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Daiane Pazzini
“Velhas Árvores”
Olavo Bilac
Este artigo tem como objetivo ressaltar como a Musicoterapia pode contribuir na melhora do
processo de envelhecimento e na própria velhice (reabilitação, qualidade de vida), refletindo
sobre a importância deste tratamento que vem apresentando resultados significativos em
relação ao idoso além do grande crescimento nesta área.
Para melhor apresentar esta relação entre a musicoterapia e a velhice, iniciarei definindo
musicoterapia:
Estudos realizados para comprovar os efeitos da música nos mostram que a música é
capaz de provocar no indivíduo reações de vários tipos, onde a resposta a um estímulo
musical se dá de forma motora e/ ou emocional. A reação a um estímulo musical se dá nas
diversas áreas cognitivas e emocionais, onde o tempo de reação muitas vezes é imediato.
A musicoterapia procura estimular instâncias psíquicas onde muitas vezes a palavra não
pode alcançar, além de valorizar a história de cada idoso através de canções de uma vida
inteira relembrando momentos que apesar de individuais, não deixam de ser coletivos, que
marcaram uma determinada fase importante da vida, geração e época, contribuindo assim
no resgate da memória e recuperação de aspectos perdidos.
Nas sessões de musicoterapia com idosos pode-se trabalhar com diferentes atividades
como: canto, audição musical, atividades rítmicas com instrumentos musicais, atividades de
expressão artística, exercícios de relaxamento, dança, expressão corporal, jogos, exercícios
de percepção entre outros. Os principais objetivos terapêuticos traçados são: resgate e
estimulação da memória, diminuição da ansiedade e agressividade, estimulação motora,
orientação espacial e temporal, melhora do humor, resgate e fortalecimento da identidade.
Como cita Tourinho (2004), lembrar, muitas vezes, não é reviver, mas refazer, reconstruir,
repensar com as imagens e idéias de hoje as experiências do passado. Memória não é
sonho, é trabalho. Esse trabalho que é realizado através do fazer musical, além de
prazeroso, nos leva a elaboração consciente de material inconsciente que vem à tona,
impulsionado pela música.
Em relação a pacientes com seqüelas de Acidente Vascular Cerebral, a música pode ajudar
na estimulação da sensopercepção, na adequação rítmica da marcha, nas expressões
rítmicas corporais, na expressão verbal, nas formas de expressão não verbal como gestos,
expressões faciais entre outros.
Referências
BARANOW, Ana Lea. Musicoterapia uma visão geral. Rio de Janeiro: Enelivros, 1999.
SOUZA, Márcia.G.C. Musicoterapia e a clínica do envelhecimento. In: Tratado de Geriatria
e Gerontologia. Rio de Janeiro: Editora Guanabara, 2002.
GOLDFARD, Delia Catullo. O sujeito do Envelhecimento. In: Corpo, Tempo e
Envelhecimento. São Paulo: Casa do Psicólogo, 1998.
TOURINHO, Lúcia M.C. Musicoterapia e a terceira idade. Disponível em:
http://www.musicaeadoracao.com.br/efeitos/musicoterapia.htm Acesso em: 28 novembro
2004.
Fonte: http://www.portaldoenvelhecimento.net/artigos/artigo1697.htm