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Pelos campos fora, o soldado Joo era a vergonha dos batalhes. Trazia uma
flor ao peito, punha as mos nas algibeiras, coava o nariz, no acertava o
passo. E, para cmulo, assobiava ou cantava modinhas da sua aldeia.
Bem lhe ralhava o sargento, o ameaava o capito, o castigava o general.
O soldado Joo continuava a marchar, feliz e desengonado como se fosse
feira comprar gado ou ao mercado vender feijo.
Mas tanto, tanto marchou o soldado Joo que chegou terra da guerra.
Todos os soldados carregaram as espingardas e fizeram pontaria. Mas o
soldado Joo achou indelicado no ir cumprimentar os colegas da outra
banda. Pousou a arma, saltou a trincheira, avanou estendendo a mo.
Ento os outros soldados, espantados, estenderam a mo.
- Fogo! - gritava o sargento.
- Disparem! - mandava o capito.
- Atirem! - ordenava o general.
Mas os soldados eram tantos que demorava muito tempo a cumpriment-los.
Viu um furriel com uma picada de abelha e num instante lhe arrancou o
ferro.
Notou que os generais inimigos coxeavam ligeiramente, descalou-lhes as
botas e ps-se a tirar-lhes os calos.