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Trabalho de História

C o l é g i o
A Crise
E s t a d de
u a l 1929
R u i
Medidas Implementadas
B a r b por
o s Franklin
a
P r o
Roosevelt; f ª : R o s a n a
J o r g e Resumo e
A l u n o : S i d n e i
Detalhes sobre o New Deal;
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Entendendo um Pouco Mais Sobre a Grande
J ú n i o r
Depressão
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N : 2 9

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Crise de 1929
-Medidas de Franklin Roosevelt-
A partir da queda de Wall Street, a contração econômica generalizou-se,
acentuada pela miséria social. A perda de confiança foi total e o
entesouramento parecia a única salvação. Nestas condições, nenhum dos
mecanismos naturais da economia liberal parecia permitir uma recuperação.
Portanto, a crise de 1929 foi a perturbação mais importante de um
capitalismo que alcançara já um elevado nível de concentração financeira e
uma produtividade muito grande, mas que não modificava o modo de
distribuição dos rendimentos entre o capital e o trabalho.
A crise já se anunciara ainda em 1928, por uma queda generalizada nos
preços agrícolas internacionais. Mas o fator mais marcante foi a crise
financeira detonada pela quebra da Bolsa de Nova Iorque. Desde 1927, a
economia norte-americana vinha experimentando um boom artificial,
alimentado por grandes movimentos especulativos nas bolsas e pela
supervalorização de ações sem a cobertura adequada. Em 24 de outubro de
1929 - a chamada "quinta-feira negra" -, um movimento generalizado de
vendas levou à brusca queda nos preços das ações e ao pânico
generalizado. Até o final do mês, seguiram-se novas vendas maciças e
novas derrubadas de preços, acompanhadas por uma crise bancária e uma
onda de falências.
O fato de que já nessa época os Estados Unidos ocupavam uma posição
hegemônica na economia capitalista mundial, como maior potência
industrial e financeira, foi determinante para que a crise assumisse
proporções mundiais. A repatriação de capitais norte-americanos, associada
à brusca redução das importações pelos Estados Unidos, repercutiu
fortemente na Europa, gerando uma crise industrial e financeira sem
precedentes e o crescimento vertiginoso do desemprego. A crise também
teve severos efeitos na América Latina, cuja economia agroexportadora foi
altamente afetada pela retração nos investimentos estrangeiros e a redução
das exportações de matérias-primas.
A reação inicial do governo norte-americano à
"grande depressão" contribuiu para aprofundar
ainda mais o ciclo recessivo, pois não houve
qualquer tentativa do presidente Herbert Hoover
(foto à esquerda) de adotar medidas que
estimulassem a recuperação das atividades
econômicas e aliviassem as altíssimas taxas de
desemprego norte-americanas.
Figura 1 – Herbert Hoover

A ascensão de Franklin Roosevelt (foto à direita) à presidência, em 1932,


abriu caminho para a adoção de uma política econômica Figura 1.1 -
intervencionista, o chamado New Deal (cuja tradução literal Franklin
Roosevelt

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em português seria "novo acordo" ou "novo trato") foi o nome dado à série
de programas implementados nos Estados Unidos. De fato, uma das
principais conseqüências da depressão, a médio e em longo prazo, foi uma
intensificação generalizada da prática da intervenção e do planejamento
estatal da economia, que passou a vigorar não só nos Estados Unidos, mas
também nos países europeus e na América Latina.

Figura 1.2 - Índice de Emprego nos EUA – 1920 - 1940

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Resumo e Detalhes Sobre o New
Deal
O New Deal (cuja tradução literal em português seria "novo
acordo" ou "novo trato") foi o nome dado à série de programas
implementados nos Estados Unidos entre 1933 e 1937, sob o governo
do Presidente Franklin Delano Roosevelt, com o objetivo de recuperar
e reformar a economia norte-americana, e assistir aos prejudicados
pela Grande Depressão. O nome dessa série de programas foi
inspirado no Square Deal, nome dado pelo anterior Presidente
Theodore Roosevelt à sua política econômica.
Como resultado do New Deal foram criadas nos Estados Unidos
dezenas de agências federais (equivalentes às autarquias, no direito
administrativo brasileiro), as quais receberam o apelido irônico de
alphabet agencies (agências alfabéticas), devido à profusão das siglas
com que eram designadas: CCC (Civilian Conservation Corps), TVA
(Tennessee Valley Authority), AAA (Agricultural Adjustment
Administration), PWA (Public Works Administration), FDIC (Federal
Deposit Insurance Corporation), SEC (Securities and Exchange
Commission), CWA (Civil Works Administration), SSB (Social Security
Board), WPA (Works Progress Administration), NLRB (National Labor
Relations Board).
O New Deal teve grande influência na política econômica e social
adotada no Brasil pelo Presidente Getúlio Vargas, que admirava
Franklin D. Roosevelt.
Os opositores do New Deal, os quais protestavam contra o
crescimento dos gastos públicos e o deslocamento de atribuições dos
Estados para a União norte-americana, conseguiram interromper a
expansão em 1937 e abolir alguns dos programas a partir de 1943.
Todavia, programas e agências importantes então criados subsistem
até hoje, como a Social Security (Seguridade Social), a SEC -
Securities and Exchange Comission (Comissão de Valores
Mobiliários), a FDIC - Federal Deposit Insurance Corporation (que
garante os depósitos bancários) e a TVA - Tennessee Valley Authority
(Autoridade do Vale do Tennessee - espécie de SUDENE para o sul
dos Estados Unidos).
Existe muita discussão se o New Deal realmente ajudou os EUA a sair
da Grande Depressão. Deve ser notado que embora Roosevelt tenha
criado o nome New Deal várias das medidas já haviam sido tomadas
por Herbert Hoover e, segundo o anarco-capitalista Murray Rothbard,
essas medidas foram uma das causas da Grande Depressão.
A política de intervenção estatal começou a ser adotada primeiro nos
Estados Unidos, com o anúncio pelo presidente Franklin Roosevelt de

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uma série de medidas, que ficaram conhecidas como New Deal (novo
acordo) e que passaram a ser concretizadas em 1933. Dentre elas:
• controle sobre bancos e instituições financeiras;
• construção de obras de infra-estrutura para a geração de
empregos e aumento do mercado consumidor;
• concessão de subsídios e crédito agrícola a pequenos
produtores familiares;
• criação de Previdência Social, que estipulou um salário mínimo,
além de garantias a idosos, desempregados e inválidos;
• controle da corrupção no governo;
• incentivo à criação de sindicatos para aumentar o poder de
negociação dos trabalhadores e facilitar a defesa dos novos
direitos instituídos.
No setor industrial, a principal medida foi a redução da jornada do
trabalho. Percebendo que o fator básico que gerou a crise econômica
havia sido a superprodução, Henry Ford estabeleceu a jornada de oito
horas. Além disso, foi responsável por uma importantíssima inovação
técnica—a linha de montagem. Essa inovação permitiu a redução dos
custos e, sobretudo, aumento da produtividade. Isto é, o rendimento
do trabalho e dos demais agentes da produção. A aplicação das
técnicas fordistas em várias indústrias de bens de consumo gerou
uma queda de preços em todo o país, fator que é tido, juntamente
com New Deal, como primordial para a recuperação da economia
norte-americana.

Entendendo um pouco mais sobre


a grande
Figura depressão
2 - Dívida pública dos EUA - 1929 - 1950 e sobre o
"New Deal"
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-Os governos e a alta finança nos Estados
Unidos até os dias de hoje-
Luiz Gonzaga Belluzzo, em seu artigo na Terra Magazine diz que William
Greider, o editor de economia da revista americana The Nation, pegou no
nervo: a crise de "credibilidade" que ora desvaloriza os empréstimos
imobiliários e seus derivativos não é fruto de malfeitorias isoladas, mas o
resultado lógico do contubérnio entre governos lenientes e negócios
espertos.
É gentileza semântica chamar esse arranjo (ou enrosco) de plutocracia.
Devemos concordar com o escritor Kevin Phillips. No seu livro Wealth and
Democracy ele sugere que, desde a Guerra Civil, sucessivas gerações de
"barões ladrões" vêm conseguindo inocular seus desígnios pessoais na
condução da vida pública americana.
O domínio dos negócios sobre o governo chegou ao ápice nos anos 20. Os
Estados Unidos emergiram da Primeira Guerra Mundial (1914-1918) como
os credores do mundo e os Bancos americanos transformaram-se no braço
financeiro da política de Washington.
Eles comandaram os empréstimos destinados a garantir reservas em moeda
forte para o plano de estabilização da Alemanha em 1924 e para a França
em 1926. A partir daí, a praça financeira de Nova Iorque tornou-se o carro
chefe da enxurrada de empréstimos baratos para a Europa e América Latina
(inclusive para o Brasil). Isso sem contar os malucos da Bolsa que tomavam
grana dos bancos para aplicar em ações da "nova economia" daquele
tempo: aviação, radiofonia e energia elétrica. O desfecho dessa brincadeira
foi a catastrófica depressão de 1929 com seu séquito de desemprego,
falências e destruição da riqueza.
A depressão dos anos 30 do século XX mobilizou as reservas democráticas
do povo americano. Nos momentos de crise econômica e social, os assim
chamados movimentos "populistas" cuidavam de produzir os anticorpos
para impedir a falência generalizada dos órgãos devastados pela ganância
virulenta do establishment financeiro e corporativo. O sobrinho de Theodore
Roosevelt Franklin Delano - aquele que assumiu o governo do país quando a
depressão de 1929 andava brava - tratou de salvar as grandes corporações
e os bancos de seus próprios desvarios e preconceitos.

Bibliografia

Wikipédia - http://pt.wikipedia.org/wiki/New_Deal

6
Miniweb -
http://www.miniweb.com.br/Historia/artigos/i_contem
poranea/crise_29_1.html

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