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A revolução francesa transformou a política e a ideologia na Europa do século XVIII, estabelecendo os fundamentos do liberalismo e dos direitos individuais. A revolução começou com a crescente tensão entre a nobreza e a burguesia emergente na França, levando à queda da monarquia absoluta e ao estabelecimento de um governo republicano. No entanto, disputas internas e guerras externas levaram ao período do Terror sob Robespierre antes de Napoleão assumir o poder e estabelecer o Primeiro Impé
A revolução francesa transformou a política e a ideologia na Europa do século XVIII, estabelecendo os fundamentos do liberalismo e dos direitos individuais. A revolução começou com a crescente tensão entre a nobreza e a burguesia emergente na França, levando à queda da monarquia absoluta e ao estabelecimento de um governo republicano. No entanto, disputas internas e guerras externas levaram ao período do Terror sob Robespierre antes de Napoleão assumir o poder e estabelecer o Primeiro Impé
A revolução francesa transformou a política e a ideologia na Europa do século XVIII, estabelecendo os fundamentos do liberalismo e dos direitos individuais. A revolução começou com a crescente tensão entre a nobreza e a burguesia emergente na França, levando à queda da monarquia absoluta e ao estabelecimento de um governo republicano. No entanto, disputas internas e guerras externas levaram ao período do Terror sob Robespierre antes de Napoleão assumir o poder e estabelecer o Primeiro Impé
A revoluo industrial na Inglaterra transformou de forma profunda o
modelo econmico e o trabalho no mundo do sculo XIX, Porem foi a revoluo francesa que formou os fundamentos da poltica liberal, fornecendo os cdigos legais, os modelos de organizao e o as bases para toda a ideologia que surgia na poca. O embrio da revoluo francesa comeou no sculo XVII, uma poca de instabilidade poltica e de crise para os velhos regimes da Europa e seus sistemas econmicos, alguns se referem a este perodo de grandes agitaes polticas como uma era da revoluo democrtica onde a revoluo francesa, uma das de maior alcance e repercusso, no um fenmeno isolado. O que diferencia a revoluo francesa das outras , principalmente o seu carter ecumnico, suas profundas consequncias e sua influncia nas mais diversas partes do mundo. Para entender a origem deste marco na histria necessrio olhar as condies em que se encontrava a frana. Mesmo sendo ela a maior rival econmica da Gr-Bretanha, a frana no uma potncia to grande como a Inglaterra cuja poltica econmica j era praticamente dominada pelos interesses da expanso capitalista. Ela era mais poderosa em alguns aspectos porem o carter tpico da mais das velhas e aristocrticas monarquias europeias gerava um grande conflito de interesses entre o velho regime e as novas foras ascendentes do terceiro estado. Com o fracasso de inmeros programas e propostas dos chamados dspotas esclarecidos a crescente fora de mudana da burguesia se mostrou inevitvel e simplesmente mudou sua de uma monarquia esclarecida para o os integrantes do terceiro estado, que eram prejudicados cada vez mais pela situao atual e pelos elevados tributos que eram cobrados. O processo revolucionrio se iniciou com a crise do governo que deu margem aristocracia para ela comear sua tentativa de recapturar o governo. Porem o movimento no era estruturado e nem possua lideres neste primeiro momento, o que guiou a revoluo foi um consenso de ideias entre a burguesia que era o liberalismo clssico. A burguesia, com o inicio da revoluo expressou seus ideais na Declarao dos Direitos do Homem e do Cidado, um manifesto que se colocava contra a sociedade hierrquica de privilgios da nobreza e declarava a propriedade como um direito natural, sagrado e inviolvel garantindo tambm uma srie de outros direitos de todos os homens. O ideal contido nesta Declarao era o mesmo ideal que unia os burgueses liberais clssicos, os tornando devotos do constitucionalismo e sempre defendendo um estado que garantisse as liberdades civis e garantisse os privilgios da propriedade privada.
O terceiro estado ento obteve sucesso, contra a resistncia unificada
das ordens privilegiadas e do rei, e o sucesso foi obtido por que junto com a minoria militante e instruda, o terceiro estado representava os 80 por cento da populao que constituam a poderosa fora de do terceiro estado, e a chave para a transformao do movimento em uma revoluo foi o fato de a conclamao dos estados gerais coincidiu com uma profunda Crise socioeconmica, o que atraiu o povo para a causa e mobilizou as maas ao embate com a contra-revoluo e levou abolio oficial dos privilgios feudais. No perodo que se estende de 1789 a 1791 a burguesia moderada consegue sua vitria como assembleia constituinte, com perspectivas totalmente liberais, no perodo subsequente a constituio coloca de lado a democracia excessiva e implementa um sistema monrquico constitucional baseado no voto censitrio , e assim acentuaram as flutuaes nos preos dos alimentos o que influenciava diretamente na militncia dos mais pobres. Em seguida a guerra eclodiu, em meio a uma disputa interna entre aristocracia, nobreza, clero, a extrema direita e a esquerda moderada. Sendo guiada por motivos distintos a guerra aparecia como uma esperana para os antigos primeiro e segundo estados, e aparecia entre os revolucionrios como uma chance de difundir a liberdade pela Europa. Excepcionalmente a guerra acabou favorecendo na soluo de problemas internos na frana, lanando massas de populares descontentes contra a nobreza, os emigrantes e os conspiradores externos. E aps perceber que a guerra pode ser benfica e at lucrativa, e os franceses acabam criando o sistema da guerra total. Em meio a este contexto dois grupos revolucionrios de ideologias divergentes, os girondinos e os sans-culottes entram em um embate quanto ao modo de governo ser implementado. Os sans-culottes, visando a maior mobilizao do povo e a defesa da revoluo contra a interveno estrangeira, venceram o embate contra os girondinos que temiam a guerra. E desta forma com a Conveno Nacional tendo de escolher entre o terror com os jacobinos no poder e o fim da revoluo, em meio a uma crise na frana, a escolha se torna inevitvel. Os jacobinos entram no governo, e o terror se torna cada vez maior, e ento os jacobinos comeam a tarefa de mobilizar a populao e manter o apoio aos sans-culottes. E desta forma proclamam uma constituio visando trazer a justia social para mais perto e tomar como prioridade os direitos do povo. Porem chegou um ponto em que nenhum grande corpo de opinio gostava do discurso ideolgico extravagante do perodo e ento por volta de abril de 1794 tanto a direita quanto a esquerda tinham ido para a guilhotina pelas mos do governo jacobino, e os seguidores de Robespierre, o principal lder jacobino, estavam politicamente isolados. E como apenas a crise os mantinha no poder, no tardou at que em (27 de julho de 1794) a Conveno o derrubou e ele foi executado.
E Termidor o marco do fim da grande fase da revoluo em que o
terror predominava. O fim da fase dos sans-culottes e de Robespierre. Porem logo de inicio a classe media Francesa se defronta com um problema, e percebe que ter de achar uma forma de alcanar a estabilidade seguindo o programa liberal. No perodo que se seguiu surgiram diversas tentativas de se manter em uma sociedade burguesa estvel. E enquanto tentavam se manter em um precrio equilbrio, dependiam cada vez mais do exercito para dispersar a oposio. Mas eles precisavam do exercito para mais que a supresso de golpes e conspiraes, naquele momento a inatividade se tornou a nica opo para manter aquele fraco regime que necessitava de expanso, at que ento o exercito resolveu este problema e resgatou o governo com as pilhagens da guerra. Este exercito foi de extrema importncia e um ponto formidvel da republica jacobina. Com suas constantes vitrias, e sob o comando de Napoleo Bonaparte comeou a acumular poder e sobrepujou o governo fraco e impopular vigente, at que o poder foi de certa forma atirado sobre os ombros de Napoleo, que percebeu a fraqueza do Diretrio e notou que ele prprio era indispensvel. Tornando-se cnsul, cnsul-vitalcio e por fim Imperador, pondo fim a republica jacobina. Quando tomou posse percebeu que poda resolver os problemas que o Diretrio no conseguia e em pouco tempo a frana tinha um cdigo civil, uma cocordata com a igreja e era um smbolo significativo de estabilidade burguesa.