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2440 Diário da República, 1.ª série — N.

º 81 — 27 de Abril de 2009

Veio agora a entidade gestora requerer a renovação e Sendo que a área geográfica correspondente à tradi-
simultaneamente a anexação de outros prédios rústicos à cional denominação «Ribatejano» se encontra fortemente
citada zona de caça. conotada com o rio Tejo e tendo presente o actual enquadra-
Cumpridos os preceitos legais, com fundamento no mento resultante da reorganização institucional do sector
disposto nos artigos 11.º e 48.º, em conjugação com o vitivinícola, considera-se adequado promover a alteração
estipulado na alínea a) do artigo 40.º do Decreto-Lei da indicação geográfica «Ribatejano» para indicação ge-
n.º 202/2004, de 18 de Agosto, com as alterações introdu- ográfica «Tejo», bem como alterar certas normas técnicas
zidas pelo Decreto-Lei n.º 201/2005, de 24 de Novembro, que têm vindo a regular a sua produção, aproveitando
e ouvidos os Conselhos Cinegéticos Municipais: ainda para introduzir a possibilidade de utilização de ou-
Manda o Governo, pelo Ministro da Agricultura, do tras castas e a inclusão da possibilidade de produção de
Desenvolvimento Rural e das Pescas, o seguinte: vinhos frisantes.
1.º É renovada, por um período de 12 anos e com efeitos Entretanto, pela Portaria n.º 738/2008, de 4 de Agosto,
a partir do dia 25 de Agosto de 2009, a concessão desta foi designada a Comissão Vitivinícola Regional do Ri-
zona de caça, abrangendo vários prédios rústicos sitos nas batejo — Entidade Certificadora (CVRR — EC) como
freguesias de Terrugem e Vila Boim, município de Elvas, entidade certificadora para exercer funções de controlo
com a área de 288 ha e na freguesia de Ciladas, município da produção e comércio e de certificação dos produtos
de Vila Viçosa, com a área de 316 ha. vitivinícolas com direito à indicação geográfica «Ribate-
2.º São anexados à presente zona de caça vários prédios jano», nos termos do n.º 1 do artigo 10.º do Decreto-Lei
rústicos, sitos na freguesia de Terrugem, município de n.º 212/2004, de 23 de Agosto, pelo que com a presente
Elvas, com a área de 209 ha, e na freguesia de Ciladas, portaria passará a certificar os produtos vitivinícolas com
município de Vila Viçosa, com a área de 79 ha. direito à indicação geográfica «Tejo».
3.º Esta zona de caça, após a sua renovação e anexação Por último, e efectivando-se, com a presente portaria,
dos terrenos acima referidos, ficará com a área total de a revogação da Portaria n.º 370/99, de 20 de Maio, e res-
892 ha, conforme a planta anexa à presente portaria e que pectivos anexos, bem como da Portaria n.º 424/2001, de
dela faz parte integrante. 19 de Abril, conforme previsto no n.º 2 do artigo 24.º do
4.º Esta anexação só produz efeitos relativamente a Decreto-Lei n.º 212/2004, de 12 de Agosto, reúnem-se e
terceiros com a instalação da respectiva sinalização. identificam-se, de modo sistematizado, nos anexos I e II
Pelo Ministro da Agricultura, do Desenvolvimento Ru- da presente portaria os concelhos da região, bem como as
ral e das Pescas, Ascenso Luís Seixas Simões, Secretário castas aptas à produção de vinhos com direito ao uso da
de Estado do Desenvolvimento Rural e das Florestas, em identificação geográfica «Tejo».
20 de Abril de 2009. Assim:
Nos termos do disposto no n.º 2 do artigo 6.º do Decreto-
-Lei n.º 212/2004, de 23 de Agosto:
Manda o Governo, pelo Ministro da Agricultura, do
Desenvolvimento Rural e das Pescas, o seguinte:

Artigo 1.º
É reconhecida como indicação geográfica (IG) a desig-
nação «Tejo», a qual pode ser usada para a identificação
de vinho branco, vinho tinto, vinho rosado ou vinho rosé
e vinho frisante, que se integram respectivamente nas ca-
tegorias de vinho e de vinho frisante e que satisfaçam os
requisitos estabelecidos na presente portaria e demais le-
gislação aplicável.
Artigo 2.º
A área geográfica de produção dos vinhos abrangidos
por esta portaria, conforme representação cartográfica
constante do anexo I, abrange:
Do distrito de Lisboa, o concelho da Azambuja;
O distrito de Santarém, à excepção do concelho de Ourém.

Artigo 3.º
As vinhas destinadas à produção dos vinhos a que se
refere esta portaria devem estar, ou ser instaladas, em solos
Portaria n.º 445/2009 que se enquadrem num dos seguintes tipos:
de 27 de Abril Regossolos psamíticos normais e para-hidromórficos;
Aluviossolos modernos e antigos;
As Portarias n.os 370/99, de 20 de Maio, e 424/2001, de 19 Coluviossolos;
de Abril, reconheceram aos vinhos de mesa tinto, branco e Solos litólicos não húmicos pouco insaturados normais,
rosado ou rosé da região do Ribatejo a possibilidade de usarem de areias e de arenitos finos e grosseiros e de gnaisses ou
a menção «Vinho regional», seguida da indicação geográfica rochas fins;
«Ribatejano» desde que satisfaçam os requisitos de qualidade Solos calcários pardos e vermelhos dos climas de regime
e tipicidade conformes com a tradição do vinho ribatejano. xérico, normais e para-barros, de calcários e margas;
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Barros castanho-avermelhados não calcários de ba- Artigo 9.º


saltos;
1 — A realização da análise físico-química e organolép-
Solos mediterrâneos pardos e vermelhos ou amarelos de
materiais calcários e de materiais não calcários, normais, tica é da competência da entidade certificadora e constitui
para-barros ou para-hidromórficos, de calcários duros e regra e disciplina a observar com vista à aprovação do
dolomias, de arenitos finos, argilas, argilitos, gnaisses ou vinho com IG «Tejo».
rochas fins e de arcoses; 2 — Do ponto de vista organoléptico, os vinhos devem
Podzóis não hidromórficos e hidromórficos sem e com satisfazer os requisitos adequados quanto ao aspecto, cor,
surraipa de areias e arenitos; aroma e sabor.
Solos salinos de salinidade moderada de aluviões.
Artigo 10.º
Artigo 4.º Os produtores e comerciantes do vinho com IG «Tejo»,
Os vinhos que vierem a beneficiar da IG «Tejo» devem à excepção dos retalhistas, devem efectuar a respectiva
ser obtidos a partir de uvas produzidas nas regiões referidas inscrição na entidade certificadora, constituindo-se, para
no artigo 2.º e a partir das castas constantes do anexo II. o efeito, os registos apropriados.

Artigo 5.º Artigo 11.º

1 — As vinhas destinadas à produção de vinhos com IG Os rótulos a utilizar nos vinhos com IG «Tejo» têm de
«Tejo» devem ser estremes e conduzidas em forma baixa, respeitar as normas legais aplicáveis e as definidas pela
em taça ou cordão. respectiva entidade certificadora, a quem são previamente
2 — As práticas culturais utilizadas nas vinhas que se apresentados para aprovação.
destinam à produção dos vinhos com IG «Tejo» são as
tradicionais e as recomendadas pela respectiva entidade Artigo 12.º
certificadora. Compete à Comissão Vitivinícola Regional do Ribate-
3 — As vinhas referidas nos números anteriores devem jo — Entidade Certificadora as funções de controlo da pro-
ser inscritas, a pedido dos viticultores, na entidade certifi- dução e comércio e de certificação dos vinhos com direito
cadora, que verifica se as mesmas satisfazem os necessários à IG «Tejo», nos termos do n.º 1.º da Portaria n.º 738/2008,
requisitos e procede ao respectivo cadastro. de 4 de Agosto, sendo a expressão indicação geográfica
4 — Sempre que se verificar alteração na titularidade (IG) «Ribatejano», referida no seu n.º 1, substituída pela
ou na constituição das vinhas inscritas e aprovadas, deve expressão IG «Tejo».
este facto ser comunicado à entidade certificadora pelos
respectivos viticultores e, caso contrário, as uvas das res- O Ministro da Agricultura, do Desenvolvimento Rural
pectivas vinhas não podem ser utilizadas na elaboração e das Pescas, Jaime de Jesus Lopes Silva, em 21 de Abril
dos vinhos com IG «Tejo». de 2009.

ANEXO I
Artigo 6.º
1 — A produção de vinhos que venham a beneficiar da
IG «Tejo» deve seguir as tecnologias de elaboração e as
práticas enológicas tradicionais, bem como as legalmente
autorizadas.
2 — O vinho rosado ou rosé deve ser elaborado se-
gundo o processo de «bica aberta» ou com uma ligeira
curtimenta.
Artigo 7.º
Os mostos destinados à elaboração dos vinhos abrangi-
dos pela presente portaria devem ter um título alcoométrico
volúmico natural mínimo de 11 % vol.

Artigo 8.º
1 — Os vinhos com direito à IG «Tejo» devem ter um tí-
tulo alcoométrico volúmico adquirido mínimo de 11 % vol.
2 — O vinho com IG «Tejo» que venha a utilizar o de-
signativo «Vinho leve» deve possuir o título alcoométrico
volúmico natural mínimo fixado para a zona vitícola em
causa, um título alcoométrico volúmico adquirido máximo
de 10,5 % vol., devendo a acidez total expressa em ácido
tartárico ser igual ou superior a 4 g/l, uma sobrepressão
máxima de 1 bar e os restantes parâmetros analíticos es-
tarem de acordo com os valores definidos para os vinhos
em geral.
3 — Em relação aos restantes parâmetros analíticos, os
vinhos devem apresentar os valores definidos para essa
categoria de vinho.
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Área geográfica de produção de vinho com IG «Tejo»


Referência Nome principal Sinónimo reconhecido Cor

Distrito Concelho
4 Alfrocheiro. . . . . . . . . . . . T
5 Alicante-Bouschet . . . . . . T
Lisboa. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Azambuja. 18 Amostrinha. . . . . . . . . . . . T
Santarém . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Abrantes. 20 Aragonez . . . . . . . . . . . . . Tinta Roriz . . . . . . T
Alcanena. 31 Baga . . . . . . . . . . . . . . . . . T
Almeirim. 35 Bastardo . . . . . . . . . . . . . . T
Alpiarça. 45 Bonverdo . . . . . . . . . . . . . T
Benavente. 57 Cabernet-Franc. . . . . . . . . T
Cartaxo. 58 Cabernet-Sauvignon. . . . . T
Chamusca. 59 Cabinda . . . . . . . . . . . . . . T
Constância. 61 Caladoc . . . . . . . . . . . . . . T
Coruche. 63 Camarate . . . . . . . . . . . . . T
Entroncamento. 68 Carignan. . . . . . . . . . . . . . T
Ferreira do Zêzere. 77 Castelão . . . . . . . . . . . . . . Periquita . . . . . . . . T
Golegã. 92 Cinsaut . . . . . . . . . . . . . . . T
Mação. 148 Grand-Noir. . . . . . . . . . . . T
Rio Maior. 151 Grenache . . . . . . . . . . . . . T
Salvaterra de Magos. 152 Grossa . . . . . . . . . . . . . . . T
Santarém. 154 Jaen . . . . . . . . . . . . . . . . . T
Sardoal. 190 Merlot. . . . . . . . . . . . . . . . T
Tomar. 192 Molar . . . . . . . . . . . . . . . . T
Torres Novas. 195 Monvedro. . . . . . . . . . . . . T
Vila Nova da Barquinha. 196 Moreto . . . . . . . . . . . . . . . T
212 Negra-Mole . . . . . . . . . . . T
215 Parreira-Matias. . . . . . . . . T
ANEXO II 224 Petit-Verdot . . . . . . . . . . . T
232 Pinot-Noir . . . . . . . . . . . . T
Castas aptas à produção de vinhos com IG «Tejo» 236 Preto-Cardana . . . . . . . . . T
237 Preto-Martinho. . . . . . . . . T
247 Ramisco . . . . . . . . . . . . . . T
Referência Nome principal Sinónimo reconhecido Cor 259 Rufete. . . . . . . . . . . . . . . . T
276 Sousão . . . . . . . . . . . . . . . T
277 Syrah . . . . . . . . . . . . . . . . T
6 Alicante-Branco . . . . . . . . B 280 Tannat. . . . . . . . . . . . . . . . T
7 Almafra . . . . . . . . . . . . . . B 288 Tinta-Barroca . . . . . . . . . . T
9 Alvadurão. . . . . . . . . . . . . B 290 Tinta-Caiada. . . . . . . . . . . T
15 Alvarinho . . . . . . . . . . . . . B 291 Tinta-Carvalha . . . . . . . . . T
19 Antão-Vaz . . . . . . . . . . . . B 298 Tinta-Miúda . . . . . . . . . . . T
22 Arinto . . . . . . . . . . . . . . . . Pedernã. . . . . . . . . B 302 Tinta-Pomar . . . . . . . . . . . T
41 Bical . . . . . . . . . . . . . . . . . B 306 Tintinha . . . . . . . . . . . . . . T
43 Boal-Branco . . . . . . . . . . . B 307 Tinto-Cão . . . . . . . . . . . . . T
44 Boal-Espinho . . . . . . . . . . B 312 Touriga-Franca . . . . . . . . . T
82 Cerceal-Branco . . . . . . . . B 313 Touriga-Nacional . . . . . . . T
83 Cercial . . . . . . . . . . . . . . . B 317 Trincadeira . . . . . . . . . . . . Tinta-Amarela . . . T
84 Chardonnay . . . . . . . . . . . B 324 Valbom . . . . . . . . . . . . . . . T
89 Chenin . . . . . . . . . . . . . . . B 126 Fernão-Pires Rosado . . . . R
93 Côdega-de-Larinho . . . . . B 137 Gewurztraminer . . . . . . . . R
106 Diagalves . . . . . . . . . . . . . B 231 Pinot-Gris. . . . . . . . . . . . . R
115 Encruzado . . . . . . . . . . . . B
125 Fernão-Pires . . . . . . . . . . . Maria-Gomes . . . . B
133 Galego-Dourado. . . . . . . . B
142 Gouveio . . . . . . . . . . . . . . B
155 Jampal . . . . . . . . . . . . . . . B MINISTÉRIO DA CIÊNCIA, TECNOLOGIA
162 Loureiro . . . . . . . . . . . . . . B E ENSINO SUPERIOR
168 Malvasia. . . . . . . . . . . . . . B
175 Malvasia-Fina . . . . . . . . . B
179 Malvasia-Rei . . . . . . . . . . B Decreto-Lei n.º 95/2009
186 Marquinhas . . . . . . . . . . . B
199 Moscatel-Galego-Branco B de 27 de Abril
202 Moscatel-Graúdo . . . . . . . B
230 Pinot-Blanc . . . . . . . . . . . B No quadro da reforma do sistema de ensino superior por-
245 Rabo-de-Ovelha . . . . . . . . B tuguês promovida pelo Governo, a Lei n.º 62/2007, de 10 de
249 Ratinho. . . . . . . . . . . . . . . B Setembro (regime jurídico das instituições de ensino superior),
251 Riesling . . . . . . . . . . . . . . B
268 Sauvignon . . . . . . . . . . . . B criou, no âmbito do ensino superior público, um novo tipo
269 Seara-Nova. . . . . . . . . . . . B de instituições, as fundações públicas com regime de direito
271 Semillon . . . . . . . . . . . . . . B privado, medida recentemente saudada de forma extrema-
272 Sercial . . . . . . . . . . . . . . . Esgana-Cão . . . . . B mente positiva pelo Comité de Educação da Organização
275 Síria . . . . . . . . . . . . . . . . . Roupeiro. . . . . . . . B
278 Tália . . . . . . . . . . . . . . . . . B
de Cooperação e de Desenvolvimento Económico (OCDE).
279 Tamarez . . . . . . . . . . . . . . B Nos termos da lei, as instituições de ensino superior pú-
318 Trincadeira-Branca. . . . . . B blicas actualmente existentes podem requerer ao Governo
319 Trincadeira-das-Pratas . . . B a sua transformação em fundações públicas com regime de
330 Verdelho . . . . . . . . . . . . . . B direito privado com fundamento nas vantagens da adopção
336 Viognier . . . . . . . . . . . . . . B
337 Viosinho . . . . . . . . . . . . . . B deste modelo de gestão e de enquadramento jurídico para
338 Vital . . . . . . . . . . . . . . . . . B o prosseguimento dos seus objectivos.

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