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Curso: Radiologia
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(Sónia Isabel do Espírito Santo Rodrigues)
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Resumo
Resumo
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Índice
1. Introdução -------------------------------------------------------------------------------------- 1
4. Conclusão ------------------------------------------------------------------------------------- 19
5. Referências Bibliográficas------------------------------------------------------------------ 20
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1. Introdução
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2. Perspectiva Biopsicossocial
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fluidos, células e material genético. Por outro lado, somos parte de muitos sistemas
maiores, incluindo a nossa família, a nossa cidade, a nossa sociedade e a nossa cultura.
Esta abordagem aplicada à saúde enfatiza uma questão fundamental: um sistema de
um determinado nível é afectado por sistemas de outros níveis, afectando-os também. Por
exemplo, o sistema imunológico enfraquecido afecta órgão específicos no corpo de um
pessoa, o que, por sua vez, afecta a saúde biológica geral, afectando, por sua vez, os
relacionamentos dessa pessoa com a sua família e os seus amigos. Assim, conceituar a
saúde e a doença conforme a abordagem sistémica permite que compreendamos o ser
humano de uma forma integral [2].
Engel, em 1977 e 1980, desenvolveu o modelo biopsicossocial de saúde e doença,
representado na Figura 1.
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Os cardiologistas, confusos pelo facto de muitos dos seus paciente não serem obesos
de meia-idade com colesterol elevado, decidiram que possivelmente estariam a ignorar
algo. Assim, eles ampliaram a sua busca por factores de risco que pudessem ajudar a
explicar a discrepância: comportamento tipo A, hostilidade e stress.
Os cardiologistas há muito suspeitavam de que certos traços de personalidade estão
ligados a doenças cardiovasculares. Eles encontraram um padrão de comportamento
propenso a problemas coronários que envolvia competitividade, forte senso de urgência e
hostilidade, que classificaram de tipo A. Em comparação, as pessoas que são mais
relaxadas e que não se sentem pressionadas por considerações relacionadas com o tempo
tendem a ser resistentes à doença coronária: tipo B. um grupo secundário de traços,
combinando depressão com níveis elevados de ansiedade (ambos ligados de forma
independente a doenças cardiovasculares) foi observado em indivíduos do tipo A. Além
disso, pessoas deprimidas apresentam quatro vezes o risco de recaída de ataque cardíaco
em comparação com sobreviventes de enfartes sem sintomas depressivos.
Algumas teorias sustentam que adultos hostis têm vidas mais stressantes, o que, com
o passar do tempo, exerce efeito tóxico sobre a saúde cardiovascular [2].
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3.2 Sida
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3.3 Obesidade
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Assim, o estudo que explora o papel dos factores sociais tem posto em relevo o papel
dos media, etnicidade, classe social e a insatisfação com o corpo da mãe com o seu
próprio corpo. O resultado deste estudo não é conclusivo, primeiro, muitas das provas são
contraditórias e torna-se assim problemático tirar conclusões claras. Segundo, mesmo que
houvesse uma relação entre factores sociais e a insatisfação com o corpo, a simples
verificação das diferenças entre grupos (isto é, branco versus asiático, classe mais baixa
versus classe mais alta, mãe versus filha) não explica a forma como surge a insatisfação
com o corpo.
Talvez a simples observação das diferenças de grupo esconda o efeito de outras
causas psicológicas. A investigação tem explorado o papel das crenças, da relação mãe-
filha e o papel fundamental do controlo.
3.4 Dor
pode realmente piorar após a amputação e continua mesmo depois da cura completa. A
dor do membro fantasma não possui qualquer base física, uma vez que o membro está
obviamente ausente.
Estas observações sugerem, portanto, variações entre os indivíduos, que apontam um
papel para a Psicologia.
Melzack e Wall (1965,1982) desenvolveram a teoria do portão de controlo da dor
(Figura 3), que representou uma tentativa de introdução da psicologia na sua
compreensão. A teoria sugere que, embora a dor possa ainda ser compreendida em termos
de uma via estímulo-resposta, esta é complexa e mediada por uma rede de processos
interactivos. Portanto, a teoria do portão de controlo integrou a psicologia no modelo
biomédico da dor e descreveu não só um papel para as causas e intervenções fisiológicas,
mas também para intervenções e causas psicológicas.
A teoria do portão de controlo e as subsequentes tentativas de avaliar as diferentes
componentes da percepção da dor reflectem um modelo dos três processos da dor. As
componentes deste modelo são os processos fisiológicos, subjectivos-afectivos-
cognitivos e comportamentais. Os processos fisiológicos envolvem factores como lesões
de tecido, libertação de endorfinas e mudança no ritmo cardíaco. Os processos
subjectivos-afectivos-cognitivos e comportamentais envolvem factores psicossociais, e
são descritos em pormenor.
Estímulo fisiológico
Cérebro
Fibras longas
! Expectativas Sistema de acção
! Experiência Portão
“dor”
! Humor Fibras curtas
! Comportamento
Processos subjectivos-afectivos-cognitivos
Processos comportamentais
O modo como o indivíduo responde à dor pode, por si, aumentar ou diminuir a
percepção da dor. Os comportamentos da dor, tais como: expressões faciais, postura ou
movimentos distorcidos, afectos negativos, ou evitar da actividade, são reforçados através
da atenção, reconhecimento e ganhos secundários que suscitam, tais como o não ter de ir
trabalhar. Comportamentos de dor reforçados positivamente podem aumentar a percepção
da dor. O comportamento de dor pode também causar falta de actividade e
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3.5 Cancro
3.6 Stress
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sofrimento (por exemplo, a sensação de tensão), sendo que o conceito de stress é visto
como algo que envolve mudanças bioquímicas, fisiológicas, comportamentais e
psicológicas [1].
Uma das razões pelas quais o stress tem sido tão insistentemente estudado é o seu
potencial efeito na saúde do indivíduo. O stress pode afectar a saúde através de mudanças
comportamentais (fumar, álcool, alimentação, etc) ou mudanças fisiológicas (aumento de
ácidos no estômago, aumento das catecolaminas, aumento da resposta cardiovascular,
aumento dos corticosteróides, etc.).
A relação entre o stress e a doença não é linear e existem muitas evidências que
sugerem alguns factores que podem mediar essa ligação: exercício, género, estilo de
coping, acontecimentos de vida, comportamento/personalidade, maior apoio social e
controlo.
O apoio social (apoio à estima, apoio informativo, acompanhamento social e apoio
instrumental) medeia a ligação stress-saúde, e explicar o papel do apoio social no estado
de saúde foram desenvolvidas duas teorias:
! A hipótese do efeito principal sugere que o apoio social é benéfico em si e a sua
ausência causador de stress. O que sugere que a simples presença do apoio social
reduz os efeitos do stressor e que a ausência age como stressor.
! A hipótese da protecção contra o stress sugere o apoio social ajuda os indivíduos a
enfrentar o stress, protegendo o indivíduo do stressor. O apoio social influencia a
apreciação do indivíduo acerca do potencial stressor. Este processo sugere que a
existência de outras pessoas possibilita o indivíduo exposto ao stressor escolher
uma estratégia de coping adequada, através da comparação entre si e os outros.
Condicionamento clássico
Os comportamentos são adquiridos através de processos de aprendizagem
associativa. Por exemplo, um estímulo incondicionado (EI) pode levar a uma resposta
incondicionada (RI). Se o estímulo incondicionado é associado a um estímulo
condicionado (EC), então irá levar a uma resposta condicionada (RC). Isto acontece da
seguinte forma [1], por exemplo:
! Estimulo incondicionado e resposta incondicionante:
ir ao bar ! sentir-se relaxado
(EI) ! (RI)
! Associação do estimulo incondicionado e estimulo condicionado:
ir ao bar + beber uma bebida
(EI) + (EC)
! Estimulo condicionado e resposta condicionada:
beber uma bebida ! sentir-se relaxado
(EC) ! (RC)
Então, o estímulo condicionado leva, agora, a uma resposta condicionada.
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Condicionamento operante
A probabilidade de um acontecimento ocorrer aumenta se ele for reforçado
positivamente pela presença de um acontecimento positivo, ou reforçado negativamente
pela presença de um comportamento negativo. Em termos de um comportamento de
dependência como o consumo de tabaco, a probabilidade de fumar aumentará com os
sentimentos de aceitação social, confiança e controlo (reforço positivo) e com o
desaparecimento dos sintomas de privação (reforço negativo).
Factores cognitivos
Factores como a auto-imagem, o comportamento de resolução de problemas, os
mecanismos de coping e as atribuições também podem contribuir para a aquisição de um
comportamento de dependência.
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Cessação
! Pré-intenção
Iniciação Manutenção Recaída
! Intenção
! Acção
! Manutenção
3.8 Exercício
Até aos anos 60, o exercício era praticado por indivíduos jovens e talentosos, a ênfase
era colocada na excelência. Mais recentemente, o exercício já não se destina a um elite,
nem tem de ser em níveis intensivos e por vezes impossíveis.
O exercício físico, para além dos benefícios físicos, tais como, a redução da tensão
arterial, redução de peso e obesidade, redução de diabetes, protecção contra a osteoporose
e o enfraquecimento dos ossos e a redução da doença coronária, também tem benefícios
psicológicos, ou seja, o exercício físico pode melhorar o bem-estar psicológico [1]. O
exercício, segundo estudos, resulta na redução da depressão, está relacionado com a
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4. Conclusão
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5. Referências Bibliográficas
[2] Straub, R. O.(2002). “Psicologia da saúde”. Artmed Editora S.A. São Paulo.
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