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“É indispensável querermos deitar a mão a mais do que poderíamos alcançar. Senão… para
que serviria o céu?”
Robert Browning
Cornélia Castro
Professora de Física e Química
Março de 2010
A NOSSA EXPERIÊNCIA COM A INTEGRAÇÃO DAS TIC NA SALA DE AULA DE
QUÍMICA …
“Vamos confessar que adoramos os nossos trabalhos ☺ e achamos que ficam sempre o máximo
☺.
No início dos projectos temos sempre alguma preguiça e demoramos sempre algum tempo a ter
ideias brilhantes ☺ mas os génios precisam de tempo para criar obras-primas ☺.
Agora resta saber se estávamos a falar a sério ou a brincar! … ☺
No início, não estávamos muito abertos a novas ideias, porque não estávamos acostumados a ter
estes novos métodos e isso condicionou um pouco o nosso trabalho, pois achámos que ia ser
uma coisa sem interesse e demasiado trabalhosa. Mas quando começamos a aderir a estas novas
tecnologias, com um grande incentivo da professora, o nosso interesse aumentou, assim como a
nossa vontade de criar algo novo e diferente. A professora deu-nos desde logo liberdade para
realizarmos os trabalhos à nossa vontade e isso, de certa forma, tornou-nos mais receptivos aos
novos métodos de ensino e de aprendizagem.
Temos tentado ser criativos nos nossos trabalhos e empenhar-nos ao máximo. Achamos que
temos conseguido e temos sempre dado o nosso toque pessoal, ao tentar torná-los apelativos
para que fiquem originais.
Neste momento preferimos 1000 vezes ☺ trabalhar com as TIC, pois dá-nos muito prazer,
conseguimos obter melhores resultados e aprender a matéria de forma mais divertida.
E os nossos trabalhos são os melhores ☺.”
“No início do ano lectivo estávamos de pé atrás em relação à utilização das TIC na disciplina de
Química, visto não ser usual a utilização de meios audiovisuais e de alguns programas da
Internet na aprendizagem de Química. Contudo, e com o decorrer do período, fomos aceitando e
inclusive ficando fãs dessas TIC, como Movie Maker, GoAnimate, Twitter, Ning, etc., …Tendo
para isso contribuído a facilidade com que nós ficamos a perceber a matéria, devido à forma
interactiva como ela é apresentada, e devido a sermos nós a seleccioná-la. Também ficamos a
ter mais tempo para as outras disciplinas, pois o trabalho ocupa menos tempo do que levaríamos
a estudar para um teste, devido ao trabalho colaborativo; quantas mais ideias houver, melhores
ideias iremos encontrar e, devido ao tempo ser alargado não há o stress do “correr mal” dos
testes e, finalmente o entusiasmo que temos ao fazê-lo, devido ao espírito de grupo. Depois de
vários trabalhos feitos, apercebemo-nos que foi uma mais-valia, tanto ao nível de aprendizagem
da matéria como ao nível da aprendizagem e manuseamento de software que mais tarde pode
ser útil.”
“No 12º ano, conhecemos a professora Cornélia de Química, que nos impeliu para uma outra
dimensão da aplicação do saber.
Nem sempre estivemos receptivos a este ambiente tecnológico, porém é sabido que água mole
em pedra dura tanto bate até que fura. Será que furou mesmo?!
Talvez, no fim do ano, nos tornemos uma argila porosa.
Apesar de alguns elementos simpatizarem com a avaliação tradicional, é certo que todos
desenvolvemos outras competências, nomeadamente, a originalidade, a criatividade, o espírito
de iniciativa, a autonomia, a cooperação… De um modo geral, conseguimos aplicar os conceitos
“leccionados” de uma forma peculiar.
Acreditamos que este foi um passo importante que permitiu a nossa integração na nova era que
concilia tecnologia com conhecimento. Resta só ressalvar que para todas as coisas há uma
medida certa. No limite, quando a moderação tende para + ∞, o resultado é o sucesso!”
Alunos dixit…