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Elton Janchevis 110157

A instabilidade internacional (1919-1939) (Capitulo 4)

Os analistas não nomearam uniformemente o período entre a Primeira Guerra


Mundial e a Segunda Guerra Mundial, como por exemplo, "bipolaridade" ou
"guerra fria", palavras usadas após a Segunda Guerra mundial. Existiu uma
convergência entre os analistas para descrever esse período: um período de
"paz ilusória" ou "paz frustrada" para Jean-Baptiste Duroselle, de "crises" para
Pierre Renouvin, de "turbulência européia" para René Girault e Robert Frank,
um "arranjo de transição" entre os vencedores para Adam Watson, uma "era de
catástrofe" para Erick Hobsbawm, que considera o período de 1914-1945.
Três perguntas são importantes nesse momento, a primeira , como foi
regulamentada a paz ao término da Primeira Guerra Mundial ; a segunda
como se daria o desmonte do mundo liberal edificado no século XIX , e a
terceira é como os países iriam se comportar em um novo contexto
internacional.

4.1 A regulamentação da paz e as falhas da ordem


4.1.1 A conferencia de Paz: decisões inadequadas
A Conferência de Paz, instalada em 1919, tinha problemas na origem: (a) Os
27 países , que haviam coligado contra Alemanha e seus aliados, tornava as
discussões difíceis, e por isso foi necessário a criação de um mecanismo pelo
qual cinco grandes potencias ( Estados Unidos, Grã-Bretanha, França, Itália e
Japão) reuniam-se para sessões uteis; (b) os vencidos e a URSS ficaram de
fora das negociações; (c) duas concepções a cerca do futuro das relações
internacionais iriam se confortarem, uma para configurar a ordem pela
concepção idealista do presidente dos Estados Unidos, Woodrow Wilson, outra
pela do revanchismo francês.
A Alemanha firmara o armistício em 11 de novembro de 1918 com base nos 14
pontos propostos por Wilson, para servirem de negociações de paz. Wilson
sonhava com a possibilidade de uma revolução nas concepções e nas práticas
internacional e da diplomacia, com objetivo de criar uma nova era de paz entre
as nações. Erradicar a diplomacia secreta e a celebração de aliança entre
blocos de países e eliminar a guerra por um mecanismo de sanções
econômicas e políticas ao agressor eram as ideais principais de Wilson.
A posição que a França ocupava na conferencia vinha de três fatores: era tida
como a grande vitoriosa; sairia da guerra como a primeira potencia militar do
mundo; sediava a conferencia em Paris e depois em Versalhes. Os vencedores
sentiam-se livres para regulamentar a paz, dado que a Alemanha ruíra, que o
império Austro-Húngaro também foi desfeito e que a Rússia estava paralisada
pela guerra civil. A França faria prevalecer suas idéias, que a paz resultaria do
enfraquecimento alemão e do controle de longo prazo a ser exercido sobre seu
rival. Cinco grandes tratados de paz , foram firmados entre 1919 a 1920
( Versalhes, Saint Germain, Trianon, Neuilly e Sévres) dispunham sobre
desarmamento e segurança, delimitação de fronteiras na Europa e questões
econômicas. A todo esses tratados anexava-se o pacto de criação da
Sociedade das Nações.
As decisões da Conferencia de Paz , criou dois grupos de países na Europa
continental, os países satisfeitos com as decisões ( França, Tchecoslováquia,
Iugoslávia, Romênia e Polônia) e ao dos países insatisfeitos ( Alemanha,
Áustria, Hungria, Bulgária, Turquia e Itália) , que acenavam desde logo para a
revisão das fronteiras. O principio das nacionalidades, proposto por Wilson
para regular as fronteiras dos países europeus, não deixou, portanto todos
satisfeitos. Alemanha foi a grande vitima do revanchismo francês, mandou um
documento a conferencia de maio de 1919. Nele, o governo alemão rejeitava o
tratado em discussão, cujos termos eram considerados um Diktat. A França
rejeitou toda reclamação alemã, e ameaçou-a com o reinicio da guerra e com
sua divisão em duas, caso recusasse o tratado nos termos definidos, impôs ao
pais derrotado a assinatura do tratado, de 28 de julho de 1919, na sala dos
espelhos do palácio de Versalhes.
Inúmeras criticas, cujo teor dá a entender que foi considerado inapto para
estabelecer os fundamentos de uma nova ordem internacional. A Europa
abandonara a tradição de regular a paz pela negociação entre vencedores e
derrotados. O jovem economista John Maynard Keynes, membro da delegação
da Grã-Bretanha à conferência, criticou severamente o Tratado de Versalhes
em seu livro "As conseqüências econômicas da paz de 1919", vendo na
punição à Alemanha um obstáculo ao desenvolvimento da economia européia.
A reação mais surpreendente viria dos Estados Unidos, Wilson regressou a seu
pais em julho de 1919. Sua atuação na conferencia dividiu a opinião
americana. Assim os republicanos entraram no poder. Os sonhos de Wilson
esvaíram-se quando o Senado convenceu-se de que convinha aos Estados
Unidos regressar a seu isolacionismo, com isso os Estados Unidos não entram
na Sociedades das Nações.
Os acordos de Versalhes levaram em contas interesses econômicos,
estratégicos e territoriais dos vencedores, mas engendraram um mundo
confuso e desorientado, no qual as relações internacionais desenvolver-se-iam
sob tensão.
A Liga das Nações não saiu segundo o projeto de Wilson, abandonando o
concerto e a balança, que eram os elementos europeus da estabilidade
internacional, substituindo-os pela vontades dos vitoriosos. Juntando todos
esses erros na formação e execução e mais a falta dos Estados Unidos e a
falta de um exercito próprio, a Liga das Nações ficou incoerente, defeituosa,
fraca e pouco realista.

4.1.2 Nova situação econômica para algumas potencias


A Primeira Guerra Mundial provocou um remanejamento nas posições de
certas nações como potencias econômicas. Os Estados Unidos já era a
primeira potencia industrial e haviam-se tornando em 1919, a potencia
comercial e financeira. O dólar era a única moeda que tinha conversibilidade no
pós-guerra. Ao termino da guerra os Estados unidos e o Japão exportavam,
respectivamente 37% e 8% a mais, ao posso que a Grã-Bretanha e a França
registravam quedas de 33% e 14% em suas exportações. A Alemanha perdera
83% de seus haveres no exterior como reparações de guerra: à França 58% e
à Grã-Bretanha 25%. Os europeus tornaram-se devedores dos Estados
Unidos.

4.1.3 Novas concepções e objetivos de política exterior


Apesar de uma base econômica desvantajosa, a Europa ainda permanecia no
centro do mundo, seja em razão do isolacionismo americano, seja em razão
dos litígios territoriais entre países satisfeitos e descontentes, ou ainda, em
razão da preponderância francesa que animava a rivalidade com a Alemanha.
Reunidos em Moscou, em março de 1919, os bolchevistas fundaram a Terceira
Internacional como instrumento para inflamar a Europa e fazer a revolução
mundial do proletariado. O pós-guerra era favorável aos objetivos originais da
Terceira Internacional.
O trauma da guerra e os sofrimentos dela decorrentes explicam o tremor
ideológico e psicológico que afetou as mentalidades coletivas da Europa. Lênin
e Wilson, tanto quanto o revanchismo francês, criavam correntes que refletiram
em Versalhes, dividindo e exasperando opiniões em relação à atitude dos
vencedores.
Apesar da vitória do liberalismo e da democracia sobre os impérios e as
monarquias autoritárias (Alemanha, Áustria-Hungria e Império Otomano), pode-
se falar no triunfo dos dois primeiros? Os nacionalismo cresceram com a
guerra e ela foi também o germe do comunismo, do socialismo, do pacifismo e
do fascismo.
A Rússia soviética transmitiu rapidamente por duas fases de política exterior,
até 1920-1921, por meio da Terceira Internacional, tinha por escopo exportar a
revolução, a partir daí, regressou ao realismo. A Alemanha pretendia quebrar a
ordem de Versalhes, atenuar as perdas territoriais, as reparações e os limites à
sua soberania. Mesmo gostando da queda do império Austro-Húngaro, a Itália
saiu frustrada da Conferencia de Paz, ficando à espreita de possibilidade de
expansão ao norte.
A Grã-Bretanha era a potencia satisfeita, rebaixou a Alemanha, ampliou suas
possessões na África, fortaleceu-se no Oriente Próximo, desejava manter sua
supremacia naval, comercial e financeira. A França hesitava entre uma política
de segurança e de reforço da potencia, saiu-se orgulhosa e confiante da
guerra, com o primeiro exercito do mundo, mas necessitava de dinheiro para
sua reconstrução, zelava antes de tudo pela execução integral do Diktat.
O Japão também emergiu forte da guerra, mas evitou envolver-se com
questões européias, sua industria e seu comércio expandiam-se pela Ásia, sem
disfarçar ambições de dominação sobre a China.

4.2 Europa: a zona de alta pressão


4.2.1 Difícil aplicação das decisões de paz
As Guerras Mundiais, foram guerras européias que acabaram por envolver
outras regiões e interesses de outros povos, alem daqueles que lhes deram
origem na própria Europa. O acontecimento político mais chocante do período
entre os dois conflitos, foi o aparecimento dos fascismos, que levou ao colapso
dos valores e das instituições do mundo liberal. O fascismo colocou lado a lado
nações que se viam como inimigas, como por exemplo Estados Unidos e União
Soviética. A crise do capitalismo e a Depressão dos anos 1930 tiveram origem
nos Estados Unidos. Contudo, o jovem e inteligente John Maynard Keynes,
advertia o mundo, em 1919, que o capitalismo não poderia funcionar sem que a
Alemanha fosse recolocada em seu centro dinâmico.
Entre o término da Conferencia de Paz e a ascensão de Adolf Hitler ao governo
alemão, as relações intereuropeias passaram por três fases curtas:
(a) os problemas europeus entre 1920 e 1924 as decisões de Versalhes
dificilmente serviriam de base para orientar a conduta dos Estados; (b) o
entendimento franco-alemão, entre 1925 e 1929 abriria, contudo, novas
perspectivas de atuação para a Sociedade das Nações e para o principio da
segurança coletiva; (c) a crise de 1929 poria fim a esse intermezzo de
harmonia, trazendo de volta os problemas internacionais da primeira fase e
acrescentando-lhe os da depressão econômica do capitalismo.
A ordem de Versalhes revelou-se inviável para garantir na Europa, o
comprimento dos tratados. Era uma lei dura, incompleta e insuportável para os
vencidos.
Os tratados suscitaram tensões e conflitos em toda parte. Não fixaram
inúmeras fronteiras. O Leste europeu lutavam enfrentavam os bolchevistas. Os
países Bálticos e a Finlândia conseguiram a independência , bloqueando a
expansão do nacionalismo polonês e da Revolução Soviética.
Os tratados cederam a Itália territórios austríacos ao norte, mas não fixaram
suas fronteiras com a Iugoslávia, cuja criação desagradou a ela.
A desintegração do Império Otomano não foi equacionada pelo tratado de
Sérvres de 1920. A republica turca, sob amparo do tratado de Lucerna, ficaria
estável e não iria ocupar-se dos países árabes.
A questão alemã estava no centro do subsistema europeu de relações
internacionais. A recuperação européia foi precária ate 1923.
Versalhes não fixara a some definitiva das reparações de guerra, mas a
Alemanha pagaria ate 1921, 20 bilhões de marcos-ouro, dos quais a França
recebeu 52%, A Inglaterra 22%, a Itália 10% e a Bélgica 8%. Em 1921 a some
foi definida em 123 bilhões de marcos-ouro.
A comissão de peritos, presidida pelo norte-americano Dawes, apresentou em
1924, um plano de cinco anos, aceito depois em conferencia: os pagamentos
seriam progressivos, mas o plano implicava a possibilidade de reerguimento da
economia alemã. A nova situação precedeu a desocupação da Alemanha pelos
aliados. o que ocorreu em 1925.
Na Conferencia de Versalhes, haviam-se confrontado duas concepções de
relações internacionais: (a) a de vertente francesa ate 1924 ;(b) a concepção
wilsoniana de diplomacia aberta. Nesse contexto, o entendimento franco-
alemão seria crucial, a Sociedade das Nações teve suas chances de atuar.

4.2.2 A Sociedade das Nações: uma esperança fugaz


O pacto da Sociedade das Nações nasceu de uma idéia remota de solução
pacífica de controvérsias e de cooperação internacional, porem vingou ao ser
incluído nos 14 pontos e ao ser firmado,como anexo aos tratado de paz.
Destinava-se a Sociedade das Nações a promover o desarmamento, a paz e a
segurança mutua de seus membros, 55 no inicio, que compreendiam três
quartos da população mundial.
Uma tentativa de regulamentar a segurança coletiva malogrou em 1924, com o
denominado Protocolo de Genebra. As condições que imprimiam novo rumo ás
relações internacionais por volta de 1924-1925 eram européias e mundiais.
Entre 1924- 1929 houveram varias atividades internacionais entre elas
financeiras entre os países, o Plano Dawes que descarregou na Alemanha
investimentos 5 bilhões de dólares. Em 1928 houve o chamado Pacto Briand-
Kellogg, firmado por 60 países que puseram a guerra fora da lei, a Sexta
Conferencia Pan-Americana de 1928 havia aprovado algo semelhante.
A Alemanha aceitou a distensão para rever Versalhes, a França para salvar ao
menos o essencial. O período de distensão foi sem duvida relevante pelas
mudanças de comportamento e pelos resultados registrados. Todos os fatores
de distensão política e a nova ordem econômica, naufragaram e mantiveram
inertes por 15 anos, por causa da crise de 29 e a depressão do capitalismo.

4.2.3 A crise econômica: efeitos internacionais


A crise produziu antes de tudo efeitos nacionais. O período de sua origem
situa-se entre 1929-1932. Desde ai, todos os dados tornaram-se negativos. Os
eventos americanos propagaram-se pela Europa, queda dos preços, da
produção industrial, do comercio internacional, das reservas monetárias e do
emprego. Que efeitos esses indicadores externos da crise produziram sobre as
relações internacionais?
A crise não adveio do craque da bolsa de 29. A crise veio dos fatores de
agravamento anteriormente referidos e afetou as relações internacionais de
duas formas: pela indiferença e hostilidade diante da cooperação e pela pratica
generalizada de adotas soluções nacionais para problemas internacionais: a
ascensão do fascismo ao poder na Alemanha, com a escolhe de Hitler para
chanceler.
Em 1933, o desconcerto internacional estendia-se, pois tanto à esfera dos
interesses econômicos quanto à dos interesses políticos e de segurança. A
essa Altura quatro grandes estavam fora da Sociedade das Nações (Estados
Unidos, URSS, Alemanha e Japão). O Japão havia iniciado sua expansão na
Manchúria.

4.3 As novas grandes potencias: URSS, Japão e Estados Unidos no


sistema internacional
Entre 1919 e 1933, as três novas potencias moviam-se por preocupações e
interesses internacionais distintos dos que movimentavam os europeus. A
URSS precisava defender a revolução. O Japão criara necessidades regionais,
que eram a busca de mercados para seu excedentes industriais. Os Estados
Unidos com duas orientações externas, a abertura dos mercados alheios, e o
saneamento financeiros da Europa.
Quando os bolchevistas triunfaram em 1917, retiraram a Rússia da "guerra dos
capitalistas" porque sua concepção estava em contradição coma natureza do
sistema vigente.
A Nova Política Econômica (NEP) lançada por Lênin em 1921 comportava
concessões não comunista aos camponeses.Lênin buscou a reconstrução
pacifica da Rússia.
A URSS desejava o reconhecimento formal dos ocidentais e obtê-lo-ia , a partir
da iniciativa inglesa, por meio de acordos de comércio, de aliança de não
agressão, que firmou em 1924-1925 com a maioria das potencias ocidentais.
A política exterior da URSS, era, pois, de retraimento ativo, destinado a manter
a tranqüilidade interna e a segurança mediante relações clássicas com outras
potencias.
A Primeira Guerra comprometeu a influencia ocidental na Ásia, em termos
políticos e econômicos, abrindo espaço para a preeminência regional do Japão
quanto para despertar dos nacionalismo, particularmente da China. Os passos
da política norte-americana foram: (a) impedir a renovação da aliança anglo-
japonesa; (b) limitar a força naval japonesa; (c) compromisso por parte do
Japão de respeitar a independência da China; (d) status quo para as ilhas do
pacifico.
Dadas essas condições, o Japão nos anos 1920, era posta diante de três
alternativas: (a) conciliar-se com os ocidentais;(b) voltar-se com autonomia
para a preeminência regional;(c) confrontar a ordem internacional. Nos anos
1920, as opções oscilavam entre a primeira e a segunda alternativas, nos
1930, deslizaram pela segunda à terceira.
As forças japonesas invadiram a Manchúria do Sul em 1931, forjaram uma
independência da China. A China apelou a Sociedade das Nações, os esforços
da sociedade foram vãos e ela ficou desmoralizada por recusar-se a aplicar
sanções ao agressor.
Entre todas as grandes potencias entre as duas guerras, os Estados Unidos
beneficiavam-se por todos os títulos de uma situação invejável ate a depressão
dos anos 1930.

4.3.1 Desativar a herança de guerra


Rejeitado o Tratado de Paz e a adesão à liga, concluiu-se, em 1921, a paz em
separado com a Alemanha e, em 1923, terminou-se a retirada das forças.

4.3.2 Controlar a segurança mundial


A margem da Sociedade das Nações, os Estados Unidos tiveram suficiente
autoridade para convocar a Washington representantes de oito países, para
tratar do desarmamento e dos problemas do Extremo Oriente e do Pacifico.
A Conferencia de Washington limitou ao controle da marinha de guerra dos
países, tinha como objetivo contar o expansionismo japonês na China.

4.3.3 Fazer da America uma fortaleza economica


A policia exterior dos Estados Unidos elegeu por objetivo econômico assegurar
a supremacia do pais sobre o resto do mundo. A estratégia permanecia
tradicional: fechar o seu mercado e abrir dos outros países. Os Estados Unidos
permaneceram como o maior exportador no período em 1928. Seu Egoísmo
nacional fez fracassar a Conferencia Econômica Internacional de Londres em
1933.

4.3.4 Consolidar a base continental


A partir de 1921, a política dos Estados Unidos para a America Latina atentou a
carga imperialista, que se chamava "política do grande porrete" (big stick),
anunciada por Roosevelt em 1904. Os Estados Unidos assentavam assim sua
base continental de poder.

4.4 As margens do sistema internacional: regiões tranqüilas, regiões


dominadas
O declínio europeu e a emergência de novas potencias foram fenômenos que
modificaram, no período entre as guerras, a relação de clientela das margens
do sistema internacional como o centro. Em contrapartida, a rivalidade européia
derramava-se de forma desesperada pela área próxima ao mediterrâneo e
médio oriente, enquanto o Extremo Oriente tornava-se presa do expansionismo
japonês

4.4.1 A America Latina: zona de paz


A Primeira Guerra e a depressão dos anos 1930 prejudicaram o comercio
exterior da America Latina. Essas perturbações do comercio exterior tiveram
impacto sobre o sistema produtivo, que se voltou para a industrialização
substituída de importações, num processo que fortaleceu o Estado e seu papel
econômico.
As relações com os Estados Unidos eram sintomáticas. A grande potencia
continental tomava o lugar dos europeus no comercio, nos investimentos e na
política. Por volta de 1925, a disposição norte-americana era de substituir a
diplomacia do dólar e do "porrete" pela da negociação, para fazer face aos
problemas da America Central.
Apesar do desempenho no crescimento econômico, o caráter dependente do
desenvolvimento da America Latina persistia no período, em razão de
estruturas desvirtuadas das relações no contexto capitalista: America Latina
não criava grandes empresas, não gerava tecnologia, importava maquinas e
equipamentos, não exportava manufaturados.

4.4.2 África e Ásia: colônia, independência ou revolução?


Durante o período entre as guerras, verificou-se a evolução do império
Britânico para o commonwealth.Domínios (Canadá, Austrália,África do Sul,
Nova Zelândia) e colônias haviam enviado certa de um milhão de soldados
para combater ao lado da metrópole.Desde 1919, os domínios desejavam
maior independência em policia externa, e em meados dos anos 1920, a
igualdade.
A colônia não era sujeito das relações internacionais e sua dependência
verificava-se nas esferas política, econômica e cultural. A Ásia e a África não
reagiram de forma dinâmica, como a America Latina.
A dissolução do Império Otomano não induziu a libertação política nem
econômica dos países que o compunham.
A área de dominação mais vasta, complexa e imponente era da área britânica.
A Conferencia de Paz confiou o Egito à Grã-Bretanha, mas teve que ceder aos
nacionalista a independência , em 1922. O Afeganistão e Irã se libertaram-se
do protetorado inglês, e jogando com o apoio soviético, conseguiram manter
sua independência política. A Grã-Bretanha cedeu a independência ao Iraque
em troca de uma aliança contra a Turquia. A Arábia Saudita alcançou a
independência em 1927, em troca de garantias de não agressão aos
protetorados ingleses.
Os interesses europeus fomentaram rivalidades entre os franceses, os
espanhóis e os italianos no Mediterrâneo; Entre a URSS, a Grã-Bretanha e a
França.
Na Ásia, convertido em grande potencia, o Japão sequer deu tempo a China
para sacudir o jugo ocidental. A dinastia Manchu caiu em 1911. A China
participou da Primeira Guerra e depois conheceu a anarquia política. Um
semiprotetorado japonês estabeleceu-se sobre ela. O Ocidente disfarçava a
ação japonesa na China, porque temia o Japão.

4.5 Convergindo para o conflito mundial (1933-1939)


4.5.1 Ditaduras e democracias toleram-se
A ascensão de Adolf Hitler ao governo alemão, não foi percebida pelos outros
Estados como um "turning point" das relações internacionais, no entanto era. O
domínio projetado do III Reich partiria da Europa Oriental para Europa
Continental e sobre o mundo. Racista e doutrinário, Hitler pretendia purificar
essas zonas de judeus e bolchevistas.
Em 1934, as ditaduras nacionais dominava a Europa Central e a Europa
Oriental. Em 1939, a Europa democrática era minoria.
O contrapeso para o projeto expansionista das ditaduras era esperado da parte
das duas democracias européias e das duas novas potencias.
Com os planos qüinqüenais implementados desde 1929, Stalin fez a URSS
mergulhar na segunda revolução industrial, a fim de torná-la economicamente e
militarmente suficiente.
URSS e Estados Unidos desenvolvem uma política externa semelhantes
aonde eles se isolam.
Tanto nas ditaduras quanto nas democracias, um traço comum vinculava a
opinião publica a percepção de interesses materiais, de necessidades e
direitos, tanto de minorias privilegiados quanta da massa trabalhadora.
As concepções fascistas de relações internacionais, os planos expansionistas
das ditaduras, os egoísmo das democracias e da URSS, explicam as atitudes e
as iniciativas dos governos. Explicam, portanto, uma serie de golpes de força.
crises diplomáticas, apaziguamentos, avanços e recuos calculados, ate
conflagração geral.

4.5.2 A escalada da violência


Desde que se retirou da Conferencia do Desarmamento e da Sociedade das
Nações, em 1933, os objetivos imediatos de Hitler eram negociar
bilateralmente o desarmamento e contemporizar a leste, acalmando o temor e
a hostilidades soviéticos e isolando a França. As negociações de
desarmamento com a França e a Inglaterra não deram certo.
A guerra civil espanhola começou em 1936, foi uma guerra de direitas contra
esquerdas que aviam ganho as eleições, a Alemanha e a Itália apoiaram
militarmente a direita espanhola.
Hitler junto com o Japão, formaram o Anti-Komintern, não era contra a URSS,
mas contra a Internacional Comunista.
A Alemanha fechou-se numa autarquia. A reconstituição dos impérios centrais
alemãs deu-se por etapas. Alemanha anexou com a Áustria, em 1938. A
negociação da Polônia foi então negociada com a URSS.
Após a anexação da Áustria, a ameaça pesava sobre a Tchecoslováquia,
aonde havia três milhões de alemães na região dos Sudetos.
Em março de 1939, de forma brutal, a Alemanha ocupou o resto da
Tchecoslováquia.
A Grã-Bretanha interpretou as intenções de Hitler como tendo objetivo de reunir
os alemães. Percebida que a Polônia seria a próxima etapa, e quando
Alemanha reivindicara a cidade livre de Dantzig. A Grã-Bretanha declarou que
não se conformaria com esse passo e fez uma aliança com a Polônia, França
também ofereceu garantias a Polônia, até o Roosevelt solicitou a Hitler que, por
dez anos, não atacasse 29 nações. Hitler considerou a atitude inglesa
incompatível com o tratado de não-agressão.
Em encontros secretos Alemanha e URSS já tinham divido o leste europeu.
Nos últimos dias de 1939, Alemanha fazia preparativos para invadir a Polônia.
Em 3 de setembro, para a surpresa de Hitler, a Grã-Bretanha e a França
declaram guerra a Alemanha. no dia 17 URSS, invadiu a Polônia. Não era a
intenção de Hitler provocar uma Guerra geral.
A guerra européia foi desencadeada pelos ataques a Polônia em 1939,
justapunha-se a guerra na Ásia.

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