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5
talentos humanos
As pessoas, tratadas como
patrimônio da empresa
7
responsabilidade social
A força diante da comunidade
8
gestão operacional
As práticas que garantem um
diferencial à parte
9
estratégia
Vamos agregar no ciclo de vida
do cliente?
10
off-shore
O caminho natural, agora, é
rumo ao exterior
11
tecnologia
Como agregar commodity com
expertise?
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infra-estrutura
A empresa usa o meio
ambiente com inteligência
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palavra do presidente
O sucesso não acontece por
acaso
O ano era 1996 e a CTBC, respeitando tas, começaram a perguntar: “Por que vocês O desafio de ter pessoal para operar o
os limites de abrangência da política não fazem isso para nós?”, relembra negócio, levou os executivos que lideraram
estatizante de operação, tinha uma capaci- Anselmo. Como o mercado sinalizava com projetos da ACS a importar know how, uma
dade de tráfego muito acima do que o mer- boas perspectivas para a atividade de contact vez que o setor ainda engatinhava. O foco
cado local (Triângulo Mineiro) podia ab- center, os dirigentes resolveram criar cerca era contratar pessoas especializadas nas áre-
sorver. A empresa apostou no Projeto, lide- de 300 posições de atendimento para aten- as técnica, gestão de produtos, tecnologia e
rado por uma equipe que hoje faz parte da der os serviços da American Express. Sur- comercial. “Foi o início de ditar novas nor-
diretoria da empresa, e estimulou um movi- giu então o primeiro cliente e a consolida- mas para o mercado no quesito relaciona-
ção da criação da empresa. mento com o cliente, porque estávamos
Na procura de um lugar apropria- totalmente desprovidos de qualquer tipo de
do para o contact center, encontra- proteção em relação a isso. Quer dizer, os
ram disponível uma área perto de um mecanismos de gestão, portas abertas, qua-
bosque, que acabou virando a sede tro mãos, fomos nós quem trouxemos. En-
da ACS. “Foi um ato de sorte”, lem- quanto os outros contact centers eram
bra, aliviado, Anselmo, que antes muito fechados, ou seja, era uma área quase
havia estado três meses nos EUA proibida aos clientes, a ACS procurou fazer
algo totalmente dife-
rente”, garante Ha-
milton. “A ACS en-
trou no mercado
para realmente que-
brar paradigma e
Acima, início das obras
civis e, ao lado, perfil da hoje todas as nossas
sede da empresa ações são copiadas, o
que o leva a concluir
que foi o começo de
mento para atrair empresas, uma nova era de
com o desenvolvimento re- contact center no
gional. Foi criado então um Brasil”. Para Hamil-
projeto envolvendo as cinco ton, existia uma his-
maiores cidades da região, re- tória de contact
corda-se Anselmo Sanches, center antes da ACS
diretor de operações da ACS. e agora existe outra,
“O objetivo era vender os po- porque além de tra-
tenciais da região para atrair zerem uma forma di-
empresas”. O caminho envol- ferente de gestão, de-
veu parcerias com os poderes políticos, a pesquisando como funcionava uma estru- finiram padrões de qualidade, de capacitação
Prefeitura, o Clube de Diretores Lojistas tura de contact center e também seus for- de pessoas, de serviço e tecnologia. Até en-
(CDL) e universidades. “O projeto final necedores. Em maio de 1998, a ACS se tão nada disso havia”.
foi enviado às duzentas maiores empresas preparava para entrar no mercado e se tor- Hamilton brinca que hoje a moda é a
do Brasil, que tinham o telefone como prin- nar uma das mais avançadas no setor. “Nos concorrência alardear que está construin-
cipal meio de contato com cliente”, lembra educamos muito com nosso primeiro clien- do um prédio “padrão ACS”, por exemplo.
Anselmo. te americano, pois ele tinha e tem uma for- Mas a empresa não pára e já prepara algu-
No primeiro momento, não havia pre- ma diferente de fazer as coisas. O que até mas mudanças na sua plataforma de cresci-
tensão em criar uma empresa especializada então era tido como desperdício - ter duas mento. “Mas sempre voltada para motiva-
em contact center. O objetivo era atrair redes telefônicas, duas fontes de água, duas ção e manutenção da essência do surgi-
companhias para que se instalassem com fontes de energia elétrica, geradores, no mento da companhia. Vamos fazer de tudo
capacidade própria. No entanto, quando o breaks -, passou a ser uma de nossas carac- para mantermos a nossa identidade”, afir-
projeto começou a chegar nas pessoas cer- terísticas de economia”. ma o executivo.
A área de operação da ACS tem alguns Entre as inovações, para sustentar os ciona da seguinte forma: dentro de cada co-
fatores que a diferenciam. “Um deles é aten- diferenciais, está o Comitê de Associados ordenação existe uma equipe formada por
dermos o cliente e fazer com que ele perce- formado por um grupo de pessoas eleitas talentos de determinadas áreas. Um coorde-
ba um sorriso na voz”, aposta Anselmo pelos próprios associados, com representa- nador de atendimento fica responsável pela
Sanches, diretor de Operações. Outro fator ção similar a um sindicato, mas atuação di- equipe e responde ao diretor de operação.
positivo que faz a diferença é quando o cli- ferente. Estas pessoas tratam diretamente Esse coordenador também faz auditoria.
ente é atendido prontamente, e o proble- com a diretoria os problemas de adminis- “Não só com aspectos de norma, como 9001
ma dele é resolvido logo na primeira vez. tração e de gestão. Gerenciam e identificam e 9002, mas para encontrar oportunidade de
“Mas, há casos em que não é possível resol- os benefícios que as pessoas desejam, traba- melhoria para a organização. Afinal, é mais
ver de primeira, o que mostra a necessidade lham em parceria com a diretoria de Talen- fácil nós encontrarmos um erro do que um
de trabalharmos para melhorar”, pondera. tos Humanos (TH) para definir políticas auditor externo”. Há ainda o gestor do ne-
Quando a empresa está em negociação de salários e incentivo – e também negoci- gócio, responsável por manter contato com
com um novo parceiro e o contrato está em am junto aos sindicatos. “Queremos con- o cliente e renegociar contrato, verificar
fase de formatação, a equipe vai a campo e duzir esse grupo para fazer a co-gestão da novas demandas, fazer cancelamentos e in-
escreve os procedimentos. Faz um skill do empresa ao lado da diretoria”, explica serir algo novo no contrato, o gestor finan-
atendente, traça um script, desenha os pro- Anselmo Sanches. ceiro, o facilitador de talentos humanos e o
cessos, faz um fluxograma e identifica os gar- Outro Comitê, o Comitê de Gestão, que gerente de projetos, que cuida dos assuntos
galos. E, ainda, quando o cliente permite, a pode desenhar e interferir nos processos, fun- referentes à tecnologia.
ACS entra na organização para
conhecer detalhes dos proces-
sos, sugerindo, inclusive, me-
lhorias. “Às vezes, é inviável,
mas queremos sempre dar um
passo maior. Queremos fazer
mais do que atender. Alguns en-
tendem esse diferencial e per-
mitem que interfiramos nos
processos, o que facilita a opera-
ção”, diz Anselmo.
A harmonia da operação é
outro diferencial. ”Para man-
ter um ambiente agradável e de
cooperação mútua, é preciso ter
uma boa política de Talentos
Humanos, uma boa situação de
tecnologia e uma boa gestão
operacional”, ensina Anselmo.
Esses diferenciais têm uma im-
portância estratégica primordi-
al, porque o mercado está bas-
tante concorrido e competiti-
vo, comenta Anselmo. Vista parcial de um dos sites de atendimento da ACS
mente. E todo o data center da ACS tem gue resolver o problema do cliente no pri- Entender bem o negócio do cliente é
essa concepção”, garante Anfrísio, acres- meiro contato em 90% dos casos. Um uma forma de entregar para ele soluções mais
centando que a infra-estrutura da compa- software especializado permite isso, elimi- customizadas, que realmente atendam as ne-
nhia é completamente voltada para um nando a necessidade de deslocar um técni- cessidades de cada um, segundo suas peculi-
ambiente seguro e de alta disponibilidade. co ao local. Só quando se trata de um pro- aridades. Por isso, o Comitê de Gestão foi
Há ainda soluções de storage, um servi- blema realmente extremo é que o profissio- criado. Mas aonde a tecnologia neste caso
dor de armazenamento de alta confiabi- nal vai pessoalmente. “Essa condição de está inserida? O profissional tem a respon-
lidade e disponibilidade. “Temos total se- operação tecnológica é extremamente in- sabilidade de procurar oportunidades a todo
gurança em guardar informações e auto- teressante, com índices comparados a pa- momento. Exemplo: se uma determinada
mação no processo de back up. Toda nossa drões mundiais. Se nos comparamos com operação demora em média quatro minutos
infra-estrutura tecnológica é sempre pensa- empresas especializadas de TI, eu asseguro para ser finalizada, ele busca alternativas para
da no sentido de garantir disponibilidade, que a nossa operação é tão boa ou até me- tentar reduzir tal operação para dois minu-
contingência, etc”, afirma Anfrísio. Outro lhor que a deles”, diz. tos, implementando alguma solução tecno-
diferencial, em termo de infra-estrutura, é o lógica. “Para conseguirmos chegar a esta so-
fato de se gerenciar muito bem esse ambi- Expertise - O staff da empresa é com- lução, colocamos um analista de negócio
ente através de uma sala toda equipada, de posto por cerca de 150 pessoas, contando junto com o ponto focal de tecnologia para
onde é possível acompanhar passo a passo com a área de pré-venda, atuando em um implementar as novidades. Esta organiza-
os programas e detectar rapidamente situa- universo aproximadamente de quatro mil ção por cliente, com uma figura de tecno-
ções de anormalidades. “Na eventualidade PA’s. “Se fizermos uma comparação do ín- logia prospectando inovações, leva a um
de um servidor precipitar uma situação crí- dice per capita junto aos nossos concorren- desenvolvimento customizado e, conse-
tica e o seu processamento se eleva, de ma- tes – no valor de staff de TI ou por PA’s ou qüentemente, a um tempo de resposta me-
neira que possa a qualquer momento dar quantidade de operadores –, percebemos que lhor”, acredita Anfrísio.
um crash e causar indisponibilidade para o temos um índice extremamente alto. Por- As áreas de TI, de forma geral, têm um
nosso cliente, o sistema consegue detectar que aqui, os custos de TI são muito mais certo estereótipo extremamente resistentes
a possibilidade e corrigi-la antes que ela acon- altos se comparado as outras empresas. Por e enxergam muito pouco o lado do cliente,
teça, numa ação próativa”, explica. quê? Porque a tecnologia realmente é parte além de serem consideradas reativas. Para
Segundo Anfrísio, o help desk conse- importante do negócio”, finaliza Anfrísio. mudar essa visão, a ACS procura focar os
analistas de sistema den-
tro de suas áreas de ope-
rações, o que traz mais
flexibilidade e menor
tempo de respostas.
“Quando você foca esse
problema, consegue
otimizar o serviço”, ga-
rante Anfrísio.
Outro fator que a
ACS se orgulha, é ter à
disposição um time de
profissionais altamente
qualificados na área de TI.
“Cerca de 60% das pesso-
as que trabalham no setor
de tecnologia da ACS
tem alguma certificação.
No mercado local, para se
ter uma idéia, nós somos
disparados a empresa que
mais tem pessoas com
certificação”, afirma
Data center da ACS
Anfrísio.
“Call centers criam mais empregos que dores de necessidades especiais. E foram es-
montadoras”. Li recentemente essa frase e sas ações que colocou a ACS há cinco anos
não hesitei em concordar. Realmente o consecutivos entre as 100 Melhores Em-
mercado de contact center tem crescido em presas para Trabalhar no Brasil.
grande escala com resultados surpreenden- A ACS desenvolveu uma consciência
tes se comparado a outros setores da econo- ambiental e multiplicadora dos conceitos e
mia. Dados da Associação Brasileira de ações de cidadania. Suas ações sociais e de
Telemarketing (ABT) apontam que até voluntariado começam no ambiente inter-
hoje foram gerados 500 mil empregos no no com os associados e seus familiares e se
setor, sendo que 45% deles destinados ao consolida na comunidade através de proje-
primeiro emprego, e expectativa de 55 mil to sociais que são conduzidos em parceria
novas vagas até o final deste ano, o que com o Instituto Algar de Responsabilida-
comprova ainda mais a ebulição do setor. de Social.
Com a ACS não é diferente. Estamos Com a comunidade local o feedback é
comemorando 5 anos de operação com re- animador. Hoje somos percebidos como
sultados acima do esperado. De 1998 até uma grande geradora de empregos e preo-
hoje criamos 5.700 empregos diretos (so- cupada com o desenvolvimento social da
mos os maiores empregadores de Uberlân- região. Empregamos 5% da força de traba-
*Divino Sebastião de Souza, dia), 8.000 empregos indiretos e fatura- lho economicamente ativa da cidade de
Diretor Superintendente da ACS,
contact center da Algar
mento de R$ 71 milhões em 2003. Além Uberlândia e atuamos fortemente em ques-
disso, ACS foi responsável por colocar o tões de inclusão social através da qualifica-
Brasil, pela primeira vez, na rota mundial ção e formação de pessoas com cursos de
de países procurados para a terceirização de capacitação para jovens em situação de ris-
serviços de atendimento ao cliente. E é por co social, pessoas da melhor idade (acima
essas e outras razões que estamos sempre em dos 40 anos) e portadores de necessidades
busca do melhor. especiais. Pretendemos contratar até o fi-
Assim como todas as grandes empresas nal do ano pelo menos mais 1000 pessoas.
de contact center do Brasil, estamos equi- A inovação é uma busca constante, as-
pados com tecnologia de ponta, mas as pes- sim como a evolução e mudanças. Um
soas sempre foram o nosso principal foco. E contact center tem que ser dinâmico e ágil
quando falamos em pessoas, não estamos e é assim que trabalhamos. Um exemplo é a
apenas nos referindo aos associados - como operação off-shore que implantamos em ape-
são chamados os funcionários no grupo nas 20 horas, a partir da solicitação do cli-
Algar -, mas também à comunidade na qual ente, análise das necessidades, busca de
estamos inseridos. A preocupação com nos- talentos, treinamento até implantar o aten-
sos associados começou já no planejamen- dimento. Em 2003, fechamos três contra-
to do prédio, que nasceu com todos as con- tos off-shore e novos clientes no Brasil.
dições estruturais para que a ACS pudesse Pretendemos continuar crescendo e
adotar uma política de recrutamento e sele- gerando cada vez mais empregos. Temos
ção da qual a empresa sente um profundo muitos planos, mas o primeiro deles, é con-
orgulho: a contratação de jovens em seu 1º tinuar com o que já fazemos: valorizar as
emprego, pessoas da terceira idade e porta- pessoas, desenvolvê-las e inovar sempre.