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Ataxia de Friedreich
Data: 23/12/2009
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Índice
•Introdução……………………………………………………………………………. Pag 2
•Sintomas da doença………………………………………………………………. Pag 3
•Designação medica………………………………………………………………….Pag 4
•As perspectivas são………………………………………………………………….Pag 4
•Foto do Jorge……………………………………………………………………………Pag 4
•Árvore genealógica………………………………………………………………….Pag 5
•Tratamento……………………………………………………………………………….Pag 6
•Imagem…………………………………………………………………………………….Pag 6
•Perspectivas………………………………………………………………………………pag 7
•Conclusão………………………………………………………………………………….Pag 9
•Bibliografia……………………………………………………………………………….pag10
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Ataxia de Friedreich
• Introdução
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• Os sintomas da doença
www.ehow.com/how_2335313_spot-symptoms-ataxia...
Www.hispataxia.es/4E
XP/XEXP-62Y.htm
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• Designação médica
. Esta patologia é provocada por mutações no gene FRD, situado no locus 9q13 (é
uma parte especifica do gene) que codifica a proteína mitocondrial Frataxina, envolvida
no metabolismo do ferro. O défice de Frataxina provoca uma acumulação de ferro a nível
mitocondrial, que vai lesar as enzimas que contenham grupos ferro sulfurosos (contém
ferro e enxofre). Da cadeia respiratória a e a aconitase (enzima do ciclo de KREBS) gera-
se desta forma um defeito respiratório mitocondrial e subsequente produção de radicais
livres (substâncias benéficas para o organismo) de oxigénio que juntamente com a
acumulação de ferro, levam à lesão dos tecidos. A mutação mais comum na ATAXIA e a
expansão de um segmento de Adn conhecido por GAA. E um cordão de três
NUCLEÓTIDOS repetido muitas vezes. O trinucleótido (GAA- Guanina- Adenina -
Guanina) é repetido entre (7x e 22 x) em pessoas sem ATAXIA. Mas nas pessoas com
Ataxia são repetidas desde 200x a 1000x em ambos os cromossomas; o número 9 não tem
o mesmo comprimento em cada um deles.
Recentemente houve evidências que indicam que quando as duas cópias do gene da
ATAXIA são mutações contendo as repetições (GAA) é a que menos se repete que
parece ditar o inicio e a severidade da doença. Sabe-se que a ATAXIA de FRIEDREICH
é a oitava doença identificada com mutações de repetição de trinucleótidos, a primeira é
RECESSIVA.
A ATAXIA é a primeira com repetição identificada no intrão. Os cientistas supõem que
a repetição GAA diminui a produção da proteína chamada de FRATAXIM que é uma
proteína fundamental, encontrada em formas de vida simples. Também se sabe que as
repetições da GAA são a causa de 95% das mutações nos cromossomas.
Frataxina aparece nas mitocôndrias, organelos importantes nas células dos nervos e do
coração.
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que deve entrar. O ferro é movido entre compartimentos do exterior para dentro das
células algum ferro acaba por entrar nas mitocôndrias onde é necessário para a produção
de energia.
O ferro acabará por sair para as outras células, o excesso de ferro provoca formações
radicais livres. (são substâncias químicas que danificam as células reagindo com outras
substâncias).
As propriedades referentes aos ácidos nucleicos e o advento de tecnologias para o
isolamento e a manipulação dos genes possibilitam a identificação de agentes etiológicos
específicos através do DN\A e do RNA há a possibilidade de avaliação de doença
genética.
As perspectivas são:
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• As perspectivas são:
Olá eu sou o
Jorge e tenho 22
anos e sou
portador de
Ataxia desde os
16 anos
Http://cmrsul.gpsaude.pt/gpscmr
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• Árvore geológica
Os portadores desta Ataxia, têm várias consequências que lhe são características. Estes
doentes, entre o meio e o fim da segunda década de vida, necessitam de ajuda para andar
e são confinados a uma cadeira de rodas para o resto da vida, ficando completamente
dependentes da família e podem morrer mais cedo devido à insuficiência cardíaca
associada à doença.
Também conhecida por Ataxia do tronco, tem como consequências iniciais a má
coordenação e quedas frequentes e estes podem ser os únicos sinais da doença durante
muitos anos. Alguns pacientes apresentam uma atrofia óptica em estágios posteriores da
doença. As deformidades ósseas progressivas incluem o pé arqueado e, menos
consistentemente, um palato deformado e com um arco alto.
Ao longo da doença perdem as suas percepções de dor e de temperatura, e uma fraqueza
moderada torna-se frequente.
Cerca de metade dos pacientes passam a apresentar sopros e bloqueios cardíacos. Podem
ocorrer paradas cardiopulmonares e insuficiência cardíaca congestiva. Uma pequena
percentagem dos pacientes sofre um retardamento mental.
• Tratamento
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CONCLUSÃO
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A minha conclusão foi muito precisa numa coisa que a nível de medicina ainda estamos muito
crus, falta-nos muito caminho pela frente até podermos dizer que curamos alguém ou alguma
doença rara. Mas tenho alguma esperança que no futuro haja esperança para todos os doentes do
mundo. Com este trabalho também aprendi um pouco mais da realidade desta doença que se
teima em esconde das pessoas que existe e não é uma doença fácil de conviver no dia-a-dia. Não
conseguimos controlar os movimentos que desejamos fazer, temos muita dificuldade em nos
expressarmos [falar], não temos equilíbrio para andar sem umas muletas ou agarrados a
alguém, ate chegarmos ao ponto de só termos a cadeira de rodas como meio de
transporte. Para comer tem de ser tudo sem glúten, e o que podemos comer são muito
caras. Ate as bebidas tem de ser tudo seleccionado ao pormenor. Enfim mas uma coisa
boa que aprendi se o doente de ataxia fizer desporto como por exemplo: remo, ginásio e
tentar caminhar o máximo possível com as muletas sem dúvida que se consegue atrasar a
evolução da doença. A prova viva é o Jorge que infelizmente luta todos os dias para não
se entregar a cadeira de rodas e viver dependente dos pais e família. Mas acima de tudo o
amor da família é o que lhe dá força para não baixar os braços e viver cada dia na
esperança de uma cura.
BIBLIOGRAFIA
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in the X25/frataxin (Friedreich’s ataxia) gene. Diabetes 1998;
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