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gregos.
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homricos est em separar-se dessa existncia, sobretudo em rpida
separao, de modo que (...) poder-se-ia dizer: A pior coisa de todas
morrer logo, a segunda pior simplesmente morrer um dia (Nietzsche,
1992, p. 37).
o nosso ser mais ntimo, o fundo comum a todos ns, colhe no sonho uma
experincia de profundo prazer e jubilosa necessidade (Nietzsche, 1992, p. 29).
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Eis o verdadeiro desgnio artstico de Apolo: sob o seu nome reunimos todas
aquelas inumerveis iluses da bela aparncia que, a cada instante, tornam de
algum modo a existncia digna de ser vivida e impelem a viver o momento
seguinte (Nietzsche, 1992, p. 143).
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Enquanto que para Herclito a multiplicidade o modo de ser do mundo e, por
isso, o Um no outra coisa seno o mltiplo, para Parmnides a multiplicidade
no real, apenas uma iluso que os sentidos apreendem, a nica verdadeira
realidade a do ser.
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Conforme Nietzsche, Parmnides considera que o devir percebido pelos sentidos
pura iluso, por isso ele zangava-se com os seus olhos por verem o vir-a-ser e
com seus ouvidos, por ouvi-lo. Seu imperativo era: No siga os olhos estpidos,
no siga o ouvido ruidoso ou a lngua, mas examine tudo somente com a fora do
pensamento.
(Nietzsche, 1985, p. 150). Nietzsche comenta que Parmnides julgava que restava
para ele a tarefa de dar a resposta correta pergunta: o que o vir-a-ser? E este
era o momento em que ele precisava saltar para no cair, ainda que, talvez, para
tais naturezas como a de Parmnides, todo salto equivalesse a uma queda.
(Nietzsche, 1985, p. 147)
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Referncias
SCHOPENHAUER, A. O mundo como vontade e representao.
Traduo, apresentao, notas e ndices de Jair Barbosa. So Paulo,
Editora, UNESP, 2005
NIETZSCHE, F. O livro do filsofo. Trad. Rubens Eduardo Ferreira
Frias. So Paulo, Centauro, 2001.
__________________. O nascimento da tragdia. Trad. J. Guinsburg.
So Paulo, Companhia das Letras, 1992.
____________________. Les philosophes prplatoniciens. Trad.
Nathalie Fernand. Apresentao e notas: Paolo DIorio. Paris,
Editions de Lclat, 1994.
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