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2000 PT Jornal Oficial das Comunidades Europeias L 6/15

REGULAMENTO (CE) N.o 50/2000 DA COMISSÃO


de 10 de Janeiro de 2000
relativo à rotulagem dos géneros alimentícios e ingredientes alimentares que contêm aditivos e
aromas geneticamente modificados ou produzidos a partir de organismos geneticamente
modificados

A COMISSÃO DAS COMUNIDADES EUROPEIAS, (4) É importante para os consumidores serem informados
da utilização de aditivos ou aromas geneticamente modi-
Tendo em conta o Tratado que institui a Comunidade Europeia, ficados ou produzidos por engenharia genética, tal como
já são informados da presença de ingredientes que
contêm organismos geneticamente modificados ou
Tendo em conta a Directiva 79/112/CEE do Conselho, de 18 produzidos a partir dos mesmos;
de Dezembro de 1978, relativa à aproximação das legislações
dos Estados-Membros respeitantes à rotulagem, apresentação e
publicidade dos géneros alimentícios (1), com a última redacção (5) Alguns Estados-Membros exprimiram a sua intenção de
que lhe foi dada pela Directiva 97/4/CE do Parlamento Europeu impor, a nível nacional, menções de rotulagem desti-
e do Conselho (2) e, nomeadamente, o n.o 2 do seu artigo 4.o, nadas a informar o consumidor da utilização de aditivos
e/ou aromas produzidos a partir de organismos geneti-
Considerando o seguinte: camente modificados;

(1) O Regulamento (CE) n.o 258/97 do Parlamento Europeu (6) Tais disposições são susceptíveis de criar novos entraves
e do Conselho, de 27 de Janeiro de 1997, relativo a ao comércio intracomunitário;
novos alimentos e ingredientes alimentares (3) não é apli-
cável aos aditivos e aos aromas destinados a serem
utilizados nos géneros alimentícios, uma vez que, no que (7) A Comissão, em acordo com os Estados-Membros,
respeita à avaliação da respectiva inocuidade, os mesmos considera, na sua Decisão 98/613/CE (9) relativa a um
se incluem no âmbito de aplicação de outras disposições projecto de decreto da República da Áustria, relativo à
comunitárias, designadamente a Directiva 89/107/CEE identificação dos aditivos e aromas geneticamente modi-
do Conselho, de 21 de Dezembro de 1988, relativa à ficados utilizados como ingredientes alimentares, que a
aproximação das legislações dos Estados-Membros solução mais satisfatória consiste em elaborar disposi-
respeitantes aos aditivos que podem ser utilizados nos ções comunitárias de rotulagem;
géneros alimenticios destinados à alimentação
humana (4), alterada pela Directiva 94/34/CE (5), e a
Directiva 88/388/CEE do Conselho, de 22 de Junho de (8) Nessas condições, é útil tornar obrigatória na rotulagem
1988, relativa à aproximação das legislações dos dos géneros alimentícios em causa uma menção que
Estados-Membros no domínio dos aromas destinados a refira o facto de os aditivos ou aromas utilizados serem,
serem utilizados nos géneros alimentícios e dos mate- conterem ou terem sido fabricados a partir de orga-
riais de base para a respectiva produção (6), alterada pela nismos geneticamente modificados, de acordo com prin-
Directiva 91/71/CEE (7); cípios idênticos aos adoptados para a rotulagem dos
ingredientes que consistem em, contêm ou são produ-
zidos a partir de organismos geneticamente modificados;
(2) Os referidos aditivos e aromas são também excluídos do
âmbito de aplicação do Regulamento (CE) n.o 1139/98
do Conselho, de 26 de Maio de 1998, relativo à menção (9) As disposições do presente regulamento não são aplicá-
obrigatória, na rotulagem de determinados géneros veis aos aditivos e aromas vendidos nesse estado ao
alimentícios produzidos a partir de organismos genetica- consumidor final. Os referidos aditivos e aromas devem
mente modificados, de outras informações para além das ser objecto de medidas específicas que imponham obri-
previstas na Directiva 79/112/CEE (8); gações semelhantes em matéria de rotulagem;

(3) Uma consequência da referida exclusão é que os aditivos (10) Em especial, de acordo com a abordagem expressa no
e aromas geneticamente modificados ou produzidos a artigo 8.o do Regulamento (CE) n.o 258/97, é necessário
partir de organismos geneticamente modificados, utili- providenciar para que o consumidor final seja infor-
zados como ingredientes em géneros alimentícios, não mado de qualquer característica ou propriedades de um
são abrangidos pelas disposições específicas de rotu- alimento, nomeadamente a sua composição, o seu valor
lagem previstas no artigo 8.o do Regulamento (CE) n.o nutritivo ou os seus efeitos nutricionais e a utilização a
258/97 nem pelas disposições de rotulagem previstas no que se destina, que o tornem não equivalente a um
artigo 2.o do Regulamento (CE) n.o 1139/98; alimento ou ingrediente convencional. Para tal fim, os
aditivos e aromas geneticamente modificados ou produ-
(1) JO L 33 de 8.2.1979, p. 1. zidos a partir de organismos geneticamente modificados
(2) JO L 43 de 14.2.1997, p. 21.
(3) JO L 43 de 14.2.1997, p. 1. que não sejam equivalentes aos seus homólogos conven-
(4) JO L 40 de 11.2.1989, p. 27. cionais devem ser objecto de exigências em matéria de
(5) JO L 237 de 10.9.1994, p. 1. rotulagem;
(6) JO L 184 de 15.7.1988, p. 61.
(7) JO L 42 de 15.2.1991, p. 25.
(8) JO L 159 de 3.6.1998, p. 4. (9) JO L 291 de 30.10.1998, p. 35.
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(11) De acordo com a abordagem referida no artigo 8.o do que contenham, consistam ou sejam produzidos a partir de
Regulamento (CE) n.o 258/97, as exigências em matéria organismos geneticamente modificados na acepção da Directiva
de rotulagem devem basear-se numa avaliação científica; 90/220/CEE do Conselho (1).

(12) É necessário definir normas de rotulagem claras aplicá- Artigo 2.o


veis aos produtos supramencionados, de modo a que os
controlos oficiais possam ser efectuados com base em Sem prejuízo das restantes exigências da legislação comunitária
dados fiáveis, reprodutíveis e praticáveis; aplicáveis à rotulagem dos géneros alimentícios, a rotulagem
dos géneros alimentícios especificados deve informar o consu-
(13) Deve também providenciar-se para que as exigências em midor final e as empresas de restauração colectiva:
matéria de rotulagem não sejam demasiado complexas, a) Em conformidade com o n.o 1 do artigo 4.o, de quaisquer
sendo contudo suficientemente pormenorizadas para características ou propriedades dos alimentos, nomeada-
fornecer aos consumidores as informações de que mente:
necessitam;
— a composição,
(14) O Regulamento (CE) n.o 1139/98 especifica o critério — o valor nutritivo ou os efeitos nutricionais,
determinante das obrigações de rotulagem aplicáveis aos — a utilização a que se destinam os aditivos ou os aromas,
géneros produzidos a partir de milho e de soja genetica- em resultado das quais os aditivos ou aromas em causa
mente modificados; deixem de ser equivalentes aos aditivos e aromas
convencionais;
(15) A presença, nos aditivos e aromas utilizados como
ingredientes num género alimentício, de proteínas ou b) Da presença, nos aditivos e aromas especificados de maté-
ácido de ácido desoxirribonucleico (DNA) resultantes de rias que não se encontrem presentes nos aditivos e aromas
uma modificação genética constitui também o critério equivalentes já existentes e que possam ter implicações para
que, nas circunstâncias actuais, satisfaz melhor as a saúde de determinados sectores da população;
exigências acima mencionadas. A abordagem em causa c) Da presença nos aditivos e aromas especificados, de maté-
poderá ser reanalisada à luz dos novos conhecimentos rias que não se encontrem presentes nos aditivos e aromas
científicos; equivalentes existentes e que suscitem reservas de ordem
ética;
(16) Dados o âmbito e as consequências da acção proposta, d) Em conformidade com o n.o 2 do artigo 4.o, da presença de
as medidas comunitárias introduzidas pelo presente um aditivo ou aroma que consista ou contenha um orga-
regulamento são não apenas necessárias, mas essenciais nismo geneticamente modificado obtido por aplicação das
para atingir os objectivos estabelecidos; técnicas de modificação genética cuja lista não exaustiva se
apresenta na primeira parte do anexo IA da Directiva 90/
(17) Não pode ser excluída a contaminação acidental de /220/CEE.
aditivos e aromas com DNA ou proteína resultante de
uma modificação genética; é útil examinar a possibili-
dade de estabelecer um limiar para evitar a rotulagem Artigo 3.o
em resultado dessa contaminação; Considera-se que os aditivos e aromas específicos deixam de ser
equivalentes na acepção da alínea a) do artigo 2.o se uma
(18) As medidas previstas no presente regulamento são avaliação científica baseada numa análise adequada dos dados
conformes com o parecer do Comité Permanente dos disponíveis puder demonstrar que as características avaliadas
Géneros Alimentícios, diferem das características dos aditivos ou aromas convencio-
nais, tendo em conta os limites admissíveis das variações natu-
rais dessas características. Tal é o caso se os aditivos ou aromas
especificados contiverem proteínas e/ou DNA resultantes de
ADOPTOU O PRESENTE REGULAMENTO: uma modificação genética.

Artigo 4.o
Artigo 1. o
1. No que respeita às informações referidas na alínea a) do
artigo 2.o, as exigências específicas complementares em matéria
1. O presente regulamento prevê exigências complemen- de rotulagem são as referidas nos parágrafos seguintes:
tares específicas em matéria de rotulagem aplicáveis aos
géneros alimentícios e ingredientes alimentares destinados ao A menção «produzido a partir de… geneticamente modificado»
consumidor final e às empresas de restauração colectiva (a deve figurar, entre parênteses, na lista dos ingredientes prevista
seguir denominados «géneros alimentícios especificados») pelo artigo 6.o da Directiva 79/112/CEE, imediatamente após a
contendo aditivos e/ou aromas como descritos no n.o 2 (a indicação do aditivo ou aroma em causa.
seguir denominados «aditivos e aromas especificados»).
Em alternativa, a referida menção pode também ser indicada,
2. Os aditivos e aromas especificados são: de modo claramente visível, numa nota de pé-de-página da lista
de ingredientes, com uma chamada para o aditivo ou aroma
— os aditivos incluídos no âmbito da Directiva 89/107/CEE em causa por meio de um asterisco [*]. A menção deve ser
do Conselho, e/ou impressa em caracteres de dimensão pelo menos idêntica à dos
— os aromas destinados a serem utilizados nos géneros caracteres utilizados na lista de ingredientes propriamente dita.
alimentícios incluídos no âmbito da Directiva 88/388/CE e
do Conselho, (1) JO L 117 de 8.5.1990, p. 15.
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No caso de produtos relativamente aos quais não exista qual- No caso de produtos relativamente aos quais não exista qual-
quer lista de ingredientes, a referida menção deve figurar de quer lista de ingredientes, a referida menção deve figurar de
modo claro na rotulagem do produto. modo claro na rotulagem do produto.
2. No que respeita às informações referidas na alínea d) do
artigo 2.o, as exigências específicas complementares em matéria Artigo 5.o
de rotulagem são as referidas nos parágrafos seguintes:
A menção «geneticamente modificado» deve figurar na lista dos O presente regulamento não é aplicável aos produtos legal-
ingredientes imediatamente após a indicação do aditivo ou mente fabricados e rotulados na Comunidade, ou legalmente
aroma em causa. importados para a Comunidade e colocados em livre circu-
lação, antes da entrada em vigor deste regulamento.
Em alternativa, a referida menção pode também ser indicada de
modo claramente visível, numa nota de pé-de-página da lista de
ingredientes, com uma chamada para o aditivo ou aroma em Artigo 6.o
causa por meio de um asterisco [(*)]. A menção deve ser
impressa em caracteres de dimensão pelo menos idêntica à dos O presente regulamento entra em vigor 90 dias após a sua
caracteres utilizados na lista de ingredientes propriamente dita. publicação no Jornal Oficial das Comunidades Europeias.

O presente regulamento é obrigatório em todos os seus elementos e directamente aplicável em


todos os Estados-Membros.

Feito em Bruxelas, em 10 de Janeiro de 2000.

Pela Comissão
Erkki LIIKANEN
Membro da Comissão

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