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o 300 — 30-12-1998
4.o Sempre que na rotulagem a referência ao muni- base nas respectivas características organolépticas ou
cípio onde se localiza a sede de uma entidade que inter- analíticas, ou ainda em outros comprovativos docu-
venha no circuito comercial da bebida contenha a indi- mentais.
cação, no todo ou em parte, do nome de uma região 10.o Para os vinhos licorosos, e sem prejuízo de dis-
determinada, não tendo direito a tal designação, esta posições mais restritivas descritas em legislação espe-
deverá ser substituída pelo respectivo código postal. cífica, poderão figurar na rotulagem, em associação com
5.o A identificação do engarrafador pode ser feita a denominação de venda, os seguintes designativos:
através de um código correspondente ao número de
Abafado — menção reservada ao vinho licoroso
engarrafador atribuído pelo IVV, na condição de figurar
obtido de mosto de uva adicionado de aguar-
no rótulo, por extenso, o nome de uma entidade que,
dente de vinho no decurso da fermentação em
além do engarrafador, intervenha no circuito comercial
quantidade tal que esta não possa persistir;
do vinho, bem como do município ou parte de município
Jeropiga — menção reservada ao vinho licoroso
em que tal entidade tem a sua sede social.
obtido de mosto de uva adicionado de aguar-
6.o Para os vinhos licorosos de qualidade produzidos
dente de vinho antes da fermentação em quan-
nas regiões determinadas de Carcavelos e Setúbal é per-
tidade tal que esta não se possa desenvolver.
mitida a indicação do ano de colheita, antecedida, ou
não, da expressão «colheita», desde que todas as uvas
11.o As indicações a constar na rotulagem não devem
utilizadas no seu fabrico tenham sido colhidas nesse
ser erróneas nem de natureza a criar confusões ou a
ano.
induzir em erro o consumidor, nomeadamente:
7.o Em derrogação do número anterior, as entidades
certificadoras competentes podem admitir a indicação a) No que respeita às características da bebida e,
do ano de colheita, se pelo menos 85 % do VLQPRD em especial, no que se refere à natureza, iden-
em causa provier de uvas do ano a que se refere a tidade, qualidade, composição, quantidade, ori-
indicação. gem e modo de fabrico ou de obtenção;
8.o Para os VLQPRD a que se refere o n.o 6.o, e b) Atribuindo à bebida efeitos ou propriedades que
desde que o vinho em causa, ou cada uma das parcelas não possua;
do lote que o originou, tenha, no mínimo, a idade indi- c) Sugerindo que a bebida possui características
cada, são ainda permitidas as seguintes indicações: especiais, quando todos os produtos similares
possuem essas mesmas características.
10 anos de idade;
20 anos de idade; 12.o O previsto no número anterior aplicar-se-á igual-
30 anos de idade; mente à apresentação e publicidade das bebidas e,
Mais de 40 anos de idade. nomeadamente, à forma ou ao aspecto que lhes é con-
ferido ou à sua embalagem, ao material de embalagem
9.o Em derrogação do número anterior e nos casos utilizado, à maneira como estão dispostas, bem como
em que não seja possível, mediante os registos existentes, ao ambiente em que estão expostas.
comprovar com rigor a idade do lote ou de cada uma 13.o As indicações que constam da rotulagem das
das suas parcelas, a entidade certificadora competente bebidas são da responsabilidade da entidade referida
pode autorizar as indicações de idade referidas, com na alínea c) do n.o 1.o do presente anexo.