pois este processo depende da R
AZÃO que motiva a busca do conhecimento.
60
3.
Psicologia
da
Num texto de até 10 linhas, discorra sobre a seguinte afirmação: “os processos d
e aprendizagem desempenham um papel central no desenvolvimento humano”.
Educação
4.
Num texto de 20 linhas, apresente uma síntese sobre a teoria da Psicologia socio
histórica de Vygotsky, comentando a proposição desse autor e seu ponto de vista
a respeito.
62
Psicologia
da
Educação
I. A educação familiar; II. A escolarização; III. A educação profissional; IV. A
formação de adultos.
É no seio de cada um destes âmbitos da educação que se desenvolvem as chamadas p
ráticas educativas. As práticas educativas são alvos de observação e interrogaçã
o no que se refere à possibilidade de que elas se constituam como contextos de d
esenvolvimento pessoal. Você deve estar se perguntando o que é uma prática educa
tiva que se constitui como contexto de desenvolvimento do indivíduo humano. Veja
mos: As práticas educativas constituem-se como contextos de desenvolvimento, ond
e a aprensentação pessoal, de algo que existe objetivamente, possibilita a reest
ruturação do conhecimento que ele, o sujeito da aprendizagem, tem a seu dispor.
Mas, extrapolando a ampliação cognitiva, uma prática educativa é contexto de des
envolvimento quando permite ao sujeito ampliar os horizontes de seu desenvolvime
nto psicossocial. Então, uma prática educativa para se constituir em um contexto
de desenvolvimento deve ter em vista o desenvolvimento integral do ser, mais do
que a ampliação de conhecimentos ou de competências cognitivas, mas, inclusive,
a ampliação, a transformação de seus aspectos psicossociais. Isso ocorre: Você
percebe as implicações desse entendimento? Daí decorre necessariamente:
* * *
quando a prática educativa possibilita à criança reestruturar e ampliar os nívei
s da natureza das relações interpessoais que ela vivencia, por oportunizar sua m
elhoria significativa quanto à qualidade, natureza e o impacto de satisfação par
a si (o indivíduo) e para o outro(os grupos e instituições sociais de que faz pa
rte), o que leva a criança a adquirir ou reafirmar um autoconceito positivo; qua
ndo a prática educativa oferece à criança a possibilidade de observar padrões de
atividade progressivamente mais complexos e de incorporá-los, com a ajuda e ori
entação de alguém mais especializado. Estamos falando aqui de ampliação de capac
idades e competências desenvolvidas pela mediação de um parceiro de aprendizagem
, nas palavras de Vigotsky; quando a prática educativa possibilita e permite à c
riança aprendiz envolver-se nas atividades de forma independente, apesar de esta
r contando com a ajuda de outros. Desse entendimento, decorre a noção de que não
é qualquer contexto ou prática educativa que se coloca em funcionamento no proc
esso de ensino-aprendizagem que apresenta e oferece o mesmo potencial de desenvo
lvimento para uma criança, em particular, ou para duas crianças diferentes.
64
* * * *
a responsabilidade do educador pela qualidade do fazer educativo ( a prática do
educador); o compromisso do educador de voltar essa prática educativa para o des
envolvimento do ser humano, em primeiro lugar; a necessidade de que o educador a
valie sua ação, em consideração às diferenças individuais do educando; a possibi
lidade do educador de reformular sua prática, em prol das particularidades indiv
iduais do educando.
Uma vez que o principal mediador da aprendizagem é o próprio aprendiz, cabe cons
iderar sua disposição, seu interesse, sua motivação, os meios que emprega para a
propriar-se dos conhecimentos e superar os obstáculos a essa apropriação, sua au
toestima, a relação e o vínculo afetivo que constitui com o professor (mediador)
. Preste atenção: essa afirmação se trata de uma evidência, já indiscutível. Con
tudo, ela não deve servir de âncora para a acomodação do educador, nem tão pouco
de argumento de defesa para justificar o insucesso de sua prática. Pelo contrár
io, exatamente por ser profundamente verdadeiro, esse reconhecimento de que o pr
incipal mediador da aprendizagem é o aprendiz, recai sobre o educador como uma c
hamada de compromisso, de aperfeiçoamento profissional, de renovação dos paradig
mas norteadores de sua ação para acolher a dimensão individual, particular e psi
cossocial do aprendiz, como um crivo necessário para a leitura desse processo de
ensino e aprendizagem, cujo resultado é necessariamente fruto do diálogo das tr
ês instâncias nele envolvidas – a realidade de quem aprende, a realidade do obje
to a ser aprendido e a realidade de quem ensina. Tal entendimento fundamenta e j
ustifica a preocupação da Psicologia da Educação em pensar e promover o repensar
das práticas pedagógicas instituídas, como sendo uma condição necessária para q
ue essas práticas se façam de um modo mais ético, mais eficaz e eficiente, e cum
pram assim a função de socialização, no melhor sentido do termo, a que a educaçã
o tão grandiosamente se vincula.
A Psicologia da Educação serve à educação em geral e aos professores particularm
ente, na medida em que os auxilia a entender e resolver os complexos fenômenos e
ducativos.
65
Psicologia
da
Educação
1.
Você sabia que...
2.
No âmbito educativo da escolarização, a prática educativa absoluta é a prática p
edagógica, da qual você é parte integrante e significativa, como professor, ou n
as palavras de Vygotsky, como mediador da aprendizagem, da aventura de desbravam
ento do mundo exterior e da empreitada de reconhecimento do mundo interior enfre
ntada pela criança aprendiz. Que tudo o quanto até aqui exposto, aplica-se a tod
a e qualquer prática educativa, mas principalmente às práticas pedagógicas, pela
urgência e necessidade sentidas por todos nós envolvidos na educação de criança
s e jovens, de que estas possam efetivamente constituir-se em contextos de desen
volvimento, e, numa dimensão maior, de desenvolvimento e transformação social.
[]
TRABALHAR
Agora é hora de
1.
Qual o motivo e a finalidade de se estudar Psicologia da Educação em um curso de
formação para educadores?
2.
66
Que contribuições pessoais você recebeu a partir desse conhecimento?
3.
Psicologia
da
Educação
Num texto de 20 linhas, apresente seu ponto de vista sobre o perfil e o papel do
professor como mediador numa prática pedagógica que se constitua em um contexto
de desenvolvimento pessoal do aprendiz.
68
Orientada
Esta atividade visa auxiliar você, caro aluno, a construir, progressivamente, o
seu conhecimento sobre os temas estudados nesta disciplina que se intitula Psico
logia da Educação. É uma atividade obrigatória, que servirá de instrumento de av
aliação, elaborada e estruturada para ser realizada no ambiente de tutoria, send
o de suma importância, pela contribuição que ela tem a lhe prestar, como educado
r. Ela consta de três etapas, cada uma situada após o encerramento dos estudos d
e um tema, sendo sempre necessário o cumprimento da etapa anterior para que você
avance em direção à próxima, de modo que, assim, você estará construindo progre
ssivamente o produto final que deverá ser apresentado para a conclusão desta dis
ciplina. Esperamos seu empenho. Desejamos discernimento, iniciativa e realizaçõe
s.
Atividade
Etapa
1 2 3
Trace uma linha do tempo em torno da evolução histórico-científica da Psicologia
, registrando e situando o aparecimento e a evolução da Psicologia da Educação,
num quadro esquemático.
Etapa
Faça um RESUMO CRÍTICO (vide orientações em Metodologia do Trabalho Científico)
sobre os assuntos estudados no TEMA 2: Uma visão psicológica da aprendizagem hum
ana.
Etapa
Após todo o estudo e a conclusão das etapas anteriores desta atividade, elabore
um texto dissertativo de até 02 páginas, fazendo uma síntese pessoal que integre
os conteúdos dos temas abordados, numa linha lógica evolutiva. Neste texto, voc
ê deverá evidenciar também as contribuições que a Psicologia, como ciência que e
studa o comportamento humano, tem efetivamente dado para repensar a práxis pedag
ógica. Vale considerar que o texto deve estar em conformidade com as normas de c
onfiguração de trabalhos acadêmicos prescritas pela ABNT (vide módulo de Metodol
ogia do Trabalho Científico).
69
Psicologia
da
Glossário
Educação
AUTOCONCEITO – O conceito e representação que o indivíduo tem de si mesmo. AUTO-
ESTIMA – Traço da personalidade que corresponde ao valor que um indivíduo atribu
i a sua pessoa. BEHAVIORISMO – Comportamentalismo. CASTRAÇÃO – Sentimento incons
ciente de falta; Processo que tem precursores nas experiências anteriores de sep
aração (nascimento, desmame etc). COGNIÇÃO – Conjunto de atos e processos de con
hecimento; o conjunto dos mecanismos pelos quais um organismo adquire a informaç
ão. GOGNITIVISMO – Conjunto de concepções psicológicas cujo objeto principal é o
estudo dos processos de aquisição dos conhecimentos e de tratamento da informaç
ão. COMPLEXO DE ÉDIPO – Desejos inconscientes de morte dirigidos à figura parent
al do mesmo sexo e desejos incestuosos dirigidos ao do sexo oposto. COMPULSÃO –
Tendência para realizar certas ações e para repeti-las em alta freqüência. CONDI
CIONAMENTO – Processo de aprendizagem, no qual um estímulo gera um comportamento
condicionado pelas conseqüências que esse comportamento proporciona. CONSTITUIÇ
ÃO – Conjunto das características psicológicas e físicas do indivíduo. HEDONISMO
– conduta guiada pela busca de prazer e pela evitação do sofrimento. INCONSCIEN
TE – Toda representação inacessível à consciência do sujeito. INDIVIDUAÇÃO – Bus
ca de singularidade psicológica e de autonomia. MORAL – Qualifica as condutas hu
manas com os costumes que regulam de maneira normativa as interações numa socied
ade. PROJEÇÃO – Operação pela qual um conteúdo psicológico é projetado e transfe
rido para o outro. PSICOLOGIA – Estudo do comportamento; Estudo da alma. PULSÃO
– Impulso; tensão; ato instintivo.
70
Psicologia
da
Bibliográficas
Referências
Educação
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html
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Anotações
73
Anotações
Psicologia
da
Educação
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Anotações
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FTC - EaD
Faculdade de Tecnologia e Ciências - Educação a Distância Democratizando a Educa
ção.
www.ftc.br/ead
76