R: O sucesso é conseqüência de escolhas. Muitas pessoas encaram como sorte, como oportunidade. Na verdade, se a pessoa não tem competência para aproveitar a oportunidade, vai se deparar com milhões de oportunidades todos os dias e não vai saber aproveitá-las. Então, o sucesso é estar preparado para aproveitar as incontáveis oportunidades que as pessoas têm na vida. Eu vejo muita gente em uma zona de conforto acreditando que algo cairá do céu sem que estejam agindo e planejando essa mudança. É como acreditar que a pessoa terá mais horas de sono, que vai perder peso, que vai se alimentar melhor sem tomar alguma atitude, sem dedicar um tempo planejando sua mudança de cardápio, de agenda, sua mudança de atitude perante a vida. Eu acho que o sucesso será conseqüência de uma iniciativa pessoal, que muitas vezes tem que ser estimulada por uma palestra, por um livro, por um professor ou por uma pessoa querida. A iniciativa que a pessoa tem para executar um projeto pessoal é o que vai determinar o grau de sucesso dela.
Você dividiria o sucesso em financeiro e pessoal ou é um
conjunto de ações? O sucesso é um conjunto? R: É um conjunto. A pessoa pode ter sucesso no relacionamento sem ter sucesso financeiro ou vice-versa. Porém, esses sucessos não se mantêm. A pessoa pode ter um sucesso pontual: naquele momento ela está bem na carreira, mas, lá na frente, ela vai pagar um preço por não ter estruturado um sucesso financeiro ou no relacionamento. Ou ela pode ter sucesso na vida pessoal, deixando em segundo plano a carreira, porém lá na frente ela vai se ressentir disso. Então, o sucesso real, que a fará, no final da vida, deixar muitas saudades é aquele que se constitui de vários pilares, de qualidade e escolhas de vida que a pessoa procura reforçar a cada dia de seu viver. Por exemplo, é como tentar equilibrar vários pratos de uma vez só: o sucesso é conseguir equilibrar todos os pratos por toda a vida.
O que é necessário ser feito para se chegar ao sucesso
financeiro? R: Primeiro é importante reconhecer que nenhum extremo é saudável. Planejamento financeiro não é fazer poupança, porque isso é uma escolha extremista, assim como alguns optam pelo extremo de gastar tudo ou mais do que ganham. O sucesso financeiro requer que a pessoa tenha qualidade de consumo, para que, ao conseguir viabilizar a poupança com algum planejamento – não importa se a poupança seja muito, pouco ou suficiente – o que importa é que a poupança esteja preservada. Por quê? Uma pessoa que consome bem é uma pessoa mais feliz e que irá recorrer menos a recursos emergenciais, a pequenos ‘seguros’ pessoais. Eu acho que o sucesso financeiro vai depender do foco que a pessoa der ao seu planejamento ou às suas escolhas de investimentos. Quanto mais ela estiver consciente dessas escolhas, mais ela vai amadurecendo, maturando suas escolhas e limitando seus erros ao longo da vida. Como nós não temos educação financeira nas escolas, e quando recebemos é uma educação que vem em um momento além do ideal, quando nos deparamos com essa nova orientação, seria interessante que percebêssemos que existe algum atraso em nossas vidas e que procuremos criar compensações nos dedicando um pouco mais às escolhas financeiras, planejamento, a leitura sobre o assunto para que, ao longo do tempo, com escolhas e conhecimentos mais consistentes, precisemos nos dedicar menos. É uma construção: a pessoa vai construindo prosperidade a partir de suas escolhas, que vão se refinando a partir da correção de pequenos erros.
Se o indivíduo já está com cinquenta, sessenta anos, ainda dá
tempo de fazer isso? R: Sim, dá tempo. Sempre dá tempo porque existem regras para se construir uma riqueza material. Essa riqueza, que é necessária para que tenhamos independência financeira, é construída com o processo de ganhos sobre ganhos, de acúmulo de investimentos que depende de boas escolhas e a uma rentabilidade necessária que, ao longo do tempo, vai alimentar nosso projeto. Se eu tenho muito tempo pela frente, eu não preciso me apegar à rentabilidade, pois uma simples caderneta de poupança resolve minha situação. Uma pessoa que tem cinqüenta, sessenta anos não deve se lamentar por ter nascido antes da hora, por não ter tido conhecimento ou oportunidade, ela precisa reconhecer que existe um prazo limitado e que, dentro dele, precisa ter mais rentabilidade. Ela precisa ter uma dedicação intensa aos investimentos, não é aos estudos, e sim in persona: indo aos eventos de investidores, fazendo pequenos cursos gratuitos, assinando jornais e revistas especializados, para que ela consiga entender seu mercado. Investir não é comprar e vender, é saber o que é uma boa oportunidade e ter o dinheiro disponível para que, quando identificá- la, ela esteja apta a dar liquidez à pessoa que está vendendo algo com um preço inadequado em um momento errado. Essa pessoa de cinqüenta, sessenta anos precisa acreditar nas crises que virão pela frente e estar consciente do que será uma boa oportunidade quando ela estiver diante de alguém disposto a vender um bem a um preço abaixo do mercado. Assim ela conseguirá acelerar seu projeto com ganhos de 60% ao ano ou mais, porque ela saberá muito bem o que é investir naquele mercado.
Nós percebemos nas pessoas mais jovens aqui no Brasil certo
ceticismo em relação ao chegar ao primeiro milhão de reais. Existe uma visão de que pessoas como Samuel Klein ou de pessoas mais sofridas conseguiam alavancar mais na década de 70 e agora não? Alguém pode chegar ao primeiro milhão mais rapidamente do que eles? R: Sim, pode. Eu acho que é mais fácil chegar ao primeiro milhão agora do que antes. Antes as pessoas não tinham oportunidade de investir. Pode ser que o Samuel Klein, há vinte anos, não tivesse o mesmo mérito que ele tem agora: ele seria um empresário como qualquer outro, mas que nos últimos anos de sua carreira se destacou. Por quê? Porque ele contou com o tempo. Hoje, no Brasil, a pessoa tem certeza de que o mercado de imóveis, ações, metais preciosos deve prosperar. A economia está crescendo. Quem decidir se envolver com qualquer mercado específico e quem escolher uma carreira de investidor terá boas escolhas a fazer desde que se aprofunde. Eu vejo o jovem hoje muito ansioso, porque ele quer encontrar informação fácil. Ele acreditou ingenuamente, por exemplo, que seu avô enriqueceu colocando dinheiro em imóveis, que seu tio enriqueceu colocando dinheiro em ações, quando, na verdade, essas pessoas não tinham opção. Hoje, quando o jovem tem muitas opções, ele tem que reconhecer que precisa eleger o seu mercado e estudá-lo, pois o envolvimento que eu tanto falo tem a ver com ter o pé no chão e saber que a ganância tem que ser domada. Quando as revistas começam a apregoar que a bolsa está batendo níveis recordes, o jovem precisa identificar que quem investiu no momento certo agora está colhendo frutos e que, não é o momento para investir, e sim de esperar outra oportunidade. Eu me preocupo mais com o jovem que tem pressa para ganhar do que com o cético, que segue o caminho do plano de previdência e, aos poucos, ele vai acertando e errando, e, provavelmente, daqui há trinta anos ele estará em uma situação muito segura. O jovem que sabe que pode ganhar dinheiro nos investimentos pode ser traído pela ganância, porque ele vai encontrar oportunidade, vai se informar de forma superficial e vai descobrir que no mercado de derivativos, por exemplo, é possível transformar mil reais em dez em único dia, mas vai ignorar que nesse mesmo mercado é possível transformar dez mil reais em zero também em um dia. Esse jovem pode ganhar muito e perder muito, então prefiro um meio termo, que ele conte com o tempo, mas vá se especializando a ponto de identificar oportunidades certas e abundantes. E, para isso ele requer trabalho. Eu posso garantir para esse jovem que, no Brasil, não se ganha mais dinheiro sem trabalhar que era o que acontecia até pouco tempo atrás. As pessoas estavam acostumadas a depositar o dinheiro no banco para ele se multiplicar, isso não vai mais acontecer, porque com juros baixos o que se estimula é o crescimento das várias formas de investimento com algum grau de risco. Se tem risco, é só o mais informado que vai ganhar. Existe um trabalho nessa questão para que o jovem possa saber dimensionar ou colocar no lugar certo e no momento certo... R: Exatamente. Quando falamos em trabalho em investimentos, falamos em estudo. E, nesse caso, estudo não é se debruçar nos livros, é estar em eventos, estar atento às informações, é estar sempre lendo jornais e gostar daquele investimento para que esse jovem tenha apetite para digerir aquele conteúdo.
Existe uma diferença entre o jovem investidor brasileiro e
norte-americano? Existem diferentes comportamento? Por que? R: Sim, porque a cultura da formação de poupança é mais sólida nos países desenvolvidos. É curioso porque se analisarmos os censos norte-americanos, pouco menos de 20% dos americanos dizem ter poupança, porém mais 70% contam com plano de previdência privada, ou seja, a poupança não é vista como investimento, e sim como uma conta de uma renda futura. A pessoa tem um patrimônio, mas não é visto como investimento. Investimento é o dinheiro que a pessoa poupa para melhorar de vida, trocar de carro, para viagens e etc. A preocupação do norte-americano com a previdência é tão enraizada que ele sequer considera como investimento. Já o brasileiro não valoriza a previdência. Prefere contratar o seguro de previdência aos trinta e cinco anos e vai achar um valor muito alto se o corretor orientá-lo a poupar quinhentos, seiscentos reais por mês. Ele vai querer saber quanto ele terá de renda no futuro se ele poupar 1/3 desse valor. A partir daí ele vai construir uma previdência com um valor aquém do que seria recomendado, e vai contar com a sorte que ele acha que aparecerá no futuro, porém vai acabar dependendo dos filhos para alimentar sua velhice perpetuando aquele ciclo negativo de consumo da renda da geração mais jovem. Eu acho que alguma geração terá que quebrar esse ciclo e deve começar pelos mais jovens.
Você acha que está tendo uma troca de mentalidade no que se
refere ao público brasileiro? R: Sim, porque com a eleição do Lula, em 2002, havia um temor do mercado de que quando a oposição chegasse ao poder o plano real cairia por água abaixo. Do ponto de vista econômico, aquela eleição foi muito importante porque não deixou de haver uma continuidade que fez diversas instituições começarem a planejar mais em longo prazo, por exemplo: os bancos começaram a incentivar o plano de previdência privada. E com esse incentivo, a imprensa veio questionar por que os brasileiros iriam acreditar agora em investimentos em longo prazo sendo que os que acreditaram no passado se deram mal. Foi nesse momento que vários especialistas surgiram para justificar o motivo de se pensar no longo prazo agora que temos uma economia estável. Esse assunto ficou muito presente na mídia. A juventude atual está se deparando com orientações financeiras que seus pais, ou seus avós não tiveram. Por exemplo, antes mesmo de abrir uma conta, a pessoa é convidada a vasculhar um site muito rico que explica como investir, como tomar crédito, como não errar, como planejar as contas. Eu tenho certeza que essa juventude terá um nível de consumo/poupança muito mais alto do que as gerações anteriores. Eu acredito que ainda não seja o nível ideal, porque essa orientação ainda é muito comercial, ou seja, ela vem no momento da aquisição, quando o ideal seria que ela viesse antes nas escolas, mas já é um bom começo. A educação financeira está muito presente na vida das pessoas, porém falta, aos mais jovens, saber explorar. Ainda vejo os jovens encarando o banco como uma instituição poderosa, a qual deve ser respeitada, não é isso: é um prestador de serviços e se quiser atender a jovens, precisa atendê-los bem. O jovem precisa ter consciência do seu poder como consumidor.
Qual é a diferença entre ganhar e fazer dinheiro?
R: Fazer dinheiro é um conceito norte-americano. O brasileiro ainda entende como ganhar dinheiro. Enquanto o brasileiro não quebrar esse vício de que o patrão deve orientar seu caminho ou assegurar suas condições, nós seremos eternas vítimas do emprego. E nós sabemos que o emprego é uma instituição em extinção. Então, o brasileiro deveria ser mais empreendedor, e entender que ele estuda não para ganhar um emprego, e sim para se aperfeiçoar, para multiplicar os lucros da empresa, para que, tenha solidez na carreira. Assim ele terá condições de aumentar sua renda e passar para o outro lado do capitalismo, ou seja, chegar a um momento da vida em que o seu emprego se (???) e, com isso, ele tenha capital para seu pequeno negócio, sua carteira de ações, ter condições de fazer dinheiro com seu próprio conhecimento. Ele precisa entender que, durante uma fase da vida, trabalhamos para gerar riquezas para nosso empregador. Se fizermos isso bem, teremos certeza de um bom emprego até o momento de gerar riquezas para nós mesmos.
Indo ao encontro dessa afirmação de ter a iniciativa, sabemos
que há uma forma que existe há cinqüenta anos e que, de um tempo para cá, por conta da realidade econômica, vem criando forças. Trata-se do networking marketing. Qual é sua análise para isso? E como você vê a comparação entre networking marketing e pirâmide? R: Marketing de rede depende do aspecto piramidal. A pirâmide é muito mal vista porque se supõe que na base da pirâmide todos perderão. E isso precisa ser mudado porque as empresas de marketing de rede superam, por exemplo, a estrutura de uma franquia. Quando eu quero abrir um negócio, eu opto por uma franquia, porque o marketing, o visual e a comunicação estão prontos. As empresas de marketing de rede dão um passo além, pois dão tudo “mastigado”: o estoque e a estratégia não são do empreendedor; o que ele tem é somente a ponta final de atuação do negócio e isso simplifica bastante sua rotina. Se essa pessoa entrar em um projeto de marketing multinível com a consciência de que é um empreendedor, que vai ter que planejar a melhor forma de chegar ao público, de vender, expor seu produto, essa pessoa terá um ótimo negócio, muito mais fácil e seguro do que seria com uma franquia ou negócio próprio. Se a pessoa acreditar que, ao entrar em um sistema de marketing multinivel, ela enriquecerá automaticamente dedicando-se poucas horas da semana para o negócio crescer, ela estará se iludindo, porque quem empreende vai crescer, agora aquele que está simplesmente colocando sua rede de contatos de uma forma passiva, não. Primeiro porque se ela não acredita no negócio, ela não vai conseguir transmitir essa crença para quem está comprando a idéia dela. Então, ela terá a ilusão de que ganhará dinheiro fácil, e eu já afirmei que, no Brasil, não se ganha dinheiro sem trabalhar. Finalmente, nós temos uma economia justa, onde quem se dedica e investe mais, vai colher mais frutos. Se a pessoa souber explorar isso no marketing multinivel, ela irá ganhar dinheiro mais rapidamente do que ganharia em outras modalidades.
Quais pontos serão abordados no seminário?
R: Sabendo que haverá um público jovem e um público de pessoas que não perderam a esperança de construir riqueza ao longo de sua vida, a minha intenção é comunicar e provar ao público que enriquecer é uma questão de escolha. Quero também abordar as limitações desse processo, por exemplo: como melhorar a qualidade de consumo, como restringir o desperdício de dinheiro, falar sobre o mau uso do crédito – e o maior desperdício hoje é o brasileiro pagar juros sem precisar. Se nós usássemos melhores alternativas de crédito, se explorássemos esse crédito, ao mesmo tempo em que exploramos a formação de poupança, estaríamos em um equilíbrio saudável que permitiria que essa poupança cresça com qualidade. Se não estamos preocupados com o mau uso do dinheiro, com cobranças, estamos dedicando algum tempo para escolher melhor nossos investimentos. Quero falar também sobre as alternativas de investimentos e mostrar que qualquer pessoa que estará ali presente, em um prazo de trinta anos, pode se tornar milionária. Pode até ser que isso aconteça antes, se a pessoa fizer boas escolhas e seguir as orientações para investimentos. E vou mostrar o porquê: é uma questão de escolha, é escolher o investimento certo, ter disciplina, ter recursos - estou falando de poupar cinqüenta reais por mês, que pode ser um valor alto para quem tem renda de um salário mínimo, mas se essa pessoa for jovem, ela pode ainda contar com aumento de renda nos próximos meses, pois estará se dedicando à carreira. Pode ser que com um salário mínimo ela não consiga poupar, mas se ela aprender a viver apenas com esse valor, quando ganhar um salário mínimo e meio, ela conseguirá poupar o valor desse aumento. Então, eu consigo oferecer a ela um aumento de qualidade de vida quando esse aumento ocorrer, ao mesmo tempo em que ela faz uma escolha que lhe garantirá uma bela escalada na pirâmide social. Não é ilusão e é isso que eu quero mostrar para todos. É ter disciplina, pois a maioria das pessoas não está lidando com o dinheiro de forma consciente, e sim, de forma intuitiva, pois estamos seguindo os mesmos ensinamentos de nossos pais, o mesmo roteiro de vida que nos induz ao erro. Erro, por exemplo, de financiar uma casa em trinta anos, um carro em sessenta meses, entrar em outros financiamentos e, só aprender o que é certo e errado depois de muitos anos, porém a pessoa que aprende isso aos cinqüenta anos já não tem massa crítica de investimento para acelerar seu projeto e, aos sessenta anos, se aposentar. Então, eu quero quebrar esse ciclo. Se tivermos um público grande como é o esperado, teremos muitas pessoas (após o evento) formadoras de opinião para suas comunidades. De todos os erros existentes, qual deles é o mais grave? R: É desprezar os pequenos valores. A pessoa se preocupa, ao fazer seu planejamento pessoal, com o aluguel, com a mensalidade do colégio dos filhos, com o plano de saúde, com a escolha do carro, etc. Tudo isso tem grandes valores e a pessoa tem consciência de todos eles. Quando ela se depara com a oportunidade de comprar um celular, uma televisão, ou qualquer bem que lhe trará mais conforto, ela se lembrará deles. Ao comparar os grandes valores com a sua renda, ela achará que será possível. Porém, ela esquece que entre a sua renda mensal e o que ela gastará com os grandes valores, existem também pequenos gastos que acontecem com freqüência, como a garrafinha de água, o cafezinho, pequenos presentes, flores, etc. Se eu não tiver domínio sob esses pequenos valores, eu posso acreditar que qualquer prestação cabe no meu bolso, quando na verdade, não é isso. E se ela assume essa prestação, quando ela entrar no vermelho, o culpado será o pequeno valor. Como se ser feliz estivesse proibido no orçamento e eu quero convidar as pessoas a refletirem sobre ser feliz: ter orçamento para qualidade de vida, mesmo que isso signifique ter uma casa ou um carro mais barato. A pessoa feliz é menos compulsiva e menos dependente de compras.
Fale-me sobre a relação entre saúde X dinheiro X aspecto
psicológico. R: Dinheiro é o meio para tudo o que queremos hoje, principalmente em grandes cidades. Tudo custa. Quando começa faltar dinheiro para as realizações, surge a ansiedade. A pessoa começa a ficar menos concentrada, menos criativa e isso traz reflexo para o relacionamento, seja ele familiar ou social. A pessoa que já vem cultivando ansiedade e começa a ter seu relacionamento pessoal prejudicado também se sentirá prejudicada no trabalho. Ela estará preocupada com os filhos, com a esposa, com as contas. Nesse momento essa pessoa vai começar a ficar doente, porque terá muitas frustrações, e terá a sensação de que ela trabalha para tentar manter um equilíbrio, que não é prazeroso, e ela não diz ‘sim’. Aí ela entrará em um processo depressivo e terá que usar medicamentos que corrijam frustração, depressão, mal-estar, que vêm dessa sensação de desequilíbrio constante. O ideal seria termos uma vida financeira mais equilibrada, gastar com itens pessoais que nos dão prazer, ter hobbies, para podermos ter uma vida mais realizada. Uma pessoa mais inspirada tem relacionamentos mais intensos e isso se reflete no trabalho. Por exemplo, eu posso ter o mesmo nível de conhecimento que toda a equipe que trabalha comigo, mas se eu for uma pessoa bem-humorada, eu serei o primeiro a ser promovido ou único a não ser demitido, porque eu contagio as pessoas ao meu redor. A pessoa que constrói qualidade de vida com suas escolhas pessoais também está evoluindo em sua carreira. Quem se sente mais inspirado tem menos problemas de depressão e, assim conseguirá prolongar sua saúde e sua vida.