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1
1.1 Definição de Fotogrametria........................................................................................................................1
1.2 Objetivo........................................................................................................................................................1
1.3 Importância..................................................................................................................................................1
2 FOTOGRAFIA........................................................................................................3
2.1 Generalidades...............................................................................................................................................3
2.4 Filtros..........................................................................................................................................................14
3 CÂMARAS...........................................................................................................19
3.1 Generalidades.............................................................................................................................................19
i
ii
1 FOTOGRAMETRIA
1.2 Objetivo
1.3 Importância
1
Tanto o Sensoriamento Remoto como a Fotogrametria Métrica estão
sendo largamente empregados como ferramenta no planejamento e
gerenciamento de projetos que envolvem o meio ambiente e/ou recursos naturais.
Ambos são utilizados como base de dados gráfica para projetos de SIG (Sistemas
de Informações Geográficas) ou Geoprocessamento.
a)Fotogrametria Terrestre
b)Fotogrametria Aérea:
c)Fotogrametria Espacial
a) Convencional ou analógica
2
transformação da imagem fotográfica em mapa é realizado matematicamente pelo
computador, diz-se que aquela é Numérica.
b) Digitall
2 FOTOGRAFIA
2.1 Generalidades
3
Figura 1 - Relação entre o fluxo incidente e refletido.
4
características internas da matéria, tais como densidade e condutividade. A
particular combinação de interações de superfícies e de volume com algum
material particular dependem ambas do comprimento de onda da radiação
eletromagnética e das propriedades específicas deste material.
- Reflexão
- Absorção
- Transmissão
- Refração
- Dispersão
a) Reflexão
Ângulo de Ângulo de
incidência reflexão
b) Absorção
5
c) Transmissão
d) Refração
6
Θ1
MEIO 1
V1
MEIO 2
V2
Θ2
Sen Θ1
= Cte
Sen Θ2
Cosiderando;
VVácuo
=n
VMeio
Onde:
Pode-se escrever,
Sen Θ1 ⋅ n1 = Sen Θ2 ⋅ n2
e) Dispersão
Dispersão ocorre em todos os casos com exceção do raio laser, pois a luz
saída de uma fonte tende sempre a se dispersar em todas as direções, o que
explica o fenômeno das sombras não definidas.
7
As cores
A sensação de cor é determinada pelo comprimento de onda que atinge a
retina dos olhos. Do espectro eletromagnético, os olhos humanos percebem os
comprimentos de onda situados entre 400 e 700 milimicrons, que são
interpertados como cores diferente. Assim, a cor não é uma manifestação física, e
sim uma impressão fisiológica
8
2.2 O processo fotográfico
Grânulos de
Raios luminosos brometo de prata Raios luminosos
BASE BASE
Grânulos de prata
BASE BASE
GRANULAÇÃO GROSSA GRANULAÇÃO FINA
O filme sensibilizado cria uma imagem latente que, após ser processado,
gera a imagem negativa, ou simplesmente, negativo. Nessa imagem, os objetos
mais claros se apresentam mais escuros, como pode ser visto na figura abaixo.
Para existir a devida correspondência com os objetos fotografados é necessário
reverter esses efeitos, os quais geram a imagem positiva. A imagem positiva pode
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ser a própria fotografia, quando é feita em papel fotográfico, ou o diafilme quando
é feita em base transparente
Filmes ordinários
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Filmes ortocromáticos
Filmes pancromáticos
O filme aéreo Preto & Branco (P&B) é mais usado nas fotografias aéreas
pelo seu custo relativamente baixo e pela sua resposta espectral ser bem próxima
do espectro visível pelo olho humano. Desta maneira, o usuário da fotografia
aérea distingue pequenas variações de tons de cinza. Isto permite a interpretação
fácil de elementos naturais ou feitos pelo homem. Sua principal desvantagem é
que mesmo com o uso de filtros apropriados (filtro amarelo ou menos azul),
continua sensível à bruma atmosférica o que reduz o contraste da imagem.
Filmes infravermelhos
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para impedir que radiações de certo comprimento de onda atinjam o filme. São
filmes muito úteis para fotografar regiões de bruma, dado o seu poder de
penetração. Oferecem grande contraste entre a água e a terra e diferentes tipos
de vegetação.
12
4,5
R" =
dl
onde:
1500
R l / mm =
" f − stop"
E
Rm =
1000. R l / mm
onde:
I = 5. R m
onde:
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2.4 Filtros
Filtro Finalidade
Vermelho absorve o azul, o vermelho e o ultravioleta
clareia objetos vermelhos e amarelos, escurece o azul
da água e do céu, elimina a névoa
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2.5 Fotografia digital
2.5.1 Generalidades
Até há pouco tempo o ato de fotografar consistia em expor, por uns breves
instantes, um filme -recoberto de substâncias químicas fotosensíveis- à luz. Após
a exposição, o filme tinha de ser submetido a um processo de estabilização
química -revelação- e posteriormente a imagem -o negativo- tinha de ser
transferida para papel fotográfico. A evolução tecnológica decorrente dos avanços
obtidos principalmente na área de engenharia eletrônica trouxe, entre outras
maravilhas tecnológicas, a fotografia digital.
As fotografias digitais podem ser obtidas por dois processos. O primeiro faz
uso de câmaras fotográficas digitais, as quais capta, por meio de células foto-
sensíveis (chamadas CCD, Charged Coupled Device), a luz da cena a fotografar.
Esta informação, captada analogicamente, é digitalizada (pelo que se chama um
"shift register") e armazenada num meio magnético (disquete, Smart Cards,
Memory Stick (tm) ou CD). Posteriormente pode-se transferir as fotos a um
computador (conectando a câmera, com um cabo apropriado, à porta RS-232 ou
à porta USB) ou imprimi-las diretamente (tendo a impressora adequada). O
segundo processo faz uso de equipamentos de digitalização de fotografias
analógicas, conhecidos como scanners.
15
Figura 10 – Uma imagem digital em ampliação.
O 5 6 10 15 20
(0,0)
7 VB=209
10
15
16
Scanners são instrumentos que permitem transformar uma imagem
analógica (filme, diafilme ou fotografia) na sua correspondente digital. A seguir
tem-se alguns scanners fotogramétricos disponíveis no mercado.
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Resolução da imagem: A resolução define a capacidade do sistema em
separar detalhes pequenos. Este parâmetro é, decisivamente, determinado pela
qualidade do filme e da câmara usados na obtenção das imagens aéreas
tradicionais. Resoluções de 10 µ m para para filmes Preto e Branco e 15 µ m
para filmes coloridos são suficientes para garantir a precisão necessária em
fotogrametria digital. Entretanto, para casos específicos, uma resolução superior é
necessária.
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3 CÂMARAS
3.1 Generalidades
p P
O
a B
Orifício
Ou Centro Perspectivo
ab p
= (1)
AB P
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ab
E= (2)
AB
Onde :
E: Escala da imagem;
ab : tamanho da imagem;
AB : tamanho do objeto.
p P
b
α
a B
d
A
b
20
B a
f f
Figura 15 – Equação de Gauss para lente convergente
1 1 1
= + (3)
f p P
Onde:
f : distância focal;
p: distância imagem;
P: distância objeto.
P p
A
C
b
B a
c
f f
Quando a distância “P” na equação 3, for muito maior que “p”, o termo
1/P pode ser desprezado, conduzindo a seguinte relação:
21
1 1
= ⇒ f = p (4)
f p
d
FB = (5)
f
onde :
d: diâmetro da lente.
f
f − stop = (6)
d
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1. Um sistema automático de focalização que permite ver, por exemplo,
objetos a 25 cm e logo a seguir outros a grandes distâncias;
Músculos
Córnea
Nervo Ótico
Iris
Humor Aquoso
Retina
Córnea
Cristalino
Iris
Humor Vítreo
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olho em 15mmHg, além de fornecer nutrientes à córnea e ao cristalino que são
vascularizados.
Íris: de cor azul, verde, castanha ou cinza, é um diafragma composto
principalmente de músculos circulares e radiais que ao se contraírem ou se
distenderem, diminuem ou aumentam o tamanho da abertura - a pupila - por onde
entra a luz. A principal função da íris é controlar a luz que penetra no olho.
Cristalino: também chamado lente, pois funciona como tal, é responsável
por praticamente o terço restante da focalização da luz na retina. Sua curvatura é
maior atrás que na frente. Os ligamentos suspensores que ligam o cristalino aos
músculos ciliares podem alterar a forma do mesmo tornando-o mais convexo,
aumentando assim sua capacidade de desviar os raios luminosos, ou seja, seu
poder de focalização.
humor vítreo: é uma substância clara e gelatinosa que preenche todo o
espaço entre o cristalino e a retina.
Retina: possui uma espessura aproximada de 0,5 mm. Ela cobre quase
toda a superfície interna do olho, é altamente vascularizada e contém uma rede
de nervos. A retina é a parte do olho sensível à luz, onde ocorre a conversão da
imagem luminosa em impulsos elétricos nervosos, os quais são enviados ao
cérebro para serem processados.
Nervo Óptico: O nervo óptico conecta o olho ao cérebro. O nervo
transporta os impulsos formados pela retina até o cérebro, que interpreta as
imagens.
24
a). Câmara Terrestre
Características:
25
Figura 19 – Câmara métrica aérea.
Características:
26
Figura 20 – Câmara métrica aérea digital.
1 – ângulo de campo
C
α
f
l
l
Figura 21 – Ângulo de campo.
α = 2. arc. tg.(d'/2 f )
onde:
27
Segundo o ângulo de campo tem-se:
Empregada em:
Empregada em:
Empregada em:
• Serviços de aerotriangulação.
• Medições fotográficas.
28
Empregada em: Trabalhos cartográficos com a vantagem de uma
cobertura fotográfica muito maior.
2 – distância focal
3 – formato
a)Com Formato:
b)Sem Formato:
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b.1)Faixa Contínua:
b.2)Panorâmica:
a)Verticais:
b)Oblíquas:
Eixo ótico
Linha do horizonte
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5 – uso ou finalidade
a)Cartográfica ou Métrica:
b)Reconhecimento:
c)Especial:
31
Obturador
Filtro
Figura 23 – Partes de uma câmara.
1.a.1 – Eixo ótico: reta que contém os centros de curvatura de uma lente.
Eixo ótico
Figura 24 – Eixo ótico da objetiva.
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1.a.3 – Pontos nodais: pontos relacionados com a objetiva óptica com a
característica de que um raio entrante no sistema de lentes pelo ponto nodal
anterior (incidente ou primeiro) irá deixar o sistema pelo ponto nodal posterior
(emergente ou segundo) com trajetória paralela à do raio entrante.
A
b Eixo ótico
f N N’ f
B a
Plano principal
Eixo ótico f f
a
Plano principal
Eixo ótico f f
33
Ponto principal
da ótica geométrica
Figura 27 –Ponto principal da ótica geométrica.
34
d, como mostrada na equação 6. O diâmetro é, portanto, aquele do círculo
definido pelas lâminas do diafragma: quanto mais fechado o diafragma, menor o
círculo e portanto menor o diâmetro deste. Assim, um diafragma posicionado em
f/2, por exemplo, "desenha" um círculo de diâmetro maior do que um diafragma
f/8.
f
f − stop = (7)
d
Onde:
f: Distância focal;
f − stop A ⋅ 2 = f − stop B
f f
⋅ 2=
dA dB
2 1 (8)
=
dA dB
dA r
dB = ⇒ rB = A
2 2
35
r π ⋅ ( rA )
2 2
S
S B = π ⋅ ( rB )
2
= π ⋅ A = = A (9)
2 2 2
E = I ×T (10)
Por exemplo:
• f/8, 125 é equivalente a f/5.6, 250
• f/16, 60 é equivalente a f/8, 250
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1.c) Esquadria de registros. Trata-se da moldura da fotografia. Aqui todos
os registros são feitos: marcas fiduciais, número da câmara, distância focal
nominal, relógio de horas, nível esférico, etc. Nas câmaras mais modernas, as
quais utilizam as facilidades da eletrônica, permitem que outras informações
possam ser registradas. A seguir tem-se as principais informações registradas.
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e blocos.
2.a) Porta filme. O porta filme consiste de um par de bobinas onde o filme é
enrolado e permite, através de mecanismos, a mudança da área do filme a ser
exposta
38
superabundância de observações, o que torna possível um controle estatístico
rigoroso do processo.
4.1 Generalidades
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A figura a seguir apresenta o esquema da geometria de uma fotografia
aérea perfeitamente vertical.
NEGATIVO
PP´
H’
EIXO ÓTICO
hm
40
c)Altura de Vôo: é a distância vertical, em metros, entre a estação de
exposição e um plano qualquer de referência do terreno. Designada por (H’).
f
PP
l/2
H’ H
Ll/2
TERREMO
hm
NMM
41
l
f f l
= 2 → =
H' L H' L
2
Onde:
- f: distância focal;
- l: comprimento do positivo
l
A relação , na expressão anterior corresponde ao fator de
L
ampliação, ou seja a escala da fotografia. Assim, a expressão pode ser
escrita da seguinte forma:
f 1 H´
= → H ´= f × E → E =
H' E f
Onde :
a) Recobrimento longitudinal
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Para que se tenha uma cobertura fotográfica correta de determinada
região da superfície terrestre é necessário que as fotos consecutivas, tiradas em
uma direção (linha de vôo), registrem porções iguais do terreno. Para que isso
ocorra, entre uma foto e a sua consecutiva, deve haver uma zona de
recobrimento ou superposição denominada Zona de Superposição Longitudinal.
Esta é necessária para a visualização, em 3D, das fotografias (ou pares) obtidas.
Para isso, o recobrimento entre uma foto e outra, deve ser, no mínimo, de 60%.
Ver Figura abaixo.
B
Sentido do vôo
B L-B
SB =
( L − B ) ×100%
L
S
B = L × 1 − B
100
43
Figura 32 – Linha de vôo exibindo as regiões de recobrimento longitudinal.
b) Recobrimento lateral
Sentido do vôo
Sentido do vôo
L-W
W L
44
SW =
( L − W ) ×100%
L
Onde:
W: afastamento lateral.
S
W = L × 1 − W
100
L´
N L = +1
W
Onde:
C´
N FF = + 4
B
Onde:
B: Aerobase.
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NFF: Número de fotos por faixa
NTF = N FF × N L
Onde:
B
T =
v
Onde:
v: Velocidade do avião;
a ×E
t=
v
Onde:
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v: Velocidade do avião;
h) Fluxograma de cálculos
4 – Determina-se o valor de B e W;
8 – Determina-se NL;
9 – Determina-se NFF;
10 – Determina-se NTF;
11 – Determina-se t;
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mosaico da região. A câmara disponível é a RMK A 20/23 da Zeiss de 305 mm de
distância focal e 23 cm de lado de quadro. A escala efetiva no plano de altitude
média de 700m deve ser 1:20.000 com superposição longitudinal e lateral
mínimas de 60% e 30% respectivamente. A nave se mantém a uma velocidade de
280 km/h. Determinar os dados para o plano de vôo.
Solução:
N
30 km
17 km
3 – Altura de vôo.
H ´= 0,305 m ×20 .000 = 6100 m
4 – Altitude de vôo.
5 – Valor de L.
6 – Valor de B.
60 %
B = 4600 × 1 − = 4600 × 0.4 = 1840 m
100
30 %
W = 4600 × 1 − = 4600 × 0.7 = 3220 m
100
7 – Valor de T.
1,840 km
T = = 0,0065714285 7 h → T = 0,0065714285 7 × 3600 = 23,65 s → T = 23 s
280 km / h
8 – Valor de B ajustado.
48
B 23 B 280 × 23
T = → = →B = = 1,7888 km → B = 1788 ,88m
v 3600 280 km / h 3600
SB =
( 4600 − 1788,88) ×100% = 61,11%
4600
10 – Determinar NL.
17000
NL = + 1 = 6,27 → N L = 7
3220
11 – Determina-se NFF.
30000
N FF = + 4 = 20 ,77 → N FF = 21
1788 ,88
11 – Determinar NTF.
12 – Determinar t.
1
mm × 20000
1000 mm 0,001 1
t = 20 = = = 0,0000035714 3h = 0,0128 s =
280 km / h 280 km / h 280 km / h 77 ,77
1
t= s
100
49
Na prática, quase todas as fotos chamadas “verticais” são, acidentalmente,
inclinadas no momento da exposição. Mesmo com a melhor montagem das
câmaras, a inclinação é inevitável devido à instabilidade da aeronave e à inercia
do sistema giroscópio quando instalado. Mesmo que algumas das mais novas e
mais sofisticadas montagens possam controlar inclinações dentro de pequenas
tolerâncias, o projeto de vôo deve ser baseado na possibilidade da existência de
inclinação média de até 2º.
a b
a > b.
H’
β/2
θ θ
θ
50
S a
a’ L
Figura 35 – Elementos da Inclinação do nariz do avião.
Da Figura 35 tem-se:
L L
= S +a →a = −S (1)
2 2
β S β
tg − Θ = → S = H '×tg − Θ (2)
2 H ' 2
L β
a= − H '×tg − Θ (3)
2 2
l ×H '
L= (4)
f
l ×H' β l β
a= − H '×tg − Θ → a = H ' − tg − Θ (5)
2× f 2 2 × f 2
L
β = 2 × Arctg (6)
2×H'
51
inclinação de nariz do avião, como mostra a figura abaixo.
a b
52