Академический Документы
Профессиональный Документы
Культура Документы
RESUMO
A partir das observaes j feitas nos estgios de licenciatura e com base nas
leituras tericas, este trabalho procurou discutir sobre o conhecimento escolar
e a disposio do saber na escola dos educando. O texto tambm procurou
discutir as relaes que se estabelecem entre o aluno e o professor, dando
destaque para o professor enquanto pesquisador e sua prtica docente,
apontando algumas das suas formas de aprendizagem e percepo do aluno.
Palavras-chave: professor-pesquisador, relao com o saber, percepo
estudantil.
INTRODUO
Este trabalho, resultado das observaes j feitas nos estgios da
licenciatura, procura trabalhar com a anlise que os alunos fazem sobre o
conhecimento escolar e a disposio do saber na escola. A inteno realizar
um estudo que englobe questes relevantes como os motivos que levam os
alunos para escola, o significado que a escola tem para eles, bem como a sua
viso sobre a instituio e as principais dificuldades enfrentadas no seu
desenvolvimento e/ou percurso escolar. Vale a pena ainda problematizar e
destacar o papel do professor, enquanto pesquisador, analisando a sua
contribuio para a diminuio das desigualdades sociais, ocasionadas pelas
diferentes formas de aprendizagem e de percepo.
Primeiramente, faz-se necessrio compreender e perceber esses jovens
que chegam escola como sujeitos scio-culturais, implicando assim em
superar a viso homogeneizante e estereotipada da noo de aluno,
atribuindo-lhes um novo significado. Esta perspectiva envolve a tarefa de
compreend-los em suas diferenas, enquanto indivduos participantes de um
processo histrico, que engloba viso de mundo, nveis de valores,
sentimentos, emoes, desejos, projetos, comportamentos e hbitos que lhes
so prprios. Cada aluno ao chegar escola, uma semente de um conjunto
em
vrias
dimenses
aspectos,
de
forma
se
diminuindo
aos poucos a
influncia
da
importantes
na
relao
do
saber
estabelecida
pelo
estudante,
uma cultura prpria, uns culos pelo qual veem, sentem e atribuem
sentido e significado ao mundo, realidade onde se inserem. No h
portanto um mundo real, uma realidade nica, preexistente
atividade mental humana (DAYRELL, 2001, p.141).