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Livro didático – 2ª edição - 2007
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Versão
Universidade Federal de Santa Maria
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Este livro didático tem a finalidade de auxiliar os alunos em Medicina Veterinária no
estudo dos parasitas dos animais domésticos.
Versão
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INDICE:
• Conteúdo Programático
Versão 13
• Conceitos em Parasitologia 17
• Tipos de Parasitos 17
• Tipos de Hospedeiros 18
•
Tipos de Ciclo dos Parasitos
18
• Períodos de Parasitismo 19
• avaliação
Classificação dos Seres Vivos
20
• Filo Arthropoda 22
• Classe Arachnida 23
• Subordem Mesostigmata 24
• Família Dermanyssidae 24
o Gênero Dermanyssus 24
• Família Macronyssidae
25
o Gênero Ornithonyssus
Contato:
26
• Família Laelapidae
26
o Gênero Laelaps
26
• Família Macrochelidae 27
o Gênero Macrocheles 27
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• Família Varroidae
o Gênero Varroa
28
28
• Família Raillietidae 29
o Gênero Raillietia 29
o
Versão
Gênero Rhipicephalus
Gênero Boophilus
33
35
o Gênero Amblyomma 37
o Gênero Anocentor 38
de
Família Argasidae (carrapatos moles)
o Gênero Argas
38
39
o Gênero Ornithodorus 40
o Gênero Otobius 41
• Pôster Carrapatos 42
•
avaliação
Subordem Astigmata (sarnas)
44
• Família Sarcoptidae 45
o Gênero Sarcoptes 45
o Gênero Notoedres 45
• Família Cnemidocoptidae 46
o Gênero Cnemidocoptes 46
• Família Psoroptidae 47
o Gênero Psoroptes 47
o Contato:
Gênero Otodectes
Gênero Chorioptes
48
48
• Família Cheyletidae 54
o Gênero Cheyletiella 54
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• Família Myobiidae 54
o Gênero Myobia 54
• Família Demodecidae 55
o Gênero Demodex 55
• Família Trombiculidae 57
o Gênero Trombicula, Eutrombicula 57
•
Versão
Subordem Cryptostigmata
Família Oribatidae
58
58
• Classe Insecta 59
•
Ordem Phthiraptera (Piolhos)
de
Subordem Amblycera (Antenas escondidas)
65
66
o Gênero Menopon 67
o Gênero Menacanthus 67
o Gênero Heterodoxus 68
•
avaliação
Subordem Ischnocera (Antenas livres)
o Gênero Trichodectes
68
68
o Gênero Bovicola 69
o Gênero Felicola 69
o Gênero Goniodes 69
o Gênero Lipeurus 70
o Gênero Pediculus 70
o Gênero Pthirus 72
o Contato:
Gênero Haematopinus
Gênero Linognathus
73
74
• Pôster Piolhos 76
• Ordem Hemiptera 77
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• Gênero Panstrongylus 78
• Gênero Triatoma 78
• Gênero Rhodnius 79
• Gênero Cimex 79
o Gênero Ornithocoris 80
•
Versão
Ordem Siphonaptera (Pulgas)
o Gênero Tunga
82
83
o Gênero Ctenocephalides 84
o Gênero Pulex 85
•
o Gênero Xenopsylla
Pôster Pulgas de 85
87
• Ordem Diptera 88
•
avaliação
Subordem Nematocera (Mosquitos)
o Gênero Anopheles
92
92
o Gênero Aedes 93
o Gênero Culex 94
o Gênero Culicoides 96
o Gênero Lutzomyia 98
•
o
Contato:
Gênero Tabanus
107
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o
o
Gênero Haematobia
Gênero Cochliomyia
110
111
o Gênero Chrysomyia
113
o Gênero Phaenicia
114
o Gênero Sarcophaga
114
• Gênero Oestrus
115
• Gênero Dermatobia
o
Versão
Gênero Gasterophilus
116
118
• Seção Pupipara
119
• Família Hippoboscidae
119
o Gênero Hippobosca
o
Gênero Pseudolinchia
Gênero Lipoptena
de 119
119
120
o Gênero Melophagus
120
•
avaliação
Filo Protozoa (Unicelulares)
Subfilo Sarcomastigophora
122
123
• Classe Mastigophora – Locomoção por Flagelos
124
o Gênero Tritrichomonas
125
o Gênero Giardia
126
o Gênero Histomonas
127
o Gênero Trypanosoma
128
o Gênero Leishmania
131
•
o
o
Contato:
Classe Sporoazida ou Coccidia
Gênero Eimeria
Gênero Isospora
134
136
137
o Gênero Cryptosporidium
138
o Gênero Toxoplasma
139
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o
o
Gênero Cystoisospora
Gênero Neospora
137
140
o Gênero Hepatozoon
142
o
Versão
Gênero Ehrlichia
Gênero Anaplasma
147
149
•
de
Classe Trematoda (Vermes em forma de folha)
o Gênero Fasciola
152
153
•
avaliação
Classe Cestoda (Vermes segmentados)
o Gênero Taenia
159
161
o Contato:
Gênero Moniezia
Gênero Thysanosoma
170
171
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• Ordem Rhabditida
o Gênero Strongyloides
176
176
• Ordem Oxyurida
178
o Gênero Oxyuris
178
o
Versão
Gênero Ascaris
Gênero Parascaris
180
181
•
o Gênero Toxascaris
184
o
avaliação
Gênero Stephanurus
Gênero Oesophagostomum
190
192
•
o
Ordem Spirurida
Contato:
Gênero Dictyocaulus
Gênero Nematodirus
205
206
207
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o Gênero Dipetalonema 209
•
TÉCNICAS
Versão
Coleta e montagem de endoparasitas
215
215
•
Técnicas helmintológicas
Técnica de Willis
de 221
222
•
avaliação
Técnica de centrífugo-flutuação
225
• Coprocultura 227
• Fórmulas 230
•
Contato:
Exame de fezes de suínos
251
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• Principais artefatos encontrados em exame de fezes 271
13
______________________________________________________________________________________________
OBJETIVOS: avaliação
Oferecer aos estudantes do Curso de Medicina
PROGRAMA DA DISCIPLINA:
Veterinária: UNIDADE I
Conhecimentos sobre taxonomia, nomenclatura,
sinonímias, morfologia, fisiologia, localização e INTRODUÇÃO A PARASITOLOGIA
hospedeiros dos parasitos dos animais - Conceito
domésticos. - Definição de Parasito
Conhecimentos sobre o ciclo evolutivo, a - Tipos de parasito
epidemiologia e a importância econômica dos - Tipos de Hospedeiro
parasitos dos animais domésticos. - Tipos de ciclos do parasito
Aplicação das técnicas de diagnóstico - Especificidade dos Parasitos
parasitológico para identificação dos parasitas - Ação do parasito sobre o hospedeiro
Contato:
dos animais domésticos. - Períodos de Parasitismo
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provas (práticas, escritas e/ou
apresentação de coleção de parasitas.
orais) e
UNIDADE II
FILO ARTHROPODA
COLEÇÃO: 1.1-CLASSE ARACHNIDA
A coleção é composta por seis alunos. 1.1.1-Ordem Acarina
Subordem Mesostigmata
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______________________________________________________________________________________________
-Família Dermanyssidae
-Família Macronyssidae
Versão - Família Pediculidae
Sub-Ordem Metastigmata
- Família Ixodidae
de 1.2.3. – Ordem Siphonaptera
a- Sub-Ordem Fracticipta
- Família Argasidae - Família Hystrichopsyllidae
Contato:
c- Sub-Ordem Brachycera Cyclorrhapha
1.2.- CLASSE INSECTA
- Família Muscidae
1.2.1. – Ordem Phthiraptera
- Família Calliphoridae
a- Sub-Ordem Amblycera
- Família Sarcophagidae
- Família Menoponidae
- Família Oestridae
- Família Boopidae
- Família Cuterebridae
- Família Gasterophilidae
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b- Sub-Ordem Ischnocera
- Família Trichodectidae
- Família Hippoboscidae
- Família Philopteridae
UNIDADE III
Protozoários
c- Sub-Ordem Anoplura
- Conceito. Morfologia Geral
- Família Haematopinidae
- Endamoebidae, Trichomonadidae
_____________________________________________________________________________________________
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______________________________________________________________________________________________
-
-
Hexamitidae, Mastigoamoebidae
Trypanosomatidae
Versão - Trichuriidae
UNIDADE VI BIBLIOGRAFIA
Contato:
Nematoda BARRIGA, O. O. 2002. Las Enfermedades
- Conceito. Morfologia Geral Parasitarias de los animales domésticos em la
- Rhabditidae, Strongyloididae américa latina. Editorial Germinal, Santiago do
- Oxyuridae Chile. 1a edição. 247 p.
- Ascaridae, Subuluridae, Heterakidae
- Ancylostomatidae, Syngamidae, CARRERA, M. 1991. Insetos de Interesse
- Stephanuridae. Médico-Veterinário. Editora UFPR. 1a edição
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- Trichostrongylidae.
- Protostrongylidae, Dioctophymatidae.
228 p.
______________________________________________________________________________________________
GEORGI, J.R.
avaliação
Parasitologia veterinária.
DUNN, A.
Parasitologia
M.; JENNINGS,
Veterinária.
Editora Guanabara koogan. 273 p.
F.
Segunda
W. 1998.
edição.
E-mail: sgmonteiro@uol.com.br
HARDWOOD, R. F. & JAMES, M. T. 1979.
Homepage: http://w3.ufsm.br/parasitologia
Entomology in Human and Animal Health, 548 p
E-mail laboratório:parasito@w3.ufsm.br
HOFFMANN, R. P. 1987. Diagnóstico de
Parasitismo Veterinário. Editora Sulina. 156 p.
Contato:
PESSOA, S. B. 1978. Parasitologia Médica –
10a edição Guanabara Koogan. Rio de Janeiro.
851 p.
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375 p.
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______________________________________________________________________________________________
CAPÍTULO I Versão
Conceitos e Classificação
____________________________________________________________________________________
1) PARASITO:
Origem grega significa ser que se alimenta de
de infecção sem haver manifestação de doença).
5) INFESTAÇÃO:
outro (hospedeiro). É o estado ou condição de ser infestado,
Indivíduo que necessita outro ser para ter restrito à presença de parasitas externos.Termo
abrigo, alimento, para reproduzir e perpetuar a utilizado para ectoparasitos.
espécie. A relação parasita - hospedeiro é muito
importante, por exemplo:
- Acantocéfalos e avaliação
cestóides:
dependência de 100 % do hospedeiro, pois
têm uma II - TIPOS DE PARASITOS:
1) OBRIGATÓRIO:
necessitam deles para sua nutrição. Aquele que precisa de um hospedeiro para
- Nematóides: têm uma dependência menor, sobreviver. Ex: Toxoplasma.
pois possuem tubo digestivo e obtêm seu O2 no
próprio habitat. 2) FACULTATIVO:
Aquele que pode ou não viver parasitando, ou
2) ENDOPARASITOS: seja têm fase de vida livre. Ex.: Sarcophagidae
São aqueles que têm contato profundo com (As moscas são atraídas pelo exsudato das
tecidos e órgãos dos hospedeiros. Ex: helmintos lesões, botam ovos, eclodem as larvas que se
e protozoários. alimentam do tecido necrosado. Normalmente
essas larvas são encontradas em animais em
3) ECTOPARASITOS:
Contato:
São aqueles que têm contato com a pele dos
hospedeiros. Ex: artrópodes (ácaros e insetos)
putrefação.
3) ACIDENTAL:
como berne, carrapatos, pulgas. Acidentalmente entra em contato com o
hospedeiro porém não evolui nele. Aquele que
4) INFECÇÃO: vai a outro lugar que não o ideal e fica por
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Invasão de um hospedeiro por organismos
(vírus, bactérias, protozoários, helmintos).Termo
acaso. Ex.: Dipylidium.
4) TEMPORÁRIO:
Procura o hospedeiro somente para se
alimentar. Ex.: pulgas e mosquitos.
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5) PERMANENTE: Versão
Permanece no hospedeiro em todas suas fases.
berne ovipõe na mosca de estábulo e passa de
ovo à larva.
Ex.: sarnas.
IV - TIPO DE CICLO DO PARASITO
6) PERIÓDICO:
Apenas em uma determinada fase de sua vida 1) MONOXENO:
é parasito. Aquele que parasita por tempo
determinado. Ex: carrapato, berne, miíase.
de Infesta ou infecta diretamente seu HD, sem
necessitar de HI. Ex: Haemonchus.
avaliação
É aquele onde o parasito é encontrado na sua
forma adulta. Em protozoários, ele se encontra
na fase sexuada.
V - ESPECIFICIDADE DOS PARASITOS
1) ESTENOXENOS:
2) INTERMEDIÁRIO (HI): Quando são muito específicos, só aceitam
É aquele onde se encontra a forma imatura do aquele hospedeiro. Ex: Plasmodium .
parasito. Em protozoários, ele se encontra na
fase assexuada. Ex: Anopheles (HI do 2) EURIXENOS:
Plasmodium). Quando são pouco específicos, tendo uma
variedade de hospedeiros. Ex: Toxoplasma .
3) PARATÊNICO:
Hospedeiro de transporte. É aquele que alberga VI - AÇÃO DO PARASITO SOBRE O
o parasito. É quase indispensável, entra no ciclo HOSPEDEIRO
Contato:
por acidente. Ex: Heterakis (no ciclo do
Histomonas). 1) AÇÃO MECÂNICA:
A) Obstrução: como a de Ascaris, formam
4) VETOR: bolos de vermes no intestino e o obstruem.
Usado para Artrópodes.
Podem ser: B) Compressão: como a do cisto hidático,
- Mecânico: que conforme vai crescendo vai comprimindo os
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Mero transportador. Ex: o ácaro Macrocheles
usa o besouro para se transportar.
orgãos.
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______________________________________________________________________________________________
Contato:
específicos.
CLASSIFICAÇÃO NATURAL:
Apoia-se em dados filogenéticos (estuda a VARIEDADE E RAÇA:
evolução de um grupo ou espécie de plantas ou Na mesma espécie podem ocorrer um ou mais
animais, estudo da evolução das espécies), grupos com uma ou várias pequenas diferenças
ontogênicos (estudo da origem e da forma específica típica, e que se perpetuam
desenvolvimento desde o nascimento até na geração. Este grupo ou grupos recebem o
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adulto) e biogeografia procurando evidenciar as
diferenças e as relações de parentesco entre os
nome de variedade ou raça.
Pode desaparecer ao modificar o meio em que
pontos extremos da árvore genealógica dos vivem.
seres vivos e que representam as espécies
atuais conhecidas. Desta forma procura-se SUB-ESPÉCIE:
esclarecer a história da evolução destes seres.
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Contato:
Nomenclatura Zoológica é o sistema de nomes
GRUPOS SUPERIORES AO GÊNERO: científicos aplicados aos animais vivos ou
Família – Terminam sempre em idae. Conjunto fósseis. A nomenclatura zoológica é
de gêneros que mantêm entre si grandes independente de outros sistemas.
afinidades, oferecendo certo número de traços
comuns. No caso da existência de famílias Uma só palavra (uninominal):
também com certo número de características O nome de um grupo superior à espécie. Ex:
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comuns com outras famílias, sua reunião vai se
constituir numa ORDEM.
Necator (gênero),
Strongyloidea
Ancylostomidae
(superfamília),
(família),
Nematoda
Ordem – Conjunto de Famílias. As diversas (Classe).
ORDENS do mesmo modo podem reunir-se
formando uma CLASSE. Duas palavras (binominal):
Classe – Conjunto de Ordens.
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______________________________________________________________________________________________
Versão
O nome de espécie. Ex: Necator americanus,
Ancylostoma caninum.
Parênteses:
O nome de um subgênero é escrito dentro de
de
parênteses, entre o nome genérico e o nome
específico. Ex: Heterakis (Heterakis) gallinarum,
Oesophagostomum (Bovicola) radiatum.
avaliação
A nomenclatura deve ser em latim ou latinizada;
se for uma combinação arbitrária de letras deve
ser formado de modo a ser tratado como palavra
latina.
Contato:
dedicado a uma mulher deve terminar em ae e
se for para homem em i. Ex: cuvieri – ruthae.
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idae. Ex: Eimeriidae
______________________________________________________________________________________________
CAPÍTULO II Versão
Artrópodes
____________________________________________________________________________________
avaliação
segmentado
metâmeros) e articulado exteriormente.
- Cabeça, tórax e abdômen
(somitos,
diferenciados
- Respiração
pulmões.
por
- Fecundação interna.
traquéias, brânquias e/ou
o
Contato:
Cefalotórax, abdômen
Quelíceras, palpos
Cabeça, tórax, abdômen
Labro,
maxilas e lábio
Corpo lanceolado
mandíbulas, Dois pares de ganchos
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______________________________________________________________________________________________
de
CLASSE ARACHNIDA
Ordem Acarina (Acari)
avaliação
de patas e hipostômio com
dentes recurrentes)
cutânea)
Contato: Myocoptidae-
Analgidae-
Myocoptes
Megninia
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Ácaros - Mesostigmata
____________________________________________________________________________________
PARTE I Versão
Mesostigmata
____________________________________________________________________________________
de
ESPÉCIE: Dermanyssus gallinae
avaliação
- Corpo coberto por placas dorsais e ventrais.
- Larvas com três pares de patas.
- Ninfas e adultos com quatro pares de patas.
- Escudos truncados posteriormente.
- Chamado vulgarmente de piolhinho, ácaro
vermelho das aves).
- Respiração cutânea ou traqueal. - Passa a maior parte do tempo fora do
hospedeiro, em frestas e gaiolas. Quando no
SUBORDEM MESOSTIGMATA (Gamasida) hospedeiro, preferem a região da cloaca.
(meso - mediano; stigmata - espiráculo) - Especificidade baixa e ciclo rápido (45 dias).
CARACTERÍSTICAS: HOSPEDEIROS:
- Um par de estigmas respiratórios ao nível da Parasita de galinhas e outras aves
coxa II e III abrindo-se em peritremas (principalmente canários).
alongados.
- Presença de escudo dorsal. CICLO:
Contato:
- Hipostômio desprovido de dentes recurrentes.
- Podem ser de vida livre ou parasitas internos
(vias respiratórias) ou externos de répteis,
aves e mamíferos.
- Podem ser vetores de agentes patogênicos,
provocar reações cutâneas e alguns podem
causar anemia.
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- Ciclo: ovo - larva - protoninfa - deutoninfa -
adultos
FAMÍLIA DERMANYSSIDAE
Figura 1. Visão dorsal do ácaro das aves,
Dermanyssus sp.
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Ácaros - Mesostigmata
____________________________________________________________________________________
de - CONTROLE:
- Remoção dos ninhos das aves.
- Limpeza dos galinheiros, gaiolas.
- Aplicação de acaricidas nas paredes e pisos
das instalações.
- Higiene e isolamento das aves parasitadas.
lâmina avaliação
Figura 2. Dermanyssus sp. montado em
FAMÍLIA MACRONYSSIDAE
GÊNERO Ornithonyssus
horas após se alimentar de sangue no
ESPÉCIES: Ornithonyssus bursa,
hospedeiro. Ovos são depositados em fendas
Ornithonyssus sylviarum
ou detritos acumulados no galinheiro, ninhos
das galinhas ou de outras aves. As fêmeas
CARACTERÍSTICAS:
fazem várias posturas sucessivas, sendo cada
- Escudo dorsal pontiagudo.
postura precedida de uma alimentação de
- Quelíceras finas e longas.
sangue. 48 a 72 horas após a postura há a
- Especificidade baixa e ciclo rápido.
eclosão das larvas (estas não se alimentam) e
- Geralmente passa todo o ciclo sobre a ave.
em 24 a 48 horas passam a protoninfa. 24 a 48
- Hematófago.
horas passam a deutoninfa (estas se alimentam)
Contato:
e em mais 24 a 48 horas passam a adultos.
O ciclo todo pode ser completado em 7 dias.
Adultos podem sobreviver até 4 a 5 meses no
- Fora do hospedeiro pode sobreviver até dois
meses sem alimentação.
- Localização preferida é na cloaca que fica com
aparência de suja (escura), mas em grandes
ambiente sem alimentação.
infestações é encontrado em todo o corpo da
O hábito alimentar é noturno. De dia são
ave.
encontrados nos ninhos e frestas dos
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galinheiros.
HOSPEDEIROS:
Galinhas e outras aves domésticas (perus,
IMPORTÂNCIA EM MEDICINA VETERINÁRIA
patos) e silvestres (pombos, pardais).
E SAÚDE PÚBLICA:
- Provoca diminuição da postura, perda de
ESPÉCIE: Ornithonyssus bacoti
peso, irritação, anemia, influencia no
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Ácaros - Mesostigmata
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CARACTERÍSTICAS:
Versão animais devem ser tratados com acaricidas.
de
echidninus
CICLO:
As fêmeas fazem a postura sobre o hospedeiro - O 1o par de patas é em forma de S e projeta-
ou nos ninhos, sendo grande o número de ovos se anteriormente.
nas plumas das aves - As larvas eclodem em - Placa genito-ventral ou placa epiginial em
cerca de três dias (não se alimentam) - em 17 forma de gota e escavada posteriormente.
horas passam a protoninfas que se alimentam - - Presença de cerdas no corpo.
HOSPEDEIROS:
Ratos
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Ácaros - Mesostigmata
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CONTROLE: avaliação
Limpeza das gaiolas, esterilizá-las com calor,
da fase de deutoninfa à adultos.
vapor, acaricidas.
Aplicação de acaricida nos ratos.
FAMÍLIA MACROCHELIDAE
GÊNERO Macrocheles
ESPÉCIE Macrocheles muscaedomesticae
CARACTERÍSTICAS:
- Quelíceras queladas fortemente. Figura 5. Ácaro Macrocheles sp.
- Placa dorsal única.
Contato:
- Primeiro par de patas mais fino, mais longo e
sem carúnculas e garras que os demais.
- Escudo ventral e genital separados.
- Encontra-se em fezes de ruminantes, eqüinos
e aves de postura.
- Alimentam-se de larvas de moscas e
nematóides.
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- Funciona como controle biológico dos outros,
pois os insetos carregam agentes patogênicos
(bactérias).
- Parasita outros artrópodes.
Figura 6. Ácaro Macrocheles parasitando
Musca domestica.
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Ácaros - Mesostigmata
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avaliação
insetos criados em
CONTROLE:
- Por ser um problema em laboratórios,
recomenda-se o uso de telas nas janelas e
portas para impedir o acesso de moscas, já
que estas podem estar dispersando os ácaros.
- Pulverizar as fezes para controlar as larvas
(não é ideal porque mata também os
predadores e passada a ação do inseticida há
uma superpopulação de larvas) e pulverizar o
ambiente (instalações).
CONTROLE BIOLÓGICO:
Contato:
É complicado por requerer ambiente úmido,
porém não fluído e não se alimentam de larvas
de 2o e 3o ínstar, consomem em média dez Figura 7. Visão ventral (acima) e dorsal de
Varroa jacobsoni.
presas por dia, não são muito longevos (a fêmea
vive em média três semanas).
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FAMÍLIA VARROIDAE
HOSPEDEIROS:
Abelhas.
GÊNERO Varroa
ESPÉCIE Varroa jacobsoni CICLO:
Pouco conhecido. Alguns estudos relatam a
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Ácaros - Mesostigmata
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Versão
preferência desse ácaro por zangões, pois estes
têm livre acesso a outras colméias, levando a
ouvido externo do animal, as proto e deutoninfas
no meio ambiente. As fêmeas dão nascimento
dispersão do ácaro. as larvas (ovovivíparas) que não se alimentam.
Esse ácaro provoca escarificação da pele do
IMPORTÂNCIA: animal ao fixar-se (o pedicelo possui garras) o
Ocorrem grandes prejuízos em apiários, que leva a uma otite bacteriana subclínica
principalmente em regiões frias pelo estresse, o
ácaro parasita principalmente larvas e pupas, o
que causa má formação dos insetos ou morte.
de (facilita a penetração das bactérias).
zebuínos são mais sensíveis a esse ácaro do
que o gado europeu, e a presença do ácaro no
Os
Quando os insetos adultos são ouvido é comum nos animais (20-40 ácaros por
parasitados eles tem diminuição na sua ouvido).
produção e no caso de zangões há o perigo do
ácaro alastrar-se para
outras colméias avaliação
Os prejuízos maiores são em colméias puras
IMPORTÂNCIA EM MEDICINA VETERINÁRIA
E SAÚDE PÚBLICA:
Tem importância apenas como porta de entrada
onde os insetos são mais sensíveis (Europa, para bactérias e conseqüentemente otites
EUA), no Brasil com os bacterianas.
cruzamentos das espécies melíferas, estas
adquirem maior resistência a esse ácaro. CONTROLE:
Limpeza e aplicação de acaricida no conduto
FAMÍLIA RAILLIETIDAE auditivo, pois a presença do ácaro pode levar a
GÊNERO Raillietia otite.
CARACTERÍSTICAS:
- Parasita o conduto auditivo externo.
- Escudo dorsal sem forma.
- Presença de placa anal.
Contato:
ESPÉCIES Raillietia flecthmanni, Raillietia
auris, Raillietia caprae.
HOSPEDEIROS:
Raillietia flecthmanni - búfalos e bovinos
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Raillietia auris - bovinos
Raillietia caprae - caprinos (principal) e ovinos
CICLO:
As fêmeas, machos e larvas localizam-se no
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Carrapatos - Metastigmata
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PARTE II Versão
Carrapatos
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FILO ARTHROPODA
CLASSE ARACHNIDA
avaliação
- Corpo coberto por placas dorsais e ventrais.
- Larvas com três pares de patas.
- Ninfas e adultos com quatro pares de patas. Figura 9. Teleógina de carrapato.
- Respiração cutânea ou traqueal. - Fêmeas com área porosa na base do capítulo.
- Hipostômio com dentes recurrentes.
SUBORDEM METASTIGMATA (carrapatos) - Carrapatos com escudo dorsal cobrindo toda a
(meta - atrás; stigmata - espiráculo) face dorsal no macho e somente 1/3 face
dorsal da fêmea, ninfa e larva.
FAMÍLIA IXODIDAE - Podem ser vetores de agentes patogênicos,
provocarem reações cutâneas e causarem
anemia.
- Dimorfismo sexual nítido.
- Ciclo: ovo - larva - ninfa – adultos.
sgmonteiro@uol.com.br
completo no macho de Ixodidae. Os ovos são castanhos, esféricos e pequenos.
O desenvolvimento do ovo até adulto depende
CARACTERÍSTICAS: muito das condições de temperatura. As baixas
- Possuem um par de estigmas respiratórios ao temperaturas prolongam os estádios de
nível da coxa IV abrindo-se em peritremas desenvolvimento.
curtos.
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Carrapatos - Metastigmata
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Contato:
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avaliação
Amblyomma (Trioxeno)
sgmonteiro@uol.com.br fêmea
5- Machos e fêmeas copulam e se
alimentam no animal.
6- Fêmea vai ao solo fazer
postura.
de
3- Festões ausentes e sulco anal anterior ao ânus Ixodes
Festões presentes, sulco anal posterior ao ânus, segundo artículo dos palpos angular Haemaphysalis
lateralmente
4- Festões presentes 5
Festões ausentes 6
5- Com 11 festões e olhos presentes Amblyomma
Com 7 festões e olhos presentes Anocentor
avaliação
Festões presentes somente nos machos, escudo usualmente sem ornamentação, coxa I Rhipicephalus
com 2 espinhos longos, com 4 placas adanais ventrais (2 pouco desenvolvidas)
6- Sulco pós-anal ausente nas fêmeas e pouco evidente nos machos, Coxa I com dois Boophilus
espinhos curtos em ambos os sexos, com 4 placas adanais bem desenvolvidas
OBS:
Larvas – Possuem 3 pares de patas e escudo incompleto.
Ninfas – Possuem 4 pares de patas e escudo incompleto.
Fêmeas – Possuem 4 pares de patas e aparelho genital.
Machos- Possuem 4 pares de patas, escudo completo e aparelho genital.
CARACTERÍSTICAS MORFOLÓGICAS:
- Palpos e rostro curtos. Contato:
Base do
capítulo
hexagonal
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Placas adanais
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Carrapatos - Metastigmata
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Versão
- Escudo sem ornamentação; olhos e festões
presentes, coxa I bífida.
- Machos com um par de placas adanais
desenvolvidas e um par rudimentar.
- Peritremas em forma de vírgula acentuados no
macho e pouco acentuados na fêmea.
CICLO: É um
avaliação
carrapato que exige
hospedeiros para completar o ciclo (trioxeno),
pois todas as mudas são feitas fora dos
três Figura 16. Cão parasitado por Rhipicephalus
sanguineus.
As fêmeas põem de 2000 a 3000 ovos em toda
PARÂMETROS BIOLÓGICOS
PERÍODO DIAS
Pré- postura 3
Incubação 17-60
Sucção da larva 2-7
Muda da larva 5-23
Sucção da ninfa 4-9
Contato:
Muda da ninfa 11-73
Sucção da fêmea 6-30
sgmonteiro@uol.com.br
As ninfas seis meses.
Adultos até 19 meses.
corpo, porém é mais freqüente nos membros
anteriores e nas orelhas. É considerado o
principal transmissor da babesiose canina; a
IMPORTÂNCIA EM MEDICINA VETERINÁRIA transmissão pode ser transovariana ou
E SAÚDE PÚBLICA: transestadial, pode também transmitir vírus e
Este carrapato é comum em cães.
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Carrapatos - Metastigmata
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Versão
bactérias. Pode atacar o homem causando
dermatites.
CONTROLE:
-Aplicação de banhos carrapaticidas nos cães,
repetindo-se o tratamento duas ou três vezes
com intervalos de 14 dias.
-Limpeza dos canis.
de
-Aplicação de acaricidas nas paredes, teto e
piso das instalações.
-Higiene e isolamento dos cães. Figura 18. Macho de Boophilus microplus.
avaliação
GÊNERO Boophilus ou - Festões ausentes.
- Peritremas arredondados ou ovais.
Rhipicephalus
- Machos com dois pares de placas adanais
Atualmente, após sequenciamento genético o
desenvolvidas e geralmente com
gênero Boophilus passou a ser subgênero de
prolongamento caudal.
Rhipicephalus, passando então a se chamar
Rhipicephalus (Boophilus) microplus.
ESPÉCIE Rhipicephalus (Boophilus)
microplus
HOSPEDEIROS:
Bovídeos, pode ser encontrado em outros
hospedeiros domésticos e silvestres.
Contato:
CICLO:
O R.(B.) microplus é um carrapato de um só
hospedeiro (monoxeno).
As fêmeas ingurgitadas (denominadas
Figura 17. Gnatossoma de teleóginas) e prestes a darem início a
Rhipicephalus (Boophilus) microplus ovoposição desprendem-se naturalmente do
hospedeiro e no solo procuram um lugar
sgmonteiro@uol.com.br
CARACTERÍSTICAS MORFOLÓGICAS:
- Rostro e palpos curtos, achatados, rugosos
apropriado para a ovipostura.
A oviposição pode durar vários dias. As
lateral e dorsalmente. teleóginas realizam a postura de 3000 a 4000
- Base do gnatossoma hexagonal. ovos que permanecem aglutinados. Terminada
- Escudo sem ornamentação. a ovoposição a fêmea morre.
- Olhos presentes.
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Carrapatos - Metastigmata
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Versão
A duração do ciclo não parasitário varia muito
dependendo das condições climáticas, sendo 27
*NAS PASTAGENS:
a)Limpeza das pastagens
0
C e 80% umidade as condições ideais para o Mudança de vegetação através de drenagem,
desenvolvimento do ciclo. calagem e gradagem do solo diminui
consideravelmente a quantidade de larvas na
pastagem.
IMPORTÂNCIA EM MEDICINA VETERINÁRIA:
1- Dano direto causado pela picada
carrapato, com irritação local e perda de sangue
de
do
A limpeza, com corte de pastos, de arbustos
(abrigos naturais das larvas) contribui para
diminuição da infestação dos rebanhos.
-A picada do carrapato provoca irritação e
predispõe o animal a ataques de moscas – b)Rotação das pastagens
miíases. Consiste na mudança dos rebanhos para novas
Contato:
-Durante a sucção eles injetam substâncias carrapaticida
tóxicas prejudiciais a saúde dos bovinos. Não compensa, é uma operação difícil e
-As picadas podem produzir uma paralisia que onerosa.
se inicia nos membros anteriores e em poucos
dias atinge todos os órgãos. Não se tem notícia *CONTROLE NO HOSPEDEIRO
disso no Brasil. a)Banho de Imersão
É o método preferido há vários anos.
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3- Transmissão de doenças
-Transmite a Babesia e o Anaplasma agentes
Utilizado para propriedades com grande número
de animais, pois o custo das instalações e gasto
causadores da tristeza parasitária bovina. com produtos químicos é alto.
-Pode transmitir também viroses e bactérias.
b)Aspersão ou spray
CONTROLE:
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Carrapatos - Metastigmata
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propriedades.
Versão
É econômico e prático, utilizado em pequenas não deixar que entrem em açudes após o
banho.
Os resultados dependem muito da habilidade e - Enviar ao laboratório se preciso, amostras do
do cuidado do operador. banho para medir concentração do
O jato de deve molhar o animal no sentido medicamento.
oposto a implantação do pelos.
É mais seguro que o de imersão para animais
novos e vacas gestantes.
Deve-se seguir a risca as instruções dos
de GÊNERO Amblyomma
CARACTERÍSTICAS MORFOLÓGICAS:
fabricantes dos carrapaticidas. - Palpos e hipostômio longos.
- Geralmente ornamentado.
RECOMENDAÇÕES NA APLICAÇÃO DOS - Olhos e festões presentes.
BANHOS:
avaliação
- Verificar o nível da suspensão ou emulsão no
tanque carrapaticida, ajustando o volume com
- Base do gnatossoma de formas variadas.
- Placas adanais ausentes no macho.
- Peritremas em forma de vírgula ou triangular.
adição de água ou de carrapaticida.
- Homogeneizar a emulsão ou suspensão,
revolvendo o sedimento antes de banhar o
gado.
- Fazer a recarga do banheiro de acordo com as
instruções do fabricante.
- Banhar os animais descansados e sem sede.
- Banhar os animais nas horas mais frescas do
dia.
- Evitar exposição dos animais ao sol quente.
Contato:
- Evitar banhar os animais em dias de chuva, e
HOSPEDEIROS:
- Parasita a maioria dos animais domésticos e
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Carrapatos - Metastigmata
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Versão
É um carrapato que exige três hospedeiros para
completar o ciclo (trioxeno), pois todas as ESPÉCIE Anocentor nitens
mudas são feitas fora dos hospedeiros.
A fêmea põe de 6000 a 8000 ovos em toda sua HOSPEDEIROS: Eqüídeos.
vida.
LOCALIZAÇÃO: Principalmente no pavilhão
IMPORTÂNCIA:
Pode transmitir vários agentes patogênicos,
como Borrelia, agente da doença de Lyme e
de auricular.
CICLO:
Rickettsia rickettsi causadora da febre Monoxeno.
maculosa. As fêmeas põem em média 3000 ovos no solo.
A sua picada pode originar ferimentos na pele As larvas podem resistir até 71 dias sem se
de cura demorada.
CONTROLE:
avaliação alimentar quando as condições são favoráveis.
IMPORTÂNCIA:
Mesmo do Rhipicephalus. Pode transmitir vários agentes patogênicos
como Babesia.
GÊNERO Anocentor A sua picada pode originar ferimentos na pele
Contato:
- Coxas IV muito maiores que as demais.
- Sem placas adanais.
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Carrapatos - Metastigmata
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GÊNEROS DE IMPORTÂNCIA:
de
Argas, Ornithodorus e Otobius.
GÊNERO Argas
CARACTERÍSTICAS MORFOLOGICAS:
avaliação
- Face dorsal separada da ventral por um bordo
lateral nítido.
- Achatado dorso-ventralmente.
- Aparelho bucal na face ventral.
Contato: minutos.
− Após a alimentação as ninfas e adultos
voltam para os esconderijos e as fêmeas se
preparam para postura.
− Cada sucção corresponde a uma postura de
Figura 23. Carrapato Argas sp. 120 a 180 ovos.
−
sgmonteiro@uol.com.br
HOSPEDEIROS:
−
A fêmea põe ao todo uns 600 ovos.
O período de incubação dos ovos é de três
semanas dependendo da temperatura e
Galinha, peru, pombo e outras aves. Carrapato
umidade.
comum em galinheiros.
− A larva hexápoda ataca as aves, fixando-se
geralmente na pele do peito e sob as asas onde
CICLO:
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Carrapatos - Metastigmata
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retorna ao esconderijo.
Versão
suga durante 5 a 10 dias, depois disso ela − Os adultos copulam fora do hospedeiro, nos
esconderijos, e as fêmeas só realizam postura
− Depois de ingurgitada ela volta ao após o repasto sangüíneo.
esconderijo onde muda a cutícula
transformando-se na N1 (ninfa 1 ou protoninfa). IMPORTÂNCIA EM MEDICINA VETERINÁRIA
− E SAÚDE PÚBLICA:
de
Esta procura o hospedeiro e alimenta-se por
30 a 60 min. -Tem importância pela sua ação espoliadora
− Regressa ao abrigo e muda para N2. levando à anemia e mortalidade de aves,
− Esta também procura o hospedeiro se principalmente as jovens.
alimenta e muda. - Há lesões hemorrágicas na pele.
− Após a muda aparecem os adultos. -Os carrapatos irritam as aves, estas bicam a
meses. avaliação
temperatura e umidade se completa em 2 postura.
-Há desenvolvimento retardado das aves novas.
-Serve como transmissor de microorganismos
(Borreliose).
DIAGNÓSTICO:
Procurar os ácaros à noite, larvas a qualquer
hora do dia principalmente embaixo das asas.
GÊNERO Ornithodorus
CARACTERÍSTICAS MORFOLÓGICAS:
-Argasidae sem limitação das faces dorsal e
ventral.
HOSPEDEIROS:
3- Larvas fixam-se na ave.
Homem e animais domésticos.
4- Larvas ingurgitam.
5- Larvas caem e fazem ecdise.
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6- Ninfas 1 fixam-se na ave e ingurgitam. CICLO:
7- Ninfas 1 caem e fazem ecdise para Ninfas 2 Vivem em solo arenoso, em áreas sombreadas,
8- Ninfas 2 sobem na ave e ingurgitam. ao redor de árvores.
9- No solo as N2 passam a adultos, macho e fêmea. Muito parecido com o anterior, só mudam os
10- Adultos sobem na ave e alimentam-se. hospedeiros e passam por duas ou mais fases
de ninfa antes de chegarem a adultos.
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Carrapatos - Metastigmata
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Versão HOSPEDEIROS:
- Eqüinos.
- Ruminantes.
- Suínos.
- Caninos.
de - Homem.
CARACTERÍSTICAS:
- Vive nos estádios larvais e ninfais nas orelhas
avaliação de eqüídeos,
espécies.
bovinos,
Contato:
ninfa2 – podem ficar até seis meses na orelha
CONTROLE: – deixam o hospedeiro e vão para lugares
Destruição dos esconderijos, aplicação de altos e secos onde se transformam em
acaricidas. adultos.
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- Argasidae com
estádio adulto.
tegumento granuloso no
- Olhos ausentes.
- Hipostômio bem desenvolvido na ninfa e
vestigial nos adultos.
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Carrapatos - Metastigmata
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Versão
Laboratório de Parasitologia Veterinária da UFSM
Responsável: Dra Silvia Gonzalez Monteiro
Principais Carrapatos de Importância Médica Veterinária
Amblyomma
de
Amblyomma (peritrema)
Anocentor
Boophilus
Contato:
Boophilus (peritrema)
Rhipicephalus
Rhipicephalus (Peritrema)
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Sarnas - Astigmata
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CARACTERÍSTICAS:
-Ácaros sem estigmas respiratórios (trocas
de PERÍODO DE INCUBAÇÃO:
Varia com a espécie, susceptibilidade do
gasosas pela pele). hospedeiro, número de ácaros transferidos e
-Coxas fundidas a face ventral do corpo. local de transferência. Varia de 2 a 6 semanas.
-Quelíceras com quelas.
-Corpo pouco quitinizado.
avaliação
-Tarsos com empódio unciforme ou em forma de
ventosa.
ESTÁGIOS DE DESENVOLVIMENTO:
Ovos, larvas, duas gerações de ninfas e adultos.
Contato:
Ovinos S. scabiei var. ovis
Caprinos
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Psoroptidae
Psoroptes Ovinos
Bovinos
Psoroptes ovis
Psoroptes natalensis
(Ácaros superficiais) Psoroptes bovis
Psoroptes caprae
de
Figura 27. Sarcoptes sp.
Contato:
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Figura 29.
Cnemidocoptes sp.
Figura 32. Otodectes sp.
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Sarnas - Astigmata
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Versão
1-FAMÍLIA SARCOPTIDAE: (ESCAVADORES)
- Escavam galerias na pele (intradérmicas) na CARACTERÍSTICAS MORFOLÓGICAS:
qual penetram profundamente provocando um - 0,2 a 0,5 mm
espessamento da pele, sem formação de - Gnatossoma cônico, tão longo quanto largo.
crostas. - Corpo estriado com áreas escamosas e
- Corpo globoso. espinhos curtos e grossos na face dorsal.
- Rostro curto e largo.
- Patas curtas e grossas
- Patas posteriores encaixadas total
de
ou
- Machos com ventosas nas patas I, II, e IV.
- Fêmeas com ventosas nas patas I e II.
- Ânus terminal.
parcialmente no idiossoma (parte final do - Pedicelo longo e simples
corpo). - Corpo globoso.
- Machos sem ventosas copuladoras adanais. GÊNERO: Notoedres
avaliação
- Gêneros: Sarcoptes, Notoedres. ESPÉCIE: Notoedres cati (gato), muris(rato)
GÊNERO: Sarcoptes
ESPÉCIE: Sarcoptes scabiei: var. equi, var. Ânus dorsal
canis, var. suis.
CARACTERÍSTICAS MORFOLÓGICAS:
- Sarna da cabeça do gato.
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Presença de
- Ânus dorsal.
- Corpo globoso.
espinhos
- 0,1 a 0,25 mm.
- Machos com ventosas nas patas 1, 2 e 4.
Figura 34. Sarna do gênero Sarcoptes sp. - Fêmeas com ventosas nas patas 1 e 2.
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Sarnas - Astigmata
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- Face dorsal com escamas rombas. Versão - Corpo estriado, face dorsal com saliências
mamelonadas.
CICLO BIOLÓGICO: - Gnatossoma mais largo do que longo.
GÊNERO Sarcoptes e Notoedres - Fêmeas sem ventosas nas patas.
Em seu ciclo evolutivo passam pelas fases de - Machos com cerdas longas e ventosas em
ovo, larva, duas fases de ninfa, macho, fêmea todas as patas.
imatura e fêmea adulta ou ovígera.
transformação da fêmea imatura em adulta
ocorre após a fertilização. A fêmea fertilizada
de
A - Pedicelos não segmentados.
- Ânus terminal
- Apresentam duas cerdas ao lado do ânus
escava galerias na epiderme, onde se nutre de
linfa. À medida que escava seu túnel, vai
efetuando a postura dos ovos. Esses vão
avaliação
surgindo com 2 a 3 dias de intervalo e se
sucedem durante dois meses, ficando para trás
os mais velhos. A fêmea gasta cerca de meia
Gnatossoma mais
largo que longo
Contato:
últimas para a fertilização. Passados alguns
dias, a fêmea imatura, já fertilizada, passa por
nova ecdise resultando na fêmea adulta, que
procura penetrar na pele recomeçando o ciclo.
Assim, o ciclo se completa em 10 a 14 dias.
Figura 36. Sarna do gênero Cnemidocoptes
2- FAMÍLIA CNEMIDOCOPTIDAE
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GÊNERO Cnemidocoptes
ESPÉCIE Cnemidocoptes mutans
Ciclo biológico do gênero Cnemidocoptes
As fêmeas não praticam galerias como fazem as
do gênero Sarcoptes; elas permanecem
CARACTERÍSTICAS MORFOLÓGICAS:
sedentárias e sua presença determina uma
- Sarna podal dos galináceos.
proliferação epidérmica acompanhada de
- Não possuem espinhos na face dorsal.
aumento da substância córnea. Essa
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Sarnas - Astigmata
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Versão
proliferação é bem marcada nas excrescências
das patas, resultado de um tecido alveolar
em que se desenvolve o tecido esponjoso, não
se nota mais qualquer sinal de inflamação.
tomado de numerosas pequenas câmaras,
repletas de ácaros em todos os estágios do 3- FAMÍLIA PSOROPTIDAE – ácaros não
desenvolvimento. O ácaro invade ativamente a escavadores
epiderme, penetrando no folículo plumoso ou - São ácaros superficiais, produzem formação
atravessando diretamente a camada córnea
epidérmica, Instala-se nas camadas superficiais
da epiderme, danificando-a em direção à derme.
de de crostas espessas.
- Corpo ovóide.
- Face dorsal sem espinhos.
Ao mesmo tempo os bordos da depressão por - Rostro longo e cônico.
onde penetrou reagem produzindo uma - Machos com ventosas (copuladoras) adanais.
abundante quantidade de substância córnea que - Patas longas e espessas, 40 par de patas nos
vai recobrir
transformando-a
totalmente
em uma
fechada. No estágio seguinte
avaliação
a depressão,
pequena bolsa
as células
machos é menor que o terceiro.
- Gêneros: Psoroptes, Chorioptes, Otodectes.
Contato:
acaba por se separar da bolsa mãe. A repetição
do mecanismo conduz finalmente à produção de
um tecido esponjoso.
Apenas na fase inicial da invasão das camadas
superficiais da epiderme pelo ácaro estabelece-
se uma reação inflamatória; esta consiste em
uma necrose focal da parte da derme ou
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epiderme imediatamente subjacente ao ponto de
penetração do ácaro. Observa-se também a
presença de um exsudato inflamatório. Logo que
o ácaro se instala mais profundamente na Pedicelo triarticulado
de
- Sarna de ovinos, bovinos, caprinos e eqüinos.
copulatórias ao lado do ânus - 0,3 a 0,6 mm.
- Machos com 40 par de patas bem reduzido. - Gnatossoma tão longo quanto largo.
- Ânus terminal. - Machos com ventosas nas patas I, II, III e IV.
- Fêmeas com ventosas nas patas I,II e IV.
GÊNERO Otodectes - Pedicelo curto e simples, sem segmentação.
Pedicelo curto
sem segmentação.
- Corpo ovóide. Ápódemas
0 divergentes
- O 4 par de patas das fêmeas é muito
pequeno.
- Gnatossoma em forma de cone.
- Fêmeas com ventosas nas patas I e II.
Versão
pele do hospedeiro, e se desenvolve nas regiões
lanosas ou bem dotadas de pêlos dos animais.
intermamário, escroto, regiões glúteas, podendo,
no entanto, estender-se por todo o corpo, sendo
Elas apresentam as mesmas fases evolutivas raro no rosto. O papel patogênico não reside
em seu ciclo que Sarcoptes scabiei, no entanto, somente na lesão produzida pelo ácaro mas
não praticam galerias no interior da pele. Esses também na contaminação secundária desta ou
ácaros picam a pele causando irritação, das escoriações provocadas pelo indivíduo ao
descamação e exsudação de soro, vivem e se
multiplicam sob a descamação provocada e a
sua contínua atividade provoca o agravamento
de se coçar.
Ácaros das sarnas sarcópticas dos animais
domésticos podem infestar o homem, porém a
da lesão. Alastra-se de preferência nas regiões de origem animal é muito menos grave do que a
bem dotadas de pêlos do corpo do animal. humana, porque os ácaros não escavam a pele
e não se multiplicam. Ocorre apenas uma
DIAGNÓSTICO DAS SARNAS:
avaliação
Detecção dos ácaros nas galerias (extração
mediante agulhas) ou em raspados de pele. A
erupção papular avermelhada, com prurido que
desaparece em poucas semanas.
Os ácaros que causam a sarna sarcóptica dos
verificação dos túneis, das vesículas que se animais domésticos são estruturalmente
formam na parte terminal desses e a distribuição semelhantes à espécie que causa a escabiose
zonal das lesões são elementos para o humana, mas representam subespécies de S.
diagnóstico. A sua confirmação é obtida scabiei, pois não são facilmente transferidas de
fazendo um raspado do material cutâneo para a um hospedeiro para outro.
obtenção de exemplares do ácaro e observação
microscópica. SINTOMAS:
Família Sarcoptidae:
EPIDEMIOLOGIA DA SARNA SARCÓPTICA: Pus, crostas e escamas, alopecia, prurido e
A sarna sarcóptica humana é conhecida desde engrossamento da pele.
Contato:
remota antigüidade. A infecção alastra-se Uma das características principais dessa
rapidamente em grupos de pessoas como em parasitose é o prurido que vem sobretudo à
hospitais, escolas, estabelecimentos comerciais noite, quando o indivíduo deita para dormir. A
etc., causando sérios inconvenientes. O lesão cutânea é típica: observam-se áreas
contágio se realiza quando as fêmeas do ácaro eritematosas, pápulas foliculares e vesículas nas
passam do indivíduo atacado para o indivíduo regiões afetadas.
sadio; é favorecido pelo uso de roupas de cama A maioria dos sintomas cutâneos é devida a
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ocupados anteriormente por pessoas infestadas,
peças do vestuário e quase sempre é noturno. O
infecções secundárias. Há indicações de que a
primeira infestação pelo ácaro não determina
contágio é facilitado pela falta de higiene e coceira imediata; depois de cerca de um mês
promiscuidade. O ácaro localiza-se na epiderme, aparece o prurido e então se instala a coceira - o
sob a camada córnea, predominantemente nos paciente tornou-se agora sensível ao ácaro.
espaços interdigitais, cotovelos, axilas, sulco Após ter sido infestado uma vez, ao se
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Sarnas - Astigmata
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Contato:
exsudação de soro que, secando, origina afetadas os pêlos mantêm-se eretos e muitos
crostas salientes que se iniciam, sobretudo no caem. Do ato de coçar resulta injúria mecânica
bordo posterior da orelha. Quando se desconfia com a formação de grandes crostas firmemente
que um cão está atacado por sarna sempre se aderentes aos tecidos subjacentes. Com a
deve examinar a parte inferior da margem movimentação do animal podem romper-se e o
posterior das orelhas. Nessa região a sarna soro e sangue conferem uma coloração amarelo
provoca um grande número de pequenas - avermelhada às lesões. A parasitose pode ter
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saliências no tamanho de grãos de areia de
modo que, quando se aperta e se passa essa
curso rápido e ser até mortal. A sarna sarcóptica
eqüina é geralmente transmitida por contato
região entre os dedos, se tem uma sensação de direto entre os animais; no entanto, arreios,
aspereza semelhante à uma superfície selas e outros também podem ser responsáveis
granulosa”. Nos cães novos as lesões se pelo contágio.
manifestam pelo desprendimento de pequenas
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Sarnas - Astigmata
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Versão
- No coelho a sarna sarcóptica manifesta-se no
focinho, lábios, queixo, base das unhas, orelhas
e planta dos pés. É acompanhada de intensa
coceira e de formações crostosas. Dissemina-se
facilmente nas criações e quando não tratada é
mortal.
avaliação
- Também o porco é um animal sujeito ao
ataque por S. scabiei, onde a sarna se instala de
formando cadeias, principalmente na borda das
orelhas, deformando o contorno destas; em
seguida aparecem crostas cinzentas-
início na cabeça, principalmente nas orelhas e
amareladas, provocando a queda dos pelos.
ao redor dos olhos, de onde pode alastrar-se por
todo o corpo. Manifesta-se por intensa coceira e
Sarna Cnemidocóptica:
pela formação de crostas, sendo mais severa
Aves andam com dificuldade, prurido moderado,
em leitões.
patas com aspecto engrossado e descamação
da pele, má formação das patas.
Sarna Notoédrica:
- Em gatos localiza-se principalmente nas
Sarna Psoróptica:
orelhas e na cabeça do animal, podendo
- Psoroptes bovis (Gerlach, 1857) é a causadora
estender-se para outras partes do corpo,
da sarna psoróptica em bovinos, cujos
Contato:
sobretudo em torno dos órgãos genitais. Os
primeiros sintomas são coceira intensa da pele
sintomas incluem coceira, formação de crostas
na cernelha, na base da cauda ou nas partes
que se espessam, endurecem e se desenvolvem
látero - dorsais do pescoço. Dessas regiões
à custa de exsudações de soro e
pode alastrar-se pelo dorso e flancos do animal,
extravasamento de sangue. Eventualmente
atingindo eventualmente todo o corpo. À medida
pode se transferir para o homem.
que os ácaros se multiplicam, infligem uma série
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- Em coelhos ocorre prurido nos lábios e região
nasal. Essa sarna é cefálica, iniciando-se nas
de pequenos ferimentos a pele, seguidos de
coceira, formação de pápulas, inflamação e
exsudação de soro. O soro que vem a superfície
orelhas e depois descendo pela parte ventral do
mistura-se com sujeira e solidifica-se formando
pescoço, podendo estender-se às patas e região
escamas amarelo - acinzentadas,
dos órgãos genitais. As lesões iniciais
freqüentemente mostrando também manchas de
constituem-se de pequenas pápulas que vão
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Sarnas - Astigmata
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Versão
sangue. Inicialmente as escamas têm cerca de
0,5 cm de diâmetro; à medida que os ácaros vão
infestação são indicadas por hiperemia (excesso
de fluxo sangüíneo na superfície do corpo) e
passando para a pele sadia circunjacente, a pela formação de crostas vermelho castanhas
lesão gradativamente aumenta. Com o avançar próximo da base do pavilhão auricular; com o
da parasitose, extensas áreas ficam desnudas e avançar da parasitose, pode afetar toda a
cobertas de crostas. A pele espessa-se, a superfície interna da orelha. A complicação mais
coceira é intensa e o animal é constantemente
irritado.
de séria é a infecção piogênica do ouvido médio
que pode se estender ao ouvido interno. A
invasão das lesões por bactérias pode levar à
- Psoroptes caprae causa a sarna psoróptica em formação de ulcerações. A presença de ácaros
cabras, tendo a parasitose desenvolvimento no ouvido médio resulta também em distúrbios
idêntico à observada na espécie bovina, nervosos; os animais assim atacados
avaliação
podendo aparecer em qualquer parte do corpo;
parece haver tendência a se limitar às orelhas
da cabra, determinando sarna auricular que
freqüentemente sacodem a cabeça e raspam
com as unhas
produzindo
a base do pavilhão auditivo
ferimentos que ainda mais
embora rara, pode causar surdez, perda de intensificam as dores.
apetite e, em casos extremos, a morte do
animal. Sarna Otodécica:
Essa espécie determina irritação no conduto
- Psoroptes ovis é a responsável pela sarna auditivo de cães e gatos; não pratica galerias
psoróptica de carneiros e ovelhas, em que no tegumento, mas alimenta-se de fluidos
provoca desmerecimento do couro e da lã, e tissulares na profundidade do canal auditivo,
assume tal aspecto de gravidade que chega a próximo do tímpano. Da porção média do
determinar a morte dos animais parasitados. A conduto auditivo para o tímpano aparecem
irritação é severa e freqüentemente se observa crostas; o tímpano pode mostrar-se
Contato:
os animais infestados coçarem-se e mesmo se hemorrágico. Em virtude da intensa irritação
morderem. provocada pelo ácaro, o canal vai acumulando
produtos inflamatórios, cera alterada e ácaros.
- Psoroptes equi, a sarna psoróptica em cavalos Freqüentemente ambos os ouvidos são
é semelhante àquela descrita para bovinos, afetados.
sendo as primeiras lesões observadas na Em casos de parasitoses intensas os animais
cabeça. mostram sinais de distúrbios nervosos,
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- Psoroptes cuniculi ataca coelhos, restringindo-
freqüentemente se movendo em círculos ou
sacudindo a cabeça. O ato de coçar muitas
se geralmente ao pavilhão da orelha (sarna vezes conduz ao aparecimento de hematomas
auricular não penetrante); pode expandir-se na orelha. Infecções bacterianas secundárias as
infestando outras partes da cabeça, pescoço e vezes resultam em inflamações do ouvido
mesmo as patas. As primeiras manifestações da médio e mesmo das meninges.
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Sarnas - Astigmata
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O. cynotis também ataca o furão. Versão Separação dos animais infestados, alimentação
adequada, condições de higiene do recinto
Sarna Chorióptica: satisfatórias, esterilizar o material de uso nos
- Chorioptes ovis, parece ser a única espécie do animais (arreios, coleiras) com acaricida sendo
gênero assinalada no Brasil (Freire, 1955), melhor não utilizá-los antes de 14 à 17 dias.
causa a sarna chorióptica em carneiros e
ovelhas, localizando-se principalmente
rugas da bolsa escrotal dos carneiros, e que não
invade as partes do corpo revestidas de lã
de
nas
avaliação
face interna das coxas, região escrotal dos
carneiros e da mama das ovelhas. As regiões
parasitadas se recobrem de crostas e produzem
prurido bastante intenso. Parece não atacar a
cabeça e demais partes do corpo.
Contato:
as lesões estão geralmente confinadas às partes
inferiores das patas, notadamente do boleto,
sendo por isso também denominada sarna das
patas dos cavalos.
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semelhante a sarna psoróptica,
localizada e menos séria. Geralmente restringe-
porém
PROFILAXIA:
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Ácaros - Prostigmata
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PARTE IV Versão
Prostigmata
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FILO ARTHROPODA
CLASSE ARACHNIDA ESPÉCIES:
avaliação
Todas as espécies podem ser transmitidas para
situados anteriormente.
outros animais e ao homem.
- Ovo –Larva – Protoninfa – Deutoninfa –
Adultos.
CARACTERÍSTICAS:
- Famílias: Cheyletidae, Myobiidae,
Demodecidae e Trombiculidae. - Os ácaros são grandes (385 µm ), vivem sobre
a superfície da pele e seus ovos ficam presos
FAMÍLIA CHEYLETIDAE
em fios do pêlo.
PATOGENIA:
- Provoca caspa, dermatite descamante.
- No homem causa irritação na pele e coceira.
- O grande número de ácaros brancos movendo-
FAMÍLIA MYOBIIDAE
GÊNERO Myobia
Figura 41. Adulto de Cheyletiella
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Ácaros - Prostigmata
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CARACTERÍSTICAS:
Versão
- Causa sarna em camundongos, com coceira e
perda de pêlo.
o
- 1 par de patas modificado.
- Alargamento na lateral do corpo.
- Cerdas na extremidade posterior.
de
Contato:
- Sarna profunda, que vive no folículo piloso,
CONTROLE
glândulas sebáceas e sudoríparas por isso tem
Higiene, manutenção adequada alimentar, tratar
o corpo alongado. Podem viver em linfonodos e
o animal doente e evitar contato com outros
outros órgãos internos como o rim, fígado.
animais e fômites.
- O estabelecimento da doença está relacionado
à imunidade. Normalmente atinge filhotes de 3 a
FAMÍLIA DEMODECIDAE
6 meses.
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GÊNERO Demodex
ESPÉCIES: Demodex canis (cão), D.
- Aparecem áreas circunscritas de alopecia na
cabeça, ao redor dos olhos e na parte inferior da
phylloides(suino), D. pholiculorum (homem) pata (projeções ósseas nas extremidades).
CARACTERÍSTICAS MORFOLÓGICAS:
- Patas curtas.
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Ácaros - Prostigmata
____________________________________________________________________________________
CONTROLE:
Como é uma sarna de ocorrência natural na
avaliação
Figura 44. Lesões de sarna demodécica.
Contato:
espontânea, mas em alguns casos pode levar
até a morte (nesses casos os pêlos se tornam
esparsos sobre regiões cada vez maiores e a
pegue uma prega de pele e raspe mantendo um
ângulo reto com a pele até produzir um leve
sangramento.
pele se torna áspera e seca - é a sarna
2)Cnemidocoptes.
vermelha).
? Amoleça as crostas com água morna e óleo
mineral. Remova as crostas mais soltas, macere
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CICLO:
Ácaros dentro do folículo piloso, glândulas
e olhe no microscópio.
3)Sarnas superficiais (Psoroptes, Chorioptes e
sebáceas e glândulas sudoríparas (no cão
Otodectes).
principalmente no folículo piloso e glândulas
? Raspe as crostas soltas e guarde em pote
sudoríparas). Ocorre a eclosão das larvas
bem fechado. Macere algumas crostas com óleo
dentro do folículo, estas passam para a fase
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Ácaros - Prostigmata
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CARACTERÍSTICAS:
- Hematófaga.
de larvas se alimentam-se de linfa.
avaliação
-Transmitem Rickettsia a roedores silvestres que
não desenvolvem a doença, mas podem mais
tarde transmitir ao homem.
- Saliva tóxica – Causa prurido
- Cheio de cerdas nas patas.
- Quelíceras pontiagudas
CICLO BIOLÓGICO:
São ácaros de vida livre, ninfas e adultos vivem
e alimentam-se em matéria orgânica. No solo as
fêmeas põem os ovos em áreas abrigadas, em
uma semana eclodem as larvas que possuem
três pares de patas e é a fase parasitária.
laranja-amarelada Contato:
Quando um animal ou homem se aproxima as
larvas ou
avermelhada rastejam na superfície de terra
laranja-
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adultos. Adultos normalmente vivem em lugares
protegidos e ficam mais ativos na primavera. A
ninfa, como o ácaro adulto, tem oito patas. Os
corpos são normalmente cabeludos. As ninfas e
adultos alimentam de insetos pequenos ou
outros organismos. O ciclo de vida inteiro pode
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Ácaros - Cryptostigmata
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PARTE V Versão
Cryptostigmata
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avaliação
cestóides para os animais.
FAMÍLIA GALUMNIDAE
CONTROLE:
SUPER FAMÍLIA ORIBATULOIDEA
Não se tem medidas adequadas para o controle
FAMÍLIA ORIBATIDAE
no pasto.
CARACTERÍSTICAS:
? Os ácaros incluídos na subordem Oribatei ou
Cryptostigmata constituem um dos mais
numerosos grupos de artrópodes do solo,
tanto em número de espécies quanto em
número de indivíduos. Eles têm um papel
importante na decomposição de substâncias
orgânicas no solo.
Contato:
? Respiração por tubos traqueais que se abrem
em estigmas respiratórios na base das patas.
Figura 45. Ácaro Cryptostigmata.
HOSPEDEIROS:
Não possuem, são ácaros de vida livre.
CICLO:
Ovo sgmonteiro@uol.com.br
- larva - 3 fases ninfais (protoninfa,
deutoninfa e tritoninfa) e adultos.
Habitam as camadas superficiais do solo, onde
alimentam-se de fezes (coprófagos) podendo
desse modo adquirir os ovos de cestóides.
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de
abdômen. segmentos e nesses estão as garras e
• Com um par de antenas. estruturas membranosas chamadas empódio
• Com três pares de pernas; É também que podem ou não ter dois apêndices
• Orifício genital
posterior do abdome.
• Simetria bilateral.
avaliação
situado na extremidade
pulgas e piolhos) ou dípteros (com 1 ou 2 pares
de asas).As asas são estruturas membranosas
com escamas, cerdas ou espinhos. São
compostas por nervuras ou veias e suas
• As antenas são divididas em escapo (parte
características identificam famílias ou gêneros.
articulada na cabeça), pedicelo e flagelo (1 a 10
1. Nervura Costa (C) - completa ou incompleta
segmentos). Pode ou não existir arista nos
2. Nervura Subcosta (SC)
flagelos.
3. Nervura Radial (R)
• Os olhos compostos (omátides) são formados
4. Nervura Mediana (M) - bifurcação da nervura
por centenas de omatídeos. Visão bastante
Radial
ampla para o inseto.
5. Nervura Cubital (Cu)
• Dois a três ocelos, auxiliares na parte dorsal da
6. Nervura Anal (A)
cabeça, entre os olhos compostos.
OBS: Cada área delimitada por nervuras chama-
• Aparelho bucal com um par de mandíbulas, 1
Contato:
par de maxilas (pode ter palpos maxilares), 1
labro dorsal, 1 lábio ventral e 1 hipofaringe.
• Na extremidade da probóscida existe um par
se célula. Essa pode ser apical e fechada ou
discal. As nervuras costa e subcosta não se
ramificam.
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• O tórax é dividido em 3 segmentos: Protórax,
Mesotórax e Metatórax e cada um desses é
Apresenta na região pleural (lateral) os estigmas
respiratórios ou espiráculos. Essa região é
dividido em 4: um segmento dorsal (noto), dois
menos quitinizada para permitir a distensão
segmentos laterais (pleura) e um segmento
abdominal. Os três últimos anéis não
ventral (esterno).
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apresentam espiráculos.
espiráculos no tórax.
Há Versão
insetos com Funções: Digestão e absorção dos alimentos.
Em alguns insetos há divertículos, geralmente
situados na parte anterior do estômago,
MORFOLOGIA INTERNA DOS INSETOS denominados cecos gástricos.
Glândulas salivares:
Estomodeu: Ao nível da cavidade bucal abre-se o duto das
Inicia na boca ou cavidade bucal e está dividido glândulas salivares situadas no tórax ou se
nas seguintes porções: faringe, esôfago, papo e prolongam até o abdome.
proventrículo. As glândulas salivares variam nos diferentes
- A faringe, nos insetos sugadores, possui insetos, podendo ser simples ou lobadas,
musculatura poderosa, e funciona como uma colocadas simetricamente uma de cada lado do
bomba de sucção. corpo do inseto.
- O esôfago é um tubo simples que se prolonga De cada lado sai um duto salivar que se reúnem
até o tórax; sua porção posterior se dilata, em para formar um canal coletor único, por onde se
Contato:
alguns insetos, para formar o papo. Ao papo escoa a secreção salivar.
segue-se o proventrículo que se caracteriza pela
forte musculatura das suas paredes e pela Natureza da secreção salivar
presença de dentes e espinhos. Varia muito nos vários grupos de insetos; as
espécies que se alimentam de sangue de
Função do estomodeu: vertebrados, freqüentemente produzem
É armazenar os alimentos e triturá-los; aí secreção salivar que contém uma substância
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começa também a digestão, graças às enzimas
de várias naturezas que variam de acordo com o
anticoagulante.
A inoculação da secreção salivar por insetos
tipo de alimentação do inseto. hematófagos, durante o ato de alimentação,
provoca nos hospedeiros uma reação cutânea
Mesêntero: variável de intensidade, de quase imperceptível
Varia de forma segundo o grupo dos insetos. até severa.
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2. Sistema Excretor –
Versão Alguns insetos aquáticos possuem brânquias.
Coração:
variam de inseto para inseto, consistem de É a porção dilatada do vaso dorsal, constituída
vários túbulos alongados fechados na de várias câmaras, situada posteriormente.
extremidade livre e que se abrem na luz A porção mais delgada, situada anteriormente, é
avaliação
intestinal pela outra extremidade.
A urina, que é filtrada através das células que
forram internamente os túbulos, cai na luz
a aorta dorsal.
O sangue penetra pelos ostíolos, e daí pela
contração do coração é impulsionado para a
destes túbulos e escoa para o intestino, onde é aorta dorsal.
misturada com as fezes. Antes de ser eliminada O sangue ou hemolinfa sai da aorta para banhar
pelo ânus, uma grande quantidade de água é os vários órgãos internos, situados na
reabsorvida pelas glândulas retais e retida no hemocele, deslocando-se no sentido antero-
organismo do inseto. Este poder de retenção da posterior.
água varia com o inseto e com seu estádio de
desenvolvimento. Hemolinfa:
É um líquido claro, esverdeado ou amarelado,
3. Sistema Respiratório – raramente vermelho, que serve de meio de
- Os insetos possuem um sistema de tubos trocas químicas necessárias ao funcionamento
Contato:
denominados sistema traqueal . dos tecidos e órgãos.
- As traquéias se abrem para o exterior através - A hemolinfa contém numerosas células
de orifícios, localizados lateralmente nos denominadas hemócitos.
segmentos torácicos e abdominais, chamados
estigmas ou espiráculos respiratórios.
- Os estigmas possuem estruturas destinadas a
regularizar a entrada e saída do ar no corpo do
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inseto.
Regra geral existem 10 pares de estigmas; nas
formas típicas há um par no mesotórax, um na
margem anterior do metatórax e um par em
cada um dos primeiros sete ou oito segmentos
do abdome.
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Função da hemolinfa:
avaliação
Consiste no transporte do material nutritivo para
olfato, etc. O complexo das células sensoriais é
conhecido por "sensilia".
Contato:
Os insetos, regra geral, são artrópodes de sexos
separados.
5. Sistema Nervoso – Há raros casos de hermafroditismo. Em algumas
Cérebro: espécies a ocorrência de partenogênese é
Situado na região do esôfago encontra-se o normal.
gânglio supra-esofageano, também chamado Nos insetos de vida social, como as abelhas, as
cérebro. formigas e os cupins, algumas formas - as
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Do cérebro parte uma dupla cadeia de gânglios
ventrais que se dirige para a extremidade
operárias - são incapazes de se reproduzirem.
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Versão
Os ovaríolos se reúnem e formam os ovidutos,
um de cada ovário; estes vão constituir o oviduto
Alguns ovos possuem espinhos ou outras
estruturas características na casca.
comum, cuja parte posterior é a vagina.
Associada à vagina, na sua extremidade Postura:
posterior, há uma câmara genital, em forma de É realizada, geralmente, em lugares que
saco, que é a espermateca ou receptáculo oferecem condições adequadas ao
seminal onde se armazenam
espermatozóides. Ainda anexas à vagina estão
as glândulas anexas, que fornecem o material
de
os desenvolvimento das formas jovens. Algumas
espécies põem ovos isolados uns dos outros,
enquanto outras põem os ovos aglomerados.
para o revestimento do ovo.
Mudas:
b. Aparelho Genital Masculino – Durante o desenvolvimento do ovo até o estádio
avaliação
O aparelho genital masculino é formado de dois
testículos, um de cada lado do canal alimentar,
dos quais originam-se os dutos eferentes. Estes
adulto
transformações
eliminação
o
e
inseto
nas
renovação
sofre
suas
da
uma série
estruturas,
cutícula,
de
com
cujo
se reúnem para constituírem o duto ejaculatório fenômeno é conhecido por metamorfose dos
que se abre para o exterior. Cada duto eferente insetos.
se dilata para formar uma vesícula seminal,
onde se alojam os espermatozóides, antes de Exsúvia:
serem injetados na fêmea. Associadas ao A cutícula eliminada é denominada exsúvia.
aparelho genital masculino existem as glândulas Antes de atingir a fase adulta, o inseto muda
acessórias que lançam no duto ejaculatório o várias vezes de cutícula.
fluido seminal destinado a acompanhar os
espermatozóides. O duto ejaculatório termina Estádio:
pelo edeago que é o órgão copulador. É a forma dos insetos entre duas mudas. O
Contato:
Externamente a genitália masculina está crescimento do inseto somente se realiza na
relacionada com a copulação e transferência do ocasião da muda, pela ruptura da cutícula do
esperma para os órgãos genitais femininos. estádio anterior.
A cutícula nova, pela ação do ar, vai aos poucos
DESENVOLVIMENTO E METAMORFOSE adquirindo consistência e assumindo a
coloração natural dos insetos.
Os insetos são, na maioria, ovíparos.
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Excepcionalmente existem algumas espécies
vivíparas.
Ametabolia:
Quando os insetos se desenvolvem sem
Geralmente os ovos são ovais, esféricos ou apresentarem transformações substanciais. As
alongados, mas há fêmeas que põem ovos em formas jovens são semelhantes às formas
forma de tonel ou de disco. A casca que envolve adultas, diferindo apenas pela dimensão. Este
o ovo varia muito, em espessura, forma e cor. tipo de desenvolvimento é chamado de
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ametábolos.
Versão
ametabolia e os insetos são chamados de A pupa não se alimenta.
Os insetos deste tipo são conhecidos por
holometábolos ou holometabólicos. Neste grupo
Tipos fundamentais de formas imaturas: incluem-se os insetos das ordens Diptera e
As ninfas e as larvas. As ninfas diferem dos Siphonaptera (Pulgas).
adultos pela ausência de órgãos genitais e pelos
rudimentos de asas. As larvas, entretanto, são
muito diferentes dos adultos, tanto sob o
aspecto morfológico como biológico.
de
A
CLASSIFICAÇÃO
avaliação
Dois tipos fundamentais de metamorfose podem
ocorrer no desenvolvimento dos insetos:
(1) - metamorfose incompleta ou hemimetabolia
•
•
•
Ordem Diptera (moscas e mosquitos)
Ordem Hemiptera (barbeiros e percevejos)
Ordem Siphonaptera (pulgas)
(2) - metamorfose completa ou holometabolia • Ordem Phtiraptera (piolhos)
Contato:
formas das antenas e peças bucais.
Inclui-se neste tipo de metamorfose os insetos
das ordens Hemiptera e Phtiraptera.
Os insetos deste grupo são conhecidos por
hemimetábolos ou hemimetabólicos.
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Neste tipo os estádios jovens são muito
diferentes dos adultos, tanto sob o ponto de
vista morfológico como sob o ponto de vista de
hábitos.
O indivíduo recém eclodido é a larva e o estádio
imediatamente anterior ao adulto é a pupa.
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Phthiraptera-Piolhos
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PARTE VI Versão
Piolhos
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Contato:
mastigadores possuem a cabeça mais larga do
que o tórax. Os piolhos sugadores possuem a
cabeça mais estreita que o tórax.
Três Subordens:
-Amblycera (antena escondida)- Piolhos
mastigadores.
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-Ischnocera
mastigadores.
(antena livre).- Piolhos Figura 48. Ovo (lêndea) de piolho de aves
fixado à pena.
avaliação
A espécie Trichodectes canis pode servir como
hospedeiro intermediário do Dipylidium caninum
um cestódeo parasito do cão e ocasionalmente
ESPECIFICIDADE:
Possuem alta especificidade. (Um
hospedeiro pode ser parasitado por várias
mesmo
Contato:
frios.
CICLO BIOLÓGICO GERAL DOS Deve-se tratar com inseticidas duas vezes
MALÓFAGOS (PIOLHOS MASTIGADORES): por semana durante três a quatro semanas.
Ovo – ninfa 1 – ninfa 2 – ninfa 3 – adulto. Os malófagos passam toda a sua vida entre
Ninfas são parecidas com os adultos, exceto as penas e os pêlos de seus hospedeiros,
pela ausência de edeago no macho e onde põem os seus ovos, em grandes
gonopódios nas fêmeas. massas, sempre colados ao substrato.
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DURAÇÃO DO CICLO:
Tratar com inseticidas repetindo após 10 a
14 dias.
Mais ou menos 20 dias.
SUBORDEM AMBLYCERA
ALIMENTAÇÃO: CARACTERÍSTICAS:
Palpos maxilares presentes.
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Phthiraptera-Piolhos
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Antena
Palpo
de
avaliação
Figura 49. Cabeça de um Amblycera. Figura 51. Menopon sp. piolho mastigador
das aves.
FAMÍLIA MENOPONIDAE
GÊNERO: Menacanthus
GÊNERO: Menopon
ESPÉCIE Menacanthus stramineus
ESPÉCIE Menopon gallinae
HOSPEDEIROS: Aves. Parasita de galinhas,
HOSPEDEIROS: Aves.
perus, faisões e excepcionalmente pombos.
CARACTERÍSTICAS MORFOLÓGICAS:
CARACTERÍSTICAS MORFOLÓGICAS:
Possui a cabeça mais larga que o tórax.
Duas fileiras de cerdas longas e curtas nos
Apresenta dois tufos de cerdas no quinto
segmentos abdominais.
segmento abdominal.
Fronte provida de processo espinhoso
Menores que um centímetro.
Ápteros.
Contato:
sgmonteiro@uol.com.br
Tufos de
cerdas
CARACTERÍSTICAS MORFOLÓGICAS:
GENERO Trichodectes
Dois espinhos na região dorsal da cabeça
ESPÉCIE Trichodectes canis
Cabeça subtriangular
HOSPEDEIROS: Cão
avaliação
Têmporas estreitas, não salientes.
Parte inferior da cabeça com 2 ganchos
CARACTERÍSTICAS MORFOLÓGICAS:
voltados para trás e implantados junto à
Cabeça hexagonal.
base dos palpos maxilares
Uma só garra.
Palpos maxilares com 4 artículos
Antenas com três segmentos.
Protórax livre
Têmporas sem lobos posteriores.
Uma fileira de cerdas longas no abdômen
Fronte arredondada.
com tergitos e pleuritos bem quitinizados
Todos segmentos abdominais com placas
Duas garras nos tarsos
pleurais (pleuritos).
Parasito de cães
Estigmas respiratórios do segundo ao
sétimo segmento (seis pares).
Pleuritos Cerdas abdominais longas.
Edeago grande.
Placas pleurais
Tergitos
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SUBORDEM ISCHNOCERA
CARACTERÍSTICAS
Palpos maxilares ausentes. Figura 54. Trichodectes sp., piolho
mastigador de cães.
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69
Phthiraptera-Piolhos
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GÊNERO Bovicola
ESPÉCIE Bovicola sp.
Versão CARACTERÍSTICAS MORFOLÓGICAS:
de
repartida.
Cerdas abdominais curtas, iguais e em filas Cerdas abdominais muito curtas.
FAMÍLIA PHILOPTERIDAE
avaliação
Tergitos Cinco segmentos antenais com 2 garras ligadas
ao hospedeiros.
GÊNERO Goniodes
ESPÉCIE Goniodes sp
HOSPEDEIROS: Aves
Contato:
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Figura 56. Felicola, piolho
mastigador de felinos. Figura 57. Goniodes sp., piolho
mastigador de aves.
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70
Phthiraptera-Piolhos
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clavado. Versão
Tem apêndices recurvos em gancho na
fica no piolho e através das fezes deste,
penetra nas feridas.
frente
FAMÍLIA PEDICULIDAE
de
ESPÉCIE Lipeurus sp ESPÉCIE Pediculus humanus
CARACTERÍSTICAS MORFOLÓGICAS
-Corpo e cabeça alongados. CARACTERÍSTICAS MORFOLÓGICAS:
Figura 58. Lipeurus sp. piolho que se prende aos pêlos durante a
mastigador de aves. ovipostura para o alinhamento dos ovos.
SUBORDEM ANOPLURA
CARACTERÍSTICAS Contato:
Piolhos picadores-sugadores (hematófagos).
Olhos
Ausência de asas.
Garras grandes.
Passam toda a vida agarrados aos pêlos do
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hospedeiro.
Metamorfose incompleta (Hemimetábolos).
Transmissores de Rickettsia prowasekii
causador da febre das trincheiras em
situações de guerra, microorganismo que Figura 59. Olhos de Pediculus sp.
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71
Phthiraptera-Piolhos
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BIOLOGIA: Versão
A fêmea põe ovos operculados nas bases dos
muita higiene.
As picadas provocam prurido e erupções na
pêlos ou nos fios das vestimentas (conforme pele, agravadas pela invasão de agentes
subespécie). A fixação no pêlo ou fio se dá por secundários. Há correlação entre o grau de
uma substância secretada por glândulas infestação e o comprimento dos cabelos
especiais (glândulas coletéricas). (Mulheres são mais parasitadas que homens).
Cada fêmea põe cerca de 7 a 10 ovos
diariamente (Lêndeas).
Período de incubação dos ovos - 8 a 9 dias em
de DOENÇAS QUE TRANSMITEM:
1-Tifo exantemático - Causado pela Rickettsia
condições ideais de temperatura e umidade (33 prowaseki - os piolhos se infectam ao sugarem
o
a 40 C e 90% U. R.). sangue de um indivíduo doente. A transmissão
Hemimetabólicos- ovo- ninfa (três mudas) – não se dá pela picada do inseto, nem pela via
adulto.
avaliação
Desenvolvimento pós-embrionário: 8 a 9 dias.
Longevidade dos adultos – 9 a 10 dias.
transovariana. A transmissão da infecção se dá
pela contaminação de feridas da pele com as
fezes dos piolhos ou pelo esmagamento do
conteúdo intestinal em áreas em abrasão. Os
CICLO TOTAL – Em média 18 dias (em piolhos morrem da infecção em poucos dias.
condições favoráveis de temperatura e (invade os tecidos dos piolhos destruindo as
umidade). células.) O ato de esmagar o piolho com os
Picam o homem intermitentemente (picada dura polegares possivelmente ocasiona a infecção. A
3 a 10 minutos ou mais). São mais ativos à noite rickettsia pode permanecer viva e virulenta nas
ou durante o descanso do paciente. fezes do piolho durante 66 dias.
Contato:
escalão social, principalmente que não tem doença apareceu entre os soldados que
combatiam nas trincheiras durante a primeira
Placas pleurais
guerra mundial (mais de 1 milhão de casos). O
doente apresenta febre com dores
generalizadas somente durante cinco dias, por
isso é denominada quintana. O sangue, porém é
infectante por quase dois meses. Não é injuriosa
recurrentis (É uma
Versão
3-Febre recorrente-Transmitida pela Borrelia
espiroqueta que se
BIOLOGIA:
Não é de muita atividade, permanecendo preso
desenvolve na hemocele do inseto). O homem a dois pêlos durante vários dias, quase sempre
só se infecta pelo esmagamento do inseto e com as peças bucais presas na pele do
libertação do conteúdo da hemocele em hospedeiro.
qualquer ferimento da pele. Além da região pubiana pode ser encontrado em
GÊNERO Pthirus
de regiões densamente
sobrancelhas, axilas, etc.).
pilosas (cabeça,
CARACTERÍSTICAS MORFOLÓGICAS:
Garras enormes.
avaliação PERÍODO DE INCUBAÇÃO: 7 a 8 dias.
Tubérculos
Tórax mais largo que o abdômen.
Pernas robustas.
Primeiro par de patas é menos
desenvolvido.
Unhas do segundo e terceiro par de patas
fortemente recurvadas.
Abdômen com os cinco primeiros
segmentos fusionados.
Abdômen apresenta lateralmente quatro
tubérculos salientes com cerdas nas Figura 61. Pthirus sp., conhecido por
chato, piolho sugador de humanos.
extremidades.
Contato:
Os espiráculos 3, 4 e 5 estão na mesma
linha transversal.
DESENVOLVIMENTO: 13 a 16 dias.
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73
Phthiraptera-Piolhos
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DISSEMINAÇÃO: PrincipalmenteVersãopor
sexual. Também através de toalhas, roupas,
via
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nos trópicos).
-Fêmeas põem ovos quase que exclusivamente
Todas as patas iguais.
Placas pleurais e parapleurais.
nos pêlos da cauda do animal. Tubérculos pós-antenais.
-Ninfas sobem para regiões da cabeça, do Machos possuem um pênis ou edeago.
pescoço e outras onde se tornam adultas.
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74
Phthiraptera-Piolhos
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BIOLOGIA:
Versão com evidente prejuízo para saúde dos animais.
A pele pode se tornar seca com aspecto de
Ectoparasitos de animais domésticos com sarna. Os animais parasitados, injuriados
ciclo biológico parecido ao descrito dos permanentemente pelos piolhos, não se
piolhos humanos. alimentam direito nem descansam, o que origina
Fêmeas põem ovos nos pêlos dos queda de produção e prejuízo para os
hospedeiros fixando-os com uma substância
cimentante.
Fêmea põe em média 3 a 6 ovos/dia.
de fazendeiros.
FAMÍLIA LINOGNATHIDAE
Ciclo de 9 a 19 dias. Adultos vivem 30 dias. GÊNERO Linognathus
Concentra-se em pêlos longos. Linognathus setosus (cães)
Três estádios ninfais, cada estádio: três a L. vituli (bovinos)
quatro dias.
Hemimetabólicos. avaliação L. pedalis (ovinos)
Contato:
quatro por dia). H. suis (mais ou menos 90 ovos,
cerca de 3 a 6 por dia).
IMP.MED.VET:
sgmonteiro@uol.com.br
-Leva a perda de produtividade dos animais.
-A picada do piolho, com inoculação de saliva
Figura 63. Linognathus sp., piolho sugador
de cães e ruminantes.
irritante, provoca prurido, obrigando o animal a
se coçar e morder o local da picada para se
HOSPEDEIROS:
livrar do inseto. O ato de coçar pode provocar
ferida que se agrava pela invasão de germes,
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Phthiraptera-Piolhos
______________________________________________________________________________________________
Versão
L. vituli - bovinos leiteiros e animais novos.
Encontrados no pescoço, barbelas, espáduas,
pelo corpo do animal (Mastigadores) ou
permanecem presos ao pelo (Anoplura).
períneo, etc..
L. setosus - Cães (novos e velhos)- mais LOCALIZAÇÃO NO HOSPEDEIRO:
comum em cães de pêlos longos do que de Preferencialmente na parte superior do corpo,
pelagem curta. desde a cabeça até a cauda.
BIOLOGIA:
Parecida com Haematopinus.
de Há exceções:
H. quadripertusus (vassoura da cauda).
H. suis (nas dobras da pele atrás da orelha
Fêmeas depositam ovos nos pêlos do e região púbica= início da infestação).
hospedeiro. Menopon/Menacanthus - (penas que
Três estádios ninfais. cobrem o corpo).
espécie). avaliação
Duração do ciclo 30 a 40 dias (depende da
SAZONALIDADE:
Mais freqüente no inverno.
TRATAMENTO DOS PIOLHOS EM GERAL: O pêlo cresce e forma um micro-habitat.
-Medidas de higiene. No RS há problemas nesta época do ano por
-Aplicação de inseticida. causa do frio (animais ficam mais próximos uns
-Alguns Inseticidas não agem sobre lêndeas, dos outros ou são estabulados). Deve-se tratar
então, recomenda-se uma segunda aplicação antes os animais.
após 10 a 14 dias.
IMPORTÂNCIA DOS PIOLHOS:
ESPECIFICIDADE PARASITÁRIA: Os anopluras são mais patogênicos do que os
Identificação das espécies, direcionar o mastigadores, pois provocam perda de sangue,
tratamento para a espécie afetada (hospedeiro). tem capacidade de transmitir agentes
Contato:
Importante para o diagnóstico e medidas de patogênicos, abrem uma porta de entrada para
controle. infecções secundárias, há o enfraquecimento
dos animais e irritações na pele.
CICLO BIOLÓGICO DOS PIOLHOS EM
GERAL: CONTROLE DOS PIOLHOS:
No hospedeiro (Anoplura e Mallophaga): -Produtos químicos em banhos de imersão ou
ovo- ninfa- adulto (macho e fêmea). aspersão com pressão. Repetir em 10 a 14 dias.
sgmonteiro@uol.com.br
Hemimetábolos.
Completa-se em 25 a 35 dias.
-Pente fino.
-Inseticida em pó nos ninhos.
Ovos (lêndeas) são colocados presos ao -Limpeza e esterilização dos fômites.
pêlo e em contato com a pele eclodem as -Produtos pour-on.
ninfas, passam a adultos que se locomovem -Ivermectinas para sugadores.
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Phthiraptera-Piolhos
______________________________________________________________________________________________
Versão
Principais Piolhos de Importância Médica Veterinária
Trichodectes
de Heterodoxus
Felicola
avaliação Bovicola
Haematopinus
Linognathus
Goniodes
Lipeurus
Struthiolipeurus
Contato: Pthirus
Columbicola
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Pediculus
Chelopistes
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Hemípteras – Barbeiros e
______________________________________________________________________________________________percevejos
um par anterior do tipo hemiélitro, ou seja, asa prévia. A fêmea copula apenas uma vez e faz
com parte apical membranosa e parte basal postura parcelada (1 a 40 ovos em cada
coriácea (dura), que serve para proteção das postura) num total de quase duzentos ovos em
asas posteriores (membranosas, destinadas ao toda a sua vida. O macho copula várias vezes.
ovo - ninfa (cinco fases) – adulto. embrião está formado ficam rosados. Período de
incubação: 15 a 30 dias.
Os ovos do gênero Triatoma e Panstrongylus
são isolados, os do gênero Rhodnius são
Contato:
aderidos.
A duração do ciclo depende da temperatura,
Conexivo
Parte
Parte coriácea
membranosa
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Figura 64. Asa em hemiélitro.
GÊNERO Panstrongylus
de CARACTERÍSTICAS MORFOLÓGICAS:
• Tamanho grande.
• Cabeça curta e grossa.
• Tubérculo antenal bem próximo ao olho.
avaliação
Figura 66 Inserção do tubérculo antenal
dos triatomíneos de importância veterinária.
Contato:
Habitam locais escondidos (toca de tatu, copa
de árvores, frestas na casa) e possuem hábito
noturno.
• Tubérculo da antena entre o olho e a
extremidade da cabeça.
GÊNEROS:
Temos três gêneros de importância nessa
sgmonteiro@uol.com.br
família: Rhodnius, Triatoma e Panstrongylus.
Eles são diferenciados principalmente pela
inserção do tubérculo antenífero.
O Triatoma possui o tubérculo na porção medial
da cabeça.
Figura 68. Cabeça de Triatoma sp.
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79
Hemípteras – Barbeiros e
______________________________________________________________________________________________percevejos
GÊNERO Rhodnius
Versão
CARACTERÍSTICAS MORFOLÓGICAS:
• Tubérculo antenal bem perto do ápice.
• Cabeça muito longa e delgada, mais longa
que o tórax.
• Conexivo de cor amarelada com manchas
oblongas negras.
de
• Antenas com quatro segmentos.
avaliação
Barbeiro domiciliar - capacidade de colonizar a
habitação humana (principalmente casas mal
construídas).
FAMÍLIA CIMICIDAE - percevejos da cama
CARACTERÍSTICAS:
• Corpo bem menor que o dos barbeiros.
**Um bom transmissor é aquele que tem
capacidade de domicialização, susceptibilidade • Asas atrofiadas.
GÊNERO Cimex
HOSPEDEIROS: Morcego e homem.
CARACTERÍSTICAS MORFOLÓGICAS:
Pronoto
pronunciado e largo no
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CONTROLE:
Uso de inseticidas, condições decentes de
moradia humana e animal, telas nas janelas,
destruir ninhos dos barbeiros próximos as
casas.
Figura 71. Cimex sp. conhecido como
percevejo.
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Hemípteras – Barbeiros e
______________________________________________________________________________________________percevejos
Versão
comprimento (quatro vezes mais largo que alto).
• Um par de cerdas no ângulo posterior do
condições, pode viver um ano ou mais sem
comida.
protórax. Um adulto ingurgita-se com sangue em
• Ápteros. aproximadamente 10 a 15 minutos, e um jovem
• Muito peludos. (ninfa) em três a cinco minutos. Ele então
retorna para o seu esconderijo para fazer a
de digestão
repetidas.
do sangue. Faz alimentações
GÊNERO Ornithocoris
HOSPEDEIROS: Aves.
avaliação
Figura 72. Cimex sp. visão ventral e dorsal.
CARACTERÍSTICAS MORFOLÓGICAS:
• Pronoto com a parte anterior mais estreita que
a posterior parecendo uma figura trapezoidal.
• Dois pares de cerdas nos ângulos posteriores
do protórax.
CICLO BIOLÓGICO:
• Rostro atingindo a coxa um.
A fêmea põe um a cinco ovos por dia. Ela pode
pôr um total de 200 ovos quando bem • Antenas com terceiro e quarto artículo mais
Contato:
Elas mudam cinco vezes (trocam a pele externa
ou exosqueleto para crescerem) antes de
alcançarem a maturidade, alimentando-se entre
cada muda. Pode haver três ou mais gerações
por ano. Todas as fases são encontradas em
uma população que está reproduzindo.
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Podem viver durante várias semanas sem
alimentar-se se a temperatura está amena e
Figura 73. Ornithocoris sp. vista dorsal e ventral.
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81
Hemípteras – Barbeiros e
______________________________________________________________________________________________percevejos
avaliação
IMPORTÂNCIA MÉDICA VETERINÁRIA DOS
HEMÍPTERAS:
Através da picada causam irritação e
incomodam o homem e os animais perturbando
a sua tranqüilidade. Podem provocar anemia e
os gêneros pertencentes à família Reduviidae
são responsáveis pela transmissão do
Trypanosoma cruzi.
Contato:
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Siphonaptera - Pulgas
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CARACTERÍSTICAS:
- Nome vulgar: Pulgas.
de - Ectoparasitos obrigatórios periódicos, somente
os adultos permanecem transitoriamente no
corpo do hospedeiro para a sucção do sangue,
- Não apresentam asas. deixando-o após o repasto.
- Achatadas lateralmente, o que facilita o andar
pelos animais. BIOLOGIA:
-Corpo revestido de
avaliação
espessa
escorregadia e cerdas voltadas para trás que
auxiliam a pulga a deslizar entre as penas e
quitina As pulgas desenvolvem-se por metamorfose
completa. As fêmeas fecundadas, depois de um
ou vários repastos sangüíneos, desovam
pêlos dos hospedeiros não permitindo que numero variável de ovos (entre três e 18) em
voltem (dêem ré). cada postura. O número total de ovos pode
- Pernas longas, principalmente as posteriores, chegar a muitas centenas, dependendo da
adaptadas para o salto. espécie. Os ovos das pulgas são brancos,
- Antena com três segmentos (escapo, pedicelo grandes (0,5 mm) e visíveis a olho nu sobre
e clava) e sulco antenal que divide a cabeça em fundo escuro. A postura ocorre quase sempre
fronte (parte anterior) e occipício (atrás do sulco nos lugares onde habitam os hospedeiros,
antenal). quando os ovos são postos nos pêlos ou penas
- Aparelho bucal picador-sugador: hematófago. do hospedeiro estes não se fixam e caem ao
-Abdômen formado por 10 segmentos solo. O desenvolvimento depende das
Contato:
(urômeros) imbricados. Os segmentos dois a condições de temperatura e umidade, mas no
sete possuem de cada lado um estigma. O nono verão o ciclo se completa em 21 dias.
metâmero apresenta em ambos os sexos uma A larva sai do ovo por uma abertura na cápsula
placa sensorial chamada de sensila. cefálica. As larvas são vermiformes,
- Três segmentos torácicos e 10 abdominais. esbranquiçadas, ápodas e possuem aparelho
-Podem apresentar ctenídeos (dentes mastigador. O alimento das larvas é sangue
quitinosos) que são cerdas espiniformes, digerido, seco, eliminado com as dejeções das
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dispostas como dentes de um pente, cuja
localização, número, tamanho, forma e
pulgas adultas. Em condições favoráveis a larva
passa para pupa em 9 a 15 dias, mas no inverno
disposição são importantes na sistemática. ou na falta de alimento pode prolongar-se por
-Algumas pulgas apresentam mesonoto até 200 dias. A primeira muda ocorre entre o
rachado. terceiro ao sétimo dia e, após três a quatro dias
realiza-se a segunda muda. Depois das mudas
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Siphonaptera - Pulgas
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FAMÍLIA HECTOPSYLLIDAE
GÊNERO Tunga - bicho de pé
CARACTERÍSTICAS MORFOLÓGICAS:
Figura 74. Ovo de pulga. - Quase não tem tórax (achatadas): Os três
segmentos torácicos juntos, são menores que 1
a larva tece um casulo pegajoso que se fixa em
segmento abdominal.
algum substrato e fica camuflado pela poeira.
avaliação
Realiza-se então a terceira e última muda,
dando origem a pupa. A fase de pupa dura de 7
a 10 dias mas pode chegar a mais de um ano se
- Duas mandíbulas
serrilhadas e longas.
(lacínias) retilíneas,
Contato: Segmentos
torácicos
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Figura 76. Macho adulto de Tunga
Figura 75. Larva de pulga presente no penetrans.
ambiente.
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Siphonaptera - Pulgas
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Versão
ápice do abdômen, no qual se encontra a
abertura do ovipositor. Instalada no hospedeiro
saia inteiro, a destruição no interior da pele pode
causar infecção.
começa a sugar sangue e inicia-se o
desenvolvimento dos ovos (até 100), que não SINTOMAS:
são eliminados de imediato permanecendo no No início da penetração ocorre um leve prurido,
abdômen até a pulga ficar do tamanho de uma mas com o intumescimento do abdômen do
ervilha. Após o período de incubação os ovos
são expelidos e o resto do ciclo é como o da
maioria das pulgas. Depois de todos os ovos
de inseto surge a sensação dolorosa.
Cabeça da pulga
avaliação
Machos e fêmeas não fertilizadas sugam
intermitentemente seu hospedeiro. Somente
quando a fêmea é copulada ela penetra na pele.
O macho morre. Os ovos levam 3-4 dias para
eclodirem as larvas e 2 a 3 semanas após
tornam-se adultos. Ciclo completo: Em torno de
30 dias.
FAMÍLIA PULICIDAE
GÊNERO Ctenocephalides
CARACTERÍSTICAS MORFOLÓGICAS:
TRATAMENTO:
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CICLO BIOLÓGICO:
A retirada do inseto deve ser realizada por -A oviposição é feita tanto no hospedeiro como
meios mecânicos. Usa-se uma agulha no ambiente e nesse eclodem as larvas que
esterilizada procurando alargar a abertura da permanecem no ambiente se alimentando de
cavidade onde está o inseto a fim de que ele detritos e fezes das pulgas adultas (as larvas
não são hematófagas). As larvas produzem uma
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Siphonaptera - Pulgas
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Versão
substância gosmenta que formará o pupário e
essa pupa é o processo de transição de larva
CICLO BIOLÓGICO:
A fêmea fertilizada vai procurar o hospedeiro e
para adulto. A pupa não se alimenta. Dela suga o seu sangue, distendendo o seu abdômen
emergem os adultos machos e fêmeas que são (fica parecendo uma ervilha) e depois libera os
hematófagos. Quanto mais quente, mais ovos no ambiente. Estes passam a larvas,
acelerado é o ciclo (pode ser de 21 a 150 dias). pupas e adultos (fêmeas e machos). Só fica no
As pulgas têm uma grande resistência à
inanição, durando cerca de 30 a 50 dias sem se
alimentar e têm preferências, mas não
de hospedeiro para se alimentar. Utiliza estábulos
para colonização, principalmente em condições
deficientes de higiene.
especificidade. É hospedeiro intermediário de
Dipylidium caninum.
avaliação Pronotal
Genal
GÊNERO Xenopsylla
ESPÉCIE Xenopsylla cheops
Figura 79. Ctenídios de Ctenocephalides.
HOSPEDEIROS: Ratos.
Contato:
Deve-se tratar não só o animal, mas também o -Não possuem ctenídeos.
ambiente. -Possuem fileira de cerdas no occipício, em
forma de V.
GÊNERO Pulex -Possuem mesonoto rachado.
HOSPEDEIROS: Homem.
IMPORTÂNCIA MÉDICA VETERINÁRIA DAS
CARACTERÍSTICAS MORFOLÓGICAS: PULGAS EM GERAL:
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- Não apresentam ctenídeos genal e pronotal.
- Mesopleura sem espessamento interno.
- A presença de pulgas sobre o corpo do animal,
pode causar uma reação cutânea pela ação da
- Possuem uma cerda anterior ao olho e uma saliva desse inseto.
cerda occipital. - A Tunga pode propagar o tétano (Clostridium
tetani).
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Siphonaptera - Pulgas
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Versão
-Algumas pulgas são hospedeiras intermediárias
de cestódeos (Dipylidium – Ctenocephalides).
-A morte de ratos dissemina pulgas (Xenopsylla)
contaminadas com o bacilo Yersinia pestis, que
transmite a peste bubônica. Quando os roedores
adoecem da peste e morrem, as pulgas
abandonam o cadáver e vão alimentar-se em
outro animal ou no homem. A bactéria fica no
proventrículo do estômago da pulga, onde se
de
reproduzem ocasionando obstrução parcial ou
total do tubo digestivo. As pulgas nessa
condição não conseguem se alimentar direito e
ficam num estado de
avaliação
fome permanente,
impelindo-as a atacar os animais vorazmente. O
proventrículo parcialmente bloqueado faz com
que haja refluxo de sangue contido no
estômago, então quando a pulga se alimenta
regurgita para o interior do corpo do animal
sangue infectado com bacilos.
*Pulga semibloqueada - é a mais importante
porque a pulga consegue ingerir algum nutriente
e por isso ela sobrevive mais tempo, porém está
sempre com fome, picando vários hospedeiros e
transmitindo a bactéria. Com o passar do tempo
passa a bloqueada, que morre logo.
Contato:
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Mesonoto
rachado
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Siphonaptera - Pulgas
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Versão
Principais Pulgas de Importância Médica Veterinária
Ctenocephalides
de
Ctenocephalides
Cabeça
Tunga
de Tunga
avaliação
Pulex -
Cerdas na cabeça
Contato:
Xenopsylla-
Cerdas em forma de V
Pulex
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Xenopsylla
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ORDEM DIPTERA
(Moscas, Mutucas e Mosquitos)
Versão - Mesotórax mais desenvolvido que o pró e
metatórax.
CABEÇA: ASAS:
de
par de antenas, 1 par de olhos compostos, 1 a 3
ocelos e aparelho bucal. nervuras longitudinais e poucas transversais.
- O par de asas é inserido no mesotórax.
avaliação
cortantes, um par de maxilas para triturar, um
lábio, um labro e hipofaringe. As maxilas podem
apresentar palpos maxilares (não confundir com
calíptera ou alúla (situada no lado posterior da
base da asa), as duas estruturas são auxiliares
das asas, dando equilíbrio ao vôo.
esponjinha) e nos sugadores são pouco - Tarsos terminam em duas garras, embaixo das
Contato:
ANTENAS:
- As antenas possuem três segmentos: escapo,
pedicelo e flagelo (esse pode ter de 1 a 16
segmentos), pluriarticulado ou não. Essas
características definem a subordem.
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Aparelho bucal
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89
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antenas
Antenas
de
Figura 83. Fêmea de mosquito mostrando as
antenas com poucas cerdas.
- Subordem Brachycera
avaliação
Tabanomorpha
Tabanídeos ou mutucas – Antenas com três
artículos sendo que o último é anelado. Sem
–
Contato:
CLASSIFICAÇÃO:
A ordem díptera esta dividida em três
subordens:
Figura 84. Antena de tabanídeo. - Nematocera – Mosquitos.
- Brachycera Tabanomorpha – Tabanídeos ou
arista.sgmonteiro@uol.com.br geral.
pedicelo, mas sim o flagelo, que é pendurado e Forma adulta é terrestre, vivem em ambiente
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NUTRIÇÃO:
de Os dípteros são os mais importantes grupos de
insetos de importância Médica veterinária e
humana, pois são responsáveis pela
Varia de acordo com a espécie. transmissão de inúmeros agentes patogênicos
Pode ser: Flores, matéria orgânica em por meio da picada ou contaminando alimentos
decomposição, seiva que escorre dos vegetais, com germes patogênicos que carregam em suas
avaliação
suor, exsudatos de úlceras cutâneas, sangue
de diversos animais, existem também muitas
espécies predadoras que nutrem-se sugando os
pernas ou aparelho bucal. Há ainda dípteros
cujas larvas se desenvolvem à custa de tecidos
de vertebrados, causando as bicheiras ou
humores dos insetos que capturam. miíases.
REPRODUÇÃO:
Contato:
armada de mandíbulas e maxilas com dentes
quitinosos.
Acéfalas- Com cabeça reduzida e peças bucais
rudimentares, transformadas em ganchos
internos.
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Nematocera as larvas são do tipo eucéfalo e o
adulto que se forma no interior da pupa emerge
através de uma fenda em forma de T situada no
dorso da pupa.
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Nematocera - Mosquitos
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91
de
CLASSIFICAÇÃO DE NEMATOCERA
Arthropoda
-Tubo digestivo
Insecta
-Díceros
Díptera
-Um par de -Um
avaliação
Nematocera
par de
Culicidae
(Mosquitos)
Anophelinae
Palpo fêmea=probóscida
Anophelini Anopheles
completo. -3 pares de asas antenas longas e -Antenas nos machos é Culicini Culex
-Patas patas. -Holometábolos articuladas plumosa. Culicinae Aedes
articuladas -Corpo dividido -Aparelho bucal -Fêmeas parasitas -Probóscida bem Palpo fêmea<probóscida
-Celoma repleto em cabeça, picador- -Olhos compostos desenvolvida
Contato:
Lutzomyia
(Palha)
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Nematocera - Mosquitos
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PARTE VI Versão
Mosquitos
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avaliação
- Fêmeas hematófagas sugam sangue à noite.
- Machos alimentam-se de sucos vegetais.
- Fêmeas colocam seus ovos em locais úmidos
(plantas flutuantes) ou água.
SUBFAMÍLIA ANOPHELINAE
CARACTERÍSTICAS:
- Adultos com escamas abundantes.
- Probóscida bem desenvolvida. Palpos
- Palpos retos.
- Olhos grandes.
- Antenas nos machos plumosas.
Contato:
TRIBO ANOPHELINI Figura 86. Fêmea de Anopheles
GÊNERO Anopheles
BIOLOGIA DE ANOPHELES
CARACTERÍSTICAS MORFOLÓGICAS:
- Criadouros são lagoas, rios e represas.
- Primeiro tergito abdominal sem escamas.
- Veiculador da malária (esporozoítas do
- Coxa posterior mais curta que a largura do
Plasmodium vivax na glândula salivar)
mesoepímero.
- Hábito crepuscular e noturno.
sgmonteiro@uol.com.br
- Palpos da Fêmea de comprimento igual ao da
probóscida.
- Escuama com franja completa.
- Quando em repouso esses mosquitos formam
um ângulo quase reto ao substrato.
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Nematocera - Mosquitos
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avaliação
- Lobo pronotal menor que o meron.
- Escuamas com franjas, via de regra, completa
com ou sem espiraculares .
até 154 dias.
- A fêmea após ter feito a postura de seus ovos
morre rapidamente. Em condições normais uma
- Ovos desprovidos de flutuadores e postos em fêmea pode fazer 12 ou mais repastos
jangada. sangüíneos em um mês o que é de grande
- Larvas com sifão respiratório. importância na transmissão da febre amarela.
- Dispõem-se perpendicularmente ou - A cópula se processa 12 a 24 horas após o
obliquamente na superfície líquida nascimento do imago e estimula o desejo de
permanecendo com o corpo mergulhado. sugar sangue. As fêmeas virgens dificilmente
- Pupa com trompa respiratória de forma sugam sangue. As fêmeas após sugarem
tubulosa, mais ou menos cilíndrica alongada e sangue fazem a postura dos ovos em poucos
de abertura estreita. dias; se forem alimentadas com líquidos
- Fêmeas com palpos curtos de comprimento açucarados, não há postura.
menor que a tromba
Contato:
- Machos com palpos longos, mas os últimos
segmentos não são dilatados, e são maiores
que a tromba.
- Quando em repouso esses mosquitos ficam
com o corpo paralelo a superfície.
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GÊNERO Aedes:
Espécie Aedes aegipty
CARACTERÍSTICAS:
- Postura preferencialmente (vizinhança da
água ou na sua superfície) em águas limpas
Figura 88. Fêmea de Aedes
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Versão
- Cada fêmea pode pôr de 70 a 150 ovos.
- Esse mosquito é doméstico e nas horas de
GÊNERO Culex
CARACTERÍSTICAS:
repouso (noite) se esconde atrás ou debaixo de - Doméstico de hábito noturno.
móveis. - Fêmeas depositam seus ovos em água
- As larvas se alimentam de bactérias contidas estagnada pura ou impura nas imediações dos
na água e possuem sifão respiratório com um
de
domicílios.
tufo de cerdas. - Os ovos, postos verticalmente são aglutinados
- Transmite a febre amarela e a dengue.
Palpos
avaliação
Figura 91. Fêmea de Culex.
Figura 89. Tórax de Aedes aegipty
Contato:
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Figura 90. Sifão respiratório de larva de
Aedes sp..
Figura 92. Larva de Culex sp.
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Contato:
se dirigirem para as casa. Há mesmo a Aedes são postos isoladamente, mas não
chamada “dança nupcial” em que os mosquitos possuem flutuadores..
ficam voando em largos círculos, aí se
efetuando a cópula. Os machos e fêmeas saem Culex:
dos criadouros e em geral copulam no ar e essa Os ovos de Culex são colocados sempre em
cópula ocorre de duas maneiras: No Aedes posição vertical formando jangadas capazes de
aegypti, o macho fica sob a fêmea fixando-a por flutuar.
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meio de duas pinças laterais, o ato dura 4 a 5
segundos; no Anopheles, macho e fêmea se LARVAS:
prendem pela extremidade posterior, ficando em As larvas são encontradas na água, ainda que
linha. possam sobreviver algum tempo em ambiente
Um macho pode copular várias fêmeas e uma úmido.
fêmea pode ser copulada por vários machos.
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Versão
O período larvário representa a fase de
crescimento do inseto, durante a qual a larva
mosquitos é constituído
cefalotórax e abdômen.
de duas partes:
expulsa quatro vezes a pele; são as mudas ou As pupas da família culicidae também se
ecdises. As larvas se alimentam de localizam na água. Após a saída do mosquito
microorganismos. adulto ele fica em cima da pele da pupa que
As larvas são vermiformes e desprovidas de acabou de deixar para que ocorra a quitinização
patas e asas.
de
O corpo da larva é constituído de cabeça, tórax
e abdômen. A respiração é feita por um sifão
(quitina em contato com o ar endurece).
avaliação
Figura 95. Pupa de Nematocera.
FAMÍLIA CERATOPOGONIDAE
Sinonímia: Mosquito pólvora, maruins.
Figura 93. Larva de Anophelinae
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Figura 94. Larva de Culicinae. -Antenas longas com 14 segmentos com
formato de contas de rosário, plumosas nos
PUPAS:
machos. Os primeiros segmentos antenais
Após a quarta muda larvária emerge a pupa,
parecem bolas.
com a forma de uma vírgula. É móvel, porém
não se alimenta O corpo das pupas de
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Nematocera - Mosquitos
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BIOLOGIA Versão
Ovos: Os ovos são alongados e levemente CARACTERÍSTICAS DO CULICOIDES:
encurvados; o período de incubação é de 2 a 7 - Vive nos mangues e terrenos pantanosos, pois
dias dependendo das condições do ambiente. se desenvolvem em certo grau de salinidade.
- Ovos postos em água doce ou salgada.
Larvas: As larvas apresentam 12 segmentos - As fêmeas fazem a postura em pedras,
abdominais; desenvolvem-se em meio aquático
ou semi-aquático, isto é em terrenos lodosos ou
de muita umidade, tanto pode ser de água doce
de pedaços de pau.
- Seis estágios
hematófagas.
larvais, só fêmeas são
avaliação
Adultos: São encontrados em mangues, zonas
de marés, voam pouco, não se afastam muito do
braço, a picada faz formações bolhosas na pele
que não raro se complicam com infecção
secundária pelo ato de coçar. Causa dermatite
lugar onde habitam. Machos e fêmeas reúnem- em eqüinos, com perda de pele.
se em grandes enxames onde ficam voando em A picada produz lesões eczematosas
turbilhão para a cópula. As fêmeas fixam-se ao urticarianas.
corpo de outros insetos e sugam-lhes a Transmite filarias e vírus da língua azul para
hemolinfa. Se o macho após a cópula não fugir, bovinos e ovinos.
a fêmea nutre-se dele. As fêmeas são
hematófagas e atacam vorazmente o homem. FAMÍLIA PSYCHODIDAE
Podem matar se atacarem em bandos. Tem
hábito crepuscular, mas podem sugar à noite ou SUBFAMÍLIA PSYCODINAE: Psychoda -
até de dia. mosca dos banheiros. Sem importância em
Contato:
medicina veterinária.
Antenas
SUBFAMÍLIA PHLEBOTOMINAE:
sgmonteiro@uol.com.br Europa)
- Gênero Lutzomyia (Encontrado nas
Américas) – mosquito palha.
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Nematocera - Mosquitos
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- Asa com formato lanceolar e com nervuras umidade, onde a luz raramente incide, com
longitudinais e paralelas. abundante matéria orgânica que lhes sirva de
- Cerdas longas pelo corpo. nutrição; nas florestas as larvas se criam
avaliação
- Abdômen com 10 segmentos; do oitavo em
diante os segmentos se modificam e formam as
peças do aparelho genital.
embaixo da camada de folhas mortas que
reveste o solo, nas frestas das rochas, nas tocas
que servem de abrigo a animais silvestres.
Contato:
sucos vegetais.
A grande maioria dos psicodídeos habitam as
Asa em
forma de florestas, em lugares sombrios próximos à
lança pequenas porções de água.
Algumas espécies aparecem, eventualmente no
interior de habitações humanas ou dos abrigos
dos animais domésticos, escondendo-se em
ASTENOBIOSE OU DIAPAUSA:
Normalmente a duração do período larval
depende da temperatura e umidade; em baixa
de
temperatura esse período pode prolongar-se em Aparelho bucal
virtude de uma fase de hibernação que a larva
Figura 98. Aparelho bucal de Simulium
sofre depois da terceira muda.
sp
Em
destas
certas espécies,
condições, sem avaliação
porém,
que
independente
se verifique
diminuição da temperatura e alteração do teor CARACTERÍSTICAS MORFOLÓGICAS:
de umidade, a larva hiberna e sua evolução se - O adulto apresenta asa com nervuras em
interrompe. Assim em uma postura podemos ter apenas uma parte dela, a antena parece um
ovos que evoluem até fase adulta e outros que chifre e possui os segmentos do flagelo
causadores de doenças que afetam o homem e - Seu corpo é revestido de fina e curta
Contato:
Leishmaniose Visceral e/ou cutânea.
Transmitem também muitos vírus entre os quais juntos nos machos.
veicular ainda o vírus da estomatite vesicular, - Antenas com 11 segmentos, sem cerdas e
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FAMÍLIA SIMULIDAE
Mosquitos conhecidos como borrachudo ou
BIOLOGIA
Os machos vivem sugando flores, ao contrário
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100
Nematocera - Mosquitos
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Versão
A desova dos simulídeos se dá na água de rios
e riachos com bastante correnteza, depositada
de ar, formando uma bolha, à medida que a
bolha aumenta, o borrachudo adulto vai
sobre a vegetação marginal ou sobre rochas insinuando-se para o seu interior, a bolha se
pouco submersas; geralmente a postura efetua- desprende do pupário e sobe a tona d’água, se
se quando a fêmea voa rente a superfície da desfaz, e põem em liberdade o borrachudo.
água ou pousa sobre ela. Cada fêmea pode
depositar até 500 ovos, junto aos quais é
eliminada uma substância gelatinosa
mantém os ovos aglomerados. Depois de 5 a 7
de
que
Adultos: Os machos costumam reunir-se em
grandes enxames, geralmente ao entardecer
para aguardar que alguma fêmea entre na
dias de incubação surgem as larvas. dança; quando isso acontece, logo um casal se
Larvas e pupas ficam abaixo do nível das águas afasta para a cópula.
e as larvas apresentam ventosa posterior (para Habitam áreas de cachoeiras e rios, pois só se
Contato:
e tem uma estrutura que serve para sua fixação.
A larva fica vertical ao solo fixada ao substrato. Figura 99. Adulto de Simulium sp.
Ela nutre-se de microorganismos encontrados (borrachudo).
na água. A apreensão dos microorganismos é IMPORTÂNCIA MÉDICA VETERINÁRIA:
feita por penachos situados um em cada lado da A picada, no início é imperceptível, quando
cabeça. Após seis mudas elas tecem um casulo sentimos, a fêmea já está no final do repasto
cônico (com a secreção das glândulas salivares) sangüíneo. No local da picada surge um
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fixo na base e aberto em cima e passam a pupa. pequeno ponto hemorrágico e uma
sensação de dor que se transforma em prurido.
leve
Versão
A mais importante parasitose transmitida por
esse mosquito é a Onchocerca volvulus que
pode ocasionar cegueira. Os adultos dessa
filária formam nódulos subcutâneos em várias
partes do corpo humano; nesses nódulos a
filária se reproduz originando as microfilárias
que migram para a periferia do corpo onde o
mosquito as ingere ao sugar sangue. Quando o
mosquito vai sugar outra pessoa inocula as
de
microfilárias que migram pelo corpo e muitas
vezes se instalam no globo ocular causando
cegueira.
CONTROLE: avaliação
Povoar lagos com peixes que se alimentam
deles e controle biológico por Bacillus
thuringiensis. Evitar a poluição dos rios que
termina como os peixes.
Contato:
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Brachycera Tabanomorpha
Mutucas
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CARACTERÍSTICAS GERAIS
- Tamanho de 0,6 a 3 cm.
de asa.
- Occipício com uma cavidade.
- Machos desprovidos de mandíbulas e não
- Chamados vulgarmente de mutucas ou hematófagos.
moscas do cavalo. - Mandíbulas nas fêmeas para cortar a pele.
- Dípteros robustos.
avaliação
- Aparelho bucal lambedor e sugador (curto e
CICLO BIOLÓGICO:
grosso).
É completo, holometabólico. Ovo- larva- pupa e
- O mecanismo principal para achar os
imago (adultos). Em climas quentes o ciclo dura
hospedeiros é a visão e assim os olhos grandes
em torno de quatro meses.
servem bem esta função.
Após o repasto, as fêmeas põem lotes de
- O CO2 também atua como uma fonte de odor
centenas de ovos.
para atrair algumas espécies.
- Os olhos são coloridos e usados para atrair o
Ovos:
sexo oposto. A coloração de olho varia entre
Os ovos dos tabanídeos são alongados com um
espécie sendo unicoloridos ou horizontalmente
a dois milímetros de comprimento. A oviposição
coloridos em Tabanus, manchados em
ocorre tanto em ambiente aquático como úmido
Chrysops, e com faixas em zigue-zague em
(pântanos, troncos podres).
Haematopota.
Os ovos não são postos diretamente na água,
Contato:
- Antenas com três segmentos e o flagelo
mas em vegetação pendente, pedras e
apresenta anelações que são projetadas para
escombros (sobre plantas aquáticas, sobre o
frente.
musgo que recobre as pedras marginais dos
- No momento há mais de 3,000 espécies
rios, córregos e lagoas, em troncos de árvores
conhecidas de Tabanídeos.
cheios de detritos vegetais). Os ovos são de cor
- Os três gêneros principais de importância são:
branca cremosa a cinzentos, são postos em
o Chrysops, Tabanus, e Haematopota.
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- Cabeça semi-esférica ou semilunar.
- Mesonoto desenvolvido (meio do tórax).
Bifurcação na
ponta da asa
Versão
grandes massas que variam de 200-1000 ovos e
a oviposição varia com gênero do díptero.
São achadas larvas de Chrysops em substrato
com maior conteúdo de água e são assim
O número de ovos e período de incubação é hidrobiontes.
variável (Período de incubação = 10 dias a oito As larvas de Tabanus são encontradas em
meses). substratos um pouco mais secos e têm uma
A eclosão das larvas acontece quatro dias distribuição mais ampla. Estas larvas são
depois dos ovos serem postos, embora este
tempo dependa da temperatura ambiente.
de chamadas semi-hidrobiontes,
A fase larval leva freqüentemente vários meses.
A duração de desenvolvimento varia de dez a
Larvas: onze semanas às temperaturas mais altas, para
As larvas ao eclodirem dos ovos, caem na água 42 semanas às mais baixas temperaturas.
e completam o seu desenvolvimento no lodo do O primeiro instar larval eclode, passa para o
avaliação
fundo d’água (se enterram); são carnívoras
(Tabanus) alimentando-se de pequenos animais
ou de larvas de outros insetos, não encontrando
segundo instar larval que é positivamente
fototático fazendo com que se mova pela
superfície do substrato. Este segundo instar não
alimentação suficiente tornam-se canibais. As se alimenta e em três a seis dias a terceira fase
larvas carnívoras (aparelho bucal mastigador) de instar é alcançada. O terceiro instar é
na falta de alimento podem atacar animais e negativamente fototático e escava abaixo do
humanos. Passam por 8 estágios larvares, substrato. O alimento da larva de Chrysops é
sendo que o desenvolvimento é bem variável, material orgânico encontrado no substrato, a
em função da espécie, clima e quantidade de larva de Tabanus é carnívora equipada com
alimento. mandíbulas. As larvas alimentam-se de outras
O local de desenvolvimento para a larva larvas de inseto, crustáceos, caracóis e
depende do gênero e pode ser dividido em nematódeos, sendo também, canibais. A
habitats distintos. conseqüência disto é que estas larvas são
Contato:
A divisão é principalmente baseada no conteúdo achadas com baixa densidade populacional no
de água do substrato no qual a larva substrato. Isto contrasta com as densidades
desenvolve. larvais de Chrysops no substrato que pode ser
muito densa.
Pupa
O período pupal é curto, de alguns dias ou
semanas
Versão
A fase de pupa desenvolve-se em uma a três CARACTERÍSTICAS
- Presença de ocelos funcionais.
- Com esporão tibial na pata III.
Nutrição: - Terceiro artículo das antenas formado de anéis
Os machos nutrem-se de néctar de flores. As justapostos sempre em número superior a cinco.
fêmeas também sobrevivem com néctar, porém - Probóscida alongada.
precisam de sangue para a maturação dos ovos.
As fêmeas localizam sua presa pela visão e
suas picadas são profundas e dolorosas. As
de - Asa manchada e tamanho pequeno (tribo
Chrysopsini);
- Olhos pilosos e probóscida longa (tribo
fêmeas muitas vezes não conseguem terminar o Scionini).
repasto sangüíneo já que o animal ou pessoa se
sente bastante incomodado e a retira do local 1-TRIBO CHRYSOPSINI
avaliação
onde estava sugando. As maxilas e mandíbulas
são usadas para cortar o couro ou esfolar com
uma ação do tipo tesoura. O corte resultante é
GÊNERO Chrysops
CARACTERÍSTICAS MORFOLÓGICAS:
- Raramente maiores que 10 mm
fundo e doloroso e flui sangue. O labro ingere o - Suas asas apresentam faixa transversal preta
sangue exposto. Devido à natureza cortante da mediana
picada o díptero está freqüentemente sendo - Terceiro artículo antenal com o primeiro anel
espantado e ainda querendo alimentar-se. tão longo quanto os quatro seguintes reunidos.
Quando espantado o tabanídeo voa a uma
distância pequena e então retorna.
A próxima prioridade para o tabanidae
recentemente emergido é acasalar. Isto
acontece durante as primeiras horas da manhã.
Machos e fêmeas entram junto em enxames e
Contato:
a copula é iniciada no ar, o ato é terminado no
solo e leva aproximadamente cinco minutos. O
reconhecimento de fêmeas por machos é feito
através da visão embora não é no momento Figura 102. Mutuca do gênero Chrysops sp.
conhecido se um ferormônio de agregação
causa os enxames matutinos de machos
2-TRIBO SCIONINI
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Habitat:
São silvestres e raramente encontrados nos
GÊNERO Fidena - Nunca maiores que 15 mm,
corpo coberto por curta pilosidade, superfície
dos olhos recoberta de fina pubescência,
domicílios. São de hábito diurno e sua picada é
probóscida estiletiforme, longas, sempre maior
bastante dolorida. Surgem nos meses quentes.
que a altura da cabeça.
SUBFAMÍLIA PANGONINAE
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105
Brachycera Tabanomorpha
Mutucas
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GÊNERO Tabanus
CARACTERÍSTICAS MORFOLÓGICAS:
de GÊNEROS: Diachlorus, Chlototabanus, etc.
avaliação
- Ausência de ocelos funcionais.
- Probóscida raramente mais longa que altura da
cabeça. Geralmente curta e robusta.
maturação
fundamental).
nos ovários (hematofagia
Contato:
transmitindo a doença do primeiro.
Figura 103. Cabeça de Tabanus sp.
7. Picada dolorosa
Contato:
3) Fitas escuras adesivas colocadas nos
estábulos funcionam como armadilhas para
capturar esses insetos.
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107
Moscas
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Calíptera
Fissura
FAMÍLIA MUSCIDAE
- Quatro faixas negras no mesonoto.
- Apresentam uma célula distal na asa.
Figura 105. Fissura ptilineal.Contato: - Três estágios larvares, sendo que a larva é
vermiforme e esbranquiçada.
extremidade anterior possui ganchos (para
Na sua
2. SEÇÃO CALIPTRATAE
CARACTERÍSTICAS
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108
Moscas
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Versão
GÊNERO Musca
ESPÉCIE Musca doméstica
de
CARACTERÍSTICAS MORFOLÒGICAS:
- Tamanho: ± 9 mm.
Figura 108. Peritrema de Musca
- Tórax é cinza com quatro listras longitudinais sp.
escuras e largas no dorso. - Sob condições favoráveis as fêmeas tornam-se
- O abdômen possui os lados de cor amarelada receptivas para cópula aproximadamente 36
na metade basal. A porção posterior é marrom horas após a emergência da pupa.
escura e possui uma faixa longitudinal escura no - Durante o processo de cópula as asas dos
meio do dorso.
avaliação
- Aparelho bucal com palpos maxilares médios,
labela com pseudotraquéias (liquefaz o alimento
machos promíscuos rapidamente se desgastam
pela ação vigorosa das fêmeas resistindo ao
galanteio.
sólido). - A postura é feita quatro dias após a cópula e
- Antena com arista plumosa (cerdas dos dois são depositados 75 a 150 ovos por vez. A
lados). incubação é em média de 24 h, sendo que em
- Estigmas da larva têm abertura fora do centro. temperatura de 25 a 35oC o período de
incubação é de 8 a 12 h e em 23 a 26oc - 3 a 4
dias. A postura é feita em fezes e material
orgânico em decomposição, levando em torno
de uma a três semanas para passar de L1 a L3
dependendo do substrato e temperatura
ambiente.
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BIOLOGIA:
- A Musca é atraída por comida humana, mas
16oC é de 46 dias. Além disso, só 10% dos ovos
chegam a adulto, também devido à temperatura.
- A umidade também é limitante, pois as larvas
também é encontrada em excrementos e devem penetrar logo nas fezes se não morrem
qualquer espécie de sujeira. Patógenos podem pela ação dos raios solares.
ser regurgitados na comida via gota de vômito. - Número de ovos por fêmea: 350 - 900.
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109
Moscas
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avaliação
1) Transporte forético: de microorganismos que
levam à febre tifóide, disenteria, cólera e mastite
- Desenvolve-se em fezes de aves.
- Ocorre mais no meio rural.
- O período de ovo a ovo leva 30 dias.
bovina, de protozoários como Entamoeba,
Giardia e helmintos como Taenia sp., Dipylidium IMPORTÂNCIA:
e nematóides espirurídeos. É também Pode ser hospedeiro intermediário de Raillietina
veiculadora de D. hominis. sp.,transmissor de vermes espirurídeos e produz
irritação nas aves, provocando perda de peso e
2) Hospedeiro intermediário: de endoparasitos postura.
como Habronema em cavalos e Raillietina em
aves. B) SUBFAMÍLIA STOMOXYDINAE
- Aparelho bucal picador - sugador (machos e
GÊNERO Fannia fêmeas hematófagas).
CARACTERÍSTICAS MORFOLÓGICAS:
- Aparelho bucal com palpos curtos e dentes
sgmonteiro@uol.com.br pré-estomais na labela.
- Lembra a mosca doméstica, porém possui uma
probóscida preta que é usada para picar a pele e
sugar o sangue. Possui um abdômen mais largo
Aristas
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Figura 109. Antena com arista nua de Fannia.
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Moscas
______________________________________________________________________________________________
Versão
que o da Musca e possui marcas xadrezes no
dorso do abdômen.
- Possui quatro listras longitudinais no tórax
similares a da Musca.
Palpos
- Antena com arista pectinada (cerdas apenas
de um lado).
- Larvas com dois estigmas contendo três
aberturas em forma de s na L3.
de Probóscida
avaliação abdômen.
- O desenvolvimento do ciclo, de ovo a ovo é de
30 dias e a postura de 25 a 30 ovos por vez. A
incubação é de um a quatro dias, e o tempo de
L1 a L3 é de aproximadamente 20 dias.
- O período pupal é de 13 dias no verão e de
Figura 110. Adulto de Stomoxys sp.
três a quatro meses no inverno.
IMPORTÂNCIA:
BIOLOGIA:
Causa anemia nos animais e é a principal
Têm preferência por eqüídeos, mas alimenta-se
veiculadora de ovos de Dermatobia hominis, faz
numa grande variedade de animais como
transmissão mecânica do T. evansi, serve de
bovinos, porcos, cães e humanos. Durante o seu
hospedeiro intermediário do Habronema sp., é
estágio adulto são feitos vários repastos
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encontrados são: cercas, parede de casas, de chifre).
estábulos. Quando são perturbadas elas
geralmente voam e retornam ao mesmo local. CARACTERÍSTICAS MORFOLÓGICAS:
- Essas moscas têm hábito diurno e localizam o - Tamanho de ± 6 mm.
hospedeiro através do gás carbônico expelido - Aparelho bucal com palpos longos e labela
pela respiração, elas preferem se alimentar nas sem dentes.
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Moscas
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Palpos
Probóscida
de outros microorganismos úteis. No caso dos
eqüídeos, as camas devem
trocadas (de 10 a 15 dias) para evitar
ser sempre
proliferação de moscas.
Figura 112. Palpos longos de Haematobia
sp. 2.2. COM CERDAS NA HIPOPLEURA (em
BIOLOGIA:
avaliação
- Fica o tempo todo em cima do animal (no
seqüência linear acima da coxa 3)
Contato:
seis dias emergem os adultos (moscas) que
ficam no corpo dos animais de cabeça para
baixo e põem até 180 ovos cada.
GÊNERO Cochliomyia
CARACTERÍSTICAS MORFOLÓGICAS:
- Distingui-se o sexo pelos olhos (as fêmeas são
dicópticas e machos são holópticos).
IMPORTÂNCIA:
- Apresentam ocelos.
Perda de 40 kg se o animal tiver 500 moscas
- Palpos muito curtos.
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nele (em torno de 30 dias). Também é
veiculadora de D. hominis.
- Flagelos claros (tendem a amarelo).
- Arista bipectinada.
- Tórax verde a azul metálico.
CONTROLE GERAL DAS MOSCAS:
- Três linhas negras longitudinais no tórax.
Deve-se ter um controle higiênico, fazendo
- A fêmea adulta apresenta basicosta clara.
esterqueiras, compactação de fezes, espalhar
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Moscas
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de c) Orgânica – internas.
2. Etológica
Figura 113. Adulto de Cochliomyia sp. a)Pseudomiíase – acidental.
avaliação
- No 5o tergito abdominal, nas laterais, há uma b)Miíase semi-específica, facultativas ou
pilosidade prateada (cerdas aveludadas) como secundárias - é causada por moscas
manchas claras. necrobiontófagas, que se alimentam de tecido
- As larvas são vermiformes segmentadas e em decomposição. Ex: Cochliomyia macellaria.
com parte posterior do corpo truncada. Na parte
anterior, aparelho bucal com esqueleto cefálico, c)Miíase específica, obrigatória ou primária -
espinhos quitinizados em cada segmento do é causada por moscas biontófagas, que se
corpo. Posteriormente estão as aberturas alimentam de tecido vivos. Ex: Cochliomyia
respiratórias (peritrema com estigmas hominivorax.
alongados).
Contato:
muito na primavera devido à temperatura e umidade - Estigma da larva em forma de dedos
separados.
IMPORTÂNCIA: - Espinhos no final do corpo da larva com forma
Além de serem causadoras de miíases, são predominantemente em v.
veiculadoras de patógenos. - Larva com troncos traqueais pigmentados e
alongados.
MIÍASES –
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É a infestação de vertebrados vivos com larvas
de dípteros que, em certos períodos, se
BIOLOGIA:
- Ciclo de 20 dias, sendo que 10 no hospedeiro,
alimentam dos tecidos vivos ou mortos do onde faz postura em feridas.
hospedeiro, de suas substâncias corporais - A longevidade dos machos é de 25 dias e das
líquidas ou do alimento por ele ingerido. fêmeas de 35, mas pode variar com a
temperatura.
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Moscas
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BIOLOGIA:
Ciclo de 10 a 12 dias e a longevidade é de 45
dias, mas pode variar com a temperatura.
avaliação
-Esterilização de machos de C. hominivorax.
dicópticas e machos holópticos).
Assim a fêmea não bota ovos, mas continua
- Olhos acinzentados.
veiculando patógenos, logo não é muito eficaz.
- Arista bipectinada.
-Fazer tratamento de lesões na pele, com
- Palpos achatados lateralmente e parte distal
repelente e cicatrizante.
mais larga, cinzenta e com cerdas bem longas.
- Aparelho bucal lambedor.
ESPÉCIE Cochliomyia macellaria
- Não apresenta listas longitudinais no
mesotórax.
CARACTERÍSTICAS MORFOLÒGICAS:
- Remigium (tronco da asa que origina a nervura
- Estigma da larva em forma de dedos bem
radial. Localiza-se logo abaixo da nervura costa,
juntos.
já que a subcosta está colada ao tronco) com
- Espinhos no final do corpo da larva são mais
cerdas.
robustos e predominantemente em W.
Contato:
- Troncos traqueais da larva mais claros e mais
BIOLOGIA
- Provoca miíase secundária e preferem fezes
de aves, lixo e carcaça de animais.
- Aparecem muito na primavera devido a
temperatura e umidade.
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ESPÉCIE Chrysomyia megacephala –
Ciclo biológico de 10 dias e longevidade de 60
dias (até 120 em laboratório), mas pode variar
com a temperatura.
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Moscas
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CARACTERÍSTICAS MORFOLÓGICAS:
- Corpo com brilho metálico verde, azul ou cor
de cobre.
de
- Com ocelos.
- Não tem listas negras no mesonoto.
- Arista bipectinada.
- Aparelho bucal lambedor.
- Frontália e parafrontália com cerdas prateadas.
- Remigium nu (sem cerdas).
avaliação
Figura 116. Adulto de Chrysomyia sp.
CONTROLE:
-As larvas fazem controle natural entre elas, pois BIOLOGIA:
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Moscas
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CARACTERÍSTICAS MORFOLÓGICAS:
Versão Provocam miíases secundárias, pseudomiíases,
as larvas são predadoras e ainda são
- Moscas de médio à grande porte veiculadoras de patógenos.
- Coloração escura acinzentada (sem brilho
metálico) 2.2.2 MOSCAS COM APARELHO BUCAL
- Possuem três listas negras no tórax e cerdas AFUNCIONAL
na hipopleura, não confundir com muscídeo.
- Aparelho bucal funcional lambedor
- Probóscida não quitinizada e maleável
de - Adultos não se alimentam.
- Larvas causam miíases.
CARACTERÍSTICAS MORFOLÓGICAS:
- Adulto com olhos pequenos e bem separados
e fronte com crateras. Flagelo com arista nua.
- Larvas grandes com uma placa peritremática
em forma de “D”. Os estigmas são porosos. A
larva I mede 1-3 mm., é segmentada e
apresenta filas transversais de espinhos e 2
ganchos bucais quitinosos fortes e curvos que
Contato:
- Larvas vivem em cadáveres e têm a parte
posterior truncada, esqueleto cefálico
quitinizado, cerdas no segmento do corpo (não
branca quando lovem e amarela-parda quando
madura. Possui dorsalmente bandas quitinosas
largas em todos os segmentos, os quais estão
são espinhos) e aberturas respiratórias internas desprovidos de espinhos com exceção do
na parte posterior que parecem dedinhos de segundo que possui poucos. Posteriormente
luva. todas larvas apresentam peritremas, cuja forma
- Fêmeas são larvíparas (até 50 larvas por vez) e tamanho é importante para identificação.
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o que é vantagem na competição por carcaças.
BIOLOGIA
IMPORTÂNCIA: As moscas adultas são muito ativas durante os
meses quentes, primavera-verão e início do
outono. As horas de vôo coincidem com as de
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Moscas
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avaliação
podendo entrar em um período de letargia
larvária de 7-9 meses. As mudas larvais L-II e L-
III ocorrem em 25-35 dias, prolongando-se até
em todo o período de larviposição. O CO2 e o
odor do hospedeiro atraem as moscas. O
número médio de larvas por animal pode oscilar
10-11 meses no caso de gerações de outono e entre 5 a 30 exemplares.
condições climáticas adversas.
As larvas, por meio de seus espinhos e céfalo- IMPORTÂNCIA:
esqueleto, exercem irritação das mucosas Inflamação dos seios frontais e infecção, devido
sinusais, iniciando-se nos cornetos, cavidade e a presença de larvas (L2 e L3) que irritam e
tabique nasal, podendo chegar aos seios saem pelo espirro ou por livre vontade e que
frontais. Alimentam-se de sangue, tecidos da podem ficar de 2 semanas até 10 meses no
mucosa e muco que ela segrega. animal. É chamada praga de verão porque as
moscas irritam os animais que ficam indóceis e
tentam esconder o focinho. Raramente é mortal.
FAMÍLIA CUTEREBRIDAE
sgmonteiro@uol.com.br GÊNERO
ROEDORES).
Cuterebra (BERNE DE
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Moscas
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Versão
ESPÉCIE Dermatobia hominis (sua larva é
chamada de berne).
CARACTERÍSTICAS MORFOLÓGICAS:
• Adulto com cabeça e tórax castanhos e
abdômen azul metálico.
de
• Larva com espinhos e ganchos só na parte
mais larga. Estigmas respiratórios na parte mais
estreita.
BIOLOGIA: avaliação
• A atividade da larva é noturna e a L3 não é
Figura 121. Abdômen metálico de Dermatobia
sp.
como a musca doméstica), e esses levam os
piriforme.
ovos até os animais. Em torno de sete dias
• Adultos não se alimentam e vivem em matas
(varia com temperatura e umidade) eclodem as
(florestas, ilhas de matas, fazendas ou beira de
larvas (por estímulo térmico a larva abre o
rio).
opérculo), que penetram na pele (mesmo
estando íntegra). Estas possuem espinhos
CICLO BIOLÓGICO:
somente em metade do seu corpo para se
As moscas, que são duas a três vezes maiores
fixarem na pele. As larvas não chegam a atingir
que a mosca doméstica tem uma reprodução
os tecidos, ficam logo abaixo da pele. Depois de
constante porque só possuem três dias de vida.
± 40 dias, as larvas caem no chão e viram
Elas não vão aos animais, mas depositam uma
pupas que ficam sem se alimentar por 32 dias e
Contato:
massa de ovos (um ovo por segundo) no
abdômen de vetores foréticos (insetos zoofílicos,
só aí viram adultos (moscas).
sgmonteiro@uol.com.br insetos)
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Moscas
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Versão
de
Figura 122. Larva L3 de Dermatobia sp.
Figura 123. Adulto de Gasterophilus sp.
*BIOLÓGICO:
CICLO BIOLÓGICO:
MANEJO INTEGRADO: inseticida; raças A oviposição é feita em vôos rápidos e os ovos
resistentes (zebu) aderem ao pêlo. De 7 a 10 dias tem-se a
eclosão da L1 que penetra na mucosa bucal
FAMÍLIA GASTEROPHILIDAE onde fica migrando de 2 a 6 semanas (varia com
GÊNERO Gasterophilus a espécie). As larvas são deglutidas por
ESPÉCIES G. nasalis; G. intestinalis; G. eqüídeos e quando chegam ao estômago e
haemorroidalis duodeno, vão à L2 e L3 e pelas fezes chegam
HOSPEDEIROS: Eqüinos.
Contato:
LOCAL: Duodeno e estômago (larvas).
CARACTERÍSTICAS MORFOLOGICAS:
• Adulto possui o corpo recoberto por pêlos
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sedosos e amarelos (lembra abelha, mas essa
têm dois pares de asas).
• Larvas grandes com ganchos orais em forma
de foice, corpo segmentado coberto por
espinhos (Uma fileira no caso de G. nasalis e 2 Figura 124. Ovo de Gasterophilus preso
ao pêlo.
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Moscas
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CONTROLE:
Figura 125. Larva de Gasterophilus sp.
Depende da criação e do manejo, mas se deve
SEÇÃO PUPÍPARA
1) Oviposição: G. nasalis e G. haemorroidalis
• A pupa se encontra sempre no chão onde se
realizam oviposição nos pêlos da região da
enterra para fugir de predadores. Ela se
ganacha (barba) enquanto que G. intestinalis
forma pelo endurecimento da larva três.
prefere pêlos dos membros anteriores.
• A fêmea origina diretamente a pupa.
• As larvas se desenvolvem no pseudo-útero
2) Eclosão da larva: G. nasalis e G.
da fêmea.
haemorroidalis a larva penetra na mucosa assim
• As moscas são achatadas dorso-
que eclode, já em G. intestinalis para abandonar
ventralmente
o ovo a larva necessita um estímulo térmico de
antes de ser deglutido a larva para na faringe • Os palpos guardam as peças bucais (nos
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Em G. haemorroidalis e G. intestinalis, as larvas
vão direto ao estômago. FAMÍLIA HIPPOBOSCIDAE
GÊNERO Hippobosca
4) No estômago e intestino: Todos preferem o
piloro e o duodeno e o período parasitário é de GÊNERO Pseudolinchia
9 a 11 meses. Podem causar cólicas. Espécie Pseudolinchia canariensis
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Moscas
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HOSPEDEIROS: pombos.
Versão • Asa desenvolvida e caduciforme.
• Ficam presos no pêlo por uma substância
pegajosa na pupa.
CARACTERÍSTICAS:
Asa somente com veia r-m presente. GÊNERO Melophagus
IMPORTÂNCIA: transmissor
Haemoproteus columbae.
do
de
protozoário HOSPEDEIROS:
Ovinos
CARACTERÍSTICAS:
• Asa reduzida à pequena calosidade
• Ficam presos à lã por uma substância
IMPORTÂNCIA:
Transmissor do protozoário Trypanosoma
mellophagium
Figura 126. Hipoboscidae de pombos.
GÊNERO Lipoptena
HOSPEDEIROS:
Cervídeos
CARACTERÍSTICAS:
Contato:
FILO PROTOZOA
SUBFILO
CLASSE
SARCODINA
SARCOMASTIGOPHORA
CLASSE
MASTIGOPHORA
de SUBFILO CILIOPHORA
ORDEM
TRICHOSTOMORIDA
ORDEM ORDEM ORDEM ORDEM ORDEM
AMOEBINA RHIZOMASTIGINA TRICHOMONADIDA DIPLOMONADIDA KINETOPLASTIDA
FAMILIA
BALANTIDIIDAE
FAMÍLIA
MASTIGAMOEBIDAE
GÊNERO
HISTOMONAS
avaliação
FAMÍLIA
TRICHOMONADIDAE
GÊNERO
TRICHOMONAS
GÊNERO
GIARDIA
FAMÍLIA
HEXAMITIDAE
GÊNERO
TRYPANOSOMA
FAMÍLIA
TRYPANOSOMATIDAE
GÊNERO
LEISHMANIA
GÊNERO
BALANTIDIUM
FAMÍLIA
ENDAMOEBIDAE CLASSE
PIROPLASMASIDA
SUBFILO APICOMPLEXA
GÊNERO OU SPOROZOA
ENTAMOEBA ORDEM
PIROPLASMORIDA
CLASSE SPOROASIDA
OU COCCIDIIA
FAMILIA
BABESIDAE
ORDEM
EUCOCCIDIORINA
GÊNERO
BABESIA
FAMILIA
FAMILIA
EIMERIIDAE
GÊNERO
EIMERIA
GÊNERO
ISOSPORA
FAMILIA
CRYPTOSPORIDAE
GÊNERO
CRYPTOSPORIDIUM
FAMILIA
Contato:
PLASMODIIDAE
GÊNERO
PLASMODIUM
FAMILIA
HEPATOZOIDAE
GÊNERO
SARCOCYSTIS
SARCOCYSTIDAE
GÊNERO
TOXOPLASMA
GÊNERO
HAMMONDIA
GÊNERO GÊNERO
HAEMOPROTEUS HEPATOZOON
GÊNERO
BESNOITIA
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Protozoários
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de
FILO PROTOZOA atuam beneficamente compondo a flora
MORFOLOGIA DOS PROTOZOÁRIOS intestinal de ruminantes.
avaliação
como flagelo, cílios e pseudópodes.
- Membrana lipoprotéica para limitar as trocas
(permeabilidade), que pode ser fina ou grossa.
REPRODUÇÃO DOS PROTOZOÁRIOS
I - Sexuada (Gametogonia ou Esporogonia):
- Uninucleados, sendo que o período que Ocorre troca de material genético
precede a divisão pode ter vários núcleos. 1.Cópula- União do macho com a fêmea.
- Presença de organelas estáticas, como por 2.Conjugação- fusão entre célula fêmea e
exemplo, a membrana cística. macho dando origem à célula filha. O macho
(microgameta) geralmente é menor que a fêmea
Flagelo: Organela que se origina do (macrogameta), mas as células filhas são todas
cinetoplasto (extremidade anterior) e ao se iguais (isogametas).
dirigir para a cauda carrega uma membrana,
formando a membrana ondulante. Ele precisa de II - ASSEXUADA: CÉLULA MÃE ORIGINA
muita energia e aparece na classe dos CÉLULA FILHA
Trypanosoma.
Contato:
Cílios: Dão pouco impulso ao parasito, mas
1. Divisão binária - Núcleo se divide igualmente
dando origem a duas células idênticas à mãe.
Ex: Trypanosoma e Amebas
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Protozoários
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II- Heteroxeno:
OBS: Os protozoários podem apresentar dois Precisa de mais de um hospedeiro para
tipos de reprodução juntos. completar o ciclo. Ex: Plasmodium, Babesia,
Contato:
usando raios solares como fonte de energia.
Não tem importância veterinária. II- SubFilo Apicomplexa ou Sporozoa: 2
Ex.: fitoflagelados. classes:
a)Classe Sporoasida ou Coccidia-Coccídeos:
III- SAPROZÓICA- Toxoplasma, Cryptosporidium, Eimeria,
Utilizam a matéria orgânica e inorgânica Sarcocystis.
dissolvida em líquidos. São osmotróficos
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(absorvem substâncias digeridas da célula ou do
tecido do hospedeiro) Ex.: Trypanosoma.
b)Classe Piroplasmasida - Babesia
I -SUBFILO SARCOMASTIGOPHORA
Nesse Subfilo estão
Versão
compreendidos os
protozoários que possuem organelas para sua
locomoção como: flagelos, pseudópodes ou
ambos.
CARACTERÍSTICAS:
- Normalmente não intracelulares.
- Possuem organelas de locomoção como
de
flagelos e pseudópodes.
avaliação
Contato:
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Flagelados
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PARTE I Versão
Flagelados
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CLASSE MASTIGOPHORA – Locomoção por O macho uma vez infectado passa a ser o
flagelos. agente transmissor. Pode ocorrer contaminação
I-ORDEM TRICHOMONADIDA
Possuem quatro a seis flagelos (sendo um
de por fômites e inseminação artificial. As vacas por
sua vez adquirem resistência com o tempo,
podendo dar origem a terneiros sãos por
recorrente) unidos a uma membrana ondulante. inseminação artificial (para não contaminar os
touros).
FAMÍLIA TRICHOMONADIDAE
GÊNERO Tritrichomonas
ESPÉCIE Tritrichomonas foetus.
HOSPEDEIROS: Bovinos.
avaliação IMPORTÂNCIA EM MEDICINA VETERINÀRIA:
Leva ao aborto precoce nas vacas (pouco
detectado devido ao pequeno tamanho do feto)
ou absorção fetal. Esse protozoário pode ainda
LOCAL: Prepúcio dos machos e vagina das invadir o útero atacando as membranas fetais e
- Presença de quatro flagelos, sendo três curtos outras vacas através do coito, sendo
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A transmissão é puramente mecânica e se dá
através do coito, por isso esse protozoário não
Retirar o touro do plantel, dar descanso sexual
para as fêmeas (três a quatro meses, pois a
apresenta forma cística, pois não necessita de mudança de pH durante o cio mata o parasito) e
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Flagelados
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Versão
OBS: T. vaginalis - Aparece nas mulheres. Ë
favorecido pela baixa de pH (quando a mulher
Ingestão de cistos contidos nos alimentos e
água.
passa da puberdade). Fazer exames Os cistos são viáveis por até duas semanas no
ginecológicos periodicamente. ambiente.
T. gengivalis - Aparece em pessoas que
têm muita cárie e tártaro, pois o protozoário FORMAS EVOLUTIVAS: Cisto e trofozoíto.
digere restos alimentares e bactérias. Fazer
revisão periódica dos dentes.
T. intestinalis - Há baixa patogenicidade no
de
homem. Aparece no esôfago de pombos.
II - ORDEM DIPLOMONADIDA
FAMÍLIA HEXAMITIDAE
avaliação
A forma trofozoíta apresenta simetria bilateral e
seis a oito flagelos.
GÊNERO Giardia
ESPÉCIE Giardia lamblia = intestinalis
HOSPEDEIROS:
Figura 130. Cistos de Giardia sp. corados
Homem, cão, caprinos, bovinos. pelo lugol. Aumento de 400X.
LOCAL: Intestino.
CARACTERÍSTICAS MORFOLÓGICAS:
- Trofozoíta com formato piriforme.
- Possui dois núcleos. Contato:
- Possui vários flagelos (seis a oito).
- Possui dois axóstilos.
- Possui discos suctórios (ventosas) que
mantém o parasito na mucosa para que ele se
alimente.
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- Apresenta forma cística alongada com quatro
núcleos.
Figura 131. Forma trofozoíta de
Giardia sp.
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Flagelados
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Versão
cística. No intestino ocorre a liberação dos
trofozoítos que se multiplicam por fissão binária,
-Organismos amebóides e uninucleados. Seu
único flagelo nasce de um grânulo basal
algumas formas se encistam na mucosa do próximo ao núcleo.
intestino e evoluem até cisto que é eliminado
com as fezes e que resistem às condições ESPÉCIE Histomonas meleagridis.
adversas do ambiente. O cisto no duodeno após
fissão binária dá origem a dois trofozoítos. Os
de
trofozoítos fixam-se nas células do intestino, se
encistam, amadurecem e, após, os cistos são
HOSPEDEIRO DEFINITIVO: Galinhas e perus.
Pode aparecer em codornas, pintos e faisão.
eliminados para a luz do intestino por onde vão HOSPEDEIRO INTERMEDIÁRIO: Heterakis
ao meio exterior com as fezes. gallinarum.
TRANSMISSÃO:
A ave contamina-se por Ingestão de ovos de
Heterakis gallinarum (parasita dos cecos das
aves) contendo o Histomonas no seu interior.
ESTÁGIOS: Trofozoíto.
Contato:
(roxo) e citoplasma negativo (branco).
Leva a casos de cólica e diarréia.
- Flagelo não visível.
- Presença de eosinófilos (rosa).
PROFILAXIA:
Limpeza do ambiente, lavar bem os alimentos e
CICLO BIOLÓGICO:
só beber água filtrada.
O verme Heterakis gallinarum ao se alimentar
da mucosa do ceco das aves se infecta com o
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III- ORDEM RHIZOMASTIGINA
FAMÍLIA MASTIGAMOEBIDAE
protozoário. Quando é feita a postura de ovos
de Heterakis para o meio ambiente, esses já
GÊNERO Histomonas.
possuem no seu interior os trofozoítos de
Histomonas. As aves ao se alimentarem podem
CARACTERÍSTICAS MORFOLÓGICAS:
ingerir ovos embrionados desse verme
(Heterakis) e quando a sua larva eclode e se
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Flagelados
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Versão
fixa no intestino, os parasitas (Histomonas)
liberam-se e penetram na mucosa do intestino
próximo ao núcleo e flagelo livre sem membrana
ondulante.
onde se reproduzem por fissão binária. Alguns
trofozoítas migram para o fígado produzindo - Forma epimastigota: Estrutura em forma de
lesões características. foice onde o cinetoplasto é anterior e aparece
próximo ao núcleo.
IMPORTÂNCIA EM MEDICINA VETERINÀRIA:
Pode levar a inflamação do ceco seguida de
alterações patológicas no
de
fígado
- Forma promastigota: estrutura em forma de
foice que aparece em cultura de células e em
(enterohepatite), acarretando na queda de hospedeiro invertebrado. Ë uma forma
produtividade do plantel e até morte das aves. alongada, onde o flagelo não forma membrana
É uma doença principalmente de aves jovens. ondulante, o cinetoplasto fica na extremidade
PROFILAXIA: avaliação
Os perus devem ser criados em terrenos que
anterior, longe do núcleo e este é central.
IV - ORDEM KINETOPLASTIDA
FAMÍLIA TRYPANOSOMATIDAE
GÊNERO Trypanosoma
forma).
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blefaroplasto (local exato onde o flagelo se flagelo. Possui um núcleo central
cinetoplasto em forma de bastão. Sempre em
e um
hospedeiro vertebrado.
- Forma opistomastigota: Estrutura em forma de
foice que apresenta cinetoplasto posterior REPRODUÇÃO:
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Flagelados
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Assexuada por divisão binária. Versão depois passa a epimastigota e no final do trato
digestivo forma-se a forma infectante
TRANSMISSÃO: (tripomastigota metacíclica). Para infectar, ao se
Inoculativa ou contaminativa. alimentar à noite no hospedeiro ele defeca
próximo a picada (Trypanosoma da secção
ESPÉCIES DE TRYPANOSOMA stercoraria - transmissão contaminativa). Há
SEÇÂO STERCORARIA – transmitido através
das fezes
de calor e inchaço no local da picada e o
hospedeiro ao se coçar faz com que as fezes
contaminadas com tripomastigotas penetrem na
I - Trypanosoma cruzi ferida. No tecido retículo endotelial passa a
forma amastigota onde sofre divisão binária e
HOSPEDEIROS: Humanos, primatas, cães e vai à circulação, transformando-se em
gatos.
avaliação
VETORES: Hemípteras (barbeiros).
tripomastigota (permanece uns cinco dias na
circulação).
tripomastigotas
Um
é
grande
destruído
número
na
de
circulação,
entretanto os que escapam vão se localizar em
CARACTERÍSTICAS MORFOLÓGICAS: diferentes órgãos e tecidos (musculaturas do
1. Forma tripomastigota (circulante): cólon, esôfago, baço, fígado, coração) onde se
- Forma de C. transformam em amastigotas constituindo os
- Extremidades pontiagudas. focos secundários e generalizados. Nestes
- É a fase contaminativa para o hospedeiro. focos secundários, os amastigotas, após
- Núcleo central grande (se cora em roxo). multiplicação, com novas invasões, evoluem
- Presença de membrana ondulante e flagelo. para a forma flagelada e voltam ao sangue
- Cinetoplasto grande e próximo a extremidade periférico para recomeçar o ciclo. O inseto é
posterior (se cora em roxo). infectado ao picar o homem para se alimentar.
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CICLO BIOLÓGICO do T. CRUZI:
O barbeiro ingere as formas circulantes
(tripomastigotas) ao picar o hospedeiro
Figura 134. Ciclo de Trypanosoma da seção
contaminado e no tubo digestivo o protozoário Salivaria.
se multiplica, se transforma em promastigota,
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Flagelados
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ninhos. avaliação
deve-se combater o hemíptera destruindo seus
PROFILAXIA:
Combate aos vetores.
SEÇÂO SALIVARIA- Transmitido via picada
II - Trypanosoma vivax III - Trypanosoma equinum= evansi
HOSPEDEIROS: Ruminantes, principalmente
bovinos e bubalinos. HOSPEDEIROS: Eqüinos.
VETORES: VETORES:
Stomoxys e tabanídeos. Stomoxys e tabanídeos.
Contato:
- Forma de foice, mas sem forma de C e bem
menor que o T. cruzi.
- Núcleo grande e central (se cora em roxo).
- Cinetoplasto pequeno e fraco(se cora em
roxo).
- Extremidade posterior mais arredondada.
O
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CICLO BIOLÓGICO:
vetor pica o hospedeiro contaminado
ingerindo a forma tripomastigota e na sua
probóscida se transforma em promastigota, que
se multiplica por divisões binárias sucessivas e
Figura 135. Forma tripomastigota de
quando o inseto pica novamente outro animal T. evansi.
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Flagelados
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avaliação
transmissão é mecânica. Como a picada do
tabanídeo é dolorosa facilita a transmissão, pois
o animal sente logo e se coça.
partes. Em casos severos pode ocorrer aborto.
IV - ORDEM KINETOPLASTIDA
FAMÍLIA TRYPANOSOMATIDAE
IMPORTÂNCIA EM MEDICINA VETERINÀRIA:
Essa espécie causa o Mal das cadeiras, GÊNERO Leishmania
doença no qual os sintomas são: Paralisia
progressiva dos membros posteriores, febre,
anemia e emaciação.
PROFILAXIA:
Combate aos vetores.
Contato:
IV - Trypanosoma equiperdum
TRANSMISSÃO:
Passam de hospedeiro vertebrado para outro
hospedeiro vertebrado sem auxílio de insetos
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vetores. Transmissão de tripomastigotas através
do coito.
CARACTERÍSTICAS MORFOLÓGICAS:
1. Forma tripomastigota:
- Núcleo bem visível. Figura 137. Promastigotas de Leishmania
sp.
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Flagelados
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Versão
Protozoário da classe Mastigophora (flagelado)
que é transmitido para o vertebrado pela picada
promastigotas, que ao se multiplicarem podem
até obstruir o canal alimentar do inseto. Este, ao
de um inseto vetor. Há duas espécies de inocular saliva no hospedeiro definitivo manda
importância: Leishmania donovani (agente da aquele “bolo” de formas promastigotas que
leishmaniose visceral) e Leishmania braziliensis. penetram nos macrófagos e se transformam em
(agente da leishmaniose cutânea). amastigotas, onde se multiplicam e ganham a
I - Leishmania donovani
HOSPEDEIROS: Homem e cães.
de corrente sangüínea indo ao baço ou fígado.
avaliação
Os protozoários se multiplicam no interior de
macrófagos, que acabam sendo destruídos,
os destroem. Em casos avançados pode atingir
o tubo digestivo causando diarréia, abdômen
distendido e mortalidade que alcança 70 a 90%
causando a liberação dos parasitos, que nos casos não tratados. É uma zoonose onde os
invadem macrófagos vizinhos. cães são excelentes reservatórios de
Leishmania para o homem.
CARACTERÍSTICAS MORFOLÓGICAS (EM
CORTE HISTOLÓGICO DE FÍGADO OU
BAÇO):
1. Forma amastigota:
- Estruturas arredondadas pequenas e
aglomeradas.
Contato:
- Núcleo central.
- Ausência de flagelo.
- Encontrada nos vertebrados.
2. Forma Promastigota:
Figura 138. Ciclo biológico de Leishmania sp.
- Encontrada no inseto vetor.
- Corpo alongado.
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- Flagelo livre na extremidade anterior do corpo. PATOGENIA:
A L. donovani é um parasito exclusivo do
CICLO BIOLÓGICO: Sistema Fagocitário Mononuclear (antigo Sist.
Na picada o vetor (Lutzomyia) se infecta com a Ret. Endotelial), principalmente das células
forma amastigota (que está dentro de localizadas no baço, fígado e medula óssea. No
macrófagos) e essas se transformam em citoplasma das células os parasitas multiplicam-
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Flagelados
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PROFILAXIA:
avaliação
hemorragia devido a baixa de plaquetas. Leva a séria lesão cutânea, principalmente no
focinho dos cães e na região nasal dos homens,
podendo invadir as mucosas produzindo erosão
Eliminação de cães infectados e combate aos nos tecidos cartilaginosos. É a chamada
vetores. leishmaniose cutânea ou úlcera de Bauru.
Também é uma zoonose e os cães são ótimos
II - Leishmania braziliensis reservatórios da doença para o homem.
HOSPEDEIROS: Homem e cães.
VETORES: Phlebotomum e Lutzomyia. PROFILAXIA:
Eliminar cães infectados e combater os vetores.
CARACTERÍSTICAS MORFOLÓGICAS (EM Se prevenir contra insetos principalmente nos
CORTE HISTOLÓGICO DE PELE): bosques úmidos.
1. Forma amastigota:
Contato:
- Estruturas arredondadas pequenas e b) CLASSE Sarcodina – Locomoção por
aglomeradas. pseudópodes.
- Núcleo central. São as amebas, e não possui muita importância
- Ausência de flagelo. em Medicina veterinária.
PATOGENIA:
A infecção estabelece-se pela inoculação de
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promastigotas através da
flebotomíneos. Os parasitas ficam incubados
picada de
PARTE II Versão
Coccídeos
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avaliação
- Só os microgametas apresentam flagelos
Contato:
- Esporogonia (meiose) geralmente fora do esporozoítas no seu interior e no caso de
corpo do hospedeiro. Isospora são dois esporocistos com quatro
- Microgametas com dois ou três flagelos. esporozoítas no seu interior.
- Os gêneros são diferenciados pelo número de
esporocistos nos oocistos e o número de 6. Merozoítas de 1ª geração - são pequenos
esporozoítas nos esporocistos. tanto em Eimeria quanto em Isospora.
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GÊNEROS Eimeria e Isospora. 7. Merozoítas de 2ª geração - são pequenos
(microzoítas) em Eimeria e grandes
FASES DE REPRODUÇÃO:
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Coccídeos
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avaliação
É o que ocorre em aves, com espécies como E.
tenella (que ocorre em aves de corte), E.
acervulina e E. necatrix (ambas ocorrem em
gametas e oocisto, e depois vai à bile e sai nas
fezes.
poedeiras). Nesse ciclo, são formados três tipos OBS 2: Cada geração é mais patogênica que a
de merozoítas: um que formará os outra porque produz mais oocistos. São
macrogametócitos, outro que formará os formados mais macrogametócitos que
microgametócitos e um terceiro, sem microgametócitos porque esse último produz
diferenciação que formará os merontes e milhões de microgametas
depois, macro e microgametócitos levando a 2ª
geração. PROFILAXIA DAS COCCIDIOSES:
1. Coccidiose aviária: Deve ser feito bom
II- CICLO EVOLUTIVO PROLIFERATIVO: manejo e o emprego de coccidiostáticos na
É o que ocorre em ruminantes, com as espécies ração e na água. O galpão deve ser bem
Contato:
E. bovis e E. zuerni em bovinos e E. arloingi e ventilado para diminuir a umidade local e manter
E. christenseni em caprinos, nos suínos, temos a cama sempre seca.
Isospora suis. No caso de ruminantes, depois da
fase trofozoíta é formado o primeiro meronte no 2. Coccidiose bovina: Deve ser feito um bom
intestino delgado e quando os merozoítas vão manejo, comedouros e bebedouros trocados
ao intestino grosso, dão origem a um segundo diariamente e mantidos no alto (evita que os
meronte bem pequeno, é esse quem forma os animais defequem neles) e camas secas.
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macro e microgametócitos para chegar a
oocisto. Nos suínos ocorre o mesmo, sendo que 3. Coccidiose em coelhos: Deve ser feita a
tudo no intestino delgado. limpeza diária das gaiolas, coelheiras ou
cercados e a manutenção dos comedouros e
IMPORTÂNCIA EM MEDICINA VETERINÀRIA: bebedouros limpos. As criações devem ter pisos
Nos ruminantes esses protozoários causam de tela de arame.
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Coccídeos
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GÊNERO Eimeria
Versão A patogenia depende da espécie de Eimeria, do
número de oocistos ingeridos, da idade da ave
(quanto mais jovem mais susceptível), presença
Eimeriidae cujos oocistos esporulados possuem coccidiostático, estado nutricional das aves e
nível de medicação na ração.
de
quatro esporocistos e cada oocisto recém saído
nas fezes e que não está esporulado, possui um
núcleo. CICLO:
Os oocistos eliminados com as fezes do
hospedeiro são imaturos (não esporulados). No
meio ambiente ocorre a esporulação dos
oocistos, para isso precisa de O2, temperatura
Contato:
Figura 140. Oocisto esporulado de Eimeria
sp.
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HOSPEDEIROS:
Mamíferos, aves, répteis, anfíbios, peixes.
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Coccídeos
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avaliação
em
femininos ou macrogametócitos que vão formar
os macrogametas. Outros se transformam em
gametócitos
Contato:
esporulados. No ambiente em um a cinco dias Figura 142. Acima oocisto não esporulado,
abaixo oocisto esporulado de Isospora sp.
esporulam e tornam-se infectantes.
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resistência orgânica, redução do peristaltismo
intestinal, perda de peso e predispõem a
HOSPEDEIROS INTERMEDIÁRIOS: No ciclo
de Cystoisospora pode ocorrer o ciclo com
infecção bacteriana secundária.
ingestão de roedores parasitados.
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Coccídeos
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de ESPÉCIES:
Cystoisospora canis – Cão.
Cystoisospora felis – Felinos.
Cystoisospora rivolta – Felinos.
Cystoisospora ohioensis – Cão.
avaliação
Figura 143. Ciclo biológico de Cystoisospora sp.
PATOGENIA:
CICLO BIOLÓGICO: Pouco patogênica. Produz diarréia em filhotes e
A contaminação se dá através de alimentos diminuição no desenvolvimento, porém é
como ração, capim e água contaminados com o autolimitante.
oocisto esporulado. No tubo digestivo do animal
os esporozoítos saem do oocisto e penetram na FAMÍLIA CRYPTOSPORIDIIDAE
célula epitelial do intestino onde se arredondam, GÊNERO Cryptosporidium
passando a serem chamados de trofozoítas.
Começa a reprodução assexuada. Sucessivas HOSPEDEIROS: Homem, rato, macaco, bovino,
mitoses vão formando vários núcleos e ovino, caprino, eqüino, suíno, canino, felino.
citoplasmas para formar os esquizontes (ou
merontes) que contém os merozoítas. A célula CARACTERÍSTICAS MORFOLÓGICAS:
não suporta a pressão e se rompe, liberando os - Oocisto medem em torno de 5 µm e contém
Contato:
merozoítas que seguem dois caminhos: quatro esporozoítas e sem apresentar
- Penetram novamente nas células intestinais esporocistos.
fazendo outra fase de reprodução assexuada
que formará uma 2ª geração.
- Continuam para a fase sexuada, onde os
merozoítas dão origem a macro e
microgametócitos. Os microgametas que estão
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nos microgametócitos saem da célula parasitada
e fecundam os macrogametas (e com isso
perdem seus flagelos – ex-flagelação) formando
o gameta ou oocisto imaturo. Esse sai nas fezes Figura 144. Oocisto de Cryptosporidium sp.
400X
para fazer a esporogonia.
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Coccídeos
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CICLO:
Característico de Coccídeo.
Versão - Educação sanitária.
avaliação
rompem-se
hospedeiro promovendo auto-infecção.
dentro do
GÊNERO Toxoplasma
ESPÉCIE Toxoplasma gondii
Contato:
Figura 145. Ciclo biológico de Cryptosporidium sp.
- Pseudocisto - estrutura alongada, sem parede
definida onde se encontram os taquizoítas.
- Cisto - estrutura arredondada com parede bem
definida onde se encontram os bradizoítas.
- Zoíta - estrutura em forma de foice com um
PROFILAXIA:
núcleo. Não aparece em corte histológico.
- Água limpa em bebedouro adequado, com
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altura que impeça os animais nele defecarem.
- Comedouros no alto para que não sejam
CICLO BIOLÓGICO:
O hospedeiro intermediário ingere o oocisto ao
infectados pela cama.
pastorear ou ao ingerir alimentos mal lavados.
- Higiene dos estábulos, remoção e incineração
No trato digestivo há liberação de esporozoítos
das camas.
que pela via sangüínea vai ao fígado, cérebro e
- Tratamento dos animais parasitados.
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Coccídeos
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de PROFILAXIA:
Deve ser feita a limpeza diária de gatis, remoção
adequada de fezes, precauções higiênicas como
lavar as mãos antes das refeições e uso de
Figura 146. Ciclo de Toxoplasma gondii
luvas na jardinagem, não dar carne crua aos
outros órgãos passando a se chamar
gatos, cobrir as rações.
trofozoítos. Nestes ocorre a reprodução
avaliação
assexuada (esquizogonia). Esta fase é tão
rápida que os trofozoítas são chamados de
taquizoítas e é a fase aguda da doença. O
OBS: Hammondia e Frenkelia também são
parasitas de cães e gatos e têm importância no
diagnóstico diferencial de oocistos.
organismo do animal reage e cria anticorpos e
os taquizoítas então diminuem sua velocidade
de reprodução passando a se chamar GÊNERO Neospora
bradizoítas, que formam uma parede cística ESPÉCIES: Neospora caninum
como proteção aos anticorpos. O hospedeiro
definitivo se infecta ao ingerir restos de animais HOSPEDEIROS DEFINITIVOS: Cão.
contaminados com os esquizontes (cistos), na
mucosa intestinal ocorre a gametogonia e o HOSPEDEIRO INTERMEDIÁRIO: Bovinos,
oocisto formado vai ao meio ambiente com as caninos, caprinos, ovinos, eqüinos e cervídeos.
fezes. Ocorre a esporulação formando um
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hospedeiro intermediário pode contaminar-se
através da ingestão de carne mal cozida
em torno de 6 X 2 µm de comprimento, e podem
ser encontrados em diferentes células do corpo.
- Os cistos possuem forma oval, podem medir
contendo cistos do parasito.
até 107 µm de diâmetro e são encontrados nas
IMPORTÂNCIA EM MEDICINA VETERINÀRIA: células do sistema nervoso.
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Coccídeos
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avaliação
esporocistos, com quatro esporozoitos cada um.
Os oocistos são resistentes no ambiente e
permanecem viáveis por longo período até
imunohistológicos, imunofluorescência indireta
(IFI), imunoenzimático (ELISA), PCR.
Atualmente, é possível realizar testes
serem consumidos pelo hospedeiro sorológicos, como imunofluorescência indireta
intermediário, por meio de alimentos (IFA) e o teste imunoenzimático (Elisa) que
contaminados. indicam exposição dos animais a Neospora, não
Após a ingestão dos oocistos esporulados, pelo significando que os mesmos estejam doentes.
hospedeiro intermediário, os esporozoítos Se uma vaca é positiva não significa que um
desencistam-se e invadem os tecidos aborto foi induzido por Neospora com base nos
desenvolvendo uma infecção sistêmica dados do exame sorológico. Para confirmar se o
(reprodução assexuada, esquizogonia). O aborto foi causado por N. caninum, o parasito
parasito forma principalmente no cérebro, cistos deve ser encontrado nos tecidos fetais.
chamados de bradizoítos. Estes, apesar de O teste de imunohistoquímica dos tecidos fetais,
Contato:
estarem em estado latente, quando ingeridos que utiliza o feto inteiro, ou pelo menos o
pelo cão são infecciosos. No cão esses cérebro e a medula, é o mais eficiente e
bradizoítos penetram nas células intestinais preferencial método para confirmar o
onde fazem a reprodução sexuada eliminando diagnóstico. O isolamento e cultura do agente
oocistos não esporulados para o meio ambiente. também confirmam a presença de Neospora no
processo patológico.
SINAIS CLÍNICOS:
sgmonteiro@uol.com.br
- Abortamento no hospedeiro intermediário em
qualquer época da gestação, fetos podem
MATERIAL UTILIZADO PARA EXAME: Soro
bovino - as amostras devem ser colhidas até 90
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Coccídeos
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CICLO:
ZOONOSE: Não há evidência do leite ou carne O cão infecta-se ao ingerir o carrapato que
de animais infectados, transmitirem Neospora contém esporocistos na sua cavidade corporal.
ao homem. Ocorre destruição dos esporocistos e liberação
CONTROLE:
1) Evitar que os cães contaminados defequem
de dos esporozoítas que penetram na parede
intestinal e através da corrente sanguínea
passam ao baço, linfonodos, pulmões,
nos depósitos de alimentos e bebedouros.
músculos, fígado e medula onde fazem a
-Use as vantagens de depósitos fechados cubra
esquizogonia. Nesses locais ocorrem várias
os silos com lonas plásticas após sua abertura.
gerações de esquizontes, após os merozoítos
2) Educar a população a castrar os cães nas
fazendas e vizinhanças.
avaliação
-Castrar cães que não são necessários à
procriação.
penetram nos leucócitos circulantes e passam a
gametócitos. O ciclo se completa quando o
carrapato ingere sangue contaminado com os
gametócitos. Os gametócitos livres se unem em
-Orientar seus vizinhos que mantenham seus
pares e formam os zigotos que ficam no interior
cães nas suas propriedades
do carrapato (hemocele) e passam a oocisto
-Comunicar as autoridades locais (vigilância
contendo 30 a 50 esporocistos com 16
sanitária) sobre a presença de cães sem dono.
esporozoítos em cada.
3) Todo feto abortado e restos placentários
deverão obrigatoriamente ser enterrados, para
prevenir o consumo pelos cães.
SUBCLASSE GREGARINASINA
FAMÍLIA HEPATOZOIIDAE
GÊNERO Hepatozoon
ESPÉCIE Hepatozoon canis
HOSPEDEIRO DEFINITIVO:
Contato:
Carrapato
Rhipicephalus sanguineus.
HOSPEDEIRO INTERMEDIÁRIO: Cães.
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LOCAL: Interior de leucócitos.
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Coccídeos
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com outras
Versão
É uma parasitose assintomática, encontrada
geralmente parasitoses como
Babesia e Ehrlichia.
de
avaliação
Contato:
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Babesias
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CLASSE PIROPLASMASIDA
ORDEM PIROPLASMORIDA
FAMÍLIA BABESIDAE
GÊNERO Babesia de
CARACTERÍSTICAS MORFOLÓGICAS E
HOSPEDEIROS:
1. Babesia canis - Cães
Figura149. Babesia bovis no interior
-Grande Babesia.
avaliação
-Aparece um a dois trofozoítas dentro da
da hemácia
-Pode aparecer nos capilares do cérebro,
provocando trombos nos vasos.
hemácia.
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carrapato) – Bovinos.
-Pequena Babesia.
5. B. equi ou Nutallia equi
recentemente Theileria equi - Equinos
ou mais
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Babesias
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Versão
-Aparecem um, dois, três ou quatro trofozoítas,
sendo que quando aparecem quatro, são em
tubo digestivo do carrapato e nelas se multiplica
por divisão binária ou múltipla até as células se
forma de cruz de malta. romperem e liberarem os vermículos
-Animal permanece portador por toda a sua (organismos claviformes, móveis e alongados).
vida. Esses vermículos migram para os tecidos da
fêmea do carrapato, através da hemolinfa,
6. B. caballi - Equinos
-Grande Babesia.
-Aparece um a dois trofozoítas dentro da
de podendo
(transmissão
chegar
transovariana) ou
aos
as
transestadial)
ovários
glândulas
na
(transmissão
salivares
forma de
hemácia. trofozoítas. O carrapato ao sugar o hospedeiro
inocula as formas trofozoítas que penetram nas
hemácias do animal e se dividem
TIPOS DE TRANSMISSÃO:
Figura 151. Babesia caballi no Transovariana - Ocorre nas babesioses
interior da hemácia.
transmitidas por carrapatos monoxenos, como
Boophilus microplus e Anocentor nitens. Por só
CICLO BIOLÓGICO:
terem um hospedeiro na vida, a transmissão é
O carrapato ao se alimentar do sangue do
da fêmea para seus ovos. As larvas ou ninfas
hospedeiro definitivo ingere os merozoítos que
originadas desses irão contaminar outros
se diferenciam e fazem a reprodução sexuada
animais.
ou gametogonia que vai dar origem a um zigoto
chamado oocineto. Este penetra nas células do
Contato:
Transestadial - ocorre nas babesioses
transmitidas por carrapatos heteroxenos, como
Rhipicephalus sanguineus. Por a muda ocorrer
no solo, a larva infectada passa para ninfa com
as formas infectantes e essa então transmite o
parasita a outro animal.
Versão
mais fagocitando também as hemácias sadias e
com isso intensifica a anemia (anemia auto
imune). No rim as hemácias se rompem e no
fígado ocorre hemoglobinúria por não ocorrer
metabolização da hemoglobina. Ainda, a
Babesia ativa a calicreína e leva ao aumento de
permeabilidade dos vasos e vasodilatação,
provocando uma estase circulatória. No quadro
de babesiose cerebral bovina ocorre destruição
de
dos capilares cerebrais e se observa aumento
da coagulação intravascular, hiper excitabilidade
e incoordenação.
PROFILAXIA: avaliação
Deve ser feito o controle dos vetores. Em
regiões endêmicas os animais já têm imunidade
adquirida através do colostro que deve ser
reforçada gradativamente com o
desenvolvimento do animal.
Contato:
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Rickettsias
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Versão
CAPÍTULO IV
Rickettsias
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ORDEM RICKETTSIALES
DEFINIÇÃO:
de A multiplicação ocorre por divisão binária
somente dentro da célula hospedeira. Apesar de
serem capazes de metabolismo próprio para seu
As rickettsias são consideradas pertencentes a desenvolvimento, possuem um sistema
um grupo separado de bactérias por transportador de ATP que utiliza ATP do
apresentarem aspectos comuns entre elas e hospedeiro. A energia do parasito, portanto, é
servem de vetores.
avaliação
por serem disseminadas por artrópodos que
Contato:
A maioria das espécies é encontrada somente retirada e os gêneros pertencentes a ela
no citoplasma das células hospedeiras, mas (Aegyptianella, Anaplasma, Ehrlichia e
aquelas causadoras da febre maculosa Neorickettsia) foram inclusas na Família
multiplicam-se no núcleo e saem para o Ehrlichiaceae. O gênero Cowdria foi abolido e
citoplasma. sua única espécie a Cowdria ruminantum foi
O envelope típico consiste de 3 camadas. Uma reclassificada como pertencente ao gênero
membrana citoplasmática mais interna, uma Ehrlichia.
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parede celular rígida e uma externa com
composição química típica de membrana e com
Os gêneros Eperythrozoon e Haemobartonella
passam a família Mycoplasmataceae.
aspecto trilaminar. A parede celular é
quimicamente similar a dos Gram negativos e FAMÍLIA Ehrlichiaceae
possuem invaginações intracitoplasmáticas. O GÊNERO Ehrlichia
citoplasma possui ribossomos.
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148
Rickettsias
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CICLO BIOLÓGICO:
avaliação IMPORTÂNCIA EM MEDICINA VETERINÀRIA:
A Ehrlichiose apresenta sinais inespecíficos
sendo que há 3 fases da doença que pode ser
O vetor de maior importância na transmissão da fatal se não tratada.
enfermidade é o carrapato, mais Na fase aguda que ocorre após um período de
especificamente, o Rhipicephalus sanguineus . incubação que varia entre 8 e 20 dias e perdura
No carrapato, a E. canis se multiplica nos por 2 a 4 semanas o animal apresenta
hemócitos e nas células da glândula salivar, hipertermia (39,5 - 41,5 oC), anorexia, perda de
propiciando, portanto, a transmissão peso e astenia. Menos freqüentemente
transestadial. Em contra partida, a transmissão observam-se outros sinais inespecíficos como
transovariana provavelmente não ocorre. A febre, secreção nasal, anorexia, depressão,
transmissão entre animais se faz pela petéquias hemorrágicas, epistaxis, hematúria,
inoculação de sangue proveniente de um cão ou ainda edema de membros, vômitos, sinais
Contato:
contaminado para um cão sadio, pelo intermédio pulmonares e insuficiência hepato-renal. Essa
do carrapato. fase pode passar desapercebida pelo
A infecção do cão sadio se dá no momento do proprietário.
repasto do carrapato infectado. Após um Na fase sub-clínica é geralmente assintomática,
período de incubação de 8 a 20 dias, o agente podendo ser encontradas algumas
se multiplica nos órgãos do sistema complicações como depressão, hemorragias,
mononuclear fagocítico (fígado, baço e edema de membros, perda de apetite e palidez
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linfonodos).
O ciclo da Ehrlichia é constituído de três fases
de
hifema,
mucosas Ocasionalmente,
hemorragia
observa-se
sub-retinal, uveíte,
principais: (1) penetração dos corpos descolamento de retina e cegueira .
elementares nos monócitos, onde permanecem A fase crônica da erliquiose assume as
em crescimento por aproximadamente 2 dias; características de uma doença auto imune.
(2) multiplicação do agente, por um período de 3 Geralmente nesta fase o animal tem os mesmos
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149
Rickettsias
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sinais da
encontrando-se
fase aguda
apático,
porém Versão
caquético
atenuados,
e com
que o torna uma peça útil para a elaboração do
diagnóstico.
susceptibilidade aumentada a infecções Um outro teste bastante simples e disponível, é
secundárias, em conseqüência do o teste de Immunocomb, que se baseia na
comprometimento imunológico. detecção de anticorpos IgG contra Erlichia canis
no soro. Este teste é muito útil no
DIAGNÓSTICO:
O diagnóstico laboratorial
observação de E. canis em esfregaços de
consiste
de
na
monitoramento dos níveis de
principalmente nas fases sub-clínica e crônica,
onde é muito difícil o encontro da E. canis em
anticorpos,
Contato:
sensibilidade semelhante a outras técnicas, o para carrapatos. Caso seja positivo para
Ehrlichia, deverá ser tratado antes de ingressar
na criação.
Nas áreas endêmicas, o fluxo de cães deve ser
mínimo e quando ocorrer, recomenda-se tratar o
animal com doxiciclina por um período de 1
mês.
ESPÉCIES:
Figura 153. Corpúsculo de Ehrlichia em
neutrófilo segmentado. -A. centrale
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150
Rickettsias
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LOCALIZAÇÃO:
Organismos encontrados nos eritrócitos.
de sanguínea.
PROFILAXIA:
-Tratamento dos animais para que não fiquem
CICLO BIOLÓGICO: portadores.
A transmissão é feita por carrapatos ou -Premunição dos animais suscetíveis com
avaliação
mecânica, por meio de seringas hipodérmicas
ou instrumentos cirúrgicos contaminados.
No sangue, o organismo penetra no eritrócito,
sangue de animais portadores.
-Evitar que os animais adquiram carrapatos
antes da premunição.
forma um vacúolo e divide-se por divisão -Combater o superparasitismo pelo emprego de
binária, formando um corpúsculo de inclusão. banhos carrapaticidas.
Saem das hemácias e penetram em outras -Esterilizar os fômites.
promovendo uma intensa anemia.Os eritrócitos
parasitados são ingeridos pelo carrapato e
transmitidos para outros bovinos, ou através de
utilização entre os animais de material
contaminado como seringas e/ou material
cirúrgico.
Contato:
PERÍODO DE INCUBAÇÃO: Quatro semanas
DIAGNÓSTICO:
Presença de organismos pequenos e redondos
de cor vermelha - escura no interior dos Figura 154. Corpúsculos de
Anaplasma nas hemácias.
eritrócitos em esfregaço sanguíneo corado com
Giemsa.
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Testes de fixação de complemento, aglutinação
e imunofluorescência indireta.
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CAPÍTULO V Versão
Helmintos
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de
HELMINTOLOGIA - Metazoários
- NEMATHELMINTOS: vermes redondos, com
parede do corpo chamada de cutícula.
- PLATHELMINTOS: vermes achatados, com
parede do corpo chamada de tegumento.
- ACANTOCEPHALA: Cabeça em forma de
espinho.
avaliação
FILO PLATHELMINTOS (Platy = achatados)
- Vermes achatados dorso-ventralmente.
- Hermafroditas.
- Simetria bilateral.
- Não possuem esqueleto.
- Tubo digestivo incompleto.
- Não possui cavidade corpórea, mas sim
parênquima.
- São divididos em:
-Classe Trematoda, com subclasses Digenea e
Monogenea**.
-Classe Cestoda.
**Monogenea: Helmintos
Contato:
ectoparasitas
peixes, mais especificamente de brânquias, que
de
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Trematóides
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PARTE I Versão
Trematóides
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- Tubo digestivo sem ânus (metabólitos Os ovos que saem nas fezes (em alguns casos
excretados pela boca). podem sair via oral) geram indivíduos
- Ceco termina em fundo de saco. (embriões) ciliados chamados miracídios.
avaliação
- Presença de glândulas vitelínicas (produzem
vitelo, matéria necessária para formação do
ovo).
Estes, possuem
substâncias que,
glândulas
associadas
ambientais, abrem o opérculo do ovo por onde
que
à
produzem
condições
- Possui ventosas oral, ventral (ou acetábulo) e sai o miracídio e passa para o meio aquático,
genital (ou gonotil) para fixação no hospedeiro e necessário para sua sobrevivência. Ele nada até
movimentação sobre o mesmo. atingir o hospedeiro intermediário, que
- Revestimento externo (tegumento) resistente. geralmente é um molusco - aquático ou terrestre
Possui músculos sobre a lâmina basal que onde penetra nas partes moles, perde os cílios e
mantém a forma do parasito. passa a ser chamado de esporocisto (o
miracídio já apresenta cone cefálico e vive no
BIOLOGIA: máximo 24 horas). O esporocisto divide –se
- Sistema excretor com tubos pronefridiais, inúmeras vezes no hepatopâncreas do molusco
vesícula excretora e células excretoras (células originando milhares de formas infectantes, que
Contato:
flama), com cílios para filtração. saem pelas partes moles e infectam o ambiente.
- Sistema reprodutor masculino com testículos, * O esporocisto pode ter uma ou duas gerações.
canais eferentes, canal deferente e bolsa do Quando de 1ª geração forma-se a rédia
cirro com vesícula seminal, glândulas (também no hospedeiro intermediário) a qual vai
prostáticas, o órgão peniano que é chamado de originar várias cercárias, que possuem cauda
cirro e um poro genital. saem do molusco e se fixam na vegetação
- Sistema reprodutor feminino com ovário, passando a serem chamadas de metacercárias
sgmonteiro@uol.com.br
reservatório seminal, canal de
reservatório vitelínico, oótipo, glândulas de
laurer, , (possuem uma proteção cística e são as
formas infectantes) cercária sem a cauda, que
mehlis, poro genital e alças uterinas. podem estar no segundo hospedeiro
- Heteroxenos podendo apresentar até três intermediário ou não). Quando de 2ª geração
hospedeiros intermediários. O primeiro HI é não há fase de rédia.
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Trematóides
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CONTROLE:
-Combater os moluscos.
Versão
-Tratar os animais
CLASSE TREMATODA
SUBCLASSE DIGENEA
- Aparelho genital masculino e feminino no
mesmo indivíduo.
- Necessitam de dois hospedeiros.
de
Figura 156. Ovo de Fasciola hepatica.
SUBORDEM DISTOMATA
avaliação ventralmente.
- Acetábulo bem desenvolvido (ventosa ventral).
- Bolsa do cirro bem desenvolvida.
SUPERFAMÍLIA FASCILOIDEA
GÊNERO Fasciola
CARACTERÍSTICAS:
- Presença ou ausência de bolsa do cirro e ESPÉCIE Fasciola hepatica
acetábulo terminal.
- Genitália ramificada. HOSPEDEIRO DEFINITIVO: Bovinos e ovinos
(pode parasitar eqüídeos, bubalinos e
I - FAMÍLIA FASCIOLIDAE humanos).
CARACTERÍSTICAS MORFOLÓGICAS:
- Cone cefálico, que é uma projeção anterior do
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Trematóides
______________________________________________________________________________________________
Versão
- Ovos com 150 µm amarelados pela bile. intestinal e caem na cavidade peritonial
perfurando o peritônio visceral do fígado e neste
CICLO BIOLÓGICO: local migram até quatro meses, depois vão aos
Os ovos saem nas fezes do hospedeiro ductos biliares onde ficam adultos, se alimentam
definitivo e as chuvas os arrastam até os riachos de sangue e após oito semanas da infecção já
onde são liberados os miracídios que migram e eliminam ovos.
penetram ativamente na partes moles dos
moluscos, formando então os esporocistos, que
migram para a região pré-cordial e
de
se
PPP - 3 a 4 meses
avaliação
se afunda na lama e só quando o meio se torna
favorável é que seu metabolismo volta ao
normal e a rédia se torna cercária. Essas são
humanos (zoonose).
Contato:
digestivo desses animais as metacercárias
perdem as carapaças de proteção e passam a II - FAMÍLIA DICROCOELIIDAE
ser formas jovens que penetram na mucosa CARACTERÍSTICAS MORFOLÓGICAS
- Posição anterior do ovário e testículo em
relação ao útero.
- Ceco mediano retilíneo.
- Glândulas vitelínicas medianas ao corpo do
sgmonteiro@uol.com.br parasito.
GÊNERO Eurytrema
ESPÉCIE Eurytrema pancreaticum
Figura 157. Cercaria de Fasciola.
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Trematóides
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adultos. avaliação
Figura 158. Eurytrema pancreaticum
IMPORTÂNCIA EM MEDICINA VETERINÀRIA:
Cecos
Testículos
Contato:
- Testículos bem separados e na mesma
zona (mesmo plano horizontal).
questionada a sua ação tendo em vista que o
animal não exterioriza a doença.
avaliação \A
O
Figura 161. Paramphistomum mostrando A –
acetábulo ou ventosa ventral e O - Ventosa
oral.
Contato:
LOCAL: Rúmem.
SUBORDEM STREGEATA
CARACTERÍSTICAS MORFOLÓGICAS:
SUPERFAMÍLIA SCHISTOSOMATOIDEA
-Não apresenta ventosa genital.
FAMÍLIA SCHISTOSOMATIDAE
CICLO BIOLÓGICO:
Os ovos saem nas fezes e liberam no meio
GÊNERO Schistosoma
sgmonteiro@uol.com.br
ambiente o miracídio que vai à água penetrar no
hospedeiro intermediário (molusco), no
ESPÉCIE Schistosoma mansoni
Schisto- fenda / soma- corpo
HOSPEDEIRO INTERMEDIÁRIO:
aquático Biomphalaria e Planorbis.
VersãoMolusco ambiente aquático migram ativamente
penetrarem na pele íntegra do hospedeiro
até
avaliação
Figura 163. Molusco Biomphalaria sp.
Contato:
Após a cópula a fêmea migra para ramos
menores das mesentéricas e lá fazem a postura.
Os ovos possuem um espinho e uma substância
IMPORTÂNCIA
PÚBLICA:
EM HIGIENE e
sgmonteiro@uol.com.br
miracídio penetra ativamente no hospedeiro
intermediário (molusco) indo ao hepatopâncreas
para formar esporocisto de 1ª geração e depois
de 2ª geração e ainda cercárias
(furcocercárias). Estas apresentam uma cauda
bífida, saem do hospedeiro intermediário e no
Versão
natural, pois a água é o meio de infecção tanto
para hospedeiro definitivo como para hospedeiro
intermediário. No homem, os sintomas são:
diarréia sanguinolenta e com muco, anorexia,
sede anemia.
PROFILAXIA:
Identificar os meses de população máxima de
caramujos pela temperatura, não deixando que
de
os bovinos fiquem expostos a extensões de
água contaminada nessas ocasiões. Figura 165. Furcocercária de Schistosoma
sp.
avaliação
Contato:
sgmonteiro@uol.com.br
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Cestóides
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PARTE II Versão
Cestóides
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CARACTERÍSTICAS GERAIS:
- Apresentam formato de fita.
- Têm corpo segmentado dividido em escólex
de FORMAS DE ESCÓLEX:
- Triangular.
- Afilado.
(para fixação), colo e estróbilo (corpo que é - Globoso.
dividido em proglotes). - Com rostelo e ventosas sem ganchos.
- Hermafroditas. - Com rostelo e ventosas com ganchos.
avaliação
- Tamanho de corpo varia com o gênero de
cestóide (de mm a metros).
- Obrigatoriamente parasitos de animais.
FORMAS DE PROGLOTES:
1-Jovem: Não se vê estruturas de reprodução.
- As formas adultas localizam-se no trato
digestivo. 2-Maduro: Podem ser mais largos do que longos
- Necessitam pelo menos um hospedeiro ou o contrário, o aparelho genital pode ser
intermediário para completar o ciclo biológico. simples ou duplo e ainda pode haver três
- Sistema digestivo ausente (alimenta-se por testículos ou mais no mesmo proglote. O
aparelho genital é constituído de ovários
lobulados com um útero em forma de saco entre
Escólex
eles e glândulas vitelínicas abaixo, testículos
espalhados na proglote, bolsa do cirro, canal
deferente e o átrio genital.
Contato:
Colo
Estróbilo
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Figura 166. Divisão do corpo de um Figura 167. Cápsula ovígera contendo
cestóide. ovos com embrião no seu interior.
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Cestóides
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Versão
3-Grávido: podem ser mais largos do que longos
ou o contrário, podem ter útero transversal com
saculações horizontais ou útero horizontal com
saculações transversais e ainda podem
apresentar cápsulas ovígeras com ovos no seu
interior contendo um embrião hexacantor.
TIPOS LARVARES:
1-CYSTICERCUS: vesícula semitranslúcida que
de Cysticercus
1,5 cm
2-ESTROBILOCERCUS:
avaliação
intermediário é vertebrado.Tamanho: 1 a 2 cm.
Vesícula
vesículas filhas com escólex ou escólex soltos e
a esse conjunto se dá o nome de areia hidática.
No seu envoltório há uma membrana composta
semitranslúcida que apresenta um escólex
de proteínas, um epitélio germinativo e uma
evaginado, ou seja, um pescoço longo e
camada de reação do hospedeiro à presença da
pseudo-segmentado. Nesse tipo larvar o
forma larvar. Nesse caso o hospedeiro
hospedeiro intermediário é vertebrado.
intermediário é vertebrado.
Contato:
escólex invaginado. Nesse tipo larvar o
saem nas fezes).
hospedeiro intermediário é invertebrado.
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T. hydatigena Cão Ruminante,
Suíno.
Cysticercus Cysticercus tenuicollis Serosas
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Cestóides
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SUPERFAMÍLIA TAINOIDEA
FAMÍLIA TAENIIDAE
Versão saem nas fezes para o meio ambiente. No meio
ambiente ocorre a degradação das proglotes e
GÊNERO Taenia liberação dos ovos que são dispersos pelo
vento, aves, chuvas. O hospedeiro intermediário
de
-Número de proglotes variável, muitos deles
grávidos. embrião hexacantor de dentro do ovo que vai
-Proglotes maduras mais largas do que altas. esquelética ou cardíaca, onde ocorre o
-Proglotes grávidas mais altas do que largas. desenvolvimento da forma larvar (cysticercus).
avaliação
-Testículos ocupando todo o parênquima interno
* As formas adultas estão sempre no hospedeiro
definitivo e as formas larvares sempre no
hospedeiro intermediário. No tubo digestivo do
hospedeiro definitivo ocorre a evaginação do
escólex e se fixa a mucosa do intestino delgado.
hospedeiro intermediário.
1 - ESPÉCIE T. solium
Contato:
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Figura 169 . Ciclo biológico da T. solium e T. saginata parasita do intestino
delgado de humanos.
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Cestóides
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Versão
Ventosa
Coroa de
ganchos
de
avaliação
Figura 170. Cysticercus removido do tecido e
corado. Observar a coroa de ganchos e
ventosas.
Figura 171. T. saginata um parasita do intestino
delgado de humanos.
- Útero com 15 a 35 ramificações.
- Cabeça com rostelo de ganchos. - Cabeça sem rostelo de ganchos.
- Adulto mede em torno de 3 metros de - Mede em torno de 8 metros e possui mais de
comprimento com 800 a 1000 proglotes. 1000 proglotes.
Contato:
patológicas como cegueira, nódulos no olho,
transtornos neurológicos. Nos suínos infectados CONTROLE:
com cisticercos os sinais clínicos são -Congelamento da carne a – 5 Co por 4 dias.
inaparentes. -Cozimento da carne.
-Sistema eficiente de esgotos.
IMP.HIGIENE E SAÚDE PÚBLICA:
A defecação de seres humanos fora do vaso 3 - ESPÉCIE T. hydatigena
sgmonteiro@uol.com.br
sanitário leva a disseminação dos ovos. HOSPEDEIRO DEFINITIVO: Cão.
HOSPEDEIRO INTERMEDIÀRIO: Ruminantes e
2 - ESPÉCIE T. saginata suínos.
HOSPEDEIRO DEFINITIVO: Homem.
HOSPEDEIRO INTERMEDIÀRIO: Bovinos.
CARACTERÍSTICAS MORFOLÓGICAS:
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Cestóides
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Versão
de
Figura 173. Ovos de Taeniidae.
avaliação
Figura 172. Cysticercus tenuicollis, forma larval da T.
hydatigena.
OBS: A forma larval é o Cysticercus tenuicollis, O verme adulto de quase 100 cm é encontrado
vulgarmente conhecido como “bolha d'água”. no cão onde coloca seus ovos que vão ao meio
ambiente com as fezes. O ovino ingere com a
IMPORTÂNCIA EM MEDICINA VETERINÀRIA: pastagem os ovos contendo a oncosfera que é
Nos hospedeiros intermediários leva ao descarte liberada e transportada pelo sangue ao cérebro
de vísceras com as formas infectantes. ou medula espinhal onde desenvolve o estágio
larval chamado de Coenurus cerebralis. Este, é
4 - ESPÉCIE T. taeniformis um grande cisto (5 cm) cheio de líquido que
HOSPEDEIRO DEFINITIVO: Felinos. apresenta vários escólex na sua parede. E
HOSPEDEIRO INTERMEDIÀRIO: Roedores. conforme vai desenvolvendo-se vão aparecendo
Contato:
os sintomas clínicos no ovino como andar em
IMP.MED.VET: círculos, alterações na postura, defeitos visuais,
A forma larvar determina achados clínicos e paraplegias.
patológicos no fígado de roedores.
PPP: 8 meses
5- ESPÉCIE Taenia multiceps
GÊNERO Echinococcus
sgmonteiro@uol.com.br
HOSPEDEIRO DEFINITIVO: Cão e canídeos
selvagens.
ESPÉCIE Echinococcus granulosus
HOSPEDEIRO
ungulados e homem. avaliação
INTERMEDIÁRIO: Animais disseminam e o hospedeiro intermediário
infecta-se ingerindo os ovos nas pastagens ou
em alimentos contaminados que dão origem às
Forma larvar no cérebro, fígado e pulmão. fígado ou pela circulação vão ao pulmão e
por 5 a 6 meses).
IMPORTÂNCIA EM MEDICINA VETERINÀRIA:
Contato:
sgmonteiro@uol.com.br
Figura 176. Cisto hidático em fígado de
Figura 175. Adulto de Echinococcus ruminante. Observar a parede do cisto com
granulosus 100X. várias vesículas filhas.
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Cestóides
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Versão
foram liberados vesículas filhas e escólex. da forma larvar e o hospedeiro definitivo se
infecta ingerindo o hospedeiro intermediário. No
FAMÍLIA DAVAINEIDAE tubo digestivo do hospedeiro definitivo as formas
GÊNERO Davainea larvares se fixam no intestino delgado e
GÊNERO Raillietina
CARACTERÍSTICAS MORFOLÓGICAS DA ESPÉCIE Railletina tetragona
FORMA ADULTA: Railletina cisticillus
-Corpo com poucas proglotes. Railletina echinobothrida
-Aparelho genital simples.
-Ventosas com ganchos no escólex. HOSPEDEIRO DEFINITIVO: Galináceos.
-Poro genital alterna o lado nas proglotes. HOSPEDEIRO INTERMEDIÁRIO: Moluscos
-Cápsulas ovígeras com um ovo no seu interior. terrestres, formigas e moscas.
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Figura 177. Adulto de Davainea
proglotina.
CICLO BIOLÓGICO:
As proglotes grávidas vão ao meio ambiente Figura 178. Ovo de Raillietina
com as fezes e o molusco ingere os ovos. No
corpo desse molusco ocorre o desenvolvimento
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Cestóides
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CARACTERÍSTICAS
FORMA ADULTA:
Versão
MORFOLÓGICAS DA -Corpo com muitas proglotes.
-Presença de ventosas sem ganchos.
- Proglotes em formato de trapézio. -Proglotes grávidas com cápsulas ovígeras
-Cápsulas ovígeras contendo de 6 a 18 ovos. contendo ovos.
-Pode ou não apresentar rostelo.
-Não se vê genitália. SUBFAMÍLIA DILEPIDINAE
CICLO BIOLÓGICO:
As proglotes grávidas vão ao meio ambiente
de GÊNERO Dipylidium
ESPÉCIE Dipylidium caninum
avaliação
infecta ingerindo o hospedeiro intermediário. No
tubo digestivo do hospedeiro definitivo as formas
larvares se fixam no intestino delgado e
(Ctenocephalides felis e C. canis) e piolho
(Trichodectes canis).
CICLO BIOLÓGICO:
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Figura 179. Adulto de Dipylidium caninum Figura 180. Cápsula ovigera de Dipilydium
contendo ovos
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Cestóides
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cisticercóide
delgado esse
no seu interior.
hospedeiro
Versão
No
intermediário
intestino
é FORMA LARVAR: Cisticercóide.
digerido e há liberação da forma larvar
cisticercóide, o escólex se evagina, se CARACTERÍSTICAS MORFOLÓGICAS DA
desenvolvem as proglotes e mais tarde as FORMA ADULTA:
proglotes grávidas saem nas fezes. O -Corpo com poucas proglotes (máximo 13).
hospedeiro intermediário se infecta ingerindo as
cápsulas ovígeras com os ovos ou com os ovos
e na cavidade celomática a larva se desenvolve.
de -Proglotes mais largas do que altas.
-Aparelho genital simples.
-Rostelo com ganchos e ventosas sem ganchos.
-Cápsulas ovígeras contendo ovos.
CICLO BIOLÓGICO:
IMP.MED.VET:
IMPORTÂNCIA EM MEDICINA VETERINÀRIA:
Há uma incidência grande em criações de cães.
A importância é nas criações extensivas onde as
As proglotes ativas saem pelo ânus causando
aves ficam em contato direto com o chão e
um prurido muito grande o que leva muitas
conseqüentemente com minhocas. Em
vezes o cão a arrastar o traseiro no chão. Em
Contato:
infecções elevadíssimas leva a alterações como
casos de altas infecções pode ocorrer
gastrenterite, queda no desenvolvimento das
inflamação intestinal, diarréia e cólica.
aves e da produção.
sgmonteiro@uol.com.br
HOSPEDEIRO
domésticos.
DEFINITIVO: Galináceos CARACTERÍSTICAS
-Escólex globoso com ventosas bem visíveis e
sem ganchos.
HOSPEDEIRO INTERMEDIÁRIO: Minhoca. -Sem rostelo.
-Útero no plano horizontal com saculações
LOCAL: Forma adulta no duodeno. verticais.
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Cestóides
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SUBFAMÍLIA ANOPLOCEPHALINAE
Versão ESPËCIE Anoplocephala magna
de
HOSPEDEIRO DEFINITIVO: Eqüinos
grosso.
Projeções
digitiformes
Contato:
Figura 182. Porção anterior de A. perfoliata
GÊNERO Anoplocephala
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Cestóides
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Versão
C
A
de
B
avaliação
Figura 184. Ciclo biológico de Anoplocephalidae de eqüinos.
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170
Cestóides
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FAMÍLIA ANOPLOCEPHALIDAE
GÊNERO Moniezia
de ESPÉCIE Moniezia benedeni
HOSPEDEIRO DEFINITIVO: Ruminantes.
LOCAL: Forma adulta no intestino delgado. nas fezes e no pasto são ingeridos por ácaros e
nesses se desenvolvem as formas larvares. O
hospedeiro definitivo se contamina ingerindo
Contato:
sgmonteiro@uol.com.br Escólex
Versão
de
avaliação
Figura 188. Ciclo biológico de Anoplocephalidae de ruminantes.
Contato:
infecções de cordeiros jovens pode levar a
redução do peso corporal reduzindo assim a
qualidade da lã.
-Aparelho genital duplo.
SUBFAMÍLIA THYSANOSOMINAE
GÊNERO Thysanosoma
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ESPÉCIE Thysanosoma actinioides
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Cestóides
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avaliação
Contato:
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Figura 191. Ovos de Thysanosoma sp. Fora da
cápsula ovígera.
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Nematóides
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CLASSE
ORDEM
STRONGYLIDA
FILO NEMATHELMINTHES
ORDEM
OXYURIDA
ORDEM
ASCARIDIDA
de ORDEM
SPIRURIDA
NEMATODA
ORDEM
ENOPLIDA
ORDEM
RHABDITIDA
FAMILIA
STRONGYLIDAE FAMILIA
Strongylus FAMÍLIA FAMÍLIA FAMÍLIA FAMÍLIA STRONGYLOIDIDAE
OXYURIDAE ASCARIDIIDAE PHYSALOPTERIDAE DIOCTOPHYMATIDAE Strongyloides
Oxyuris Ascaridia Physaloptera Dioctophyma
FAMILIA Passalurus
Syphacia
avaliação
SYNGAMIDAE
Stephanurus FAMÍLIA FAMÍLIA THELAZIIDAE FAMÍLIA
Syngamus HETERAKIDAE Thelazia TRICHURIDAE
Heterakis Oxyspirura Capillaria
Trichuris
FAMÍLIA
ANCYLOSTOMATIDAE FAMÍLIA SPIROCERCIDAE
Ancylostoma FAMÍLIA Ascarops
Bunostomum ASCARIDIDAE Physocephalus
Ascaris Spirocerca
Parascaris
FAMÍLIA Toxascaris
CHABERTIDAE Toxocara
Chabertia FAMÍLIA
Oesophagostomum HABRONEMATIDAE
FAMÍLIA Habronema
ACUARIIDAE
Cheilospirura
FAMILIA
Dispharynx
TRICHOSTRONGYLIDAE
Cooperia FAMÍLIA
Ostertagia ONCHOCERCIDAE
Teladorsagia Dirofilaria
FAMÍLIA
Trichostrongylus Dipetalonema
SUBULURIDAE
Haemonchus Onchocerca
Subulura
Setaria
FAMILIA
DICTYOCAULIDAE
Dictyocaulus
Contato:
Nematodirus
FAMILIA
ANGIOSTRONGYLIDAE
Aelurostrongylus
Angiostrongylus
FAMILIA
METASTRONGYLIDAE
Metastrongylus
FAMILIA
PROTOSTRONGYLIDAE
Muellerius sgmonteiro@uol.com.br
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Nematóides
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FILO NEMATHELMINTOS
CLASSE NEMATODA
CARACTERÍSTICAS
- Vermes de corpo cilíndrico.
- Simetria bilateral.
de
- Dupla camada de membranas.
- Músculos lisos segmentados entre as
membranas.
(essas
caudais).
podem ser
avaliação
- Pode apresentar cristas, espinhos ou asas
cefálicas, cervicais ou
Contato:
- Vestíbulo oral simples, com lamelas ou com -Com abertura anal no meio do corpo.
dentes.
- Trilabiada, bilabiada ou com interlábios. SISTEMA GENITAL FEMININO:
É composto por dois ovários, dois ovidutos, um
TIPOS DE ESÔFAGO útero, uma vagina e uma vulva. Quanto ao tipo
-Simples ou filariforme. de útero podem ser:
-Oxiuriforme (com bulbo posterior). 1.Opistodelfas: útero voltado para a parte
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-Rabditiforme (com istmo e bulbo).
-Com bulbo anterior.
posterior do corpo.
2.Prodelfas: útero voltado para a parte anterior
-Com dois bulbos. do corpo.
-Com divertículo. 3.Anfidelfas: útero dividido, sendo que os
ovários ficam um para cada lado do corpo.
TIPOS DE INTESTINO
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Nematóides
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de fêmea):
1. Tronco ventral: dois troncos para cima.
2. Tronco lateral: três troncos para trás.
3. Tronco dorsal: três troncos para trás.
TIPOS DE OVOS
1. Simples.
2. Operculado.
3. Bioperculado.
4. Larvado.
Contato: 3 4
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Versão
3. Membrana protéica: só aparece em alguns
helmintos e esses ficam mais resistentes à
GÊNERO Strongyloides
ESPÉCIE – Strongyloides sp.
condições ambientais ( ex: Ascarídeos). Strongy- redondo/ oides- forma
OBS: os ovos podem ser encontrados em fezes,
urina e expectoração brônquica. HOSPEDEIRO DEFINITIVO:
de
S. westeri: Eqüinos.
TIPOS DE FÊMEAS S. ransomi: Suínos.
1.Ovovivíparas: Postura de ovos com embrião S. papillosus: Bovinos.
ou larva formada (na hora da postura). S. stercoralis: Homem, cão e gato.
2.Ovíparas: Postura de ovos no 1° estágio (sem
segmentação). LOCAL: Intestino delgado
3.Vivíparas: fêmeas fazem postura de larvas.
avaliação
OBS: A resistência da larva é devido a sua
cutícula. Em cada muda ela perde a cutícula e
CARACTERÍSTICAS MORFOLÓGICAS:
Contato:
-Infecção cutânea (penetração).
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ORDEM RHABDITIDA
SUPERFAMÍLIA RHABDITOIDEA
FAMÍLIA STRONGYLOIDIDAE
Figura 196. Ovo larvado de Strongyloides.
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Nematóides
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avaliação partenogenéticas).
PPP- 15 à 25 dias
IMP.MED.VET:
Atingem exclusivamente animais jovens
Figura 197. Ciclo biológico de Strongyloides (primeiros meses de idade), podendo afetar
sp. fêmeas em lactação. A penetração das larvas na
OBS: Só as fêmeas partenogenéticas são pele causa irritação, inflamação local e dermatite
parasitas. Essas são triplóides e possuem localizada (que pode ser purulenta), tudo
esôfago filariforme. Machos são haplóides e depende do número de larvas e do local de
fêmeas de vida livre são diplóides e produzem penetração. A passagem pelo pulmão pode
indivíduos triplóides. Esses possuem esôfago causar processos inflamatórios (pneumonia) e
rabditiforme (ocupa ¼ do corpo).
Contato:
as formas adultas que estão nas vilosidades
intestinais promovem a erosão destas
CICLO BIOLÓGICO: provocando infecção e levando a enterite
1 - Homogômico ou direto: Em condições catarral, que apresenta muito catarro e muco.
ambientais favoráveis a L1 vai a L2 e L3 dentro Pode gerar também aumento do peristaltismo
ou fora do ovo. O hospedeiro definitivo se intestinal provocando diarréia, má absorção
contamina através da penetração das larvas L3 alimentar, desidratação o que acarreta
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na pele e essas ganham as arteríolas, coração,
pulmão e nos bronquíolos a L3 passa a L4 e vai
diminuição do desenvolvimento dos animais
jovens. Em casos graves leva a morte do
aos brônquios, traquéia, laringe, onde são animal.
deglutidas caem no tubo digestivo e passam a Período pré-patente- 15- 25 dias.
L5 (larvas jovens) desenvolvendo-se as fêmeas
partenogenéticas. Outra forma de infecção é
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MACMASTER
Versão
OBS: Utiliza-se para diagnóstico a técnica
no caso de S. westeri, S.
-Macho com um espículo e asa caudal.
-Ovos operculados, ovais e amarelados.
ransomi e S. papillosus. Já para diagnosticar S.
stercoralis utiliza-se a técnica de BAERMAN que
procura larvas, pois os ovos são postos num
estágio mais avançado.
ORDEM OXYURIDA
SUPERFAMÍLIA OXYUROIDEA
de
FAMÍLIA OXYURIDAE
-Boca trilabiada.
-Esôfago oxyuriforme ou rabditiforme.
GÊNERO Oxyuris
ESPÉCIE - Oxyuris equi
avaliação .
Figura 199. Adulto de Oxyuris.
CICLO BIOLÓGICO:
A - Ovo com L3 é ingerido.
HOSPEDEIRO DEFINITIVO: Eqüinos.
B,C – Larva liberada no intestino.
D – passa a L4 e L5 (adultos).
LOCAL: Intestino grosso
E - Fêmea migra até o ânus onde deposita ovos
na região perianal com uma substância
CARACTERÍSTICAS MORFOLÓGICAS:
cimentante.
-Tamanho médio (♀ - 4 a 15 cm, ♂ - 0,9 a 1,2
Contato:
-Cauda terminando em forma de chicote.
-Fêmeas com muitos ovos por toda a extensão
do corpo.
B,C
E A
D
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Figura 200. Ciclo biológico de Oxyuris equi.
Figura 198. Ovo de Oxyuris equi
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grosso – retroinfecção.
Versão
Obs: Larvas podem eclodir e voltar ao intestino LOCAL: Cecos.
CARACTERÍSTICAS MORFOLÓGICAS:
IMPORTÂNCIA EM MEDICINA VETERINÀRIA: -Tamanho pequeno – 4 a 15 mm.
As formas jovens são mais patogênicas, -Boca trilabiada.
-Esôfago bulbiforme.
de
principalmente as L3 que penetram na mucosa
levando à inflamações intestinais (enterite) -Machos apresentam dois espículos de
seguidas de diarréia. A substância colocada tamanhos diferentes, uma ventosa pré-cloacal e
com o ovo na região perianal provoca um asa caudal na extremidade posterior. Também
prurido intenso e o animal se coça, se apresenta papilas pré-cloacais, cloacais e pós-
machucando e podendo perder pelo. cloacais.
ORDEM ASCARIDIDA
avaliação
-Apresentam papilas pré-cloacais, cloacais e
pós-cloacais.
CICLO BIOLÓGICO:
Ciclo direto, sem migração. No ceco, as fêmeas
fazem a postura de ovos (com uma célula e
casca espessa) e esses saem com as fezes
SUPERFAMÍLIA ASCARIDOIDEA para o meio ambiente. Ocorre o
FAMÍLIA HETERAKIDAE desenvolvimento de L1 dentro do ovo (passa a
Contato:
mudas para L4 e L5 e depois passando a
adultos.
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Figura 202. Ovo de Heterakis sp.
Figura 201. Adultos de Heterakis gallinarum
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PPP = 4 semanas.
Versão fêmea faz a postura dos ovos que são levados
ao meio ambiente com as fezes. No interior do
ovo em condições de temperatura e umidade
IMPORTÂNCIA EM MEDICINA VETERINÀRIA: adequadas há a formação da L1, L2 e L3.
As larvas podem causar espessamento de
mucosa cecal causando pequenas inflamações. IMP.MED.VET:
As larvas ao se alimentarem da mucosa podem
ingerir e depois transmitir um protozoário
chamado Histomonas meleagridis (ou ele entra
de É um dos helmintos mais comuns de aves. Um
grande número de parasitas pode obstruir o
intestino e causar a morte da ave. Geralmente é
na formação do ovo). É patogênico para perus grave em animais jovens (até três meses de
jovens por isso não se recomenda criar perus idade).
em terrenos já utilizados por galinhas.
FAMÍLIA ASCARIDIIDAE
GÊNERO - Ascaridia
avaliação SUPERFAMÍLIA ASCARIDOIDEA
FAMÍLIA ASCARIDIDAE
e uma ventosa
Contato:
-Machos apresentam dois espículos de mesmo
tamanho pré-cloacal na
ESPÉCIE Ascaris lumbricoides
sgmonteiro@uol.com.br
CICLO BIOLÓGICO:
GÊNERO Ascaris
ESPÉCIE Ascaris suum
O ciclo evolutivo é direto (sem migração). A ave
ingere o ovo com a L3 (estádio infectante). A L3
HOSPEDEIRO DEFINITIVO: Suínos.
eclode no intestino delgado onde passam a L4 e
adultos (Machos e fêmeas). Há a cópula e a
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cm).
avaliação
quando sai nas fezes não está larvado (B), mas
para ser infectante precisa ocorrer a formação
da L3 (Larva 3) no seu interior (C).
PPP = 2 meses.
Contato:
leva a diminuição no ganho de peso levando a
com membrana dupla contendo L3, ou ao ingerir
um prolongamento no período de engorda.
hospedeiros paratênicos (minhocas ou
besouros) contendo a L3 que é liberada no tubo
GÊNERO Parascaris
digestivo (intestino principalmente ceco). A L3
penetra na mucosa (F), por via linfática vai aos ESPÉCIE Parascaris equorum
sgmonteiro@uol.com.br
coração e pulmão (H) via circulação. A muda
para L4 ocorre nos alvéolos, a larva (L4) vai à
glote (I) é redeglutida e no intestino delgado elas
LOCAL: Intestino delgado.
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Versão
-Tamanho grande – (♀ - 20 a 50 cm,♂ -15 a 28
GÊNERO Neoascaris (Toxocara)
cm).
ESPÉCIE - Neoascaris vitulorum
-Machos possuem asa caudal.
-Boca trilabiada com interlábios. HOSPEDEIRO DEFINITIVO – Bovídeos.
CARACTERÍSTICAS MORFOLÓGICAS:
cm).
CARACTERÍSTICAS MORFOLÓGICAS:
-Esôfago claviforme.
-Boca trilabiada.
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Nematóides
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CARACTERÍSTICAS:
-Esôfago claviforme.
-Boca trilabiada.
-Asa cervical.
-Não apresentam ventrículo esofagiano.
-Esôfago claviforme.
-Boca trilabiada.
-Asa cervical larga e curta.
-Apresentam ventrículo esofagiano.
Figura 209. Ovo de Toxascaris sp.
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Figura 208. Adultos de Toxocara canis.
delgado e pela circulação porta vai ao fígado,
depois coração e alvéolos pulmonares, onde faz
a muda para L4, chega a glote sendo deglutida
GÊNERO Toxascaris e indo novamente ao intestino, onde muda para
ESPÉCIE - Toxascaris leonina L5 e torna-se adulta. Esse é o ciclo de Loss (ou
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Versão
hepatotraqueal) que ocorre em cães jovens (até
três meses), pois em cães adultos as larvas 4) Via hospedeiros paratênicos - Pode haver
chegam ao pulmão como L3 e pegam a contaminação através da ingestão de roedores e
circulação de retorno para o coração e são aves (no caso de cães) e outros animais (no
bombeadas pela aorta para diferentes partes do caso de gatos).
corpo onde mantêm-se ativas por anos.
Contato:
as larvas passam pelo sangue arterial podendo
contaminar o feto. Se a cadela contaminar-se
antes da gestação e possuir as larvas na
ORDEM STRONGYLIDA
SUPERFAMÍLIA STRONGYLOIDEA
musculatura, em função das alterações
-Macho com bolsa copuladora que se
hormonais elas podem ser reativadas e
movimenta para auxiliar o movimento da cópula.
contaminar o feto. É a forma de contaminação
sgmonteiro@uol.com.br
mais importante nos cães, mas em gatos não
ocorre.
-Ovos de casca dupla e fina com várias células
no seu interior (ovo morulado).
FAMÍLIA STRONGYLIDAE
3) Via transmamária - As fêmeas passam as
CARACTERÍSTICAS:
larvas aos filhotes através do leite. Não há
migração pulmonar no filhote por essa via.
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Nematóides
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CARACTERÍSTICAS MORFOLÓGICAS:
avaliação
Figura 212. Adultos de Strongylus.
cm, ♂ - 1 a 1,6 cm).
• Adultos hematófagos.
• Cápsula bucal grande, com coroa franjada,
apresentando dois dentes arredondados e um
GRANDES STRONGYLÍDEOS: ducto da glândula esofagiana.
GÊNERO Strongylus • Esôfago claviforme.
ESPÉCIE: Strongylus vulgaris • Machos com bolsa copuladora e 2 espículos
de tamanho médio.
HOSPEDEIRO DEFINITIVO: Eqüinos. • Fêmeas terminando afiladamente.
Contato:
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Figura 213. Cápsula bucal de
Strongylus vulgaris. Figura 215. Ciclo biológico de Strongylus.
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Nematóides
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CICLO BIOLÓGICO:
O hospedeiro definitivo ingere a L3 nas
Versão
pastagens ou na água contaminada. No
intestino delgado a larva perde a bainha de
proteção e vai ao intestino grosso penetrar na
mucosa (pode penetrar no delgado mesmo). Vai
então à íntima da artéria mesentérica e
atravessa a art. mesentérica anterior (cranial)
fazendo aí as mudas para L4 e L5 e formando
de Figura 217. Ovo de Strongylus sp. Pode-se
nódulos e lesões chamadas de arterite. Quando contar os blastômeros
avaliação
sexual (machos
fêmeas). Após a cópula as fêmeas colocam os
ovos que saem nas fezes e se desenvolvem no
e pode até matar o animal por hemorragia interna
pelo rompimento da artéria.
CARACTERÍSTICAS MORFOLÓGICAS:
Contato:
Figura 216. L3 de Strongylus vulgaris
obtida de coprocultura.
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PPP = Seis a sete meses.
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Nematóides
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-Adultos hematófagos.
Versão
-Cápsula bucal grande, com coroa franjada e
apresentando três dentes pontiagudos (sendo
um deles com ponta bífida) e um ducto da
glândula esofagiana.
-Esôfago claviforme.
-Ovos medindo 98 µm de comprimento.
de
CICLO BIOLÓGICO:
O hospedeiro definitivo ingere a L3 nas
pastagens ou na água contaminada. No Figura 219. Cápsula bucal
avaliação
intestino delgado a larva perde a bainha de
proteção e vai ao intestino grosso penetrar na
mucosa (pode penetrar no delgado mesmo).
de S. edentatus.
CARACTERÍSTICAS MORFOLÓGICAS:
CICLO BIOLÓGICO:
PPP = 9 meses.
O Hospedeiro definitivo ingere a L3 nas
Contato:
IMPORTÂNCIA EM MEDICINA VETERINÀRIA:
Dependendo da quantidade de L3 ingerida o
animal pode apresentar emagrecimento, dor,
pastagens ou na água contaminada.
intestino delgado a larva perde a bainha de
proteção e vai ao intestino grosso penetrar na
No
sgmonteiro@uol.com.br
ESPÉCIE - Strongylus edentatus
local fazem mudas para L4 e L5. Vão então à
cavidade peritonial, penetram na mucosa do
HOSPEDEIRO DEFINITIVO: Eqüinos.
ceco e cólon onde aparecem nódulos
hemorrágicos e após 3 a 5 meses já estão no
LOCAL: Intestino grosso.
lúmem para que haja cópula, postura e liberação
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Nematóides
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Contato:
sgmonteiro@uol.com.br
Figura 220. Cápsula bucal de
Triodontophorus sp.
Figura 221. Cápsula bucal de um
pequeno estrôngilo.
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Nematóides
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fundo da cápsula.
Versão
ducto da glândula esofagiana e com lâminas no
FAMÍLIA SYNGAMIDAE
-Esôfago claviforme.
CARACTERÍSTICAS:
CICLO BIOLÓGICO: -Parasitas que vivem em permanente cópula.
Após serem ingeridas, as L3 infectantes -Formato de taça.
penetram nas glândulas do intestino grosso
(ceco e cólon) e migram dentro da mucosa. O
hospedeiro forma um foco de
de
células
SUBFAMÍLIA SYNGAMINAE
GÊNERO Syngamus
inflamatórias ao redor das larvas. As larvas ESPÉCIE - Syngamus trachea
mudam para L4 dentro desses nódulos
inflamatórios na segunda semana da infecção e HOSPEDEIRO DEFINITIVO: Aves
amadurecerem avaliação
emergem para o lúmem um a dois meses depois
para (L5). Em
reinfectados as L4 permanecem nos nódulos por
animais HOSPEDEIRO
moluscos.
PARATÊNICO: Minhocas,
Contato:
ocasionalmente morte. Na necrópsia pode ser -Aparecem sempre em cópula, sendo que o
observada inflamação no ceco e cólon, com
numerosas larvas dentro da mucosa.
A patogenicidade é baixa.
Fêmea
sgmonteiro@uol.com.br Macho
Versão
macho apresenta bolsa copuladora forte e
quitinizada com dois espículos de tamanho curto
e a fêmea termina afiladamente.
-A abertura vulvar é no meio do corpo.
CICLO BIOLÓGICO:
Adultos na traquéia copulam e a fêmea faz a
postura dos
expectorados
ovos.
para o
Estes
meio
podem
ambiente
de
ser
ou
deglutidos e então eliminados com as fezes do Figura 225. Adultos de Syngamus trachea na
traquéia de uma ave.
hospedeiro. Há o desenvolvimento da L1, L2 e
L3 no interior do ovo. Há a eclosão da L3 para o
avaliação
meio ambiente. O hospedeiro definitivo pode se
infectar de três maneiras: (A) ingerindo o ovo
com a L3. (B) ingerindo a L3 livre no ambiente.
IMPORTÂNCIA EM MEDICINA VETERINÀRIA:
Em aves jovens a infecção é mais grave. Há
formação de mucosidade que pode obstruir a
(C) ingerindo um hospedeiro paratênico traquéia e brônquios e matar por asfixia. No
infectado com a L3. As L3 ingeridas pelo ponto onde os vermes se fixam há formação de
hospedeiro definitivo libertam-se de sua cutícula, um nódulo cheio de pús que pode se
atravessam a parede intestinal (D), e pela transformar em abscesso causando obstrução
circulação atingem o fígado, coração e pulmões da traquéia. As aves apresentam-se com
(E). Nos pulmões perfuram os capilares dos dispnéia, intranqüilidade, bico aberto e pescoço
alvéolos e vão aos bronquíolos, brônquios e espichado como se tentassem deglutir algo.
traquéia (F) onde mudam para L4 e L5 (adultos). Pode ocorrer pneumonia.
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Versão
-Cápsula bucal em forma retangular, com duas
projeções cuticulares anteriores, com coroa
gorduroso ou em comunicação dos cistos com
ureteres por canalículos.Os ovos vão ao meio
franjada e dentículos em sua base. ambiente com a urina (J).
-Esôfago claviforme e bem musculoso.
-Os machos apresentam bolsa copuladora com 2) PERCUTÂNEA - As larvas L3 penetram na
raios curtos e atrofiados e dois espículos curtos, pele escarificada (C) e fazem migração para os
a fêmea termina afiladamente.
-A abertura vulvar é no meio do corpo.
de pulmões onde se tornam L4, vão à aorta, fígado
(E) (leva 40 dias) onde migram por três a nove
meses, após passam a L5. Da cápsula de
Glisson elas vão ao tecido gorduroso perirenal
(F) onde se tornam adultos, que ficam
acasalados em cistos no próprio tecido
sgmonteiro@uol.com.br
(D) a larva faz sua muda para L4 e vai então ao
fígado(E) (em três dias) onde fica migrando por
3 a 9 meses, após passa a L4 e L5. Da cápsula
de Glisson elas vão ao tecido gorduroso
perirenal (F) onde se tornam adultos, que ficam
acasalados em cistos no próprio tecido
Figura 227. Ciclo biológico de Stephanurus
dentatus.
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Nematóides
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Versão
Além disso, ocorre mais em animais criados em
piquetes. A presença de cistos comprime os
-Presença de vesícula cervical bem
desenvolvida e asa cervical pouco desenvolvida.
ureteres o que compromete o rim. Pode ainda Apresentam papilas cervicais
atingir outros órgãos como medula. -Machos com bolsa copuladora contendo dois
espículos de tamanho médio
PROFILAXIA: -Fêmeas terminando afiladamente
Deve-se manter os animais em
cimentados, limpos com comedouros mantidos
de
locais
FAMÍLIA CHABERTIDAE
SUBFAMÍLIA OESOPHAGOSTOMINAEavaliação
CARACTERÍSTICAS MORFOLÓGICAS:
-Cápsula bucal retangular e pequena.
-Dilatações cuticulares.
-Presença de vesícula cefálica.
CARACTERÍSTICAS MORFOLÓGICAS:
Contato: HOSPEDEIRO DEFINITIVO: Caprinos e ovinos.
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avaliação OESOPHAGOSTOMUM:
O hospedeiro definitivo ingere as L3 e essas
penetram na mucosa de qualquer parte do
intestino delgado ou grosso e ficam envoltas em
nódulos evidentes, onde se dá a muda para L4.
As L4 emergem para a superfície da mucosa e
migram para o cólon onde se desenvolvem até
adultos.
Contato: Ovo
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LOCAL: Intestino grosso.
Figura 230. Ciclo biológico de
Oesophagostomum sp.
CARACTERÍSTICAS MORFOLÓGICAS:
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Nematóides
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nódulos na parede
contaminados por bactérias.
do Versão
intestino são -Parasitos hematófagos e vorazes.
-Curvatura na extremidade anterior, no sentido
dorsal.
SUBFAMÍLIA ANCYLOSTOMINAE
de CARACTERÍSTICAS
-Cápsula bucal subglobular e com dentes.
-Esôfago claviforme e musculoso.
GÊNERO Ancylostoma
ESPÉCIE Ancylostoma caninum
Oesophagostomum sp.
avaliação
Figura 231. Nódulos contendo larvas de
HOSPEDEIRO DEFINITIVO: Cães.
nas fezes e no meio ambiente (de acordo com -Tamanho pequeno (1 a 2 cm) e se apresenta
em locais de alta umidade (solo úmido e apresenta três pares de dentes no seu topo.
Contato:
possuindo assim uma cutícula dupla e mais
rugosa. Essa L3 contamina as pastagens e
águas próximas.
L1: apresenta um bulbo posterior.
L3: o bulbo desaparece.
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SUPER FAMÍLIA ANCYLOSTOMATOIDEA
FAMÍLIA ANCYLOSTOMIDAE
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Nematóides
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3) TRANSPLACENTÁRIA – As larvas em
Contato:
fêmeas gestantes migram através da circulação
e pela placenta contaminam os filhotes, nesses,
elas vão ao coração, pulmão, alvéolos e são
redeglutidas. No tubo digestivo penetram em
glândulas gástricas e intestinais onde fazem a
muda para L4. Quando chegam ao lúmem
mudam para L5 e adultos, que ficam fixados na
de lancetas.
ao chegarem à avaliação
migram para os vasos sanguíneos e linfáticos e
irrigação das glândulas
mamárias contaminam os filhotes pelo leite. As
larvas no tubo digestivo desses filhotes Figura 235 Larva migrans cutânea
penetram nas glândulas gástricas ou intestinais transmitida pelo Ancylostoma.
e mudam para L4. Quando vão ao lúmem
passam a L5 e adultos que ficam fixados na
mucosa do intestino delgado. GÊNERO: Bunostomum
ESPÉCIE: Bunostomum phlebotomum
PPP = Duas a três semanas.
Contato:
normalmente em as larvas podem penetrar pela
pele íntegra e ficar migrando nesse local
causando reação inflamatória. É a chamada
CARACTERÍSTICAS MORFOLÓGICAS:
sgmonteiro@uol.com.br
Os parasitos são hematófagos e podem causar
a morte dos animais por anemia microcítica
-Hematófagos.
-Cápsula bucal semi-retangular grande com dois
hipocrômica (hemácias menores e menos pares de placas quitinizadas no seu topo e 2
coradas).O sangue ingerido não é metabolizado pares de lancetas na sua base.
e sim reabsorvido no duodeno, fazendo com que -Esôfago claviforme e bem musculoso.
as fezes fiquem diarréicas e mais escuras.
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Nematóides
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avaliação
Figura 236. Extremidade anterior de (passam a L4) e os perfuram voltando então à
Bunostomum sp.
glote e sendo redeglutidas. No tubo digestivo
ocorre a penetração nas glândulas gástricas ou
ESPÉCIE - Bunostomum trigonocephalum
intestinais (passam a L5) e quando chegam ao
lúmem se transformam em adultos onde
HOSPEDEIRO DEFINITIVO: Caprinos e ovinos.
permanecem fixados na mucosa do intestino
delgado.
LOCAL: Intestino delgado.
PPP = 2 meses.
CARACTERÍSTICAS MORFOLÓGICAS:
Contato:
sangue ingerido não é metabolizado e sim
-Cápsula bucal semi-retangular grande com 2
reabsorvido no duodeno, fazendo com que as
pares de placas quitinizadas no seu topo e 1 par
fezes fiquem diarréicas e mais escuras.
de lancetas na sua base.
-Esôfago claviforme e bem musculoso.
PROFILAXIA
Manter os animais em locais limpos e separados
CICLO BIOLÓGICO GERAL:
por idade.
sgmonteiro@uol.com.br
Os ovos saem nas fezes e com condições ideais
de desenvolvimento há liberação de L1, L2 e L3.
SUPERFAMÍLIA TRICHOSTRONGYLOIDEA
Isso ocorre em 5 dias e a L3 vai ao HD por 2
FAMÍLIA TRICHOSTRONGYLIDAE
vias:
CARACTERÍSTICAS:
- Nematódeos delgados e pequenos.
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Nematóides
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Figura 237. Adultos de Bunostomum sp. forma e tamanhos diferentes. Um dos espículos
é grosso e o outro fino.
- Cápsula bucal pequena ou ausente.
-Presença de gubernáculo.
- Macho com bolsa copuladora bem
desenvolvida.
- Espículos curtos e grossos.
- Ciclo monoxeno.
avaliação -Raio dorsal no meio da bolsa.
Contato:
-Sem papilas cervicais. -Extremidade anterior afilada sem cápsula bucal.
-Machos apresentam espículos fortes e -Poro excretor situado normalmente em uma
gubernáculo.
PPP - 15 a 23 dias.
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HOSPEDEIRO DEFINITIVO: Eqüinos.
LOCAL: Estômago (eqüinos).
CARACTERÍSTICAS MORFOLÓGICAS:
Figura 238. Trichostrongylus sp. adultos.
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LOCAL: Abomaso
Gubernáculo
CARACTERÍSTICAS MORFOLÓGICAS:
-Extremidade anterior afilada e com pequena
CARACTERÍSTICAS MORFOLÓGICAS:
Contato:
-Maior que os outros da família – ♂ - 0,1 a 1,2
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lanceta.
-Com duas papilas cervicais.
-Machos com lobo dorsal pequeno e
assimétrico.
Figura 241. Adultos de Haemonchus sp. no
abomaso. Foto cedida por João Fábio Soares.
PPP - 26 a 28 dias.
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CARACTERÍSTICAS:
-Presença de duas papilas cervicais.
-Machos com bolsa copuladora com raio dorsal
em posição assimétrica e em forma de taça
avaliação
gubernáculo.
-As fêmeas apresentam um apêndice na região SINAIS CLÍNICOS:
vulvar, que pode ser linguiforme (grande e 1) Haemoncose hiperaguda: É pouco comum,
proeminente ou pequeno em forma de botão). mas pode ocorrer em animais susceptíveis
expostos a infecção maciça repentina. A enorme
ESPÉCIE - Haemonchus similis quantidade de parasitos provoca anemia, fezes
de cor escura e morte súbita, devida a uma
HOSPEDEIRO DEFINITIVO: Ruminantes. aguda perda de sangue. Há uma gastrite
hemorrágica intensa.
Contato:
mas há resposta eritropoiética da medula óssea.
A anemia vem acompanhada da
hipoproteinemia e edema (papada) e produz a
Espículos morte.
Versão Dilatações
cuticulares
cefálicas
de
Figura 245 Extremidade anterior de
Figura 244. Edema submandibular em
Cooperia.
parasitismo por Haemonchus sp.
CARACTERÍSTICAS:
-Dilatações cuticulares cefálicas.
-Não apresentam gubernáculo.
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ESPÉCIE - Cooperia pectinata
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LOCAL: Abomaso
CARACTERÍSTICAS:
CARACTERÍSTICAS:
Contato:
copuladora
desenvolvida, com espículos sem dentes na
asa, mas com uma escavação.
bem
Espículos
Gubernáculo
-Ausência de gubernáculo.
GÊNERO Ostertagia
GÊNERO Teladorsagia
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Ostertagia
semelhantes,
e
as
Teladorsagia
espécies de
são muito
Ostertagia
parasitam bovinos e as de Teladorsagia
parasitam ovinos e caprinos.
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de LOCAL: Estômago.
CARACTERÍSTICAS:
bifurcados ou trifurcados.
-Papilas cervicais presentes.
avaliação -Extremidade anterior afilada.
-Esôfago alongado.
-Papilas cervicais.
-Vulva recoberta por uma expansão cuticular -Machos com bolsa copuladora bem
chamada de processo vulvar. desenvolvida com espículos iguais, curtos e
-A L4 invade a mucosa do abomaso fazendo gubernáculo em forma de agulha.
hipobiose. -Papilas pré-bursais.
OBS:
1.O. ostertagi tem os espículos terminando em
três processos em forma de gancho.
2. O. lyrata é muito semelhante à O. ostertagi.
3. O. trifurcata os espículos terminam com uma
ponta forte.
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Versão
postura). As chuvas dispersam a L3, que é a
forma infectante. Os hospedeiros definitivos se
IMPORTÂNCIA EM MEDICINA VETERINÀRIA:
Quanto maior o número de animais por hectare
contaminam ao ingeri-las. No rúmen (A) do de pastagem, maior a probabilidade de
animal as larvas perdem a bainha e se dirige ao ocorrerem às infecções. Os animais jovens são
local de ação (abomaso ou intestino delgado) mais susceptíveis pois os adultos adquirem uma
certa imunidade. Bovinos e ovinos podem ter
negativos na produção.
Figura 253. Ciclo biológico da maioria dos 2) Haemonchus - o hábito hematófago causa
trichostrongilídeos. anemia principalmente em animais jovens,
(C) onde passam a L4 e L5 e se tornam adultos. podendo em casos graves causar edema de
Fixam-se no local, copulam e então a fêmea faz barbela pela perda de albumina devido a lesões
Contato:
OBS: As larvas migram verticalmente para a quebradiça).
podem matar as larvas e por isso nas horas causam lesões no abomaso quando as
mais quentes elas descem para se proteger. condições são desfavoráveis como épocas de
muito calor. A L3 paralisa seu desenvolvimento
OBS: Haemonchus e Ostertagia possuem uma no inverno e no verão seu metabolismo fica
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fase histiotrófica, que é quando a larva penetra
no abomaso (A) (glândulas gástricas) após ela
defeituoso, não absorvendo o alimento. O
animal perde peso e pode chegar à morte
muda e retorna para a luz intestinal (C) fazendo mesmo com exames de fezes negativos, já que
a última muda (L4 - L5) e se torna adulta. as larvas são formas imaturas e são elas que
causam as lesões.
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Nematóides
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Versão
4) Cooperia - o contato com as vilosidades
intestinais causam irritação, aumentando o
peristaltismo e prejudicando assim a absorção.
Isso leva a diarréia e efeitos negativos na
produção do animal.
CONTROLE DA VERMINOSE:
As vermifugações devem ser feitas nos meses
de seca porque as larvas têm decréscimo de
de
crescimento já que o capim está mais baixo e os
raios atingem as larvas matando-as e também Figura 254. Postura de um animal parasitado por
Dictyocaulus viviparus.
porque não há chuva suficiente para disseminar
avaliação
os ovos. Esse período ainda coincide com o CARACTERÍSTICAS:
maior número de parasitos dentro do hospedeiro -Tamanho pequeno (♀ - 4,3 a 6,8 cm, ♂ - 2,5 a
e sem pasto para ele se equilibrar
4,3 cm).
nutricionalmente. Com esse tratamento os
animais entram nos meses de chuva com um -Boca trilabiada.
baixíssimo índice de parasitismo. -Esôfago filariforme.
- Raio bursal da bolsa copuladora se bifurca no
FAMÍLIA DICTYOCAULIDAE ápice (forma de y)
SUB FAMÍLIA DICTYOCAULINAE
ESPÉCIE - Dictyocaulus viviparus
CARACTERÍSTICAS:
-Raios bursais bem desenvolvidos com alguns HOSPEDEIRO DEFINITIVO: Bovinos.
raios fusionados.
Contato:
-Espículos curtos e reticulados (grossos e LOCAL: Brônquios e bronquíolos.
iguais).
-Ciclo direto (ausência de hospedeiro CARACTERÍSTICAS:
intermediário). -Tamanho pequeno (♀ - 6 a 8 cm, ♂ - 4 cm).
-Extremidade anterior com papilas cefálicas.
-Boca trilabiada.
-Esôfago filariforme.
GÊNERO Dictyocaulus
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ESPÉCIE - Dictyocaulus arnfield
HOSPEDEIRO DEFINITIVO: Eqüinos.
-Raio bursal da bolsa copuladora em forma de v.
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Versão
de
Figura 257. Dictyocaulus sp. adultos em brônquio.
Cortesia: Veterinário Carlos Luiz de Oliveira
Figura 255. Secreção nasal em animal
parasitado por Dyctiocaulus viviparus. Cortesia
Prof. Marcelo Molento. ambiente pela cavidade oral ou nasal.
CARACTERÍSTICAS:
avaliação Normalmente os ovos são deglutidos e no tubo
digestivo ocorre a eclosão da L1, que sai nas
fezes (A) e se alimenta de bactérias. Passa a L2
-Raio bursal da bolsa copuladoraem forma de v. estômago e penetra na mucosa (M) do intestino
delgado ganhando preferencialmente a
A postura dos ovos larvados (fêmeas ocorre a muda para L4 e essa vai para o
bronquíolos que podem ser expelidos para o pulmonar passando a L5. A L5 vai aos
brônquios e bronquíolos sofrer a maturação
PPP = 2 meses.
avaliação
Figura 258. Adultos de Nematodirus.
LOCAL: Estômago.
Figura 259. Ciclo biológico de Nematodirus.
CARACTERÍSTICAS MORFOLÓGICAS:
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1,4 cm).
CARACTERÍSTICAS:
-Cápsula bucal bem desenvolvida e com 2 -Tamanho pequeno.
paredes curtas e retas. -Boca bilabiada.
-Machos têm cauda espiralada, asa caudal,
de
papilas pedunculadas e um espículo cinco vezes
maior que o outro.
-Cápsula bucal bem desenvolvida e afunilada,
com duas reentrâncias (constrição cefálica).
-Machos têm cauda espiralada, asa caudal,
papilas pedunculadas e um espículo duas vezes
ESPÉCIE - Habronema microstoma maior que o outro.
HOSPEDEIRO
avaliação
HOSPEDEIRO DEFINITIVO: Eqüinos.
INTERMEDIÁRIO: Moscas
(principalmente Stomoxys calcitrans).
LOCAL: Estômago.
CARACTERÍSTICAS MORFOLÓGICAS:
Figura 261. Ovo de Habronema sp.
-Tamanho pequeno.
-Boca bilabiada.
-Ovos embrionados de casca fina.
-Cápsula bucal bem desenvolvida e com dois
dentes atrás dela promovendo um afunilamento.
CICLO BIOLÓGICO GERAL:
-Machos têm cauda espiralada, asa caudal,
Os ovos saem nas fezes já com as L1 e são
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avaliação
está em nódulos, as outras estão livres no
estômago, só provocando irritação ou no
máximo gastrite catarral crônica com formação
de muco, o que prejudica a digestibilidade.
PROFILAXIA:
É importante o uso de esterqueiras para
diminuição da população de moscas. Tratar
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HOSPEDEIRO
carrapatos.
INTERMEDIÁRIO: Versão
Pulgas e -Ciclo indireto
intermediário).
(necessitam de hospedeiro
Contato:
Dirofilaria immitis, mas é menos patogênico e na
clínica os sintomas são diferentes.
SUPERFAMÍLIA FILARIOIDEA
CARACTERÍSTICAS:
-Importante para pequenos animais.
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-Esôfago com duas regiões: uma muscular e
outra glandular.
-Corpo alongado.
-Machos menores que as fêmeas.
Figura 264. Dirofilaria immitis - adultos no
-Espículos desiguais e de tamanhos diferentes. coração de cão.
-Fêmeas larvíparas (microfilárias no sangue).
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Nematóides
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pré e pós-cloacais.
Versão
um espículo grande e outro pequeno e papilas A patogenia é grande, em altas infecções pode
ocorrer obstrução do ventrículo direito e da
artéria pulmonar levando a trombos sanguíneos
de
avaliação
Figura 265. Ciclo biológico de Dirofilaria
immitis.
Figura 266. Cão com ascite.
CICLO BIOLÓGICO: nos vasos o que gera falta de oxigenação nos
As fêmeas fazem a postura das microfilárias órgãos vitais. Pode atingir ainda o pulmão
(L1) na circulação. A L1 vai à circulação causando deficiência respiratória e até
periférica, onde o mosquito a ingere ao fazer o pneumonia. Ocorre perda gradativa de condição
repasto sanguíneo. No estômago do mosquito a e intolerância a exercícios e o animal apresenta
larva penetra na mucosa estomacal e depois de uma tosse crônica branda no final da doença.
24hs vai aos túbulos de Malpighi. Depois de 5 Pode ocasionar ascite.
dias ocorre a muda para L2 e depois de mais 10
Contato:
OBS: Poucos casos em gatos.
dias, para L3. Essa vai à cabeça do mosquito e
se instala no aparelho bucal, aproveitando o DIAGNOSTICO:
repasto sanguíneo do mosquito para infectar o Pesquisa de microfilárias na circulação através
cão. A larva vai então ao tecido subcutâneo, de esfregaço sanguíneo, técnica da gota
sofre muda para L4 e L5 e depois migra pela espessa, técnica de Knott e exames de
circulação periférica até o coração, onde fica imunodiagnóstico.
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adulta (no ventrículo direito ou na artéria
pulmonar).
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Nematóides
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de LOCAL: Ceco.
ORDEM ENOPLIDA
avaliação
SUPERFAMÍLIA DIOCTOPHYMATOIDEA
-Extremidade anterior simples e mais afilada que
a posterior.
-Esôfago com duas porções (a primeira simples
e a segunda formada por várias células).
-Ciclo direto.
Figura 269. Ovo de Trichuris sp.
ORDEM ENOPLIDA
-Tamanho pequeno à médio (♀ - 3 a 7 cm, ♂ - 2
FAMÍLIA TRICHURIDAE
SUBFAMÍLIA TRICHURIÍNAE a 4 cm).
GÊNERO Trichuris -Extremidade anterior simples e mais afilada que
ESPÉCIE -Trichuris sp. a posterior.
-Esôfago com 2 porções: a primeira simples e
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Figura 270. Adultos de Trichuris (verme
chicote).
Figura 268. Espículo de Trichuris sp.
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Nematóides
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Versão
-Fêmeas têm extremidade posterior simples e
são ovíparas (ovos bioperculados e espalhados
(gastrenterite infecciosa) podendo
conjugado problema infeccioso e parasitário. A
ficar
avaliação
mucosa cecal.(ou pode penetrar nas vilosidades
do intestino delgado) Quando adultos saem da
mucosa e permanecem na luz intestinal indo se
roedores.
-C. annulata- Inglúvio de galinhas e perus.
CICLO BIOLÓGICO:
Os ovos saem nas fezes morulados e no
ambiente se tornam larvados (L1). Os ovos são
ingeridos pelo HD em alimentos contaminados e
Figura 271. Ciclo biológico de Trichuris sp.
a L1 é liberada no tubo digestivo e penetra na
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IMPORTÂNCIA EM MEDICINA VETERINÀRIA:
mucosa fazendo as mudas para L2, L3, L4 e
adulto e vai ao órgão alvo ou fica no intestino
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Nematóides
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paratênicos (anelídeos).
de cavidade abdominal são os mais comuns.
CARACTERÍSTICAS:
OBS3: Para diagnóstico usa-se as técnicas de -Pode ser encontrado solto na cavidade
abdominal ou na cápsula renal (já foi encontrado
Willis e Hoffman.
na pleura, peritônio, tecido subcutâneo, próstata,
CICLO BIOLÓGICO:
SUPERFAMÍLIA DIOCTOPHYMOIDEA
Os ovos saem na urina morulados e no
FAMÍLIA DIOCTOPHYMATIDAE
ambiente a L1 se desenvolve dentro do ovo. O
SUBFAMÍLIA DIOCTOPHYMATINAE
anelídeo aquático ingere o ovo e a L1 cai em
sua cavidade celomática indo a L2. O peixe
GÊNERO Dioctophyma
ingere o anelídeo com a L2 e em sua cavidade
ESPÉCIE: Dioctophyma renale
digestiva faz mudas até L4. O cão ingere o peixe
Contato:
com a L4 e no tubo digestivo ela penetra e migra
HOSPEDEIRO DEFINITIVO: Carnívoros
para o rim. O homem ou hospedeiro definitivo
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Figura 273. Ciclo biológico de Dioctophyma
Figura 272. Ovos de Dioctophyma renale. renale.
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Nematóides
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Versão
também pode contaminar-se por ingestão do
anelídeo.
avaliação
Contato:
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Técnicas
216
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PARTE IV
Versão
Técnicas
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4-COMO CONSERVAR:
-Os endoparasitos devem ser conservados em etanol
-Também podem estar na cavidade do corpo e nas 70o GL, com ou sem 5-10% de glicerina.
serosas de vários órgãos, assim como no peritônio,
2-COMO COLETAR:
avaliação
na musculatura e encistados nas nadadeiras. 5-COMO CLARIFICAR:
-Existem dois processos para a clarificação de
nematóides:
-Os endoparasitos são, preferencialmente coletados Processo 1- Para montagem em bálsamo do
vivos. Canadá.
-Com um pincel ou estilete são transferidos para Processo 2- Para montagem em gelatina de
solução salina fisiológica na concentração correta. glicerina.
-Ainda na solução fisiológica, agitar fortemente para
a limpeza dos lábios e abertura bucal, assim como Processo 1- Para montagem em bálsamo do
da superfície da cutícula. Canadá.
-Os nematóides pequenos, como as larvas, devem 1-Etanol 70 o GL (para remoção da glicerina)
ser coletados e mantidos em recipientes pequenos. 2-Etanol 80 o GL Tempo: 15 minutos em cada etapa.
o Essas etapas são para fazer a
-Os nematóides mortos devem ser coletados 3-Etanol 90 GL desidratação do material.
diretamente para o fixador frio.
3-COMO FIXAR:
Contato: 4-Etanol absoluto 1
5-Etanol absoluto 2
6-Lactofenol – Clarificador
-Os nematóides vivos são transferidos da solução 7-Creosoto – Diafanizador (clarifica, diferencia e dá
salina fisiológica para uma placa de Petri funda com brilho).
pouco líquido.
sgmonteiro@uol.com.br
o
-Aquecer o fixador A.F.A. a 65 C e derramar O tempo requerido para as etapas 6 e 7 dependem
rapidamente sobre os nematóides. da espessura do material, em média no creosoto
-Deixar o fixador esfriar na própria placa de Petri. devem ficar 24 horas.
-Deixar o nematóide no fixador por 48 horas. Obs: Os nematóides muito grandes devem passar
-Os cestóides e trematóides devem ser prensados por fenol a 10% após o lactofenol.
entre lâminas e colocados em fixador (A.F. A) frio por
48 horas. Processo 2- Para montagem em gelatina de
glicerina.
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Técnicas
217
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1-Adicionar glicerina pura; poucas gotas a cada vez, -Procurar ter certeza que a face ventral está voltada
de
-Aquecer, em banho-maria, o recipiente que contém
6-COMO MONTAR: a gelatina de glicerina.
* Em bálsamo do Canadá -Colocar, com bastão de vidro, uma gota de gelatina
-Pingar aos poucos o bálsamo do Canadá, 1 a 3 líquida sobre a Lâmina, de tamanho proporcional ao
gotas por dia, até o creosoto evaporar e ficar só o tamanho do espécime e da lamínula que será usada
bálsamo. para cobri-lo.
-Colocar uma gota de bálsamo sobre a Lâmina (no -Cuidado para que a gota não se espalhe além da
centro).
lamínula. avaliação
Contato:
sgmonteiro@uol.com.br
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Técnicas
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218
OBJETIVO Versão
Identificação dos artrópodes ectoparasitos.
sendo após
entomológicas
com naftalina em pó.
colocados
tratadas
em caixas
periodicamente
de
profunda da pele ou serosidade do ouvido.
• Pulgas, piolhos, malófagos, linguatulídeos. Conservação de exemplares em meios
Coleta direta do animal, com auxílio de líquidos
pincel umedecido ou pinças de pontas • Álcool 70o.
finas protegidas por algodão. • Formol 10%.
• Carrapatos - Removidos individualmente • Líquido de Faure (pequenos insetos,
por cuidadosa tração. larvas de dípteros e ovos de helmintos).
•
avaliação
Hemípteros, moscas e mosquitos. Rede,
armadilhas, iscas ou em frascos com ou
sem aspiradores, cianeto, éter, acetato de
Conservação
preparações montadas
de exemplares em
Contato:
nasais. requisitante e nome vulgar e científico do
• Outras miíases. As larvas são retiradas artrópode.
diretamente das lesões, após a sua morte. Deve ser escrito a lápis, quando colocadas
dentro do vidro com o material e o líquido
MODO DE MATAR OS ARTRÓPODES conservador.
♦ Água quente.
♦ IDENTIFICAÇAO
♦ sgmonteiro@uol.com.br
Álcool.
Clorofórmio. A identificação dos artrópodes é feita através
do uso de chaves para classificação.
♦ Éter.
♦ Fumo de tabaco (meio rural).
MONTAGEM
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Técnicas
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219
câmara úmida durante dois dias, para torná- para adultos de pequenas espécies, larvas e
los moles.
Técnica 1
seguintes: • Colocar o artrópode em vidro de relógio e
clarificar em potassa a 10%, a quente.
1.Montagem a seco • Transportar com tira de papel para outro
de
Os alfinetes entomológicos empregados vidro de relógio, com água destilada -
devem ser de níquel ou aço inoxidável e com alguns minutos.
comprimento e espessuras variáveis. Após a • Colocar com tira de papel no ácido acético
montagem o material deve ser guardado em a 10% - 5 a 10 minutos.
gavetas, caixas ou tubos com naftalina. • Desidratar em álcool a 60,70, 80, 90, 95 -
5 minutos em cada álcool.
- Direta. Colocar o alfinete no tórax ou • Creosoto de Faia. Tempo variável, de
himenópteros. avaliação
escutelo. Utilizada para dípteros, triatomídeos,
sgmonteiro@uol.com.br
artrópodes, larvas e ninfas. A coloração é feita
pela fucsina de Ziehl e a montagem entre
de papel, para uma lâmina, adicionando
algumas gotas de fenol liquefeito.
• Observar ao estéreomicroscópio e com duas
lâmina e lamínula.
agulhas de ponta curva comprimi com
cuidado, o artrópode, repetidas vezes, para
3. Montagem em bálsamo entre lamina e
expelir a potassa e fazer penetrar o fenol.
lamínula
• Corar pela fucsina de Ziehl aquecida
A montagem em lâmina e lamínula é indicada
ligeiramente, até desprender vapores. Este
__________________________________________________________________________________________
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Técnicas
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220
de fenol-xilol. Versão
• Desprezar a fucsina e colocar algumas gotas
avaliação
maria): 5 a 10 minutos.
• Água oxigenada pura até a clarificação (este • Raspado cutâneo ou serosidade do
tempo depende do material). ouvido.
de potassa cáustica a
Contato:
o líquido ficar amarelado, isso indica que o
mesmo ainda se acha embebido da solução
10%, sendo
•
estereomicroscópio.
Resultado: Positivo ou Negativo.
conveniente voltar novamente ao fenol e Exame positivo. Coletar o parasito por meio
sgmonteiro@uol.com.br
fenol para a fucsina fenicada de Ziehl e depois
desidrata-se e diferencia-se pelo fenol sem
lamínula. Identificar ao microscópio.
Exame negativo. Neste caso há duas
alternativas a seguir:
prolongar a diferenciação, que será
continuada pelo óleo de cravo. Em seguida
1. Acrescentar solução de potassa 10%
montar em bálsamo de Canadá.
ao material coletado. Deixar atuar por tempo
• Para uma melhor clarificação de pulgas é
indeterminado. Examinar o sedimento entre a
aconselhável mergulhar os indivíduos em
lâmina e lamínula. Identificar ao microscópio.
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Técnicas
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221
vidro.
2.
•
Técnica da Potassa-éter
Versão
Raspado das lesões com bisturi e
glicerina.
• Retirar o sobrenadante, quando ainda
em movimento, colocando-o em placa de
Petri.
• Adicionar 15 ml de potassa 10% ao • Examinar ao estereomicroscópio com
material coletado.
• Juntar 15 ml de éter sulfúrico.
•
de
Agitar a mistura com auxilio de bastão de
aumento 40x.
avaliação
Contato:
sgmonteiro@uol.com.br
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Técnicas
222
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TECNICAS HELMINTOLÓGICAS
de
usada como diluente. sedimento ou gordura presente.
Esfregaço direto -Única maneira para ver trofozoítos -Areia, sementes, ou outro
ao vivo (salina isotônica deve ser material fecal podem fazer
usado como diluente). justaposição e é difícil de fazer
-Útil para fezes de pássaros o esfregaço.
pequenos e répteis (onde ovos de -Pode levar muito tempo para
trematódeos são comuns). examinar tudo
avaliação
-Procedimento de flutuação dos
ovos de helmintos mais comuns e
-Neste procedimento
flutuam ovos de trematódeo e
não
Contato:
Sulfato de Zinco -Há pequenas sujeiras para fezes gordurosas.
obscurecer visão de parasitas. -ZnSO4 é caro e um densímetro
deverá ser usado para fazer a
solução.
sgmonteiro@uol.com.br a maioria
protozoários.
dos cistos de -Acetato de Etila é inflamável e
caro.
Sedimentação por -É a melhor técnica para materiais -Há mais sujeira na lâmina de
Acetato enviados na formalina preparação que em lâminas de
de etila - Amostras fixadas e para fezes flutuação então levará muito
com conteúdo de gordura alto mais tempo para fazer a leitura.
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Técnicas
223
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de
aderindo-se a parte inferior de uma bruscamente sem deixar cair a gota de
lamínula colocada na superfície do líquido. solução.
É uma técnica qualitativa ou seja, serve Pôr uma lamínula e levar ao microscópio
para ver se há ou não ovos ou oocistos de usando objetiva de 10x.
protozoários. Usada principalmente em
fezes de pequenos animais. TÉCNICA DE HOFFMANN, PONS E
JANER 1934
Vantagens:
avaliação
-Procedimento de flutuação dos ovos de
helmintos mais comuns e oocistos de
SEDIMENTAÇÃO SIMPLES
Princípio:
coccídeos. Sedimentação de ovos. Exame
-Soluções são baratas. microscópico qualitativo direto, após
-Há pouca sujeira para obscurecer a visão concentração de fezes.
do parasita.
Objetivo: Pesquisa de ovos de
Desvantagens: trematódeos e cestódeos
-Neste procedimento não flutuam ovos de
trematódeos e alguns ovos de vermes Material:
chatos. • 2 a 5 gramas de Fezes
-Distorce cisto de Giardia. •
Contato:
Solução fisiológica ou água de torneira
-Inadequado para amostras de fezes : 400 ml
gordurosas. • Lâmina e lamínula
• Bastão de vidro
Técnica:
• Coador
• Encher um tubo de ensaio com solução
• Beaker com capacidade de 250 – 500
saturada (20ml).
sgmonteiro@uol.com.br
ml
• Pesar dois gramas de fezes e colocar
• Cálice de sedimentaçãp (300-500 ml)
em um copo.
• Pipeta
• Acrescentar um pouco de solução
hipersaturada nas fezes.
Técnica:
• Homogeneizar com um bastão.
• Diluir as fezes em 200 ml de solução
fisiológica ou água no beaker. Se
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Técnicas
224
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• Versão
deixar em repouso por 10 a 20 minutos.
Tamisar a suspensão diretamente no
cálice de sedimentação
microscópio para
•
e lamínula
avaliação
Se o primeiro resultado for negativo
pelo papel filtro e cairão na água. As
larvas que não conseguem nadar vão
até o fundo do prato e acumulam-se lá.
repetir o exame até três vezes
Contato:
aproximadamente um grama de fezes
em filtro de papel e coloque isto na
peneira.
ACETATO DE ETILA
Método:
• Colocar água morna* no Becker até
• Misture uma porção de fezes
cobrir as fezes. Tenha cuidado para
(aproximadamente 5x5 mm) em 9 ml
não romper as fezes.
de água, coe e despeje essa solução
•
• sgmonteiro@uol.com.br
Deixe descansar durante uma hora * *
Retire a peneira
•
em um tubo de centrífuga de 15ml.
Adicione três ml de acetato de etila, e
• Coloque o líquido em um tubo de
tampa o tubo com uma rolha de
centrífuga de 15 ml.
borracha. Sacuda vigorosamente o
• Deixe na centrífuga durante 20
tubo, e então centrifugue.
minutos
• Usando uma vareta, “retire” o anel de
• Usando uma pipeta de Pasteur, remova
gordura que se formou entre a água e o
uma gota de sedimento do fundo do
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Técnicas
225
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acetato de etila (a tampa adere ao lado NOTA: Se você quiser usar esta técnica
decantado).
Versão
do tubo e deve ser separado antes do
conteúdo líquido do tubo poder ser
somente para remover gordura, você pode
homogeneizar
solução de
o sedimento
flutuação
com
(hipersaturada),
uma
de
Transfira algum sedimento do fundo do TÉCNICA DE CENTRÍFUGO
tubo para uma lâmina e examine. O FLUTUAÇÃO EM SULFATO DE ZINCO
sedimento pode ser transferido de
vários modos: Método:
1-Encha um tubo de centrífuga de 15 ml
1)Se algum líquido permanecer, o com solução de ZnSO4 (1.18 gravidade
sedimento pode ser homogeneizado e específica) *
Contato:
tubo terá claramente camadas definidas:
A. Uma camada de acetato de etila em
ter o equivalente a uma gota grande na
lâmina.
6-Adicione uma gota de iodo (cora os
cima.
B. Um anel de gordura dissolvida no meio. cistos) e uma lamínula. Examine na
C. Uma camada de água. objetiva de 10X .
D. Uma porção de sedimento ao fundo.
sgmonteiro@uol.com.br
A formalina utilizada para fixar ovos e
cistos pode fazer estes não flutuarem (eles
Nota 1: Se a amostra contém uma quantia
grande de gordura ou outro material que
podem ter uma gravidade específica agora flutuam em água, você, pode lavar a
maior que 1.2 ) então esta técnica é amostra antes de fazer a flutuação.Quando
preferida quando temos amostras de fezes você centrifugar a mistura água (sem
fixadas em formalina. ZnSO4) -fezes, os ovos afundarão, mas a
gordura permanecerá flutuante. Depois da
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Técnicas
226
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de •
após centrifugação remover a lamínula Repita o procedimento e encha a outra
para uma lâmina. Ir ao microscópio fazer a câmara.
leitura. • Espere 1 minuto e então conte o
número total de ovos na lâmina.
* ZnSO4 solução (1.18 gravidade • Multiplique o número total de ovos nas
específica) é feito somando 386 gramas de 2 câmaras por 100, e este é os número
ZnSO4 a 1 litro de água. A mistura deve de ovos por grama (OPG).
1.18. A ZnSO4
avaliação
ser conferida com um hidrômetro e deve
ser ajustada a uma gravidade específica de
solução deve ser
Se você utilizou 4 gramas multiplique por
50.
de lombrigas em um animal.
Contato:
de fezes para calcular a carga parasitária Significado:
Ovino – 2 gramas de fezes
2 gramas 1 ovo X 100 = 100 OPG
Vantagem: Ela é rápida e como os ovos
flutuam livre de sujeiras fica fácil de contar Bovino – 4 gramas de fezes
os ovos. 4 gramas 1 ovo X 50 = 50 OPG
sgmonteiro@uol.com.br
Desvantagem: Você tem que usar uma Ovos mais comuns:
câmara contadora especial. - Família Trichostrongylidae: Difícil de
classificar o gênero, pois os ovos são muito
Técnica parecidos.
• Pese 2 gramas de fezes para ovinos e - Ascarídeo: Ovos que contém 3 camadas,
4g para bovinos fáceis de reconhecer.
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Técnicas
227
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reconhecer
Versão
- Trichuris: Ovo bioperculado, fácil de
•
vareta.Coloque uma lamínula e leve
para o microscópio.
A proposta do iodo, água, ou solução
- Moniezia: Ovo de cestóide, formato fisiológica é separar a sujeira das
quadrangular, triangular. fezes.
- Eimeria: Oocisto de protozoário • O material contido na lâmina deve estar
Contagem:
Ovinos - > 500 = dosificar
de fino o bastante para que você possa ler
do princípio ao fim.
Coleta:
Coletar
avaliação
uma amostra de 3 a 5 % do
Material:
-Recipiente de vidro
rebanho separado por idade. -Serragem lavada e esterilizada de pinho
Ex: Campo 1 – 800 ovelhas de cria fazer (só fezes, fezes secas e esterilizadas)
exame de 20 a 24 amostras. -Tubo de ensaio
Campo 2 – 500 borregas ( 2 a 4 dentes) -Placas de Petri
– coletar 15 amostras -Pipeta
Campo 3 – 300 ovelhas de cria - coletar -Cordão
9 amostras -Estufa
Contato:
Coletar 20 a 30 gramas de fezes
Fazer a coleta a cada 28 dias. frescas coletadas diretamente do reto
• Misturar as fezes com a serragem (2
OBS: Para o controle do rebanho: fazer a partes de serragem para uma de fezes)
coleta a cada 28,30 dias. • Molhar até ficar na consistência de
Para verificar a eficiência do medicamento: barro
fazer a coleta 7 dias após a dosificação • Encher o vidro com ¾ de sua
sgmonteiro@uol.com.br
para verificar se foram eliminados ovos.
•
capacidade.
Limpar os bordos do vidro e tampá-lo
EXAME DIRETO DE FEZES com a placa de petri colocando um
Técnica cordão (ou papel enrolado) entre a
• Coloque uma porção muito pequena de placa e o vidro para que entre ar.
fezes em uma lâmina, coloque uma • Levar a estufa e umedecer diariamente
gota de iodo, água ou solução (se necessário) a mistura por 7 dias.
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Técnicas
228
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de
placa de petri para pesquisa de protozoários
Após 3 a 4 horas coletar o conteúdo
existente na Placa de petri com uma pipeta MÉTODO DA GOTA ESPESSA
e pôr em tubo de ensaio
Fazer a identificação ou guardar na Objetivo:
geladeira (dura 4 meses). Este método consiste em concentrar, sobre
superfície reduzida, os hematozoários
ESFREGAÇO DIRETO DE FEZES
Principio avaliação
Confecção de um esfregaço de fezes com
contidos
sangue.
em determinado volume de
Contato:
hematozoários. Secar novamente e corar
que pode não detectar o parasitismo pelos métodos usuais. Examinar em
-Debris na lâmina que podem confundir a objetiva de imersão.
identificação
CÁLCULO DA CARGA PATOGÊNICA
Material
• Lâminas e lamínulas Cálculo do número de fêmeas:
•
•
sgmonteiro@uol.com.br
Pazinha
Lugol (opcional)
No fêmeas: OPG X quant. fezes dia
Postura/fêmea/dia
• Solução fisiológica
Cálculo do número de machos
Técnica 70% do número de fêmeas
• Coloque uma gota de água na lâmina e Ex: Peso vivo do rebanho – 20 kg
uma quantidade igual de fezes (20.000g)
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Técnicas
229
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Versão
4000 Cooperia sp. 1 carga patogênica
3400 Cooperia sp. 0,8 carga patogênica
Coprocultura
Carga patogênica total – 2,4
Haemonchus sp. Haemonchus 1200 ovos Dois (2) inicia doença.
– 60%
Trichostrongylus Trichostrongylus- 400 ovos
sp.- 20% Ovopostura diária estimada
Cooperia sp.- Cooperia – 400 ovos Haemonchus sp. 5000
20%
Trichostrongylus sp. 200
Defecação diária do rebanho – 5% do
peso vivo
Rebanho- 1000 g.
de Cooperia sp.
Strongyloides sp.
200
3000
Bunostomum sp. 1200
FÓRMULAS
200 ovos/dia
LUGOL
Número de machos de Trichostrongylus –
Iodo................................06 gramas
70% de 2000 = 1400 machos.
Contato:
Total- 3400 Trichostrongylus adultos.
Iodeto de Potássio ........04 gramas
H2O ..............................100 ml
sgmonteiro@uol.com.br
ovos/dia
Número de machos de Cooperia- 70% de
Cloreto de sódio...................350 g
Água destilada......................1000ml
2000 = 1400 machos
Dissolver o sal na água destilada morna.
Total- 3400 Cooperia adultos
Filtrar.
Equivalência patogênica
AÇÚCAR
500 Haemonchus sp. 1 carga patogênica
428 Haemonchus sp. 0,8 carga patogênica Densidade em 150 C – 1.12
4000 Trichostrongylus sp. 1 carga patogênica
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Técnicas
230
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Açúcar..............................500 g
Água destilada..................320 ml
Versão
Formol comercial.............. 10 ml ou fenol 7
g.(preservativo)
Dissolver o açúcar na água destilada
morna, após a dissolução acrescentar o
fenol ou formol.
SULFATO DE ZINCO
Densidade em 150 C – 1.182
de
Sulfato de magnésio .......33 g
Água destilada.................100 ml
Adicionar água destilada quente no sulfato
de zinco, filtrar.
avaliação
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Manual
de
231 endoparasitos
PARTE V
Versão
Manual de endoparasitos
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Contato:
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232
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CÃES E GATOS
INTRODUÇÃO
Versão
O homem vive em contato direto com cães e gatos. Animais de estimação são infectados por vários
gêneros de vermes – vários dos quais ocorrem em animais selvagens também. O alimento natural
desses animais que consiste em carne, peixe e especialmente vísceras, é a maior fonte de infecção.
Vermes de cães e gatos podem não ser somente patogênico para seus hospedeiros como podem
também causar zoonoses. Algumas espécies de vermes são transferidas para o homem (como
Toxocara canis, Echinococcus granulosus). Crianças em particular, são altamente susceptíveis, pelo
íntimo contato com animais domésticos. Os ovos de vermes de Trichuris, Ascarídeos e Taenia são
de
extremamente resistentes, assim representando um constante risco de reinfecção.
Espécies de vermes podem habitar vários órgãos e tecidos de seus hospedeiros. A maioria ocorre no
trato gastrintestinal. Alguns parasitam a bexiga e rins (Capillaria sp. e Dioctophyma renale), pulmões
(Capillaria aerophila, Aelurostrongylus abstrusus) ou coração e vasos sangüíneos (Angiostrongylus
vasorum, Dirofilaria immitis).
Infecções de cães e gatos por vermes são diagnosticadas através de exame de fezes, urina e
ocasionalmente sangue ou esputo. Muitos ovos de vermes encontrados nas fezes são de nematódeos
gastrintestinais e poucas espécies de cestódeos. A presença de larvas de vermes em fezes de gato,
indica a presença do verme pulmonar (Aelurostrongylus abstrusus); quando ocorre em fezes de cães
indica a presença de Angiostrongylus vasorum. Na urina podemos encontrar o ovo de Capillaria plica,
avaliação
Capillaria felis cati e Dioctophyma renale. Deve-se ter o cuidado com o material utilizado na prática,
pois algumas vezes pode ocorrer a contaminação de urina nas fezes e então podemos encontrar
esses ovos em exame de fezes. Em exame direto ou técnicas de concentração raramente se observa
a presença de ovos de Taenia, a não ser que os segmentos maduros já tenham se desintegrado.
Segmentos maduros ocorrem separadamente ou em cadeias, são fáceis de ser observados a olho nu
nas fezes e envolta da região anal. Espécies de Tenídeos podem ser diagnosticados por meio dos
segmentos expelidos com as fezes.
Aprox. 75 µ (cão)
Aprox. 65 µm (gato)
2.1.2. Embrião hexacanto
Contato:
Casca áspera, marrom amarelado
Dipylidium
b. Com embrióforo, ovos separados. Taenia spp.
Multiceps
Echinococcus
2.2.Não esférico, ovóide.
2.2.1.Com larva Strongyloides
sgmonteiro@uol.com.br
2.2.2.Sem larva
a. Com opérculo
> 120 µm, Mesostephanus
> 40 µm, Apophallus
b. Sem opérculo, ovos do tipo strongylidae
± 70 µm (cão) Uncinaria
± 65 µm (gato) Ancylostoma tuba
(cão) Ancylostoma caninum
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233
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Versão
Trichuris vulpis - Nematoda Capillaria spp. - Nematoda
Cães
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234
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Versão
de
Toxascaris leonina - Nematoda Toxocara canis - Nematoda
Gato
Contato: Dipylidium caninum - Cestoda
Cães e gatos
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235
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Versão
Ovos de Taenia - Cestoda Uncinaria stenocephala - Nematoda
Cães e gatos
avaliação
largura. • Casca fina, com superfície lisa.
- Echinococcus granulosus (cão e gato) 30 - 36 µm • Blastômeros largos
de largura.
- Echinococcus multiocularis (cão e raposa) 30 - 36 Deve ser distinguido de Ancylostoma
µm de largura. caninum que é menor e tem a parede
• Esférico a elipsóide mais fina.
• Contém embrião hexacanto
• Casca espessa, lisa, com embrióforo ( estriado
radialmente)
• Estes ovos são observados somente após
desintegração da proglótide
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oval. • 60- 70 µ
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236
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Versão
Ancylostoma spp. - Nematoda Aelurostrongylus abstrusus - Nematoda
Cães e Gatos
2 a 8 blastômeros grandes
•
•
Larva curta, espessa com um espinho dorsal
na cauda.
Cabeça cônica com esôfago característico de
Strongyloides
• Deve ser distinguido de Uncinaria • Com conteúdo granular
stenocephala que é levemente maior
Não
Esporulado Esporulado
Spirometra - Cestoda
Cães e gatos
Contato: Toxoplasma - Protozoário
Gatos
sgmonteiro@uol.com.br •
•
A esporulação ocorre em no mínimo 3
dias
O oocisto esporulado contém dois
esporocistos, cada um com quatro
esporozoítos.
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237
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Versão
Cistos
Trofozoíta
Giardia- Protozoário
de Isospora - Protozoário (I. canis, I. felis, I.
ohioensis, I. rivolta)
• avaliação
Dois axóstilos e 8 flagelos distribuídos em 4
pares.
Forma cística de forma oval possuindo 2 a
4 núcleos e fibrilas.
• Métodos mais indicados: Flutuação com
sulfato de zinco ou exame direto das fezes,
pois soluções hipersaturadas de sal ou
açúcar distorcem o parasito. A forma
trofozoíta é muito sensível.
Contato:
Cryptosporidium - Protozoário Sarcocystis - Protozoário
•
• sgmonteiro@uol.com.br
Oocistos minúsculos: 4 – 4,5 µ.
Cada oocisto com 4 esporozoitos (não há
esporocisto)
• Ao contrário de Isospora, estes são
esporulados quando eliminados nas fezes e
contêm dois esporocistos cada um com quatro
• Pode-se diagnosticar através de técnicas esporozoítos.
de flutuação ou esfregaço de fezes • 14-15 µ
corados por Ziehl-Nielsen onde os
esporozoítos aparecem como grânulos
vermelho-brilhantes.
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238
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Versão
OVINOS, CAPRINOS E BOVINOS
INTRODUÇÃO
Os ovos de vermes e larvas encontrados em fezes de bovinos são quase os mesmos encontrados
em ovinos e caprinos.
Há um desenvolvimento embrionário em ovos de Trichostrongylideos gastrointestinais: De acordo
com a espécie de verme, os ovos contém de 4 a 32 blastômeros. Estes são os ovos de vermes
mais freqüentemente encontrados e eles tem dimensões muito parecidas. A maioria dos
laboratórios não consegue distinguir os ovos de Cooperia, Haemonchus, Trichostrongylus,
de
Ostertagia e Oesophagostomum, então dão o diagnóstico de: presença de Estrongilideos ou
Trichostrongilideos nas fezes. Um diagnóstico correto pode ser feito com uma boa experiência e
comparando as características com precisão. Se for preciso podem ser identificadas as larvas dos
vários gêneros após coprocultura, e então confirmado o diagnóstico.
Os ovos de vermes redondos como Trichuris (com plugues polares), Strongyloides (com larva no
interior) ou os muito grandes como Nematodirus são facilmente reconhecidos. Os ovos de Toxocara
vitulorum são bastante similares aos ovos de T. canis, parasito de cães, porém a camada externa
da casca dos ovos de T. canis é mais larga que a de T. vitulorum. Os grandes e pequenos vermes
pulmonares de ovinos são diferenciados pelo exame microscópico das larvas; em bovinos o único
avaliação
verme pulmonar encontrado é o Dictyocaulus viviparus. Uma infecção com trematódeos como a
Fasciola hepatica é facilmente identificada pelos ovos típicos (amarelos e grandes com um
opérculo). Se forem achados segmentos ou cadeias inteiras de segmentos maduros nas fezes um
exame ao microscópio poderá confirmar uma infecção por Moniezia com típicos ovos irregulares.
2.2.Sem larva
2.2.1.Com opérculo
# Pequenos ovos de cor escura elipsóides e
assimétricos Dicrocoelium
2.2.2.Sem opérculo
Fasciola
Paramphistomum
sgmonteiro@uol.com.br
4- 8 blastômeros
> 8 blastômeros (16- 32)
Pólos marcadamente distintos
Pólos similares ou quase similares
Bunostomum
Trichostrongylus
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239
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Versão
Trichuris ovis - Nematoda Capillaria sp. (C. longipes – C. brevipes) -
Nematoda
Ruminantes
•
de
Ovos de tamanho médio: 75 µ (70-80) de
Ruminantes
avaliação
Deve ser distinguido de Capillaria (< 60 µ de
comprimento; plugues polares aplainados).
• Parede espessa com superfície enrugada
M.
M.
sgmonteiro@uol.com.br
• Paredes laterais semelhantes
• Casca fina, pálido, com superfície lisa.
•
Formato mais ou
quadrangular: 80 - 90 µ
Contém um embrião cercado por um
menos
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240
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Fasciol
Versão
Paramphistom
Ruminantes
avaliação
contém 4 a 8 blastômeros cercados por
aproximadamente 50 células.
amarelado)
Ruminantes
Contato:
Dicrocoelium lanceatum - Trematoda Fasciola hepatica - Trematoda
Ruminantes
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• Formato de elipse irregular
• Parede espessa
•
•
•
Elipse quase regular
Pólos quase similares
Paredes simétricas com forma de barril
Contém o miracídio que preenche • Paredes finas
completamente o ovo; é difícil de distinguir, • Ovos marrons amarelados, granulares; sem
pois se observa vagamente o opérculo. blastômeros.
• Pólo com tampa (um opérculo)
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241
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Versão
Nematodirus - Nematoda
Ruminantes
de Bunostomum - Nematoda
Ruminantes
(87-121)de largura
avaliação
- Nematodirus helvetianus
212 µ (160 – 233)de comprimento por 97µ
- Nematodirus spathiger •
o Bunostomum trigonocephalum (ovino)
88-104 µ de comprimento por 47 - 56µ
de largura.
De formato elíptico regular largo, com 4 a 8
200 µ (175 – 260)de comprimento por 108µ blastômeros.
(106-110)de largura • Paredes com lados não similares, com um dos
- Nematodirus battus lados levemente aplainado.
164 µ (152 – 182) de comprimento por 72µ
(67-77) de largura Deve ser diferenciado de Chabertia (lados paredes
• Formato de elipse mais ou menos regular similares e mais blastômeros)
• Paredes similares
• Pólos similares
• Casca fina, pálido (N. filicollis, N.
spathiger), claro(N. helvetianus) ou marrom
(N. battus)
• 2 a 8 grandes blastômeros
Contato:
marshalli (pólos arredondados, 16032
blastômeros)
sgmonteiro@uol.com.br
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Versão
Ruminantes Ruminantes
avaliação
- Trichostrongylus colubriformis 79 - 101 µ de
comprimento por 38-50 µ de largura
- Trichostrongylus vitrinus>90 µ . 85 - 125 µ de
comprimento por 37-55 µ de largura
- Cooperia punctata – bovinos – 69 - 83 µ por
29-34 µ
- Cooperia curticei – ovinos - 60 - 88 µ por 30-
42 µ
• Elipse irregular • Elipse pequena regular
• Pólos não semelhantes, não muito largos, um • Pólos pequenos, quase similares.
dos quais mais arredondado que o outro. • Lados das paredes paralelos e aplainados
• Lados das paredes diferentes, sendo um mais • Casca fina com superfície lisa, o lado interno
aplainado. é coberto por uma fina membrana do ovo.
• Casca fina, com superfície lisa. • Muitos blastômeros, difícil de distinguir.
• 16 a 32 blastômeros
Diferenciar de Ostertagia (paredes esféricas e
pólos mais largos)
Contato:
sgmonteiro@uol.com.br
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Versão
Ruminantes Ruminantes
Contato:
sgmonteiro@uol.com.br
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Versão
Chabertia ovina - Nematoda
Ovinos
de Ostertagia - Nematoda
Ruminantes
•
similares
avaliação
Lados das paredes similares, parecendo um
barril
46-54 µ
Pólos ligeiramente largos, aplainados e muito
• Formato elíptico, regular
• Pólos não muito largos e simétricos
• Lados das paredes simétricos, parecidos com
• Casca fina, com superfície lisa, a parte de um barril
dentro é coberta por uma fina membrana . • Casca fina com superfície lisa, o lado interno
• 16 a 32 blastômeros. é coberto por uma fina membrana.
• Grande número de blastômeros difíceis de
Diferenciar de Bunostomum (um lado da parede é distinguir e que preenchem quase todo ovo
aplainado)
Diferenciar de Haemonchus (redondo) e Cooperia
(Paredes paralelas)
Contato:
Dictyocaulus viviparus – L1 - Nematoda Dictyocaulus filaria – L1 - Nematoda
sgmonteiro@uol.com.br
Ruminantes Ruminantes
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Versão Não
Esporul
esporul
ado
de
Muellerius capillaris- L1 – Larva - Nematoda Eimeria - Protozoário ( E. zuernii, E.
cylindrica, E. ellipsoidallis, E. auburnensis, E.
bovis, E. ahsata, E. granulosa, E. ovina, E.
faurei, E. ovinoidalis, E. crandallis, E.
intricata)
avaliação
Ovinos Ruminantes
Trofozoít Cist
Giardia – Protozoário
Ruminantes
Contato: Thysanosoma - Cestoda
Ruminantes
• sgmonteiro@uol.com.br
distribuídos em 4 pares.
Forma cística de forma oval possuindo 2
a 4 núcleos e fibrilas.
• Métodos mais indicados: Flutuação com
sulfato de zinco ou exame direto das
fezes, pois soluções hipersaturadas de
sal ou açúcar distorcem o parasito. A
forma trofozoíta é muito sensível.
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SUINOS
INTRODUÇÃO
Versão
Os ovos de Ascaris suum, Trichuris suis, Strongyloides sp. e Metastrongylus sp. São fáceis de
identificar. As diferenças entre os ovos de Oesophagostomum sp. e Hyostrongylus rubidus, ao
contrário, são bastante difíceis de diferenciar; o diagnóstico diferencial é possível somente após
cultura das fezes (coprocultura) e exame microscópico da larva. As características destas larvas
são específicas das espécies. Os ovos de Strongyloides sp. são fáceis de reconhecer pela parede
fina e lisa, e também por conter no seu interior uma larva (L1), essa larva emerge muito cedo do
de
ovo, então para identificação desse ovo devemos examinar fezes frescas, recém expelidas. Em
fezes velhas é difícil de identificar a larva de Strongyloides de outras larvas de vida livre que
habitam o bolo fecal. O ovo de Metastrongylus também contém uma larva L1, porém a superfície
do ovo é enrugada. Fezes de suíno também podem conter ovos de outros parasitas principalmente
de ruminantes como: Trichostrongylus vitrinus e Trichostrongylus colubriformis e ovos de
trematódeos de Fasciola hepatica e Dicrocoelium lanceatum.
avaliação
CHAVE DE IDENTIFICAÇÃO DE OVOS ENCONTRADOS EM FEZES DE SUÍNOS
Protozoários:
Giardia
Eimeria
Balantidium
Isospora
sgmonteiro@uol.com.br
Outros:
Schistosoma
Gongylonema
Macracantorhynchus
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Versão
Trichuris suis -Nematoda Strongyloides (S. papillosus (=suis) – S. ransomi) -
Nematoda
Suínos
avaliação
Parede espessa com superfície lisa
• Conteúdo granular, não segmentado. Deve ser diferenciado de ovos de Metastrongylus
que são mais largos e mais redondos.
Suínos
•
Contato:
Ovos de tamanho médio: 51 - 63 µ de
comprimento por 33 - 42 µ de largura
Suínos
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Versão
Ascaris suum - Nematoda Globocephalus urosubulatus - Nematoda
Suínos
Conteúdo: células
granulares.
avaliação
Cor marrom dourado.
não segmentadas,
Deve ser distinguido
mais blastômeros.
de ovos de
Oesophagostomum e Hyostrongylus que tem
Adultos
Oesophagostomum, para isso deve ser técnica de Baermann, após cultura das larvas.
feita cultura das fezes e diferenciação
pelas larvas.
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Versão
Oesophagostomum dentatum - Nematoda Oesophagostomum dentatum L3 – Larva -
Suínos de Nematoda
Suínos
•
avaliação
parecidos com um barril
Casca fina com superfície lisa, o lado
interno é coberto por uma fina
membrana.
Deve ser distinguido de larvas de
Hyostrongylus, que é mais longa e mais fina, e
se move rapidamente. Usar técnica de
Baermann, após cultura das larvas.
• Em fezes frescas: 8 a 16 blastômeros
Diferenciar de Hyostrongylus A
diferenciação é feita por meio de cultura de
fezes e exame microscópico das larvas
Contato:
Stephanurus dentatus - Nematoda Trichinella spiralis - Nematoda
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Versão
Trofozoíta Cisto
Giardia - Protozoário
Suínos
de Isospora - Protozoário
Suínos
•
avaliação
distribuídos em 4 pares.
Forma cística de forma oval possuindo
dois a quatro núcleos e fibrilas.
Métodos mais indicados: Flutuação
com sulfato de zinco ou exame direto
das fezes, pois soluções
hipersaturadas de sal ou açúcar
distorcem o parasito. A forma
trofozoíta é muito sensível.
Não
esporulado Esporulado
Contato:
Eimeria – Protozoário (E. spinosa, E. porci, E. Macracantorhynchus - Acantocephala
neodebliecki, E. debliecki, E. scabra)
Suínos Suínos
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EQUINOS
INTRODUÇÃO Versão
Em nossas regiões quase todos os eqüinos são infectados por nematóides. A maioria da população
de vermes possui grande variedade de espécies, sendo as mais patogênicas as pertencentes às
famílias Ascaridae e Strongylidae.
O diagnóstico das helmintíases é determinado principalmente pelo exame microscópico dos ovos
dos vermes. Os ovos de Oxyuris equi e Parascaris equorum são bastante característicos e fáceis
de identificar. O ovo de Dictyocaulus arnfield, Strongyloides westeri e Habronema spp. sempre
de
contém uma larva. A larva deixa o ovo cedo – algumas vezes dentro do hospedeiro de forma que
ovos e larvas podem ser encontrados nas fezes.
Os ovos de Trichostrongylus axei, Triodontophorus spp., Trichonema spp. e Strongylus spp. são
muito similares, a diferenciação é possível mediante apurada medida e comparação de suas
propriedades morfológicas. As larvas desses nematóides obtidas após cultura das fezes, são
facilmente distinguíveis com a ajuda de um microscópio. Um número de gêneros que ocorrem com
menor freqüência não foi incluído aqui, como: Oesophagodonthus, Craterostomum, Gyalocephalus,
Posteriostomum.
Os ovos dos cestódeos Anoplocephala perfoliata, A. magna e Paranoplocephala mamillana são
expelidos com as fezes. Os ovos de Trematódeos de eqüinos são principalmente parasitas de
avaliação
ruminantes (Dicrocoelium lanceatum, Fasciola hepatica).
Por causa de sua localização em certos órgãos e tecidos, ovos de várias espécies de Spiruroidea e
Filarioidea são impossíveis de achar nas fezes. Thelazia lacrymalis ocorre nos olhos. Setaria
equina vive na cavidade abdominal, enquanto as microfilárias estão no sangue. A oncocerchose
habita os tendões e tecido conectivo. As larvas de espécies de Filarioidea são detectadas no
sangue ou fluido tissular.
2.Sem larva
Contato:
♦Aparato piriforme bem desenvolvido Paranoplocephala
sgmonteiro@uol.com.br
> 90µ, amarelo ouro, casca espessa
b) Não esféricos, ovóides ou elipsóides
b.1) Pólos não similares
Parascaris
Trichostrongylus
b.2) Pólos similares
Eixo menor, < ½ do eixo maior
> 130 µ, lados das paredes parecem barris Triodontophorus
< 110 µ , Lados das paredes paralelos Trichonema
Eixo menor > ½ do eixo maior Strongylus
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Versão
Oxyuris equi - Nematoda Habronema sp - Nematoda
Equinos de Eqüinos
avaliação
Plugue polar transparente em um pólo Casca espessa
• Parede espessa com superfície lisa • Contém uma larva
• Sempre contém um estágio tardio de mórula • Nas fezes, ambos estágios de ovos ou
ou uma larva – L1 larvas podem ser detectados.
•
Equinos
Contato:
Ovos de tamanho pequeno: 40 - 50 µ de
comprimento por 30–40 µ de largura
•
Eqüinos
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Versão
Dictyocaulus arnfield – L2 – Larva - Anoplocephala sp. - Cestoda
Nematoda
•
Equinos
avaliação •
transparente Quase esféricos, algumas vezes mais ou
menos aplainados em um ou em vários lados.
• Superfície lisa, várias cascas finas
• Contém embrião hexacanto cercado por um
aparato quitinoso piriforme (semelhante a uma
pêra)
•
Equinos
Contato:
Ovos de tamanho pequeno: 38 - 45 µ •
Eqüinos
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254
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Versão
Parascaris equorum - Nematoda Trichostrongylus axei - Nematoda
Equinos Eqüinos
•
Ovo de tamanho médio: ± 100 µ de
de
comprimento por ± 90 µ de largura.
Quase esférico
•
•
Ovos de tamanho médio: 70 – 108µ de
diâmetro por 30 - 48µ de largura.
Elipse irregular
• Marrom, amarelado. • Pólos não muito largos, não são
• Casca espessa, coberta com pontos finos similares um é mais redondo que o
• Contém uma ou duas células outro.
• Lados das paredes não similares, um é
mais aplainado.
•
avaliação
Casca fina, com superfície lisa,
recoberta no seu interior por uma
membrana.
• 16 a 32 blastômeros
• Deve ser distinguido de
Triodontophorus, Strongylus e
Trichonema, pois este tem os pólos
claramente diferentes e o número de
blastômeros é sempre 16 ou mais.
Equinos
•
Contato:
Ovo de tamanho grande: 130 – 140µ de
diâmetro por 55 - 65µ de largura.
•
Eqüinos
Versão
Cyathostoma (= Trichonema) L3 Strongylus spp. - Nematoda
Larva.- Nematoda
Equinos
de Eqüinos
•
•
Strongylus edentatus: 78-88µ de diâmetro por 48 -
52µ de largura.
Ovóide
Pólos similares ou quase similares
• Lados das paredes em forma de barril
• Eixo menor é maior que a metade do eixo maior.
• Casca fina, com superfície lisa.
• Contém uma mórula com um pequeno número de
grandes blastômeros
• Deve ser distinguido de Trichonema e
Triodontophorus (eixo menor é mais curto que
metade do eixo maior).
Contato:
Strongylus vulgaris - L3 – Larva - Nematoda Strongylus edentatus. L3 – Larva -
Nematoda
sgmonteiro@uol.com.br
Equinos Eqüinos
• Tamanho: 800 – 1000µ de diâmetro por 40µ • Tamanho: 800 µ de diâmetro por 40µ
de largura. de largura.
• Proporção entre corpo e cauda é de 2,5/1 • Proporção entre corpo e cauda é de 2/1
• Tem 28 a 32 células intestinais retangulares • Tem 20 células intestinais
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Versão
Não Esporulado
esporulado
de
Strongylus equinus - L3 –Larva - Nematoda Eimeria - Protozoário
Equinos Equinos
avaliação
Proporção entre corpo e cauda é de 2,8/1 esporozoítos em cada.
• Tem 16 células intestinais retangulares • A Eimeria de eqüinos é muito grande
– 70-90 µ, oocisto ovóide, fácil de
diagnosticar.
Contato:
sgmonteiro@uol.com.br
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AVES
INTRODUÇÃO
Versão
Discutir todas as espécies de vermes que acometem um número igualmente grande de
espécies de aves é um trabalho de enciclopédia, por esse motivo somente os ovos dos
principais vermes de pombo, galinha, peru, perdiz, faisão, ganso, cisne e periquito foram
considerados.
Para facilitar a diferenciação e assim achar o diagnóstico certo, uma lista de vários parasitas
de
por espécie de pássaro foi somada à clássica “chave de ovos de vermes". Esta lista é restrita
às espécies de vermes mais importantes e é dividida em três grupos: Nematóides, cestóides e
trematóides.
Para identificar todos os ovos de vermes de pássaros, foi feita uma tabela de diferenciação.
Quando a lista de vermes, as espécies de pássaros e esta tabela de diferenciação é
consultada, o diagnóstico fica simples. Um exato diagnóstico dos helmintos envolvidos vai,
como regra, ser possível somente após o isolamento e determinação da espécie de verme.
avaliação
CHAVE DE IDENTIFICAÇÃO DE OVOS ENCONTRADOS EM FEZES DE AVES
Contato:
b.2.1. Conteúdo granular, não segmentado
< 75 µ , ± paredes lisas
> 75 µ , ± paredes em forma de barril
b.2.2.Conteúdo segmentado
Heterakis
Ascaridia
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achado nas fezes do proglote do verme adulto.
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Versão
•
C. caudinflata: 43 - 60 µ de comprimento por
20 - 27 µ de largura
C. contorta: 50 - 65 µ de comprimento por 22 -
28 µ de largura
• C. obsignata: 50 - 62 µ de comprimento por
20 - 25 µ de largura
• Forma de limão - plugues polares
transparentes e protuberantes
• Paredes laterais em forma de barril e
assimétricas
• Casca lisa, marrom e espessa.
• Conteúdo granular não segmentado
Contato:
Hymenolepis - Cestoda Raillietina spp.- Cestoda
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Versão
Syngamus trachea- Nematoda Ascaridia sp.(A. galli , A. columbae) - Nematoda
avaliação
50µ de largura
de barril • Ovos elípticos, paredes laterais levemente em
• Paredes lisas forma de barril
• Mórulas contendo 8 a 16 blastômeros. • Paredes espessas, lisas com três camadas. A
camada do meio é a mais desenvolvida.
• Conteúdo não segmentado
• Deve ser distinguido do ovo de Heterakis que
é menor e tem os lados da parede retos.
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260
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Versão
Amidostomum - Nematoda
Aves
Não
esporulado Esporulado
E. mitis, E. praecox)
Aves
Contato:
Eimeria – Protozoário (E. acervulina, E. brunetti, E. tenella, E. necatrix, E. acervulina, E. máxima,
sgmonteiro@uol.com.br
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Protozoários
261
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CÃES E GATOS
Versão
Não
Esporulado Esporulado
Cães Gatos
Hammondia hammondi
avaliação
São esféricos, com 10 a 11 µm de
diâmetro, muito similares aos de
Hammondia heydorni do cão e
e
não são esporulados em fezes frescas
A esporulação ocorre em no mínimo 3
dias
O oocisto esporulado contém dois
Toxoplasma gondii do gato. esporocistos, cada um com quatro
esporozoítos.
Trofozoíta Cistos
Contato:
Giardia - Flagelado Isospora - Coccideo (I. canis, I. felis, I.
ohioensis, I. rivolta) = Cystoisospora- Coccideo
sgmonteiro@uol.com.br
distribuídos em 4 pares.
Forma cística de forma oval
possuindo 2 a 4 núcleos e fibrilas.
Possui em torno de 10 a 20 µm.
Métodos mais indicados:
Flutuação com sulfato de zinco ou
exame direto das fezes, pois
soluções hipersaturadas de sal ou
açúcar distorcem o parasito. A
forma trofozoíta é muito sensível.
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Protozoários
262
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Versão
avaliação
Pode-se diagnosticar através de
técnicas de flutuação ou esfregaço de
fezes corados por Ziehl-Nielsen onde
os esporozoítos aparecem como
um com quatro esporozoítos.
14-15 µm.
grânulos vermelho-brilhantes.
Não
Esporulado Esporulado
Contato:
Hammondia hammondi - Coccideo Babesia canis - Hematozoário
Gatos Cães
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patogênico, porém tem importância devido
à semelhança do oocisto com o de
Toxoplasma.
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Protozoários
263
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Versão
avaliação
Contato:
Haemobartonella- Rickettsia Hepatozoon - Hematozoário
sgmonteiro@uol.com.br
eritrócito. Pode-se diagnosticar
esfregaço sanguíneo corado.
através
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Protozoários
264
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Versão
Leishmania - Flagelado
Contato: Trypanosoma cruzi - Flagelado
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Em aspirados de gânglios linfáticos,
medula ou baço também podemos
encontrar essas formas no interior de
macrófagos.
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Protozoários
265
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RUMINANTES
Versão
Não esporulado Esporulado
de
Eimeria - Protozoário ( E. zuernii, E. cylindrica,
E. ellipsoidallis, E. auburnensis, E. bovis, E.
ahsata, E. granulosa, E. ovina, E. faurei, E.
ovinoidalis, E. crandallis, E. intricata) -Coccideo
Bovinos Ruminantes
avaliação
ou prepucial. cada.
Medem cerca de 20 µm 18 – 30 µm
Reconhece-se pelo movimento
ou cora-se com giemsa para
visualizar seus flagelos e
núcleo.
Trofozoíta Cistos
Giardia – Protozoário Cryptosporidium - Coccideo
sgmonteiro@uol.com.br
distribuídos em 4 pares.
Forma cística de forma oval
possuindo 2 a 4 núcleos e fibrilas.
corados por Ziehl-Nielsen onde os
esporozoítos aparecem como grânulos
vermelho-brilhantes.
Possui em torno de 10 a 20 µm.
Métodos mais indicados:
Flutuação com sulfato de zinco ou
exame direto das fezes, pois
soluções hipersaturadas de sal ou
açúcar distorcem o parasito. A
forma trofozoíta é muito sensível.
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Protozoários
266
_____________________________________________________________________________________
Versão
de
Babesia bigemina - Hematozoário Babesia bovis - Hematozoário
Bovinos Bovinos
Corpos piriformes dentro da hemácia com Corpos piriformes dentro da hemácia com
avaliação
4,5 a 5 µm de comprimento. 2,5 µm de comprimento.
Contato:
Anaplasma – Rickettsia -Hematozoário Trypanosoma vivax e T. evansi- Flagelado
Bovinos Bovinos
sgmonteiro@uol.com.br
Em esfregaços sanguíneos após
coloração são encontrados pequenos
pontos no interior das hemácias.
Formas tripomastigotas encontradas
em sangue periférico corado com
giemsa.
0,1 a 1µm de diâmetro. Há um pequeno ou quase invisível
Não confundir com corpúsculos de cinetoplasto.
Howell Jolly ou corante.
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Protozoários
267
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EQUINOS
Cisto
Versão
Trofozoito
Não Esporulado
de
esporulado
Equinos Equinos
avaliação
extremidade arredondada, simétricos com
face dorsal convexa e ventral côncava.
Dois axóstilos e 8 flagelos distribuídos em
4 pares.
Forma cística de forma oval possuindo 2 a
esporocistos contendo
esporozoítos em cada.
A Eimeria de eqüinos é muito grande
2
Contato:
FlageladoTrypanosoma vivax, T. evansi- Trypanosoma equiperdum- flagelado
Hematozoários
Equinos Equinos
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Tripomastigotas encontrados em esfregaço
sanguíneo corado com giemsa.
Tripomastigotas encontrados em
secreções vaginais ou prepuciais.
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Protozoários
268
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Versão
de
Babesia equi -Hematozoário Babesia caballi- Hematozoário
Equinos Equinos
ou tétrades. avaliação
Possui 1,7 µm encontrada sozinha, em pares
Contato:
Cryptosporidium - Coccideo
Equinos
sgmonteiro@uol.com.br
Pode-se diagnosticar através de técnicas
de flutuação ou esfregaço de fezes
corados por Ziehl-Nielsen onde os
esporozoítos aparecem como grânulos
vermelho-brilhantes.
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Protozoários
269
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SUINOS
Versão
Trofozoíta
Giardia - Flagelado
Cistos
de Isospora - Coccideo
Suínos Suínos
avaliação
côncava. Dois axóstilos e 8 flagelos
distribuídos em 4 pares.
Forma cística de forma oval possuindo
dois a quatro núcleos e fibrilas.
15 a 18 µm
Não
esporulado Esporulado
Contato:
Eimeria – Protozoário (E. spinosa, E. porci, E.
neodebliecki, E. debliecki, E. scabra) -Coccideo
Suínos
____________________________________________________________________________________
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Protozoários
270
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AVES
Versão
Não Esporulado
esporulado
Aves
Contato:
sgmonteiro@uol.com.br
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L3 de
271 ruminantes
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Cauda
da
Versão Cooperia
bainha
média
Ostertagia de Trichostrongylus
Cauda
da
bainha
curta
avaliação
Cauda
da
Haemonchus
bainha
média
Oesophagostomum
Contato: Cauda
da
bainha
longa
sgmonteiro@uol.com.br
Comparação de
cauda curta e
média
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a
Prof Silvia Gonzalez Monteiro
L3 de
272 ruminantes
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de
possuem dupla cutícula, por isso não se
alimentam já que estão com a cutícula da
Cauda da
L2 protegendo-as dos efeitos bainha
climatológicos.
OUTRAS DICAS:
Para diferenciar Haemonchus de Cooperia,
veja se há 2 pontos refringentes na parte
anterior da larva, esses pontos que
parecem "olhinhos" são típicos de
Cooperia.
Para diferenciar
Contato:
Ostertagia
Trichostrongylus a dica é verificar se a
de
sgmonteiro@uol.com.br
é da bainha da larva) é Trichostrongylus.
O Nematodirus e Oesophagostomum tem
cauda longa porém o Nematodirus
necessita de uns 15 dias de coprocultura,
então se a copro for de 10 dias o que tem
de cauda longa é Oesophagostomum.
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273
Versão
Pólen
Esporos de fungo
de
Esporos de fungo
avaliação Pólen
Bolha de ar
Esporo de planta
Espinho de planta
Contato:
sgmonteiro@uol.com.br Ácaros e
ovos de
Ácaros e ovos de ácaro
ácaro
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274
Versão
de
avaliação
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