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PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO PARANÁ

ESCOLA POLITÉCNICA
CURSO DE ENGENHARIA DE COMPUTAÇÃO
DISCIPLINA DE CIRCUITOS ELÉTRICOS II

NOME DO ALUNO:___________________________________________________________________________

Laboratório de Circuitos Elétricos II


Prof. Alessandro L. Koerich

2013
PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO PARANÁ
ESCOLA POLITÉCNICA
CURSO DE ENGENHARIA DE COMPUTAÇÃO
DISCIPLINA DE CIRCUITOS ELÉTRICOS II

Prof. Alessandro L. Koerich

Experimento 1
Capacitor em Regime CA
Objetivo
Verificar a variação da reatância capacitiva com a frequência.

Componentes e Instrumentação
• Capacitor cerâmico ou Poliéster 100nF (104).
• Resistor 1kΩ.
• Osciloscópio Digital de Dois Canais e Ponteiras 10x e 1x
• Gerador de Funções

Introdução
Um capacitor, quando percorrido por uma corrente elétrica alternada, oferece uma oposição à passagem dela,
imposta por campo elétrico, denominada reatância capacitiva. Essa reatância capacitiva é inversamente
proporcional à frequência da corrente, ao valor do capacitor e é dada pela relação:

1 1
𝑋! = =
𝜔𝐶 2𝜋𝑓𝐶

Podemos traçar o gráfico da reatância capacitiva em função da frequência, obtendo como resultado a curva
mostrada abaixo.

Do gráfico concluímos que, a medida que a frequência aumenta, a reatância capacitiva decresce até atingir um
valor praticamente nulo.

Como a reatância capacitiva é função da frequência, devemos medi-la por um processo experimental, ou seja,
aplicamos uma tensão alternada aos terminais do capacitor, medimos o valor da tensão e da corrente, obtendo
assim o seu valor pela relação:

𝑉!"
𝑋! =
𝐼!"

Aplicando uma tensão alternada nos terminais de um capacitor, como mostra o circuito da figura abaixo, surgirá
uma corrente alternada, pois o capacitor irá carregar-se e descarregar-se continuamente em função da
característica dessa tensão.
Lembrando que quando o capacitor está descarregado (VC = 0), a corrente é máxima e quando carregado (VC =
Vmáx ), a corrente é nula, podemos em função disso representar graficamente essa situação, conforme mostra a
figura abaixo.

o
Observando a figura acima, notamos que a corrente está adiantada de 𝜋 2  rad (ou 90 ) em relação à tensão,
portanto temos que a corrente obedece à equação:

𝜋
𝑖 𝑡 = 𝐼!á! sin 𝜔𝑡 +
2

onde
𝑉!á!
𝐼!á! =
𝑋!

Parte Prática

100nF

1) Monte o circuito da figura acima. Ajuste a frequência do gerador de funções para 10kHz senoidal.
2) Ajuste a tensão do gerador de funções para obter no resistor as tensões marcadas no quadro abaixo. Para
cada caso, meça e anote a tensão pico a pico no capacitor. Calcule os demais valores.

VRpp (V) 10 14 16

VRef (V)

Ief (mA)

VCpp (V)

VCef (V)

XC (Ω)

𝑉!"#   𝑉!"#
𝐼!" =                                𝑋! =
𝑅 𝐼!"
3) Ajuste o gerador de funções para uma tensão 10V pico a pico, mantendo-a constante a cada medida.
Varie a frequência de acordo com o quadro abaixo. Meça e anote para cada caso o valor da tensão pico a
pico no resistor e no capacitor. Calcule os demais valores.

f (Hz) VRpp(V) VRef(V) VCpp(V) VCef(V) Ief(mA) XC(Ω)

100

500

1k

2k

3k

5k

7k

10k

!
4) Calcule  𝑋! = e compare com os valores obtidos na tabela do item 2).
!!"#
5) Com os valores obtidos na tabela do item 3), construa o gráfico XC = f(f).

XC

Tempo
Frequência
PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO PARANÁ
ESCOLA POLITÉCNICA
CURSO DE ENGENHARIA DE COMPUTAÇÃO
DISCIPLINA DE CIRCUITOS ELÉTRICOS II

Prof. Alessandro L. Koerich

Simulação 1
Capacitor em Regime CA
Objetivo
Verificar a variação da reatância capacitiva com a frequência.

Simulação

100nF

1) Simule o circuito da figura acima. Ajuste a frequência da fonte alternada para 10kHz senoidal.
2) Ajuste a tensão da fonte para obter no resistor as tensões marcadas no quadro abaixo. Para cada caso,
meça e anote a tensão pico a pico no capacitor e demais valores. Calcule os valores necessários.

VR pico a pico (V) 10 14 16

VR eficaz (V)

I eficaz (mA)

VC pico a pico (V)

VC eficaz (V)

XC (Ω)

𝑉!"#   𝑉!"#
𝐼!" =                                𝑋! =
𝑅 𝐼!"

3) Ajuste a fonte alternada para uma tensão 10V pico a pico. Varie a frequência de acordo com o quadro
abaixo. Meça e anote para cada caso o valor da tensão pico a pico no resistor e no capacitor e demais
valores. Calcule os valores necessários.

VR pico a pico VC pico a pico


f (Hz) VR eficaz (V) VC eficaz (V) I eficaz (mA) XC (Ω)
(V) (V)
100

500

1k

2k

3k

5k

7k

10k
!
4) Calcule  𝑋! = e compare com os valores obtidos na tabela do item 2).
!!"#
5) Com os valores obtidos na tabela do item 3), construa o gráfico XC = f(f) ou plote diretamente do simulador
e cole aqui.

XC

Frequência
Tempo
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DISCIPLINA DE CIRCUITOS ELÉTRICOS II

Prof. Alessandro L. Koerich


Experimento 2
Indutor em Regime CA
Objetivo
Verificar a variação da reatância indutiva com a frequência.

Componentes e Instrumentação
• Indutor (micro-choque de RF) 1mH.
• Resistor 1kΩ.
• Osciloscópio Digital de Dois Canais e Ponteiras 10x e 1x
• Gerador de Funções

Introdução
Um indutor, quando percorrido por uma corrente elétrica alternada, oferece uma oposição à passagem dela,
imposta por campo magnético, denominada reatância indutiva. Essa reatância indutiva é diretamente proporcional
à frequência da corrente, ao valor do indutor e é dada pela relação:

𝑋! = 𝜔𝐿 = 2𝜋𝑓𝐿

Podemos traçar o gráfico da reatância indutiva em função da frequência, obtendo com resultado a curva mostrada
abaixo.

Do gráfico podemos concluir que a reatância indutiva aumenta com a frequência.

Como a reatância indutiva é função da frequência, devemos medi-la por um processo experimental, ou seja,
aplicamos uma tensão alternada aos terminais do indutor, medimos o valor da tensão e da corrente, obtendo
assim o seu valor pela relação:

𝑉!"
𝑋! =
𝐼!"

Aplicando uma tensão alternada nos terminais de um indutor, como mostra o circuito da figura abaixo, surgirá uma
corrente alternada, pois o indutor irá energizar-se e desenergizar-se continuamente em função da característica
dessa tensão.

Lembrando que quando o indutor está energizado (VL = 0), a corrente é máxima e negativa, e quando o indutor
está desenergizado (VL = Vmáx ), a corrente é nula, podemos em função disso representar graficamente essa
situação, conforme mostra a figura abaixo.
Observando a figura acima, notamos que a corrente está atrasada de 𝜋 2rad em relação à tensão, portanto temos
que a corrente obedece à equação:

𝜋
𝑖 𝑡 = 𝐼!á! sin 𝜔𝑡 −
2

onde
𝑉!á!
𝐼!á! =
𝑋!

Parte Prática

f=100kHz
1mH

1) Monte o circuito da figura acima. Ajuste a frequência do gerador de funções para 100kHz senoidal.
2) Ajuste a tensão do gerador de funções para obter no resistor as tensões marcadas no quadro abaixo. Para
cada caso, meça e anote a tensão pico a pico no indutor. Calcule os demais valores.

VRpp (V) 10 14 16

VRef (V)

Ief (mA)

VLpp (V)

VLef (V)

XL (Ω)

𝑉!"# 𝑉!"#
𝐼!" =                𝑋! =
𝑅 𝐼!"

3) Ajuste o gerador de sinais para 10V pico a pico, mantendo-o constante a cada medida. Varie a frequência
de acordo com o quadro abaixo. Meça e anote para cada caso o valor da tensão pico a pico no resistor e
no indutor. Calcule os demais valores.
f (Hz) VRpp(V) VRef(V) VLpp(V) VLef(V) Ief(mA) XL(Ω)

10k

30k

50k

70k

90k

100k

4) Calcule  𝑋! = 2𝜋𝑓𝐿 e compare com os valores obtidos no quadro do item 2).
5) Com os valores do quadro do item 3), construa o gráfico XL = f(f).

XL

Tempo
Frequência
PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO PARANÁ
ESCOLA POLITÉCNICA
CURSO DE ENGENHARIA DE COMPUTAÇÃO
DISCIPLINA DE CIRCUITOS ELÉTRICOS II

Prof. Alessandro L. Koerich


Experimento 2
Indutor em Regime CA
Objetivo
Verificar a variação da reatância indutiva com a frequência.

Simulação

f=100kHz
1mH

1) Simule o circuito da figura acima. Ajuste a frequência da fonte para 100kHz senoidal.
2) Ajuste a tensão da fonte para obter no resistor as tensões marcadas no quadro abaixo. Para cada caso,
meça e anote a tensão pico a pico no indutor e demais valores. Calcule os valores necessários.

VR pico a pico (V) 10 14 16

VR eficaz (V)

I eficaz (mA)

VL pico a pico (V)

VL eficaz (V)

XL (Ω)

𝑉!"# 𝑉!"#
𝐼!" =                𝑋! =
𝑅 𝐼!"

3) Ajuste a fonte para 10V pico a pico. Varie a frequência de acordo com o quadro abaixo. Meça e anote para
cada caso o valor da tensão pico a pico no resistor e no indutor e demais valores. Calcule os valores
necessários.

f (Hz) VRpp(V) VRef(V) VLpp(V) VLef(V) Ief(mA) XL(Ω)

10k

30k

50k

70k

90k

100k

4) Calcule  𝑋! = 2𝜋𝑓𝐿 e compare com os valores obtidos no quadro do item 2).
5) Com os valores do quadro do item 3), construa o gráfico XL = f(f) ou plote e cole diretamente do simulador.
XL

Tempo
Frequência
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ESCOLA POLITÉCNICA
CURSO DE ENGENHARIA DE COMPUTAÇÃO
DISCIPLINA DE CIRCUITOS ELÉTRICOS II

Prof. Alessandro L. Koerich

Experimento 3
Circuito RC-Série em Regime CA
Objetivo
Verificar o comportamento de um circuito RC-Série.

Componentes e Instrumentação
• Capacitor cerâmico ou Poliéster 10nF (103).
• Resistor 33kΩ.
• Osciloscópio Digital de Dois Canais e Ponteiras 1x
• Gerador de Funções

Introdução
Todo circuito em regime AC oferece uma oposição à passagem de corrente elétrica denominada impedância (Z) e
cuja unidade é Ohms (Ω). Quando no circuito houverem elementos reativos, a corrente estará defasada em
relação à tensão, sendo que nestes casos, para a devida análise do circuito, deve-se construir o diagrama vetorial
e obter as relações.

Um exemplo de circuito composto por um resistor em série com um capacitor, denominado RC-Série, é visto na
figura abaixo.

Na construção do diagrama vetorial visto na figura abaixo, consideramos como referência a corrente, pois sendo
um circuito série, a corrente é a mesma em todos os componentes, lembrando que no resistor a tensão e a
o
corrente estão em fase e no capacitor a corrente está adiantada de π/2 radianos. (ou 90 )

Do diagrama temos que a soma vetorial das tensões do resistor e do capacitor é igual a tensão da fonte. Assim,
podemos escrever:
! ! !
𝑉!" = 𝑉!"# + 𝑉!"#

!
dividindo todos os termos por temos 𝐼!" , temos:

! ! !
𝑉!" 𝑉!"# 𝑉!"#
= +
𝐼!" 𝐼!" 𝐼!"

onde:

𝑉!" 𝑉!"# 𝑉!"#


= 𝑍, = 𝑅        𝑒         = 𝑋!
𝐼!" 𝐼!" 𝐼!"

portanto, podemos escrever 𝑍 ! = 𝑅 ! + 𝑋!! ou 𝑍 = 𝑅 ! + 𝑋!! que é o valor da impedância do circuito.


O ângulo θ é a defasagem entre a tensão e a corrente no circuito e pode ser determinado por meio das relações
trigonométricas do triângulo retângulo, em que:

𝑉!"# 𝑋!
𝑠𝑒𝑛  𝜃 = =
𝑉!" 𝑍

𝑉!"# 𝑅
𝑐𝑜𝑠  𝜃 = =
𝑉!" 𝑍

𝑉!"# 𝑋!
𝑡𝑎𝑛  𝜃 = =
𝑉!"# 𝑅

Considerando a defasagem, podemos escrever as equações da corrente e da tensão em cada elemento do


circuito, como:
𝑉 𝑡 = 𝑉!á! 𝑠𝑒𝑛𝜔𝑡

𝑖 𝑡 = 𝐼!á! 𝑠𝑒𝑛 𝜔𝑡 + 𝜃

𝑉! 𝑡 = 𝑉!"á! 𝑠𝑒𝑛 𝜔𝑡 + 𝜃
𝜋
𝑉! 𝑡 = 𝑉!"á! 𝑠𝑒𝑛 𝜔𝑡 + 𝜃 −
2

Prática

10nF
10 Vpico a pico

1) Monte o circuito da figura acima. Ajuste a tensão do gerador de sinais para 10V pico a pico.
2) Varie a frequência do gerador de sinais, conforme o quadro abaixo. Para cada valor ajustado, meça e
anote a tensão pico a pico em cada componente.
3) Calcule o valor eficaz das tensões no resistor e no capacitor.

VR pico a pico VC pico a pico


f (Hz) VR eficaz (V) VC eficaz (V)
(V) (V)
100

200

400

600

800

1k

4) Utilizando o mesmo circuito ligado ao osciloscópio conforme a figura abaixo, meça os valores de 2a e 2b
para as frequências do quadro abaixo.
10nF
10Vpico a pico

5) Calcule a defasagem entre tensão e corrente no circuito.

f (Hz) 2a 2b Δθ

100

200

400

600

800

1k

6) Construa o gráfico Δθ = f(f) com os valores da tabela do item 5).

Frequência
Tempo
PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO PARANÁ
ESCOLA POLITÉCNICA
CURSO DE ENGENHARIA DE COMPUTAÇÃO
DISCIPLINA DE CIRCUITOS ELÉTRICOS II

Prof. Alessandro L. Koerich

Simulação 3
Circuito RC-Série em Regime CA
Objetivo
Verificar o comportamento de um circuito RC-Série.

Simulação

10nF
10 Vpico a pico

1) Simule o circuito da figura acima. Ajuste a tensão da fonte para 10V pico a pico.
2) Varie a frequência da fonte, conforme o quadro abaixo. Para cada valor ajustado, meça e anote a tensão
pico a pico em cada componente.
3) Calcule ou meça o valor eficaz das tensões no resistor e no capacitor e preencha o quadro abaixo.

VR pico a pico VC pico a pico


f (Hz) VR eficaz (V) VC eficaz (V)
(V) (V)
100

200

400

600

800

1k

4) Utilizando o mesmo circuito, meça a defasagem entre tensão e corrente para as frequências do quadro
abaixo.

f (Hz) Δθ

100

200

400

600

800

1k

5) Construa o gráfico Δθ = f(f) com os valores da tabela do item 4).


Δθ

Tempo
Frequência
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DISCIPLINA DE CIRCUITOS ELÉTRICOS II

Prof. Alessandro L. Koerich


Experimento 4
Circuito RC-Paralelo em Regime CA
Objetivo
Verificar o comportamento de um circuito RC-Paralelo.

Componentes e Instrumentação
• Capacitor de poliéster ou cerâmico 10nF (103)
• Resistor 100Ω e 33kΩ.
• Osciloscópio Digital de Dois Canais e Ponteiras 10x
• Gerador de Funções

Introdução
O circuito RC-Paralelo é composto por um resistor em paralelo com um capacitor, conforme mostra a figura abaixo.

Na construção do diagrama vetorial visto na figura abaixo, consideramos como referência a tensão, pois sendo um
o
circuito paralelo, ela é a mesma em todos os componentes e no capacitor está atrasada de 𝜋 2 radianos (ou 90 )
em relação à corrente.

Do diagrama temos que a soma vetorial das correntes do resistor e do capacitor é igual à corrente total do circuito.
Assim sendo, podemos escrever:

! ! !
𝐼!" = 𝐼!"# + 𝐼!"#

!
dividindo todos os termos por 𝑉!" , temos:

! ! !
𝐼!" 𝐼!"# 𝐼!"#
= +
𝑉!" 𝑉!" 𝑉!"

onde:

𝐼!" 1 𝐼!"# 1 𝐼!"# 1


= , =            𝑒           =
𝑉!" 𝑍 𝑉!" 𝑅 𝑉!" 𝑋!

portanto, podemos escrever

1 1 1
!
= !+ !
𝑍 𝑅 𝑋!
ou
1
𝑍=
1 1
+
𝑅 ! 𝑋!!
que é o valor da impedância do circuito.

O ângulo θ é a defasagem entre a tensão e a corrente no circuito e pode ser determinado por meio das relações
trigonométricas do triângulo retângulo, em que:

1
𝐼!"# 𝑋! 𝑍
𝑠𝑒𝑛  𝜃 = = =
𝐼!" 1 𝑋!
𝑍
1
𝐼!"# 𝑅 𝑍
𝑐𝑜𝑠  𝜃 = = =
𝐼!" 1 𝑅
𝑍
1
𝐼!"# 𝑋! 𝑅
𝑡𝑎𝑛  𝜃 = = =
𝐼!"# 1 𝑋!
𝑅

Prática

10 Vpico a pico 10nF

1) Monte o circuito da figura acima. Ajuste a tensão do gerador de sinais para uma onda senoidal de 10V
pico a pico.
2) Varie a frequência do gerador de sinais, conforme o quadro abaixo. Para cada valor ajustado, meça e
anote a tensão pico a pico no resistor de 100Ω (V1).
3) Calcule o valor eficaz da tensão no resistor
4) Calcule o valor eficaz da corrente, utilizando 𝐼!" = 𝑉!" 100
5) Calcule a impedância utilizando 𝑍 = 𝑉!" 𝐼!"

V100Ω pico a pico


f (Hz) V100Ω eficaz (V) I eficaz (mA) Z (kΩ)
(V)
100k

200k

400k

600k

800k

1M
PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO PARANÁ
ESCOLA POLITÉCNICA
CURSO DE ENGENHARIA DE COMPUTAÇÃO
DISCIPLINA DE CIRCUITOS ELÉTRICOS II

Prof. Alessandro L. Koerich


Simulação 4
Circuito RC-Paralelo em Regime CA
Objetivo
Verificar o comportamento de um circuito RC-Paralelo.

Simulação

10 Vpico a pico 10nF

1) Simule o circuito da figura acima. Ajuste a tensão da fonte para uma onda senoidal de 10V pico a pico.
2) Varie a frequência da fonte conforme o quadro abaixo. Para cada valor ajustado, meça e anote a tensão
pico a pico no resistor de 100Ω.
3) Calcule o valor eficaz da tensão no resistor
4) Calcule o valor eficaz da corrente, utilizando 𝐼!" = 𝑉!" 100
5) Calcule a impedância utilizando 𝑍 = 𝑉!" 𝐼!"

V100Ω pico a pico


f (Hz) V100Ω eficaz (V) I eficaz (mA) Z (kΩ)
(V)
100k

200k

400k

600k

800k

1M
PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO PARANÁ
ESCOLA POLITÉCNICA
CURSO DE ENGENHARIA DE COMPUTAÇÃO
DISCIPLINA DE CIRCUITOS ELÉTRICOS II

Prof. Alessandro L. Koerich

Experimento 5
Circuito RLC-Série em Regime CA
Objetivo
Verificar o comportamento de um circuito RLC-Série.

Componentes e Instrumentação
• Indutor (micro-choque de RF) 1mH.
• Capacitor de poliéster ou cerâmico 100nF (104)
• Resistor 1kΩ.
• Osciloscópio Digital de Dois Canais e Ponteiras 10x
• Gerador de Funções

Introdução
O circuito RLC-Série é composto por um resistor, um capacitor e um indutor, associados em série, conforme
mostra a figura abaixo.

Na construção do diagrama vetorial visto na figura abaixo, consideramos como referência a corrente, pois sendo
o
um circuito série, ela é a mesma em todos os componentes e está adiantada de 𝜋 2 radianos (ou 90 ) em relação
o
à tensão no capacitor e atrasada de 𝜋 2 radianos (ou 90 ) em relação a tensão no indutor.

Para fins de diagrama vetorial, utiliza-se a resultante, pois os vetores que representam a tensão no capacitor e a
tensão no indutor têm a mesma direção e sentidos opostos, condizentes com os efeitos capacitivos e indutivos.

Observando o diagrama, notamos que VLef é maior que VCef, portanto temos como resultante um vetor (VLef -VCef),
determinado um circuito com características indutivas, ou seja, com a corrente atrasada em relação à tensão.

No caso de termos VCef maior que VLef, obteremos um circuito com características capacitivas, ou seja, com a
corrente adiantada em relação à tensão, resultando num diagrama vetorial, como mostrado na figura abaixo.

Do diagrama temos que a soma vetorial da resultante com a do resistor é igual a da tensão da fonte. Assim sendo,
podemos escrever:
! ! !
𝑉!" = 𝑉!"# + 𝑉!"# − 𝑉!"#

!
dividindo todos os termos por temos 𝐼!" , temos:

! ! !
𝑉!" 𝑉!"# 𝑉!"# 𝑉!"#
= + −
𝐼!" 𝐼!" 𝐼!" 𝐼!"
onde:
𝑉!" 𝑉!"# 𝑉!"# 𝑉!"#
= 𝑍, = 𝑅,                 = 𝑋!        𝑒         = 𝑋!
𝐼!" 𝐼!" 𝐼!" 𝐼!"

!
portanto, podemos escrever 𝑍 ! = 𝑅 ! + 𝑋! − 𝑋! ou 𝑍 = 𝑅 ! + 𝑋! − 𝑋! ! que é o valor da impedância do
circuito.

O ângulo θ é a defasagem entre a tensão e a corrente no circuito e pode ser determinado por meio das relações
trigonométricas do triângulo retângulo, em que:

𝑉!"# − 𝑉!"# 𝑋! − 𝑋! 𝑉!"# 𝑅 𝑉!"# − 𝑉!"# 𝑋! − 𝑋!


𝑠𝑒𝑛  𝜃 = =                                              𝑐𝑜𝑠  𝜃 = =                                                      𝑡𝑎𝑛  𝜃 = =
𝑉!" 𝑍 𝑉!" 𝑍 𝑉!"# 𝑅

Como o circuito RLC-Série pode ter comportamento capacitivo ou indutivo, vamos sobrepor suas reatâncias,
construindo o gráfico abaixo.

Do gráfico da figura acima temos que para frequências menores que f0, XC é maior que XL e o circuito tem
características capacitivas, como já visto. Para frequências maiores que f0, XC é menor que XL e o circuito tem
características indutivas. Na frequência f0 temos que XC é igual a XL, ou seja, o efeito capacitivo é igual ao efeito
indutivo. Como estes efeitos são opostos, um anula o outro, apresentando o circuito características puramente
resistivas.

Este fato pode ser observado utilizando a relação para cálculo da impedância:

𝑍= 𝑅 ! + 𝑋! − 𝑋! ! como 𝑋! = 𝑋! temos que 𝑍 = 𝑅

Como neste caso o circuito possui características resistivas, tensão e corrente estão em fase, assim sendo o
ângulo θ é igual a zero.

Como a frequência f0 anula os efeitos reativos, é denominada frequência de ressonância e pode ser determinada
igualando as reatâncias indutiva e capacitiva:

𝑓 = 𝑓!               →          𝑋! = 𝑋!

1
2𝜋𝑓! 𝐿 =
2𝜋𝑓! 𝐶

2𝜋𝑓! ! 𝐿𝐶 = 1

1
𝑓! =
2𝜋 𝐿𝐶

A partir do estudo feito, podemos levantar o gráfico da impedância em função da frequência para o circuito RLC-
Série. Este gráfico é visto na figura abaixo.
Pelo gráfico observamos que a mínima impedância ocorre na frequência de ressonância e esta é igual ao valor da
resistência.

Podemos também levantar a curva da corrente em função da frequência para o mesmo circuito. Esta curva é vista
na figura abaixo.

Pelo gráfico observamos que para a frequência de ressonância a corrente é máxima (I0), pois a impedância é
mínima (Z = R).

Quando no circuito RLC-série tivermos o valor da resistência igual ao valor da reatância equivalente (𝑋! − 𝑋! ),
podemos afirmar que a tensão no resistor (VR), é igual à tensão na reatância equivalente (𝑉! − 𝑉! ). A partir disso
podemos escrever:
! ! !
𝑉!" = 𝑉!"# + 𝑉!"# − 𝑉!"#
como:
𝑉!"# = 𝑉!"# − 𝑉!"#
temos:
! ! !
𝑉!" = 𝑉!"# + 𝑉!"#
ou
! !
𝑉!" = 2𝑉!"# ∴   𝑉!" = 2𝑉!"#
dividindo por R, temos:
𝑉!" 𝑉!"#
= 2
𝑅 𝑅

como 𝑉!" 𝑅 representa o valor de I0, ou seja, a corrente do circuito na frequência de ressonância, e 𝑉! 𝑅 a
corrente no circuito na situação da reatância equivalente e igual à resistência, podemos relacioná-las como:

𝐼!
𝐼! = 2  𝐼              𝑜𝑢              𝐼 =
2

Esse valor de corrente pode ocorrer em duas frequências de valores distintos, sendo denominadas
respectivamente de frequência de corte inferior (fCi) e frequência de corte superior (fCs). Na figura abaixo é
mostrado o gráfico da corrente em função da frequência com esses pontos transpostos.

A faixa de frequências, compreendida entre a frequência de corte inferior (fCi) e a frequência de corte superior (fCs),
é denominada da Largura de Banda (Bandwidth) (LB), podendo ser expressa por:

𝐿𝐵 = 𝑓!" − 𝑓!"  
Prática
100nF

10 Vpico a pico 1mH

1) Monte o circuito da figura acima. Ajuste a tensão do gerador de sinais para uma onda senoidal de 10V
pico a pico.
2) Varie a frequência do gerador de sinais, conforme o quadro abaixo. Para cada valor ajustado, meça e
anote a tensão pico a pico no resistor.
3) Calcule o valor eficaz da tensão no resistor
4) Calcule o valor eficaz da corrente, utilizando 𝐼!" = 𝑉!" 𝑅
5) Calcule a impedância utilizando 𝑍 = 𝑉!" 𝐼!" , onde 𝑉!" é a tensão sobre a impedância RLC, ou seja, a
tensão da fonte!

f (Hz) VRp-p (V) VRef (V) Ief (mA) Z (kΩ)

100

500

1k

5k

10k

15k

20k

40k

60k

80k

100k

200k

300k

500k

1M

6) Utilizando o mesmo circuito ligado ao osciloscópio conforme a figura acima, meça os valores de 2a e 2b
para as frequências do quadro abaixo.
7) Calcule a defasagem entre tensão e corrente no circuito.
8) Construa os gráficos Z = f(f), Ief = f(f) e Δθ = f(f).
9) Determine a frequência de ressonância e as frequências de corte inferior e superior no gráfico Ief = f(f).
10) A partir dos dados obtidos, determine a Largura de Banda.
100nF
1mH
10 Vpico a pico

f (Hz) 2a 2b Δθ f (Hz) 2a 2b Δθ

100 60k

500 80k

1k 100k

5k 200k

10k 300k

15k 500k

20k 1M

40k

11) Varie a frequência do gerador de sinais até obter 2a = 0. Anote o valor desta frequência no quadro abaixo.

f0 (kHz)

Frequência
Tempo
I ef

Tempo
Frequência

Δθ

Tempo
Frequência
PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO PARANÁ
ESCOLA POLITÉCNICA
CURSO DE ENGENHARIA DE COMPUTAÇÃO
DISCIPLINA DE CIRCUITOS ELÉTRICOS II

Prof. Alessandro L. Koerich

Simulação 5
Circuito RLC-Série em Regime CA
Objetivo
Verificar o comportamento de um circuito RLC-Série.

Simulação
100nF

10 Vpico a pico 1mH

1) Simule o circuito da figura acima. Ajuste a tensão para uma onda senoidal de 10V pico a pico.
2) Varie a frequência do fonte, conforme o quadro abaixo. Para cada valor ajustado, meça e anote a tensão
pico a pico no resistor.
3) Calcule o valor eficaz da tensão no resistor
4) Calcule o valor eficaz da corrente, utilizando 𝐼!" = 𝑉!" 𝑅
5) Calcule a impedância utilizando 𝑍 = 𝑉!" 𝐼!" , onde 𝑉!" é a tensão sobre a impedância RLC, ou seja, a
tensão da fonte!

f (Hz) VRp-p (V) VRef (V) Ief (mA) Z (kΩ)

100

500

1k

5k

10k

15k

20k

40k

60k

80k

100k

200k

300k

500k

1M

6) Calcule a defasagem entre tensão e corrente no circuito para as frequências do quadro abaixo.
7) Construa os gráficos Z = f(f), Ief = f(f) e Δθ = f(f).
8) Determine a frequência de ressonância e as frequências de corte inferior e superior no gráfico Ief = f(f).
9) A partir dos dados obtidos, determine a Largura de Banda.

f (Hz) Δθ f (Hz) Δθ

100 60k

500 80k

1k 100k

5k 200k

10k 300k

15k 500k

20k 1M

40k

o
10) Anote o valor da frequência para qual a defasagem é zero (0 ).

f0 (kHz)

Tempo
Frequência
I ef

Tempo
Frequência

Δθ

Tempo
Frequência
PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO PARANÁ
ESCOLA POLITÉCNICA
CURSO DE ENGENHARIA DE COMPUTAÇÃO
DISCIPLINA DE CIRCUITOS ELÉTRICOS II

Prof. Alessandro L. Koerich

Experimento 6
Filtro Passa-Baixa
Objetivo
Verificar o funcionamento de um circuito RC atuando como filtro passa-baixa.

Componentes e Instrumentação
• Capacitor de poliéster ou cerâmico 100nF (104)
• Resistor 2,2kΩ.
• Osciloscópio Digital de Dois Canais e Ponteiras 1x e 10x
• Gerador de Funções

Introdução
O filtro passa-baixa é constituído por um circuito RC-Série em que a tensão de saída é a tensão sobre o
capacitor.

Para ondas senoidais de frequências baixas, a reatância capacitiva


(XC) assume valores altos em comparação com o valor da resistência
(R), dessa maneira a tensão de saída será praticamente igual à
tensão de entrada (Ve).

Para frequências altas, a reatância capacitiva (XC) assume valores


baixos em comparação com o valor da resistência (R), atenuando a
tensão de saída para um valor praticamente nulo. Dessa maneira, o filtro permite a passagem de sinais de
frequências baixas, sendo por isso denominado filtro passa-baixa.

Para uma determinada frequência, quando a reatância capacitiva (XC) for igual à resistência (R), teremos a tensão
de saída (Vs) igual à tensão no resistor, que somadas vetorialmente resultam na tensão de entrada (Ve). Dessa
maneira, podemos escrever:
V! = V!! + V!!
onde
V! = V! = V!       ∴     V! = V!! + V!! V! = 2V!!

!!
V! = V! 2 ou V! =
!

Essa frequência, em que temos a situação anterior descrita, é denominada frequência de corte (fc) e pode ser
determinada igualando o valor da reatância capacitiva (XC) com o valor da resistência (R).

! !
X! = 𝑅 ou = 𝑅       ∴     f! =
!!!! ! !!"#

A característica da tensão de saída em função da frequência de um filtro passa-baixa é vista na figura abaixo.

Com o diagrama vetorial construído do circuito da figura anterior, podemos determinar a defasagem entre a tensão
de saída e a tensão de entrada, utilizando a relação trigonométrica cos 𝜃 = V! V! . Esse diagrama é visto abaixo.
Como em baixas frequências V! = V! temos o caso cos 𝜃 = 1, portanto 𝜃 = 0! .

Para altas frequências V! = 0 e cos 𝜃 = 0, portanto 𝜃 = 90! . Na frequência de corte V! = V! 2 e cos 𝜃 = 1 2


portanto 𝜃 = 45! . A curva da defasagem em função da frequência é vista na figura abaixo.

Prática

1) Monte o circuito da figura ao lado. Ajuste a tensão do gerador


de sinais para uma onda senoidal de 5V pico a pico.

2) Varie a frequência do gerador de sinais, conforme o quadro


abaixo. Para cada valor ajustado, meça e anote a tensão de entrada,
pico a pico e eficaz, a tensão de saída pico a pico e eficaz. Meça
também 2a e 2b e calcule a defasagem.

Ve pico a pico Vs pico a pico


f (Hz) Ve eficaz (V) Vs eficaz (V) 2a 2b Δθ
(V) (V)
60

200

600

1k

1,4k

1,8k

2,2k

2,6k

3k

5k

3) Construa os gráficos de 𝑉!  !" = 𝑓(𝑓) e ∆𝜃 = 𝑓(𝑓). Calcule a frequência de corte e indique-as nos gráficos.
Vs ef

Tempo
Frequência

Δθ

Tempo
Frequência
PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO PARANÁ
ESCOLA POLITÉCNICA
CURSO DE ENGENHARIA DE COMPUTAÇÃO
DISCIPLINA DE CIRCUITOS ELÉTRICOS II

Prof. Alessandro L. Koerich

Simulação 6
Filtro Passa-Baixa
Objetivo
Verificar o funcionamento de um circuito RC atuando como filtro passa-baixa.

Simulação

1) Simule o circuito da figura ao lado. Ajuste a tensão da fonte


para uma onda senoidal de 5V pico a pico.

2) Varie a frequência da fonte, conforme o quadro abaixo. Para


cada valor ajustado, meça e anote a tensão de entrada, pico a pico e
eficaz, a tensão de saída pico a pico e eficaz. Meça também a
defasagem.

Ve pico a pico Vs pico a pico


f (Hz) Ve eficaz (V) Vs eficaz (V) Δθ
(V) (V)
60

200

600

1k

1,4k

1,8k

2,2k

2,6k

3k

5k

3) Construa os gráficos de 𝑉!  !" = 𝑓(𝑓) e ∆𝜃 = 𝑓(𝑓). Calcule a frequência de corte e indique-a nos gráficos.
Vs ef

Tempo
Frequência

Δθ

Tempo
Frequência
PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO PARANÁ
ESCOLA POLITÉCNICA
CURSO DE ENGENHARIA DE COMPUTAÇÃO
DISCIPLINA DE CIRCUITOS ELÉTRICOS II

Prof. Alessandro L. Koerich

Experimento 7
Filtro Passa-Alta
Objetivo
Verificar o funcionamento de um circuito RC atuando como filtro passa-alta.

Componentes e Instrumentação
• Capacitor de poliéster ou cerâmico 100nF (104)
• Resistor 2,2kΩ.
• Osciloscópio Digital de Dois Canais e Ponteiras 1x e 10x
• Gerador de Funções

Introdução
O filtro passa-alta é constituído pelo mesmo circuito RC-Série utilizado para construir um filtro passa-baixa,
somente que, neste caso, a tensão de saída é a obtida sobre o resistor. Este circuito é visto na figura abaixo.

Para ondas senoidais de frequências altas, a reatância capacitiva (XC)


assume valores baixos em comparação com o valor da resistência (R),
dessa maneira a tensão de saída (Vs) será praticamente igual a tensão de
entrada (Ve).

Para frequências baixas, a reatância capacitiva (XC) assume valores altos


em comparação com o valor de resistência, atenuando a tensão de saída
(Vs) para um valor praticamente nulo. Dessa maneira, o filtro permite a
passagem de sinais de frequências altas, sendo por isso denominado filtro passa-alta.

Da mesma forma que no filtro passa-baixa, na frequência de corte, em que a reatância capacitiva (XC) é igual a
resistência (R), a tensão de saída (Vs) será dada por:
V!
V! =
2

A característica da tensão de saída, em função da frequência de um filtro passa-alta, é vista abaixo.

Construindo o diagrama vetorial, por intermédio dele podemos determinar a defasagem entre a tensão de saída e
a tensão de entrada, utilizando a relação trigonométrica cos 𝜃 = V! V! . Este diagrama é visto na figura abaixo.

Em baixas frequências: V! = 0, cos 𝜃 = 0 e 𝜃 = 90! .


Para altas frequências: V! = V! , cos 𝜃 = 1, e 𝜃 = 0! .
Na frequência de corte V! = V! 2 e cos 𝜃 = 1 2 e 𝜃 = 45!

A curva da defasagem, em função da frequência é vista na figura abaixo.


Prática

1) Monte o circuito da figura ao lado. Ajuste a tensão do


gerador de sinais para uma onda senoidal de 5V pico a pico.
2) Varie a frequência do gerador de sinais, conforme o quadro
abaixo. Para cada valor ajustado, meça e anote a tensão de entrada,
pico a pico e eficaz, a tensão de saída pico a pico e eficaz. Meça
também 2a e 2b e calcule a defasagem

Ve pico a pico Vs pico a pico


f (Hz) Ve eficaz (V) Vs eficaz (V) 2a 2b Δθ
(V) (V)
60

200

600

1k

1,4k

1,8k

2,2k

2,6k

3k

5k

3) Construa os gráficos de 𝑉!  !" = 𝑓(𝑓) e ∆𝜃 = 𝑓(𝑓) para o circuito. Calcule a frequência de corte e indique-a
nos gráficos.
Vs ef

Tempo
Frequência

Δθ

Tempo
Frequência
PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO PARANÁ
ESCOLA POLITÉCNICA
CURSO DE ENGENHARIA DE COMPUTAÇÃO
DISCIPLINA DE CIRCUITOS ELÉTRICOS II

Prof. Alessandro L. Koerich

Simulação 7
Filtro Passa-Alta
Objetivo
Verificar o funcionamento de um circuito RC atuando como filtro passa-alta.

Simulação

1) Simule o circuito da figura ao lado. Ajuste a tensão da fonte


para uma onda senoidal de 5V pico a pico.
2) Varie a frequência da fonte de tensão, conforme o quadro
abaixo. Para cada valor ajustado, meça e anote a tensão de entrada,
pico a pico e eficaz, a tensão de saída pico a pico e eficaz. Meça
também a defasagem

Ve pico a pico Vs pico a pico


f (Hz) Ve eficaz (V) Vs eficaz (V) Δθ
(V) (V)
60

200

600

1k

1,4k

1,8k

2,2k

2,6k

3k

5k

3) Construa os gráficos de 𝑉!  !" = 𝑓(𝑓) e ∆𝜃 = 𝑓(𝑓). Calcule a frequência de corte e indique-a nos gráficos.
Vs ef

Tempo
Frequência

Δθ

Tempo
Frequência

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