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Apesar de todas essas ferramentas que o judiciário fornece ao particular para poder
proteger seu direito de receber uma dívida pública, o Estado assume um papel
soberano sobre o Direito Privado e também o papel de péssimo pagador,
sustentando que o dinheiro público é o objeto de maior resguardo por parte do
legislador. O que se tem observado é o crescente aumento da dívida pública das
quais os governantes se preocupam, pois podem gerar perda de credibilidade
especialmente as que se resumem a empréstimos e a despesas de fornecimento de
mercadorias ou prestação de serviços. Entretanto, outras dividas como indenização,
salários e outros das quais não acrescentam riscos a preservação de créditos
passam por difíceis e exaustivos tempos de espera, gerando insatisfações e revoltas
a soberania e imunidade da Administração Pública.
Nota-se que muitas das decisões são baseadas em ações políticas e não jurídicas
do Estado, pois o judiciário não pode usar de força para compelir à obediência ao
seu preceito, não tem instrumento para satisfazer o credor, não há execução
forçada, saldando assim as dívidas que geram benefícios ao próprio Estado para
não criar dificuldades de contratação do setor privado para ajudá-lo a cumprir seus
planos políticos durante o mandato do chefe do governo atual.
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