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Um exercício de sedução com TI…

A Resolução do Conselho de Ministros n.º 137/2007 relativa ao Plano Tecnológico da


Educação (PTE) refere que “é essencial valorizar e modernizar a escola, criar as condições
físicas que favoreçam o sucesso escolar dos alunos e consolidar o papel das tecnologias de
informação e educação (TIC) enquanto ferramenta para aprender e ensinar nesta nova era”.
Pretende-se aproximar a Escola e a Sociedade de Informação no pressuposto de que se
ambiciona tornar a escola a força crítica motora do desenvolvimento da própria sociedade em
que está inserida.
Entendeu o Ministério da Educação começar esta aposta pelo Eixo 1 do PTE – Tecnologia –,
tendo para isso colocado muitos computadores na escola com acesso à Internet. Cabe agora a
nós, professores, começar a tentar compreender como podemos integrar toda esta tecnologia na
nossa sala de aula. Dirão alguns que falta formação e conteúdos. Bradarão outros que não
solicitaram tecnologia e que esta era mesmo a última “coisa” que a escola precisava neste
momento.
Acredito antes que os professores aprendem mais e melhor quando centram a sua atenção nas
suas práticas, experimentam novas técnicas e obtêm feedback num ambiente profissional que os
apoia.
Mas como decidir sobre se as nossas escolhas são correctas quando ainda não conhecemos o
impacto? Então, se não somos capazes de antecipar, temos de investigar. E com pequenas
experiências. Temos de ter a confiança para, com a tecnologia agora ao nosso dispor, ser
capazes de desenvolver nos alunos competências para criar, para inovar e dar asas à sua
imaginação.
O sistema educativo tem de começar a mudar em algum lado: se não se desenvolver a base
tecnológica em educação agora, vamos ter se a desenvolver no futuro. É uma questão de
necessidade social e, por isso, a sua adopção de uma forma sistémica já não é sequer uma
questão de escolha.
O caminho faz-se caminhando. Por isso, entendi “ensaiar” alguma investigação, sobretudo com
as minhas turmas de 12.º ano e tentar percorrer um caminho um pouco diferente.
As impressões dos alunos constituem o episódio que se segue…

“É indispensável querermos deitar a mão a mais do que poderíamos alcançar. Senão… para
que serviria o céu?”
Robert Browning

inspirada em legislação, Lewis, Miller, Siemens, em TI e… em muitas outras “coisas”…

Cornélia Castro
Professora de Física e Química
Março de 2010
A NOSSA EXPERIÊNCIA COM A INTEGRAÇÃO DAS TIC NA SALA DE AULA DE
QUÍMICA …

“Vamos confessar que adoramos os nossos trabalhos ☺ e achamos que ficam sempre o máximo
☺.
No início dos projectos temos sempre alguma preguiça e demoramos sempre algum tempo a ter
ideias brilhantes ☺ mas os génios precisam de tempo para criar obras-primas ☺.
Agora resta saber se estávamos a falar a sério ou a brincar! … ☺
No início, não estávamos muito abertos a novas ideias, porque não estávamos acostumados a ter
estes novos métodos e isso condicionou um pouco o nosso trabalho, pois achámos que ia ser
uma coisa sem interesse e demasiado trabalhosa. Mas quando começamos a aderir a estas novas
tecnologias, com um grande incentivo da professora, o nosso interesse aumentou, assim como a
nossa vontade de criar algo novo e diferente. A professora deu-nos desde logo liberdade para
realizarmos os trabalhos à nossa vontade e isso, de certa forma, tornou-nos mais receptivos aos
novos métodos de ensino e de aprendizagem.
Temos tentado ser criativos nos nossos trabalhos e empenhar-nos ao máximo. Achamos que
temos conseguido e temos sempre dado o nosso toque pessoal, ao tentar torná-los apelativos
para que fiquem originais.
Neste momento preferimos 1000 vezes ☺ trabalhar com as TIC, pois dá-nos muito prazer,
conseguimos obter melhores resultados e aprender a matéria de forma mais divertida.
E os nossos trabalhos são os melhores ☺.”

Alexandra G., Tiago S., Tiago N. – 12.º A

“Ai! Afinal é para falar de quê?


Ainda não recebi a informação no Twitter nem na Ning!
E é desta maneira que as turmas do 12.º A e B contactam entre eles e a prof. Cornélia.
A utilização das tecnologias da Web 2.0 nas aulas de Química permite-nos ficar a par do que há
de novo neste mundo virtual assim como uma maior socialização entre os colegas, alunos e
professora.
O facto de nos dar a possibilidade de trabalhar com as TIC nas aulas ajudou e contribuiu para o
nosso desenvolvimento criativo. À medida que fomos realizando os trabalhos, aprendemos a
seleccionar a informação importante da dispensável. Com estes trabalhos aprendemos a matéria
de forma simplificada e pensamos que estes nos ajudarão no nosso futuro académico.
Iniciamos este ano lectivo a fazer curtas e longas-metragens no Movie Maker e animamos os
nossos conhecimentos no GoAnimate, por enquanto…”.

Carolina C., Mariana S., Susana R. – 12ºA


“Começaremos por salientar que, este ano está a ser um ano diferente relativo a
qualquer outro ano que alguma vez tivemos. Pela primeira vez, tivemos a oportunidade de
passar grande parte de todo o ano lectivo, na realização de trabalhos que envolviam a Internet e
as TIC. Até este ano, todos os instrumentos de avaliação utilizados por nós envolviam apenas
testes escritos e as apresentações dos trabalhos eram realizadas através de PowerPoints. Com a
professora Cornélia, tivemos a oportunidade de trabalhar com elementos diferentes que
envolvessem mais do que simples texto e esquematizações, o que nos permite dar maior uso à
nossa imaginação. No 1.º período fizemos um trabalho em vídeo. A professora deu-nos a
liberdade de escolher qualquer programa de edição de vídeo para mostrar a matéria, o que se
mostrou ser muito divertido visto que o produto final nos faz lembrar pequenos filmes caseiros
mas que são bastantes engraçados pelas suas preciosidades e pela maneira como nos ensinam a
matéria. Mas não ficámos por aí! Todos os alunos da turma criaram uma conta no Twitter (de
forma a poderem comentar os trabalhos dos outros), uma conta na Ning (uma rede social criada
exclusivamente para a nossa turma com o objectivo de podermos partilhar os trabalhos
realizados na aula e até como uma forma de podermos comunicar uns com os outros).
Neste 2.º período, a professora Cornélia deu-nos mais uma vez a oportunidade de
realizar trabalhos em vez de testes, de forma a podermos aprender duma maneira mais criativa e
a explorar a Web 2.0. Assim, o nosso grupo decidiu fazer um website através da Wix
(www.wix.com, um website que se dedica a fornecer um espaço e ferramentas para que
qualquer pessoa possa criar um website em Flash), no qual incorporamos a matéria de Química
sobre Radioactividade (www.wix.com/iamTMS/radioactividade -> visita, vá lá, não custa nada,
salvas um malmequer de um coelho esfomeado, de cada vez que clicas no site). Por fim, a
professora Cornélia deu-nos a conhecer um site inovador que permite a qualquer pessoa criar
animações (www.goanimate.com) semelhantes às conhecidas séries de TV como «Os
Simpsons», «Family Guy», «American Dad»,… Daí que, cada grupo da nossa turma, pôs mãos
à obra e elaborou animações sobre a matéria que supostamente ia sair no teste. Daí que o
resultado foi muito positivo, todos gostamos muito de trabalhar nas animações que criamos, o
que nos proporcionou o verdadeiro sentido de aprender, que é aprender brincando.
Quem nos dera que fosse assim em todas as disciplinas! Assim podíamos aprender
qualquer coisa enquanto nos riamos e nos perdíamos na nossa imaginação!”

Tiago M. e Vanessa S. – 12ºB

“No início do ano lectivo estávamos de pé atrás em relação à utilização das TIC na disciplina de
Química, visto não ser usual a utilização de meios audiovisuais e de alguns programas da
Internet na aprendizagem de Química. Contudo, e com o decorrer do período, fomos aceitando e
inclusive ficando fãs dessas TIC, como Movie Maker, GoAnimate, Twitter, Ning, etc., …Tendo
para isso contribuído a facilidade com que nós ficamos a perceber a matéria, devido à forma
interactiva como ela é apresentada, e devido a sermos nós a seleccioná-la. Também ficamos a
ter mais tempo para as outras disciplinas, pois o trabalho ocupa menos tempo do que levaríamos
a estudar para um teste, devido ao trabalho colaborativo; quantas mais ideias houver, melhores
ideias iremos encontrar e, devido ao tempo ser alargado não há o stress do “correr mal” dos
testes e, finalmente o entusiasmo que temos ao fazê-lo, devido ao espírito de grupo. Depois de
vários trabalhos feitos, apercebemo-nos que foi uma mais-valia, tanto ao nível de aprendizagem
da matéria como ao nível da aprendizagem e manuseamento de software que mais tarde pode
ser útil.”

António S., Élio V., Pedro S. – 12º A


“Temos gostado bastante da forma como temos aprendido Química este ano, pois finalmente
temos utilizado vários recursos tecnológicos avançados (como o GoAnimate, Ning, Twitter,
etc.) para a aprendizagem de diversas matérias. E como estamos numa era de novas tecnologias,
concordamos plenamente com a implementação das mesmas na sala de aula.
Preferimos realizar projectos interactivos como vídeos e animações, do que fazer testes escritos,
pois temos a possibilidade de expor a nossa criatividade e conhecimento acerca das matérias de
Química de uma maneira interactiva e divertida.
Não dizemos isto por acharmos mais fácil, mas sim porque estamos mais relaxados a trabalhar e
a estudar a matéria sem a pressão habitual de um teste escrito, na medida em que não nos
transmite muita preocupação como neste último método de avaliação referido.
Resumindo, este tipo de aprendizagem é mais divertido, o que nos permite aprender de uma
forma mais animada os conteúdos da matéria de Química o que despertará o interesse desta ao
público-alvo.”

João B. e Pedro S. – 12ºB

“No 12º ano, conhecemos a professora Cornélia de Química, que nos impeliu para uma outra
dimensão da aplicação do saber.
Nem sempre estivemos receptivos a este ambiente tecnológico, porém é sabido que água mole
em pedra dura tanto bate até que fura. Será que furou mesmo?!
Talvez, no fim do ano, nos tornemos uma argila porosa.
Apesar de alguns elementos simpatizarem com a avaliação tradicional, é certo que todos
desenvolvemos outras competências, nomeadamente, a originalidade, a criatividade, o espírito
de iniciativa, a autonomia, a cooperação… De um modo geral, conseguimos aplicar os conceitos
“leccionados” de uma forma peculiar.
Acreditamos que este foi um passo importante que permitiu a nossa integração na nova era que
concilia tecnologia com conhecimento. Resta só ressalvar que para todas as coisas há uma
medida certa. No limite, quando a moderação tende para + ∞, o resultado é o sucesso!”

Ana B., Fábio S. e Marta F. – 12.º B

Alunos dixit…

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