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Aprimoramento Profissional via INTERNET


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CURSO DE DIREITO ADMINISTRATIVO ON-LINE

AULA GRATUITA

Clique aqui para assistir à aula gravada


Olá!

Meu nome é Francisco De Poli de Oliveira e sou professor nomeado da ACADEMIA


MILITAR DAS AGULHAS NEGRAS na disciplina DIREITO ADMINISTRATIVO. Irei
ministrar o curso de Direito Administrativo On-Line, do IETAV SYSTEM visando a
preparação para os concursos em que esta disciplina é requerida, com especial
atenção para o Concurso da ABIN. Nosso sistema de ensino tem uma boa
experiência com este tipo de aulas, e estou certo de que o curso será de grande
valia para todos.
O curso está organizado em 06 remessas semanais de aulas apostiladas e 12 aulas
on-line, via internet. Portanto para cada remessa de aula teremos 02 horas-aulas
explicativas.
Para melhor rendimento e aproveitamento, sugiro que os alunos leiam todo o
material enviado com antecedência. Assim poderemos aproveitar bem o nosso
tempo na internet.
Vamos à nossa aula inaugural, que se destina principalmente ao entendimento da
metodologia de trabalho que será adotada e não está incluída na carga horária do
curso.

Princípios explícitos e implícitos do Direito Administrativo

OBJETIVOS

1. Conhecer os princípios explícitos e implícitos do Direito Administrativo;


2. Analisar os princípios explícitos e implícitos do Direito Administrativo sob a ótica
da ética na Administração Pública;
3. Aplicar os princípios implícitos e explícitos do Direito Administrativo.

INTRODUÇÃO

Inicialmente, mostraremos quais são as noções centrais do Direito Administrativo.

São noções centrais:

a) Supremacia do interesse público sobre o privado (interesse primário). O


secundário é o interesse patrimonial do Estado è não tem supremacia.

b) Indisponibilidade do interesse público.

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Os princípios do Direito Administrativo que se encontram positivados no art. 37,


caput, CF/88 são denominados de explícitos, por estarem expressos o texto
constitucional. Já os implícitos, são aqueles, que apesar de não se encontrarem na
CF, estão expressos no art. 2º da Lei 9.784/99 – Lei do Processo Administrativo
Federal.

PRINCÍPIOS EXPLÍCITOS

Os princípios explícitos são em número de 05 (cinco):


• Legalidade
• Impessoalidade
• Moralidade
• Publicidade
• Eficiente

Um método prático de memorização é a palavra LIMPE, cujas letras correspondem


a cada um desses princípios.

PRINCÍPIO EXPLÍCITO DA LEGALIDADE

Pelo princípio da legalidade, a Administração Pública só pode praticar condutas que


a lei autoriza. Significa dizer que contrariamente ao particular que pode fazer tudo
aquilo que a lei não proíbe, o Agente Público só pode fazer aquilo que a lei
expressamente autoriza.

A tabela abaixo exemplifica a diferença entre aquilo que é legal para a


Administração Pública e para as relações privadas:

Legalidade Adm Pub Legalidade Dto Privado

Vincula Agentes Públicos. Vincula particulares.

O Agente Público só pode fazer oOs particulares podem fazer tudo o


que a lei autoriza. que a lei não proíbe.
Em princípio, tudo é proibido. Em princípio, tudo é permitido.

Silêncio da lei = proibição. Silêncio da lei = permissão.

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PRINCÍPIO EXPLÍCITO DA IMPESSOALIDADE

O princípio da impessoalidade deve ser entendido como o dever de tratamento


objetivo do interesse público.

Dentro do aspecto “dever”, a Adm Pública deve ser imparcial.


Como exemplo, cita-se o art. 37, § 1º, CF: “a publicidade de obras, serviços e
programas governamentais, deverá ter caráter educativo e de orientação
social, vedada a promoção pessoal por meio de nomes, símbolos ou
imagens.”

Cuidado! Aqui está presente o princípio da impessoalidade (“vedada a promoção


pessoal”) e não o da publicidade, como erroneamente poderia se supor.

Já em relação ao tratamento objetivo, significa dizer que este deve ser dado sem
privilégios ou discriminações a todos os administrados.

PRINCÍPIO EXPLÍCITO DA MORALIDADE

Esse princípio corresponde à proibição de a atuação administrativa distanciar-se da


moral, dos princípios éticos, da boa-fé e da lealdade. Deve, portanto, o
administrador, não só averiguar os critérios de conveniência, oportunidade e justiça
em suas ações, mas também distinguir o que é honesto do que é desonesto. Essa
forma de conduta deve existir não somente nas relações entra a Administração e os
administrados em geral, como também internamente, ou seja, na relação entre a
Administração e os agentes públicos que a integram.

Assim, além de cumprir a lei, o agente deve respeitar a ética, o decoro, a


probidade, a lealdade e boa-fé.

Aqui, o que importa é a MORAL ADMINISTRATIVA (trato da coisa pública, do


interesse da coletividade), e não a MORAL COMUM (distinção entre o bem e o mal).

O corolário desse princípio é a Lei de Improbidade Administrativa, cujos principais


aspectos iremos abordar. São eles:

a) Instrumentos: Ação Popular (legitimidade do cidadão apenas) e Ação Civil


Pública (legitimidade do MP ou da PJ interessada)

b) Sanções:

• Perda de bens e valores (natureza civil);


• Multa civil (natureza civil);
• Perda do cargo (natureza civil)

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• Suspensão dos direitos políticos (natureza política);


• Proibição de contratar com o Estado (natureza civil).

c) Tipos de atos:

• Que causam prejuízo ao erário;


• Que causam enriquecimento ilícito do Agente Público (aumento do patrimônio
pessoal de quem o praticou);
• Que atentam contra os princípios do Direito Administrativo (ex.: negar
publicidade a atos oficiais).

d) Prazos: 05 (cinco) anos. Trata-se de prazo prescricional contado a partir do fim


do mandato ou da data da cassação.
Este prazo se refere aos ATOS DE IMPROBIDADE, visto que o dano ao erário é
imprescritível (art. 37, § 5º, CF). Assim, o ressarcimento integral do dano ao
erário jamais prescreve.

e) Sujeitos:

1. Passivos (art. 1º da LIA)


• Adm Pública direta ou indireta;
• Entidade custeada pelo Estado em 50% ou mais do seu patrimônio ou
receita;
• Entidades que recebem subvenção, benefício ou incentivo, fiscal ou
creditício, de órgãos ou Empresas Públicas.

2. Ativos (art. 1º da LIA)


• Ato de improbidade próprio: o Agente Público;
• Ato de improbidade impróprio ou por equiparação: o particular
beneficiado.

PRINCÍPIO EXPLÍCITO DA PUBLICIDADE

Esse princípio exige que aos atos da Adm Pública seja dado ampla divulgação, de
forma que o administrador possa cumprir a determinação ou impugná-la. Refere-se
à divulgação (na forma da lei) oficial dos atos da Adm Pública.

São os seguintes os efeitos da aplicação do Princípio da Publicidade:

1) Dar conhecimento aos administrados da atuação da Adm Pública;


2) Produzir efeitos (Ex.: art. 61, parágrafo único, CF; Art. 28, L. 9.784/99);
3) Dar início à contagem de prazos;
4) Controlar a atuação do administrador (ex.: contas municipais).

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A aplicação desse princípio conta com algumas exceções que são as seguintes:

• Art. 5, X, CF;
• Art. 5, XXXIII, CF (inciso regulamentado pela Lei nº. 11.111/05);
• Art. 5, LX, CF – publicidade dos atos processuais.

PRINCÍPIO EXPLÍCITO DA EFICIÊNCIA

Foi acrescentado pela EC nº. 19/98. Importa na obrigatoriedade da Adm Pública


estar sempre apresentando os melhores resultados na sua atuação.
É a aplicação da administração gerencial: PRESTEZA e PERFEIÇÃO. Assim, deve a
Adm Pública sempre agir observando tanto os melhores meios quanto os melhores
resultados, pois a eficiência ENVOLVE MEIOS E FINS.

São exemplos desse princípio:

a) Estágios probatórios;
b) Contratos de gestão (art. 37, § 8º, CF);
c) Concursos públicos;
d) Avaliação de desempenho para a aquisição da estabilidade (art. 41, § 1º, III,
CF);
e) Limites para despesas com pessoal – racionalização da máquina administrativa
(art. 169, CF).

OUTROS PRINCÍPIOS

PRINCÍPIO DA AUTOTUTELA

Este princípio reza que a Administração Pública deve controlar seus próprios atos,
apreciando-os quanto ao mérito (oportunidade e conveniência) e quanto à
legalidade, devendo, assim, revogar os atos inconvenientes e anular os defeituosos.

Importante salientar que o Poder Judiciário não entra no mérito administrativo.


Assim, ele somente pode controlar os atos discricionários e vinculados no que se
refere à sua legalidade.

Existem, contudo, alguns casos em que não há revogação:

a) Atos vinculados: não cabe, pois se são vinculados, não há como avaliar a
conveniência ou a oportunidade;
b) Atos que já exauriram os seus efeitos: não é o caso, pois sendo os efeitos “ex
nunc”, em nada será alterado;
c) Atos nos quais já houve exaurimento da competência;

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d) Atos meramente administrativos, pois seus efeitos já são previstos em lei;


e) Atos que integram um procedimento, dado que a prática de novo ato gera a
preclusão do anterior.

Diferenças entre anulação e revogação:

ANULAÇÃO REVOGAÇÃO
Motivo Defeito / Ilegalidade Interesse público (conveniência
e oportunidade)
Competênci Administração / Judiciário Somente a Administração
a Pública
Eficácia Retroativa “ex-tunc” (já Ela não nasce, se torna. Efeitos
nasce com defeito) “ex-nunc”
Prazo 05 anos Não há prazo

OUTROS PRINCÍPIOS – PRINCÍPIO DA RAZOABILIDADE E


PROPORCIONALIDADE

O espírito desse princípio é que a Administração Pública deve agir de forma


razoável, ou seja, dentro de um padrão normal de comportamento, sem excessos,
com meios e fins compatíveis (proporcionalidade).

O seu conceito se encontra no art. 2º, parágrafo único, VI, L. 9.784/99. Segundo
esse conceito, trata-se de uma adequação de meios e fins.

Adequação, por seu turno, significa que a Administração Pública não deve praticar
uma conduta mais enérgica que aquela necessária ao caso concreto.

OUTROS PRINCÍPIOS – PRINCÍPIO DA OBRIGATÓRIA MOTIVAÇÃO

Significa que todo o ato deve ser acompanhado por uma explicação escrita dos
fundamentos de fato e de direito que levaram à prática do ato. Vale tanto para os
atos discricionários quanto para os vinculados.

Exemplo: (art. 26º, in fine, Lei 9.784/99).

O Sr. (...) deverá responder a um Processo Administrativo de acordo com a Portaria


nº. (...), face aos seguintes fatos imputados a vós (descrição dos fatos) è
MOTIVAÇÃO (motivo), de acordo com o art. 2º, § único, IV, Lei 9.784/99 è
FUNDAMENTAÇÃO (base legal).

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OUTROS PRINCÍPIOS – PRINCÍPIO DA FINALIDADE

Todo o ato deve ser PRATICADO VISANDO A DEFESA DO INTERESSE PÚBLICO.

Se o ato for praticado visando atender interesses particulares, de parentes ou


amigos, bem como o de prejudicar inimigos, então ocorreu desvio de finalidade (de
poder ou de tresdestinação), que ensejará a nulidade do ato.

OUTROS PRINCÍPIOS – PRINCÍPIO DA SEGURANÇA JURÍDICA

Proíbe aplicação retroativa de nova interpretação pela Administração Pública.


Este princípio é aplicável não apenas ao Direito Administrativo, mas a todos os
ramos do direito.
Defende a necessidade da estabilidade nas relações jurídicas, com o objetivo de
atender ao interesse público, mesmo na hipótese de alguns vícios administrativos.
Expresso no art. 2º, L. 9.784/99, dele decorrendo:

a) Dever de respeito ao direito adquirido;


b) Dever de respeito ao ato jurídico perfeito;
c) Dever de respeito à coisa julgada.

OUTROS PRINCÍPIOS – PRINCÍPIO DA SUBSIDIARIEDADE

Esse princípio, que deve ser analisado sob os aspectos horizontal e vertical, tem por
síntese a questão da competência.

Na competência vertical, a União só deve intervir nos Estados se for absolutamente


necessário.

Na horizontal, é tratada a atuação estatal x iniciativa privada dentro de um mesmo


Estado, o que significa dizer que o Estado só deve agir de forma residual. Possui 02
(duas) acepções:
a) Proximidade: a atuação deves ser atribuída ao órgão mais próximo do cidadão,
seja ele público ou privado;
b) Suficiência: a tarefa deve ser de responsabilidade de quem puder desempenhá-la
com maior eficiência.

OUTROS PRINCÍPIOS – PRINCÍPIO DA CONFIANÇA LEGÍTIMA OU


PROTEÇÃO DA CONFIANÇA

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Este princípio decorre do princípio da segurança jurídica e se relaciona com a


continuidade das leis e com a confiança que os indivíduos devem ter na subsistência
das normas (importante salientar que o cidadão não pode simplesmente invocar
este princípio em qualquer situação que lhe seja desfavorável).

Esse princípio pode ser identificado nas seguintes ações:

a) Na realização de promessas ou compromissos da Administração que geraram, no


cidadão, esperanças fundadas;
b) Na necessidade de proteção aos particulares contra alterações normativas
abruptas ou radicais, mesmo que legais;
c) Na preservação de direitos ainda não adquiridos, mas em vias de constituição ou
suscetíveis de se constituir;
d) Na imposição à Administração e ao legislador de regras de transição em casos de
alteração legislativa.

Final da aula de apresentação

Assista à aula gravada, via internet, caso ainda não o tenha feito.

Para prosseguir em seu curso será necessário efetivar a matrícula.

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