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conduz
Hermgenes
reconhecer
que
no
sabe
possuir
de
uma
acusao
aos
atenienses
que
expem
opinies
conseguimos
transmitir
conhecimento
se
efetuamos
Scrates ocupa assim uma posio intermediria entre os homens que crem
saber, mas que no sabem e os deuses que so os nicos detentores do
verdadeiro saber... O filsofo aquele que aspira (philei) ao saber (sophia) que
o apangio da divindade. Mas esta aspirao supe que se reconhea
previamente a prpria ignorncia, pois aquele que se cr sbio jamais se
dedicar a buscar o conhecimento do qual est de fato desprovido. 4
Fao a pergunta por que procuro a verdade. Tanto para mim quanto para voc.
De fato, se acha que eu, Scrates utilizo as palavras da lngua grega para
assegurar o poder sobre os outros homens neste caso, aprovo tua interdio.
Mas eu me limito a levar os outros a pensar fazendo-lhes perguntas. E que
esses dilogos tm a nica finalidade de criar compreenso? 5
Ele deixa claro que sua condenao foi injusta e a pena de morte no
lhe traz medo. O que ocorre que os juzes foram condenados tambm, tendo
como pena a convivncia com a verdade de saber que mandaram morte um
inocente. Percebemos no discurso socrtico o compromisso com a verdade
levado a potncia mxima, mesmo diante da morte, consola-lhe o fato de ter
sido justo e verdadeiro na sua existncia, preocupando-se com os valores
universais e com o crescer de outrem.
Se estivermos certos, parece-nos que a problemtica da Verdade que
aparece no filme de Roberto Rosselini, como gide da vida de Scrates,
tambm pode ser apontada no dilogo Crtilo como uma fora argumentativa,
uma preocupao com a verdade que o distingue dos sofistas.
A operao de perguntas e respostas,7 sustenta um exame contrrio
aos raciocnios falaciosos, que exprimem apenas opinies, ideias falseveis e
at pluralidades de exemplos em lugar de uma definio acerca da coisa.
O dialogo do Crtilo construdo sob o pilar das ideias diversas de
Crtilo e Hermgenes. Por um lado, Hermgenes defende que os nomes so
convenes e, por outro, Crtilo sustenta que os nomes possuem uma
instituio natural. O dialogo acaba por aporia, no prevalecendo nenhuma das
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REFERENCIAS BIBLIOGRFICAS