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Este conceito errado que o consumidor tem em relação a carne suína deve-se ao
desconhecimento quanto aos intensos trabalhos de melhoria nas áreas de genética,
nutrição, manejo e sanidade que foram efetuadas pelos criadores nos últimos 30 anos. O
consumidor ainda pensa no “porco” enquanto que o criador pensa no “suíno”. O suíno
moderno começou a ser desenvolvido no inicio do século através do melhoramento
genético. Esse suíno passou a apresentar menores teores de gordura na sua carcaça e a
desenvolver massas musculares proeminentes, especialmente no pernil e lombo. No
inicio desta seleção o suíno apresentava 40 a 45% de carne magra, atualmente o suíno
moderno apresenta de 55 a 60% de carne magra na carcaça. Nos últimos 20 anos o teor
de gordura diminuiu 35%, o de calorias 20% e o de colesterol 15%. Segundo
Roppa(1997), o porco fez regime e virou suíno.
Os pontos fracos da carne suína são muito marcantes, constituindo mais do que uma
restrição ao produto e sim um preconceito em função da sua imagem que muitos
consumidores ainda tem do porco em chiqueiro na lama e alimentados com lavagem.
Esse preconceito muitas vezes é reforçado pelos médicos no que diz respeito ao
colesterol, a gordura e a neurocisticercose. Nada disso reflete a verdade. O nível de
colesterol é igual ou ate menor do que outras carnes além de ser uma fonte de vitaminas
e proteínas. E a higiene nas granjas de suíno sofre um rígido controle sanitário e
nutricional.
A teníase é uma doença causada por um parasita chamado Taenia solium no caso de
suínos e Taenia saginata no caso de bovinos. As tênias precisam de dois hospedeiros
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Acadêmicos da Escola de Medicina Veterinária - UFBA
para completar seu ciclo. Um é o homem que é hospedeiro definitivo e que possui a
forma adulta do parasita. O outro que é chamado de hospedeiro intermediário onde
ocorre a fase larval do parasita – cisticerco, que é o bovino, suíno, carneiros e outros.
- tratamento de esgotos para evitar que os ovos liberados contaminem os rios e a água
de bebida;
- inspeção de carcaças contaminadas nos abatedouros;
- educação sanitária, programas educativos em escolas, sindicatos cooperativas;
- tratamento do homem que é o hospedeiro da taenia que produzem os ovos,
- lavar frutas e verduras
- beber água potável ou fervida
- não ingerir carne mal passada ou mal cozida;
- não ingerir carne conhecida como “canjiquinha” ou “pipoca”;
- evitar consumo de carnes de origem desconhecida.