Академический Документы
Профессиональный Документы
Культура Документы
Prezados(as) concurseiros(as),
Com a abertura do concurso para AFRFB e a iminente divulgação dos editais de ATRF e AFT,
precisamos nos preparar para a prova de Ética na Administração Pública. Por isso, a partir de hoje,
disponibilizarei simulados para que todos possam testar seus conhecimentos sobre a matéria.
Divirtam-se!
c) Na situação em que a autoridade administrativa pratica ato com desvio de poder, pode-se afirmar que
ocorreu atentado ao princípio da moralidade, e não ao princípio da legalidade.
d) A publicidade não se constitui elemento formador do ato administrativo, mas requisito de eficácia e
moralidade. Portanto, não se faz possível a restrição dos atos de publicidade, sob o risco de se ferir o
interesse público.
a) legalidade
b) publicidade
c) eficiência
d) moralidade
e) razoabilidade
a) ao contrário dos particulares, que podem fazer tudo aquilo que a lei não veda, pelo princípio da
legalidade, a Administração só pode realizar o que lhe é expressamente autorizado em lei.
b) pelo princípio da finalidade, não se admite outro objetivo para o ato administrativo que não o interesse
público.
1
d) a conduta ética do administrador deve-se pautar pelo atendimento ao princípio da moralidade.
e) o princípio da legalidade impede que a Administração crie direitos de qualquer espécie mediante ato
administrativo.
a) abrange órgãos e entidades dos Três Poderes das áreas federal, estadual, distrital e municipal.
6- (CESPE/AGU/2009) Considere que Platão, governador de estado da Federação, tenha nomeado seu
irmão, Aristóteles, que possui formação superior na área de engenharia, para o cargo de secretário de
estado de obras. Pressupondo-se que Aristóteles atenda a todos os requisitos legais para a referida
nomeação, conclui-se que esta não vai de encontro ao posicionamento adotado em recente julgado do
STF.
7- (CESPE/AGU/2009) Segundo entendimento do STF, a vedação ao nepotismo não exige edição de lei
formal, visto que a proibição é extraída diretamente dos princípios constitucionais que norteiam a atuação
administrativa.
GABARITO COMENTADO
1-(ESAF/Auditor/SEFAZ-CE/2007) Gabarito: A
2
A letra a está certa. O princípio da impessoalidade possui 5 interpretações (isonomia; finalidade; vedação
à promoção pessoal; impedimento e suspeição; e responsabilidade objetiva do Estado), das quais duas
foram citadas pela questão. Como não houve restrições do tipo “... apenas, somente, exclusivamente duas
formas de abordagem...”, a questão está correta.
A letra b está errada. Para a Administração agir, não basta inexistir norma proibitiva. A Administração
Pública só pode atuar quando autorizada (nas competências discricionárias) ou determinada (nas
competências vinculadas) por lei. Com efeito, a Administração Pública não pode, por exemplo, conceder
direitos, criar obrigações ou impor proibições, por meio de ato administrativo. Para tanto, deve haver
previsão em lei. Aí, sim, um ato administrativo poderá regulamentar essa lei.
A letra c está errada. A prática de atos não dirigidos à satisfação do interesse público conduz ao vício
conhecido como abuso de poder, na modalidade desvio de finalidade, por violação dos princípios da
impessoalidade, da moralidade e da legalidade.
A letra d está errada. “Todos têm direito a receber dos órgãos públicos informações de seu interesse
particular, ou de interesse coletivo ou geral, que serão prestadas no prazo da lei, sob pena de
responsabilidade, ressalvadas aquelas cujo sigilo seja imprescindível à segurança da sociedade e do
Estado.” (CF, art. 5º, XXXIII)
A letra e está errada. Segundo o STF, cabe ao Poder Judiciário a análise da legalidade e
constitucionalidade dos atos dos três Poderes constitucionais, e, em vislumbrando mácula no ato
impugnado, afastar a sua aplicação.
A vedação à promoção pessoal é uma das interpretações do princípio da impessoalidade. Contudo, das
opções fornecidas pela ESAF, não consta o princípio da impessoalidade.
Meus amigos, não briguem com a banca examinadora. Saibam que para a ESAF, a vedação à promoção
pessoal do agente em função dos atos praticados no desempenho de suas atribuições relaciona-se,
também, ao princípio da publicidade.
3-(ESAF/TCU/2000) Gabarito: C
A letra a está certa. O princípio da legalidade exige que toda atividade administrativa seja autorizada por
lei. Caso contrário, a atividade será ilícita.
Esse significado não é o mesmo quando o princípio se aplica aos particulares. Pois, enquanto a
Administração Pública só pode fazer aquilo que a lei permite, o particular pode fazer tudo aquilo que a lei
não proíbe.
A letra b está certa. O princípio da impessoalidade, quando relacionado com princípio da finalidade, exige
que a atividade administrativa seja exercida em atendimento aos interesses da coletividade. Assim, a
finalidade de toda atuação da Administração é a defesa do interesse público.
A letra c está errada. Não são todos os atos que estão sujeitos à exigência de divulgação oficial, mas
somente os atos gerais de efeitos externos e os que onerem a Administração.
A letra d está certa. Quando relacionado ao principio da probidade, o princípio da moralidade exige dos
agentes públicos um comportamento ético, honesto, probo, no trato da coisa pública. Ou seja, no
exercício da atividade administrativa é exigida uma atuação segundo padrões éticos de probidade, decoro
e boa-fé.
A letra e está certa. Para a Administração agir, não basta inexistir norma proibitiva. A Administração
Pública só pode atuar quando autorizada (nas competências discricionárias) ou determinada (nas
competências vinculadas) por lei. Com efeito, a Administração Pública não pode, por exemplo, conceder
3
direitos, criar obrigações ou impor proibições, por meio de ato administrativo. Para tanto, deve haver
previsão em lei. Aí, sim, um ato administrativo poderá regulamentar essa lei.
4-(ESAF/AFT/1998) Gabarito: A
Os princípios enumerados no art. 37 da CF/88 (“LIMPE”) são de observância obrigatória para os Poderes
Legislativo, Executivo e Judiciário, quando no exercício de atividades administrativas, e em todas as
esferas da federação (U, E DF e M), alcançando a Administração Direta e a Indireta.
Os cargos de caráter político, exercidos por agentes políticos (ministro de Estado, secretário estadual e
secretário municipal), desde que respeitados os princípios da moralidade e da impessoalidade, ficaram
excluídos da regra estabelecida pela súmula vinculante nº 13.
“Ato decisório contrário à Súmula Vinculante 13 do STF. Nepotismo. Nomeação para o exercício do
cargo de Conselheiro do Tribunal de Contas do Estado do Paraná. Natureza administrativa do cargo.
Vícios no processo de escolha. Votação aberta. Aparente incompatibilidade com a sistemática da
Constituição Federal. Presença do fumus boni iuris e do periculum in mora. (...) A vedação do nepotismo
não exige a edição de lei formal para coibir a prática, uma vez que decorre diretamente dos princípios
contidos no art. 37, caput, da Constituição Federal. (...).” (Rcl 6.702-AgR-MC, Rel. Min. Ricardo
Lewandowski, julgamento em 4-3-09, Plenário, DJE de 30-4-09)
O princípio da legalidade estabelece que toda atividade administrativa imprescinde de previsão em lei.
Caso contrário, a atividade será ilícita. Todavia, isso não significa que o princípio da legalidade é mais
importante que os demais. Perceberam a diferença?
O ato inválido deve ser anulado, independentemente da inteção do agente público que o praticou.
É isso!
4
Encaminhem suas dúvidas para anderson@pontodosconcursos.com.br
Bons estudos,
Anderson Luiz
Prezados(as) concurseiros(as),
Divirtam-se!
11. (Analista/ANA/2009) Segundo a Lei n. 9.784/1999, o administrado tem os seguintes direitos perante a
Administração, sem prejuízo de outros que lhe sejam assegurados, exceto:
a) fazer-se assistir, facultativamente, por advogado, salvo quando obrigatória a representação, por força
de lei.
b) formular alegações e apresentar documentos antes da decisão, os quais serão objeto de consideração
pelo órgão competente.
c) ser tratado com respeito pelas autoridades e servidores, que deverão facilitar o exercício de seus
direitos e o cumprimento de suas obrigações.
d) ter ciência da tramitação dos processos administrativos em que tenha a condição de interessado, ter
vista dos autos, obter cópias de documentos neles contidos e conhecer as decisões proferidas.
13. (AFC/CGU/2008) Assinale a opção correta, no que tange aos processos administrativos.
a) Devem ser objeto de intimação os atos do processo que resultem para o interessado em imposição de
deveres, ônus, sanções ou restrição ao exercício de direitos e atividades e os atos de outra natureza, de seu
interesse.
5
b) Os atos do processo devem realizar-se em dias úteis, no horário normal de funcionamento da repartição
na qual tramitar o processo, não podendo os atos serem praticados fora dessas condições.
14. (AFC/CGU/2008) A respeito das disposições constantes da Lei n. 9.784, de 29 de janeiro de 1999,
que regula o processo administrativo geral no âmbito da Administração Pública Federal, é incorreto
afirmar que:
a) esta lei veda aos órgãos e entidades a elaboração de formulários padronizados para assuntos que
importem pretensões equivalentes, apesar de caracterizar prática usualmente adotada por órgãos públicos.
b) possui aplicação apenas subsidiária em relação ao processo administrativo disciplinar, que continua a
reger-se pela Lei n. 8.112, de 11 de dezembro de 1990.
c) estabelece como critério nos processos administrativos a adoção de formas simples, suficientes para
propiciar adequado grau de certeza, segurança e respeito aos direitos dos administrados.
e) aponta como dever do administrado perante a Administração a prestação de informações que lhe forem
solicitadas e a colaboração para o esclarecimento dos fatos.
15. (AFC/CGU/2008) A respeito das disposições constantes da Lei n. 9.784, de 29 de janeiro de 1999,
que regula o processo administrativo geral no âmbito da Administração Pública Federal, em relação à
competência, é correto afirmar que:
b) mesmo que parcial, a delegação de competência não pode abranger órgãos que não possuam
vinculação de subordinação hierárquica.
c) inexistindo competência legal específica, o processo administrativo deverá ser iniciado perante a
autoridade de menor grau hierárquico para decidir.
d) decisões adotadas por delegação devem mencionar explicitamente esta qualidade, e considerar-se-ão
editadas pelo delegante.
e) decisão de recurso administrativo pode ser objeto de delegação quando o interesse público exigir.
GABARITO COMENTADO
11- Gabarito: E
O art. 3º da Lei da Lei 9.784/99 prevê os direitos dos administrados no curso do processo administrativo.
São eles (rol não taxativo):
• Ser tratado com respeito pelas autoridades e servidores, que deverão facilitar o exercício de seus direitos
6
e o cumprimento de suas obrigações;
• Ter ciência da tramitação dos processos administrativos em que tenha a condição de interessado, ter
vista dos autos, obter cópias de documentos neles contidos e conhecer as decisões proferidas;
• Formular alegações e apresentar documentos antes da decisão, os quais serão objeto de consideração
pelo órgão competente;
A letra e está errada. Pois, concluída a instrução do processo administrativo, a Administração tem até 30
dias para decidir. Esse prazo pode ser prorrogado por igual período, desde que haja motivação expressa
(art. 49).
12- Gabarito: D
A letra a está errada. De acordo com o art. 13, I, da Lei nº 9.784/99, a edição de atos de caráter normativo
NÃO pode ser objeto de delegação.
A letra c está errada. Nos termos do art. 15 da Lei, em caráter excepcional e por motivos relevantes
devidamente justificados, será permitida a avocação temporária de competência atribuída a órgão
hierarquicamente inferior.
A letra d está certa. Segundo art. 13, II, da Lei, a decisão de recursos administrativos NÃO pode ser
objeto de delegação.
A letra e está errada. De acordo com o art. 11 da Lei, “a competência é irrenunciável e se exerce pelos
órgãos administrativos a que foi atribuída como própria, salvo os casos de delegação e avocação
legalmente admitidos”.
13- Gabarito: A
A letra a está certa. Conforme o art. 28 da Lei, “devem ser objeto de intimação os atos do processo que
resultem para o interessado em imposição de deveres, ônus, sanções ou restrição ao exercício de direitos e
atividades e os atos de outra natureza, de seu interesse.”
A letra b está errada. De fato, os atos processuais serão realizados nos dias úteis, no horário normal de
funcionamento da repartição em que tramitar. Todavia, poderão ser concluídos depois desse horário os
atos já iniciados, cujo adiamento prejudique o curso regular do procedimento ou cause dano ao
interessado ou à Administração (art. 23).
A letra c está errada. A Lei estabelece que, preferencialmente, os atos do processo serão realizados na
sede do órgão. Contudo, poderão ser realizados em outro local. Nesse caso, o interessado será informado
(art. 25).
A letra d está errada. Pois, o desatendimento da intimação não importa o reconhecimento da verdade dos
fatos, nem a renúncia a direito pelo administrado (art. 27). A expressão “quem cala consente” não tem
aplicação no processo administrativo.
A letra e está errada. De acordo com o princípio do informalismo, o processo administrativo não se
sujeita a formas rígidas.
14- Gabarito: A
7
A letra a está errada. De acordo com o art. 7º da Lei, “os órgãos e entidades administrativas deverão
elaborar modelos ou formulários padronizados para assuntos que importem pretensões equivalentes.”
A letra b está certa. As regras da Lei nº 9.784/99 aplicam-se subsidiariamente aos processos
administrativos específicos (processo disciplinar, processo administrativo tributário, processo licitatório
etc.), regulados em leis próprias. (art. 69).
A letra c está certa. Em decorrência dos princípios do informalismo e da segurança jurídica, nos processos
administrativos deverão ser observados critérios que garatam a adoção de formas simples, suficientes para
propiciar adequado grau de certeza, segurança e respeito aos direitos dos administrados.
A letra d está certa. De acordo com o princípio da gratuidade, é vedada a cobrança de despesas
processuais, ressalvada as previstas em lei. Assim, em regra, os processos administrativos são gratuitos.
A letra e está certa. O art. 4º da Lei trata dos deveres dos administrados, no âmbito do processo
administrativo, perante a Administração Pública. Segundo o dispositivo mencionado, são deveres dos
administrados:
• Prestar as informações que lhe forem solicitadas e colaborar para o esclarecimento dos fatos.
15- Gabarito: C
A letra c está certa. Nos termos do art. 17 da Lei, “inexistindo competência legal específica, o processo
administrativo deverá ser iniciado perante a autoridade de menor grau hierárquico para decidir.”
A letra d está errada. Segundo o art. 14, §3º da Lei, as decisões adotadas por delegação devem mencionar
explicitamente esta qualidade e considerar-se-ão editadas pelo delegado (e não pelo delegante).
A letra e está errada. De acordo com o art. 13 da Lei, não podem ser objeto de delegação:
Bons estudos,
8
3º Simulado de Ética na Administração Pública
1. (AFC/CGU/2006) Em relação aos servidores regidos pela Lei n. 8.112, de 11 de dezembro de 1990,
pode-se afirmar que:
I. a ação disciplinar, em caso de abandono de cargo, prescreve em dois anos.
II. o termo inicial do prazo prescricional da ação disciplinar é a data do cometimento da falta funcional.
III. os prazos de prescrição previstos na lei penal aplicam-se às infrações disciplinares capituladas
também como crimes.
IV. a instauração de processo disciplinar interrompe a prescrição.
V. durante o curso do processo disciplinar, o prazo prescricional fica suspenso, recomeçando a correr,
pelo tempo restante, a partir do dia em que a comissão de inquérito apresentar o seu relatório final.
Estão corretas:
a) as afirmativas I, II, III, IV e V.
b) apenas as afirmativas II, III e V.
c) apenas as afirmativas III e IV.
d) apenas as afirmativas II, III e IV.
e) apenas as afirmativas II, IV e V.
2. (Técnico/ANEEL/2006) Correlacione as infrações disciplinares com as penalidades a ela aplicáveis e
assinale a opção correta, considerando os artigos 117 e 132 da Lei nº 8.112/90.
(1) Demissão com incompatibilidade para nova investidura pelo prazo de cinco anos.
(2) Demissão com proibição de retorno ao serviço público federal.
( ) Crime contra a Administração Pública.
( ) Valer-se do cargo para lograr proveito pessoal em detrimento da dignidade da função pública.
( ) Improbidade administrativa.
( ) Corrupção.
( ) Atuar junto às repartições públicas como procurador de terceiros sem qualquer grau de parentesco.
a) 2/2/1/1/2
b) 1/2/1/2/1
c) 2/1/1/2/2
d) 1/1/2/2/2
e) 2/1/2/2/1
4. AFPS/2002) No Estatuto dos Servidores Públicos Civis da União, Lei nº 8.112/90, a pena de demissão
ou destituição de cargo em comissão, não implica a indisponibilidade dos bens e o ressarcimento ao
erário, sem prejuízo da ação penal cabível, no caso de:
a) corrupção.
b) aplicação irregular de dinheiros públicos.
c) lesão aos cofres públicos e dilapidação do patrimônio nacional.
d) improbidade administrativa.
e) crime contra a administração pública.
9
6. (AFT/1998) O servidor público civil federal, regido pelo Regime Jurídico Único da Lei nº 8.112/90,
responde civil, penal e administrativamente, pelo exercício irregular das suas atribuições, sendo certo que:
a) as sanções daí decorrentes são interdependentes e inacumuláveis entre si
b) no caso de dano causado a terceiros, ele não responde regressivamente
c) a responsabilidade administrativa fica afastada, se houver absolvição criminal, por negativa do fato
d) a responsabilidade administrativa não se afasta, mesmo se houver absolvição por negativa de autoria
e) no caso de dano ao erário, a obrigação de reparar extingue-se com a sua morte e não se transmite a
herdeiros
Gabarito Comentado
1. (AFC/CGU/2006) Resposta: C
2. (Técnico/ANEEL/2006) Resposta: E
3. (Técnico/TRT-7ªRegião/2003) Resposta: C
Ao servidor é proibido participar de gerência ou administração de sociedade privada, personificada ou
não personificada, exercer o comércio, exceto na qualidade de acionista, cotista ou comanditário (Lei
nº 8.112/90, art. 117, X).
Essa vedação não se aplica nos seguintes casos (Lei nº 8.112/90, art. 117, parágrafo único):
I - participação nos conselhos de administração e fiscal de empresas ou entidades em que a União
detenha, direta ou indiretamente, participação no capital social ou em sociedade cooperativa
constituída para prestar serviços a seus membros; e
II - gozo de licença para o trato de interesses particulares, observada a legislação sobre conflito de
interesses.
Ademais, ao servidor é proibido aceitar comissão, emprego ou pensão de estado estrangeiro (Lei nº
8.112/90, art. 117, XIII).
4. (AFPS/2002) Resposta: E
Nos seguintes casos, a demissão ou a destituição de cargo em comissão,
10
implica a indisponibilidade dos bens e o ressarcimento ao erário, sem prejuízo da ação penal cabível
(Lei nº 8.112/90, art.136):
• Improbidade administrativa.
• Aplicação irregular de dinheiros públicos.
• Lesão aos cofres públicos e dilapidação do patrimônio nacional.
• Corrupção.
Já vimos que no caso de crime contra a administração pública, a demissão ou a destituição de cargo
em comissão impede o retorno ao serviço público federal do servidor.
5. (AFRF/2001) Resposta: E
Ao servidor é proibido manter sob sua chefia imediata, em cargo ou função de confiança, Cônjuge,
Companheiro ou Parente até o 2º grau civil (CCP2) (Lei nº 8.112/90, art. 117, VIII) Então, de acordo
com essa regra, eu não posso ser chefe imediato da minha esposa. Certo?
Depende! Pois, ela pode ser nomeada, após aprovação em concurso público (cargo efetivo), para trabalhar
diretamente subordinada a mim. Em suma, a proibição se aplica no caso de nomeação para cargo ou
função de confiança.
6. (AFT/1998) Resposta: C
A letra a está errada. As sanções civis, penais e administrativas poderão cumular-se, sendo
independentes entre si (Lei nº 8.112/90, art. 125)
A letra b está errada. Tratando-se de dano causado a terceiros, responderá o servidor perante a Fazenda
Pública, em ação regressiva (Lei nº 8.112/90, art. 122, §2º).
A letra c está certa e a letra d está errada. A responsabilidade administrativa do servidor será afastada
no caso de absolvição criminal que negue a existência do fato ou sua autoria (Lei nº 8.112/90, art. 26).
Ressalta-se que a absolvição criminal por insuficiência de provas não afasta a responsabilidade
administrativa.
A letra e está errada. A obrigação de reparar o dano estende-se aos sucessores e contra eles será
executada, até o limite do valor da herança recebida (Lei nº 8.112/90, art. 122, §3º).
Por fim, aproveito a oportunidade para informar que está em andamento aqui no Ponto o Curso Regular
de Ética na Administração Pública (Teoria e Exercícios).
Serão resolvidas mais de 500 questões sobre Princípios da Administração Pública, Lei nº 9.784/99, Lei
nº 8.429/92, Regime Disciplinar e PAD (Lei nº 8.112/90), Código de Ética e Crimes Contra a
Administração Pública, dentre outros assuntos.
Estão corretas:
a) as afirmativas I, II, III, IV e V.
b) apenas as afirmativas I, II e III.
11
c) apenas as afirmativas II, III e V.
d) apenas as afirmativas II e III.
e) apenas as afirmativas I, IV e V.
3. (AFC/CGU/2006) Sobre a Lei da Improbidade Administrativa é correto
afirmar:
I. as sanções nela previstas aplicam-se, também, àquele que, mesmo não sendo agente público, induza ou
concorra para a prática do ato de improbidade.
II. a indisponibilidade dos bens, para fins de garantir o ressarcimento do dano, pode ser requerida antes de
transitar em julgado a sentença condenatória.
III. reputa-se agente público a pessoa que exercer um cargo público, ainda que sem remuneração.
IV. o Ministério Público deve ser informado da existência de procedimento administrativo instaurado
para apurar a prática de ato de improbidade, antes mesmo da sua conclusão.
V. havendo fundados indícios de enriquecimento ilícito, pode ser requerido o seqüestro dos bens do
beneficiário, antes mesmo de concluído o procedimento administrativo.
Estão corretas:
a) apenas as afirmativas I, II, III e IV.
b) as afirmativas I, II, III, IV e V.
c) apenas as afirmativas I, II, IV e V.
d) apenas as afirmativas II, III, IV e V.
e) apenas as afirmativas I, II, III e V.
12
b) de seis a oito anos
c) de oito a dez anos
d) de três a cinco anos
e) de dois a três anos
Gabarito Comentado
1. (Auditor/SEFAZ-CE/2007) Resposta: B
Os atos de improbidade administrativa importarão (PRIS):
Perda da função pública;
Ressarcimento ao erário;
Indisponibilidade dos bens; e
Suspensão dos direitos políticos.
A maioria das questões de prova que trata desses artigos tenta confundir os candidatos dizendo que os
atos de improbidade administrativa importarão a perda (ou cassação) dos direitos políticos.
Não caiam nessa! Lembrem-se de que os direitos políticos serão suspensos e a perda será da função
pública. Moleza, né?
CF, ART. 15, V:
“É vedada a cassação de direitos políticos, cuja perda ou suspensão só se dará nos casos de:
(...)
V- improbidade administrativa, nos termos do art. 37, §4º.”
2. (AFT/2006) Resposta: D
O item I está errado. Pois, o AFT não recebeu qualquer vantagem patrimonial para deixar de autuar a
referida a referida empresa.
O item II está certo. Pois, a conduta do AFT configura o chamado conflito de interesses (aceitar
emprego, comissão ou exercer atividade de consultoria ou assessoramento para PF ou PJ que tenha
interesse suscetível de ser atingido ou amparado por ação ou omissão decorrente das atribuições do
agente público, durante a atividade).
O item III está certo. Pois, configura a evolução patrimonial incompatível com a renda (adquirir, para
si ou para outrem, no exercício de mandato, cargo, emprego ou função pública, bens de qualquer
natureza cujo valor seja desproporcional à evolução do patrimônio ou à renda do agente público).
O item IV está errado. Pois, tal conduta configura ato de improbidade administrativa que causa lesão ao
erário (doar ilegalmente = prejuízo aos cofres públicos). O item V está errado. Pois, tal conduta
configura ato de improbidade administrativa que causa lesão ao erário.
3. (AFC/CGU/2006) Resposta: B
O item I está certo. Pois, podem ser sujeito ativo do ato de improbidade administrativa: agentes públicos
e terceiros.
De acordo com a LIA, é considerado agente público todo aquele que exerce, ainda que
transitoriamente ou sem remuneração, por eleição, nomeação, designação, contratação ou qualquer
outra forma de investidura ou vínculo, mandato, cargo, emprego ou função nas entidades citadas como
sujeito passivo (art. 2º).
Portanto, para que o agente público sujeite-se aos ditames da LIA não é necessário que possua vínculo
efetivo com Administração Pública ou então, desta, receba remuneração. Assim, as condutas dos
mesários de eleições e dos jurados do Tribunal do Júri, por exemplo, também podem ser avaliadas
segundo a LIA.
Ademais, a Lei nº 8.429/92 estende a responsabilização pela prática de ato de improbidade administrativa
a terceiros (arts. 3º, 5º, 6º e 8º), quais sejam, aqueles que:
• Mesmo não sendo agente público, induzam (deem a idéia) ou concorram (auxiliem) para a prática do
ato de improbidade ou dele se beneficiem sob qualquer forma direta ou indireta.
• Figurem como sucessores do agente público que praticou o ato de improbidade administrativa ou
sucessores dos terceiros referidos no item acima (induzam/concorram/beneficiem-se).
O item II está certo. As medidas cautelares de indisponibilidade e seqüestro de bens podem ser
requeridas antes de transitar em julgado a sentença condenatória.
O item III está certo. Ver art. 2º da Lei.
O item IV está certo. Instaurado o processo administrativo disciplinar para apurar a prática de
improbidade administrativa, a comissão processante dará conhecimento ao Ministério Público e ao
Tribunal ou Conselho de Contas da existência do referido procedimento apuratório (art. 15).
13
O item V está certo. Se houver fundados indícios de responsabilidade, a comissão representará ao
Ministério Público ou à procuradoria do órgão para que requeira ao juízo competente a decretação do
sequestro dos bens do agente ou terceiro que tenha enriquecido ilicitamente ou causado dano ao
patrimônio público (art. 16).
4. (AFC/CGU/2006) Resposta: A
Os itens I e II estão errados. A aplicação das sanções previstas na Lei de Improbidade Administrativa
independe da:
• Efetiva ocorrência de dano ao patrimônio público.
• Aprovação ou rejeição das contas pelo órgão de controle interno ou pelo Tribunal ou Conselho de
Contas.
O itens III e IV estão errados. As sanções previstas na Lei da Improbidade Administrativa prescrevem
em 5 anos, contados do términino do exercício de mandato, de cargo em comissão ou de função de
confiança. Acerca deste tema, vejam um importante e recente julgado do STJ:
JURISPRUDÊNCIA DO STJ:
ACP. IMPROBIDADE. EX-PREFEITO. REELEIÇÃO.
O ex-prefeito exerceu o primeiro mandato eletivo de 1º de janeiro de 1997 a 31 de dezembro de 2000 e
foi reeleito para segundo mandato, de 1º de janeiro de 2001 a 31 de dezembro de 2004, sendo que o ato
imputado como ímprobo foi perpetrado em maio de 1998, durante o primeiro mandato. O cerne da
questão consiste na definição do termo a quo para a contagem do prazo prescricional para ajuizamento da
ação de improbidade administrativa. Se tem início o lapso temporal com o fim do primeiro mandato ou
quando do término do segundo mandato. Para o Min. Relator, A Lei de Improbidade Administrativa
(LIA), promulgada antes da EC n. 16/1997, que deu nova redação ao § 5º do art. 14 da CF/1988,
considerou como termo inicial da prescrição exatamente o final de mandato. No entanto, a EC n. 16/1997
possibilitou a reeleição dos chefes do Poder Executivo em todas as esferas administrativas, com o
expresso objetivo de constituir corpos administrativos estáveis e cumprir metas governamentais
de médio prazo, para o amadurecimento do processo democrático. A Lei de Improbidade associa, no art.
23, I, o início da contagem do prazo prescricional ao término de vínculo temporário, entre os quais o
exercício de mandato eletivo. De acordo com a justificativa da PEC de que resultou a EC n. 16/1997, a
reeleição, embora não prorrogue simplesmente o mandato, importa em fator de continuidade da gestão
administrativa.
Portanto, o vínculo com a Administração, sob o ponto de vista material, em caso de reeleição, não se
desfaz no dia 31 de dezembro do último ano do primeiro mandato para se refazer no dia 1º de janeiro do
ano inicial do segundo mandato. Em razão disso, o prazo prescricional deve ser contado a partir do
fim do segundo mandato. O administrador, além de detentor do dever de consecução do interesse
público, guiado pela moralidade – e por ela limitado –, é o responsável, perante o povo, pelos
atos que, em sua gestão, em um ou dois mandatos, extrapolem tais parâmetros. A estabilidade da estrutura
administrativa e a previsão de programas de execução duradoura possibilitam, com a reeleição, a
satisfação, de forma mais concisa e eficiente, do interesse público. No entanto, o bem público é de
titularidade do povo, a quem o administrador deve prestar contas. E se, por dois mandatos seguidos, pôde
usufruir de uma estrutura mais bem planejada e de programas de governo mais consistentes, colhendo
frutos ao longo dos dois mandatos – principalmente, no decorrer do segundo, quando os resultados
concretos realmente aparecem – deve responder inexoravelmente perante o titular da respublica por todos
os atos praticados durante os oito anos de administração, independente da data de sua realização. No que
concerne à ação civil pública em que se busca a condenação por dano ao erário e o respectivo
ressarcimento, este Superior Tribunal considera que tal pretensão é imprescritível, com base no que
dispõe o art. 37, § 5º, da CF/1988. REsp 1.107.833-SP, Rel. Min. Mauro Campbell Marques, julgado em
8/9/2009.
IMPORTANTE:
1) De acordo com o art. 23, I da Lei nº 8.429/92, as ações de improbidade administrativa podem ser
ajuizadas até 5 anos após o término do exercício de mandato, de cargo em comissão ou de função de
confiança.
Percebam que a contagem não é iniciada na data da prática do ato de improbidade.
2) No caso de reeleição, a contagem do prazo quinquenal se inicia após o término do segundo
mandato.
3) As ações de ressarcimento são imprescritíveis.
O item V está certo. Na fixação das penas previstas na Lei o juiz levará em conta a extensão do dano
causado, assim como o proveito patrimonial obtido pelo agente.
5. (Auditor/SEFAZ-RN/2005) Resposta: D
14
O item I está errado. O art. 37, §4º da CF apenas prevê as sanções para os atos de improbidade, sem
relacioná-los. Vejam:
CF, ART. 37, §4º:
“Os atos de improbidade administrativa importarão a suspensão dos direitos políticos, a perda da função
pública, a indisponibilidade dos bens e o ressarcimento ao erário, na forma e na gradação previstas em lei,
sem prejuízo da ação penal cabível.”
O item II está errado. Os atos de improbidade administrativa importarão (PRIS):
Perda da função pública;
Ressarcimento ao erário;
Indisponibilidade dos bens; e
Suspensão dos direitos políticos.
Portanto, essas penas serão aplicadas cumulativamente.
O item III está certo. A indisponibilidade recairá sobre bens que assegurem o integral ressarcimento
do dano, ou sobre o acréscimo patrimonial resultante do enriquecimento ilícito (art. 7º parágrafo
único).
Conforme o art. 37, §4º da CF, os atos de improbidade administrativa importarão a suspensão dos direitos
políticos, a perda da função pública, a indisponibilidade dos bens e o ressarcimento ao erário, na forma e
na gradação previstas em lei (o item V está certo), sem prejuízo da ação penal cabível (o item IV está
errado e o item VI está certo).
6. (AFRF/2001) Resposta: A
IMPORTANTE: SUSPENSÃO MULTA PROIBIÇÃO
“ENRIQUECIMENTO” 8 a 10 anos até 3 x “ganho” 10 anos
“LESÃO” 5 a 8 anos até 2 x “dano” 5 anos
“PRINCÍPIOS” 3 a 5 anos até 100 x R$ 3 anos
Por fim, aproveito a oportunidade para informar que está em andamento aqui no Ponto o Curso Regular
de Ética na Administração Pública (Teoria e Exercícios).
Serão resolvidas mais de 500 questões sobre Princípios da Administração Pública, Lei nº 9.784/99, Lei
nº 8.429/92, Regime Disciplinar e PAD (Lei nº 8.112/90), Código de Ética e Crimes Contra a
Administração Pública, dentre outros assuntos.
4. (ESAF/AFT/2006) Um Auditor-Fiscal do Trabalho deixou de autuar uma empresa que havia cometido
infração às normas de segurança no trabalho porque o dirigente dessa empresa prometeu-lhe uma semana
de estadia num hotel de luxo, com direito a acompanhante e todas as despesas inclusas.
Ocorre que, após o encerramento dos trabalhos de fiscalização e lavratura do termo de regularidade da
empresa, o dirigente da mesma negou-se a cumprir a promessa. Nessa hipótese, o Auditor:
a) cometeu o crime de enriquecimento ilícito.
b) cometeu o crime de corrupção passiva.
c) o crime de concussão.
d) cometeu o crime de facilitação de descaminho.
15
e) não cometeu nenhum desses crimes porque não chegou a receber a
vantagem prometida.
Gabarito Comentado
2. (ESAF/AFC/CGU/2008) Resposta: B
O crime de prevariação é caracterizado pela conduta de o funcionário público retardar ou deixar de
praticar, indevidamente, ato de ofício, ou praticá-lo contra disposição expressa de lei, para satisfazer
interesse ou sentimento pessoal.
16
3. (CESPE/Oficial de Justiça/MPE-RR/2008) Resposta: Certo
Efeitos da reparação do dano (devolução do bem ou ressarcimento do prejuízo) no crime de peculato
culposo (art. 312, §3º):
• Se ocorre antes da sentença irrecorrível: extingue a punibilidade (“100% de desconto”).
• Se ocorre após o trânsito em julgado da sentença, reduz de metade a pena imposta (“50% de
desconto”).
4. (ESAF/AFT/2006) Resposta: B
O crime de corrupção passiva é caracterizado pela conduta de o funcionário público solicitar ou
receber, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de
assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida, ou aceitar promessa de tal vantagem.
A consumação do delito ocorre com a solicitação, o recebimento ou a aceitação da promessa. Portanto,
o fato de o AFT não ter recebido a vantagem prometida não descaracteriza o crime.
5. (ESAF/AFT/2006) Resposta: A
O crime de violação de sigilo funcional é caracterizado pela conduta de o funcionário público,
dolosamente, revelar fato de que tem ciência em razão do cargo e que deva permanecer em segredo,
ou facilitar-lhe a revelação.
Além disso, permitir ou facilitar, mediante atribuição, fornecimento e empréstimo de senha ou
qualquer outra forma, o acesso de pessoas não autorizadas a sistemas de informações ou banco de
dados da Administração Pública, bem como se utilizar, indevidamente, do acesso restrito.
Novamente, para que não caiam em “pegadinhas”, recomendo a memorização do seguinte quadro
comparativo:
6. (ESAF/Analista/MPU/2004) Resposta: B
CORRUPÇÃO ATIVA
Oferecer ou prometer vantagem indevida a funcionário público, para determiná-lo a praticar, omitir ou
retardar ato de ofício.
CORRUPÇÃO PASSIVA
Solicitar ou receber, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes
de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida, ou aceitar promessa de tal vantagem TRÁFICO
DE INFLUÊNCIA Solicitar, exigir, cobrar ou obter, para si ou para outrem, vantagem ou promessa de
vantagem, a pretexto de influir em ato praticado por funcionário público no exercício da função.
EXCESSO DE EXAÇÃO Exigir tributo ou contribuição social que sabe ou deveria saber indevido,
ou, quando devido, empregar na cobrança meio vexatório ou gravoso, que a lei não autoriza.
Observações:
1) A corrupção ativa ocorre independentemente da corrupção passiva.
2) Existe corrupção passiva sem corrupção ativa em duas ocasiões:
• O funcionário público solicita e o particular dá o dinheiro. Nesse caso, o particular não ofereceu nem
prometeu o dinheiro.
• O funcionário público solicita e o particular não dá o dinheiro.
É isso, amigos(as)! Sejam fortes!
A fila está andando: Receita Federal, BACEN, AFT, APO/MPOG, MPU,
AFC/CGU...
Aproveito a oportunidade para informar o lançamento dos seguintes cursos aqui no Ponto:
• Direito Administrativo em Exercícios (Cesgranrio) para Analista do BACEN.
• Ética na Administração Pública (Teoria e Exercícios) para AFT.
17
Além disso, noticio que eu e o Prof. Marcus Vinícius, em dezembro, lançaremos um curso
completíssimo de Correição para AFC/CGU.
QUADRO DE AVISOS:
Informo o lançamento dos seguintes cursos aqui no Ponto:
• Direito Administrativo em Exercícios (Cesgranrio) para Analista do BACEN.
• Direito Administrativo em Exercícios (Cesgranrio) para Técnico do BACEN.
• Ética na Administração Pública (Teoria e Exercícios - ESAF) para AFT.
Além disso, noticio que eu e o Prof. Marcus Vinícius, em breve, lançaremos um curso completíssimo de
Correição para AFC/CGU.
6º Simulado de Ética na Administração Pública
1. (ATA/MF/2009) Conforme disciplinado pelo Decreto nº 1.171, de 22 de
junho de 1994, são deveres fundamentais do servidor público federal, exceto:
a) utilizar-se, a todo tempo, das prerrogativas funcionais que lhe sejam atribuídas.
b) zelar, no exercício do direito de greve, pelas exigências específicas da defesa da vida e da segurança
coletiva.
c) exercer suas atribuições com rapidez, perfeição e rendimento.
d) participar dos movimentos e estudos que se relacionem com a melhoria do exercício de suas funções.
e) facilitar a fiscalização de todos atos ou serviços por quem de direito.
2. (Analista/ANA/2009) De acordo com o Decreto nº 1.171/1994 (Código
de Ética Profissional do Servidor Público Civil do Poder Executivo Federal), é vedado ao servidor
público:
I. aceitar ajuda financeira, para si ou para familiares, fornecida pela parte interessada, para fins de praticar
ato regular e lícito, inserido em sua esfera de atribuições;
II. fazer uso de informação privilegiada obtida no âmbito interno do seu serviço, salvo quando a
informação afetar interesse do próprio servidor;
III. utilizar, para fins particulares, os serviços de servidor público subordinado;
IV. utilizar-se da influência do cargo para obter emprego para um parente próximo;
V. procrastinar a decisão a ser proferida em processo de sua competência porque tem antipatia pela parte
interessada.
Estão corretas:
a) as afirmativas I, II, III, IV e V.
b) apenas as afirmativas I, II, III e IV.
c) apenas as afirmativas I, III, IV e V.
d) apenas as afirmativas I, II, III e V.
e) apenas as afirmativas III, IV e V.
3. (Analista/ANA/2009) De acordo com o Código de Ética Profissional do Servidor Público Civil do
Poder Executivo Federal:
I. a ética no serviço público exige do servidor uma conduta não apenas de acordo com a lei, mas, também,
com os valores de justiça e honestidade;
II. o servidor não pode omitir a verdade, ainda que contrária aos interesses da Administração;
III. a publicidade de qualquer ato administrativo constitui requisito de eficácia e moralidade, salvo nos
casos em que a lei estabelecer o sigilo;
IV. as longas filas que se formam nas repartições públicas não podem ser qualificadas como causadoras
de dano moral aos usuários dos serviços públicos porque não decorrem de culpa do servidor, mas sim da
Administração;
V. para consolidar a moralidade do ato administrativo é necessário que haja equilíbrio entre a legalidade e
a finalidade na conduta do servidor.
Estão corretas:
a) as afirmativas I, II, III, IV e V.
b) apenas as afirmativas I, II, III e V.
c) apenas as afirmativas I, II, III e IV.
d) apenas as afirmativas I, III, IV e V.
e) apenas as afirmativas I, III e IV.
4. (Processo Seletivo Simplificado/2008) De acordo com o Decreto nº 1.171/1994 ( Código de Conduta
do Servidor Público Civil do Poder Executivo Federal ), são deveres éticos do servidor público:
I. tratar cuidadosamente os usuários dos serviços públicos.
II. ser assíduo e freqüente ao serviço.
III. abster-se de exercer as prerrogativas da sua função com finalidade estranha ao interesse público.
IV. abster-se de denunciar os superiores hierárquicos, em respeito ao princípio da hierarquia.
18
V. apresentar-se ao trabalho com vestimentas adequadas ao exercício da função.
Está(ão) correta(s):
a) as afirmativas I, II, III, IV e V.
b) apenas as afirmativas I, III e IV.
c) apenas a afirmativas I, II, III e V.
d) apenas as afirmativas I e III.
e) apenas a afirmativa III.
5. (AFT/2006) De acordo com o Decreto n. 1.171/1994 (Código de Conduta do Servidor Público Civil do
Poder Executivo Federal), é vedado ao servidor público:
I. determinar a um servidor que lhe é subordinado que vá ao banco pagar suas contas pessoais (contas do
mandante).
II. informar a um amigo sobre ato de caráter geral que está para ser publicado, cujo teor o beneficia (o
amigo), mas que ainda é considerado assunto reservado no âmbito da Administração Pública.
III. exercer atividade no setor privado.
IV. ser membro de organização que defende a utilização de crianças como mão-de-obra barata.
V. representar contra seus superiores hierárquicos.
Estão corretas:
a) apenas as afirmativas I, II e IV.
b) as afirmativas I, II, III, IV e V.
c) apenas as afirmativas I e IV.
d) apenas as afirmativas I, II, IV e V.
e) apenas as afirmativas II e IV.
6. (AFC/CGU/2004) Não têm a obrigação de constituir as comissões de ética previstas no Decreto nº
1.171/1994 (Código de Conduta do Servidor Público Civil do Poder Executivo Federal):
a) as autarquias federais.
b) as empresas públicas federais.
c) as sociedades de economia mista.
d) os órgãos do Poder Judiciário.
e) os órgãos e entidades que exerçam atribuições delegadas pelo poder público.
7. (AFRF/2002) Pelo Código de Ética do Servidor Público Federal, aprovado pelo Decreto nº 1.171, de
22 de junho de 1994, a sanção aplicada pela Comissão de Ética é de:
a) multa
b) advertência
c) suspensão
d) censura
e) repreensão
Gabarito Comentado
1. (ATA/MF/2009) Resposta: A
É dever fundamental do servidor exercer com estrita moderação as prerrogativas funcionais que lhe
sejam atribuídas, abstendo-se de fazê-lo contrariamente aos legítimos interesses dos usuários do serviço
público e dos jurisdicionados administrativos.
Portanto, o servidor público federal não pode utilizar-se, a todo tempo, das prerrogativas funcionais que
lhe sejam atribuídas.
2. (Analista/ANA/2009) Resposta: C
O item II está errado. É vedado ao servidor fazer uso de informações privilegiadas obtidas no âmbito
interno de seu serviço, em benefício próprio, de parentes, de amigos ou de terceiros.
Ou seja, o servidor público não pode fazer uso de informação privilegiada obtida no âmbito interno do
seu serviço, mesmo quando a informação afetar interesse do próprio servidor
3. (Analista/ANA/2009) Resposta: B
O item IV está errado. Deixar o servidor público qualquer pessoa à espera
de solução que compete ao setor em que exerça suas funções, permitindo a formação de longas filas, ou
qualquer outra espécie de atraso na prestação do serviço, não caracteriza apenas atitude contra a
ética ou ato de desumanidade, mas principalmente grave dano moral aos usuários dos serviços
públicos.
4. (Processo Seletivo Simplificado/2008) Resposta: C
O item IV está errado. É dever do servidor resistir a todas as pressões de superiores hierárquicos, de
contratantes, interessados e outros que visem obter quaisquer favores, benesses ou vantagens indevidas
em decorrência de ações imorais, ilegais ou aéticas e denunciá-las.
19
5. (AFT/2006) Resposta: A
O item III está errado. O servidor pode exercer atividade no setor privado, desde que não ocorra
conflito de interesses. O item V está errado. Já vimos que é dever do servidor resistir a todas as
pressões de superiores hierárquicos, de contratantes, interessados e outros que visem obter quaisquer
favores, benesses ou vantagens indevidas em decorrência de ações imorais, ilegais ou aéticas e
denunciálas;
6. (AFC/CGU/2004) Resposta: D
De acordo com o item XVI do Código de Ética, em todos os órgãos e entidades da Administração
Pública Federal direta, indireta autárquica e fundacional, ou em qualquer órgão ou entidade que
exerça atribuições delegadas pelo poder público, deverá ser criada uma
Comissão de Ética.
IMPORTANTE:
Onde deve existir uma Comissão de Ética?
• Em cada órgão ou entidade da APF direta e indireta;
• Em qualquer órgão ou entidade que exerça atribuições delegadas pelo poder público.
IMPORTANTE:
Sujeitam-se ao Código de Ética Profissional do Servidor Público Civil do Poder Executivo Federal:
• Servidores do Poder Executivo Federal: SIM
• Empregados e dirigentes de EP ou SEM da União:
SIM
• Militares: NÃO
• Servidores dos Poderes Legislativo ou Judiciário: NÃO
• Servidores dos Poderes Executivos Estaduais, Distritais ou Municipais: NÃO
7. (AFRF/2002) Resposta: D
Em 2002, essa questão caiu nas provas de AFRF e TRF. Acho que em 2009 ela também aprarecerá em
“dose dupla”: AFRFB e ATRFB. Falta pouco!
Aguardemos...
IMPORTANTE:
• A censura é única pena que pode ser aplicada pela Comissão de Ética.
• As penalidades previstas no art. 127 da Lei nº 8.112/90 não podem ser aplicadas pela Comissão de
Ética.
• Da decisão da comissão de ética deve constar:
� a fundamentação da pena aplicada;
� a assinatura de todos os integrantes da Comissão de Ética;
� a ciência do faltoso.
Amigos(as), a fila está andando: Receita Federal, BACEN, AFT,
APO/MPOG, MPU, AFC/CGU...
Vamos pra cima deles!!! Feliz 2010!!!
Abraços,
Anderson Luiz (anderson@pontodosconcursos.com.br)
http://www.pontodosconcursos.com.br/professor.asp?prof=208&menu=professores&art=4602&idpag=1
20