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Estrutura e funcionamento
Deve entender-se ponto forte do central, aquele que poderá causar mais
desequilíbrios ao sistema, sendo normalmente o ataque para a direita, já que por
questões de orientação do tronco e utilização do ciclo de passos, permite ao central dar
continuidade ao jogo de forma mais eficaz (possibilidades de remate e passe).
Na actualidade, procura-se que o central ofensivo seja, para além de um
organizador de jogo, também um atirador por excelência, o que obriga a que sejam
tomadas medidas preventivas e activas por parte dos defensores centrais. Por outro lado,
a zona central é também uma zona privilegiada de finalização pelos laterais, dada a
mobilidade na 1ª linha que hoje caracteriza o jogo ofensivo.
Acções ofensivas que utilizem o pivot como apoio à 1ª linha, desde que
percebidas com antecedência, devem constituir uma vantagem para o sistema defensivo,
já que permitem o controlo do pivot longe da linha de 6 metros. A figura 20 ilustra uma
acção ofensiva em que o pivot procura (após cruzamento com o central) efectuar um
ecrã ou noutros casos uma cortina para que o lateral direito (LD) se aproxime para
conseguir uma distancia eficaz de finalização. O defensores lateral e central devem
antecipar o alinhamento perto dos 9 metros (alinhamento profundo) no sentido de
controlar o pivot longe da linha de 6 metros e marcar em proximidade o LD de acordo
com a trajectória que este venha a eleger. Os defensores contíguos (exterior e central)