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Trata-se de uma análise inicial e resumida do texto "Universidade para quê", de autoria de Darcy Ribeiro, publicado no de 1986, em Brasília. Traça um breve paralelo com a construção da Universidade de Brasília e o papel do saber no desenvolvimento social.
Trata-se de uma análise inicial e resumida do texto "Universidade para quê", de autoria de Darcy Ribeiro, publicado no de 1986, em Brasília. Traça um breve paralelo com a construção da Universidade de Brasília e o papel do saber no desenvolvimento social.
Trata-se de uma análise inicial e resumida do texto "Universidade para quê", de autoria de Darcy Ribeiro, publicado no de 1986, em Brasília. Traça um breve paralelo com a construção da Universidade de Brasília e o papel do saber no desenvolvimento social.
Editora: Universidade de Braslia, 1986 No primeiro momento, a Universidade de Braslia (UnB) foi concebida e criada para pensar o Brasil como problema, com o desejo e a liberdade de pensar, de pesquisar, de ensinar. Para tanto, ela contou com o apoio de profissionais como: Oscar Niemeyer que foi responsvel pelo seu nascimento fsico, Maurcio da Cruz o cientista que tinha a devoo busca do saber e Walter Oswaldo Cruz conhecido como a encarnao do esprito cientfico. Destaca-se tambm o mestre Ansio Teixeira, o qual demonstrou que o nico compromisso que se deve ter com a busca da verdade. E com a idia de que tudo discutvel, a universidade foi pensada. No segundo momento, fica evidente a dificuldade de aceitar que o Brasil, como nao, teve um desenvolvimento medocre. Difcil tambm perceber que grande parte da sociedade, inclusive os universitrios, conivente com o atraso e misria do pas. Na tarefa de desvendamento das causas do atraso nacional, as classes dominantes dizem que a culpa do subdesenvolvimento estaria no clima, na mistura de raa; mas, sabe-se atravs dos saberes cientficos que nenhum fator natural, climtico ou racial explicativo do desempenho de um povo. H quem diga tambm que o atraso se deve ao Brasil ser um pas catlico e no protestante, no entanto, vale a pena ressaltar que a Frana e Itlia so desenvolvidos apesar de serem catlicos. Porm, a verdade que esses falsos fatores causais constituem um dos mecanismos de manuteno do Brasil no subdesenvolvimento. Em meio a tantas discusses, no terceiro momento, pergunta-se: universidade para qu? Seu real objetivo seria entender o Brasil com toda sua profundidade a fim de examin-lo e analis-lo; baseandose, fundamentalmente, na liberdade. Esse o papel do acadmico com o povo brasileiro. Na primeira tese, tem-se como tarefa desafio fazer a universidade-semente livre, capaz de dominar o saber humano e interligar profissionais de diferentes reas com o intuito de gerar um centro nacional de criatividade cientfica e cultural. Para isso, a segunda tese mostra a necessidade da utopia, atravs dela a universidade fixaria metas e opor-se-ia a qualquer tipo de incompetncia. Conjuntamente, os momentos e as teses refletem trs lealdades aos padres internacionais do plano do saber. A primeira abrir a universidade para os talentos promissores do Brasil, levando em considerao sempre o mrito. A segunda lealdade o comprometimento dos acadmicos com a realidade brasileira, de modo a travar-se uma guerra contra o atraso. Por fim, a terceira lealdade o princpio do respeito recproco, em que ningum deve ser punido ou premiado por sua ideologia. A tolerncia e a liberdade so condies essenciais da vida universitria. Palavras-chave: Liberdade. Universidade-semente. Utopia.