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O que significa a

Páscoa?

Easter Greetings (1912), de


Boris Kustodiev, mostra a
celebração tradicional da
Páscoa na Rússia.
A Páscoa (do hebraico
Pessach, significando
passagem através do grego
Πάσχα) é um evento religioso
cristão, normalmente
considerado pelas igrejas
ligadas a esta corrente
religiosa como a maior e a
mais importante festa da
Cristandade. Na Páscoa os
cristãos celebram a
Ressurreição de Jesus Cristo
depois da sua morte por
crucificação (ver Sexta-Feira
Santa) que teria ocorrido
nesta época do ano em 30 ou
33 da Era Comum. O termo
pode referir-se também ao
período do ano canônico que
dura cerca de dois meses,
desde o domingo de Páscoa
até ao Pentecostes.
Os eventos da Páscoa teriam
ocorrido durante o Pessach,
data em que os judeus
comemoram a libertação e
fuga de seu povo escravizado
no Egito.
A palavra Páscoa advém,
exatamente do nome em
hebraico da festa judaica à
qual a Páscoa cristã está
intimamente ligada, não só
pelo sentido simbólico de
“passagem”, comum às
celebrações pagãs (passagem
do inverno para a primavera)
e judaicas (da escravatura no
Egito para a liberdade na
Terra prometida), mas
também pela posição da
Páscoa no calendário,
segundo os cálculos que se
indicam a seguir.
A última ceia partilhada por
Jesus Cristo e seus pelos
discípulos é narrada nos
Evangelhos e é considerada,
geralmente, um “sêder do
pesach” – a refeição ritual
que acompanha a festividade
judaica, se nos ativermos à
cronologia proposta pelos
Evangelhos sinópticos. O
Evangelho de João propõe
uma cronologia distinta, ao
situar a morte de Cristo por
altura da hecatombe dos
cordeiros do Pesach. Assim, a
última ceia teria ocorrido um
pouco antes desta mesma
festividade.
Os termos "Easter" (Ishtar) e
"Ostern" (em inglês e alemão,
respectivamente) parecem
não ter qualquer relação
etimológica com o Pesach
(Páscoa). As hipóteses mais
aceitas relacionam os termos
com Eostremonat, nome de
um antigo mês germânico, ou
de Eostre, uma deusa
germânica relacionada com a
primavera que era
homenageada todos os anos,
no mês de Eostremonat, de
acordo com o Venerável
Beda, historiador inglês do
século VII.
O que significa a Páscoa para
os Cristãos?
Estamos na páscoa, tempo
de Vida Nova, festa da
vitória !
A Vida vence a Morte !
Diante dessa festa tão
importante, precisamos voltar
às origens para celebrarmos
esse momento fundamental
da nossa vida cristã. Antes de
tudo nos deparamos com a
experiência da morte, que
nos surpreende com sua
chegada intempestiva,
levando todos aqueles que
estavam unidos a nós por
vínculos de afeto.
Desde os tempos mais
antigos das culturas da
humanidade há
questionamentos sobre a
morte: vamos continuar
vivendo após a morte? Como
seremos? Para onde vamos?
Entretanto, somente a
religião cristã, nenhuma outra
cultura viu a possibilidade da
ressurreição da pessoa como
tal.
As interrogações sobre o
que há após a morte tira o
"sono" de muita gente,
porque bem sabemos que o
homem tem, no mais
profundo de seu ser, o desejo
de ser eterno e procura, em
sua cultura, símbolos que
falem da sua esperança numa
outra vida. Não podemos
deixar de lembrar que a
realidade latino-americana é
marcada pela opressão e
morte dos pobres. A vida de
milhões é aniquilada
lentamente por estruturas
injustas.
Nessa união de fé e
cultura destacamos a festa da
páscoa, festejada de formas
diferentes nas diversas
culturas, evocando tradições
anteriores aos ritos judaicos.
ORIGENS
DA FESTA DA PÁSCOA
A festa da páscoa tem
origem numa tradição
judaica, muito antes da vinda
de Cristo. Era uma festa que
recordava momentos
significativos do povo hebreu
(judeu). Inicialmente
começou com a cerimônia
das primícias, apresentava-se
a Deus o primeiro feixe da
colheita ( Lv 23, 9-14).
Outro momento
significativo é a páscoa da
libertação, que é a passagem
do Senhor (Ex. 12,11),
passagem de Deus na figura
do anjo exterminador que
passou, adiante, ao ver o
sangue do cordeiro sobre os
umbrais das portas das casas
habitadas. Páscoa neste
sentido significa a libertação
do povo na situação de morte
entre o mar vermelho e o
exército inimigo. O terceiro
momento era o rito da
imolação do cordeiro e a
atitude de comer pães ázimos
que recordava o grande
acontecimento da libertação
no Egito e da aliança no Sinai,
bem como a entrada na terra
prometida.
SÍMBOLOS E
ESPERANÇA
A páscoa de Cristo tem
um significado profundo,
apesar da correspondência
com alguns símbolos da
páscoa judaica: como Ele
ressurgiu três dias após sua
morte, todos ressurgirão para
a vida eterna. E a páscoa
para os cristãos é a festa da
esperança na vida eterna.
Temos os símbolos cristãos
que evocam um novo
desabrochar da vida, uma
passagem da morte para a
vida, através da ressurreição.

Vejamos como exemplo


os ovos da páscoa que
representam o sepulcro que
liberta a nova vida. As
tradições comuns aos cristãos
são a bênção do fogo novo,
as velas ou círio, símbolo de
Cristo ressuscitado, o pão
enfeitado porque é alimento
que sustenta a vida. Páscoa
para os Judeus é vida e
liberdade; para nós cristãos é
vida e ressurreição.
Na páscoa cristã e
Judaica, existem símbolos
comuns: o cordeiro sem ossos
quebrados e seu sangue,
marcando o povo para uma
nova realidade de mudanças
e libertação em meio a toda
opressão. Cristo é o cordeiro
imolado que salva a
humanidade com seu sangue
onde nenhum dos seus ossos
foi quebrado.
PESSACH :PÁSCOA DOS
JUDEUS
A páscoa judaica é
chamada pessach, que
significa libertação e lembra o
episódio do Êxodo quando os
Judeus eram escravos no
Egito. Para os judeus, a
páscoa é celebrada no
primeiro dia de lua cheia do
primeiro mês do início da
primavera e dura sete dias. É
a festa mais importante onde
comemora-se a liberdade e a
identidade judaica,
permitindo a sobrevivência
desse povo por longos
séculos através dos ritos.
A pessach é uma festa
tipicamente familiar. No dia
anterior à celebração faz-se
uma profunda limpeza da
casa, procurando não deixar
nada de fermentado, queima-
se o lixo para ensinar as
novas gerações, que só é
permitido comer pães ázimos,
seguindo a prescrição do livro
do Êxodo. A cabala ensina
que o fermento representa as
imperfeições morais e as
tendências negativas do
homem. Da mesma forma
que a massa fermentada
enche-se de ar e cresce,
assim também é o homem
que se enche de vaidade,
vazios. O pão ázimo lembra
também aos judeus a pressa
que seus antepassados
tiveram que lutar pela sua
saída do Egito.
SEDER - A
CEIA DOS JUDEUS
No pôr-do-sol, tem início
a festa que consiste numa
ceia chamada seder palavra
que significa ordem, porque
ela se desenvolve, segundo
um ritual secular. Na ceia, é
lembrado a libertação do
povo da escravidão no Egito,
transmitindo a importância
dessa memória numa
catequese que se refere a
história do povo judaico.
A cerimônia do seder
inicia-se com a bênção do
vinho ou kidush, que se bebe
enquanto uma criança faz
perguntas rituais sobre o
sentido do pessach. As
respostas são dadas pelo
chefe da família, enquanto
são colocados alimentos na
mesa: o pão ázimo, as ervas
amargas, o cordeiro assado e
um ovo que representa a
destruição do templo de
Jerusalém.
Na refeição são tomadas
quatro taças de vinho. Após a
refeição, as crianças
procuram a sobremesa ou
afikoman, que é escondida
pelo pai no início da
cerimônia. O doce é
distribuído para os presentes
na celebração, que depois
não poderão tomar nada de
sólido até o fim da noite.
Depois vem a bênção de ação
de graças e é tomado mais
uma taça de vinho, que é
dedicada ao profeta Elias.
O final da celebração do
seder é apresentado uma
série de canções e melodias,
na qual a última é
denominada "No ano que
vem em Jerusalém" que é um
voto de esperança que
expressa o que está no
coração de todo Judeu: que
se restabeleça o Reino de
Deus e que Jerusalém seja o
símbolo, mesmo incompleto,
da vida nos tempos
messiânicos.
JESUS E A FESTA
DA PÁSCOA
Depois de tudo isso cabe-
nos lembrar que desde o
início de sua vida, o Divino
Salvador se inseriu na vida
religiosa do seu povo. Ele não
podia deixar de viver e fazer
uso de todo tipo de rito dos
Judeus, incluindo a
celebração da páscoa, para
assim perpetuar a verdadeira
páscoa. Desse modo, o
Salvador, antes de deixar
este mundo e voltar para o
Pai, instituiu um rito, para a
verdadeira passagem do
homem deste mundo para o
Pai, através de sua morte
redentora.
Não temos dúvida que
Jesus celebrou a páscoa
Judaica. Mas em seguida
nasceu um novo rito em sua
memória, a memória de outro
fato histórico que havia de
realizar: sua própria morte.
"Fazei isto em memória de
mim"(Lc 22,19) onde
significava "sede vós, o meu
exemplo, corpo dado e
sangue derramado em favor
de vossos irmãos".
Podemos concluir que a
ressurreição é um aspecto do
Reino de Deus que se dirige à
pessoa inteira, é um novo
mundo, uma nova criação, é
o tempo- que há-de-vir, que
existe vida - após - a morte
nas ações do Salvador: saúde
para os doentes, vida para os
mortos, boas novas de
libertação para os pobres.

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