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Este documento discute as regras para o uso do hífen na língua portuguesa. Ele explica que o hífen deve ser usado em palavras compostas por justaposição, em topônimos compostos que começam com "grã" ou "grão", e em termos da botânica e zoologia. O documento também lista outros casos em que o hífen deve ser usado, como em palavras compostas com prefixos ou quando elementos são ligados por vogais. Finalmente, argumenta que o Acordo Ortográfico tem ajudado os
Este documento discute as regras para o uso do hífen na língua portuguesa. Ele explica que o hífen deve ser usado em palavras compostas por justaposição, em topônimos compostos que começam com "grã" ou "grão", e em termos da botânica e zoologia. O documento também lista outros casos em que o hífen deve ser usado, como em palavras compostas com prefixos ou quando elementos são ligados por vogais. Finalmente, argumenta que o Acordo Ortográfico tem ajudado os
Este documento discute as regras para o uso do hífen na língua portuguesa. Ele explica que o hífen deve ser usado em palavras compostas por justaposição, em topônimos compostos que começam com "grã" ou "grão", e em termos da botânica e zoologia. O documento também lista outros casos em que o hífen deve ser usado, como em palavras compostas com prefixos ou quando elementos são ligados por vogais. Finalmente, argumenta que o Acordo Ortográfico tem ajudado os
primeiro lugar, esclareceremos as regras inerentes utilizao do hfen. Posteriormente, abordaremos algumas situaes particulares e os casos em que no deve ser usado. Deste modo, deve-se hifenizar as palavras compostas por justaposio, que constituem uma unidade de sentido e no tm formas de ligao, como o caso de segunda-feira, amor-perfeito, primeiro-ministro. O hfen deve ser, igualmente, usado nos topnimos compostos iniciados por "gr", "gro", por uma forma verbal ou cujos elementos estejam ligados por artigo. Vejamos, respetivamente, os seguintes exemplos: Gr-Bretanha, Gro- Par, Abre-Campo, Trs-os-Montes. Nas palavras compostas pertencentes aos domnios da botnica e da zoologia, deve tambm usar-se o hfen: couve-flor, feijo-verde, erva-doch, formiga-branca, louva-a-deus. Nas palavras compostas com os elementos "alm", "aqum", "no", "quase", "recm" e "sem", o hfen fundamental: alm-mar, no-fumador, recm-nascido, sem-abrigo. Nas palavras compostas com o advrbio "bem", quando formam com o elemento que se lhes segue uma unidade de sentido e tal elemento comea por vogal ou "h". Servem de exemplo as palavras bem-aventurado, bemestar, bem-vindo. Usa-se, igualmente o hfen nos seguintes casos: - Quando o segundo elemento de uma palavra formada por prefixao ou recomposio comea por "h" ou pela mesma vogal com que termina o prefixo: anti-higinico, super-homem, semi-hospitalar, anti-ibrico, microondas; - Nas formaes com os prefixos "ab", "ad", "sob", e "sub", se o segundo elemento comea por "h" ou "r": ab-rogar, ad-rogao, sob-roda, sub-regio. - Nas formaes com os prefixos "circum" e "pan", quando o segundo elemento comea por vogal, "h", "m" ou "n": circum-escolar, circumnavegao, pan-africano, pan-helenismo. - Nas formaes com os prefixos "hiper", "inter" e "super", quando o segundo elemento comea por "r": hiper-resistente, inter-racial, superreator. - Nas formaes com os prefixos "ex", "sota", "soto", vice", "vizo": exmarido, vice-presidente, vizo-rei. Usa-se, igualmente, o hfen nas formaes com os prefixos tnicos "ps", "pr" e "pr", em que o segundo elemento tem vida parte: ps-graduao, pr-escolar, pr-africano. Alm disso, continua a usar-se o hfen em todas as formas de pronominalizao: am-lo, lav-lo-ei. Por ltimo, existem ainda algumas locues em que o hfen se mantm por via da consagrao pelo uso, como o caso de gua-de-colnia, cor-de-rosa, mais-que-perfeito. Depois de enumeradas todas as regras, questionamo-nos: Ser que, antes do AO, os portugueses as sabiam? Ser que as aplicavam devidamente? Obviamente que no. Sendo assim, resta-nos dizer que o AO tem sido benfico, pois conduz os utilizadores da lngua portuguesa escrita a uma reflexo. E refletir sobre as regras da lngua permite um melhor conhecimento da mesma e, consequentemente, uma melhor utilizao.
Lcia Vaz Pedro, Professora de Portugus e formadora do acordo