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CRÉDITOS TÉCNICOS
Consultor Técnico
Arqtº Luiz Fernando Cruvinel Teixeira
Gerentes Temáticos
Gerentes Temáticos:
Arqtª Celimene Machado Faria Arantes
Adv.Eliane Auxiliadora Coutinho Moraes
Arqtª Maria Helena Antunes de S. Camelo
Engª Nágila Emiliano Garcia
Técnicos:
Arqtª Cláudia Gomide Guimarães
Arqtª Rita de Cássia Coutinho Teixeira
Arqtª Virginia Inácio Mathias Costa
Econ Wilson de Sena Rosa
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Agronôma Maria das Graças Souza Pimentel
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Economista Leonardo Morais Aguiar
Técnico José Magalhães Faria
L.Mod. Maria de Almeida Mendes
Técnico Maria José Cardoso
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Psicóloga Carla Cristina tina de Araújo Gomes
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Socióloga Maria de Lourdes Corsino Peres
Nutricionista Arlete Gomes Cabral
Engº Agrônoma Maria Claúdia Honorato da Silva e Souza
Agrimensor Francisco das Chagas Magalhães Sobrinho
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Assistente Social Dilma Pio de Santana
Tecnólogo Elir José de Sousa
Arqtª Maria Aparecida Cuevas
Geógrafo Vicente Francisco de Carvalho
Técnico Luís Carlos das Dores
ATUALIZAÇÃO NORMATIVA
Gerentes Temáticos
Admº Jairo da Cunha Bastos
Arqª Iolane Prudente Marques
Arqº César Ricardo N. da Rocha
Arqº Jonas Henrique L. Guimarães
Arqº Lucy de Paula T. Almeida
Admº Paulo Eduardo R. Santos
Colaboradores
Editoração gráfica
Jovennet Comunicação - www.jovennet.com.br
Consultores Técnicos
Engº Juan Luis Mascaró
Arqº Nabil Bonduki
SUMÁRIO
Apresentação. 11
Introdução. 13
Demografia. 23
EIXOS EXTRATÉGICOS. 37
Apresentação
Esse devir assemelha-se aos anseios que levaram à criação da nova capital de
Goiás em 1933. Goiânia nasceu como símbolo de modernidade e progresso. Sig-
nificou uma quebra no isolamento econômico, social, cultural e político do estado
em relação ao restante do país. Era um passo a mais na “Marcha para o Oeste”, que
visava o desenvolvimento e conquista do território brasileiro rumo ao Amazonas.
Sem o surgimento de Goiânia e sua influência no desenvolvimento do Centro-Oeste,
Brasília não poderia se viabilizar anos depois.
Assim como São Paulo é uma metrópole global e Brasília uma metrópole nacio-
nal, hoje, o verdadeiro destino de Goiânia é ser uma metrópole regional. Um centro
urbano de grande porte que possua os melhores equipamentos e condições de
qualidade de vida para seus habitantes.
Mas, para que tal presságio se realize é preciso estratégia, ou seja, um Plano
Diretor que comporte um modelo metodológico que estabeleça formas de imple-
mentação de ações concretas, pois ele é uma ferramenta, um instrumento para a
viabilidade dos anseios dos cidadãos.
13
Introdução
O Estatuto da Cidade, ou Lei Federal 10.527/2001, regulamenta a política urba-
na no Brasil. Ele é um documento fundamental, pois norteia as mais importantes de-
finições sociais do uso do solo urbano. Sua força mobilizadora está, principalmente,
na gestão democrática popular que pressupõe, por meio do processo de discussão,
a participação dos cidadãos na construção do modelo de cidade. É por isso que ele
prevê, como documento básico da política municipal de desenvolvimento urbano,
o Plano Diretor de Goiânia.
O modelo conceitual adotado partiu do diagnóstico feito por meio das leituras
técnicas e comunitárias para estabelecer os princípios gerais que nortearam todo o
14
A arte urbana, por sua vez, deverá ser conceituada de forma mais significativa,
menos amadora, adequando-se aos espaços públicos com concepções ousadas e
maduras, mais afeitas a uma metrópole importante.
micas e de inovação interligadas entre si. Goiânia, como centro urbano inserido nas
escalas regional, nacional e global, necessita de uma estrutura mais eficiente. Só
assim, estará preparada para os constantes desafios do avanço da tecnologia e do
relacionamento das nações e seus povos.
E i x os estrat é gicos
jamento definem o Plano Diretor de Goiânia. Vale esclarecer que o plano regulador
é o regime urbanístico que estabelece as regras para cada terreno em relação ao
parcelamento do solo, da edificação ou instalação de uma atividade. É um instru-
mento disciplinador e incentivador do processo de desenvolvimento sustentável do
município.
Para alcançar o modelo espacial desejado para Goiânia foi necessário seguir um
roteiro metodológico. Como primeiro passo buscou-se o desenvolvimento de cada
eixo estratégico, identificando, classificando e conceituando os assuntos ou propo-
sições importantes, ou seja, os temas relevantes.
Para construí-los, fêz-se necessário seguir alguns passos. Em primeiro lugar for-
mularam-se os objetivos gerais de cada eixo estratégico, em outras palavras, defini-
ram-se os alvos a serem atingidos.
18
Desde a identificação dos temas relevantes até a construção dos Cenários de-
sejados, as equipes responsáveis pela elaboração do P.D.G. obedeceram a um pro-
cesso contínuo de avaliação pública dos conteúdos desenvolvidos. Esse procedi-
mento garantiu que o modelo espacial resultante fosse pactuado durante todo o seu
desenvolvimento. Nesse sentido, as propostas formuladas puderam ser difundidas
continuamente no intuito de possibilitar à população interessada o conhecimento
antecipado dos conteúdos do documento preliminar do P.D.G.
Síntese
Cresceu sob o olhar de seu idealizador, Pedro Ludovico Teixeira, que almejava
para a capital menina, um futuro promissor. Ainda hoje, 72 anos passados, pode-se
dizer que a capital mantém seu “espírito original”, vivo e atuante, capaz de comover
as pessoas.
Essa ambiência urbana, enfim, tão rica em traços e valores culturais, ainda com-
põe uma morada afável.
Por último, àquela que não dispõe da oferta dos referidos serviços e nem mes-
mo seriam capazes de pagar as taxas mínimas no caso da implantação dos benefí-
cios pelo poder público.
21
A situação se agrava porque é neste grupo que se encontram aqueles que che-
gam a Goiânia em busca de novas oportunidades, sem qualquer qualificação profis-
sional, formal ou informal. Daí a forte pressão sobre o mercado de trabalho, contri-
buindo inclusive para a baixa remuneração dos trabalhadores.
Mesmo sob a ameaça do caos urbano, a cidade sobrevive, ainda que dispersa e
cheia de contrastes. Sobrevive também nas várias formas de encontro dos morado-
res, na vizinhança, nas relações resultantes dos espaços condominiais e, sobretudo,
do esforço das instituições e prestadores de serviços, que urgem tornar a cidade
equilibrada, harmônica, sustentável e acolhedora e cativante, tanto para o morador
como para o visitante.
Demografia
1 . E v olu ç ã o da popula ç ã o
Considera-se que a população de Goiânia em sua fase de construção era for-
mada pelos residentes de Campinas, os habitantes das áreas rurais próximas e 4.000
imigrantes.
2 . C aracteri z a ç ã o
2.1. Gênero
2.3. Escolaridade
Vale ressaltar que os dados citados são de cidadãos que se declararam respon-
sáveis pelos domicílios particulares permanentes.
3 . D istri b ui ç ã o espacial
A cidade está divida em 12 regiões administrativas e sua população distribuída
conforme a tabela 7.
29
30
4 . I migra ç õ es
Dentre os componentes que contribuíram pra a evolução demográfica da cida-
de, identifica-se a imigração como fator decisivo. Conforme a tabela 10, baseada
em levantamentos realizados pelo IBGE em 1996, verifica-se que, a partir de 1996,
imigraram para Goiânia 47.605 pessoas.
do, emigraram do Tocantins, Pará, Bahia, São Paulo, Distrito Federal, Maranhão, Mi-
nas Gerais e Mato Grosso, em ordem decrescente. Nos demais estados registrou-se
imigração populacional, para Goiânia, abaixo de 700 indivíduos.
Pode-se inferir, pela análise desses dados, que há sobrecarga de demandas não
atendidas no âmbito físico e socioeconômico de Goiânia. Assim, os serviços urbanos
deixam a desejar, promovendo a exclusão, gerando pobreza advinda da falta de
emprego e renda, crescimento acelerado do subemprego e do trabalho informal,
deficiências no atendimento à saúde e educação, mendicância, ocupação desorde-
nada do solo, aumento da violência etc.
5 . O cupa ç ã o da popula ç ã o
Os dados disponíveis sobre a ocupação das pessoas no município de Goiâ-
nia foram tomados da Relação Anual de Informações Sociais, pesquisa referente ao
mercado formal de trabalho do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE).
Nos anos observados na tabela 15, os setores que empregaram maior quanti-
dade de profissionais com curso superior completo foram a administração pública,
o comércio e os serviços.
Pela somatória dos dados obtidos, observa-se que a maioria dos empregados
estudou até a 8ª série ou completou o 2º grau.
37
EIXOS
EXTRATÉGICOS
39
Eixo Estratégico
sustentabilidade socioAMBIENTAL
Sustentabilidade
Socioambiental
O foco principal deste eixo estratégico é o desenvol-
vimento sustentável, aqui entendido como o crescimento
que compatibiliza as atividades econômicas, a preservação,
a conservação e a recuperação dos recursos naturais e do
meio ambiente natural e construído, a eqüidade social e a
qualidade de vida da população, atual e futura, do municí-
pio de Goiânia.
41
Goiânia é hoje uma metrópole regional, cuja população caminha para um milhão
e quinhentos mil habitantes. Como região metropolitana, abarca quase dois milhões
de pessoas.
sustentabilidade socioAMBIENTAL
Os seus problemas socioambientais são inúmeros e relacionam-se, principal-
mente, com seu processo de urbanização, responsável pela fragmentação do espa-
ço urbano, segregação e exclusão social.
sustentabilidade socioAMBIENTAL
Hoje, Goiânia possui cerca de 107 áreas protegidas, legalmente reconhecidas.
Grande parte delas vem sofrendo um processo contínuo de degradação ambiental.
Algumas já estão totalmente invadidas. Como nem todas essas áreas estão sob a
jurisdição do poder público municipal, há dificuldades em administrá-las de forma
única e integrada. A maioria das unidades de conservação não conta com um plano
de manejo para sua adequada utilização.
Outro problema é que essas áreas protegidas estão quase totalmente dentro
das atuais zonas Urbana e de Expansão Urbana. Como o poder público municipal, na
prática, nunca legislou ou gerenciou o espaço rural, exetuando-se o Parque Altamiro
Moura Pacheco (UC estadual), a atual Zona Rural do município carece de unidades
de conservação.
Assim, faz-se urgente disciplinar o uso desse solo, visando proteger o ponto
de captação de água do Meia Ponte, bem como aprovar e implementar a APA da
bacia hidrográfica do ribeirão São Domingos, abrangendo terras dos municípios de
Goiânia e de Goianira.
A ETA do João Leite está situada em uma bacia hidrográfica mais conservada e
conta com instrumento legal de proteção aprovado, a APA do João Leite. Sua adu-
tora está em fase de construção final, com perspectiva de abastecer Goiânia e sua
Região Metropolitana até 2025.
A poluição dos corpos d’água que cortam a malha urbana de Goiânia se dá,
principalmente, pelos dejetos domiciliares e industriais. Esse é um dos principais
problemas ambientais da capital, pois a maior parcela dos detritos é jogada in natu-
ra nos afluentes do rio Meia Ponte que drenam a malha urbana do município.
Em relação aos resíduos sólidos domiciliares, pode-se dizer que toda a cidade
é atendida com coleta regular, diária (diurna e noturna) ou duas a três vezes por
semana, dependendo da região e do bairro. O local de disposição final é um aterro
sanitário controlado situado no entorno da via de saída para Trindade, que terá sua
área de descarga ampliada, pois apresenta capacidade apenas para os próximos
três anos. O acondicionamento dos resíduos domésticos pela população em algu-
mas regiões e bairros deixa a desejar, demandando campanhas educativas.
Os Resíduos Sólidos dos Serviços de Saúde são coletados pela COMURG por
um caminhão e dois fiorinos. São recolhidas 240 ton/mês e não há uma boa cober-
tura dos estabelecimentos de saúde. Percebem-se vários problemas relativos à falta
sustentabilidade socioAMBIENTAL
de fiscalização dos órgãos competentes. Dentre eles estão a falta de elaboração
de planos de gerenciamento dos resíduos sólidos dos serviços de saúde e a não
cobrança de taxas de serviço em relação à coleta e disposição dos resíduos, invia-
bilizando a continuidade dos serviços pelo poder público municipal.
Essas proposições, entretanto, não têm obtido continuidade. Dentre elas, vale
citar a parceria entre a Prefeitura de Goiânia, a UnB e FURNAS, visando a elaboração
de um plano de gerenciamento integrado de resíduos sólidos da indústria da cons-
trução civil.
A varrição das ruas, a poda das árvores e a capina e roçagem dos lotes e áreas
publicas são feitas pelo poder público municipal. Porém, como na maioria das capi-
tais brasileiras, não existe um programa sistemático e abrangente de reciclagem dos
resíduos. As tentativas têm sido muito pontuais e sem grande reflexo no município
como um todo.
Ambiente no bairro Sonho Verde, todas ainda muito tímidas para as dimensões da
metrópole goiana.
Associado à erosão está o assoreamento dos corpos d’água que, com a capaci-
dade de carga de seu leito reduzida, extravasam suas águas para fora, provocando
alagamento de vias, moradias etc. No mesmo sentido trabalha o assoreamento da
rede de galeria pluvial, na maioria das vezes agravado pelo fato da população jogar
lixo e entulho de construção dentro dos bueiros.
Além dos altos níveis de impermeabilização do solo urbano, outro grande pro-
blema da capital é a incapacidade do sistema de drenagem pluvial escoar toda a
água que escorre nos dias de chuvas intensas. Existem inúmeros pontos críticos, prin-
cipalmente no Centro, Campinas, Setor Bueno, Setor Pedro Ludovico e outros. Se
não forem feitos investimentos em drenagem, em curto prazo, a situação só tende a
se agravar, transformando os pontos críticos em áreas de risco.
As áreas ocupadas consideradas de risco são aquelas que expõe seus habitan-
tes a péssimas condições de moradia em função de sua localização, de particulari-
dades físico-ambientais e do padrão construtivo de baixa renda, gerando insalubri-
dade e, principalmente, apresentando riscos reais de acidentes, ameaçando a vida
das pessoas.
lindeiras aos corpos d’água que cortam a zona urbana da capital, quase sempre em
áreas públicas de preservação ambiental.
sustentabilidade socioAMBIENTAL
(2003/04), estando ainda em processo de elaboração, o novo Plano Diretor de
Goiânia, deverá definir as novas diretrizes de ocupação urbana para o município,
baseadas em análises do comportamento das vazões nas cabeceiras do Ribeirão
Anicuns para verificar seus valores conforme a ocupação que for prevista para essa
região.
Para tal utilizou-se como base de cálculo das vazões atuais escoadas nas cabe-
ceiras do Ribeirão Anicuns, o Plano Diretor de Água e Esgotos de Goiânia, estudo
que analisou através de pesquisa de campo o tipo de ocupação vigente nessa re-
gião, em em relação de densidade demográfica.
700 mil veículos, que são os grandes responsáveis pela poluição atmosférica.
sustentabilidade socioAMBIENTAL
1.2. Política Socioambiental no Município de Goiânia
Para isso, deve implantar uma política socioambiental para recuperar e preservar
os recursos hídricos, resgatar as reservas naturais, respeitar as áreas de preservação,
melhorar o saneamento, ordenar a ocupação do espaço urbano e criar alternativas
de vivência ambiental em parques, melhorando a qualidade de vida da população
e o meio ambiente natural e construído.
Neropólis
Rodovia
Distrito de
Vila Rica
Sto Antônio de Goias
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São Domingos
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76 60 58 nó -0
CEASA po 10
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67
ETE
68 83 59 55
50 AEROPORTO
Rodovia
92
42 23
UNIDADES DE CONSERVAÇÃO
GO-060
31 1 – BOSQUE DOS BURITIS (SETOR OESTE)
Trindade ATERRO 2- PARQUE EDUCATIVO (ZOOLÓGICO/LAGO DAS ROSAS)
91 18 47
36 3- PARQUE MUTIRAMA (SETOR CENTRAL)
66 34
ETA 26 4- PARQUE BOTAFOGO (SETOR CENTRAL)
90
15 5- PARQUE LINEAR BOTAFOGO (SETOR CENTRAL)
6- PARQUE AREIÃO (SETOR PEDRO LUDOVICO)
32 7- PARQUE VACA BRAVA (SETOR BUENO)
41 8- PARQUE AMAZONAS
3 65 9- MORRO SERRINHA
19
10- JARDIM BOTÂNICO (SETOR PEDRO LUDOVICO)
4
49
Senador Canedo 11- ÁREA VERDE (PQ DAS LARANJEIRAS) BURACÃO
12- BOSQUE BOUGANVILLE A (PQ. DAS LARANJEIRAS)
APA - Alto Anicuns 33 13- PARQUE ITATIAIA (CONJUNTO ITATIAIA)
CENTRO ETA
HISTÓRICO 14- BOSQUE DE ÍNDIA DIACUÍ (ARUANÃ)
15- BOSQUE DEP. JOSÉ EDUARDO DE S. NASCIMENTO
35 1 16- PARQUE TAGUARAL (RESIDENCIAL GOIÂNIA VIVA)
2 3
GO-40 17- BOSQUE BOUGANVILLE B (PQ.DAS LARANJEIRAS)
HIPODROMO Rodovia
85 87 5 18- PARQUE MUNICIPAL GENTIL MEIRELES
do
r Cane
DA
Senado
88 LAGOINHA 19- PARQUE MUNICIPAL MORRO DOS MACACOS (VERA CRUZ)
61 14
20- BOSQUE MACAMBIRA FAIÇALVILLE
25 71 21- PARQUE LINEAR MACAMBIRA
62 16 22- BOSQUE SÍTIOS DE RECREIO (MANSÕES BERNARDO SAYÃO)
21 23- RESERVA ECOLÓGICA (CONJUNTO RESIDENCIAL PRATA)
ESTÁDIO
81
37 24- PARQUE MUNICIPAL LOZARDES
SERRA
25- PARQUE MUNICIPAL SÃO JOSÉ
39 DOURADA
26- PARQUE BEIJA FLORES (JAÓ)
6 24 27- PARQUE LINEAR CURITIBA
28- PARQUE MUNICIPAL CURITIBA
7 46 29- PARQUE CASCAVEL
79 30- RESERVA SHANGRY-LÁ
99
31- PARQUE MATINHA
74 32- PARQUE REPRESA JAÓ (JAÓ)
80
48 54 33- BOSQUE SETOR UNIVERSITÁRIO
63 12
APA - Alto Anicuns 43 9
11
34- PARQUE SANTO HILÁRIO
35- PARQUE CIDADE JARDIM
72 10 36- PARQUE DA LIBERDADE (SETOR JAÓ)
37- BOSQUE DE FUNDO DO VALE (JARDIM GOIÁS)
8 17
38- BOSQUE CAMPUS II UFG
39- PARQUE FLAMBOYANT – AUTOMÓVEL CLUBE/ CHÁCARAS
73
40- PARQUE ECOLÓGICO CARMO BERNARDES
78 40 41- MORRO DO MENDANHA
56 29 42- MORRO DO ALEM
0 20
-06
43- RESERVA DO PERSEU (RESERVA ECOLÓGICA MANGUEIR)
BR 84 44- PARQUE MUNICIPAL RESIDENCIAL NOSSA MORADA
v ia
do 45- PARQUE MARIA LOURENÇO
Ro 86
70 46- PARQUE MUNICIPAL JARDIM BOTÂNICO DO CERRADO
á
iab 47- PARQUE MUNICIPAL RESIDENCIAL MORUNBI
Cu
R 48- PARQUE MUNICIPAL SETOR SETOR SOLAR SANTA RITA I
od
C ov 49- PARQUE MUNICIPAL GRANDE RETIRO
75 at ia 50- PARQUE MUNICIPAL JARDIM NOVA ESPERANÇA
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o O 51- PARQUE MUNICIPAL IONE MARTINS DO CARMO
-0
20 52- PARQUE MUNICIPAL RECANTO DO BOSQUE I
53- PARQUE MUNICIPAL RECANTO DO BOSQUE II
Abadia de Goiás Aparecida de Goiânia 54- PARQUE MUNICIPAL GANVILLE
55- PARQUE MUNICIPAL SETOR BELO HORIZONTE
56- PARQUE MUNICIPAL RESIDENCIALCENTER VILLE
57- PARQUE MUNICIPAL RESIDENCIAL ITÁLIA
58- PARQUE MUNICIPAL RESIDENCIAL PARQUE DAS FLORES I
59- PARQUE MUNICIPAL PARQUE DAS FLORES II
60- PARQUE MUNICIPAL RESIDENCIAL PARQUE DAS FLORES III
61- PARQUE MUNICIPAL CAROLINA PARK
62- PARQUE MUNICIPAL CAROLINA CANDIDA CABRAL
63- PARQUE MUNICIPAL SETOR SOLAR SANTA RITAII
64- PARQUE MUNICIPAL JARDIM DAS HORTÊNCIAS
65- PARQUE MUINICIPAL JARDIM DAS AROEIRAS
66- PARQUE MUNICIPAL JARDIM REAL
67- PARQUE MUNICIPAL SOLAR VILLE I
68- PARQUE MUNICIPAL SOLAR VILLE II
69- PARQUE MUNICIPAL SOLAR VILLE III
70- PARQUE MUNICIPAL JARDIM MADRI
BR-153
LIMITE DO MUNICÍPIO
HIDROGRAFIA
TECIDO URBANO
Diretriz 1
Diretriz 2
Diretriz 3
Diretriz 4
Diretriz 5
sustentabilidade socioAMBIENTAL
As Diretrizes do Patrimônio Natural serão viabilizadas através de estratégias
específicas quanto:
Às áreas verdes:
Às condições geológicas:
Às condições atmosféricas:
À Gestão Ambiental:
À Educação Ambiental:
sustentabilidade socioAMBIENTAL
2. sensibilizar e capacitar cidadãos em defesa do meio ambiente;
sustentabilidade socioAMBIENTAL
areia lavada na bacia hidrográfica do rio Meia Ponte), das atividades agroindustriais,
desenvolvidas no município, objetivando amenizar os índices de poluição e degra-
dação ambiental no município; uma Macrozona Construída menos poluída, com ar
respirável mais puro, com menos barulho e menor poluição visual, melhorando a
qualidade ambiental e de vida de seus cidadãos.
1 . I ntrodu ç ã o
Existem projetos elaborados na década de 1970, 1980 e 1990 que, ainda hoje,
não foram realizados, como o viaduto na praça Latiff Sebba (praça do Ratinho).
Também vale lembrar as distorções ocorridas, nas implantações de outro projeto
destacando a implantação do eixo T-63, cujas distorções de implantação, impedi-
ram a concretização de sua concepção original.
A crise do petróleo, nos anos de 1970, a crise da dívida pública nos anos de
1980 e 1990 e a desativação da Empresa Brasileira dos Transportes Urbanos (EBTU)
levaram à extinção do exercício sistemático de estudar o transporte urbano.
A partir de meados dos anos de 1980, com a realização das Conferências Inter-
nacionais sobre Planejamento Cicloviário (Velo-City), emergiram, no mundo todo, as
preocupações decorrentes do uso da bicicleta nas cidades.
• Curitiba, 70km;
• Florianópolis, 10km;
• Maceió, 15km;
• Teresina, 15km;
• Belém, 30km.
rede de ciclovias. O uso de bicicletas como opção para o meio de transporte indi-
vidual não motorizado, deve ser estimulado.
2 . S itua ç ã o atual
A capital tem uma frota aproximada de 700 mil veículos registrados, para uma
população estimada em 1.200.000 habitantes, indicando uma taxa de motorização
de 1,7 habitantes por veículo, relação significativa no contexto do trânsito. Essa
realidade gera níveis ruins de mobilidade em determinados períodos e, comprova-
damente, em alguns corredores, como a av. 85, rua 9 , av. Assis Chateaubriand, av.
Independência, av. T-9, entre outros.
Goiânia conta com seis passarelas nas rodovias, calçadão em três trechos de
vias no Setor Central, pistas para cooper (parcialmente acessíveis) e áreas para gi-
nástica em vários bosques e praças da cidade.
bitação, saneamento básico e transportes urbanos” (inciso XX, art. 21), bem como
legislar sobre diretrizes da política nacional de transportes (inciso IX, art. 22); com-
pete aos estados, no caso das regiões metropolitanas, o planejamento e execução
dos serviços públicos de interesse comum e aos municípios “organizar e prestar
diretamente sob regime de concessão, os serviços públicos de interesse local, in-
uma estação de integração, onde fazem o transbordo para outro ônibus que realiza
o restante do percurso até o centro da cidade ou até bairros mais distantes, através
de uma linha eixo troncal, essa é a denominada integração física.
Deve ser dado grande destaque aos projetos de engenharia de tráfego, proje-
tos arquitetônicos e de geometrias viárias para a implantação dos corredores exclu-
sivos de transporte coletivo. Se urbanisticamente mal implantados, esses corredores
poderão segregar o território da cidade, trazendo percursos intransponíveis para
os pedestres e veículos. Para sua eficiência são necessárias pistas exclusivas, que
podem ser confinadas ou semiconfinadas.
Outro desejo do Plano diretor é ligar, entre si e com o centro, as regiões peri-
féricas da capital. Portanto, faz-se necessário a criação de corredores de transporte
coletivo e cicloviário perimetrais, ou diametrais, propiciando a cada uma dessas
áreas a oportunidade de se desenvolver e de atrair investimentos em infra-estrutura,
lazer, educação e trabalho. Estes investimentos em transporte proporcionarão o
equilíbrio socioeconômico necessário ao desenvolvimento sustentável, garantindo
qualidade de vida para toda a cidade, para essa geração e para as futuras.
O Sistema Tronco Alimentado deverá ser mantido e operado com 1.850 ôni-
bus que efetuarão o transporte de, aproximadamente, 330.500.000 passageiros por
ano.
4 . D iretri z es
Essa complexidade deve ser compreendida para que se possa atender à de-
manda gerada e garantir a mobilidade e acessibilidade aos espaços urbanos e não
urbanos da região, minimizando os transtornos já sentidos, por meio da redefinição
da rede viária, que deverá ser adequada a curto e médio prazo.
5. Criar espaços vivenciais para crianças, fixos ou móveis, onde pos-
sam ser promovidas atividades e experiências de mobilidade sus-
tentável, utilizando-se de situações e cenários que simulem a utili-
zação de corredores de ônibus, de calçadas acessíveis e largas, de
ciclovias, de formas de integração intermodal, de travessia em nível,
de situações de congestionamento de carros em contraste com a
fluidez de ônibus, entre outros.
5 . P roposta
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VIAS EXPRESSAS
VIAS EXPRESSAS - PROPOSTA
VIAS ARTERIAIS
VIAS ARTERIAIS - PROPOSTA
VIAS COLETORAS
VIAS LOCAIS
VIADUTOS/TÚNEL/TRINCHEIRAS
PASSAGEM EM DESNÍVEL
CANALIZAÇÕES DE TRAFEGO E MELHORIAS NO CRUZAMENTO
BUEIROS/PONTES
LIMITE DO MUNICÍPIO
HIDROGRAFIA
TECIDO URBANO
REFERÊNCIA URBANA
REDE VIÁRIA RODOVIAS
ANEL RODOVIÁRIO METROPOLITANO
FONTE: SEPLAM/2006
REDE VIÁRIA
84
Vias Expressas:
As vias arteriais possuem dupla função na rede viária básica proposta: garantia
da fluidez do tráfego e acessibilidade às atividades econômicas lindeiras. Por suas
características foram classificadas em vias arteriais de 1a e 2 a categorias.
a) Corredor Anhanguera
b) Corredor Leste/Oeste;
Este corredor será implantado no seu tramo oeste sobre a Rodovia Municipal
Gyn-024, Av. Noel Rosa, Av. La Paz, Av. Francisco Alves, Rua Félix de Bulhões e no
trecho sobre o antigo leito da estrada de ferro, que vai da Rua da Alegria na Vila
Santa Rita até o cruzamento da Av. Cerâmica no Jardim Califórnia Industrial, passan-
do pelo terminal rodoviário na região central da cidade. A função deste corredor
86
c) Corredor Goiás;
d) Corredor Mutirão;
Este corredor liga a região noroeste à região sul sua necessidade foi identifi-
cada por meio da pesquisa origem destino realizada. Sua composição se faz pelas
vias: Av. Ormesina Naves; Rua Maria Aparecida; Av. Dos Ipês; Av. Lúcio Rebelo; Rua
C; Av. Maria de Melo; Av. Perne Filho; Av. Mato Grosso do Sul; Av. Dom Eduardo;
Av. Santo Afonso; Rua das Laranjeiras; Rua 2; Rua Pouso Alto (Av. Perimetral); Praça
A; Rua 210; Av. Castelo Branco; Av. Mutirão; Av. 85; Av. S-1; Rua 1112; Rua Feira de
Santana; Rua Uru e Av. Rio Verde. A principal função deste corredor é fazer a ligação
noroeste/sul e receber o transporte coletivo com pista exclusiva;
e) Corredor T-9;
f) Corredor T-7;
Este corredor liga a região sudoeste até a região central passando pelas vias:
Av. Alpes, Av. Itália, Av. Belo Horizonte, Av. Araxá, Av. C17, Av. C12, Av. C4, Av. C8,
Av. T7, Av. Assis Chateaubriand, Alameda dos Buritis e Av. Gercina Borges. Sua princi-
pal função além de ligar regiões é receber o transporte coletivo com pistas exclusiva
87
para ônibus;
g) Corredor T-8;
Este corredor será implantado no tramo oeste nas seguintes vias: Av. T-8; Rua
C-120; Rua C-121; Av. dos Alpes; Av. Milão e seu prolongamento até a Av.
Perimetral Oeste e no tramo leste na Av. D; Rua 87; Rua 86; Av. Fuad José Sebba;
Av. Olinda; Av. Gameleira e seu prolongamento até a Av. Marginal Leste cortando a
região sul da cidade no sentido leste/oeste, na sua parte mais adensada, que atrai
e gera maior número de viagens de veículos particulares. A principal função deste
corredor é fazer a ligação entre regiões. Nos lotes adjacentes comporta uso do solo
de comércio e serviço;
Este corredor a ser implantado ligará a região sudeste à região nordeste. Ini-
ciando na GYN-005 até a Br-153. Seu percurso integra a Av. Marginal Leste; Av. Acari
Passos; Av. das Pirâmides no Jardim Califórnia Industrial; Av. Abel Rodrigues no Bairro
Santo Hilário e Av. José Ludovico de Almeida. Em sua maior parte não comporta
nenhum tipo de uso do solo;
j) Corredor Noroeste;
Divisa; Av. São Domingos no Residencial Fortaleza e seu prolongamento. Sua princi-
pal função é receber o fluxo de veículos gerado na região, retirando-o da Rodovia
GO-070. Nos lotes adjacentes comporta uso do solo de comércio e serviço;
Este corredor teve sua necessidade identificada por meio da pesquisa origem/
destino (O/D), com pista preferencial do transporte coletivo. É formado pelas vias:
Av. Mato Grosso do Sul; Av. Dom Eduardo; Rua 13 no Bairro Aeroviário; Av. Dom
Vital; Av. Pio XII; Av. Armando Godoy; Av. Aderup; Av. Pedro Ludovico; BR-060. Sua
principal função é dar fluidez ao transporte coletivo. Nos lotes adjacentes comporta
uso do solo de comércio e serviço;
Este corredor é formado pela Av. Perimetral Norte. Seu percurso vai da Br-153
a GO-070 onde ligará com o Corredor Santa Maria. A principal função deste é a
circulação de veículos pesados e de carga, direcionando-os às principais Rodovias
que chegam à cidade;
FONTE: SEPLAM/2006
90
Vias Coletoras:
As vias coletoras têm a função de receber o tráfego das vias locais e direcio-
na-lo para as vias de categoria superior. As vias coletoras absorvem o fluxo do trá-
fego local dentro das áreas residenciais, comerciais e industriais e, em alguns casos,
atendem itinerários do sistema de transporte coletivo. Apresentam tráfego de baixa
velocidade e proporcionam acesso ás propriedades adjacentes. As interseções são
controladas por semáforos ou placas de sinalização estatigráficas. As vias coletoras
da rede viária básica de Goiânia são apresentadas no Anexo V.
Vias Locais:
FONTE: SEPLAM/2006
MELHORIAS DA REDE VIÁRIA
92
Corredores Exclusivos
Corredor Anhangüera
Corredor Goiás
Este corredor está em operação desde de 1990 e corta a cidade de norte a sul
passando pelo centro. O mesmo será implantado com pista exclusiva para o trans-
porte coletivo seu percurso vai da Estação de Integração Cruzeiro em Aparecida
de Goiânia até o Residencial Recanto do Bosque, com uma extensão de 30,72 Km
e com caixa de 40,00m. Sua principal função é fazer a ligação Norte/Sul e receber
o transporte coletivo em pista exclusiva para o ônibus, sua implantação tem prio-
ridade N° 1, considerando os benefícios a serem alcançados. Nos lotes adjacentes
comporta uso do solo de comércio e serviço;
Corredor Leste/Oeste
Este corredor será implantado da Rodovia Municipal Gyn-024, região oeste com
7,85 Km até o trecho sobre o antigo leito da estrada de ferro no Jardim Califórnia In-
dustrial, região leste, passando pelo terminal rodoviário na região central da cidade,
com 11,4 Km de extensão e via com 34,00m de caixa. A função deste corredor será
de ampliar a integração viária Leste/Oeste, através da implantação de corredores
exclusivos de transporte coletivo e retirar o tráfego de passagem, descongestio-
nando grande parte da rede viária. Alguns trechos desta via já estão implantados e
trechos em execução.
Corredor Mutirão
Este corredor liga a região noroeste à região sul, sua necessidade foi identifica-
da por meio da pesquisa origem e destino. Seu percurso inicia-se na região noroeste
e vai até a Av. Rio Verde na região sul da cidade, com uma extensão de 19,34 Km. A
principal função deste corredor é fazer a ligação noroeste/sul e receber o transporte
coletivo com pista exclusiva. Para que este corredor de transporte seja construído
95
necessário se faz adequar o projeto proposto nas Ruas Pouso Alto, Rua 2, Rua Laran-
jeiras, Avenida Dom Eduardo, Avenida Mato Grosso do Sul, Avenida Maria de Melo,
Rua C, Avenida Ipê, Rua Maria de Oliveira e Rua 1112 com aproximadamente 7,2 km,
utilizando os instrumentos urbanísticos previstos no Estatuto da Cidade.
Corredor T-7
Este corredor liga a região sudoeste até a região central com 7,87 Km e caixa de
24,00m. Sua principal função além de ligar regiões é receber o transporte coletivo
com pistas exclusivas para o ônibus. Para que este eixo de transporte seja construí-
do, deverão ser utilizados instrumentos urbanísticos previstos no Estatuto da Cidade
deverão ser utilizados, para a adequação do projeto na Av. T-7.
MAPA 4
FONTE: SEPLAM/2006
CORREDOR NORTE/SUL
FONTE: SEPLAM/2006
Corredores Preferenciais
VIII- Corredor 8: Avenida C-104, Avenida José Moraes Neto e Av. Aru-
ma;
XII- Corredor 12: Avenida Nazareno Roriz, Av. Sonnemberg, Av. Pedro
Ludovico, Av. C-15;
XIV- Corredor 14: Avenida Vera Cruz, Avenida São Francisco; Av. José
Monteiro;
I- Laranjeiras;
II- Mariliza;
III- Progresso;
IV- Papillon;
V- Sevene;
VI- Tiradentes;
VII- Trindade;
VIII- Fabiana.
I- Perimetral;
III- Rodoviária;
VIII-Walter Santos;
X- Setor Bueno;
XI- Correio;
O Sistema Cicloviário:
FONTE: SEPLAM/2006
SISTEMA CICLOVIÁRIO
106
O PDIG foi subsidiado por análises setoriais que geraram recomendações, que
posteriormente avançaram para proposição de planos de ação mais específicos,
formados por um rol de programas de curto, médio e longo prazos.
112
Esse plano buscou uma resposta clara e objetiva às exigências formuladas por
uma realidade em constante transformação, com interdependência de aspectos fun-
damentais: socioeconômico, político-institucional e o físico-territorial.
Seu principal afluente da margem direita é o ribeirão Anicuns que, por sua vez,
recebe os córregos Botafogo, Cascavel e Macambira em sua sub-bacia, na qual se
situa a maior parte das Áreas Urbana e de Expansão Urbana do município, onde se
concentra quase toda a população.
É nessa região, constituída por uma topografia de relevo suave e cortada por
uma vasta rede hídrica, à margem direita do rio Meia Ponte e na parte sul do mu-
nicípio, que se localiza o núcleo histórico inicial da cidade. Por causa da intensa
ocupação, quase não dispõe de cobertura vegetal, há grande contaminação dos
Goiânia, ao longo de sua história, exerceu o papel de pólo urbano. Hoje sua
relação é mais direta com os municípios da Região Metropolitana, a qual lidera, e
secundária em relação aos demais municípios e estados da Região Centro-Oeste e
Nordeste.
4 . M etodologia de agrega ç ã o de
dados
Nesse início do século 21, por outro lado, tem-se considerado a água e a bio-
diversidade como fontes de fundamental importância. A cada dia, a gestão dos
recursos hídricos é um desafio maior, principalmente quando se mostra com clareza
sua interface com:
115
• Macrozona Construída;
• Macrozona do Barreiro;
• Macrozona do Lajeado;
• Macrozona do Capivara;
M acro z oneamento
117
6 . F atores determinantes
De caráter ambiental
De Morfologia Urbana
Assim, adota-se um modelo radial difusor das ocupações urbanas, que conside-
ra a Macrozona Construída como núcleo concentrador das densificações, irradiando
para as demais macrozonas, com o propósito de permear as ocupações por todo
o território, respeitadas as limitações por natureza de ocupação e a diversidade de
cada uma das macrozonas.
De mobilidade
A rede viária básica deve ser o elemento físico estruturador do território, dando
suporte a:
De caráter econômico
dos agentes de produção do espaço urbano. Nesse sentido, pode-se sentir alguns
efeitos modeladores do processo de ocupação dessa Macrozona.
Caracteriza-se por ocupações menos densas à leste e norte, resultado das po-
líticas urbanas adotadas, em todos os planos diretores existentes, de desestímulo
à ocupação urbana nas áreas acima do ribeirão Anicuns e a leste da BR-153, por
questões ambientais e geomorfológicas.
Por causa das políticas urbanas legais adotadas, durante o processo de conso-
lidação da malha urbana dessa macrozona, houve fortes ingerências quanto a sua
expansão.
121
A lei complementar n° 015, de 30/12/92, atual Plano Diretor, foi objeto de vá-
rias revisões quanto ao macro zoneamento do município. Redefiniu-se a Área de
Expansão Urbana e a Área Rural, a última sob pressão dos agentes imobiliários e das
demandas por moradia, com expansão nas regiões Noroeste, Sudoeste e Sudeste.
sas e Arteriais. Há, ainda, as Coletoras e Locais. A liberação para instalação de ati-
vidades econômicas submete-se a indicativos legais correspondentes às categorias
viárias.
O traçado viário nas regiões de alta renda apresenta caixa de via mais larga,
com meio fio, galeria pluvial, asfalto e calçadas; todos implantados e com manuten-
ção constante.
A demanda pelo transporte coletivo nas regiões de alta renda é menor; nas
de baixa renda é maior e o atendimento pelo Poder Público é deficitário. Em geral,
é grande a necessidade de investimentos nesse setor, pois quanto mais distantes do
centro forem os loteamentos, mais caro fica o transporte para o contribuinte.
123
Verifica-se que a grande maioria desses pólos se concentra nas três regiões
mais ricas e adensadas da Macrozona Central, Sul e Campinas, com 70,07% do total,
124
Sob influência do deslocamento das camadas de renda mais alta, essa cen-
tralidade se deu inicialmente por causa da atração de atividades de atendimento
imediato. Em seguida surgiram estabelecimentos comerciais de interesses mais
abrangentes tais como bancos, restaurantes, escolas e outras, consolidando a ex-
pansão do centro principal.
Como não existe um cadastro completo das vias pavimentadas e das galerias
de águas pluviais do município de Goiânia, adotou-se a sistematização apresentada
na tabela seguir, a fim de gerar uma visão global dos bairros quanto à pavimentação
e sistema de drenagem.
dores da Universidade Federal de Goiás (UFG). Elas visam alcançar parâmetros bási-
cos a serem adotados na cidade, substituindo o Índice de Permeabilidade de 20%.
Também nesse rol estão a COMDATA, com banco de dados, SEFIN, com o
cadastro imobiliário, DERMU/COMPAV, com a infra-estrutura e sistema viário e a CO-
MURG, com a manutenção de praças e jardins.
Ressalte-se que as permissões de uso com áreas de até 2.000 m², de caráter
precário e provisório, na prática tornam-se permanentes, uma vez que não há ação
do poder público no sentido de reavê-las. Em outras palavras, legalmente são de
domínio público, mas particulares de fato.
Situação ambiental
Ao longo das duas vias citadas, o uso do solo diversificou-se com maior in-
tensidade. No sentido Goiânia-Bela Vista, na margem esquerda, que se integra ao
município de Goiânia, identificam-se: madeireira, pesque e pague e o Sítio de Re-
creio Santa Luzia. Há, ainda, uma marmoraria e pequenas chácaras e bares situados
no loteamento Parque Pedro II.
Situação ambiental
Esta macrozona conta com grandes áreas de pastagens, com presença de ve-
getação típica do cerrado e algumas matas densas bem preservadas. Os recursos
hídricos apresentam os fundos de vale bem definidos.
Essa macrozona é margeada pela rodovia estadual GO-010, que segue para
os municípios de Leopoldo de Bulhões e Silvânia. Nas suas margens são desenvolvi-
das algumas atividades como viveiros e chácaras de lazer.
Situação ambiental
Conta com extensa rede de cursos d’água, nascentes e represas. Deve-se res-
saltar a existência do importantíssimo equipamento público de interesse regional, a
barragem do João Leite, onde se localiza o ponto de captação de água para coleta,
tratamento e distribuição, sob controle e gestão da SANEAGO.
Situação ambiental
Possui dois eixos viários intermunicipais. Um deles, a GO-080, segue para Ne-
rópolis e passa pelo limite da macrozona no sentido sul/norte. A pista que é divisa
com a macrozona do João Leite encontra-se em processo de duplicação. O outro
eixo, a GO-462, interliga Goiânia, Brazabrantes, Santo Antônio de Goiás e Nova Ve-
neza.
Situação ambiental
Essa macrozona está ilhada pela malha urbana circundante. Nela, encontram-
se o Setor Primavera, com alto índice de ocupação de caráter urbano, e dois sítios
de recreio, o Parque Maracanã e o Sítio de Recreio Bandeirantes. Os sítios de recreio
diversificaram suas atividades. Além de servirem de chácaras de lazer, comportam
produção em minifúndios, locação para eventos, viveiros e empreendimentos afins,
principalmente ao longo da rodovia GO-070, em direção à Trindade.
Nota-se uma forte tendência para a exploração das chácaras existentes, locan-
do-as para terceiros com a finalidade de sediar festas e eventos ou para o lazer.
Situação ambiental
padrão e nas áreas mais altas instalaram-se equipamentos de grande porte, como o
reservatório da SANEAGO, torres de telecomunicação e a Empresa de Equipamentos
de Segurança do Trabalho (CIPA).
Situação ambiental
Ao longo das estradas que corta essa macrozona, nota-se a presença de al-
guns pontos isolados de entulhos.
Essa macrozona está margeada a sul pelo divisor de águas do rio Dourados,
nas proximidades da BR-060, saída para Guapó e Rio Verde. O seu limite norte en-
contra-se nas cercanias da GO-060 (saída para Trindade). É cortada pela rodovia
Gyn-024 (antiga estrada para Trindade).
139
Situação ambiental
DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO
Eixo Estratégico
Desenvolvimento
Econômico
A estratégia do desenvolvimento econômico tem como
objetivo principal o crescimento da economia e o avanço so-
cial da população, a conservação dos recursos naturais e do
meio ambiente, aliceçado em novas oportunidades empresa-
riais e tecnológicas, tornando a cidade uma metrópole regio-
nal dinâmica e sustentável.
143
1 . I ntrodu ç ã o
DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO
cessidade de adoção de uma nova metodologia, uma vez que existe uma grande
disparidade entre as informações colhidas.
DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO
Na pecuária bovina, é o terceiro produtor entre os municípios da Região Me-
tropolitana de Goiânia (RMG). Em 2004 somaram-se 60.000 cabeças, quantidade
inferior apenas à dos municípios de Trindade e Hidrolândia que obtiveram, 84.300
e 83.500 cabeças, respectivamente.
Cenários desejados
O cenário desejado para a área rural deve ser direcionado à ocupação auto-
sustentável, garantida por leis, programas e políticas, visando consolidar a cidade
ecológica do cerrado, tão almejada pelos goianienses. Como resultado teríamos
DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO
espaços paisagísticos, climáticos e urbanísticos ecologicamente corretos, concilian-
do a preservação dos recursos naturais com o desenvolvimento das atividades agro-
pecuárias e turísticas.
Diretrizes
1. Implementar um organismo legal com o objetivo de equacionar
problemas comuns e promover a integração entre os municípios
da RMG,em função do desenvolvimento sustentável, da ocupação
territorial, da consolidação do cinturão verde, da produção agro-
pecuária, da agroindústria e outras atividades urbanas.
município.
DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO
vo de microempresas. As indústrias de vestuário concentram-se em Goiânia porque
a capital abarca o maior mercado consumidor de Goiás e oferece facilidades nas
relações comerciais com centros como São Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte.
DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO
pólo industrial do Estado.
O fato da cidade industrial não ter sido criada fez com que as indústrias se
localizassem aleatoriamente em diversos bairros de Goiânia e ao longo da BR-153,
em direção à Aparecida de Goiânia, nas décadas de 1970 e 1980, época de cresci-
mento dessa atividade.
À medida que surgem novos bairros, o processo se repete. Nos setores e bair-
ros mais tradicionais da cidade já predominam, atualmente, o comércio e os servi-
ços como restaurantes, pizzarias, galerias comerciais etc. Nos bairros emergentes
surgem as pequenas atividades industriais associadas ao comércio como as grandes
panificadoras, os shoppings centers, as lojas de departamentos etc.
vários fatores. Por ocorrer sem planejamento, pode acarretar problemas no trânsito,
rede de energia, água, telefone ou trazer prejuízos ao meio ambiente.
Nos últimos anos ocorreu a expansão das atividades urbanas para a periferia
da cidade, contribuindo para descongestionar os setores mais centrais. As empresas
que necessitavam de maior espaço para suas atividades, ao se transferirem para
áreas suburbanas, puderam comprar terrenos relativamente baratos.
das, principalmente, nos Setores Rodoviário e Bairro dos Aeroviários, causam trans-
tornos aos moradores próximos, devido aos resíduos de pó, aos ruídos e à intensa
circulação de veículos pesados. A metalurgia, que se concentra no Setor Ferroviário,
acarreta transtornos semelhantes.
Há uma tendência para maior concentração desse ramo na região sul, ou seja,
Setor Sul, Setor Bueno, Setor Marista, Bairro Jardim América e outros. Em conseqüên-
DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO
cia, nesses bairros, verifica-se uma grande movimentação, com reflexos no trânsito,
estacionamento para veículos, ocupação de linhas telefônicas, consumo de energia
elétrica etc.
Essas atividades, porém, se disseminam por toda a cidade por meio do traba-
lho dos autônomos. As áreas de maior concentração das unidades fabris estão nos
setores Campinas, Marista, Central, Sul, Oeste, Bueno, ou seja, em bairros residen-
ciais e comerciais habitados por famílias de renda média.
Cenários desejados
DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO
um planejamento estratégico que permita a avaliação das estruturas operacionais e
resgate das dívidas de inadimplência e controle.
Diretrizes
DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO
alguns são ex-assalariados, outros jamais chegaram a ter o primeiro emprego. Essa
diversidade demonstra a complexidade do setor e coloca em questão os conceitos
normalmente utilizados para estudá-lo.
Com o apoio dos governos Federal, Estadual e Municipal, esse sistema tem
como maior objetivo qualificar o trabalhador por meio de cursos e encaminhá-lo
ao mercado de trabalho por intermédio do serviço de intermediação da mão-de-
obra.
Estima-se que a Feira Hippie de Goiânia receba, aproximadamente, trinta mil vi-
sitantes e comercialize cerca de um milhão de reais por final de semana, atendendo
aos mercados local, regional e nacional. É considerada a maior feira livre da América
Latina.
DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO
Cenários desejados
Diretrizes:
DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO
uma economia dinâmica, sedimenta essa condição por meio das ações e realizações
do setor empresarial, em virtude de sua localização estratégica e da força empreen-
dedora de seus habitantes.
Cenários desejados
Diretrizes:
2.5. Turismo
DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO
Os aspectos sociais do turismo refletem-se sobre as comunidades regional e a
nacional, por irradiação, sob a forma de:
Algumas vantagens tornam a cidade uma referência. Ela está distante da capi-
tal federal apenas 202 Km, 900Km de São Paulo e se conectada a sete estradas fe-
derais. Por transporte aéreo, Goiânia tem a distância média mais curta dentre todas
as capitais.
DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO
Um fator bastante considerado para a captação de novos eventos são os pre-
ços praticados em Goiânia, bem inferiores aos das demais capitais do país. Segun-
do pesquisa do SEBRAE, apurou-se uma média nacional de custo para assentos de
R$ 3,74 e R$ 3,62 para o m², enquanto que em Goiânia a média por assento é de R$
2,13 e R$ 0,50 para o m².
Além dos órgãos públicos, o atual sistema turístico de Goiânia conta com a
participação de diversas entidades e empresas.
Fonte: COMDATA / SEPLAM - 2006
Cenários desejados
DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO
alternativas auto-sustentáveis como o uso racional dos recursos naturais; na valori-
zação dos produtos locais; no incentivo e apoio às micro e pequenas empresas em
todos segmentos produtivos como o artesanato, móveis com matérias-primas do
cerrado, agroindústrias de pequena escala produtiva, fitoterapia, hortaliças, cultivo
do pequizeiro por meio de muda, de viveiros etc.
Deve haver uma produção de material gráfico, como folhetos, mini mapas, fol-
ders, brochuras, banners etc., para a divulgação das características culturais e natu-
rais da região e promoção de Goiânia e de suas atrações. Além da ação direta do
município, grande parte desse material pode ser financiada pelos proprietários e
empresários diretamente beneficiados.
lhe são inerentes. Para atingir tais propósitos, é necessária a conjugação de esforços
do governo, como o agente indutor, e da iniciativa privada, como agente promo-
tor.
Diretrizes:
O processo de municipalização
DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO
Crise financeira do setor público na União
A política de taxas de juros adotada pelo Governo Federal tem provocado rela-
tivo recuo da inflação, proporcionando eventualmente deflação. Entretanto o custo
dessa política tem sido relevante, quer pela retração da atividade econômica e de
novos investimentos provocada pelo encarecimento do crédito, quer pelo impacto
dessa política monetária nas contas do governo federal.
A realidade municipal
A estrutura das receitas do Município do Goiânia (tabela 1), por meio dos esfor-
DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO
ços realizados, reflete uma certa independência em relação às transferências consti-
tucionais da União, através do FPM; e do Estado, por via da cota-parte do Imposto
sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e sobre Prestações de Servi-
ços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação (ICMS). T o d a s
as transferências constitucionais representam 31,31% das receitas do município de
Goiânia contra 36,05% das receitas próprias, ou seja, aquelas de competência mu-
nicipal (ano 2005).
Recursos a aplicar
DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO
Diretor.
Diretrizes
DESENVOLVIMENTO Sociocultural
Eixo Estratégico
Sociocultural
INTRODUÇÃO
A Goiânia do século XXI, será a cidade do capital humano, cidadão com as
capacidades necessárias para sua inclusão social. Dessa forma devem ser conside-
rados os problemas que afetam a população, associados às soluções dos aspectos
funcionais da cidade, suas relações e condicionantes ambientais.
DESENVOLVIMENTO Sociocultural
e fonte de bem estar e qualidade de vida.
E duca ç ã o
1. Cenário atual
DESENVOLVIMENTO Sociocultural
A maior redução, em níveis relativos, foi na taxa de analfabetismo que, no pe-
ríodo, caiu de 10,7% para 6,4%. Observa-se que o percentual de habitantes com
menos de 8 anos de estudo também diminuiu, ainda que em proporções menores.
Tal fato gerou um ligeiro aumento do nível médio de anos na escola, que em 1991
era de 7,0% e em 2000 passou a ser de 7,9%.
No entanto, chama a atenção que 12,7% dos jovens, entre 15 e 17 anos, esti-
veram fora da escola. Isso demonstrou que sua permanência em sala de aula não foi
garantida, tanto na conclusão do fundamental quanto no ensino médio.
São mantidos aqui os dados apresentados na Agenda 21/2004, uma vez que correlacionam num mesmo recorte
temporal, o Censo do IBGE e o Censo Escolar,ambos de 2000, e por considerar que em temos numéricos não houve
alteração significativa dessa data para cá, com exceção da educação infantil em que as mudanças dizem respeito à
instância administrativa a ofertá-la, e não ao número de instituições educacionais.
183
DESENVOLVIMENTO Sociocultural
Paralelamente à espacialização, considera-se importante analisar a distribuição
do ensino por instância administrativa e por nível/modalidade. O quadro a seguir
apresenta dados sistematizados a partir do Censo Escolar do MEC/INEP de 2005.
E Q U I P A M E N T O s S O C I A I S - E D U C A ÇÃ O
185
DESENVOLVIMENTO Sociocultural
DESENVOLVIMENTO Sociocultural
Na educação especial, em instituições especializadas, verifica-se que o número
de crianças e jovens atendidos ainda é reduzido. Dos matriculados, 37,0% estão em
instituições estaduais, 36,0% nas filantrópicas e 24,9% nas municipais.
188
Deve-se frisar que o Censo Escolar do MEC/INEP não incluiu os alunos do chama-
do Sistema “S” - SENAI, SENAC, SESI e SEC etc. Essa “falha” levou a apontar a existên-
cia de apenas 4.097 alunos no ensino profissional. Desses, 19,5% encontravam-se na
única instituição federal que oferece essa formação, o Centro Federal de Educação
Tecnológica (CEFET), 2,3% nas instituições estaduais e 78,2% em instituições priva-
das.
É possível ter uma idéia do atendimento feito por esse sistema, pois só o SENAI
atendeu 22.902 alunos em suas três unidades, conforme dados da Secretaria Esta-
dual de Educação, contidos no Plano Municipal de Educação de Goiânia.
189
DESENVOLVIMENTO Sociocultural
Quanto à oferta de Educação de Jovens e Adultos (EJA) no ensino fundamental,
o Censo Escolar segue uma sistemática diferente das adotadas pelas Secretarias de
Educação Estadual e Municipal. No Censo são considerados “EJA” os alunos matri-
culados em cursos supletivos. Como o município os atende no ensino regular, sob
organização seriada, seu quantitativo não aparece no Censo sob a designação de
EJA, por serem incluídos no ensino fundamental, dando a impressão errônea de que
nenhum aluno foi atendido nas escolas municipais. Assim, a rede estadual aparece
com 95,5% das matrículas e as instituições privadas, com 5,0%.
190
A rede pública municipal de Goiânia não trabalha nessa área, uma vez que a lei
permite sua atuação em outros níveis somente quando as demandas sob sua compe-
tência - educação infantil e ensino fundamental - estiverem plenamente atendidas.
São elas que, por sua natureza, realizam os programas de pós-graduação, pes-
quisas e projetos de extensão universitária. As demais instituições de ensino superior
constituem-se em faculdades isoladas ou em complexos.
Com relação à expansão nesse nível destaca que “desde o final da década de
DESENVOLVIMENTO Sociocultural
1950, quando se instalou em Goiânia a Universidade Católica de Goiás, até o final da
década de 1980, havia no município de Goiânia, apenas a Universidade Federal de
Goiás, criada em 1960, e a Faculdade Anhangüera, em 1972. Entretanto, ao longo
da década de 1990, acentuou-se progressivamente a expansão da rede privada,
que até julho de 2002, contava com 13 instituições particulares”.
Nesse sentido, o plano que foi aprovado em lei, aponta a necessidade de ex-
pandir essas instituições públicas, por sua relevância no ensino superior e para aten-
der à demanda crescente de alunos, principalmente das camadas mais carentes.
Goiânia conta com uma área rural significativa, com cerca de 360 km², o que
representa 48% de seu território, com uma população de 7.200 habitantes segundo
Censo IBGE/ 2000. Essa mesma pesquisa, também considera como rural uma popula-
ção, que, na verdade, vive em uma zona de intersecção entre o rural e o urbano, o
cinturão periférico da cidade, constituindo-se de várias ruralidades, com manuten-
ção de diferentes tradições musicais e religiosas, hábitos alimentares e culturais.
A educação na área rural sempre foi promovida pela rede municipal. Até 1997,
eram 13 escolas, três extintas ainda naquele ano. Em 1998, mais três foram fechadas
e três urbanizadas. Atualmente, o município conta com apenas quatro unidades
rurais. Essa diminuição deveu-se a uma política do governo federal que previa o
transporte de alunos para escolas na zona urbana, atualmente bastante criticada nos
meios educacionais, que defendem alternativas de ensino voltadas para as especifi-
cidades da população rural.
193
DESENVOLVIMENTO Sociocultural
sociam em uma relação de cooperação, confiança e respeito às diversidades. Ela é
condição básica no trato dos assuntos de interesse público, interferindo e influen-
ciando as decisões.
DESENVOLVIMENTO Sociocultural
4. A democratização da gestão do ensino nos estabelecimentos ofi-
ciais, o que implica na participação dos trabalhadores da educação
no projeto político-pedagógico da escola e das comunidades es-
colares e locais em organizações estudantis, conselhos escolares,
conselho de gestores e em outras formas de organização da comu-
nidade escolar.
Educação infantil
Diretriz:
Ações:
Diretriz:
Ações:
Diretriz:
Ações:
Ensino Médio
Diretriz:
Ações:
DESENVOLVIMENTO Sociocultural
• Regulamentar o uso dos recursos da educação básica de forma a
possibilitar a gradativa ampliação do atendimento ao ensino mé-
dio;
Educação profissional
Diretriz:
Ações:
Diretriz:
Ações:
Gestão democrática
Diretriz:
Ações:
DESENVOLVIMENTO Sociocultural
da área de desenvolvimento social: saúde, educação, assistência
social, cultura, esporte e lazer.
S a ú de
1 . C onte x tuali z a ç ã o
A população de Goiânia está estimada em 1.201.006 habitantes (2005), conta
com 791.150 eleitores (2004) e sua densidade demográfica é de 1.549,86 hab/km²
(2003). A Região Metropolitana de Goiânia, composta por 13 municípios, abrigava
1.657.726 habitantes, segundo o Censo de 2000. Para 2004, a população prevista
era de 1.872.328, como mostra a tabela abaixo.
DESENVOLVIMENTO Sociocultural
A maioria desses habitantes exerce pressão sobre a capital quanto à demanda
de serviços públicos e trabalho. Calcula-se que 13,3% da população dos municípios
vizinhos trabalha ou estuda fora de seu local de origem. Isso significa que, de um
contingente de 112.493 pessoas, 80,0%, ou seja, mais de 90 mil pessoas dirigem-se
à Goiânia.
Nos anos de 2002 e 2003 houve unificação das bases geográficas da Secretaria
de Planejamento, Secretaria Municipal de Educação e Secretaria Municipal de Saúde
para doze regiões. Assim, continua-se trabalhando com nove sedes administrativas
de DS, mas com doze regiões, já que dois DS pertencem a duas regiões (Meia Pon-
te/Mendanha e Sul/Sudeste).
DESENVOLVIMENTO Sociocultural
2 . P erfil de mortalidade
DESENVOLVIMENTO Sociocultural
No ano de 2005, em Goiânia, foram 840 as vítimas fatais por causas externas.
O risco de um homem morrer vítima da violência é cerca de 6,7 vezes maior que o
de uma mulher. Essas mortes atingem significativamente os adolescentes e adultos
jovens, haja vista que a faixa etária de 15 a 34 anos concentrou 44,6% das vítimas
fatais.
206
3 . M ortalidade infantil
Nos últimos anos observa-se uma tendência de declínio da taxa de mortalida-
de infantil: 17,7 em 2000 para 12,6/1.000 NV (nascidos vivos). Isso é resultado do
desenvolvimento de ações voltadas para o planejamento familiar, pré-natal, parto e
atenção aos recém nascidos, especialmente os de alto risco.
DESENVOLVIMENTO Sociocultural
Cidadão, da Pastoral da Criança, da cobertura do PSF, entre outras.
208
4 . N ascidos v i v os
Em 2005, registram-se 18.795 NV (nascidos vivos) em Goiânia, 51,1% do sexo
masculino e 48,8% do sexo feminino. Dentre eles, 8,3% apresentaram baixo peso ao
nascer, abaixo da prevalência nacional estimada em 8,5%. Vale lembrar que mesmo
em países desenvolvidos, cuja ocorrência de baixo peso é de 6%, as perspectivas
de redução desse índice são reduzidas.
209
5 . M ortalidade materna
As causas da mortalidade materna são, na maioria das vezes, evitáveis por ações
simples como a melhoria de qualidade da assistência pré-natal, do acesso aos servi-
ços e uma atenção mais acurada ao parto.
DESENVOLVIMENTO Sociocultural
seja, de 10 a 49 anos.
Faltam ser investigados 167 óbitos. Alguns ainda estão nos distritos para pesqui-
sa domiciliar, outros estão em investigação hospitalar e há os que aguardam resulta-
do de necropsia para serem analisados por grupo interdisciplinar.
SMS, essas regionais são conhecidas como distritos sanitários. Atualmente, 9 deles
estão estruturados, mas deverão ser ampliados para 12.
A Atenção Básica é a porta de entrada dos serviços. Foi construída a partir das
Unidades Básicas de Saúde, nas quais se incluem as Unidades de Atenção Básica à
Saúde da Família.
7 . R ede do S U S em G oiânia
Segundo sua natureza, os serviços ambulatoriais e hospitalares da rede distri-
buem-se em públicos, filantrópicos, privados conveniados ao SUS e privados, como
demonstra a tabela abaixo.
211
DESENVOLVIMENTO Sociocultural
Em 2004 foram realizadas cerca de 155.632 internações com o valor total apro-
ximado de R$ 113.127.938,55.
212
DESENVOLVIMENTO Sociocultural
Em 2005, conforme o Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde, Goiâ-
nia possuía 6.181 leitos hospitalares, dos quais 66,78% estavam destinados ao SUS e
33,22% a outros. Percebe-se o predomínio dos leitos hospitalares clínicos (52,87%)
e cirúrgicos (42,76%), com concentração na esfera privada.
8 . S itua ç ã o atual
O modelo de atenção à saúde, proposto para o município de Goiânia, baseia-
se nos seguintes eixos de intervenção:
Vê o paciente dentro de seu contexto, ou seja, como uma pessoa que pertence
a uma família e a uma comunidade. A estratégia da saúde da família é uma forma de
organização de serviços oferecida a 30% da população do município. Foi escolhida
como estruturante do novo modelo de atenção.
Atendimento humanizado
O paciente, mais que atendido, deve ser acolhido. A atenção humanizada con-
ta com equipes de acolhimento responsáveis por escutar cada usuário, fazendo a
classificação de risco de suas queixas e respondendo de maneira adequada aos seus
anseios.
Vigilância à saúde
DESENVOLVIMENTO Sociocultural
9 . A ç õ es estrat é gicas
As ações de assistência à saúde em Goiânia são desenvolvidas dentro da pers-
pectiva dos ciclos de vida. Focam as necessidades biológicas, emocionais e sociais
da pessoa, por meio da assistência, prevenção e promoção da saúde para indivídu-
os, famílias e comunidade.
• Programa de Imunização;
Drogas;
• Assistência Farmacêutica;
• Integração Ensino-Serviço;
Cenário desejado
DESENVOLVIMENTO Sociocultural
exige um processo de mudança cultural que implica em uma contínua alteração das
relações de poder dos gestores e da sociedade civil.
I nclus ã o S ocial
1 . I ntrodu ç ã o
O desenvolvimento e a inclusão social configuram-se em desafio e mobilizam
todos os segmentos da sociedade em torno de propostas que consigam a inversão
do processo de desenvolvimento excludente que o país vem experimentando ao
longo da história. Nesse sentido, busca-se não só o equilíbrio social, mas um novo
padrão de desenvolvimento que concilie os aspectos econômico, social, político e
ambiental.
Devido a variados fatores, o acesso aos bens materiais e culturais chega à popu-
lação de forma diferenciada, provocando situações de maior vulnerabilidade entre
alguns grupos específicos, apontados em vários estudos e documentos, como for-
mados por mulheres, afrodescendentes, ciganos, indígenas, crianças, jovens, idosos,
gays, lésbicas, bissexuais, travestis (GLBTS) e pessoas com deficiência.
2 - M arco referencial
Pode-se dizer que há um processo em curso visando a redefinição de atribui-
ções e competências na área social, que modificará radicalmente o padrão centrali-
zador, característico do formato do sistema de proteção social constituído ao longo
dos anos de 1960 e 1970.
pios brasileiros foram declarados entes federativos autônomos. Isso significa que o
prefeito é autoridade soberana em sua circunscrição.
DESENVOLVIMENTO Sociocultural
que os custos com os quais arcariam seriam minimizados pela ação dos demais ní-
veis de governo.
A partir de 2001, além das garantias do PDIG, a Política de Assistência Social es-
teve pautada essencialmente nas diretrizes da lei nº 8.742/93 da Assistência Social,
nas LOAS, no Estatuto da Criança e do Adolescente (lei nº 8.069/90). Esse modelo
coloca em foco a família nos processos de inclusão social, garantindo os direitos das
pessoas, consolidando uma política pública sustentada em três eixos fundamentais:
a seguridade, a previdência e a saúde.
3 . Q uadro atual
A Fundação Municipal de Desenvolvimento Comunitário (FUNDEC) é responsável
pela implementação e execução da política de assistência social no município de
Goiânia. A instituição atua na promoção dos direitos de cidadania e do desenvolvi-
mento social, dentro de uma perspectiva de prevenção e superação das desigual-
dades e da exclusão social. Tem como atribuição ações que levam em consideração
três enfoques: as pessoas, as condições em que elas vivem e a família como núcleo
de apoio fundamental.
Das crianças e adolescentes que trabalham nas ruas, 60% têm renda familiar
variando entre um e três salários mínimos, 12% vêm de famílias que possuem rendi-
mento inferior a um salário mínimo ou não dispõem de rendimentos.
DESENVOLVIMENTO Sociocultural
quica. Fundamenta-se nos seguintes princípios: reconhecimento de que o outro exis-
te e é importante, colaboração, cooperação (compartilhar valores, ação e poderes)
e associação (compartilhar objetivos e projetos).
Em 2001, foi realizada pesquisa, pela Assessoria Especial para Assuntos da Ju-
ventude da Prefeitura de Goiânia, com o propósito de trabalhar a idéia da inserção
social da juventude, na perspectiva de buscar o desenvolvimento de suas poten-
cialidades individuais e coletivas. Em primeira instância, esse estudo definiu o perfil
da juventude, apresentando os seguintes aspectos: desemprego, violência, droga,
criminalidade e outros.
3.2. Mulheres
DESENVOLVIMENTO Sociocultural
das experiências e interações, o âmbito psicológico no trabalho da auto-estima e
de assistência às vítimas da violência doméstica e as áreas jurídicas no que se refere
à responsabilização dos agressores, pensão alimentícia, e questões criminais.
Existem hoje em Goiânia 31 instituições que atuam na defesa dos direitos huma-
nos e promoção da igualdade racial. Elas recebem apoio dos Governos Municipal,
Estadual e Federal, apenas para o desenvolvimento de projetos. Dessas instituições,
duas foram instituídas pelo poder público, a Coordenadoria Municipal para Assun-
tos da Comunidade Negra de Goiânia (CONEGO) e a Superintendência Estadual do
Negro.
227
DESENVOLVIMENTO Sociocultural
movendo estudos que demonstrem a sua forma de viver, garantindo a preservação
de sua identidade cultural como minoria étnica.
Isso faz com que o poder público procure estudos sobre essas pessoas, já
que não há estatísticas sobre as condições em que elas se encontram, fazendo-se
necessária a construção de indicadores de combate à discriminação, à violência e à
violação dos seus direitos.
Os principais temas por elas trabalhados estão nas áreas da educação, incenti-
vando ações de respeito às orientações sexuais e identidade de gênero, e da cultu-
ra, promovendo a paz e o respeito à diversidade humana, o combate à homofobia
e à violência em relação ao segmento.
3.5. Idosos
Segundo dados do Censo 2000, em Goiânia vivem 89.062 idosos, ou seja, pes-
soas acima de 60 anos, 8,6% da população. Esse número vem crescendo ao longo
dos anos por causa do aumento da expectativa de vida do goianiense.
DESENVOLVIMENTO Sociocultural
Percebe-se, pela espacialização demonstrada nos cartogramas abaixo, que as
instituições próprias de atendimento ao idoso concentram-se nas regiões Central,
Sul, Campinas e uma na Região Noroeste. As instituições conveniadas com o poder
público municipal e estadual distribuem-se de forma mais igualitária nas regiões da
cidade.
230
DESENVOLVIMENTO Sociocultural
cretaria Municipal de Educação (SME) e Secretaria Municipal de saúde (SMS). No
cartograma abaixo, pode-se observar a distribuição espacial das entidades.
3.8. Religião
Hoje, Goiânia conta com 200 casas espíritas, 373 igrejas evangélicas e 79 igrejas
católicas. Essas instituições têm desenvolvido trabalhos relativos à participação e
inclusão social. Acolhem todos os que as procuram, permitindo, ainda, que aqueles
que se sentem excluídos das relações sociais mais complexas, iniciem ali o seu pro-
cesso de participação social e inclusão.
Cenário desejável
Diretrizes
DESENVOLVIMENTO Sociocultural
específicas buscando a inclusão social.
MORADIA
1 . M arcos referenciais
2 . Q uadro atual
O baixo poder aquisitivo de grande parte da população, o custo dos materiais
de construção e as dificuldades para obtenção de financiamento são fatores que
afetam a produção de moradias, sejam elas construídas individualmente ou sob a
forma de cooperativas e programas habitacionais oficiais.
DESENVOLVIMENTO Sociocultural
Estudos têm apontado a necessidade de uma real definição do papel do mu-
nicípio em relação à questão habitacional, uma vez que mais de 15% do território
municipal é ocupado por 178 áreas de posse e 80 loteamentos irregulares, a maioria
(90%) consolidada há mais de 10 anos.
Da mesma forma, deve ser dada atenção aos projetos de parcelamento para a
baixa renda e recuperação da qualidade das moradias, atendendo ao maior numero
de famílias, aplicando os recursos eqüitativamente.
O projeto foi construído por etapas com recursos externos e sua autocontinui-
dade foi possibilitada pelo regime de mutirão. Constituiu-se de habitações de baixo
custo para funcionários públicos e para famílias oriundas de áreas de risco. Houve
parceria com Governo do Estado na construção de casas embriões com sala, cozi-
nha e banheiro e também doação de kit’s para construção de casas com 26,00 m²
para desabrigados das enchentes nas posses urbanas.
DESENVOLVIMENTO Sociocultural
moradias e Conjunto Vera Cruz, com 4.320 apartamentos. Existem outros em fase de
estudos.
A faixa de renda das famílias cadastradas pela AGEHAB está entre zero e 12
salários mínimos, as que estão situadas na faixa de renda de até três salários mínimos
são beneficiadas com recursos do Tesouro Estadual por meio do Cheque Moradia.
Para ser enquadrada, cada família precisa atender às seguintes exigências:
Existe uma grande carência de terra urbana para as populações com pouco po-
der aquisitivo, portanto faz-se necessária a identificação e disponibilização de áreas
públicas para construção de habitação de interesse social e promoção de políticas
de ocupação dos lotes e áreas vazias.
DESENVOLVIMENTO Sociocultural
Assim, deve-se dar ênfase à habitação no âmbito do Plano Diretor, definindo
como diretriz uma legislação que reverta os padrões do parcelamento para fins
sociais e promovam uma visão ampliada da moradia como elemento básico da sus-
tentabilidade e da dignidade humana.
Cenário desejável
Estratégias
1. Implementar uma política habitacional para populações de baixa
e média rendas, com incentivos e estímulos à produção de habita-
ção.
Diretrizes
1. Implementar uma política habitacional que contemple um plano mu-
nicipal de habitação com programas de gerenciamento, correção,
normatização, prevenção e provisão. Deve ser capaz de integrar a
política habitacional à política urbana, os órgãos municipais que tra-
balham com habitação e os programas habitacionais do município
aos programas estaduais e federais.
C ultura
Introdução
DESENVOLVIMENTO Sociocultural
Em Goiânia há intensa atividade cultural em todas as áreas. Seus músicos, poe-
tas e escritores, bailarinos, artistas plásticos, cineastas e arquitetos têm seu talento
reconhecido.
Para que Goiânia continue sendo pólo cultural deve, a cada dia, buscar melho-
res soluções e propostas para dispor de equipamentos viáveis à produção cultural,
atendendo às especificidades de cada uma das suas regiões.
A cozinha típica é composta por pratos regionais como o arroz com pequi, arroz
com guariroba, empadão goiano, pamonha, galinhada, peixe na telha e carne com
quiabo. As influências baianas e mineiras remontam ao período colonial português e
legaram aos goianienses as broas, os biscoitos fritos, o pão e o biscoito de queijo, o
bolo de arroz e o cuscuz. Enriquecendo as iguarias do cerrado, foram introduzidas
no cardápio as castanhas típicas de baru e jatobá na fabricação de pães.
DESENVOLVIMENTO Sociocultural
nístico, como o conjunto art déco no centro histórico. Há movimentos e programas
que visam a descentralização cultural, mas não atendem à demanda.
• bibliotecas e museus;
• parques e planetário;
• shoppings centers;
• instituições culturais.
D I S T R I B U I ÇÃ O D O S E Q U I P A M E N T O S
DE CULTURA
251
DESENVOLVIMENTO Sociocultural
incentivo. Destaca-se dentre os 35 conselhos municipais existentes em Goiânia (21
ativos e 14 inativos).
Patrimônio histórico
Existem 52 bens preservados, tombados ou não. Pelo estado são tombados 25,
pelo município 18, 7 são, ao mesmo tempo, preservados pelo município e tomba-
dos pelo estado e 6 são preservados pelo município.
Dentre esses bens, 34 são edifícios e traçados urbanísticos dos setores Central
e Campinas (núcleos pioneiros); duas fachadas de igrejas; oito áreas verdes (Lago
das Rosas, Bosque dos Buritis, Parque Zoológico, Centro de Treinamento Parque
Anhanguera e Automóvel Clube de Goiás); seis monumentos construídos (obeliscos,
relógio, cruzeiro, estátua de Bartolomeu Bueno, Monumento às Três Raças e túmulo
do fundador da cidade), duas praças (Praça Cívica e Praça do Trabalhador), duas
fontes e um cemitério.
mas por falta de notificação ao proprietário, inscrição nos Livros de Tombo, registro
no respectivo cartório de imóveis, cadastro e ficha de identificação.
O estilo art déco foi fonte de inspiração para os primeiros edifícios da nova
capital de Goiás. Nessa linguagem artística, o acervo arquitetônico de Goiânia, cons-
truído nas décadas de 1930, 1940 e início de 1950, é considerado um dos mais sig-
nificativos do país. Seu tombamento foi feito pelo Instituto do Patrimônio Histórico e
Artístico Nacional (IPHAN) por meio da Portaria 507, em 18 de novembro de 2003.
• - fontes luminosas;
• - torre do relógio;
DESENVOLVIMENTO Sociocultural
Há, aproximadamente, 58 equipamentos estatais de pequeno, médio e grande
portes. Eles estão concentrados, principalmente, nas regiões Central e Sul, tornan-
do-as pólos de eventos e produções culturais.
DESENVOLVIMENTO Sociocultural
PREFEITURA MUNICIPAL DE GOIÂNIA
258
DESENVOLVIMENTO Sociocultural
PREFEITURA MUNICIPAL DE GOIÂNIA
DESENVOLVIMENTO Sociocultural
A Prefeitura Municipal de Goiânia, por meio do Sistema Plano Plurianual (SIPPA),
estima a receita e prevê a despesa do município de Goiânia para o exercício finan-
ceiro do período de 2006 a 2009.
Hoje, os gestores contam com o apoio das iniciativas estatais por meio das
leis de incentivo, que oferecem grande abertura à criação e à produção cultural,
valorizando as iniciativas nacionais, regionais e municipais, auxiliando no processo
de colocação dos investimentos, apostando na responsabilidade do produtor e na
abertura de novos caminhos como, por exemplo, a participação do empresariado
DESENVOLVIMENTO Sociocultural
em diversos campos de atuação.
Para cada gestão cultural vislumbra-se uma situação diferente frente às diversi-
dades, especificidades e prioridades das ações culturais de cada município.
Cenário desejável
Diretrizes de articulação
DESENVOLVIMENTO Sociocultural
4. Estabelecer parcerias com instituições estatais e privadas visando a
promoção cultural no município.
Diretrizes de gestão
Diretrizes de economia
1. Salvaguardar os investimentos orçamentários do município prove-
nientes da arrecadação de tributos, rendas e outras receitas cor-
rentes e de capital, na forma da legislação vigente (ou em forma de
legislação).
Diretrizes de informação
1. Produzir um banco de dados cultural do município, informatizado,
que cadastre bens, equipamentos, serviços, programas, projetos,
produções e produtores, artistas, pioneiros, manifestações artísti-
cas patrimoniais etc.
Diretrizes de promoção
1. Efetivar uma maior interação entre o setor de produção cultural e
os meios de comunicação, para difundir as áreas artísticas entre a
população.
EIXO ESTRATÉGICO
GESTÃO URBANA
I N T R O D U ÇÃ O
Marcos Referenciais
Dez anos depois foi estabelecida a estrutura geral da Prefeitura (Lei nº. 6591
de 26/04/88), sancionada pelo Interventor Joaquim Domingos Roriz. A estrutura pro-
posta define os órgãos da Administração Direta, os órgãos de Deliberação Coletiva,
órgãos de Assessoramento de Administração Geral e Finanças, órgão de Recursos
Humanos, órgãos Operacionais.
Quadro Atual
Cenário Desejável
Diretrizes
PARTICIPAÇÃO POPULAR
Marcos Referenciais
Diante deste novo quadro, os novos agentes coletivos, forçam o Estado a rom-
per a lógica autoritária e ante democrática na elaboração das políticas sociais. As
Uma vez que a base territorial para a participação e atuação da sociedade civil
organizada, é o espaço do Município, é aí que vamos ver se formar os cenários dos
novos conflitos políticos e de poder entre os vários grupos da sociedade, regulada
pela Constituição democrática e orientada para a afirmação dos interesses de clas-
ses na gestão do Município. As arenas de disputa pela imposição da lógica sobre a
cidade são os Conselhos Municipais, principais instrumentos institucionalizados para
a gestão partilhada.
279
Quadro Atual
Aqui é importante dizer duas coisas: primeiro que a tênue participação popular
em Goiânia evidencia uma fragilidade na sua “cultura cívica”, ou seja, os instrumentos
democráticos, pela forma como têm sido usados, não permitiram ainda a constitui-
ção de uma cultura de participação afirmativa, o que não contribui sequer para a
organização das camadas populares; segundo, que não há uma exata coincidência
entre o saber técnico e o saber científico, pelo contrário, há de fato uma afirmação
de campos distintos de saberes que reflete em proposições de diretrizes diferentes
para a cidade.
Obviamente, esta inversão ordinária tem causado certas inquietações nas rela-
281
ções entre as classes e/ou grupos sociais. O Orçamento Participativo passou a ser
um instrumento de gestão democrático muito questionado e criticado por aqueles
grupos que não conseguem atuar nos seus moldes metodológicos, adaptados para
a atuação das camadas populares. Isto acontece, não só por parte das camadas
médias de nível superior e dos empreendedores capitalistas – comerciantes, cons-
trutores, industriários, empreendedores imobiliários, financistas etc. – mas também
por parte de técnicos do serviço público e por intelectuais da academia de um
modo geral. O que se percebe, é uma projeção positiva das camadas populares na
arena das decisões políticas.
significa sua operacionalização e que as metas sejam atendidas, vale dizer, portanto,
que o conteúdo dos textos legais de sua criação deva explicitar claramente seus
objetivos e limites de competência.
Mapa 01
Cenário Desejável
Diretrizes
REGIÃO METROPOLITANA
Marcos Referenciais
como lócus do processo. Por Legislação Federal, foram criadas (nove) RMs, incluin-
do os principais centros nacionais, particularmente as Capitais dos Estados e suas
áreas de polarização.Vale ressaltar que embora existam critérios técnicos para a sua
definição, foram constatados sinais de fragilidades na seleção das mesmas.
A segunda fase teve início a partir da Constituição de 88, que facultou aos es-
tados federados a competência de institucionalização de suas unidades regionais.
Com isso finda o modelo considerado autoritário e centralizador que criou regi-
ões sobre os Estados, restringindo sua autonomia para as intervenções necessárias,
abrindo assim possibilidades para um planejamento regional. Assim, as novas unida-
des regionais, quase sempre no âmbito metropolitano, desencadearam um ciclo de
institucionalização de novas unidades, que abrangeram áreas que se formaram ou
se consolidaram como espaços de crescimento e ocupações contínuas nas últimas
décadas, polarizadas por outras capitais de estados ou centros regionais.
Quadro Atual
A Região Metropolitana de Goiânia (RMG) foi criada pela Lei Complementar nº.
27 de 30 de Dezembro de 1999. Algumas alterações foram efetivadas até o ano
de 2006, por meio de leis complementares. De acordo com a redação do texto
legal em vigor, engloba 13 (treze) municípios. Contudo trabalha-se também com a
inclusão dos municípios que compõem a Região de Desenvolvimento Integrado de
Goiânia (contendo municípios que estão inseridos nos treze acima mencionados e
outros, totalizando 20 municípios).
A pesquisa Serpes realizada para o último Fórum acima mencionado traz nú-
meros reveladores. Mais da metade (55%) dos entrevistados afirmou que a região
é pouco desenvolvida, enquanto 6% têm olhos ainda críticos, ao afirmarem que ela
esta regredindo - essa avaliação é mais forte entre o cidadão comum, sendo que
políticos, educadores e comerciantes avaliam a região com maior satisfação.
o Fórum da Agenda Goiás 2005 – 2015 que morar na região com o maior produto
interno bruto (PIB), um dos mais baixos índices de analfabetismo e com cidades
dotadas de infra-estrutura bem acima da média do Estado, não é suficiente para o
habitante da RMG, considerar, que vive em lugar desenvolvido.
I- Da autonomia municipal;
V- Modernização Institucional.
(1) Estimativa
291
292
Os dados acima demonstram que a região foi favorável por 61,04% da arreca-
dação do ICMS do Estado o seu PIB em2003 correspondeu a 31,02% e
Estes e outros dados consultados nos permitem afirmar que a Goiânia a capital
da Região Metropolitana deve ser o foco das atenções por ser a cidade mais po-
voada, por concentrar parte da produção econômica estadual e ao mesmo tempo
concentra os maior problemas de ordem social, habitacional e ambiental.
Fonte: SANEAMENTO – IBGE (2) Gestão Autônoma (3) Gestão Compartilhada da SANEAGO
293
Cenário Desejável
toda ordem, com reflexos diretos na cidade de Goiânia, deve exercer um papel pre-
ponderante na condução do processo de planejamento e da gestão metropolitana
de forma articulada e participativa, que culminem no desenvolvimento da região e
sua população. Ou seja, reverter o quadro de desigualdades sociais e a desordem
urbana na ocupação e uso do solo, por meio da gestão compartilhada entre os
municípios, espaços estes que carecem de desprendimento político e pessoal por
parte dos gestores públicos.
Diretrizes
• Políticas públicas que possibilitem um acesso mais amplo aos equi-
pamentos públicos locais, evitando assim o grande fluxo da popula-
ção do entorno para Goiânia;
Marcos Referenciais
O mau uso das águas, poluindo as nascentes e o leito dos rios, provocando o
assoreamento, prejudicando o lençol freático e devastando as matas ciliares, vem
contribuindo para a destruição do rio e com isso prejudicando a qualidade de vida
das pessoas. Analisando essas realidades e preocupando-se com o futuro, foi criada
a Lei Federal n. ° 9.433, de 08 de janeiro de 1997 , onde o Brasil adota uma nova
concepção de gestão. A água passa a ser entendida como um bem de domínio pú-
blico um recurso limitado e com valor econômico.
A imensa malha fluvial que corta Goiânia apresenta duas características impor-
tantes: Todos os seus cursos d’água nascem dentro do próprio Município - com
exceção do Ribeirão João Leite que nasce em Anápolis - e deságuam no Rio Meia
Ponte, este por sua vez nasce na cidade de Itauçú e deságua no Rio Paranaíba, na
cidade de Itumbiara. A outra característica é formada pela situação do Ribeirão
Anicuns, cujos tributários estão em sua grande maioria na sua margem direita, região
onde também está implantada a grande maioria dos bairros de Goiânia, proporcio-
nando a ela uma topografia especial.
• Da União;
Composição do Comitê:
Quadro Atual
O Rio Meia Ponte, é de importância vital para Goiânia por ser o seu manancial,
de abastecimento,apenas passa por ela, pois sua nascente principal assim como sua
foz extrapolam os limites desta Região Metropolitana. Daí que o cenário desejável
para esta situação é que o Consorcio e o Comitê, sejam órgãos atuantes e êxitosos
nas ações sobre toda bacia do Rio Meia Ponte, integrando a população nas discus-
sões sobre as políticas e ações capazes de assegurar a qualidade e a quantidade
das águas. Tornando-os responsáveis pela gestão e criando espaço para que a co-
munidade possa ser informada também sobre a política das águas e dela participe
democraticamente, garantindo desta forma o seu equilíbrio ambiental, econômico e
social tanto para a população de Goiânia, como para aquelas que se situam a jusan-
te, e para aquelas que se colocam a montante da Capital.
Diretrizes
• Realizar ações de preservação do Rio Meia Ponte em conjunto,
quanto à fiscalização, preservação das nascentes e leitos e do pró-
prio Rio Meia Ponte e seus Municípios;
DA GESTÃO URBANA
Política
Das Estratégias
Goiânia é uma cidade onde as dimensões dos problemas sociais, urbanos e am-
bientais se apresentam em condições possíveis de serem solucionados. Na situação
em que se encontram, é possível definir procedimentos e decisões a partir de sua
própria população, que permitam dar início á eliminação de alguns obstáculos que
mais afligem e pressionam a administração municipal.
Se levarmos em conta, mais uma vez, o fato de Goiânia ser parte integrante de
uma importante Região Metropolitana que abrange 13 municípios, e uma população
Diretrizes
Objetivos
Níveis de Atuação
Composição
Objetivos
Componentes
Cenário desejável
O cenário desejável para cidade do século 21 deve ser desenhado pela alo-
317
Diretrizes
1. Valorizar a participação social, a capacitação da população e a for-
mação de uma comunidade cívica, fatores fundamentais na constru-
ção da cidade democrática.
2. Planejar e incentivar o funcionamento do Fórum de Educação Popu-
lar, visando a formação sistemática das lideranças comunitárias.
. Criar Fóruns de caráter permanente, locais e regionais, para a dis-
cussão da cidade, conscientizando o morador de que o espaço em
que habita é comum a todos.
4. Criar o Conselho da Cidade, paritário, garantindo a representação
dos segmentos organizados, conforme as determinações do Estatu-
to das Cidades, no prazo de um ano.
5. Reconhecer o Orçamento Participativo como instância direta de dis-
cussão sobre as questões da cidade, no âmbito local e regional.
6. Assegurar a criação das regiões de gestão do planejamento, com
administração e participação da comunidade, como espaços de
deliberação das políticas de desenvolvimento e das ações da ges-
tão.
. Estimular parcerias entre os poderes Municipal, Estadual e Federal,
buscando efetivar o fortalecimento das entidades comunitárias.
8. Promover a elaboração de políticas públicas de âmbito metropoli-
tano que facilitem o acesso aos equipamentos coletivos locais, re-
duzindo o fluxo e o movimento pendular da população da região
metropolitana para Goiânia.
9. Elaborar ações de geração de trabalho e renda e de capacitação
de mão-de-obra por meio de políticas de educação, ciência, tec-
nologia e desenvolvimento econômico em consonância com os in-
teresses locais evitando, assim, o deslocamento de trabalhadores.
10. Participar da elaboração e estimular a Agenda 21 e o Plano Diretor
da região metropolitana de Goiânia.
11. Articular e integrar as políticas públicas no âmbito do município
de Goiânia.
12. Garantir a participação dos órgãos gestores no Sistema Municipal
de Planejamento e do Sistema de Informação do Município.
1. Promover a reestruturação institucional, administrativa e de capa-
citação funcional da administração pública municipal.
14. Desenvolver uma política de capacitação e desenvolvimento huma-
no, tecnológico e operacional visando consolidar um quadro téc-
nico na estrutura organizacional da Prefeitura Municipal de Goiânia.
Esses profissionais deverão ser capazes de interagir com os colegas,
internos e externos à administração, para viabilizar as diretrizes es-
tabelecidas.
15. Implementar o Sistema Municipal de Planejamento e o Sistema de
Informações para o Planejamento.
319
Objetivos
Competências de Atuação
Composição
Objetivos
Componentes
Eixo Estratégico
Atualização
Normativa
atualização Normativa
O eixo objetiva garantir a regulamentação, das normas
urbanísticas, atendendo as diretrizes do Plano Diretor tradu-
zidas de maneira clara e de fácil entendimento para o cida-
dão.
322
323
I ntrodu ç ã o
Em seu art. 2º, preceitua que “A política urbana tem por objetivo ordenar o
pleno desenvolvimento das funções sociais da cidade e da propriedade urbana
mediante (...) diretrizes gerais.”
Dentre as diretrizes gerais definidas nesse artigo, vale destacar o item XV, que
assim se apresenta: “simplificação da legislação de parcelamento, uso e ocupação
do solo e das normas edilícias com vistas a permitir a redução dos custos e o aumen-
to da oferta dos lotes e unidades habitacionais.”
atualização Normativa
A cidade ideal, ordenada e planejada para o cidadão, só pode ser viabilizada
quando se consegue rever, adequar e atualizar constantemente as normas que re-
gulamentam o parcelamento, o uso e ocupação do espaço urbano e as edificações
que nele se inserem, fazendo uma leitura do passado e lançando um novo olhar em
direção ao futuro da cidade.
Nesse mesmo ano, em 25/11/1975, foi aprovada a lei nº 5.062, o Código de Edi-
ficações do Município de Goiânia, que se encontra em vigor até os dias de hoje.
Nessa mesma data também foi aprovada a lei complementar nº 014, o Código
325
De 1998 até hoje, várias alterações foram introduzidas nas leis de parcelamento,
normas edilícias, de zoneamento e uso do solo, sempre tentando atualizá-las.
atualização Normativa
cados.
Metodologia de trabalho
Levantamento
Análise
Normas edilícias
Parcelamento
atualização Normativa
• Redefinição dos trâmites de processos de aprovação de parcela-
mentos.
Fiscalização e monitoramento
Portanto, para cada exigência legal definida pelo planejamento urbano, deve-
rão ser previstos os instrumentos reguladores adequados.
atualização Normativa
diretrizes a serem observadas e regulamentadas em lei.
Considerações finais
PREMISSAS
1. Consolidação da Metrópole
Neste contexto regional, Goiás se prepara para ser o principal estado a valorizar
os produtos primários, ou seja, ser a maior base do agronegócio do Centro-Oeste.
Isso é devido às suas vantagens espaciais e logísticas competitivas e, principalmente,
nova etapa terciária dos serviços avançados impõe quanto à tecnologia da informa-
ção, eventos, entretenimento, turismo, excelência esportiva, indústria do terceiro
milênio, negócios de saúde, conhecimento e cultura. Só assim Goiânia estará econo-
micamente inserida na rede de cidades brasileiras.
2. Articulação espacial
3. Estruturação do território
foram consideradas pelo Plano Diretor como unidades naturais de planejamento que
associadas ao território construído formam nove grandes espaços de desenvolvi-
mento, constituindo-se no macrozoneamento do município.
2. Integrar a natureza à cidade com uma rede verde que irrigará o ter-
ritório municipal com água de melhor qualidade e espaços de lazer
e recreação para população. O rio Meia Ponte e seus tributários
serão tratados para permitir que seu uso e suas conexões benefi-
ciem toda a população, oferecendo uma continuidade remarcável
do verde do campo para a cidade.
M odelo espacial
Esse conjunto de diretrizes de desenvolvimento urbano, quando expresso por
meio de representações espaciais, formatam o modelo espacial para o território
do município de Goiânia, assim como identificam os elementos estruturadores do
modelo desejado.
33 8
Junto às cinco manchas de ZEIS estabelecidas pela atual Lei de Uso e Ocupação
do Solo Urbano, se constituirão em uma estrutura de absorção das demandas ha-
bitacionais de baixa renda, hoje estimada em 50 mil novas unidades habitacionais,
representadas pela admissão de todas as tipologias habitacionais de uma proposta
de adensamento médio ao longo dos Eixos de Desenvolvimento Preferenciais e do
remanejamento de lotes desocupados em unidades mínimas de 200,00 m².
OBS: Para efeito de aplicação dos parâmetros urbanísticos, considera-se a altura do pavimen-
to com 3,00m.
344
Os setores Aeroporto, Alto do Bueno, Alto da Glória, Vila São João, Setor
Negrão de Lima, parte do Setor Bela Vista e parte do Jardim Goiás receberão tra-
tamento diferenciado, em função do atual processo intensificado de adensamento,
portanto admite-se a aplicação pura da fórmula dos recuos, com cálculo equivalen-
te ao valor da Outorga Onerosa, em 0,20.
A micro-drenagem urbana pública será realizada por meio das redes de dre-
nagem, áreas verdes públicas permeáveis, pela adoção de novos materiais e técnicas
de drenagem, construção de poços de infiltração nos espaços públicos e adoção
de faixas permeáveis nos passeios públicos.
• utilizar britas 1 ou 2;
Cenário proposto
Fragilidade
Estratégias de ocupação
Cenário proposto
3.2. Manter e resgatar as faixas de matas ciliares ao longo dos corpos d’água,
conservando os fragmentos de mata nativa existentes, adotando-se os
mesmos parâmetros da legislação ambiental existente hoje para a Zona
Urbana e de Expansão Urbana.
3.6. Implantar o Tramo Leste do Anel Metropolitano, por meio de vias parale-
las, com a instituição de faixas lindeiras (300m de ambos os lados), para
incentivo à instalação de atividades econômicas de maior porte. Essas
faixas podem ser ampliadas para o caso de necessidades especiais dos
macro-projetos, respeitadas as áreas de proteção ambiental.
3.8. Exigir Reserva Legal mínima de 20% (vinte por cento) por parcelamento,
registrada no respectivo Cartório de Registro de Imóveis.
Cenário proposto
Estratégias de Ocupação
3.2. Manter a qualidade da água da represa do João Leite, pois ela é a prin-
cipal fonte de abastecimento da capital e de toda sua região metropo-
litana.
3.6. Exigir Reserva Legal mínima de 20% (vinte por cento) por parcelamento,
registrada no respectivo Cartório de Registro de Imóveis.
Cenário proposto
Estratégias de ocupação
3.5. Exigir Reserva Legal mínima de 20% (vinte por cento) por parcelamento,
registrada no respectivo Cartório de Registro de Imóveis.
Cenário proposto
Estratégias de ocupação
3.1. Instituir a Área de Proteção Ambiental (APA do São Domingos) com pla-
nos de manejo criteriosos, visando a preservação dos recursos hídricos
da região, abrangendo a bacia hidrográfica do ribeirão São Domingos e
os territórios dos municípios de Goiânia e de Goianira.
3.7. Manter a qualidade da água da represa da ETA – Meia Ponte, pois ela é
uma das fontes de abastecimento da capital e de toda sua região me-
tropolitana.
353
Cenário proposto
Estratégias de ocupação
6. 6. Exigir Reserva Legal mínima de 20% (vinte por cento) por parce-
lamento, registrada no respectivo Cartório de Registro de Imóveis,
para as áreas de terreno iguais ou superiores a 1.250,00m² (um mil,
duzentos e cinqüenta metros quadrados).
Cenário proposto
Estratégias de ocupação
5. Exigir Reserva Legal mínima de 20% (vinte por cento) por parcela-
mento, registrada no respectivo Cartório de Registro de Imóveis.
Cenário proposto
Estratégias de ocupação
Onde:
Operações Urbanas
Concessões Urbanísticas
EIV / EIT
Outros
rEFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
361
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
• 2ª Conferência das Cidades : Goiânia sob um novo olhar, relatório final,
2005.
rEFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
(CMRG) / Resumo feito por Vera Gomes, em 11/03/2002 dos principais
fatos ocorridos no Batismo Cultural, em 5 de julho de 1942 (CMRG) /
Apostila de Eunice Alves de Souza e Uadêd Rass)
rEFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
UFG-2003.
rEFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Publicação: Ministério das Cidades – Programa Nacional de Capacitação
das cidades, Brasília 2006.
rEFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
• Prefeitura Municipal de Goiãnia - Plano de Desenvolvimento Integrado de
Goiânia – Vol. I e II.
rEFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
• Site Agepel / Site da Prefeitura / Site do Quasar.