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O documento discute a teoria das relações internacionais no pós-Guerra Fria, propondo o debate sobre o papel das instituições internacionais, o retorno da dimensão cultural e a legitimidade de estudos normativos. Apresenta as perspectivas institucionalista, realista e construtivista sobre como as instituições internacionais podem gerar ordem política internacional. Defende que a cooperação, conflito e formação de identidades devem ser estudados em interação e que o conceito de cultura internacional é importante para entender a cooperação internacional
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Fichamento do texto Teoria das Relações Internacionais no Pós-Guerra Fria – Mônica Herz
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Teoria das Relações Internacionais no Pós-Guerra Fria – Mônica Herz
O documento discute a teoria das relações internacionais no pós-Guerra Fria, propondo o debate sobre o papel das instituições internacionais, o retorno da dimensão cultural e a legitimidade de estudos normativos. Apresenta as perspectivas institucionalista, realista e construtivista sobre como as instituições internacionais podem gerar ordem política internacional. Defende que a cooperação, conflito e formação de identidades devem ser estudados em interação e que o conceito de cultura internacional é importante para entender a cooperação internacional
O documento discute a teoria das relações internacionais no pós-Guerra Fria, propondo o debate sobre o papel das instituições internacionais, o retorno da dimensão cultural e a legitimidade de estudos normativos. Apresenta as perspectivas institucionalista, realista e construtivista sobre como as instituições internacionais podem gerar ordem política internacional. Defende que a cooperação, conflito e formação de identidades devem ser estudados em interação e que o conceito de cultura internacional é importante para entender a cooperação internacional
Teoria das Relaes Internacionais no Ps-Guerra Fria Mnica Herz
Herz props em seu artigo, o debate em torno do papel das
instituies internacionais; o retorno da dimenso cultural pesquisa em relaes internacionais; e a nova legitimidade de estudos de carter normativo. Destaca que o pensamento em relaes internacionais tem sido marcado pelo dilema da ordem ou da governabilidade em um sistema supostamente anrquico instaurado pela constituio do moderno sistema de Estados. A paz de Vestflia (1648) reconhece o Estado como poder supremo dentro de fronteiras estabelecidas, encerrando assim um perodo em que prevalecia o poder transnacional da Igreja. Da dcada de 70 em diante, surgem duas perspectivas: os estudos sobre regimes e os trabalhos da escola inglesa. Os autores da escola inglesa (Manning, 1975; Bull, 1977) desenvolvem uma discusso em torno do conceito de sociedade. Esse conceito permite a compreenso da formao de normas internacionais tcitas ou explcitas, ou seja, instituies internacionais, e traz para o campo das relaes internacionais o debate sociolgico sobre a origem das normais sociais. Desse modo, alguns autores enfatizam a formao de uma cultura internacional, enquanto outros buscam detectar a existncia de interesses comuns das partes atomizadas. Trabalhos sobre regimes tm possibilitado a compreenso de formas de cooperao internacional e construo de instituies na ausncia de governo. O fim da estrutura bipolar descongelou o debate sobre a produo e implementao de normas internacionais, assim como sobre o funcionamento das organizaes internacionais. Observa-se uma preocupao com a forma pela qual as instituies em particular as organizaes internacionais podem contribuir para gerar a ordem poltica internacional. Trs perspectivas no estudo das instituies internacionais: 1 institucionalista / 2 realista / 3 construtivista Institucionalistas (como Keohane) as instituies podem estimular a cooperao entre atores racionais egostas na medida em que reduzem incertezas, diminuem o custo das transaes, proveem informaes e estabilizam expectativas, modificando assim a relao custo/benefcio.
Esses autores tendem a acreditar que a maior difuso de poder no
sistema internacional desfavorvel gerao de instituies, dada a dificuldade de encontrar atores dispostos a arcar com seus custos. Eles se afastam da premissa de que os atores buscam sempre ganhos relativos. Os neorrealistas enfatizam que os atores se movem segundo a lgica de jogos soma zero, ou seja, buscam ganhos relativos. 3 construtivista O estudo das relaes internacionais no pode tratar valores, ideias e a cultura como variveis endgenas. Os autores que hoje se voltam para essa perspectiva buscam na formao de valores comuns as bases da ordem internacional; o aumento do nmero, densidade e funes das instituies internacionais so parte desse processo. Herz afirma que a cooperao, conflito e formao de identidades so fenmenos que devem ser estudados em interao. Ressalta que necessrio voltar ao conceito de cultura internacional para entender os processos de cooperao internacional. O tratamento dado pode enfatizar a gestao de uma sociedade internacional integrada, ou problematizar o fenmeno , assinalando a contradio entre o processo de universalizao de um conjunto de ideias e as particularidades de diferentes grupos sociais. A percepo de que a cultura e as identidades so socialmente construdas e fragmentadas se ope viso de que os atores so estveis e previsveis (como bola de bilhar)