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Versão 4 • Março, 2005

1 Sistema Financeiro Nacional


Módulo
Exame de Certificação Profissional ANBID – Série 10
Programa Auto-Instrutivo Preparatório ao
Programa Auto-Instrutivo Preparatório ao Exame de Certificação Profissional ANBI
D – Série 10 __________________________________________
Copyright ® 2004 by Febraban – Fator Humano Todos os direitos reservados conform
e contrato entre Febraban e Fator Humano. É proibida a duplicação ou reprodução
deste volume, ou parte do mesmo, sob qualquer meio, sem autorização expressa das
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Francisco José Becker Dias
Supervisão Técnica e Homologação
Desenvolvimento
Eduardo Fortuna
Edição
Luis Camilo Jouclas
Banco de Questões
MÓDULO 1 • SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL • VERSÃO 4 • Março, 2005
Antonio Saporito
Tecnologia
JDM Learning Solutions
Projeto
José Maria de Aguiar Urbano
Fone (11) 3045.6580 Fax (11) 3045.6580 www.fatorhumano.net
fatorhumano@fatorhumano.net
Esta apostila é um veículo de comunicação restrito aos bancos, de acordo com o c
ontrato nº FB-089/2004 celebrado entre a Fator Humano Educação e Desenvolvimento
e a FEBRABAN. O seu uso fora das normas do referido contrato estará sujeito às
penalidades previstas por lei.
-2-
Gabarito dos Exercícios.........................................................
......................... 37 Gabarito das Questões .............................
...................................................... 41 Gabarito dos espaços a
serem preenchidos ................................................... 42
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MÓDULO 1 • SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL • VERSÃO 4 • Março, 2005
Índice Sistema Financeiro Nacional .............................................
......................... 4 1. 1.1. Funções Básicas.............................
.................................................... 4 1.1.1. A Função dos Inter
mediários Financeiros.............................................. 5 1.1.2. Def
inição de Intermediário Financeiro .............................................
..... 6 1.2. Estrutura do Sistema Financeiro Nacional...........................
............... 7 1.2.1. Subsistema Normativo: Órgãos de Regulação e Fiscalizaçã
o.................... 8 1.2.1.1. Conselho Monetário Nacional – CMN..............
................................... 9 1.2.1.2. Banco Central do Brasil - BACEN..
.................................................. 10 1.2.1.3. Comissão de Valor
es Mobiliários – CVM........................................... 13 1.2.1.4. A Su
perintendência Nacional de Previdência Complementar – PREVIC . 15 1.2.1.5. A Sup
erintendência de Seguros Privados – SUSEP ............................ 15 1.2.1.
6. ANBID – Associação Nacional dos Bancos de Investimento ................ 16 1.
2.2. Subsistema de Intermediação – Principais Intermediários Financeiros .... 17
1.2.2.1. Instituições Financeiras Monetárias ..................................
.............. 18 1.2.2.1.1. O Banco Comercial .................................
................................ 18 1.2.2.2. Instituições Financeiras Não Bancár
ias............................................ 18 1.2.2.2.1. O Banco de Investi
mento......................................................... 19 1.2.2.3. Banco
Múltiplo ......................................................................
...... 19 1.2.3. Outros Intermediários Financeiros e Instituições Auxiliares ...
................ 21 1.2.3.1. Bolsas: BM&F e BOVESPA ............................
................................. 22 1.2.3.1.1. BM&F............................
........................................................ 23 1.2.3.1.2. BOVESPA .
............................................................................. 24
1.2.3.2. Sociedades Corretoras de Títulos e Valores Mobiliários - SCTVM .......
.. 25 1.2.3.2.1. Principais Funções ............................................
...................... 25 1.2.3.3. Sociedades Distribuidoras de Títulos e Valore
s Mobiliários SDTVM....... 25 1.2.3.3.1. Principais Funções ....................
.............................................. 25 1.2.4. Sistema de Liquidação e
Custódia ..................................................... 27 1.2.4.1. Sist
ema Especial de Liquidação e de Custódia – SELIC ...................... 28 1.2.4
.1.1. Conceito das Transações ..................................................
....... 28 1.2.4.1.2. Principais Títulos Públicos Custodiados no SELIC .........
................ 30 1.2.4.2. Central de Custódia e Liquidação Financeira de Títu
los – CETIP .......... 30 1.2.4.2.1. Conceito...................................
............................................. 30 1.2.4.2.2. Principais Títulos P
rivados Custodiados na CETIP......................... 30 1.2.4.3. Câmaras de Liq
uidação e Custódia – “Clearing”................................ 32 1.2.4.4. Sist
ema de Pagamentos Brasileiro – SPB ........................................ 33
CPA 10 - Módulo 1
1. Sistema Financeiro Nacional Conceito O Sistema Financeiro Nacional, ou simple
smente SFN, é formado pelo conjunto de Órgãos de Regulação e de Instituições que
operam os instrumentos financeiros do sistema com o objetivo básico de transfer
ir recursos dos agentes econômicos (pessoas, empresas, governo) superavitários p
ara os deficitários.
1.1.
Funções Básicas
A função econômica básica do SFN é, portanto, canalizar os _____________(1) dos
agentes com excedentes, os chamados agentes _____________ (2) , para os agentes
que têm escassez de recursos financeiros, os chamados agentes _____________ (3).
Esta função econômica é mostrada esquematicamente na Figura 1.
MERCADO FINANCEIRO
ÓRGÃOS DE REGULAÇÃO DO SFN
Doadores de Recursos
(Agentes Superavitários) • Governo • Empresas • Pessoas
Intermediários Financeiros
Tomadores de Recursos
(Agentes Deficitários) • Governo • Empresas • Pessoas
Figura 1 Fluxo de Fundos através do SFN
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MÓDULO 1 • SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL • VERSÃO 4 • Março, 2005
!
QUESTÃO 1 Por que a função de canalizar recursos (de Agentes Doadores para Agent
e Tomadores de recursos) é tão importante para a economia?
Preencha os espaços abaixo para responder a questão.
A importância advém de que, com freqüência, os agentes superavitários não são os
mesmos que têm oportunidades de investimentos com melhores rentabilidades. Port
anto, a _____________ (4) de fundos para os agentes que têm melhores ___________
__ (5) de investimento propicia uma melhor alocação dos ___________ (6) que são
escassos.
!
QUESTÃO 2 Quem faz a transferência de recursos dos Agentes Doadores de Recursos
para os Tomadores de Recursos? (a) (b) (c) Os agentes diretamente Os intermediár
ios financeiros Ambas as formas
1.1.1.
A Função dos Intermediários Financeiros
MÓDULO 1 • SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL • VERSÃO 4 • Março, 2005
A transferência de recursos econômicos pode ser feita, como vimos, diretamente e
ntre os agentes ou através de intermediários financeiros. Entretanto, a ausência
de intermediação financeira traria grande dificuldade se doadores e tomadores r
ealizassem diretamente entre si as transferências de recursos nas quantias, moda
lidades e prazos compatíveis para as partes. Assim, a transferência de recursos
através de _____________ (7) financeiros, traz conveniência para as partes.
!
QUESTÃO 3 É eficiente e conveniente fazer transferência de recursos sem intermed
iários financeiros? (a) (b) (c) Sim Não Tanto faz
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Sem intermediários financeiros neste mercado, seria difícil realizar, de forma e
ficiente e conveniente, a _____________ (8) pelos agentes. No sentido econômico
a conveniência trazida pela atuação dos _____________ (9) advém da aproximação e
ficiente entre oferta e procura de recursos financeiros.
1.1.2.
Definição de Intermediário Financeiro
Intermediários financeiros são todas as instituições que atuam na intermediação
financeira, facilitando o fluxo de fundos entre os agentes econômicos, como por
exemplo os bancos, as financeiras, as corretoras e distribuidoras de títulos e v
alores mobiliários.
" EXERCÍCIO 1
Pensando no papel da intermediação financeira como facilitadora do fluxo de recu
rsos entre agentes econômicos, complete a coluna à direita (Intermediários Finan
ceiros) com os agentes que efetivamente são intermediários financeiros, presente
s na relação de Agentes Econômicos da coluna à esquerda.
AGENTES ECONÔMICOS a) b) c) d) e) f) g) h) Banco Central Empresas Pessoas Corret
oras de Valores Distribuidoras de Títulos Tesouro Nacional Financeiras CVM
INTERMEDIÁRIOS FINANCEIROS
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MÓDULO 1 • SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL • VERSÃO 4 • Março, 2005
1.2.
Estrutura do Sistema Financeiro Nacional
Para que possamos entender o SFN, vejamos a estrutura, as principais atribuições
e competências e os vários componentes deste Sistema. O Sistema Financeiro Naci
onal do Brasil tem seus alicerces nas leis da Reforma Bancária de 1964 e do Merc
ado de Capitais de 1965. Em 1988, uma nova lei criou os Bancos Múltiplos, aperfe
içoando o SFN. Passaremos a descrever o Sistema Financeiro Nacional – SFN, que é
composto por dois Subsistemas: 1) Subsistema Normativo 2) Subsistema de Interme
diação
1
Subsistema Normativo
Autoridades Autoridades Monetárias Monetárias Autoridades Autoridades De Apoio D
e Apoio
2
Subs istema de Inte rmediação
Instituições Instituições Financeiras Financeiras Instituições Instituições Auxi
liares Auxiliares
• Re gulação • Fiscalização
• Interme diação • Suporte Ope raciona l • Administração
Figura 2 Estrutura do Sistema Financeiro Nacional
!
(a) (b) (c)
Subsistema de Intermediação Subsistema Normativo Auto-Regulação
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MÓDULO 1 • SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL • VERSÃO 3
QUESTÃO 4 Qual Subsistema do SFN é responsável pela fiscalização das instituiçõe
s financeiras?
1.2.1.
Subsistema Normativo: Órgãos de Regulação e Fiscalização
O Subsistema Normativo é a parte do SFN que regula, estabelece normas de funcion
amento e fiscaliza as instituições e os agentes que atuam nos mercados financeir
o e de capitais. A Figura 3 apresenta os principais órgãos do subsistema normati
vo do SFN, sendo que – para efeito de política monetária - dois destes component
es (o CMN e o BACEN) exercem o papel de autoridade monetária. Veja a seguir a co
mposição do Subsistema Normativo:
Sistema Financeiro Nacional
Subsistema Normativo
CMN CMN Conselho Monetário Nacional Conselho Monetário Nacional Órgão Máximo do
SFN Órgão Máximo do SFN
BACEN BACEN Banco Banco Central do Central do Brasil Brasil
CVM CVM Comissão de Comissão de Valores Valores Mobiliários Mobiliários
PREVIC PREVIC Superintendência Superintendência Nacional de Nacional de Previdên
cia Previdência Complementar Complementar
SUSEP SUSEP Superintendência Superintendência De Seguros De Seguros Privados Pri
vados
Autoridade Monetária
Autoridades de Apoio
Figura 3 Estrutura do Subsistema Normativo
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MÓDULO 1 • SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL • VERSÃO 3
Dois dos componentes do Subsistema Normativo, que são o _____________ (10) e o B
ACEN, exercem o papel de autoridade monetária, na condução da Política Monetária
do País.
" EXERCÍCIO 2
Da relação de Componentes constante na coluna à esquerda, distribua cada uma na
coluna ao meio ou à direita, conforme seu papel de Autoridade Monetária e Autori
dade de Apoio, no Subsistema Normativo, preenchendo os respectivos espaços.
COMPONENTES
Autoridades Monetárias
Autoridades de Apoio
# # # # #
CMN BACEN CVM PREVIC Susep
Vejamos a seguir a função e o perfil de cada uma destas autoridades.
1.2.1.1.
Conselho Monetário Nacional – CMN
O CMN – Conselho Monetário Nacional é um órgão normativo, responsável pelas polí
ticas e diretrizes monetárias para a economia do País, não desempenhando funções
executivas. O CMN, pelo seu papel no cenário econômico nacional, assume o papel
de Conselho de Política Econômica. O CMN é a entidade superior do SFN, sendo su
as competências: 1) 2) 3) 4) 5) 6) Fixar as diretrizes e as normas da política m
onetária e cambial. Fixar as metas de inflação por determinação do Ministério da
Fazenda. Regulamentar as operações de câmbio. Regulamentar as taxas de juros. R
egulamentar a constituição e o funcionamento das instituições financeiras. Regul
amentar o crédito, a aplicação dos recursos, as operações de redesconto e as ope
rações no mercado aberto.
O CMN é composto por três membros: • • • Ministro da Fazenda Ministro de Planeja
mento Presidente do Banco Central
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MÓDULO 1 • SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL • VERSÃO 3
Cabe aos órgãos de regulação e fiscalização, entre outras funções, a execução da
s diretrizes de política econômica emanadas do CMN. Os principais órgãos de regu
lação e fiscalização, conforme a Figura 3, são: o o o o BACEN – Banco Central do
Brasil CVM – Comissão de Valores Mobiliários PREVIC – Superintendência Nacional
de Previdência Complementar SUSEP – Superintendência de Seguros Privados
!
QUESTÃO 5 O Órgão máximo do SFN é: (a) (b) (c) (d) O Banco Central O Ministério
da Fazenda O Conselho Monetário Nacional A Comissão de Valores Mobiliários
1.2.1.2.
Banco Central do Brasil - BACEN
O Banco Central do Brasil, vinculado ao Ministério da Fazenda, é o principal age
nte executivo das políticas traçadas pelo CMN e é também o principal órgão de fi
scalização do Sistema Financeiro Nacional. O BACEN é vinculado ao Ministério da
Fazenda e desempenha basicamente dois papéis vitais ao SFN:
BACEN
1
Agente disciplinador e Agente disciplinador e fiscalizador do mercado fiscalizad
or do mercado financeiro. financeiro.
2
Agente executor das Agente executor das Políticas Monetária Políticas Monetária
e Cambial. e Cambial.
MÓDULO 1 • SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL • VERSÃO 3
Como executor das diretrizes de Política Monetária o Banco Central opera os segu
intes instrumentos: mercado aberto (“open market”), depósitos compulsórios e red
esconto. No mercado aberto ele atua na compra e venda e na colocação primária de
títulos do Tesouro Nacional. Desde maio de 2002 o Banco Central não pode mais e
mitir títulos próprios e, portanto, executa a política monetária comprando e ven
dendo títulos de emissão do Tesouro.
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As Principais Atribuições do Banco Central são: 1) Fiscalizar as Instituições Fi
nanceiras; 2) Autorizar o funcionamento, a instalação e transferência de sedes,
fusões e incorporações de Instituições Financeiras; 3) Realizar e controlar oper
ações de redesconto e empréstimos da assistência a liquidez para Instituições Fi
nanceiras; 4) Emitir moeda e controlar a liquidez do mercado financeiro; 5) Exec
utar operações de política monetária e cambial; 6) Atuar no compra e venda de tí
tulos públicos no mercado aberto; 7) Receber depósitos compulsórios; 8) Controla
r o crédito; 9) Disciplinar e controlar as operações com moeda estrangeira; e 10
) Estabelecer o valor referencial da taxa de juros das operações overnight (meta
para a Taxa SELIC). Portanto, ao executar a _____________ (11) comprando e ____
_________ (12) Títulos Públicos Federais, de emissão do _____________ (13) ele e
stá operando os _____________ (14) em sua função de executor das _____________ (
15) da Política Monetária do País.
" EXERCÍCIO 3
3.1 - O BACEN ou BC, principal executor das políticas traçadas pelo CMN, está vi
nculado a qual autoridades abaixo: Marque com um X. 1) 2) 3) 4) ( ( ( ( ) ) ) )
Tesouro Nacional CVM Ministério da Fazenda Ministério do Planejamento
FUNÇÕES 1) 2) 3) 4) 5) 6) 7) 8) Fixar as metas de inflação Fiscalizar as Institu
ições Financeiras Regulamentar as Taxas de Juros Executar as Políticas Monetária
s e Cambial Regulamentar o Crédito Controlar a liquidez do Mercado Financeiro Re
gulamentar as operações de Câmbio Receber Depósitos Compulsórios
ATRIBUIÇÕES PRINCIPAIS
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MÓDULO 1 • SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL • VERSÃO 3
3.2 - E quais das funções abaixo constam de suas atribuições mais importantes? E
scolha 4 atribuições da relação da coluna à esquerda e coloque-as nos boxes da c
oluna à direita.
Você acabou de ver, o que podemos chamar de núcleo da Política Monetária. Desse
núcleo também faz parte o COPOM – Conselho de Política Monetária, cujos principa
is objetivos são:
Definir a META Definir a META para a TAXA SELIC para a TAXA SELIC
Avaliar o Relatório das Avaliar o Relatório das Metas da Inflação Metas da Infla
ção
Gestão da Política Monetária
Compõem o COPOM, os Diretores do Banco Central e o Ministro da Fazenda. Esquemat
icamente:
TESOURO TESOURO NACIONAL NACIONAL CMN CMN Conselho Conselho Monetário Monetário
Nacional Nacional
• Caixa do Governo e Gestor da Dívida Pública
• Órgão Nominativo e Deliberativo da Política Econômica
BACEN BACEN Banco Central Banco Central COPOM COPOM Comitê de Comitê de Política
Política Monetária Monetária

• Executor das Políticas Monetária e Cambial • Guardião da Moeda

• Monitoramento da inflação e • Fixação da Meta de Juros de Básicos


MÓDULO 1 • SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL • VERSÃO 3
Figura 4 Núcleo da Política Monetária
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1.2.1.3.
Comissão de Valores Mobiliários – CVM
A CVM – Comissão de Valores Mobiliários, outro órgão regulador do SFN, é uma aut
arquia vinculada ao Ministério da Fazenda, que age sob a orientação do CMN no âm
bito do mercado de valores mobiliários, ou seja, no mercado de capitais, e no me
rcado de derivativos. O Mercado de Capitais opera com os seguintes principais tí
tulos entre outros:
AÇÕES AÇÕES
DEBÊNTURES DEBÊNTURES
NOTAS NOTAS PROMISSÓRIAS PROMISSÓRIAS
(Commercial Papers)
Todos esses (e os demais) títulos são emitidos por Sociedades Anônimas. O escopo
de atuação da CVM abrange três importantes segmentos do mercado de capitais: 1)
As instituições do SFN que atuam no mercado e no mercado de derivativos; 2) As
sociedades anônimas que tenham valores mobiliários em circulação em bolsas ou me
rcados de balcão; 3 ) Os investidores, com objetivo de proteger seus direitos. E
squematicamente:
CVM
Sociedades Anônimas
Investidores
Figura 5 Escopo de Atuação da CVM
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MÓDULO 1 • SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL • VERSÃO 3
Instituições Financeiras do Mercado
As funções básicas da CVM são: 1) Incentivar a poupança no mercado acionário; 2)
Estimular o funcionamento das bolsas de valores, da bolsa de mercadorias e futu
ros, e das instituições operadoras do mercado acionário e do mercado de derivati
vos; 3) Assegurar a lisura nas operações de compra/venda de valores mobiliários,
e dos contratos de derivativos; 4) Promover a expansão dos negócios do mercado
acionário e no mercado de derivativos; e, 5) Proteger os investidores do mercado
acionário, e do mercado de derivativos. Resumindo, podemos afirmar que a CVM –
Comissão de Valores Mobiliários, que tem como algumas de suas principais funções
: incentivar a _____________ (16) no mercado de capitais, estimular o funcioname
nto das _____________ (17) e proteger _____________ (18) do mercado de ações, é
uma autarquia vinculada ao _____________ (19) , que age sob orientação do ______
_______ (20) no âmbito do mercado de valores mobiliários, ou seja, do mercado __
___________ (21).
!
QUESTÃO 6 A Comissão de Valores Mobiliários atua no âmbito: (a) (b) (c) do merca
do monetário das sociedades anônimas dos investidores em títulos públicos
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MÓDULO 1 • SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL • VERSÃO 3
1.2.1.4.
A Superintendência Nacional de Previdência Complementar – PREVIC
A Superintendência Nacional de Previdência Complementar - PREVIC1, autarquia de
natureza especial dotada de autonomia administrativa e financeira e patrimônio p
róprio, vinculada ao Ministério da Previdência Social, tem atribuições específic
as de regular e fiscalizar as Entidades Fechadas de Previdência Complementar – E
FPC, mais conhecidas como Fundos de Pensão. A importância da PREVIC e dos Fundos
de Pensão, para o SFN, está na aplicação dos recursos das reservas técnicas de
acordo com normas expedidas pelo Conselho Monetário Nacional. São eles grandes i
nvestidores nos mercados financeiros e de capitais e, por isso, considerados inv
estidores qualificados.
1.2.1.5.
A Superintendência de Seguros Privados – SUSEP
A Superintendência de Seguros Privados, autarquia vinculada ao Ministério da Faz
enda, é responsável pelo controle e fiscalização do mercado de seguros, da previ
dência aberta (que operam principalmente através do Plano Gerador de Benefício L
ivre – PGBL e do Vida Gerador de Benefício Livre - VGBL) e também dos produtos d
e capitalização. As Sociedades Seguradoras são obrigadas a constituírem reservas
técnicas buscando segurança, rentabilidade e liquidez em consonância com as nor
mas e diretrizes do CMN. Esquematicamente:
Re gulam e F iscalizam
PREVIC PREVIC Entidades Fechadas de Entidades Fechadas de Previdência Previdênci
a Complementar Complementar (Fundo de Pensão) (Fundo de Pensão) SUSEP SUSEP • Se
guradoras • Seguradoras • Produtos de Capitalização • Produtos de Capitalização
• Planos de Previdência Abertos (ao mercado) • Planos de Previdência Abertos (ao
mercado) através do PGBL e VGBL através do PGBL e VGBL
Figura 6 PREVIC e SUSEP
MÓDULO 1 • SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL • VERSÃO 3
Em resumo, os chamados Fundos de _____________ (22), que são grandes __________
(23) dos mercados financeiros e de capitais, são regulados e fiscalizados pela _
____________ (24) e a SUSEP é uma autarquia responsável pelo controle e ________
_____ (25) do mercado de seguros, de produtos de _____________ (26) e das entida
des de _____________ (27) aberta.
A Superintendência Nacional de Previdência Complementar – PREVIC foi criada pela
MP 233 de 30 de dezembro de 2004. A PREVIC substitui a antiga SPC – Secretaria
da Previdência Complementar.
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1.2.1.6.
ANBID – Associação Nacional dos Bancos de Investimento
Outra entidade que, embora não fazendo parte do SFN, também atua na regulação e
fiscalização do mercado é a ANBID. A ANBID é uma entidade de representação das i
nstituições financeiras que operam no segmento do mercado de capitais, atuando n
o âmbito da auto-regulação. Isto significa que os agentes privados estabelecem n
íveis de responsabilidade, normas e procedimentos que devem ser observados na re
alização dos seus negócios. O escopo da auto-regulação de mercado trata, na real
idade, de substituir, a partir de certo nível mínimo de regulamentação, a ação d
o poder governamental pela iniciativa dos participantes do mercado. A auto-regul
ação da ANBID é complementar e, portanto, atua em auxílio à ação governamental,
como instituição reguladora e fiscalizadora. A auto-regulação promovida pela ANB
ID possui códigos de conduta a serem observados por seus associados e por instit
uições que aderiram a estes códigos. São eles: • • • Código de auto-regulação da
ANBID para as Ofertas Públicas de Títulos e Valores Mobiliários. Código de auto
-regulação do Programa de Certificação Continuada da ANBID Código de auto-regula
ção da ANBID para a indústria de Fundos de Investimento.
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MÓDULO 1 • SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL • VERSÃO 3
1.2.2.
Subsistema de Intermediação – Principais Intermediários Financeiros
O Subsistema de Intermediação é a parte operacional do sistema financeiro, const
ituído por instituições monetárias e não monetárias que operam na intermediação
financeira. A Figura 7 fornece uma visão esquemática dos componentes deste subsi
stema.
Sistema Financeiro Nacional SFN SFN
Instituições Instituições Financeiras Financeiras Bancárias Bancárias
Instituições Instituições Financeiras não Financeiras não Bancárias Bancárias
Bancos Comerc iais Bancos Comerc iais Bancos Múltiplos Bancos Múltiplos com Cart
eira com Carteira Comercial Comercial
Bancos de Bancos de Investimentos Investimentos Bancos Múltiplos Bancos Múltiplo
s sem Carteira sem Carteira Comercial Comercial Demais Demais Instituições Insti
tuições Financeiras Financeiras
MÓDULO 1 • SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL • VERSÃO 3
Auto-Regulação
ANBID ANBID
Figura 7 Subsistema de Intermediação
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1.2.2.1.
Instituições Financeiras Monetárias
As Instituições Financeiras Bancárias são os Bancos _____________ (28) e Bancos
Múltiplos com _____________ (29) Comercial, e são assim considerados porque tem
autorização para receber Depósitos à Vista. 1.2.2.1.1. O Banco Comercial
O Banco Comercial é uma instituição financeira, privada ou pública, que tem como
objetivo principal suprir recursos para financiar, a curto e médio prazo, o com
ércio, a indústria, as empresas prestadoras de serviços, as pessoas físicas e te
rceiros em geral. A captação de Depósitos à Vista, de livre movimentação, assim,
é atividade típica dos bancos _____________ (30) ou bancos múltiplos que operam
com esta carteira. Deve ser constituído sob a forma de sociedade anônima. Na su
a denominação social deve constar a expressão "Banco".
Bancos Comerc iais, Bancos Múltiplos com Carteira Come rcial
In stituições Financeiras Públicas e Privadas Captam recursos atrav és de Depósi
tos à Vista Aplicam recursos para financiar terceiros a curto prazo e m édio pra
zo (terceiros: pessoas jurídicas e pessoas físicas)
EXIGÊNCIAS: 1.Ser uma S.A. 2. Denominação Banco
Figura 8 Instituições Financeiras Monetárias
1.2.2.2.
Instituições Financeiras Não Bancárias
As Instituições Financeiras não Monetárias são os Bancos de _____________ (31) ,
os Bancos Múltiplos _____________ (32) Comercial, e as demais instituições fina
nceiras como financeiras e sociedades de crédito imobiliário. Estas instituições
são caracterizadas por não poderem receber Depósitos à Vista, mas também podere
m emitir títulos para a captação de recursos para empréstimos e financiamentos.
Esta apostila é um veículo de comunicação restrito aos bancos, de acordo com o c
ontrato n FB-089/2004 celebrado entre a Fator Humano Educação e Desenvolvimento
e a FEBRABAN. O seu uso fora das normas do referido contrato estará sujeito às
penalidades previstas por lei.
- 18 -
MÓDULO 1 • SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL • VERSÃO 3
1.2.2.2.1.
O Banco de Investimento
O Banco de Investimento é uma instituição financeira especializada em operações
de participação societária de caráter temporário, de financiamento da atividade
produtiva para suprimento de capital fixo e de giro, e de administração de recur
sos de terceiros. Deve ser constituído sob a forma de sociedade anônima e adotar
, obrigatoriamente, em sua denominação social, a expressão “Banco de Investiment
o” conforme previsão legal.
Bancos de Investime nto
Instituições Financeiras Privadas
Depósitos a Prazo
Aplicam recursos para financiar atividade econôm ica a m édio e longo prazo. ((i
ncluindo repasses)
Op erações de participação societária (caráter temporário) EXIGÊNCIAS: 1.Ser uma
S.A. 2. Denominação Banco de Investimento
Figura 9 Bancos de Investimento
1.2.2.3.
Banco Múltiplo
MÓDULO 1 • SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL • VERSÃO 3
O Banco Múltiplo - É uma instituição _____________ (33) privada ou __________ (3
4) que realiza as operações ativas, passivas e acessórias das diversas instituiç
ões financeiras, por intermédio das seguintes carteiras:
Esta apostila é um veículo de comunicação restrito aos bancos, de acordo com o c
ontrato n FB-089/2004 celebrado entre a Fator Humano Educação e Desenvolvimento
e a FEBRABAN. O seu uso fora das normas do referido contrato estará sujeito às
penalidades previstas por lei.
- 19 -
Esquemático de Estrutura:
BANCOS BANCOS MÚLTIPLOS MÚLTIPLOS
a
CARTEIRAS CARTEIRAS
Carteira Come rcial Carteira Come rcial
(e/ou desenvolvimento, esta operada só por bancos públicos)
Carteira de Investimento Carteira de Investimento
Carteira de Cré dito Imobiliá rio Carteira de Cré dito Imobiliá rio
Carteira de Arrendame nto Me rcantil Carteira de Arrendame nto Me rcantil
(leasing)
Carteira de Cré dito / F inanc iamento Carteira de Cré dito / F inanc iamento
(financeira)
Figura 10 As Carteiras de um Banco Múltiplo
b
EXIGÊNCIAS EXIGÊNCIAS
Opera r com um mínimo de 2 carte iras, se ndo uma delas, Operar com um m ínimo d
e 2 carte iras, se ndo uma delas, necessariamente, come rcial ou de investimento
necessariamente, come rcial ou de investimento 1. Se r uma S.A. 1. Se r uma S.A
. 2. Denominação Banco 2. Denominação Banco 3. Somente Banco Público 3. Somente
Ba nco Público
Figura 11 As Exigências de um Banco Múltiplo
MÓDULO 1 • SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL • VERSÃO 3
Suas operações estão sujeitas às mesmas normas legais e regulamentares aplicávei
s às instituições singulares correspondentes às suas carteiras. Principais Funçõ
es e Atribuições destas instituições: 1. 2. 3. 4. 5. 6. Operações de Underwritin
g; Negociação de Títulos e Valores Mobiliários; Administração de Recursos de 3 s
; Intermediação de Câmbio; Intermediação de Derivativos; Operações Estruturadas
de Empréstimo ou Financiamento.
Esta apostila é um veículo de comunicação restrito aos bancos, de acordo com o c
ontrato n FB-089/2004 celebrado entre a Fator Humano Educação e Desenvolvimento
e a FEBRABAN. O seu uso fora das normas do referido contrato estará sujeito às
penalidades previstas por lei.
- 20 -
1.2.3.
Outros Intermediários Financeiros e Instituições Auxiliares
Os outros Intermediários Financeiros e Instituições Auxiliares compõem-se atravé
s das Sociedades Distribuidoras de Títulos e Valores Mobiliários – DTVM, das Soc
iedades Corretoras de Valores Mobiliários – SCVM, das Bolsas: de Valores, de Mer
cadorias e de Futuros. O esquema da Figura 12 mostra esses intermediários financ
eiros e as instituições auxiliares. Além do Subsistema _____________ (35) e do _
____________ (36) de Intermediação, o SFN para sua operacionalização, conta com
instituições auxiliares, outros intermediários e sistemas de negociação, liquida
ção e custódia.
SFN SFN
Subs istema Subs istema Normativo Normativo
Subs istema de Subsistema de Interme diação Interme diação
Instituições Instituições Bancárias Bancárias
Instituições Não Instituições Nã o Bancárias Bancárias
Outros Outros Interme diá rios Interme diá rios
DTVM Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários SCTVM Sociedades Corretoras
de Títulos e Valores Mobiliários
Instituições Auxiliares Instituições Aux iliares
•Bolsas de Valores (BOVESPA) •Bolsa de Mercadorias & Futuros (BM&F)
Sistemas de Liquidação e Custódia Sistemas de Liquidação e Custódia
•SELIC – Sistema Especial de Liquidação e Custódia •CETIP – Central de Custódia
e de Liquidação de Títulos Privados •CBLC – Cia. Brasileira de Liquidação e Cust
ódia •BM&F – Liquidação de Custódia e Derivativos
Figura 12 Outros Intermediários Financeiros e Auxiliares
Esta apostila é um veículo de comunicação restrito aos bancos, de acordo com o c
ontrato n FB-089/2004 celebrado entre a Fator Humano Educação e Desenvolvimento
e a FEBRABAN. O seu uso fora das normas do referido contrato estará sujeito às
penalidades previstas por lei.
- 21 -
MÓDULO 1 • SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL • VERSÃO 3
1.2.3.1.
Bolsas: BM&F e BOVESPA
As Bolsas são instituições privadas que atuam como ___________ (37) do sistema d
e intermediação. As Bolsas são responsáveis pelos mercados organizados de título
s, valores mobiliários, mercadorias e de derivativos, sendo supervisionadas pela
CVM. Objetivos das Bolsas: # # # # # Manter local adequado para a realização do
s negócios; Promover a liquidação das operações; Registrar as suas operações; De
senvolver e manter sistemas de negociação; Fiscalizar o cumprimento das leis que
regulam este mercado.
Uma das principais funções dessas instituições é dar liquidez aos mercados de tí
tulos, valores mobiliários, mercadorias e de derivativos. São as Bolsas que asse
guram, através da organização, controle e fiscalização das transações e dos part
icipantes do mercado, as condições necessárias de segurança e transparência ao p
erfeito funcionamento dos mercados. As operações realizadas nas bolsas são _____
________ (38) por sociedades corretoras, membros das Bolsas, no caso da Bovespa
e pelas instituições autorizadas no caso da BM&F. As duas principais Bolsas no B
rasil são a Bolsa de Valores de São Paulo – BOVESPA e a Bolsa de Mercadorias e d
e Futuros – BM&F:
Bolsa de Valores Bolsa de Valores
BOVESPA BOVESPA
Bolsa de Me rcadoria Bolsa de Me rcadoria e de Futuros e de Futuros
BM&F BM&F
Figura 13 As Principais Bolsas no Brasil
Esta apostila é um veículo de comunicação restrito aos bancos, de acordo com o c
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e a FEBRABAN. O seu uso fora das normas do referido contrato estará sujeito às
penalidades previstas por lei.
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MÓDULO 1 • SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL • VERSÃO 3
•Ações à Vista •Ações a Termo •Opções sobre Ações
•Futuro de Mercadorias •Derivativos Financeiros
1.2.3.1.1.
BM&F
A BM&F efetua o registro, a compensação e a liquidação, física e financeira, das
operações realizadas no pregão e no sistema eletrônico e, desenvolve, organiza
e operacionaliza mercados livres e transparentes, para negociação de contratos q
ue possuam como referência ativos financeiros, índices, indicadores, taxas, merc
adorias e moedas, nas modalidades à vista e de liquidação futura. No âmbito de s
eu poder de auto-regulação, a BM&F estabelece normas visando à preservação de pr
incípios eqüitativos de negociação e comércio e de elevados padrões éticos para
os agentes que nela atuam, fiscalizando as negociações. Os principais mercados d
a BM&F são:
BM&F BM&F
Contratos Contratos Financeiros Financeiros
Mercado Mercado de Balcão de Balcão
Mercado Mercado Agropecuário Agropecuário
Ouro Ouro Índice Bovespa Índice Bovespa Taxa de Juros Taxa de Juros
Swaps Swaps Opções Opções Flexíveis Flexíveis
Açúcar Açúcar Álcool Álcool Algodão Algodão Boi Gordo Boi Gordo Café Café Milho
Milho Soja Soja
MÓDULO 1 • SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL • VERSÃO 3
Taxa de Câmbio Taxa de Câmbio Títulos da Dívida Títulos da Dívida Externa Extern
a
Figura 14 Os Mercados da BM&F
Esta apostila é um veículo de comunicação restrito aos bancos, de acordo com o c
ontrato n FB-089/2004 celebrado entre a Fator Humano Educação e Desenvolvimento
e a FEBRABAN. O seu uso fora das normas do referido contrato estará sujeito às
penalidades previstas por lei.
- 23 -
1.2.3.1.2.
BOVESPA
A BOVESPA é mais comumente conhecida como uma bolsa de negociação de ações onde
são negociadas ações à vista e a termo e, também, opções sobre ações. Embora bem
menor como mercado, as Bolsas de Valores operam com Títulos de Renda Fixa espec
íficos. Além disso, a Bovespa opera o mercado de balcão organizado, através de u
m sistema eletrônico de negociação dirigido por ofertas registradas dos formador
es de mercado e instituições financeiras associadas, chamado SOMA.
BOVESPA BOVESPA
Agentes Agentes
Mercados Mercados
Investidores Investidores Corretoras Corretoras Companhias Companhias
Renda Variável Renda Variável Mercado à Mercado à Vista Vista Mercado a Mercado
a Termo Termo Futuro de Futuro de Ações Ações Opções Opções
SOMA SOMA Cotas de Cotas de FiTVM FiTVM Fechadas Fechadas Cotas de Cotas de Fund
os Fundos Imobiliários Imobiliários
Renda Fixa Renda Fixa Debêntures Debêntures Notas Notas Promissórias Promissória
s CRI CRI Certificado de Certificado de Recebíveis Recebíveis Imobiliários Imobi
liários FIDC FIDC Fundo de Fundo de Investimentos Investimentos em Direitos em D
ireitos Creditórios Creditórios
Conforme disposto na Instrução CVM n 356, as cotas de FIDC somente podem ser ad
quiridas por investidores qualificados. São, também, operadas no SOMA. Além diss
o, a BOVESPA exerce o poder de auto-regulação estabelecendo normas e procediment
os, bem como fiscalizando os três agentes que nela atuam, em relação às suas neg
ociações.
Esta apostila é um veículo de comunicação restrito aos bancos, de acordo com o c
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e a FEBRABAN. O seu uso fora das normas do referido contrato estará sujeito às
penalidades previstas por lei.
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MÓDULO 1 • SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL • VERSÃO 3
Figura 15 Estrutura e Mercados BOVESPA
1.2.3.2. 1.2.3.2.1.
Sociedades Corretoras de Títulos e Valores Mobiliários - SCTVM Principais Funçõe
s
As Sociedades Corretoras de Títulos e Valores Mobiliários (conhecidas como Corre
toras), são sociedades voltadas à distribuição e intermediação de títulos e valo
res mobiliários, que operam em conta própria ou por conta e ordem de terceiros.
Atividades exclusivas das Corretoras: 1. Operar em Bolsas de Mercadorias e Futur
os; 2. Operar em Câmbio; 3. Operar na Compra e Venda de Metais Preciosos.
1.2.3.3. 1.2.3.3.1.
Sociedades Distribuidoras de Títulos e Valores Mobiliários SDTVM Principais Funç
ões
As Sociedades Distribuidoras de Títulos e Valores Mobiliários (conhecidas como D
istribuidoras) são sociedades voltadas à distribuição e intermediação de títulos
e valores mobiliários que operam em conta própria ou por conta e ordem de terce
iros. Como podemos ver, os objetivos das Distribuidoras e das Corretoras são mui
to parecidos. A diferença fundamental entre elas é que somente as Corretoras atu
am nos pregões das bolsas, das quais são sócias. Atividades comuns às Distribuid
oras e Corretoras: 1. Promover ou participar de lançamentos públicos de ações; 2
. Administrar e custodiar carteiras de títulos e valores; 3. Administrar fundos
e clubes de investimento; 4. Intermediar operações com títulos e valores mobiliá
rios; 5. Prestar assessoria técnica em assuntos inerentes ao mercado financeiro;
6. Atuar como agentes fiduciários.
Resumindo, tanto as Corretoras como as _____________ (39) têm os objetivos opera
cionais muito _____________ (40) , em termos de operar com títulos e valores mob
iliários, administrar e custodiar, participar do lançamento de ações, prestar as
sessoria técnica e outros. Entretanto somente às _____________ (41) cabe as funç
ões de operar em Bolsas de Mercadorias e Futuros, em câmbio com a _____________
(42) e venda de _____________ (43) preciosos.
Esta apostila é um veículo de comunicação restrito aos bancos, de acordo com o c
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e a FEBRABAN. O seu uso fora das normas do referido contrato estará sujeito às
penalidades previstas por lei.
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MÓDULO 1 • SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL • VERSÃO 3
" EXERCÍCIO 4
Na coluna à esquerda estão relacionadas as diversas funções e objetivos dos prin
cipais agentes do Subsistema de Intermediação, bem como de outros intermediários
e instituições auxiliares. Você deve anotar os números de cada função no box de
cada agente que a ela corresponde, na coluna à direita (alguns agentes podem te
r mais de um número alocado).
FUNÇÕES
1. Alocar recursos para financiar a curto e médio prazo o comércio, a indústria,
as empresas de serviços, as pessoas físicas e terceiros em geral. 2. Realizar o
perações de participação societária de caráter temporário. 3. Administrar recurs
os de terceiros. 4. Dar liquidez ao mercado de títulos e valores mobiliários. 5.
Organizar e operar contratos que possuam como referência ativos financeiros, ín
dices, taxas, moedas e outros. 6. Realizar operações de Underwriting e intermedi
ação de derivativos. 7. Operar em Bolsas de Mercadorias e Futuros. 8. Operar na
compra e venda de metais preciosos. 9. Operar em intermediação de Câmbio. 10. Ad
ministrar e custodiar carteiras de títulos e valores, mesmo não atuando nos preg
ões das bolsas. • • • • • •
AGENTES
Banco Comercial Banco de Investimento Banco Múltiplo Bolsa de Valores Bolsa de M
ercadoria e Futuros Corretora Distribuidora

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e a FEBRABAN. O seu uso fora das normas do referido contrato estará sujeito às
penalidades previstas por lei.
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MÓDULO 1 • SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL • VERSÃO 3
1.2.4.
Sistema de Liquidação e Custódia
Agora que já conhecemos o Sistema Financeiro Nacional, seus órgãos de regulação
e fiscalização, as instituições de intermediação e as instituições auxiliares, v
amos ver onde e como as operações realizadas pelos participantes dos mercados fi
nanceiro, de capitais e de câmbio são registradas, custodiadas e liquidadas. As
operações realizadas nos mercados financeiro e de capitais são processadas (regi
stradas), custodiadas e liquidadas em sistemas de liquidação e custódia, com o o
bjetivo de assegurar a perfeita e ágil transferência dos títulos e dos recursos,
minimizando o risco de liquidação das _____________ (44). Processo Esquemático:
Apenas como exemplo geral e hipotético, abaixo está representada uma transação
com título, desde sua emissão. O fluxo dos títulos é apenas simbólico, já que as
transações são escriturais, ou seja, processadas eletronicamente. Momento 1 – E
missão e Colocação
TÍTULO TÍTULO
AGENTE AGENTE EMISSOR DO EMISSOR DO TÍTULO TÍTULO “Tomador de Recursos” INTERMED
IÁRIO INTERMEDIÁRIO FINANCEIRO FINANCEIRO “Vendedor / Distribuidor”
TÍTULO TÍTULO
DEPOSITÁRIO DEPOSITÁRIO DA TRANSAÇÃO DA TRANSAÇÃO (a operação fica registrada e
o título custodiado)
COMPRADOR DO COMPRADOR DO TÍTULO TÍTULO “Doador de Recursos”
Figura 16 Emissão e Colocação de Títulos
Momento 2 – Resgate e Liquidação
INTERMEDIÁRIO INTERMEDIÁRIO FINANCEIRO FINANCEIRO
DEPOSITÁRIO DEPOSITÁRIO DA TRANSAÇÃO DA TRANSAÇÃO (liquida a operação, “resgatan
do” o título)
“Tomador de Recursos”
TÍTULO TÍTULO
Título resgatado/ liquidado
“Vendedor / Distribuidor”
COMPRADOR DO COMPRADOR DO TÍTULO TÍTULO “Doador de Recursos”
Figura 17 Resgate e Liquidação
Esta apostila é um veículo de comunicação restrito aos bancos, de acordo com o c
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e a FEBRABAN. O seu uso fora das normas do referido contrato estará sujeito às
penalidades previstas por lei.
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MÓDULO 1 • SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL • VERSÃO 3
AGENTE AGENTE EMISSOR DO EMISSOR DO TÍTULO TÍTULO
Libera
1.2.4.1.
Sistema Especial de Liquidação e de Custódia – SELIC
O Selic é o depositário central dos títulos emitidos pelo Tesouro Nacional (conh
ecido como Títulos Públicos Federais). É um sistema que processa a emissão, o re
sgate, o pagamento dos juros e a custódia dos mesmos. O Selic processa também a
liquidação das operações definitivas e compromissadas realizadas em seu ambiente
, observando o modelo de entrega contra pagamento. Todos os títulos são escritur
ais, isto é, operacionalizados exclusivamente na forma eletrônica. A liquidação
da ponta financeira de cada operação é realizada por intermédio do Sistema de Tr
ansferência de Reservas - STR, ao qual o Selic é interligado. O sistema, gerido
pelo Banco Central do Brasil, é por ele operado em parceria com a Associação Nac
ional das Instituições do Mercado Aberto – Andima. 1.2.4.1.1. Conceito das Trans
ações
Como vimos, o SELIC é o sistema eletrônico de liquidação e custódia. Através del
e são processadas as transações primárias e secundárias com os títulos públicos
federais.
GOVERNO GOVERNO FEDERAL FEDERAL TESOURO TESOURO NACIONAL NACIONAL •Rolagem da Dí
vida Pública •Emissão de Títulos para isto
BACEN BACEN Banco Central Banco Central
•Colocação e Resgate dos Títulos Públicos Federais •Sintonia destas operações co
m seu papel de Gestão da Política Monetária
Resgate
Colocação TRANSAÇÕES TRANSAÇÕES PRIMÁRIAS PRIMÁRIAS
•Bancos Compradores de Títulos
Recompra
Repasse TRANSAÇÕES TRANSAÇÕES SECUNDÁRIAS SECUNDÁRIAS •Outras Instituições Finan
ceiras •Fundos de Investimentos •Investidores (PF, PJ e Institucionais)
Figura 18 As Transações com os Títulos Públicos Federais
Os títulos públicos têm como objetivo prover recursos para financiar a dívida pú
blica e as necessidades de cobertura do déficit orçamentário do governo.
Esta apostila é um veículo de comunicação restrito aos bancos, de acordo com o c
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e a FEBRABAN. O seu uso fora das normas do referido contrato estará sujeito às
penalidades previstas por lei.
- 28 -
MÓDULO 1 • SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL • VERSÃO 3
Representam, também, um importante instrumento para a implementação da política
monetária. É através dos títulos públicos que o Banco Central calibra o custo do
dinheiro, a partir da política monetária adotada, influenciando a taxa de juros
, do seguinte modo: # Vende títulos quando há excesso de recursos na economia, r
etirando dinheiro de circulação, colocando os títulos, e provocando uma redução
na liquidez. Isto aumenta as taxas de juros no mercado. Recompra títulos quando
há escassez de recursos na economia. Desta forma, coloca mais dinheiro em circul
ação, causando um aumentando na liquidez com o recolhimento dos títulos. Isto pr
ovoca uma queda nas taxas de juros no mercado.
#
" EXERCÍCIO 5
Coloque os números das funções relacionadas na coluna à esquerda, nos boxes dos
significados relacionados na coluna à direita.
FUNÇÕES 1. Transações Primárias 2. Transações Secundárias 3. Títulos Públicos Fe
derais 4. Venda de Títulos Públicos
Federais no Mercado c)
SIGNIFICADOS
a) Quando há excesso de recursos na economia
b) Banco Central coloca e resgata títulos no mercado
Quando há escassez de recursos na economia
5. Recompra de Títulos Públicos Federais do
Mercado
MÓDULO 1 • SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL • VERSÃO 3
d) Bancos repassam e recompram títulos para outras instituições, fundos e invest
idores
e) Provê recursos para financiar dívida pública
Esta apostila é um veículo de comunicação restrito aos bancos, de acordo com o c
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e a FEBRABAN. O seu uso fora das normas do referido contrato estará sujeito às
penalidades previstas por lei.
- 29 -
1.2.4.1.2.
Principais Títulos Públicos Custodiados no SELIC
Atualmente são negociados no mercado, através do SELIC, os seguintes Títulos Púb
licos Federais, de emissão exclusiva do _____________ (45) Nacional.
LTN LTN LFT LFT NTN NTN
Letra do Tesouro Nacional (pós-fixado indexado a SELIC)
Letra Financeira do Tesouro
(prefixado)
Nota do Tesouro Nacional
Atrelada a indexadores: # # # # # # NTN – B % IPCA NTN – C % IGPM NTN – D % Dóla
r NTN – E % TBF NTN – F % Prefixado NTN – H % TR
(com cupom de juros)
As características destes Títulos, como produtos, serão detalhadas no Módulo 6.
1.2.4.2. 1.2.4.2.1.
Central de Custódia e Liquidação Financeira de Títulos – CETIP
MÓDULO 1 • SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL • VERSÃO 3
Conceito
Conhecida como Central de Títulos, a CETIP é um sistema eletrônico de custódia e
liquidação que processa as transações com Títulos Privados e Derivativos. Além
disso processa alguns títulos públicos específicos. 1.2.4.2.2. Principais Título
s Privados Custodiados na CETIP
Atualmente a CETIP opera (processando, custodiando e liquidando) as transações c
om os seguintes títulos no mercado financeiro:
Esta apostila é um veículo de comunicação restrito aos bancos, de acordo com o c
ontrato n FB-089/2004 celebrado entre a Fator Humano Educação e Desenvolvimento
e a FEBRABAN. O seu uso fora das normas do referido contrato estará sujeito às
penalidades previstas por lei.
- 30 -
CDI CDI
Tipos:
Certificados de Depósito Interbancário (operado somente entre instituições finan
ceiras)
CDI CDI CDI - Over Operação de 1 dia CDI - Over
CDB CDB
Tipos:
Certificados de Depósito Bancário (operado com investidores PF/PJ e fundos)
CDB - Pré CDB - Pré CDB - Pós CDB - DI CDB - Flutuante
RDB RDB LH LH
Recibo de Depósito Bancário (operado com investidores PF/PJ e fundos) Letra Hipo
tecária (operações hipotecárias)
Debêntures Debêntures
Tipos:
Títulos S.A não financeira de capital aberto
Simples Debêntures Permutáveis em Ações Conversíveis em Ações em Ações
SWAP SWAP
C ontrato entre partes (agentes) para troca de fluxos de caixa corrigidos por in
dexadores diferentes. Detalhes no Módulo 6.
MÓDULO 1 • SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL • VERSÃO 3
Figura 19 Títulos Privados
Esta apostila é um veículo de comunicação restrito aos bancos, de acordo com o c
ontrato n FB-089/2004 celebrado entre a Fator Humano Educação e Desenvolvimento
e a FEBRABAN. O seu uso fora das normas do referido contrato estará sujeito às
penalidades previstas por lei.
- 31 -
1.2.4.3.
Câmaras de Liquidação e Custódia – “Clearing”
O Conceito de “Clearing” Uma das condições necessárias para o perfeito funcionam
ento dos mercados financeiro e de capitais é a certeza de seus participantes de
que seus ganhos serão recebidos e de que suas operações de compra e venda serão
liquidadas nas condições e no prazo estabelecidos. Isso é proporcionado pelas câ
maras de registro, compensação e liquidação, ou “clearings”, mediante um sistema
de compensação que chama para si a responsabilidade pela liquidação dos negócio
s, transformando-se no comprador para o vendedor e no vendedor para o comprador,
com estruturas adequadas ao gerenciamento de risco de todos os participantes. E
xemplo (clearing de uma operação com Contrato de Futuros de Ouro):
“Clearing House”
• • • • A compra 10 contratos futuros de ouro de 250 g por R$ 35.000,00 B vende
10 contratos futuros de ouro de 250 g por R$ 35.000,00 As duas partes não precis
am se conhecer, a “Clearing” funciona como contraparte da duas operações. Esta i
ntervenção implica em que no mercado futuro não há risco de contraparte.
Com pra
Vende
Vende
Clearing House
Com pra
Figura 20 o Fluxo Funcional do Clearing
Esta apostila é um veículo de comunicação restrito aos bancos, de acordo com o c
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e a FEBRABAN. O seu uso fora das normas do referido contrato estará sujeito às
penalidades previstas por lei.
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MÓDULO 1 • SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL • VERSÃO 3
A Comprador do contrato
B Vendedor do contrato
1.2.4.4.
Sistema de Pagamentos Brasileiro – SPB
O Sistema de Pagamentos Brasileiro - SPB é um sistema integrado que permite a tr
ansferência de fundos e a liquidação de obrigações. No mercado financeiro, os tí
tulos e valores mobiliários são negociados, quase integralmente, na forma escrit
ural.
BASES DA CRIAÇÃO DO SPB BASES DA CRIAÇÃO DO SPB
1
Setor privado assume os riscos que eram do Banco Central, relativo à compensação
das transações entre instituições
(bases)
SPB
2
Monitoramento (e m tempo real) do saldo da conta de Rese rvas Bancárias das inst
ituições financeiras
3
Sistemas que processam ordens de transferência eletrônica de fundos, em tempo re
al, entre agentes de mercado financeiro
Figura 21 Bases da Criação do SPB
Para melhor entendimento do SPB, vejamos o conceito e a função da Conta de Reser
vas Bancárias. A Conta Reservas Bancárias representa a conta movimento de recurs
os junto ao Banco Central de todas as instituições financeiras monetárias, e alg
umas instituições financeiras não monetárias autorizadas pelo BC a possuí-las. B
asicamente, por esta conta passam os fluxos das seguintes transações:
Depósito Depósito Compulsório Compulsório Transações de Transações de Conveniênc
ia Conveniência •Instituições X BACEN
•Instituições X seus clientes PF/PJ (depósitos, saques, etc)
Transações de Transações de Negócios Negócios
•Instituições X outras instituições, BACEN, empresas, indivíduos
(compra e venda)
São dois os focos centrais do SPB: I. II. Eficiência na redução dos prazos de tr
ansferência de recursos. Gerenciamento de riscos, fazendo com que as principais
câmaras e prestadores de serviços de compensação e de liquidação atuem como cont
raparte central e,
Esta apostila é um veículo de comunicação restrito aos bancos, de acordo com o c
ontrato n FB-089/2004 celebrado entre a Fator Humano Educação e Desenvolvimento
e a FEBRABAN. O seu uso fora das normas do referido contrato estará sujeito às
penalidades previstas por lei.
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MÓDULO 1 • SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL • VERSÃO 3
ressalvado o risco de emissor, assegurem a liquidação de todas as operações curs
adas.
O núcleo do SPB é o STR – Sistema de Transferência de Reserva. A principal carac
terística do STR é a adoção do sistema de Liquidação Bruta em Tempo Real – LBTR,
operação a operação:
SPB
STR
Adota sistema de Liquidação Bruta em Tempo Real (LBTR)
Interface com os diversos sistemas existentes
O SPB funciona através do STR, com as seguintes Câmaras de Compensação:
Compensação de cheques, Compensação de cheques, documentos de crédito e document
os de crédito e pagamentos pagamentos
COMPE COMPE
Operações com Títulos Operações com Títulos Públicos Federais Públicos Federais
SELIC SELIC
•Clientes não financeiros
Operações com Títulos Operações com Títulos Privados e alguns Públicos Privados
e alguns Públicos
CETIP CETIP
•Trânsito no sistema bancário (D+1)
Lançamentos efetuados Lançamentos efetuados pelo BACEN na conta de pelo BACEN na
conta de cada instituição cada instituição
RCO RCO
•D+1
Transferência de Recursos Transferência de Recursos Privados Privados
CIP CIP
• Liquidação de Valores Defasados (DNS – Deferred Net Settelment ) • LDL (Liquid
ação Defasada Líquida) •IF – Instituição Financeira •CIR – Numerário •SLB – Mult
as e Custos •STN – Tesouro Nacional
Operações com Títulos Operações com Títulos Privados e alguns Públicos Privados
e alguns Públicos
Outras Outras
Figura 22 As Câmaras de Compensação do SPB
Esta apostila é um veículo de comunicação restrito aos bancos, de acordo com o c
ontrato n FB-089/2004 celebrado entre a Fator Humano Educação e Desenvolvimento
e a FEBRABAN. O seu uso fora das normas do referido contrato estará sujeito às
penalidades previstas por lei.
- 34 -
MÓDULO 1 • SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL • VERSÃO 3
(Pagamentos em Tempo Real)
STR
Operações com câmbio, Operações com moeda derivativos e(câmbio) estrangeira ativ
os
BM&F BM&F
•Liquidação DPV – Delivery Versus Payament (D0) •LBTR
A LBTR – Liquidação Bruta em Tempo Real é uma liquidação das operações no própri
o dia, em D+0, na Conta de Reserva Bancárias, não havendo risco, já que é contro
lada pelo Banco Central. Exemplo:
1 2 3 4 5
Cliente A precisa pagar cliente B. Cliente A, às 10H, requisita ao Banco A a tra
nsferência do dinheiro para o Banco B. O Banco verifica no Banco Central se há d
inheiro na conta de Reservas Bancárias. A troca de mensagens entre os bancos e o
Banco Central será realizada através do STR. Confirmando a existência do dinhei
ro, o Banco A efetua a transferência para o Banco B. O Banco B transfere o dinhe
iro às 10H para o cliente B, finalizando a operação.
Esquemático:
LBTR
Pagar $ Cliente A
1
SISTEMA DE TRANSFERÊNCIA SISTEMA DE TRANSFERÊNCIA DE RESERVAS - STR DE RESERVAS
- STR BANCO CENTRAL BANCO CENTRAL
Verifica se há $ na Conta de Reservas Bancárias
Cliente B
Requisita transferência
10H
10H
Efetua transferência
2
5
MÓDULO 1 • SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL • VERSÃO 3
3
4
Banco A
Banco B
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e a FEBRABAN. O seu uso fora das normas do referido contrato estará sujeito às
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Esquema resumido do SFN:
Órgãos de Regulação e Fiscalização
Órgãos de Intermediação e Apoio Instituições Financeiras Captadoras de Depósitos
à Vista
BACEN
Banco Central do Brasil
Bancos Múltiplos com Carteira Comercial Bancos Comerciais Caixas Econômicas Coop
erativas de Crédito Bancos Múltiplos sem Cart.. Comercial Bancos de Investimento
Bancos de Desenvolvimento Sociedades de Crédito, Financiamento e Investimento S
ociedades de Crédito Imobiliário Companhias Hipotecárias Associações de Poupança
e Empréstimo Bolsas de Mercadorias e de Futuros Bolsa de Valores Sociedades Cor
retoras de Títulos e Valores Mobiliários Sociedades Distribuidoras de Títulos e
Valores Mobiliários Sociedades de Arrendam. Mercantil Sociedades Corretoras de C
âmbio Agentes Autônomos de Investimento Entidades Fechadas de Previd. Privada En
tidades Abertas de Previd. Privada Sociedades Seguradoras Sociedades de Capitali
zação Sociedades Administradoras de Seguro–Saúde Fundos Mútuos Clubes de Investi
mentos Carteiras de Investid. Estrangeiros Administradoras de Consórcio Sistema
Especial de Liquidação e de Custódia - SELIC Central de C ustódia e de Liquidaçã
o Financeira de Títulos Caixas de Liquidação e C ustódia
CMN - Conse lho Mo netário Naciona l
Demais Instituições Financeiras
CVM
Comissão de Valores Mobiliários
Outros intermediários ou Auxiliares Financeiros
SUSEP
Superintendência de Seguros Privados
Entidades Ligadas aos Sistemas de Previdência e Seguros Entidades Administradora
s de Recursos de Terceiros Sistemas de Liquidação e Custódia
PREVIC
Superintendência Nacional de Previdência Complementar
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MÓDULO 1 • SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL • VERSÃO 3
Gabarito dos Exercícios
EXERCÍCIO 1 Pensando no papel da intermediação financeira como facilitadora do f
luxo de recursos entre agentes econômicos, complete a coluna à direita (Intermed
iários Financeiros) com os agentes que efetivamente são intermediários financeir
os, presentes na relação de Agentes Econômicos da coluna à esquerda.
"
AGENTES ECONÔMICOS a) b) c) d) e) f) g) h) Banco Central Empresas Pessoas Corret
oras de Valores Distribuidoras de Títulos Tesouro Nacional Financeiras CVM
INTERMEDIÁRIOS FINANCEIROS
Corretoras de Valores Distribuidoras de Títulos Financeiras CVM
" EXERCÍCIO 2
Da relação de Componentes constante na coluna à esquerda, distribua cada uma na
coluna ao meio ou à direita, conforme seu papel de Autoridade Monetária e Autori
dade de Apoio, no Subsistema Normativo, preenchendo os respectivos boxes.
COMPONENTES
Autoridades Monetárias
Autoridades de Apoio
MÓDULO 1 • SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL • VERSÃO 3
# # # # #
CMN BACEN CVM PREVIC Susep
CMN BACEN
CVM PREVIC Susep
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- 37 -
" EXERCÍCIO 3
3.1 - O BACEN ou BC, principal executor das políticas traçadas pelo CMN, está vi
nculado a qual autoridades abaixo: Marque com um X. 1) 2) 3) 4) ( ) Tesouro Naci
onal ( ) CVM ( x ) Ministério da Fazenda ( ) Ministério do Planejamento
3.2 - E quais das funções abaixo constam de suas atribuições mais importantes? E
scolha 4 atribuições da relação da coluna à esquerda e coloque-as nos boxes da c
oluna à direita. FUNÇÕES 1)Fixar as metas de inflação 2)Fiscalizar as Instituiçõ
es Financeiras 3)Regulamentar as Taxas de Juros 4)Executar as Políticas Monetári
as e Cambial 5)Regulamentar o Crédito 6)Controlar a liquidez do Mercado Financei
ro 7)Regulamentar as operações de Câmbio 8)Receber Depósitos Compulsórios ATRIBU
IÇÕES PRINCIPAIS Fiscalizar as Instituições Controlar a liquidez do Mercado Exec
utar as Políticas Monetárias e Controlar a liquidez do Mercado
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MÓDULO 1 • SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL • VERSÃO 3
" EXERCÍCIO 4
Na coluna à esquerda estão relacionadas as diversas funções e objetivos dos prin
cipais agentes do Subsistema de Intermediação, bem como de outros intermediários
e instituições auxiliares. Você deve anotar os números de cada função no box de
cada agente que a ela corresponde, na coluna à direita (alguns agentes podem te
r mais de um número alocado).
FUNÇÕES
1. Alocar recursos para financiar a curto e médio prazo o comércio, a indústria,
as empresas de serviços, as pessoas físicas e terceiros em geral. Realizar oper
ações de participação societária de caráter temporário. Administrar recursos de
terceiros. Dar liquidez ao mercado de títulos e valores mobiliários. Organizar e
operar contratos que possuam como referência ativos financeiros, índices, taxas
, moedas e outros. Realizar operações de Underwriting e intermediação de derivat
ivos. Operar em Bolsas de Mercadorias e Futuros. Operar na compra e venda de met
ais preciosos. Operar em intermediação de Câmbio. Administrar e custodiar cartei
ras de títulos e valores, mesmo não atuando nos pregões das bolsas. • • • • • •
AGENTES
Banco Comercial Banco de Investimento Banco Múltiplo Bolsa de Valores Bolsa de M
ercadoria e Futuros Corretora Distribuidora 1 2e3 3, 6 e 9 4 5 7, 8 e 10 10
2. 3. 4. 5.
6. 7. 8. 9. 10.

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MÓDULO 1 • SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL • VERSÃO 3
" EXERCÍCIO 5
Coloque os números das funções relacionadas na coluna à esquerda, nos boxes dos
significados relacionados na coluna à direita.
FUNÇÕES 1. Transações Primárias 2. Transações Secundárias 3. Títulos Públicos Fe
derais 4. Venda de Títulos Públicos 5. Federais no Mercado 6. Recompra de Título
s Públicos Federais
do Mercado i) f)
SIGNIFICADOS
Quando há excesso de recursos na economia
4
g) Banco Central coloca e resgata títulos no mercado
1
h) Quando há escassez de recursos na economia
5
Bancos repassam e recompram títulos para outras instituições, fundos e investido
res
2
j) Provê recursos para financiar dívida pública
3
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MÓDULO 1 • SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL • VERSÃO 3
Gabarito das Questões
Questão 1 – transferência (4), oportunidades (5) e recursos financeiros (6) Ques
tão 2 – alternativa c) Questão 3 – alternativa b) Questão 4 – alternativa b) Que
stão 5 – alternativa c) Questão 6 – alternativa a)
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MÓDULO 1 • SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL • VERSÃO 3
Gabarito dos espaços a serem preenchidos
1 2
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MÓDULO 1 • SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL • VERSÃO 3
recursos financeiros superavitários 3 deficitários 4 transferência 5 oportunidad
es 6 recursos financeiros 7 intermediários 8 transferência dos fundos 9 bancos 1
0 CMN 11 Política Monetária 12 vendendo 13 Tesouro 14 instrumentos 15 diretrizes
16 poupança 17 bolsas de valores 18 investidores 19 Ministério da Fazenda 20 CM
N 21 de capitais 22 pensão 23 investidores 24 PREVIC 25 fiscalização 26 capitali
zação 27 Previdência 28 Comerciais 29 Carteira 30 comerciais 31 investimento 32
sem carteira 33 financeira 34 pública 35 Normativo 36 Subsistema 37 auxiliares 3
8 intermediadas 39 distribuidoras 40 comuns 41 corretoras 42 compra 43 metais 44
operações 45 Tesouro
Versão 4/Março, 2005
Módulo 2
Ética e Regulamentação
Exame de Certificação Profissional ANBID – Série 10
Programa Auto-Instrutivo Preparatório ao
Programa Auto-Instrutivo Preparatório ao Exame de Certificação Profissional ANBI
D – Série 10 __________________________________________
Copyright ® 2004 by Febraban – Fator Humano Todos os direitos reservados conform
e contrato entre Febraban e Fator Humano. É proibida a duplicação ou reprodução
deste volume, ou parte do mesmo, sob qualquer meio, sem autorização expressa das
empresas envolvidas.
Francisco José Becker Dias
Supervisão Técnica e Homologação
Desenvolvimento
Eduardo Fortuna
Edição
Luis Camilo Jouclas
Banco de Questões
Antonio Saporito
Tecnologia
JDM Learning Solutions
Projeto
MÓDULO 2 • ÉTICA E REGULAMENTAÇÃO • VERSÃO 4/Março/2005
José Maria de Aguiar Urbano
Fone (11) 3045.6580 Fax (11) 3045.6580 www.fatorhumano.net
fatorhumano@fatorhumano.net
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penalidades previstas por lei.
-2-
Índice
2. Ética e Regulamentação ......................................................
....................... 4
Princípios Éticos ..............................................................
..................... 5 2.1. 2.1.1. Princípio de Integridade ...................
.................................................. 5 2.1.2. Princípio de Objetiv
idade .................................................................... 6 2.1
.3. Princípio da Competência ...................................................
................ 6 2.1.4. Princípio de Confidencialidade .......................
...................................... 7 2.1.5. Princípio de Profissionalismo ..
............................................................. 7 2.1.6. Código de
Auto –Regulação ANBID para Fundos................................... 11 2.1.6.1
. Princípios Gerais ............................................................
.............. 11 2.1.6.2. Prospectos ..........................................
........................................ 12 2.1.6.2.1. Informações relevantes e
obrigatórias ....................................... 12 2.1.6.2.2. Objetivo de i
nvestimento ......................................................... 14 2.1.6.2
.3. Política de investimentos ..................................................
....... 14 2.1.6.2.4. Fatores de risco..........................................
............................ 14 2.1.6.3. Conceito e finalidade da marcação a mer
cado .................................. 16 2.1.6.4. Selo ANBID .................
................................................................ 16 2.1.7. Códig
o de Auto-Regulação para o Programa de Certificação Continuada .. 18 2.1.7.1. Ob
jetivo e abrangência ...........................................................
...... 18 Prevenção Contra a Lavagem de Dinheiro................................
........... 20 2.2. 2.2.1. Caracterização do Crime..............................
..................................... 20 2.2.2. Formas de Prevenção.............
.......................................................... 21 Conselho de Contro
le de Atividades Financeiras – COAF........................... 21 Princípio de c
onheça seu cliente ........................................................... 2
1 Ética na Venda ...............................................................
..................... 23 2.3. 2.3.1. Venda Casada...............................
.................................................. 23 2.3.2. Documentação.......
......................................................................... 23 2.3
.2.1. Termo de Adesão ..........................................................
............... 24 2.3.2.2. Prospecto ..........................................
......................................... 24 2.3.2.3. Regulamento...............
................................................................ 25 2.3.3. Restr
ições do Investidor ............................................................
....... 25 2.3.3.1. Idade ......................................................
................................... 25 2.3.3.2. Conhecimento do produto ........
..................................................... 25 2.3.3.3. Aversão a risc
o ............................................................................ 2
5 Gabarito dos Exercícios.......................................................
........................... 28 Gabarito das Questões ...........................
........................................................ 31 Gabarito dos espaços
a serem preenchidos ................................................... 32
Esta apostila é um veículo de comunicação restrita aos bancos, de acordo com o c
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e a FEBRABAN. O seu uso fora das normas do referido contrato estará sujeito às
penalidades previstas por lei.
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MÓDULO 2 • ÉTICA E REGULAMENTAÇÃO • VERSÃO 4/Março/2005
2.
Ética e Regulamentação
Neste módulo serão abordados os princípios da ética no mercado, bem como a regul
amentação. Estes aspectos servem para orientar e disciplinar a conduta dos profi
ssionais que atuam na distribuição e na venda de produtos de investimento. Defin
ição de Ética Segundo o dicionário “Aurélio”, Ética é o “Estudo dos juízos de ap
reciação referentes a conduta humana, suscetível de qualificação do ponto de vis
ta do bem e do mal, seja relativamente a determinada sociedade, seja de modo abs
oluto”. A Ética, portanto, trata de princípios de conduta humana, e como tal pod
e ser denominada filosofia moral. Como ramo da filosofia, é considerada uma ciên
cia normativa. Os filósofos tentaram determinar a boa conduta, segundo dois prin
cípios fundamentais: considerando alguns tipos de conduta bons em si; ou em virt
ude de se adaptarem a um modelo moral concreto. No contexto dos profissionais qu
e atuam em atividades relacionadas ao mercado financeiro e de capitais, a condut
a ética está diretamente relacionada com a postura profissional esperada no rela
cionamento com o público, clientes, colegas e empregadores.
MERCADO DE CAPITAIS MERCADO FINANCEIRO
CLIENTES
PÚBLIC O EM GERAL
EMPREGADOS
COLEGAS
PARES
CONDUTA ESPERADA E ACEITA COMO ADEQUADA, NAS RELAÇÕES
Figura 1 Ética nas Relações de Mercado
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penalidades previstas por lei.
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MÓDULO 2 • ÉTICA E REGULAMENTAÇÃO • VERSÃO 4/Março/2005
EXECUTIVO DE MERCADO
2.1.
Princípios Éticos
O código de ética do IBCPF – Instituto Brasileiro de Certificação de Profissiona
is Financeiros, estabelece princípios e regras de conduta aplicáveis aos profiss
ionais financeiros. Vejamos agora alguns desses princípios.
INTEGRIDADE PROFISSIONALISMO
COMPETÊNCIA
CONFIDENCIALIDADE
OBJETIVIDADE
Figura 2 Princípios Éticos nos Mercados Financeiros e de Capitais
!
QUESTÃO 1 Podemos assim, dizer que estes 5 atributos profissionais, constituem-s
e em: (a) (b) (c) Princípios regulamentares da profissão Normas socialmente acei
tas Princípios éticos de conduta para profissionais financeiros
2.1.1.
Princípio de Integridade
“O profissional deve oferecer e proporcionar serviços profissionais com integrid
ade e devem considerar os seus clientes como merecedores de total confiança. A p
rincipal fonte desta confiança é a integridade do profissional. Integridade pres
supõe honestidade e sinceridade que não devem estar subordinadas a ganhos e vant
agens pessoais.” 1 Integridade, assim, pressupõe que o profissional do mercado f
inanceiro e de capitais, observe os fundamentos da ética, agindo com retidão e i
mparcialidade com seus clientes.
1
Código de Ética e Responsabilidade Profissional do Instituto Brasileiro de Certi
ficação de Profissionais Financeiros
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penalidades previstas por lei.
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MÓDULO 2 • ÉTICA E REGULAMENTAÇÃO • VERSÃO 4/Março/2005
2.1.2.
Princípio de Objetividade
“Um profissional deve ser objetivo na prestação de serviços profissionais aos cl
ientes. Objetividade requer honestidade intelectual e imparcialidade.”2 O princí
pio da __________(1), portanto, trata da atitude de ser e de proceder de modo es
tritamente __________(2) a circunstância da prestação do serviço __________(3).
Exercer julgamento profissional prudente ao prestar __________(4), agir de acord
o com o __________(5) do cliente é um princípio de ______________(6). 2.1.3. Pri
ncípio da Competência
“Um Profissional deve prestar serviços aos clientes de maneira __________(7) e m
anter os necessários conhecimentos e habilidades para continuar a fazê-lo nas ár
eas em que estiver envolvido.”3 Segundo este princípio da competência, o profiss
ional deve manter um nível adequado de conhecimento dos produtos e serviços que
está vendendo aos clientes. Deve, também, reconhecer suas limitações e as situaç
ões onde a assistência de um profissional mais qualificado for apropriada. Mante
r-se __________(8) sobre desenvolvimentos e mudanças em sua área de atuação e am
pliar seus ______________(9) e capacitação técnica, são requisitos do __________
___(10) da competência. Oferecer conselhos profissionais ao cliente nas áreas em
que ______________(11) competência e buscar _____________(12) de profissionais
mais qualificados nas áreas em que não se sinta confortavelmente competente, é u
m comportamento condizente com o princípio da _______________(13).
" EXERCÍCIO 1 – CONDUTAS ÉTICAS E NÃO-ÉTICAS
MÓDULO 2 • ÉTICA E REGULAMENTAÇÃO • VERSÃO 4/Março/2005
Na coluna à esquerda você encontra duas condutas relativas à atuação profissiona
l no mercado financeiro. Na coluna da direita, estão descritas situações ligadas
à Ética. Coloque no Box ao lado dessas situações as siglas das condutas a elas
correpondentes. CONDUTAS CPF – Conduta Profissional Ética CAE – Conduta Anti-Éti
ca SITUAÇÕES
Influenciar clientes através de informações falsas ou enganosas Envolver-se em c
onduta que implique em desonestidade Conduta imparcial com os clientes Honestida
de e sinceridade nas interações com o mercado.
2
Código de Ética e Responsabilidade Profissional do Instituto Brasileiro de Certi
ficação de Profissionais Financeiros 3 Código de Ética e Responsabilidade Profis
sional do Instituto Brasileiro de Certificação de Profissionais Financeiros
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penalidades previstas por lei.
-6-
Violar o princípio da integridade é, assim, envolver-se nas seguintes condutas q
ue ferem a ética profissional.
CONDUTA
1
Utilizar informações falsas ou enganosas para influenciar os clientes
CONDUTA
2
Estar envolvido em condutas que impliquem em desonestidade
2.1.4.
Princípio de Confidencialidade
“Um profissional não deve revelar nenhuma informação confidencial do cliente sem
o seu específico consentimento, a menos que em resposta a qualquer procedimento
judicial, inclusive, mas não limitado a, defender-se contra acusações de má prá
tica de sua parte e/ou em relação a uma disputa civil entre o Profissional e o C
liente.”4 No trato com o cliente, um profissional deve buscar estabelecer um rel
acionamento de confiança que só pode ser criado com base no entendimento de que
todas informações fornecidas são confidenciais, isto é, revestidas de sigilo. Pa
ra prestar serviços financeiros eficientemente e proteger a _______________(14)
do cliente, o profissional deve preservar a confidencialidade das informações de
seus _______________(15). Revelar, ou usar em seu próprio benefício, qualquer i
nformação concernente ao relacionamento com o cliente, ou aos negócios do client
e, é uma violação do princípio da confidencialidade. Os padrões de _____________
__(16) aplicam-se tanto para os empregadores quanto para os clientes. 2.1.5. Pri
ncípio de Profissionalismo
MÓDULO 2 • ÉTICA E REGULAMENTAÇÃO • VERSÃO 4/Março/2005
“A conduta de um Profissional em todas as questões deve refletir zelo e crença n
a profissão.”5 O princípio do profissionalismo está intimamente ligado ao modo e
à qualidade na prestação do serviço para os clientes. Esta conduta é essencial
à preservação da imagem pública do profissional e da instituição que representa.
4
Código de Ética e Responsabilidade Profissional do Instituto Brasileiro de Certi
ficação de Profissionais Financeiros 5 Código de Ética e Responsabilidade Profis
sional do Instituto Brasileiro de Certificação de Profissionais Financeiros
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ontrato n FB-089/2004 celebrado entre a Fator Humano Educação e Desenvolvimento
e a FEBRABAN. O seu uso fora das normas do referido contrato estará sujeito às
penalidades previstas por lei.
-7-
Mostrar respeito por outros _______________(17) e colegas, relacionar-se harmoni
osamente com esses e envolver-se em práticas competitivas justas e honestas, são
_______________(18) condizentes com o princípio de _______________(19). Em toda
s as suas atividades, o Profissional deve atuar com respeito às Leis, normas e r
egulamentos pertinentes e não deve se envolver em conduta que macule a imagem de
sua integridade e de sua _______________(20). Resumo Esquemático PRINCÍPIOS ÉTI
COS NA RELAÇÃO COM CLIENTES E MERCADO
PRINC ÍPIO DE INTEGRIDADE
HONESTIDADE E SINCERIDADE NAS RELAÇÕES NÃO SUBORDINAR A VENDA A GANHOS E VANTAGE
NS
PRINC ÍPIOS DE OBJETIVIDADE
HONESTIDADE INTELECTUAL E IMPARCIALIDADE NÃO INDUZIR O CLIENTE
PRINC ÍPIO DE COMPETÊNC IA
MANTER-SE INFORMADO SOBRE OS PRODUTOS QUE NEGOCIA RECONHECER LIMITAÇÕES E BUSCAR
AJUDA QUALIFICADA
PRINC ÍPIOS DE CONF IDENC IALIDADE
NÃO REVELAR INFORMAÇÕES OBTIDAS NO RELACIONAMENTO PROFISSIONAL NÃO USAR INFORMAÇ
ÕES OBTIDAS NO RELACIONAMENTO, EM BENEFÍCIO PRÓPRIO
PRINC ÍPIOS DE PROF ISSIONALISMO
RESPEITO PELOS COLEGAS E OUTROS PROFISSIONAIS (PARES)
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penalidades previstas por lei.
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MÓDULO 2 • ÉTICA E REGULAMENTAÇÃO • VERSÃO 4/Março/2005
PRESTAR SERVIÇOS COM QUALIDADE E ZELO PROFISSIONAL
" EXERCÍCIO 2 – OS PRINCÍPIOS DE ÉTICAS
Relacione os princípios éticos da coluna da esquerda às condutas relacionadas à
direita, colocando o número correspondente ao princípio ético, no Box vazio.
Princípios Éticos Condutas
Prestar serviço ao cliente com zelo e qualidade. 1. Integridade Reconhecer as pr
óprias limitações e buscar ajuda qualificada. Manter-se informado sobre os produ
tos oferecidos aos clientes. Não prestar informações visando induzir o cliente.
Honestidade e sinceridade no trato com o cliente. 3. Competência Mostrar respeit
o por colegas e por outros profissionais. Não revelar informações de clientes ob
tidas em decorrência do relacionamento profissional. Atuar com honestidade intel
ectual e imparcialidade. Não usar em benefício próprio informações obtidas no ex
ercício da função. Não subordinar a venda a ganhos e vantagens pessoais.
2.
Objetividade
4.
Confidencialidade
5.
Profissionalismo
Código de Auto-Regulação ANBID
A ANBID, que atua no âmbito da auto-regulação, possui códigos de conduta a serem
observados por seus associados e por instituições que aderiram a estes códigos,
são eles: 1. Código de auto-regulação da ANBID para a Indústria de Fundos de In
vestimento. 2. Código de auto-regulação do Programa de Certificação Continuada d
a ANBID. 3. Código de auto-regulação da ANBID para as Ofertas Públicas de Título
s e Valores Mobiliários. No contexto desse módulo, em consonância com o programa
de Certificação Profissional ANBID – Série 10 ou CPA 10, serão abordados dois p
rimeiros códigos.
MÓDULO 2 • ÉTICA E REGULAMENTAÇÃO • VERSÃO 4/Março/2005
Esta apostila é um veículo de comunicação restrita aos bancos, de acordo com o c
ontrato n FB-089/2004 celebrado entre a Fator Humano Educação e Desenvolvimento
e a FEBRABAN. O seu uso fora das normas do referido contrato estará sujeito às
penalidades previstas por lei.
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CÓDIGOS DE AUTO-REGULAÇÃO ANBID
Para a indústria de Fundos de Investimento
Para o Programa De Certificação Continuada
Para oferta pública de títulos e valores
Abordados por este Módulo 2
Figura 3 Códigos de Auto-Regulação ANBID
As instituições participantes deverão observar as regras e os princípios gerais
do Código, bem como exigir de seus administradores, empregados e prestadores de
serviços a observância dos princípios éticos nele inscritos. Dentre estes princí
pios, destacam-se:
Não adoção de práticas que possam prejudicar os profissionais e os demais partic
ipantes do mercado financeiro e de capitais brasileiro (Profissionalismo); Prese
rvação das informações reservadas ou privilegiadas que lhes tenham sido confiada
s em virtude do exercício de suas atividades profissionais (Confidenc ialidade);
Não utilização de influência indevida para obtenção de benefícios próprios ou a
terceiros ou para causar danos a terceiros (Integridade); Divulgação de informa
ções claras e inequívocas ao mercado acerca dos riscos e conseqüências que poder
ão adv ir da realização de investimentos e aplicações em instrumentos do mercado
financeiro e de capitais (Objetividade).
Esta apostila é um veículo de comunicação restrita aos bancos, de acordo com o c
ontrato n FB-089/2004 celebrado entre a Fator Humano Educação e Desenvolvimento
e a FEBRABAN. O seu uso fora das normas do referido contrato estará sujeito às
penalidades previstas por lei.
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MÓDULO 2 • ÉTICA E REGULAMENTAÇÃO • VERSÃO 4/Março/2005
2.1.6. 2.1.6.1.
Código de Auto –Regulação ANBID para Fundos Princípios Gerais
Os princípios gerais do código de auto-regulação da ANBID para Fundos de Investi
mento podem ser agrupados em (5) cinco categorias conforme abaixo.
Transpa rência das Informações
Prudê ncia e Diligência
Princ ípios Gerais do Código, para Fundos
Objetivos de Investimento
Re lação Fiduciá ria
Ima gem para Fundos
Figura 4 Princípios Gerais do Código para a Indústria de Fundos de Investimento
As Instituições Participantes, segundo esse código de auto-regulação da ANBID pa
ra Fundos de Investimento, devem observar os seguintes princípios gerais:
MÓDULO 2 • ÉTICA E REGULAMENTAÇÃO • VERSÃO 4/Março/2005
1.
Desempenhar suas atribuições buscando atender aos objetivos de investimento dos
Fundos de _______________(21), bem como a promoção e divulgação de informações s
obre os mesmos de forma _______________(22), visando sempre ao fácil e correto e
ntendimento por parte dos investidores. Cumprir todas as suas obrigações, devend
o empregar, no exercício de sua _______________(23), o cuidado que toda pessoa p
rudente e diligente costuma dispensar à administração de seus próprios _________
______(24), respondendo por quaisquer infrações ou irregularidades que venham a
ser cometidas sob sua gestão. Evitar práticas que possam ferir a relação _______
_________(25) mantida com os cotistas dos Fundos de Investimento. Evitar prática
s que possam vir a _______________(26) a indústria de fundos de investimento e s
eus participantes, especialmente no que tange aos deveres e direitos relacionado
s às atribuições específicas de cada uma das Instituições participantes, estabel
ecidas em contratos, regulamentos e na legislação vigente.
2.
3.
4.
Esta apostila é um veículo de comunicação restrita aos bancos, de acordo com o c
ontrato n FB-089/2004 celebrado entre a Fator Humano Educação e Desenvolvimento
e a FEBRABAN. O seu uso fora das normas do referido contrato estará sujeito às
penalidades previstas por lei.
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2.1.6.2.
Prospectos
O Prospecto é um documento no qual estão contidas as informações relevantes sobr
e o Fundo de Investimento. Segundo o código da ANBID, as instituições participan
tes devem disponibilizá-lo aos investidores, no momento de seu ingresso em um Fu
ndo. O prospecto deve ser atualizado e compatível com o regulamento do Fundo. O
Prospecto é facultativo para os fundos de investidores qualificados. O Prospecto
deve conter as principais características dos Fundos de Investimento, em especi
al as informações relevantes ao conhecimento das políticas de _______________ (2
7) e dos _______________ (28)envolvidos, bem como dos _______________ (29) e das
_______________(30) dos cotistas do Fundo. 2.1.6.2.1. Informações relevantes e
obrigatórias
São muitas as informações relevantes e obrigatórias que devem constar de um Pros
pecto de um Fundo de Investimento, vejamos:
1. 2. 3.
Denominação do Fundo de Investimento Base legal Prestadores de Serviços: a) admi
nistrador; b) gestor; c) custodiante; d) distribuidor; e) responsável pelos serv
iços de registro escritural de cotas; e, f) auditor. Periódico destinado às publ
icações Objetivo de Investimento Política de Investimentos Fatores de Risco
MÓDULO 2 • ÉTICA E REGULAMENTAÇÃO • VERSÃO 4/Março/2005
4. 5. 6. 7. 8.
Gerenciamento de riscos: recomenda que seja incluída a descrição do sistema de g
erenciamento de risco utilizado no Fundo de Investimento. Público
9.
10. Regras de movimentação 11. Política de distribuição de resultados 12. Taxas
de administração e a taxa de performance 13. Breve histórico do administrador e
do gestor 14. Regras de tributação do Fundo de Investimento 15. Atendimento ao c
otista
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Informações do Prospecto de Fundos de Investimento Código de Auto-Regulação da A
NBID
Informações Prospecto
Informações Básicas Obrigatórias
Informações Relevantes Obrigatórias
Informações Relevantes Recomendadas
Denominação Base legal Prestadores de serviços Administrador Gestor Custodiante
Distribuidor responsável pelo registro Auditor Jornais para publicações
Objetivos de Investimento Metas de Performance Parâmetros de Performance Polític
a de Investimento Estratégias Tipos de Ativos Seleção Alocação Limites Fatores d
e Risco Mercado Crédito Liquidez Derivativos Outros Regras de Movimentação Taxas
de Administração Regras de Tributação Atendimento ao cotista
Figura 5 Informações do Prospecto
Gerenciamento de Risco Histórico do Gestor Público Alvo
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penalidades previstas por lei.
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MÓDULO 2 • ÉTICA E REGULAMENTAÇÃO • VERSÃO 4/Março/2005
Vejamos agora algumas dessas informações do prospecto com maior detalhe: 2.1.6.2
.2. Objetivo de investimento
Objetivo de investimento: O prospecto deve, _______________(31), descrever os ob
jetivos de investimento do Fundo de Investimento, mencionando, quando for o caso
, metas e parâmetros de performance. 2.1.6.2.3. Política de investimentos
Política de investimento: O prospecto deve, obrigatoriamente, descrever como pre
tende atingir o seu objetivo de _______________(32). Deve identificar as princip
ais estratégias, técnicas ou práticas utilizadas, os tipos de ativos nos quais p
ode investir (incluindo derivativos e suas finalidades), as políticas de seleção
e alocação de ativos, e as políticas de concentração. 2.1.6.2.4. Fatores de ris
co
Fatores de risco: O _______________(33) deve, obrigatoriamente, indicar todo e q
ualquer fato que possa, de alguma forma, afetar a decisão do potencial investido
r no que diz respeito à aquisição das cotas do _______________(34). Dentre os fa
tores de risco, devem constar ainda as seguintes informações: 1. Risco de Mercad
o: descrever os principais fatores de risco que possam afetar preço ou retorno d
os ativos integrantes da carteira do Fundo de Investimento, bem como as principa
is condicionantes desses fatores de risco. 2. Risco de Crédito: especificar os p
ossíveis riscos do emissor e da contraparte das operações realizadas pelo Fundo
de Investimento. 3. Risco de Liquidez: descrever as condições de liquidez dos me
rcados e seus efeitos sobre os ativos componentes da carteira do Fundo de Invest
imento e as condições de solvência do Fundo de Investimento. 4. Risco Provenient
e do Uso de Derivativos: descrever os riscos associados ao uso de derivativos e,
quando for o caso, a possibilidade de verificação de patrimônio líquido negativ
o para o Fundo de Investimento. Nessa hipótese deverá ser utilizado o aviso corr
espondente na capa do Prospecto. 5. Riscos Específicos: descrever, quando houver
, outros riscos que possam afetar a performance do Fundo de Investimento.
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MÓDULO 2 • ÉTICA E REGULAMENTAÇÃO • VERSÃO 4/Março/2005
" EXERCÍCIO 3 – CONDUTAS ÉTICAS E NÃO-ÉTICAS
Associe (com um traço) cada evento dos boxes da coluna à esquerda, aos fatores d
e risco relacionados nos boxes da coluna à direita. EVENTO
A volatilidade nas taxas de juros. Dificuldade de realizar operação dentro dos p
arâmetros justos de preço A possibilidade de inadimplência de um emissor Um fund
o que usa derivativos para alavancar posições
FATOR DE RISCO
Risco no uso de derivativos Risco de mercado Risco de crédito Risco de liquidez
" EXERCÍCIO 4 – PROSPECTO DE FUNDOS DE INVESTIMENTO
Coloque nos espaços vazios para resposta, da relação de tipos de informação, as
letras (A, B, C) relativas ao item do prospecto correspondente.
Tipo de Informação do Prospecto
Descrever as estratégias, técnicas e práticas utilizadas na gestão do Fundo de I
nvestimento. Descrever as condições de liquidez dos mercados em que o fundo atua
. Informar sobre o uso de derivativos e, quando for o caso, da possibilidade de
ocorrência de Patrimônio Liquido negativo. Descrever as metas a serem perseguida
s e o parâmetros de performance do Fundo de Investimento, quando for o caso. Des
crever os tipos de ativos em que pode investir, bem como os critérios de seleção
desses ativos e os limites de concentração. Informar sobre os fatos que potenci
almente possam afetar o desempenho do Fundo de Investimento.
Item do Prospecto:
MÓDULO 2 • ÉTICA E REGULAMENTAÇÃO • VERSÃO 4/Março/2005
A – Objetivo de Investimento B – Política de Investimento C – Fatores de Risco
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penalidades previstas por lei.
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2.1.6.3.
Conceito e finalidade da marcação a mercado
Marcação a Mercado, também chamada “Mark to Market - MTM”, é uma metodologia de
contabilização dos ativos que compõem uma carteira de investimento pelo seu valo
r de mercado. QUESTÃO Como funciona esta metodologia na prática? Os títulos e os
instrumentos de renda fixa de uma carteira devem ser contabilizados pelo seu va
lor de mercado, isto é, o valor do título deve ser trazido diariamente ao seu va
lor presente, de acordo com a taxa de juros de mercado, refletindo o preço exato
pelo qual ele é negociado em mercado. A marcação a mercado, no caso de uma alta
nos juros, implica em descontar os fluxos futuros a taxas maiores. Esta ação ca
usa uma diminuição do valor presente que, por sua vez, vai representar uma dimin
uição na rentabilidade da cota do fundo. Esta diminuição da cota, na realidade s
ó se torna irreversível se o investidor resgatar sua aplicação. Por outro lado o
corre o inverso, que é o ganho na cota do fundo, no caso de baixa nos juros. QUE
STÃO Mas qual a finalidade da marcação a mercado? A importância do MTM é que ela
evita a transferência de riqueza entre cotistas que ingressam ou se retiram do
fundo em relação aos que nele permanecem. Imagine se em determinado momento os j
uros fossem elevados subitamente pelo COPOM. Os fundos de renda fixa não referen
ciados ao CDI, teriam perdas em suas carteiras. Caso não houvesse a marcação a m
ercado, ou seja, se os títulos fossem contabilizados na curva de rendimento de s
ua aquisição, teríamos que estes fundos passariam a ser pouco atraentes em termo
s de rentabilidade diária. O investidor mais atento, nesta circunstância, resgat
aria sua aplicação com um mínimo de perda. O fundo, no entanto, para gerar a liq
uidez para o resgate teria de vender títulos ao preço de mercado, realizando uma
perda que seria absorvida pelos cotistas remanescentes, o que, com certeza, não
é um tratamento justo. Os cotistas que permaneceram no fundo teriam transferido
riqueza para aqueles cotistas que saíram antes. Desta forma, pode ser dito que
a Marcação a _______________(35) é uma _______________(36) que evita a _________
______(37) da riqueza entre _______________(38) que se retiram ou ingressam no f
undo de investimento, em relação aos cotistas que nele _______________(39). 2.1.
6.4. Selo ANBID
Na capa dos Prospectos dos Fundos de Investimento administrados por Instituições
participantes devem ser impressos o Selo ANBID e a data do Prospecto. Para que
o prospecto contenha o Selo ANBID ele deve estar elaborado em conformidade com t
odos os requisitos estabelecidos no Código de Auto-Regulação de Fundos de Invest
imento. É, portanto, uma prerrogativa das instituições participantes da ANBID o
uso do _______________(40) pois só esses têm o direito de usá-lo nos prospectos
dos seus Fundos de Investimento. O SELO ANBID pode ser entendido como um selo de
qualidade e de diferenciação na indústria de _______________(41).
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MÓDULO 2 • ÉTICA E REGULAMENTAÇÃO • VERSÃO 4/Março/2005
O uso do selo, no entanto, vem acompanhado da responsabilidade de aderir ao códi
go de _______________(42) da ANBID.
!
QUESTÃO 2 – MARCAÇÃO A MERCADO – Múltipla Escolha A Marcação a Mercado, também c
hamada de “Mark to Market – MTM” é um método de contabilização dos ativos de ren
da fixa que compõem a carteira de um fundo de investimento: a. ( b. ( c. ( d. (
) pelo preço de aquisição do ativo atualizado pela apropriação do rendimento de
acordo com sua curva de juros. ) pelo preço de aquisição do ativo. ) pelo valor
presente dos fluxos de caixa futuros descontados a taxa do cupom de juros do tít
ulo. ) pelo valor presente dos fluxos de caixa futuros descontados a taxa de jur
os de mercado.
!
QUESTÃO 3 – Selo ANBID O SELO ANBID, que pode ser estampado na capa do prospecto
de um Fundo de Investimento: a. ( ) é de uso exclusivo de Instituições Particip
antes que aderiram ao código de Auto-Regulação para Fundos de Investimento da AN
BID, desde que o prospecto tenha sido confeccionado de acordo com as exigências
deste código. ) é de uso exclusivo de Instituições Associadas a ANBID, desde que
o prospecto tenha sido confeccionando de acordo com as exigência do código de A
uto-Regulação para Fundos de Investimento da ANBID. ) Pode ser utilizado por qua
lquer Instituição, desde que o prospecto tenha sido confeccionando de acordo com
as exigência do código de Auto-Regulação para Fundos de Investimento da ANBID.
) Pode ser utilizado por Instituições Associadas e não Associadas, sujeitas a ap
rovação da comissão técnica da ANBID.
b. ( c. ( d. (
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MÓDULO 2 • ÉTICA E REGULAMENTAÇÃO • VERSÃO 4/Março/2005
2.1.7.
Código de Auto-Regulação para o Programa de Certificação Continuada
O Código de Auto-Regulação para o Programa de Certificação Continuada está diret
amente ligado aos objetivos de elevar o nível de capacitação dos profissionais q
ue atuam no mercado financeiro e de capitais bem como promover a leal concorrênc
ia entre esses profissionais e as instituições participantes. 2.1.7.1. Objetivo
e abrangência
O objetivo do Código de Auto-Regulação é estabelecer princípios e normas que dev
em ser observados na certificação dos profissionais que atuam no mercado finance
iro e de capitais, bem como estabelecer regras de conduta que deverão orientar a
respectiva atividade profissional. Podemos assim dizer, que o Programa de Certi
ficação Continuada tem a finalidade de: 1. elevar o nível de _______________(43)
dos profissionais; e 2. promover a _______________(44) e a adoção de práticas e
qüitativas e uniformes entre os profissionais e as Instituições Participantes. A
abrangência deste Código de Auto-Regulação alcança todas as instituições ______
_________(45), isto é, as instituições filiadas à ANBID, bem como as instituiçõe
s que, embora não filiadas, expressamente a ele aderiram através do Termo de Ade
são. As atividades das instituições participantes são norteadas pelos seguintes
princípios:
1 2 3 4 5 6 7 8
idone idade moral, prese rvando a dignidade dos prof issionais do mercado financ
eiro e de capitais; padrões de honestidade, lealdade e boa-fé no exercíc io das
atividades;
e mpe nho no aperfeiçoamento pessoal e profissional; aprimorame nto do me rcado
financeiro e de c apitais; não adoção de práticas que possam v ir a prejudicar o
s profissionais e os de mais participantes do me rcado financeiro e de c apitais
; sigilo das informações reservadas ou privilegiadas; lealdade na concorrência,
evitando atos que possam pre judicar a image m das instituições concorrentes; nã
o utilização de influência indevida para obtenção de benefícios próprios ou a te
rc eiros ou para causar danos a terceiros, conc orrentes ou não; e divulgação de
informações cla ras e inequívocas ao merc ado acerca dos riscos e conseqüências
que poderão advir dos produtos, instrume ntos e modalidades operacionais dispon
íveis no mercado financ eiro e de capitais.
9
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penalidades previstas por lei.
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MÓDULO 2 • ÉTICA E REGULAMENTAÇÃO • VERSÃO 4/Março/2005
" EXERCÍCIO 5 – ASSOCIAÇÃO DE PRINCÍPIOS DO CÓDIGO DE AUTOREGULAÇÃO PARA O PROGR
AMA DE CERTIFICAÇÃO CONTINUADA COM PRINCÍPIOS ÉTICOS Você tem abaixo, os 5 princ
ípios de ética, numerados. Logo em seguida, 9 quadros com princípios diversos. I
dentifique, dentre estes princípios, quais são os de Auto-Regulação para o Progr
ama de Certificação, que podem ser associados aos Princípios Éticos, colocando o
número do Princípio Ético no espaço de resposta correspondente. Princípios Étic
os: 6. Princípio 7. Princípio 8. Princípio 9. Princípio 10.Princípio de de de de
de Integridade Objetividade Competência Confidencialidade Profissionalismo
Resposta
A.
Idoneidade moral, preservando a dignidade dos profissionais do mercado financeir
o e de capitais. Padrões de honestidade, lealdade e boa-fé no exercício das ativ
idades. Empenho no aperfeiçoamento pessoal e profissional. Aprimoramento do me r
cado financeiro e de capitais. Não adoção de práticas que possam v ir a pre judi
car os prof issionais e os de mais participantes do mercado financeiro e de capi
tais. Sigilo das informações reservadas ou privilegiadas. Lealdade na concorrênc
ia, evitando atos que possam prejudicar a imagem das instituições concorrentes.
Não utilização de influência indevida para obtenção de benefícios próprios ou a
terceiros ou para causar danos a terceiros, concorrentes ou não. Divulgação de i
nformações claras e inequívocas ao mercado acerca dos riscos e conseqüências que
pode rão advir dos produtos, instrumentos e modalidades operacionais disponívei
s no mercado financeiro e de capitais.
MÓDULO 2 • ÉTICA E REGULAMENTAÇÃO • VERSÃO 4/Março/2005
B. C. D. E.
F. G.
H.
I.
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penalidades previstas por lei.
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QUESTÃO O que é lavagem de dinheiro?
2.2.
Prevenção Contra a Lavagem de Dinheiro
A lavagem de dinheiro é caracterizada por um conjunto de operações comerciais ou
financeiras que buscam incorporar à economia do país, de modo transitório ou pe
rmanente, recursos, bens e valores de origem ilícita. O Brasil também está engaj
ado ao movimento internacional de combate e prevenção deste tipo de fraude, tend
o assinado a Convenção de Viena em 1988 e aprovado a Lei de Lavagem de Dinheiro
ou – Lei n 9.613/98, posteriormente alterada pela Lei n 10.467/02. Essa lei ti
pifica o crime de “lavagem de dinheiro” ou ocultação de bens, direitos e valores
, no que se refere a atos com propósito de legalização de recursos provenientes
dos “crimes antecedentes”. 2.2.1. Caracterização do Crime
A Lei da Lavagem de Dinheiro, tipifica o crime de lavagem como aquele em que se
oculta ou dissimula a natureza, origem, localização, disposição, movimentação ou
propriedade de bens, direitos e valores provenientes direta ou indiretamente do
s crimes antecedentes: QUESTÃO O que são Crimes Antecedentes? São aqueles que de
ram origem aos recursos objeto da lavagem de dinheiro, ou seja, antecederam a te
ntativa ilícita de incorporá-lo à economia do país. A lei tipifica os seguintes
crimes antecedentes: 1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. Tráfico de drogas; Terrorismo; Contrab
ando ou tráfico de armas; Seqüestro; Contra a Administração Pública; Contra o Si
stema Financeiro Nacional; Praticado por organização criminosa.
Incorre, portanto, em crime de lavagem de dinheiro quem _______________(46) ou d
issimular a utilização de bens, direitos ou valores provenientes dos crimes ____
___________(47). O crime de lavagem de _______________(48) é cometido por quem c
onverte em ativos lícitos, (adquire, recebe, troca, negocia, dá ou recebe em gar
antia, guarda, em depósito, movimenta ou transfere) recursos provenientes de cri
mes antecedentes. Os mecanismos mais utilizados no processo de lavagem de dinhei
ro envolvem teoricamente essas três etapas independentes que, com freqüência, oc
orrem simultaneamente.
COLOCAÇÃO COLOCAÇÃO OCULTAÇÃO OCULTAÇÃO INTEGRAÇÃO INTEGRAÇÃO
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penalidades previstas por lei.
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Colocação A primeira etapa do processo é a colocação do dinheiro no sistema econ
ômico. Ocultação A segunda etapa do processo consiste em dificultar o rastreamen
to contábil dos recursos ilícitos. Integração A terceira etapa (e última), os at
ivos são incorporados formalmente ao sistema econômico. 2.2.2. Formas de Prevenç
ão
Conselho de Controle de Atividades Financeiras – COAF O COAF, que é a Unidade Fi
nanceira de Inteligência do Brasil, está vinculado ao Ministério da Fazenda, e t
em por finalidade disciplinar, aplicar penas administrativas, receber, examinar
e identificar as ocorrências suspeitas de atividades ilícitas. Entre os procedim
entos que devem ser adotados pelas instituições financeiras na prevenção e comba
te às atividades relacionadas com os crimes de lavagem de dinheiro destacam-se:
Dispe nsar especial atenç ão às operações c ujas Manter c adastro dos clientes C
ontroles pa ra verificar a c ompatibilidade das mov imentaç ões financeiras c ar
acterístic as, valores, formas de realizaç ão e instrume ntos utilizados, ou que
, pela falta de fundamento ec onômic o ou legal, possam indica r a existência de
c rime.
Princípio de conheça seu cliente O processo e controle de aberturas de contas sã
o um importante instrumento no combate a lavagem de dinheiro, e o cadastro é uma
forma de exercer o princípio de conheça seu cliente. Toda atenção no processo d
e abertura de contas, cujo principal foco é o cadastro, constituem importante fo
rma no _______________(49) à lavagem de dinheiro.
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MÓDULO 2 • ÉTICA E REGULAMENTAÇÃO • VERSÃO 4/Março/2005
Em caso de suspeita, a instituição deve comunicar a ocorrência ao Banco Central.
A comunicação deverá ser efetuada sem que seja dada ciência aos envolvidos.
Em resumo:
O FATO:
Origem de Origem de Recursos Recursos
Crimes Crimes Antecedentes Antecedentes
O PROCESSO:
Colocação Colocação Processo de Processo de Lavagem de Lavagem de Dinheiro Dinhe
iro Ocultação Ocultação Integração Integração
A PREVENÇÃO:
Princípio Princípio Conheça Conheça Seu cliente Seu cliente Controles e Controle
s e verificações verificações Indícios de Indícios de incompatibilidade incompat
ibilidade Informação Informação Ao Órgão de Ao Órgão de Supervisão Supervisão
Prevenção do Prevenção do Crime de Lavagem Crime de Lavagem de Dinheiro de Dinhe
iro
Figura 6 Os Componentes da Lavagem de Dinheiro e Sua Prevenção
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penalidades previstas por lei.
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2.3.
Ética na Venda
Vimos anteriormente que ética está intimamente ligada a conduta e que existe uma
série de princípios que regem a conduta ética. No caso particular dos profissio
nais que atuam na venda de produtos de investimentos, a ética na venda está vinc
ulada a postura do profissional no processo da venda. O princípio da Integridade
, por exemplo, diz que o profissional deve oferecer os produtos e serviços com h
onestidade e sinceridade, não devendo, portanto, subordinar a venda a ganhos e v
antagens pessoais. A integridade na venda pressupõe que as _______________(50) p
assadas ao cliente sejam fidedignas, não devendo o profissional induzir o client
e a _______________(51) uma operação indesejada ou inadequada. A confidencialida
de é outro princípio ético a ser seguido no relacionamento com o cliente. Para a
dequar a venda ao perfil do cliente, o profissional obtém informações, que a ele
foram confiadas, e sobre elas deverá guardar _______________(52). Uma venda éti
ca, portanto, não pode _______________(53) o cliente a comprar o que não quer ou
o que não é adequado a seu perfil. A indução ao produto errado pode, por exempl
o, ser feita _______________(54) uma rentabilidade que não é garantida, ou _____
__________(55) informação sobre os reais riscos envolvidos. 2.3.1. Venda Casada
Conceito A venda casada, como o próprio nome mostra, ocorre quando dois produtos
ou serviços são vendidos como se fossem um pacote, ou, em outras palavras, que
a venda de um esteja subordinada a venda do outro. Vamos supor que exista um pro
duto muito desejado e necessário ao cliente, como por exemplo, um crédito subsid
iado ou com baixas taxas. E que, ao mesmo tempo, o profissional tenha dificuldad
e para vender um outro produto qualquer. Ao condicionar o produto desejado à sim
ultânea venda do outro não desejado, que ele precise vender, o profissional está
praticando uma venda _______________(56) e infringindo os padrões éticos. 2.3.2
. Documentação
Definição e finalidade Na venda de produtos financeiros e de investimento, é nec
essário formalizar todos os procedimentos através de um conjunto de documentos q
ue tem por objetivo esclarecer e documentar as condições, os direitos e as obrig
ações das partes envolvidas. Esse conjunto de documentos é a documentação da ope
ração. A documentação engloba desde o cadastro do cliente até os contratos e ter
mos de adesão e ciência. A finalidade da documentação é esclarecer e de fornecer
prova documental da transação efetuada entre o cliente e a instituição financei
ra.
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Assim, a venda de produtos de investimentos, como por exemplo, os fundos de inve
stimento, deve ser acompanhada da _______________(57) pertinente. Os principais
documentos, necessários à venda de fundos de investimento:
Documentos para Documentos para a venda de fundos a venda de fundos
PROSPEC TO PROSPEC TO
TERMO DE ADESÃO TERMO DE ADESÃO
REGULAMENTO REGULAMENTO
Figura 7 Documentos Principais para a Venda de Fundos de Investimentos
2.3.2.1.
Termo de Adesão
O Termo de Adesão, é um instrumento que assegura que o cliente foi informado dos
riscos envolvidos na sua aplicação, no fundo de investimento. Com o objetivo de
minimizar a chance do cliente investir sem conhecer os riscos, existe o disposi
tivo legal que obriga o cliente a tomar ciência dos riscos envolvidos. Esse disp
ositivo, como vimos, é o _______________(58) que deve ser assinado pelo cliente.
Na venda de fundos de investimento que operam com derivativos o cliente deve re
ceber o Termo de Adesão com as advertências que mostrem a utilização dessas oper
ações e dando ciência dos riscos envolvidos aos cotistas. Este Termo de Adesão d
eve ser _______________(59) pelo investidor e guardado pela instituição. 2.3.2.2
. Prospecto
MÓDULO 2 • ÉTICA E REGULAMENTAÇÃO • VERSÃO 4/Março/2005
Os Prospectos dos Fundos de Investimento devem conter as principais característi
cas dos mesmos, dentre as quais todas as informações relevantes que dêem conheci
mento ao investidor das políticas de investimento e dos riscos envolvidos, bem c
omo dos direitos e responsabilidades dos cotistas. Segundo o código da ANBID, as
instituições participantes devem disponibilizar o _______________(60) aos inves
tidores, no momento de seu ingresso em um Fundo de Investimento. O prospecto dev
e ser atualizado e compatível com o regulamento do Fundo, sendo, entretanto, fac
ultativo para os fundos de investidores qualificados.
Esta apostila é um veículo de comunicação restrita aos bancos, de acordo com o c
ontrato n FB-089/2004 celebrado entre a Fator Humano Educação e Desenvolvimento
e a FEBRABAN. O seu uso fora das normas do referido contrato estará sujeito às
penalidades previstas por lei.
- 24 -
2.3.2.3.
Regulamento
O regulamento do Fundo de Investimento é uma espécie de contrato social que disc
iplina as relações entre todos os envolvidos nas atividades do fundo. O regulame
nto é aprovado em Assembléia de Cotistas, e as alterações só podem ser implement
adas através das Assembléias. Os Fundos de Investimento são, assim, regidos pela
s disposições constantes no seu _______________(61) e a divulgação de suas princ
ipais características, junto ao público, deve ser feita através do prospecto. 2.
3.3. Restrições do Investidor
Os investidores não são todos iguais. Eles têm disponibilidades, necessidades e
disposição para assumir riscos, entre outras características, diferentes. Por es
sa razão, o profissional deve entender bem todos esses elementos para assessorar
o seu cliente de forma eficaz, indicando as alternativas de investimento mais a
propriadas ao perfil do cliente. Em outras palavras, a adequação dos produtos ao
perfil do _____________(62) é um requisito importante para o bom ______________
_(63) deste cliente. Portanto, é fundamental que o profissional conheça o perfil
de investimento do seu cliente, para poder prestar um serviço objetivo e adequa
do às suas necessidades. 2.3.3.1. Idade
A idade é um dos componentes do perfil do cliente. Existem produtos com maturaçã
o longa, e portanto mais adequados, para clientes jovens e de média idade, como
por exemplo, o PGBL. A idade e a fase financeira são fatores importantes a serem
considerados pelo profissional de vendas, ao _______________(64) o produto mais
adequado às necessidades do cliente. 2.3.3.2. Conhecimento do produto
Resumindo, o profissional deve de um lado conhecer o perfil do cliente e de outr
o ter conhecimento dos _______________(65). Desta forma o profissional poderá fa
zer a melhor _______________(66) entre as necessidades do cliente e o portfólio
de produtos disponíveis. 2.3.3.3. Aversão ao risco
QUESTÃO O que é aversão ao risco? Literalmente, aversão ao risco significa a rep
ulsa ao risco. No mercado financeiro e de capitais, aversão ao risco tem o signi
ficado de que os investidores tendem a preferir correr um risco menor do que um
risco maior. Entretanto, quando assumem determinado nível de risco, querem receb
er um prêmio, isto é, maior rentabilidade, por estarem correndo esse risco.
Esta apostila é um veículo de comunicação restrita aos bancos, de acordo com o c
ontrato n FB-089/2004 celebrado entre a Fator Humano Educação e Desenvolvimento
e a FEBRABAN. O seu uso fora das normas do referido contrato estará sujeito às
penalidades previstas por lei.
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MÓDULO 2 • ÉTICA E REGULAMENTAÇÃO • VERSÃO 4/Março/2005
Como vimos, conhecer as necessidades do cliente é fundamental e indispensável, m
as não é suficiente para prestar um bom atendimento. É necessário, também, conhe
cer os produtos e instrumentos financeiros, pois só assim o profissional de vend
as poderá indicar os produtos mais adequados para o perfil de cada cliente.
QUESTÃO A aversão ao risco, então, implica na preferência por riscos baixos? Par
a responder essa pergunta é necessário qualificá-la melhor. É certo afirmar que
um investidor racional, que tenha aversão ao risco, escolherá entre dois investi
mentos com mesmo retorno esperado, aquele que tiver _______________(67) risco. N
o mercado, existem inúmeras _______________(68) de investimento com combinações
de risco e retorno. Normalmente as de maior rentabilidade esperada, também são a
s de maior _______________(69). Nesta situação, não é possível afirmar que o inv
estidor irá escolher a alternativa de menor risco ou a de maior retorno. Os inve
stidores diferem em seu grau de aversão ao risco. Alguns têm maior tolerância ao
risco e buscam as alternativas de maior retorno esperado, mesmo sabendo do maio
r risco que estão assumindo. Outros com maior aversão ao risco, irão preferir as
alternativas de _______________(70) risco, mesmo sabendo que isso implica em me
nores _______________(71) esperados. Como os produtos de investimento, desde um
fundo DI, até fundos de ações alavancados, oferecem um amplo espectro de combina
ções de risco e retorno, é necessário que o profissional avalie o grau de aversã
o ao _______________(72) de seu cliente, para então oferecer os produtos mais __
_____________(73) ao perfil de risco do seu cliente.
Ética na Venda
Venda Casada Venda Casada
Documentação Documentação
Restrições Restrições do investidor do investidor
Adequação ao cliente Idade Idade
MÓDULO 2 • ÉTICA E REGULAMENTAÇÃO • VERSÃO 4/Março/2005
Ao condicionar a venda de um produto, desejado pelo cliente, à simultânea venda
de outro não desejado, o profissional está praticando uma venda casada, e infrin
gindo os padrões éticos.
Obrigatória para Fundos Termo de Adesão Termo de Adesão
Prospecto Prospecto
Conhecimento Conhecimento do produto do produto
Regulamento Regulamento
Aversão ao Aversão ao risco risco
Figura 8 Esquema da Venda Ética
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e a FEBRABAN. O seu uso fora das normas do referido contrato estará sujeito às
penalidades previstas por lei.
- 26 -
!
QUESTÃO 4 Ao atender um cliente com alto grau de aversão ao risco, o profissiona
l de vendas de fundos de investimento deve oferecer: a) ( b) ( c) ( ) Aquele com
menor retorno, sempre. ) Aquele com maior retorno. ) O produto mais adequado ao
perfil de risco.
!
QUESTÃO 5 A conduta ética, para os profissionais que atuam na venda de produtos
de investimento está ligada a: a) ( b) ( c) ( ) Evitar a venda casada e oferecer
sempre produtos de menor risco. ) Evitar a venda casada, utilizar a documentaçã
o pertinente à operação e conhecer as restrições do investidor. ) Evitar a venda
casada, utilizar a documentação pertinente à operação e evitar riscos para o cl
iente.
!
QUESTÃO 6 Você diria que, como tendência: a) ( b) ( c) ( ) Os maiores riscos ofe
recem menor retorno. ) O nível de retorno, como prêmio, é diretamente proporcion
al ao grau de risco. ) Risco e retorno não estão associados.
!
QUESTÃO 7 O Termo de Adesão, nas aplicações de fundos de investimento, é um inst
rumento: a) ( b) ( c) ( ) Que assegura que o cliente não correrá riscos. Deve se
r assinado pelo cliente. ) Que assegura com retorno maior quando o risco for mai
or e deve ser assinado pelo cliente. ) Que assegura que o cliente seja informado
dos riscos de sua aplicação e por isto deve ser assinado pelo cliente.
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MÓDULO 2 • ÉTICA E REGULAMENTAÇÃO • VERSÃO 4/Março/2005
Gabarito dos Exercícios
EXERCÍCIO 1 – CONDUTAS ÉTICAS E NÃO-ÉTICAS Na coluna à esquerda você encontra du
as condutas relativas à atuação profissional no mercado financeiro. Na coluna à
direita, situações ligadas à Ética. Coloque no Box ao lado estas situações às si
glas das condutas a elas correpondentes. CONDUTAS CPF – Conduta Profissional Éti
ca CAE – Conduta Anti-Ética SITUAÇÕES
Influenciar clientes através de informações falsas ou enganosas Envolver-se em c
onduta que implique em desonestidade Conduta imparcial com os clientes
CPF CPF CAE CAE
"
Honestidade e sinceridade nas interações com o mercado.
" EXERCÍCIO 2 – PRINCÍPIOS DE ÉTICAS
Relacione os princípios éticos da coluna da esquerda às condutas relacionadas à
direita, colocando o número correspondente ao princípio ético, no Box vazio.
5 1. Integridade 3 3 2. Objetividade 1 1 3. Competência 5 4 4. Confidencialidade
2 1 5. Profissionalismo 1 Prestar serviço ao cliente com zelo e qualidade. Reco
nhecer as próprias limitações e buscar ajuda qualificada. Manter-se informado so
bre os produtos oferecidos aos clientes. Não prestar informações visando induzir
o cliente. Honestidade e sinceridade no trato com o cliente.
MÓDULO 2 • ÉTICA E REGULAMENTAÇÃO • VERSÃO 4/Março/2005
Mostrar respeito por colegas e por outros profissionais. Não revelar informações
de clientes obtidas em decorrência do relacionamento profissional. Atuar com ho
nestidade intelectual e imparcialidade. Não usar em benefício próprio informaçõe
s obtidas no exercício da função. Não subordinar a venda a ganhos e vantagens pe
ssoais.
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" EXERCÍCIO 3 – CONDUTAS ÉTICAS E NÃO-ÉTICAS
Associe (com um traço) cada evento dos boxes da coluna à esquerda, aos fatores d
e risco relacionados nos boxes da coluna à direita. EVENTO
A volatilidade nas taxas de juros. Dificuldade de realizar operação dentro dos p
arâmetros justos de preço A possibilidade de inadimplência de um emissor Um fund
o que usa derivativos para alavancar posições
FATOR DE RISCO
Risco no uso de derivativos Risco de mercado Risco de crédito Risco de liquidez
" EXERCÍCIO 4 – CONDUTAS ÉTICAS E NÃO-ÉTICAS
Coloque nos espaços vazios para resposta, da relação de tipos de informação, as
letras (A, B, C) relativas ao item do prospecto correspondente.
Tipo de Informação do Prospecto
Descrever as estratégias, técnicas e práticas utilizadas na gestão do Fundo de I
nvestimento. Descrever as condições de liquidez dos mercados em que o fundo atua
. Informar sobre o uso de derivativos e, quando for o caso, da possibilidade de
ocorrência de Patrimônio Liquido negativo. Descrever as metas a serem perseguida
s e o parâmetros de performance do Fundo de Investimento, quando for o caso. Des
crever os tipos de ativos em que pode investir, bem como os critérios de seleção
desses ativos e os limites de concentração. Informar sobre os fatos que potenci
almente possam afetar o desempenho do Fundo de Investimento.
B
MÓDULO 2 • ÉTICA E REGULAMENTAÇÃO • VERSÃO 4/Março/2005
C
Item do Prospecto:
C A B C
A – Objetivo de Investimento B – Política de Investimento C – Fatores de Risco
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" EXERCÍCIO 5 – ASSOCIAÇÃO DE PRINCÍPIOS DO CÓDIGO DE AUTOREGULAÇÃO PARA O PROGR
AMA DE CERTIFICAÇÃO CONTINUADA COM PRINCÍPIOS ÉTICOS Você tem abaixo, os 5 princ
ípios de ética, numerados. Logo em seguida, 9 quadros com princípios diversos. I
dentifique, dentre esses princípios, quais são os de Auto-Regulação para o Progr
ama de Certificação, que podem ser associados aos Princípios Éticos, colocando o
número do Princípio Ético no espaço de resposta correspondente. Princípios Étic
os: 1. 2. 3. 4. 5. Princípio Princípio Princípio Princípio Princípio de de de de
de Integridade Objetividade Competência Confidencialidade Profissionalismo
A.
Idoneidade moral, preservando a dignidade dos profissionais do mercado financeir
o e de capitais. Padrões de honestidade, lealdade e boa-fé no exercício das ativ
idades. Empenho no aperfeiçoamento pessoal e profissional. Aprimoramento do me r
cado financeiro e de capitais. Não adoção de práticas que possam vir a prejudica
r os prof issionais e os de mais participantes do mercado financeiro e de capita
is. Sigilo das informações reservadas ou privilegiadas. Lealdade na concorrência
, evitando atos que possam prejudicar a imagem das instituições concorrentes. Nã
o utilização de influência indevida para obtenção de benefícios próprios ou a te
rceiros ou para causar danos a terceiros, concorrentes ou não. Divulgação de inf
ormações claras e inequívocas ao mercado acerca dos riscos e conseqüências que p
oderão advir dos produtos, instrumentos e modalidades operacionais disponíveis n
o mercado financeiro e de capitais.
1 5 3 3 5 4 5
MÓDULO 2 • ÉTICA E REGULAMENTAÇÃO • VERSÃO 4/Março/2005
B. C. D. E.
F. G.
H.
1
I.
2
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Gabarito das Questões
Questão 1 – alternativa c) Questão 2 – alternativa d) Questão 3 – alternativa a)
Questão 4 – alternativa c) Questão 5 – alternativa b) Questão 6 – alternativa b
) Questão 7 – alternativa c)
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MÓDULO 2 • ÉTICA E REGULAMENTAÇÃO • VERSÃO 4/Março/2005
Gabarito dos espaços a serem preenchidos
1 2
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MÓDULO 2 • ÉTICA E REGULAMENTAÇÃO • VERSÃO 4/Março/2005
objetividade adequado 3 profissional 4 serviços 5 interesse 6 objetividade 7 com
petente 8 informado 9 conhecimentos 10 princípio 11 tenha 12 aconselhamento 13 c
ompetência 14 privacidade 15 clientes 16 empregadores 17 profissionais 18 condut
as 19 profissionalismo 20 instituição 21 investimento 22 transparente 23 ativida
de 24 negócios 25 fiduciária 26 prejudicar 27 investimento 28 riscos 29 direitos
30 obrigações 31 obrigatoriamente 32 investimento 33 prospecto 34 fundo de inve
stimento 35 mercado 36 metodologia 37 transferência 38 cotistas 39 permaneceu 40
selo ANBID 41 fundos de investimento 42 auto-regulação 43 capacitação técnica 4
4 concorrência leal 45 participantes 46 ocultar 47 antecedentes 48 dinheiro
49 50 51 52 53 54 55 56 57 58 59 60 61 62 63 64 65 66 67 68 69 70 71 72 73
combate informações realizar sigilo induzir prometendo omitindo casada documenta
ção Termo de Adesão assinado Prospecto regulamento cliente atendimento recomenda
r produtos adequação menor alternativas risco menor retornos risco adequados
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MÓDULO 2 • ÉTICA E REGULAMENTAÇÃO • VERSÃO 4/Março/2005
Versão 4/Março, 2005
Módulo 3
Noções de Economia e Finanças
Exame de Certificação Profissional ANBID – Série 10
Programa Auto-Instrutivo Preparatório ao
Programa Auto-Instrutivo Preparatório ao Exame de Certificação Profissional ANBI
D – Série 10 __________________________________________
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e contrato entre Febraban e Fator Humano. É proibida a duplicação ou reprodução
deste volume, ou parte do mesmo, sob qualquer meio, sem autorização expressa das
empresas envolvidas.
Francisco José Becker Dias
Supervisão Técnica e Homologação
Desenvolvimento
Eduardo Fortuna
Edição
Luis Camilo Jouclas
Banco de Questões
Antonio Saporito
Tecnologia
José Maria de Aguiar Urbano
Projeto
Fone (11) 3045.6580 Fax (11) 3045.6580 www.fatorhumano.net
fatorhumano@fatorhumano.net
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MÓDULO 3 • NOÇÕES DE ECONOMIA E FINANÇAS • VERSÃO 4/Março/2005
JDM Learning Solutions
Índice 3. Noções de Economia e Finanças ........................................
......................... 5 Conceitos Básicos de Economia ......................
...................................... 5 Conceitos Básicos de Economia .........
.......................................................... 5 Padrão de vida e cr
escimento econômico ...................................................... 5 Cre
scimento da economia brasileira ................................................
............. 5 3.1.1. Indicadores Econômicos: .................................
................................... 5 3.1.1.1. PIB .............................
................................................................. 6 Cálculo do P
IB..............................................................................
............. 6 Abordagem da produção agregada .................................
.............................. 6 Abordagem do consumo agregada .................
.............................................. 6 A Evolução do PIB .............
........................................................................ 8 PIB p
er capita ......................................................................
................... 10 3.1.1.2. Índices de Inflação ............................
........................................... 11 Inflação ........................
......................................................................... 11 IPC
A...............................................................................
....................... 12 IGP-M ...............................................
..................................................... 12 3.1.1.3. Taxa de Câmbio
........................................................................... 13 P
olítica Cambial.................................................................
...................... 13 Câmbio Flutuante .....................................
............................................... 14 Taxa de câmbio – PTAX .......
..................................................................... 14 3.1.1.4
. Taxa SELIC ...................................................................
.............. 15 Taxa SELIC - Indexador .......................................
.................................... 15 Taxa SELIC – Taxa Básica de Juros ......
...................................................... 15 Meta para Taxa SELIC .
............................................................................. 16
3.1.1.5. Taxa CDI e TR:........................................................
.................... 17 Taxa CDI................................................
................................................ 17 TR..........................
...............................................................................
18 3.1.2. COPOM ................................................................
.......................... 19 Metas de Inflação ................................
.................................................... 19 COPOM ..................
................................................................................
19 Um Breve Histórico do COPOM ................................................
.................. 19 Conceitos Básicos de Finanças.............................
............................... 20 Taxa de Juros ...............................
.......................................................... 21 3.2.1. Taxa de Jur
os Nominal e Taxa de Juros Real ....................................... 21 Taxa
Nominal.........................................................................
................. 21 Taxa Real .................................................
.............................................. 21 3.2.2. Capitalização Simples v
ersus Capitalização Composta........................... 22 Juros Simples .......
................................................................................
.. 22 Juros Compostos ..........................................................
........................... 23 Proporcionalidade ...............................
..................................................... 23 Equivalência Taxas ou T
axas Equivalentes................................................... 24 Comparan
do os dois regimes de capitalização.............................................
. 24 3.2.3. Índice de referência ou “benchmark”.................................
................. 25 Conceito de Benchmark e Índice de Referência ..............
.............................. 25 3.2.3.1. CDI..................................
.......................................................... 25 3.2.3.2. Taxa de C
âmbio...........................................................................
26 3.2.3.3. IGP-M .............................................................
........................... 26 3.2.3.4. IBOVESPA................................
................................................... 26
3.1.
3.2.
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ontrato n FB-089/2004 celebrado entre a Fator Humano Educação e Desenvolvimento
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penalidades previstas por lei.
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MÓDULO 3 • NOÇÕES DE ECONOMIA E FINANÇAS • VERSÃO 4/Março/2005
O IBOVESPA é um Índice do Mercado de Ações......................................
...... 26 3.2.4. Marcação a Mercado como valor presente de um fluxo de pagamento
s.... 27 3.2.5. Prazo Médio.....................................................
............................... 29 Prazo Médio..................................
.......................................................... 29 3.2.6. Volatilidad
e ..............................................................................
...... 31 Volatilidade .........................................................
................................... 32 3.2.7. Rentabilidade.....................
............................................................. 33 Calculando o re
torno...........................................................................
..... 33 3.2.8. Mercado Primário e Secundário ..................................
....................... 34 Mercado Primário ....................................
................................................ 34 Mercado Secundário..........
....................................................................... 35 Qual
a função do Mercado Secundário? ................................................
....... 35 Gabarito das Questões ...............................................
.................................... 36 Gabarito de espaços a serem preenchidos
..................................................... 37
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penalidades previstas por lei.
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MÓDULO 3 • NOÇÕES DE ECONOMIA E FINANÇAS • VERSÃO 4/Março/2005
3.
3.1.
Noções de Economia e Finanças
Conceitos Básicos de Economia
Conceitos Básicos de Economia A Macroeconomia é o ramo da ciência econômica que
estuda a economia nacional e a economia global. Por meio dela, busca-se explicar
os preços médios, o nível de emprego, a renda e a produção. A macroeconomia tam
bém estuda os efeitos dos gastos governamentais e do superávit ou déficit públic
o sobre o total de empregos e renda gerados. Além disso, ela também analisa os e
feitos da moeda e da taxa de juros. Padrão de vida e crescimento econômico O pad
rão de vida melhora quando a produção per capita se eleva. Por meio do desenvolv
imento tecnológico no processo de produção de uma linha de fogões, um trabalhado
r é capaz de produzir mais. Se ele produzir mais fogões o preço de fogões deve c
air, e então mais pessoas poderão ter fogões e, conseqüentemente, usufruirão de
seus benefícios. Generalizando podemos afirmar que o mesmo ocorre para todos os
bens e serviços. Portanto, mediante o aumento da ____________ (1), usufruímos de
um padrão de vida mais elevado e compramos mais bens e serviços. Crescimento da
economia brasileira
A economia brasileira apresenta períodos de crescimento, como o de 1968 a 1974.
Períodos de recessão ou baixo crescimento, como o de 1981 a 1984.
MÓDULO 3 • NOÇÕES DE ECONOMIA E FINANÇAS • VERSÃO 4/Março/2005
Figura 1 Períodos de crescimento e recessão no Brasil
3.1.1.
Indicadores Econômicos:
Para aferir se uma economia está crescendo existem vários indicadores, tais como
: os números da produção de aço, de carros e de soja; os números de casas, de ho
spitais e estradas. Os economistas, na busca de um indicador mais abrangente que
inclua todos os produtos e serviços finais, adotaram um padrão que permite comp
arações entre países e entre períodos diferentes. Este padrão é o Produto Intern
o Bruto, ou PIB. O PIB, portanto, é um indicador padrão utilizado por economista
s para medir e comparar o desempenho _____________(2) de países.
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penalidades previstas por lei.
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3.1.1.1.
PIB
O Produto Interno Bruto, ou PIB, é um indicador que expressa em um único número,
o nível de atividade em todos os setores da economia, ou seja, a produção de to
dos os serviços e mercadorias finais no país em um ano. Cálculo do PIB Para obte
rmos o valor do PIB precisamos somar os diversos serviços e todos os bens finais
que foram produzidos durante o ano. Não podemos, entretanto, somar bananas, sap
atos, aulas e os demais itens produzidos. Devemos, primeiro, expressar todos ess
es bens em seu valor monetário. Isso é feito através do preço pelo qual foram ve
ndidos. Da soma de todos os valores monetários resulta um valor em Reais que é d
enominado PIB nominal. Com essa medida, podemos comparar o crescimento da econom
ia brasileira em diferentes períodos. PIB = TOTAL PR O D U Z I D O S
NO DE
ME R C A D O R I A S
UM
E
SERVIÇOS FINAIS
PA Í S D U R A N T E
D E T E R M I N A D O PE R Í O D O ,
NORMALMENTE UM ANO.
Figura 2 Produto Interno Bruto
Resumindo, para obter-se o PIB nominal é necessário somar os valores __________(
3) dos produtos e serviços finais produzidos durante o ano. Os valores monetário
s a serem somados são derivados dos respectivos preços de ___________(4). O PIB
nominal não é uma medida perfeita da produção total porque não inclui tudo o que
é produzido. Não entram no seu cômputo o que produzimos para nós mesmos em casa
, como, por exemplo, as refeições e os reparos caseiros e, também não inclui a p
rodução não declarada, ou seja, a economia informal. Apesar dessas limitações, o
_________(5) nominal ainda é a melhor medida para aferir a produção total. Abor
dagem da produção agregada A abordagem apresentada no quadro da Figura 2 enfoca
o PIB do ponto de vista da produção agregada, isto é, tudo o que foi ___________
___(6) no país em termos de mercadorias e serviços finais durante um ano. A abor
dagem da produção agregada, no entanto, não é a única forma de medir o PIB nomin
al. Abordagem do consumo agregada Uma abordagem alternativa é a que vê o PIB do
lado do consumo agregado ou dispêndio agregado. Nessa visão pelo lado do consumo
agregado, o PIB é calculado a partir dos dados de consumo, investimentos, compr
as do governo e exportações líquidas, isto é exportações menos importações, como
mostra a Figura 3.
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penalidades previstas por lei.
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MÓDULO 3 • NOÇÕES DE ECONOMIA E FINANÇAS • VERSÃO 4/Março/2005
P I B = C O N S U M O + I N V E S T I M E N T O + GA S T O PÚ B L I C O + + (EXP
ORTAÇÃO – IMPORTAÇÃO).
Figura 3 A abordagem do PIB pelo consumo ou dispêndio agregado
A abordagem da produção agregada, enfoca o PIB a partir de tudo o que foi ______
____(7) no país em termos de mercadorias e serviços finais durante o ano, enquan
to a abordagem do ______________ (8) é olhar o PIB pelo lado do consumo, isto é,
calculando o seu valor a partir dos dados de consumo, investimentos, compras do
governo e exportações líquidas (exportações menos importações). A Tabela 1 apre
senta o PIB nominal pela abordagem do consumo para o primeiro e segundo trimestr
e de 2003, e o acumulado de janeiro a junho. Como pode ser visto, a última linha
da Tabela 1 apresenta a variação nos estoques em cada período. Esta linha, com
a __________(9) nos estoques, é necessária para que as duas abordagens sejam equ
ivalentes, ou seja, tudo o que foi produzido menos tudo que foi consumido é igua
l à variação nos ___________(10). Nos dois primeiros trimestres de 2003 a produç
ão excedeu o consumo e por essa razão houve acumulação de estoques.
Contas Nacionais em milhões de Reais PIB a preços correntes (produção agregada)
(+) Consumo das famílias (consumo) (+) Consumo do Governo (gastos públicos) (+)
Formação bruta de capital fixo (+) Exportações ( -) Importações Variação de esto
ques (produção menos consumo) Jan – Mar de 2003 344.294 207.243 57.203 65.859 61
.741 52.052 4.300 Abr – Jun de 2003 366.716 206.523 68.920 65.582 60.897 46.713
11.507 1 semestre 2003 711.010 413.766 126.123 131.441 122.638 98.765 15.807 1
semestre 2003 100,0% 58,2% 17,7% 18,5% 17,2% 13,9% 2,2%
MÓDULO 3 • NOÇÕES DE ECONOMIA E FINANÇAS • VERSÃO 4/Março/2005
Tabela 1 Contas Nacionais em milhões de Reais a preços correntes
!
QUESTÃO 1
Escolha a alternativa correta: Qual o valor do PIB (em milhões de reais), basead
o na produção agregada para o 1 semestre de 2003? a) 726.817 c) 671.530 b) 711.
010 d) 687.137
Esta apostila é um veículo de comunicação restrito aos bancos, de acordo com o c
ontrato n FB-089/2004 celebrado entre a Fator Humano Educação e Desenvolvimento
e a FEBRABAN. O seu uso fora das normas do referido contrato estará sujeito às
penalidades previstas por lei.
-7-
A Evolução do PIB Agora que já sabemos como o PIB nominal é obtido, podemos aval
iar como ele tem evoluído ao longo dos anos. Para facilitar a visualização, vamo
s utilizar o gráfico da Figura 4 que mostra o PIB nominal anual para o período d
e 1994 a 2003, calculado a preços correntes, isto é, os preços que vigoravam nas
épocas em que o PIB foi medido. PIB nominal e PIB a preços correntes têm o mesm
o significado.
PIB a preços correntes
1 600 1515 1 400 1 346 1 200 1 101 1 000 Reais bilhões 871 800 646 779 914 PIB n
ominal 974 1 199
600
400 349 200
MÓDULO 3 • NOÇÕES DE ECONOMIA E FINANÇAS • VERSÃO 4/Março/2005
0 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 ano
Figura 4 Evolução do PIB Nominal de 1994 a 2003
A análise da evolução do PIB nominal apresentado no gráfico da Figura 4 mostra u
m crescimento contínuo, iniciando com um valor de _______________(11) em 1994 e
alcançando ____________(12) em 2003. Por esta análise vamos concluir que em nove
anos a economia brasileira cresceu 334% a uma média anual de 17,7%1. Você prova
velmente estará se perguntando “esses números não estão muito altos?” ou “será q
ue a economia brasileira cresceu tanto e durante todos estes anos?”. Vamos, entã
o, procurar responder a estas perguntas.
1
Crescimento anual = {(1.515/349)1/9-1}x100=17,7%
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-8-
O crescimento no PIB nominal de um ano para outro pode ser devido a três razões:
1. aumento nos preços; 2. aumento na população; 3. aumento na produtividade. So
mente o aumento na produtividade é que traz uma real melhora no padrão de vida.
Para sabermos se houve melhora no padrão de vida é necessário separar os efeitos
do crescimento nos preços das variações nas quantidades. O efeito do cresciment
o dos preços, isto é, a ___________(13), pode ser expurgado deflacionando-se o P
IB. O PIB _____________(14) é, também, chamado de PIB a preços constantes. Assim
como se ajusta o PIB para eliminar o efeito da inflação, também deve-se ajustar
o PIB em função do crescimento da população.
PIB a preços constantes
18 15 15 15 90 14 70 14 09 14
1600
63 12
900 800 600 500 Bilhões de Dólares 700
98 13
96 13
52 13
17 13
Bilhões de Reais de 2003
1400 1200
8 80
8 78
5 77 5 70
1000 800 600 400 200 0 1994
3 54
2 60 7 53 0 51 3 49 9 45
400 300 200 100 0
1995
1996
1997
1998
1999
2000
2001
2002
2003
MÓDULO 3 • NOÇÕES DE ECONOMIA E FINANÇAS • VERSÃO 4/Março/2005
ano Bilhões de Reais Bilhões de Dólares
Figura 5 PIB a preços constantes de 2003 e em Dólar
Análise
O gráfico apresenta a evolução do PIB real a preços constantes no período de 199
4 a 2003. Uma análise desse gráfico nos revela que o PIB real não cresceu todos
os anos. Em 1998 o crescimento foi praticamente nulo (0,1%), e em 2003 o PIB rea
l diminui (-0,2%). A análise também nos revela que o PIB real cresceu nos 9 anos
de R$1.263 bilhões para R$1.515 bilhões em 2003, ou seja, 19,9% no período com
uma média anual de 2,0% ao ano. Estes números não parecem exagerados e, na verda
de, poderíamos dizer que são bastante modestos.
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-9-
PIB per capita Agora que já vimos que o país cresceu no período analisado, poder
íamos fazer uma nova pergunta: “HOUVE
MELHORIA NO PADRÃO DE VIDA DO BRASILEIRO?”
A análise feita até o presente não revela se o padrão de vida melhorou ao longo
do tempo, pois embora tenha havido crescimento do PIB real, também houve crescim
ento da população. Sabermos que o PIB real cresceu, portanto, não é suficiente p
ara sabermos se o __________(15) de vida também melhorou, pois a população pode
ter aumentado mais. COMO
SABER, ENTÃO, SE HOUVE MELHORIA NO PADRÃO DE VIDA?
Para responder a esta pergunta é necessário separar o efeito do _________ (16),
e saber quanto de PIB corresponde a cada indivíduo, o que é feito dividindo-se o
PIB real pela população para obter-se o PIB real por habitante, ou _________ (1
7) como é conhecido o PIB dividido pela população. O gráfico da Figura 6 demonst
ra que em nove anos o PIB _________(18) cresceu pouco, 6,3% ou 0,7% ao ano, send
o que nos anos de 1998, 1999 e 2003 ele diminuiu. Portanto, o padrão de vida do
brasileiro, na média, tem melhorado muito pouco.
PIB per capita
8800
8694
6 000,00 5 000,00
8565 8641 8641
Reais a preços de 2003
8600
8540
8400
8383 8281
4 000,00 3 000,00 2 000,00 1 000,00 0,00 Dolares
8200 8000 7800 7600
8059
1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 ano Reais per capita Dólar per
capita
Figura 6 PIB per capita a preços constantes
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- 10 -
MÓDULO 3 • NOÇÕES DE ECONOMIA E FINANÇAS • VERSÃO 4/Março/2005
8437
8390
Conclusão: " Como acabamos de ver, para se avaliar a evolução do padrão de vida
e os ciclos econômicos de crescimento e recessão não basta analisarmos o _______
__(19), é necessário avaliarmos o _________ (20) e o _________ (21). " Para tran
sformarmos o PIB nominal em real é necessário expurgar o efeito da _________ (22
), o que é feito por meio do deflator. 3.1.1.2. Inflação A variação nos preços m
édios de produtos e serviços é a inflação. A taxa de inflação é medida por meio
da variação no nível de preços, que é medido por um número chamado Índice de Pre
ços, que informa o preço médio de todos os bens e serviços em um dado momento. O
Brasil já experimentou inflações muita altas e poderíamos até dizer que tivemos
hiperinflação. Para debelar a inflação aguda e insistentemente crescente até 19
94, o governo implementou vários planos: Cruzado; Bresser; Verão; Collor; e Real
. O gráfico da Figura 7 mostra a inflação mensal medida pelo IPCA de janeiro de
1980 a dezembro de 2003, apurada pelo IBGE. Com o gráfico, é possível visualizar
os altíssimos níveis de inflação alcançados no Brasil e os efeitos dos vários p
lanos de combate à inflação. Índices de Inflação
IPCA mensal
90
80 Plano Collor Plano Verão
70
Plano Real
60 Taxa mensal em %
50 Plano Bresser
40
30 Plano Cruzado
20
10
0
-10
ano
Figura 7 Evolução da inflação de 1980 a 2003
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- 11 -
MÓDULO 3 • NOÇÕES DE ECONOMIA E FINANÇAS • VERSÃO 4/Março/2005
79 z/ de
81 z/ de
83 z/ de
85 z/ de
87 z/ de
89 z/ de
91 z/ de
93 z/ de
95 z/ de
97 z/ de
99 z/ de
01 z/ de
03 z/ de
Depois de visualizar o comportamento da inflação nas duas últimas décadas, isto
é, nos anos oitenta e noventa, fica a pergunta: QUAIS
SÃO AS CAUSAS DA INFLAÇÃO E COMO ELA PODE SER CONTROLADA COMO NOS ANOS QUE SE SE
GUIRAM AO
PL A N O R E A L ?
Entre outras, as causas mais comuns da inflação são: 1) a expansão monetária (oc
orre quando o governo emite moeda para financiar o déficit público); 2) o aqueci
mento econômico (ocorre quando a demanda por produtos supera a capacidade de pro
dução, ocasionando aumento de preços com aumento nas margens de lucro); 3) os ch
oques de oferta externo ou interno (ocorre quando um preço de um produto básico,
como, por exemplo o petróleo, têm uma forte elevação de preço, pressionado os c
ustos de outros produtos e serviços); 4) os gargalos (ocorre quando, por alguma
circunstância, um produto ou serviço básico sofra restrições na sua produção ou
suprimento, como foi o caso do “Apagão” em 2001). O controle da inflação é feito
através da política econômica, mais especificamente com as políticas fiscal e m
onetária. VEJAMOS,
AGORA, OS PRINCIPAIS INDICADORES DE INFLAÇÃO E O MODO COMO ELES SÃO CALCULADOS.
No Brasil existem muitos índices de preços, mas dois deles, em particular, são m
uito importantes: o IPCA e o IGP-M.
MÓDULO 3 • NOÇÕES DE ECONOMIA E FINANÇAS • VERSÃO 4/Março/2005
IPCA O IPCA – Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo do IBGE, é baseado n
a cesta de consumo de famílias com renda entre 1 e 40 salários mínimos, pesquisa
dos entre o primeiro e o último dia de cada mês em 11 regiões metropolitanas. O
_________(23) é o índice oficial de acompanhamento da inflação dentro da metodol
ogia do “inflation targeting”, ou metas de inflação. IGP-M O IGP-M, Índice Geral
de Preços – Mercado, é apurado pela Fundação Getúlio Vargas computando a média
ponderada de três índices de preços: o IPA – índice de preços por atacado com pe
so de 60%; o IPC – índice de preços ao consumidor com peso 30%; e o INCC – índic
e nacional da construção civil com peso de 10%. Esse índice é calculado com base
na variação de preço do dia 21 ao dia 20 do mês seguinte, e divulgado no último
dia útil do mês. O _________ (24) foi encomendado pelo mercado com o objetivo d
e ter um indexador que não pode ser manipulado pelo governo e que está disponíve
l antes do primeiro dia útil de cada mês, o que facilita a atualização de contra
tos financeiros que tenham data de aniversário no dia primeiro de cada mês. A fó
rmula do IGP-M é apresentada no quadro da Figura 8.
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- 12 -
IGP-M = 0,6 x IPA + 0,3 x IPC + 0,1 x INCC $IPA = índice de preços por atacado $
IPC = índice de preços ao consumidor $INCC = índice nacional de construção civil
Figura 8 Formula de cálculo do IGP-M
3.1.1.3.
Taxa de Câmbio
As contas externas, a Balança Comercial, e o Balanço de Pagamentos são muito imp
ortantes para a economia de um país. Essas contas são influenciadas pela polític
a econômica, principalmente, pela política monetária e pela política cambial. A
combinação dessas duas políticas, cambial e monetária, tem efeitos sobre as expo
rtações, importações, conta de capital, inflação, reservas internacionais, entre
outras variáveis econômicas. Política Cambial A política cambial é formada por
um conjunto de regras que podem envolver controles sobre o mercado de câmbio. De
forma simplificada, podemos dizer que a política cambial atua nos controles das
transações cambiais e na administração da taxa de _______(25). Com relação à ad
ministração da taxa de câmbio, podemos dizer que existem dois modelos básicos de
referência: 1) O Modelo de Taxa fixa, que mantém a taxa de câmbio imutável em r
elação a um padrão que pode ser outra moeda; e 2) O Modelo de Taxa livre ou flut
uante que permite a variação da taxa de câmbio em relação as oscilações da econo
mia. Entre estes dois extremos existem outros modelos como o de bandas cambiais
e os de flutuação suja, isto é, com intervenções circunstanciais do Banco Centra
l.
MÓDULO 3 • NOÇÕES DE ECONOMIA E FINANÇAS • VERSÃO 4/Março/2005
O Brasil, atualmente, adota o câmbio flutuante. A Figura 9 apresenta uma evoluçã
o da taxa de câmbio do dólar Norte Americano, isto é, a quantidade de __________
___(26) necessária para comprar um dólar (R$/US$).
Até janeiro de 1999, o Brasil adotava uma política cambial em que o Real era fix
ado, periodicamente, em relação ao dólar com uma margem para flutuar dentro de u
ma pequena banda. Com as crises nos mercados asiáticos, a moratória da Rússia e
a falta de liquidez no mercado internacional para países emergentes, o Brasil pe
rdeu rapidamente reservas internacionais, e caminhava para uma possível crise ca
mbial. Naquele momento, o governo decidiu mudar o regime cambial adotando o camb
io flutuante. O gráfico ao lado apresenta a evolução da taxa de câmbio do dólar
nos últimos 5 anos, em que o câmbio flutuante foi adotado como regime cambial.
Figura 9 Evolução da taxa de câmbio comercial
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penalidades previstas por lei.
- 13 -
Câmbio Flutuante No regime de câmbio flutuante, as variações na demanda e oferta
de dólar, se ajustam pela taxa de câmbio, conforme mostra a Figura 10. Sendo as
sim, um aumento na demanda por dólar, causará um __________ (27) no preço do dól
ar, e portanto uma desvalorização do real, tendo como conseqüência um aumento na
taxa de câmbio de reais por dólar. Os juros, a princípio, não se alteram com a
desvalorização da moeda doméstica. Com o dólar mais caro, as exportações tendem
a ___________(28), enquanto as importações tendem a diminuir. O aumento do dólar
eleva os custos dos produtos importados e, por outro lado, reduz a oferta inter
na no mercado doméstico dos produtos que foram exportados. Os custos mais altos
e a redução na oferta, geram pressão _______________(29). A pressão inflacionári
a, pode resultar em elevação nos juros, que, por sua vez, desacelera a economia,
mas o aumento nas exportações tende a compensar parcialmente o desaquecimento,
evitando assim que a queda do PIB seja mais acentuada.
Neste regime cambial, portanto, todo o ajuste se dá na taxa de câmbio, que por s
ua vez pode implicar em elevação da inflação e dos juros.
Taxa de câmbio – PTAX No Brasil, além da taxa de câmbio ser um preço importante
para a economia, principalmente, no que diz respeito às contas externas, ela tam
bém serve de indexador dos títulos da dívida pública atrelados ao câmbio, em par
ticular as NTN-D. A taxa de câmbio que __________(30) esses títulos é a taxa méd
ia de venda do dólar comercial, também conhecida como taxa PTAX, A Taxa PTAX é a
Taxa média ponderada dos negócios por ser essa uma realizados no mercado interb
ancário de câmbio com transação do liquidação em dois dias úteis, calculada pelo
Banco SISBACEN2 que Central do Brasil. apura e divulga esta taxa de câmbio.
2
Sistema do Banco Central
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- 14 -
MÓDULO 3 • NOÇÕES DE ECONOMIA E FINANÇAS • VERSÃO 4/Março/2005
Figura 10 Taxa de câmbio no regime de câmbio flutuante
3.1.1.4.
Taxa SELIC
A “Taxa SELIC” é uma taxa referencial, apurada no sistema “SELIC – Sistema Espec
ial de Liquidação e Custódia””, obtida mediante o cálculo da taxa média ponderad
a e ajustada das operações de financiamento de um dia, lastreadas em títulos púb
licos federais na forma de operações compromissadas3. A “Taxa SELIC”, serve para
atualizar os valores nominais dos títulos públicos pós-fixados indexados a Taxa
SELIC, como é o caso das LFT – Letras Financeiras do Tesouro. Taxa SELIC - Inde
xador A “Taxa SELIC”, como indexador de títulos públicos, pode ser expressa como
um fator de atualização diário, ou como uma taxa anual, nesse caso calculada co
m base em ano de 252 dias úteis. A obtenção da taxa média ajustada das operações
compromissadas segue uma metodologia de cálculo definida pelo Banco Central. O
cálculo considera a média ponderada do fator diário de atualização das operações
realizadas com títulos públicos federais no SELIC.4 Taxa SELIC – Taxa Básica de
Juros A “Taxa SELIC” é, também, conhecida como a taxa básica de juros do mercad
o financeiro brasileiro. Essa conotação de taxa básica advém das decisões do COP
OM – Comitê de Política Monetária, que fixa, mensalmente, a “Meta para a Taxa SE
LIC”. Taxa SELIC, portanto, tem dois usos distintos: como ___________(31) das LF
T – Letras Financeiras do Tesouro, e como taxa _________(32) de juros da economi
a, cuja meta é definida mensalmente pelo COPOM.
MÓDULO 3 • NOÇÕES DE ECONOMIA E FINANÇAS • VERSÃO 4/Março/2005
PO R
QUÊ O
COPOM
FIXA A META PARA A
“TAXA SELIC”?
V E J A M O S ....
3
Operações compromissadas são operações de venda de títulos com compromisso de re
compra assumido pelo vendedor e simultâneo compromisso de revenda assumido pelo
comprador, para liquidação no dia útil seguinte.
Taxa SELIC =
4

j
n =1
L
j
× V
V
j

j
n =1
j

252

1
×
100
%
ao
ano
onde: Lj = é o fator diário da operação j Vj = é o valor financeiro da operação
j n = é o número de operações da amostra
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penalidades previstas por lei.

 15 
Meta para Taxa SELIC A fixação da “Meta para a Taxa SELIC” é um instrumento de p
olítica monetária, pois em função desta taxa básica é que as demais taxas de jur
os na economia são determinadas. Antes de vermos como a taxa de juros é usada co
mo instrumento de política monetária, vejamos uma retrospectiva histórica. A Fig
ura 11 apresenta um histórico das Metas para a Taxa SELIC fixadas pelo COPOM.
Taxa SELIC 50 45 40 35 Taxa SELIC 30 25 20 15 10 5 0 dez-97 dez-98 dez-99 dez-00
dez-01 dez-02 dez-03 jun-98 jun-99 jun-00 jun-01 jun-02 jun-03 mar-98 mar-99 ma
r-00 mar-01 mar-02 mar-03 mar-04 set-98 set-99 set-00 set-01 set-02 set-03
Data da Reunião do COPOM
MÓDULO 3 • NOÇÕES DE ECONOMIA E FINANÇAS • VERSÃO 4/Março/2005
Figura 11 Histórico das Metas para a Taxa SELIC
A taxa de juros, como instrumento de política monetária, desempenha o papel de f
reio ou acelerador da demanda na economia e, portanto, afeta os preços e a infla
ção. Havendo perspectiva da inflação superar a meta fixada pelo CMN – Conselho M
onetário Nacional, o COPOM eleva a “Taxa SELIC”. A elevação nesta taxa básica, r
eduz a ___________(33) de consumo e de investimento, e com isso, a pressão nos p
reços se arrefece. Quando as projeções de inflação estão abaixo da meta, o COPOM
______ (34) a taxa de juros para estimular a demanda e os investimentos. Podemo
s dizer, de forma simplista, que a Política Monetária atua: " " sobre o nível da
taxa de juros e na oferta de moeda na economia.
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penalidades previstas por lei.
- 16 -
QUEM
É O EXECUTOR DA
PO L Í T I C A MO N E T Á R I A ?
O Banco Central do Brasil é o executor da política monetária cujo principal obje
tivo é: MA N T E R
A
INFLAÇÃO
SOB
CONTROLE Para exercer a função de guardião da moeda, o _______________(35) dispõ
e de instrumentos de controle, também chamados de instrumentos de política monet
ária. São eles: " " " " Operações de open market; Depósito compulsório; Continge
nciamento de crédito; e Empréstimo ou redesconto de liquidez, sendo que esses do
is últimos, no caso brasileiro, são muito raramente utilizados.
3.1.1.5.
Taxa CDI e TR:
O certificado de Depósito Interbancário é o instrumento pelo qual as instituiçõe
s financeiras trocam recursos entre si. Além de ser instrumento para empréstimos
entre _______________________(36), o CDI de um dia ou “over”, também é usado co
mo “indexador” (taxa de juros) que representa a média das taxas diárias praticad
as por essas instituições financeiras nestas transações. As taxas médias são cal
culadas pela CETIP - Câmara de Custódia e Liquidação, que registra estas operaçõ
es. A taxa divulgada é anual e tem como base 252 dias úteis. Taxa CDI A “Taxa CD
I” é, portanto, uma taxa referência, apurada, pela __________ (37), com base nas
operações de emissão de __________ (38) pré-fixados, pactuadas por __________ (
39) e registradas e liquidadas pelo sistema CETIP, expressa em taxa efetiva anua
l com base em ano de __________ (40) dias úteis, conforme determinação do Banco
Central do Brasil. O cálculo diário da “Taxa CDI”, ou “CDI – CETIP over” como ta
mbém é conhecida, é feito pela CETIP. A fórmula5 de cálculo parece complexa, mas
na verdade o que ela faz é obter, em termos anuais, a média ponderada da taxa d
iária das operações de CDI de um dia.
VRi DI − CETIP = VE i × VE i i =1
5

252
− 1
∑ VE × 100
i i =1
n
Onde: DI CETIP = Taxa CDI anualizada para o dia do cálculo VRi = Valor de Resgat
e da i ésima operação VEi = Valor de Emissão da i ésima operação
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penalidades previstas por lei.
 17 
MÓDULO 3 • NOÇÕES DE ECONOMIA E FINANÇAS • VERSÃO 4/Março/2005
Além da “Taxa CDI” diária, ou over, existe também a taxa acumulada em um período
, ou seja, entre duas datas, que serve para atualizar os valores de contratos re
ferenciados ao CDI. O cálculo do fator do DI-CETIP acumulado é feito capitalizan
do diariamente a taxa diária do CDI over.6 Exemplo Se um investidor aplicar recu
rsos em CDB corrigido, digamos, a 90% do CDI por 90 dias, ao final deste prazo o
montante que ele terá direito a receber será o principal aplicado corrigido pel
o porcentual do CDI diário __________ (41) no período, considerando-se os dias ú
teis entre as datas da aplicação e do resgate. TR A TR é o indexador da cadernet
a de poupança e de alguns títulos, entre os quais estão as Letras Hipotecárias –
LH. A metodologia de cálculo da TR está embasada na taxa média mensal ponderada
ajustada dos CDBs prefixados de 30 instituições financeiras selecionadas, sendo
eliminadas as duas de menor e as duas de maior taxa média. A base de cálculo da
TR é o dia de referência, sendo calculada no dia útil posterior. Sobre a média
das taxas dos CDBs apurada é aplicado um redutor, definido pelo Banco Central, q
ue pode variar mensalmente (uma parte do redutor é fixa e a outra parte do redut
or depende do nível de juros fixado, pelo COPOM, para a taxa SELIC). Portanto, a
TR é um ______________(42), apurado diariamente, que considera a taxa média men
sal ponderada dos __________(43) prefixados emitidos por 30 instituições finance
iras selecionadas e o redutor definido pelo _______________(44).
6
A fórmula de cálculo é
Fator acumulado =
∏ (1 + TDI )
k k =1
n
onde: Fator acumulado = produtório das taxas CDI-CETIP over da data inicial (inc
lusive) até a data final (exclusive) n = número de taxas observadas, ou número d
e dias úteis compreendidos entre a data inicial e final TDIk = taxa CDI over, ex
pressa ao dia, do dia k
Esta apostila é um veículo de comunicação restrito aos bancos, de acordo com o c
ontrato nº FB-089/2004 celebrado entre a Fator Humano Educação e Desenvolvimento
e a FEBRABAN. O seu uso fora das normas do referido contrato estará sujeito às
penalidades previstas por lei.
- 18 -

MÓDULO 3 • NOÇ ES DE ECONOMIA E FINANÇAS • VERSÃO 4/Março/2005
3.1.2.
COPOM
Metas de Inflação Em 1999, o governo adotou o regime de “Metas de Inflação” que
está vigorando até a presente data. Esse regime foi introduzido pelo Decreto 308
8, que estabeleceu a sistemática de "metas para a inflação" como diretriz para f
ixação do regime de política monetária. As metas são representadas por variações
anuais de índice de preços, atualmente o IPCA, e os respectivos intervalos de t
olerância fixados pelo Conselho Monetário Nacional – CMN, mediante proposta do M
inistro da Fazenda. Ao Banco Central do Brasil compete executar as políticas nec
essárias ao cumprimento das metas fixadas. Em junho de 2003 o Conselho Monetário
fixou as _________(45) de inflação e os respectivos intervalos de tolerância pa
ra os anos de 2004 e 2005. Para o ano 2004 a meta é de 5,5%, com intervalo de to
lerância de 2,5% para mais ou para menos; e para o ano 2005 a meta é de 4,5%, co
m intervalo de tolerância de 2,5% para mais ou para menos. Com base nestes inter
valos o ___________ (46) deverá executar a política monetária para assegurar o c
umprimento da meta de __________(47). COPOM Mensalmente, o COPOM – Comitê de Pol
ítica Monetária realiza uma reunião com o objetivo de acompanhar a economia e ve
rificar a aderência à meta de inflação. Nesta reunião, visando cumprir as metas
fixadas pelo CMN – Conselho Monetário Nacional, é fixada a taxa básica de juros,
a _____________(48), que irá vigorar até a próxima reunião. Um Breve Histórico
do COPOM O COPOM foi instituído em 20 de junho de 1996, com o objetivo de estabe
lecer as diretrizes da política monetária e de definir a taxa de juros. A criaçã
o do Comitê buscou proporcionar maior transparência e ritual adequado ao process
o decisório. As suas decisões passaram a ter como objetivo cumprir as metas para
a inflação definidas pelo _____________ (49). Se as metas não forem atingidas,
cabe ao presidente do Banco Central divulgar, em Carta Aberta ao Ministro da Faz
enda, os motivos do descumprimento, bem como as providências e prazo para o reto
rno da taxa de inflação aos limites estabelecidos. Formalmente, os objetivos do
COPOM são "implementar a política monetária, definir a meta da taxa SELIC e seu
eventual viés, e analisar o “Relatório de Inflação”. A taxa de juros fixada na r
eunião do ___________ (50) é a meta para a taxa SELIC (taxa média dos financiame
ntos diários, com lastro em títulos federais, apurados no Sistema Especial de Li
quidação e Custódia), a qual vigora por todo o período entre reuniões ordinárias
do Comitê. COMO
O
COPOM
AGE AO PERCEBER UM DESVIO DA META DE INFLAÇÃO?
Se, ao analisar o Relatório de Inflação, o COPOM faz um diagnóstico de que a inf
lação irá superar a meta, a sua decisão provável é __________(51) a Taxa SELIC.
Se, ao contrário, a expectativa de inflação for inferior a meta, o COPOM provave
lmente irá _______________(52) a Taxa SELIC.
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MÓDULO 3 • NOÇÕES DE ECONOMIA E FINANÇAS • VERSÃO 4/Março/2005
3.2.
Conceitos Básicos de Finanças
Numa economia, as pessoas satisfazem suas necessidades adquirindo bens e serviço
s. Esse processo de troca nas economias modernas se dá pelo uso da moeda. Assim,
o preço estabelecido para cada produto passa a ser o denominador comum de medid
a para o valor dos bens e, a moeda, um meio de troca e de reserva de valor. As p
essoas têm diferentes preferências de consumo ao longo do tempo. Algumas prefere
m consumir bens no presente e outras preferem poupar o que seria gasto no presen
te em troca por um consumo maior em um momento futuro. Prêmio para Desse fato de
preende-se a noção de adiar consumo juro, mostrando a preferência temporal para
consumir ou desejando um prêmio por sua abstinência.
O prêmio pago pelo adiamento do consumo é denominado juros.
Usualmente, a quantia, seja empréstimo ou capital, é representada pelo símbolo P
, que significa Principal ou Capital inicial. O juro é o pagamento pelo uso do c
apital por um determinado período de tempo. O prêmio ou remuneração pelo uso do
_________(53), isto é, os juros, é representado pelo símbolo “J” de Juros.
O conceito de juros pode ser entendido como o __________(54) pago para que o con
sumo seja adiado, ou como o pagamento pelo ___________(55) do capital por um dad
o período.
MÓDULO 3 • NOÇÕES DE ECONOMIA E FINANÇAS • VERSÃO 4/Março/2005
!
QUESTÃO 2 Responda: Juro é um custo ou uma remuneração? a) Custo b) Remuneração
c) Ambos Responda: Investindo um capital inicial P com um rendimento de juros J
em um período, qual o montante que você espera receber no final do período? a) P
+ J b) P – J c) J
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Taxa de Juros A remuneração pela unidade de capital inicial é representada pela
taxa de juros, símbolo “i”, que precisa, obrigatoriamente, indicar a unidade de
tempo a que está referida, por exemplo, dia, mês, ano, etc. A equação abaixo per
mite calcular a ___________(56) em um período, dado o valor do capital inicial,
isto é, o _____________(57), e o valor final que é o _____________(58).
i=
Montante − Principal Principal
Vejamos um exemplo. Suponha que você tenha feito uma aplicação de R$10.000,00 em
um CDB pré fixado de 90 dias, cujo valor de resgate é R$10.500,00. A taxa de ju
ros desta aplicação é __________(59) em 90 dias. 3.2.1. Taxa de Juros Nominal e
Taxa de Juros Real
A taxa de juros pode ser nominal, como a vista no exemplo acima, ou real, quando
se considera o efeito da inflação. Taxa Nominal A taxa nominal (ou aparente) ap
urada nas operações correntes é calculada pelo cociente entre a diferença positi
va do valor final, menos o valor inicial, dividido pelo valor inicial. No caso d
o exemplo anterior a taxa _________(60) era de 5% para 90 dias. Taxa Real A taxa
real é derivada da taxa nominal, descontando o valor da inflação no período. A
taxa real, portanto, indica qual foi o ganho ou a perda real da operação após se
r descontada ou deduzida a taxa de __________(61). Se a inflação, nos 90 dias do
exemplo anterior, tivesse sido de 2%, a taxa ________(62) de juros teria sido d
e 2,9% no período.
!
QUESTÃO 3 Responda: No ano de 2003, um determinado investimento rendeu 24%. Esse
rendimento foi: a) Nominal b) Real Responda: Um fundo de renda fixa rendeu 22,0
6% ao ano. A inflação medida pelo IGP M foi de 8,36% no mesmo ano. Qual o rendim
ento real? a) 13,70% b) 12,64% c) 17,65%
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 21 

MÓDULO 3 • NOÇÕES DE ECONOMIA E FINANÇAS • VERSÃO 4/Março/2005


3.2.2.
Capitalização Simples versus Capitalização Composta
Os dois regimes de capitalização de juros mais utilizados são: simples e compost
o em tempo discreto. A diferença entre eles é a base sobre a qual incidem os jur
os. Vejamos cada um desses regimes de capitalização de juros. Juros Simples No r
egime de capitalização simples, os juros incidem exclusivamente sobre o capital
inicial investido, ou seja, ao final de cada período de tempo os juros são forma
dos incidindo sempre sobre a mesma base do _______________(63). Podemos dizer, n
o regime de juros simples, que os juros não são “reinvestidos”, isto é, não há i
ncidência de juro sobre os _____________(64) acumulados. Veja no gráfico da Figu
ra 12 como o juro incide na capitalização simples apenas sobre o principal inici
al.
F = P + n×P ×i
onde:
ou
F = P × (1 + n × i)
n = número de períodos no intervalo de tempo P = Capital Inicial ou Principal i
= taxa de juros para a unidade de tempo adotada. F = montante ou capital final
Juro Composto
J=P x i x i J=P x i
MÓDULO 3 • NOÇÕES DE ECONOMIA E FINANÇAS • VERSÃO 4/Março/2005
Juro Composto
J=P x i
Principal = P
P
P
t0
t1
t2
Figura 12 Regime de capitalização dos juros simples e composto
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Juros Compostos Neste regime, os juros incidem sobre o montante existente no iní
cio de cada intervalo de capitalização, ou seja, os juros incidem sobre o Princi
pal mais juros acumulados até o fim do intervalo imediatamente anterior. Podemos
dizer que, neste caso, os juros são “reinvestidos” e incorporados ao capital in
icial a cada capitalização. A fórmula de cálculo do montante no regime de capita
lização composta e apresentado abaixo, e o gráfico da 65 Figura 12 ilustra a for
mação do juro,que incide sobre o __________( ) inicial acrescidos 66 dos _______
__ ( ) incorporados ao capital até o período de capitalização anterior.
F =P (1 + i
onde: F = montante ou capital final P = principal ou capital inicial i = taxa de
juros n = prazo
)n
Juro Simples Exemplo 1 Considere um empréstimo financeiro de R$ 500,00 por 2 mes
es a uma taxa de juros de 4% ao mês. Qual o valor dos juros acumulado nos 2 mese
s? J = 500 x 0,04 x 2 J = 40,00 Exemplo 2
Juro Composto
Qual o valor de resgate ou montante de uma aplicação em CDB no valor de R$ 10.00
0,00, pelo prazo de 3 meses à taxa de 1,3% ao mês (cálculo de rentabilidade ante
s de imposto de renda).
MÓDULO 3 • NOÇÕES DE ECONOMIA E FINANÇAS • VERSÃO 4/Março/2005
F = 10.000 (1 + 0,013)3 F = 10.000 x 1,0395 = 10.395,00
Proporcionalidade Duas taxas de juros, i1 e i2, são ditas proporcionais ou linea
res quando, incidindo sobre um mesmo principal, durante um mesmo prazo, produzem
um mesmo montante, no regime de capitalização simples.
n1 × i1 = n2 × i2
onde: n1 e n2 são os prazos; i1 e i2 são as taxas de juros.
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penalidades previstas por lei.
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Proporcionalidade Exemplo No período de um ano, ou doze meses, a taxa de juros d
e 24% ao ano é proporcional a uma taxa de ______(67) ao mês. 2% ao mês = 24% ao
ano/12meses.
Equivalência Taxas ou Taxas Equivalentes Duas taxas de juros, i1 e i2, são ditas
equivalentes quando, incidindo sobre o mesmo principal, durante o mesmo prazo,
produzem um mesmo montante, no regime de capitalização composta.
(1 + i1 ) n1 = (1 + i2 ) n2
onde: n1 e n1 são os prazos; i1 e i2 são as taxas de juros. Equivalência Exemplo
: Taxa de juros de 24% a.a. é equivalente a uma taxa de 1,81% ao mês.
MÓDULO 3 • NOÇÕES DE ECONOMIA E FINANÇAS • VERSÃO 4/Março/2005
Vejamos os cálculos:
(1 +
1 i 24 1 ) = (1 + mensal )12 ou i mensal = (1,24) 12 − 1 × 100 = 1,81% 100
100
Comparando os dois regimes de capitalização. Quando o tempo transcorrido é menor
do que o período de capitalização da taxa, por exemplo, prazo de 2 meses e capi
talização anual de 12 meses, os juros simples produzem um montante maior. Ver no
gráfico da Figura 12 que as linhas de evolução dos juros se cruzam no primeiro
período de capitalização. Inicialmente a capitalização simples produz ________(6
8) juros e, após o primeiro período, a capitalização composta passa a produzir _
__________(69) juros.
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 24 
Resumido, quando o tempo transcorrido é maior que o período de capitalização da
taxa, os juros compostos geram um montante __________(70). Ao contrário, quando
o tempo transcorrido é menor que o prazo da capitalização, são os juros ________
__(71) que produzem um montante maior. Os montantes serão iguais quando o tempo
transcorrido coincidir com o período de _________________(72) da taxa. O quadro
abaixo sintetiza estas conclusões.
Fcomposto > Fsimple ⇉ tempo transcorri do > período de capitaliza ção Fcomposto
< Fsimple ⇉ tempo transcorri do < período de capitaliza ção
3.2.3.
Índice de referência ou “benchmark”
Conceito de Benchmark e Índice de Referência Um índice de referência, ou “benchm
ark” como é conhecido no jargão de mercado, é, como o próprio nome indica, uma r
eferência, um padrão a ser perseguido, ou até mesmo superado, e que serve como b
ase para comparar o desempenho de um investimento. No Brasil, existem vários “be
nchmark” que são usados de acordo com a natureza do investimento que se queira a
valiar. Por exemplo, emprega-se o IBOVESPA como benchmark para avaliação de cart
eiras de investimento em ações, e usa-se o rendimento do CDI para aplicações de
renda fixa. O ____________ (73), portanto, é um parâmetro de comparação, que var
ia de acordo com a característica da carteira ou do fundo a ser acompanhado. Em
um fundo de renda variável, com forte concentração em ações, o benchmark adotado
poderia ser o ____________ (74), ou mesmo o IBX, dependendo da carteira, é lógi
co. Já um fundo de ____________ (75), o benchmark poderia ser o CDI ou o IRF que
estão relacionados com juros. Vejamos agora alguns índices de referência e “ben
chmarks” comumente empregados no mercado financeiro brasileiro. 3.2.3.1. CDI
Como vimos anteriormente, o CDI ou DI acumulado em um determinado período é util
izado como indexador de produtos financeiros atrelados a taxa de juros dos Depós
itos Interfinanceiros de um dia. Esse mesmo indexador é utilizado, também, como
parâmetro para avaliação do desempenho das operações de renda fixa, em especial
a de fundos de investimento referenciados ao CDI. Nesta função, o CDI acumulado
desempenha o papel de “benchmark”, isto é, uma meta de rentabilidade que serve p
ara comparar a rentabilidades dos investimentos. A rentabilidade do CDI “over” é
, portanto, utilizada como ____________ (76) de comparação nas aplicações de ren
da fixa, principalmente, daquelas referenciadas ao CDI, como, por exemplo, os fu
ndos de investimento DI.
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MÓDULO 3 • NOÇÕES DE ECONOMIA E FINANÇAS • VERSÃO 4/Março/2005
Existem, no mercado, fundos de investimento que tem como meta de rentabilidade o
CDI. Esses fundos, em geral fundos de gestão ativa, quando permitido pela legis
lação em vigor, cobram taxa de performance quando sua rentabilidade supera o seu
“benchmark”, que no caso é o __________(77). 3.2.3.2. Taxa de Câmbio
A taxa de câmbio, principalmente a taxa do dólar norte-americano, também serve d
e “benchmark” para alguns investimentos cujo objetivo é proporcionar uma rentabi
lidade vinculada a variação cambial. Como vimos anteriormente, a taxa de câmbio
normalmente usada é a taxa do dólar comercial dado pelo PTAX. 3.2.3.3. IGP-M
Vimos, na seção relativa a inflação, que o IGP-M – Índice Geral de Preços – Merc
ado, é um índice de inflação apurado pela Fundação Getúlio Vargas que é obtido a
través da média ponderada de três índices de preços: o ____________ (78) com pes
o de 60%; o ____________ (79) com peso 30%; e o ____________ (80) com peso de 10
%. O IGP-M é calculado com base na variação de preço do dia 21 ao dia 20 do mês
seguinte, e divulgado no último dia útil do mês. Este índice foi encomendado pel
o mercado com o objetivo de se obter um índice que não pode ser manipulado pelo
governo, e que está disponível antes do primeiro dia útil de cada mês, facilita
a atualização de contratos financeiros que tenham data de aniversário no dia pri
meiro de cada mês. Além de ser um índice de inflação, o IGP-M também é usado com
o “benchmark” para alguns investimentos. Por exemplo, alguns fundos de investime
nto exclusivos destinados aos fundos de pensão utilizam o IGP-M como parâmetro d
e rentabilidade, pois os seus planos têm, em muitos casos, metas atuariais com r
endimento de 6% ao ano mais a variação do IGP-M. Neste caso, uma meta atuarial I
GP-M + 6% pode ser o ____________ (81) a ser superado e a taxa de performance se
r cobrada quando a rentabilidade do fundo de investimento ____________ (82) a es
sa meta. 3.2.3.4. IBOVESPA
MÓDULO 3 • NOÇÕES DE ECONOMIA E FINANÇAS • VERSÃO 4/Março/2005
As principais bolsas do mundo têm seus próprios índices para o mercado de ações.
O desempenho das bolsas de valores, portanto, é acompanhado pela evolução dos r
espectivos índices, que refletem as expectativas do mercado para aquele setor. P
or exemplo: o índice Nasdaq representa o setor de empresas de tecnologia nos Est
ados Unidos. Através do acompanhamento do desempenho das bolsas de valores, pode
mos seguir os principais ciclos das economias em que essas bolsas estão inserida
s. Como o desempenho das ações reflete o desempenho das empresas e este, por sua
vez, em conjunto reflete o desempenho da economia, podemos ter nos índices de a
ções um importante indicador econômico. Normalmente, não há grande interesse no
valor do índice per si, o que realmente interessa é a sua evolução percentual no
dia, mês, no ano, etc. A mídia costuma divulgar diariamente em seus boletins a
evolução dos principais índices de ações. No Brasil, existem vários índices de a
ções, mas o mais conhecido e amplamente utilizado é o IBOVESPA. O IBOVESPA é um
Índice do Mercado de Ações. Vejamos agora alguns detalhes muito importantes. O I
BOVESPA foi criado em 1968 a partir de uma carteira teórica de ações, a qual pro
cura refletir, até hoje, o desempenho
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das ações mais negociadas no mercado. Ou seja, o principal critério de seleção d
o IBOVESPA é a ____________ (83): quanto maior a liquidez de uma ação, maior ser
á a sua representatividade no ____________ (84).
IBOVESPA Representa a evolução das cotações das ações mais negociadas na Bolsa d
e Valores de São Paulo – Bovespa. O índice IBOVESPA é calculado em tempo real, c
onsiderando os preços dos últimos negócios no mercado à vista com as ações que c
ompõem o índice. O valor do índice é apresentado em pontos e é determinado pelo
produto da quantidade de cada ação que compõe a carteira teórica multiplicada pe
lo seu respectivo preço de mercado.
IBOVESPA Critério de inclusão no índice Nos 12 últimos meses a ação deve: " apre
sentar participação, em termos de volume, superior a 0,1% do total; " ter sido n
egociada em mais de 80% do total de pregões do período; " fazer parte dos 80% da
s ações mais líquidas, segundo a fórmula de negociabilidade. Periodicidade de re
visão da carteira A reavaliação da carteira é feita de quatro em quatro meses, i
.e. quadrimestralmente, sempre com base nos 12 meses anteriores, onde se identif
icam as alterações na participação relativa de cada ação. A revisões ocorrem nos
meses de janeiro, maio e setembro.
Para avaliar fundos de investimentos em ações, o ____________ (85) é muito empre
gado como “benchmark”. Neste caso, muitos fundos de investimento em ações que se
propõem a superar o IBOVESPA, cobram taxa de performance quando seu desempenho
supera esse ____________ (86). 3.2.4. Marcação a Mercado como valor presente de
um fluxo de pagamentos
A marcação a mercado, como já foi visto, é um método de contabilizar _________ (
87) o valor dos ativos pelo seu valor de mercado, e o principal objetivo da util
ização desse método na valorização de carteiras de fundos de investimento é evit
ar a ____________ (88) de riqueza entre cotistas. No caso de ativos de renda fix
a o valor de mercado, isto é, a marcação a mercado, é feita através do cálculo d
o valor presente do fluxo de pagamentos do ativo, descontados a taxa de juros de
mercado para aquele tipo de ativo naquele momento.
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O Índice da Bolsa de Valores de São Paulo é o mais importante indicador do merca
do acionário brasileiro, tanto por sua tradição quanto pela representatividade.
Além do IBOVESPA ser um índice do mercado acionário, ele também é muito utilizad
o como “benchmark” para avaliar fundos de ações, embora não seja o único utiliza
do com esse propósito.
Os ativos de renda fixa, como as LTNs e os CDBs pré-fixados, têm fluxos de pagam
entos futuros fixos e pré determinados. Esses ativos, portanto, são negociados n
o mercado por preços que dependem do comportamento das taxas de juros. Por exemp
lo, quando as taxas de juros sobem, o preço desses ativos de renda fixa caem, po
is o cálculo dos valores presentes de seus pagamentos futuros é feito com taxas
de juros mais elevadas. Vejamos um exemplo de uma LTN com um valor de resgate de
R$10.000,00 em seis meses, cujo valor de negociação, considerando a taxa atual
de mercado de 16% ao ano, seja R$ 9.284,777. Supondo que a taxa de juros de merc
ado se eleve para 17% ao ano, o preço de negociação dessa LTN vai ____________ (
89), e caso a taxa de mercado caia para 15% o preço de negociação da LTN vai ___
_________ (90). A Tabela 2 apresenta os valores de negociação da LTN em função d
a taxa de juros de mercado, ou seja, o valor de mercado do título. Quando o valo
r de mercado é utilizado para valorar o título da carteira, dizemos que estamos
marcando a mercado. Valor de negociação da LTN com vencimento em seis meses e va
lor de resgate de R$10.000,00 Taxa de 15% Taxa de 16% Taxa de 17%
PV =
10.000,00
(1 + 0,15) 12
6
= 9.325,05
PV =
10.000,00
(1 + 0,16 ) 12
6
= 9.284,77
PV =
10.000,00
(1 + 0,17 ) 12
6
= 9.245,00
Valor Marcado a Mercado R$ 9.325,05
Valor Marcado a Mercado R$ 9.284,77
Valor Marcado a Mercado R$ 9.245,00
Tabela 2 Preço de Mercado de uma LTN em função da taxa de mercado
Genericamente, o valor de mercado, isto é , o valor presente calculado a taxa de
mercado, pode ser obtido através da seguinte equação:
Valor Presente = VP =
∑ (1 + it)t
t =1
n
CF
ou
VP = CFt CF1 CF2 CFn + +Λ +Λ 2 t (1 + i ) (1 + i ) (1 + i ) (1 + i ) n
Onde:
7
Valor de negociação = R$10.000/(1,16)6/12=R$9.284,77
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Da mesma forma como calculamos o valor de um título com apenas um fluxo de caixa
, podemos também calcular o valor de mercado de uma carteira composta por vários
títulos, ou seja, uma carteira com uma série de fluxos de caixa futuros. Esse c
álculo é feito através do valor presente (PV) dos fluxos de caixa (CF), que é ig
ual ao somatório dos valores presente de cada um desses fluxos, ou simplesmente
a soma de cada pagamento ou recebimento trazido para uma mesma data presente.
PV = valor presente CFt = fluxo de caixa no período t i = taxa de juros ou taxa
de desconto 3.2.5. Prazo Médio

Prazo Médio O prazo médio de um título, com um único recebimento, como uma TN,
é o próprio prazo de vencimento do título. No caso de um título com uma série de
recebimentos, ou ainda, uma carteira com vários títulos, o prazo médio é a médi
a ponderada dos prazos de cada um dos fluxos ponderados pelos respectivos valore
s. Vejamos um exemplo com uma carteira com três títulos conforme detalhado na Ta
bela 3: Exemplo de uma carteira com três títulos Título A B C Carteira Prazo de
Vencimento 34 dias 58 dias 91 dias Valor de Resgate 1.000,00 2.000,00 5.000,00 8
.000,00 Prazo Médio 4,258 14,509 56,8810 75,6311
Tabela 3 Prazo médio ponderado de uma carteira de títulos
Prazo médio=
t =1 n
∑ t × CFt
t =1
n
∑CFt
onde:
CFt = o valor do fluxo de caixa no vencimento t = prazo em que ocorre o fluxo de
caixa
8 9
34 x (1.000/8.000) = 4,25 58 x (2.000/8.000) = 14,50 10 91 x (5.000/8.000) = 56,
88 11 Prazo médio ponderado da carteira = 4,25 + 14,50 + 56,88 = 75,63 dias
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No exemplo acima, o prazo médio da carteira foi calculado ponderando-se o ______
(91) de vencimento de cada título (fluxo de caixa) pelo correspondente valor de
resgate (fluxo de caixa no vencimento), conforme a equação:
No cálculo, do exemplo que acabamos de ver, todos os prazos são ponderados pelo
valor de resgate futuro, sejam eles distantes ou próximos. Sabemos, entretanto,
que um Real distante no tempo vale menos que um Real mais próximo. Considerando
o valor do dinheiro no tempo, podemos recalcular o prazo médio da carteira ponde
rando os prazos pelos valores presentes de cada um dos fluxos correspondentes. V
ejamos, como fica, no exemplo anterior, o prazo médio da carteira ao considerarm
os as taxas de juros de mercado de cada um desses títulos. Digamos que as taxas
de mercado sejam 1,42%, 1,55% e 1,70% ao mês para os vencimentos em 34, 58 e 91
dias respectivamente. De posse destes dados podemos fazer os cálculos cujos resu
ltados são apresentados na Tabela 4.
Prazo de Título Vencimento em dias A B C Carteira 34 58 91
Valor de Resgate em R$ 1.000 2.000 5.000
Taxas de Juros em % a.m. 1,42 1,55 1,70
Valor Presente em R$ 984,1512 1.941,4014 4.750,7616 7.676,31
Prazo médio ponderado em dias 4,3613 14,6715 56,3217 75,3518
Tabela 4 Prazo ponderado de uma carteira, considerando o valor do dinheiro no te
mpo 
MÓDU O 3 • NOÇÕES DE ECONOMIA E FINANÇAS • VERSÃO 4/Março/2005
Comparando o prazo médio da Tabela 3 com o da Tabela 4, vemos que o segundo, 75,
35 dias, embora muito próximo do primeiro, 75,63 dias , é menor. Isso se deve ao
fato de os valores mais distantes terem um peso menor, pois seus valores presen
te são tanto
12 13 14 15 16 17 18
VP = 1.000/(1,0142)34/30 = 984,15 34 x (984,15/7.676,31) = 4,36 VP = 2.000/(1,01
55)58/30 = 1.941,40 58 x (1.941,40/7.676,31) = 14,67 VP = 5.000/(1,0017)91/30 =
4.750,76 91 x (4.750,76/7.676,31) = 56,32 Prazo médio ponderado pelo valor prese
nte = 4,36 + 14,67 + 56,32 = 75,35 dias
Esta apostila é um veículo de comunicação restrito aos bancos, de acordo com o c
ontrato nº FB-089/2004 celebrado entre a Fator Humano Educação e Desenvolvimento
e a FEBRABAN. O seu uso fora das normas do referido contrato estará sujeito às
penalidades previstas por lei.
- 30 -
menores quanto mais ___________(92) estiverem da data presente. O prazo médio, c
alculado desta forma é também chamado de duração ou “duration”, conceito muito u
tilizado por gestores de carteira. Generalizando, a fórmula para calcular a dura
ção, isto é, o prazo médio que considera o valor do dinheiro no tempo, temos:
Duração =
t =1 n
∑ t × (1 + it )t
t t =1
n
CF
∑ (1 + it )t
t
CF
onde: CFt = Fluxo de caixa futuro no prazo t it = taxa de juros para o prazo t t
= prazo em relação a data presente
3.2.6.
Volatilidade
O conceito de volatilidade deriva da qualidade de ser volátil, e, no mercado fin
anceiro, esse conceito está relacionado com a possibilidade de alterações nas co
ndições de preço e de rentabilidade dos ativos. Em outras palavras, um ativo com
alta ___________(93) é um ativo cujo preço pode ter grandes variações. Variação
de preço e conseqüentemente de rentabilidade confunde-se com risco e, por essa
razão, o termo volatilidade, no mercado financeiro, está vinculado a ___________
_(94). Mas qual é a definição de Risco? Risco, no sentido mais básico, pode ser
definido como a probabilidade do retorno real ser diferente do esperado, isto é,
como incerteza em função da variabilidade do retorno.
MÓDULO 3 • NOÇÕES DE ECONOMIA E FINANÇAS • VERSÃO 4/Março/2005
Exemplo: Uma aplicação de $1.000 em LTN, que paga $1020 no resgate em 30 dias ao
seu portador, isto é, um ganho de $20, não tem risco, porque não há variabilida
de associada ao retorno. Já um investimento em ações ordinárias de uma empresa,
que no mesmo período pode gerar um ganho entre $0 e $40, é muito arriscado devid
o à alta ________________(95) do retorno. Quanto mais certo for o retorno de um
ativo, ____________ (96) a variabilidade e, portanto, menor o ____________ (97).
É fácil compreender o conceito de risco, e de volatilidade, quando analisamos o
comportamento dos preços das ações na bolsa de valores, que diariamente experim
entam oscilações em seus preços para baixo e para cima. Outros ativos financeiro
s, além das ações, também apresentam variações de preços. Por exemplo, os título
s da dívida externa e a cotação do dólar.
Esta apostila é um veículo de comunicação restrito aos bancos, de acordo com o c
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e a FEBRABAN. O seu uso fora das normas do referido contrato estará sujeito às
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- 31 -
Volatilidade Considerando a enorme variedade de ativos do mercado e que esses ap
resentam diferentes graus de risco, vemos que é necessário quantificar de alguma
forma o risco envolvido. A volatilidade é uma maneira de quantificar o risco de
___________(98) de preços, também chamado de risco de mercado. Como é medida a
volatilidade, isto é o risco de mercado, de uma ativo? Em finanças foi convencio
nado que o risco de um ativo é medido pelo desvio-padrão dos retornos desse ativ
o. A volatilidade, ou desvio-padrão dos retornos, é um parâmetro estatístico que
mede o ____________ (99) de um ativo. A volatilidade pode ser estimada, por exe
mplo, através de dados amostrais de retornos de um ativo, isto é, usando os reto
rnos observados historicamente para aquele ativo em um determinado período de te
mpo passado. Resumindo, podemos afirmar que o Risco de Mercado está associado às
____________ (100) nos preços dos ativos financeiros, ou seja, a volatilidade.
O risco de mercado decorre, portanto, de mudanças nos preços dos ativos e passiv
os financeiros e é avaliado pela ____________ (101), ou desvio-padrão dos retorn
os dos ativo e passivos que compõem as carteiras de investimento. Agora que já a
bordamos o tema da volatilidade, isto é, do risco de mercado, podemos fazer a pe
rgunta: “Porque os ativos financeiros apresentam volatilidade?” Embora não exist
a uma causa única, podemos reunir as diversas causas no que denominamos “Fatores
de Risco de Mercado”. Generalizando o conceito de risco de mercado para todos o
s produtos do mercado financeiro dizemos que os preços dos ativos financeiros sã
o afetados por Fatores de Risco de mercado.
Quais são os fatores de risco de mercado?
MÓDULO 3 • NOÇÕES DE ECONOMIA E FINANÇAS • VERSÃO 4/Março/2005
Os fatores " " " "
de risco básicos de mercado são: taxa de juros; taxa de câmbio; preço das ações;
e preço das commodities.
Para se quantificar o risco de uma carteira de investimento é necessário conhece
r os “Fatores de Risco” de mercado, as respectivas “volatilidades” e o tamanho d
as posições nos diversos ativos que compõem a carteira. O tamanho de uma posição
, isto é, o ____________ (102) de recursos investidos, além dos fatores de risco
de mercado, é informação necessária na determinação do risco de uma posição. Po
demos dizer que o risco de mercado de uma carteira de investimentos em produtos
financeiros é uma função do ____________ (103) da exposição e da ____________ (1
04) dos fatores de risco. Quanto maiores as exposição e volatilidade de uma posi
ção tanto maior o ____________ (105).
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e a FEBRABAN. O seu uso fora das normas do referido contrato estará sujeito às
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- 32 -
3.2.7.
Rentabilidade
Muitas vezes, seja como indivíduos ou profissionais, nos deparamos com alternati
vas de investimentos como, por exemplo, investir em ações do Banco do Brasil ou
aplicar em ações da Petrobrás. Para nos decidirmos por uma das alternativas, exp
lícita ou implicitamente, comparamos os ganhos esperados, normalmente avaliados
pelo retorno. O retorno, ou rentabilidade, é o ganho ou perda total obtido sobre
o investimento em um dado período. Retorno e Rentabilidade O retorno de um inve
stimento pode se dar de duas formas: 1) um fluxo de caixa recebido em um período
, tal como lucro, dividendos, ou juros; e 2) uma mudança no valor do investiment
o em um período, que, quando positiva, é chamada de ganho de capital.
No mundo real, o retorno sobre um investimento é uma combinação das duas formas.
Calculando o retorno O retorno sobre um investimento é normalmente medido em te
rmos percentuais, ou seja, como uma taxa de retorno, em vez de um montante em di
nheiro. A Figura 13 apresenta de forma esquemática os cálculos do retorno do inv
estimento e da taxa de retorno. A equação ao lado expressa o cálculo do retorno
de um investimento em período de tempo.
kt =
(Pt − Pt −1 ) + C t Pt −1
Retorno do Investimento e Taxa de Retorno
Retorno do Investimento Taxa de Retorno
=
Fluxo de Rendimentos Retorno do Investimentos
+
Ganho de Capital Valor do Investimento
=
/
Figura 13 Esquema do cálculo do retorno e da taxa de retorno
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 33 
MÓDULO 3 • NOÇÕES DE ECONOMIA E FINANÇAS • VERSÃO 4/Março/2005
onde: kt = taxa de durante o período t Pt = preço (valor) do investimento no fim
do período t Pt 1 = preço (valor) no início do período, ou seja, tempo t – 1 Ct
= fluxo de caixa recebido do investimento no período de t –1 a t
Exemplo: Roberto possui investimentos em ações de duas companhias, BMI e CMG, e
deseja determinar o retorno de seus investimentos. Na BMI ele investiu no início
do ano $20.000 e atualmente, um ano após, seu investimento vale $21.500. No fin
al do ano ele recebeu $800 de dividendos. Na CMG, ele investiu na mesma data, $1
2.000 e hoje vale $11.800. No fim do ano ele recebeu de dividendos $1.700. Usand
o a equação para cálculo da taxa de retorno para cada um dos investimentos temos
: BMI CMG kB = ($800 + $21.500  $20.000) / $20.000 = ___________(106) kC = ($1.
700 + $11.800  $12.000) / $12.000 = _________(107)
Embora o valor de mercado da CMG tenha caído durante o ano, a distribuição de di
videndos permitiu que ele tivesse um retorno _________(108) ao obtido pela BMI.
Ou seja, o impacto combinado do dividendo e da mudança de valor, medido pela tax
a de retorno, é o que realmente importa. 3.2.8. Mercado Primário e Secundário
O conceito de mercado primário e secundário, no caso de títulos e valores mobili
ários, está intimamente relacionado às fases em que ocorrem a colocação e a nego
ciação destes no mercado financeiro e de capitais. Mercado Primário O que é Merc
ado Primário? O mercado primário é aquele onde ocorre a colocação inicial dos tí
tulos ou valores mobiliários, por parte de seus emissores, no mercado na busca d
e recursos junto aos possíveis investidores. O esquema ao lado apresenta uma col
ocação de ações no mercado ___________(109). Este mesmo esquema, apresentado par
a ações, serve para todo e qualquer título e emissor, como por exemplo a colocaç
ão dos título públicos por parte do Tesouro Nacional, através dos leilões primár
ios de oferta desses títulos. A principal característica da emissão no mercado p
rimário é a captação de ____________(110). Em troca dos títulos emitidos, o emis
sor, que pode ser uma empresa, uma instituição ou o governo, recebe os _________
____(111) pela venda dos títulos. Qual a função do mercado primário? A função do
mercado primário é ____________ (112) para o emissor mediante a emissão de novo
s títulos ou valores mobiliários (ações e debêntures), que podem ser adquiridos
por investidores, ou distribuídos em oferta pública.
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MÓDULO 3 • NOÇÕES DE ECONOMIA E FINANÇAS • VERSÃO 4/Março/2005
Qual é a vantagem de uma emissão no mercado primário? A emissão no mercado primá
rio apresenta a possibilidade do emissor __________ (113) recursos necessários à
s suas atividades. Mercado Secundário O mercado secundário é aquele em que são n
egociados os títulos e valores mobiliários previamente emitidos e que estão em p
oder de investidores. Em outras palavras, tendo ocorrido uma colocação inicial,
por exemplo, de ações de uma empresa no mercado primário, as ações já emitidas p
assam a ser negociadas no chamado mercado secundário, onde os investidores inici
ais vendem as ações à outros investidores. A titularidade das ações é repassada
de um para outro mediante o pagamento do preço de mercado, sem que haja fluxo de
recursos para a empresa que emitiu as ações. O esquema ao lado apresenta os flu
xos de recursos em uma operação com ações no mercado secundário.
Qual a função do Mercado Secundário? A função do mercado secundário é garantir a
liquidez dos títulos adquiridos no mercado primário e as operações neste mercad
o representam transferências de recursos e títulos entre investidores. Onde func
iona o mercado secundário? Neste mercado, os títulos ou valores apenas trocam de
mãos segundo as decisões de compra ou venda dos _______________(114). O mercado
secundário funciona principalmente nas Bolsas e nos mercados de balcão. A funçã
o do Mercado ___________ (115) é prover recursos para o emissor e a função do Me
rcado ___________ (116) é proporcionar liquidez aos títulos e valores mobiliário
s distribuídos no mercado. No mercado secundário os títulos e valores mobiliário
s __________________ (117) entre os investidores, não havendo captação de recurs
os para a empresa.
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 35 
MÓDULO 3 • NOÇÕES DE ECONOMIA E FINANÇAS • VERSÃO 4/Março/2005
Gabarito das Questões
Questão 1 – alternativa b) Questão 2 – 2.1. alternativa c) Questão 3 – 3.1. alte
rnativa a) 2.2. alternativa a) 3.2. alternativa b)
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 36 
MÓDULO 3 • NOÇÕES DE ECONOMIA E FINANÇAS • VERSÃO 4/Março/2005
Gabarito de espaços a serem preenchidos
1 2
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produção per capita econômico 3 monetários 4 venda 5 PIB 6 produzido 7 produzido
8 consumo agregado 9 variação 10 estoques 11 R$349 bilhões 12 R$1.515 bilhões 1
3 inflação 14 deflacionado 15 padrão 16 crescimento populacional 17 PIB per capi
ta 18 per capita 19 PIB nominal 20 PIB real 21 PIB real per capita 22 variação d
os preços 23 IPCA 24 IGP M 25 câmbio 26 reais 27 aumento 28 aumentar 29 inflacio
nária 30 indexa 31 indexador 32 básica 33 demanda 34 reduz 35 Banco Central 36 i
nstituições financeiras 37 CETIP 38 Depósitos Interfinanceiros 39 um dia útil 40
252 41 acumulado 42 indexador 43 CDBs 44 Banco Central 45 metas 46 Banco Centra
l 47 inflação 48 Meta para a Taxa SELIC 49 Conselho Monetário Nacional
50 51 52 53 54 55 56 57
COPOM elevar reduzir capital
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taxa de juros principal 58 montante 59 5% 60 nominal 61 inflação 62 real 63 capi
tal inicial 64 juros 65 capital 66 juros 67 2% 68 mais 69 mais 70 maior 71 simpl
es 72 capitalização 73 “Benchmark” 74 IBOVESPA 75 renda fixa 76 “benchmark” 77 C
DI 78 IPA 79 IPC 80 INCC 81 “benchmark” 82 ultrapassar 83 liquidez 84 IBOVESPA 8
5 IBOVESPA 86 “benchmark”. 87 diariamente 88 transferência 89 cair 90 subir 91 p
razo 92 distantes 93 volatilidade 94 risco 95 variabilidade 96 menor 97 risco 98
variação 99 risco de mercado 100 oscilações
prêmio uso
101 102 103 104 105 106 107 108 109 110 111 112 113 114 115 116 117
volatilidade volume tamanho volatilidade risco de mercado 11,5% 12,5% superior p
rimário recursos recursos captar recursos captar investidores Primário Secundári
o apenas trocam de mãos
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MÓDULO 3 • NOÇÕES DE ECONOMIA E FINANÇAS • VERSÃO 4/Março/2005
Versão 4/Março, 2005
Módulo 4
Princípios de Investimento
Exame de Certificação Profissional ANBID – Série 10
Programa Auto-Instrutivo Preparatório ao
Programa Auto-Instrutivo Preparatório ao Exame de Certificação Profissional ANBI
D – Série 10 __________________________________________
Copyright ® 2004 by Febraban – Fator Humano Todos os direitos reservados conform
e contrato entre Febraban e Fator Humano. É proibida a duplicação ou reprodução
deste volume, ou parte do mesmo, sob qualquer meio, sem autorização expressa das
empresas envolvidas.
Francisco José Becker Dias
Supervisão Técnica e Homologação
Desenvolvimento
Eduardo Fortuna
Edição
Luis Camilo Jouclas
Banco de Questões
Antonio Saporito
Tecnologia
JDM Learning Solutions
Projeto
MÓDULO 4 • PRINCÍPIOS DE INVESTIMENTO • VERSÃO 4/Março/2005
José Maria de Aguiar Urbano
Fone (11) 3045.6580 Fax (11) 3045.6580 www.fatorhumano.net
fatorhumano@fatorhumano.net
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penalidades previstas por lei.
-2-
Índice 4. Princípios de Investimento ...........................................
................................ 4 Conceitos ...................................
.............................................................. 4 4.1. Principais
Fatores de Análise de Investimentos ...................................... 6 4.
1.1. Rentabilidade .............................................................
......................... 6 4.1.2. Liquidez.....................................
......................................................... 8 4.1.3. Risco........
................................................................................
........ 10 4.2. Principais Riscos do Investidor................................
.............................. 11 4.2.1. Risco de Mercado ......................
......................................................... 13 4.2.2. Risco de Cré
dito............................................................................
..... 21 Inadimplência .........................................................
................................... 21 Solvência ...............................
................................................................... 21 Mensuraçã
o do risco de crédito ..........................................................
.......... 21 Rating de crédito e agências classificadoras .....................
.............................. 21 Spread de crédito e probabilidade de inadimplê
ncia......................................... 22 Impacto na formação de preços .
.................................................................. 22 Risco de C
ontraparte......................................................................
.......... 23 Risco de Liquidação ..............................................
................................... 24 Risco Operacional .......................
............................................................. 24 4.2.3. Risco de
Liquidez ......................................................................
......... 25 Risco de Liquidez - Negociabilidade ...............................
................................ 25 Risco de Liquidez - mercado ................
........................................................ 25 Efeito do risco de l
iquidez sobre a precificação................................................ 26
Formas de controle do risco de liquidez ........................................
.............. 26 Planejamento das Necessidades de Caixa........................
............................ 26 4.3. Fatores determinantes da seleção de produto
s ..................................... 28 4.3.1. Horizonte de Investimento ....
.............................................................. 28 4.3.2. Risco v
ersus Retorno ..................................................................
........ 30 4.3.3. Diversificação: vantagens e limites de redução do risco incor
rido .............. 33 Vantagens................................................
................................................. 33 Limites de redução do risco
incorrido ............................................................ 36 Gabar
ito dos Exercícios .............................................................
....................... 39 Gabarito das Questões................................
...................................................... 40 Gabarito dos espaços a
serem preenchidos ...................................................... 41
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penalidades previstas por lei.
-3-
4.
Princípios de Investimento
CONCEITOS Muitas vezes, seja como indivíduos ou profissionais, nos deparamos com
alternativas de investimentos, como, por exemplo, investir em ações do Banco do
Brasil ou aplicar em ações da Petrobrás. Para nos decidirmos por uma das altern
ativas, explícita ou implicitamente, comparamos os ganhos esperados, normalmente
avaliados pelo retorno do investimento. O que é o retorno de um investimento? O
retorno é o ganho ou perda total obtido sobre o investimento em um dado período
. O retorno de um investimento pode se dar de duas formas: 1) um fluxo de caixa
recebido em um período, tal como lucro, dividendos, ou juros; 2) uma mudança no
valor do investimento em um período, que, quando positiva, é chamada de ganho de
capital.
Composição do Retorno Total de um Investimento
Rendimentos
Juros Dividendos Lucros
Ganho de Capital
Valorização de Ativos como Títulos Ações
Retorno Total do Investimento
Figura 1 Componentes do Retorno Total de um Investimento
No mundo real, o retorno obtido em um investimento é uma combinação das duas for
mas, isto é, os ____________(1) recebidos, na forma de lucros, dividendos ou jur
os, mais o _________(2) de capital. Em outras palavras, o retorno pode ser consi
derado uma forma de remuneração do investimento.
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MÓDULO 4 • PRINCÍPIOS DE INVESTIMENTO • VERSÃO 4/Março/2005
Como o Retorno de um Investimento é Medido? O retorno sobre um investimento é us
ualmente medido em termos percentuais, ou seja, como uma taxa de retorno, em vez
de um montante em dinheiro. A ________(3) de retorno em um período é calculada,
percentualmente, somando-se todos os fluxos recebidos (lucros, dividendos ou ju
ros) com o ganho de capital e dividindo-se pelo valor __________(4) no início do
período. A Figura 2 mostra, de forma esquemática, o retorno do investimento e a
taxa de retorno sobre o investimento.
Retorno do Investimento e Taxa de Retorno
Retorno do Investimento Taxa de Retorno
=
Fluxo de Rendimentos Retorno do Investimentos
+
Ganho de Capital Valor do Investimento
=
/
Figura 2 Retorno do Investimento e Taxa de Retorno
A decisão de investimento O processo de decisão sobre um investimento envolve vá
rias fases, iniciando pela análise das alternativas de investimento, passando pe
la avaliação e comparação, e, por fim, chegando à decisão. O processo de _______
____(5) de investimento visa selecionar a alternativa de investimento que melhor
atende aos objetivos do ____________(6). A Figura 3 apresenta, de forma esquemá
tica, o processo decisório em um investimento. Por meio da análise, busca-se det
erminar as características do investimento. Na fase de avaliação, as característ
icas são avaliadas por critérios, tais como retorno, liquidez e risco. Em função
da avaliação, o investidor seleciona a alternativa que melhor atender aos seus
objetivos.
Processo de decisão de investimento Alternativas de Investimento A1; A2; ...; e
An
MÓDULO 4 • PRINCÍPIOS DE INVESTIMENTO • VERSÃO 4/Março/2005
! Retorno ! Liquidez ! Risco
Critérios
Avaliação
Figura 3 Esquema de Decisão de Investimento
escolha da alternativa de investimento
Decisão
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penalidades previstas por lei.
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4.1.
Principais Fatores de Análise de Investimentos
Como visto no esquema do processo de decisão de investimento, além do retorno, q
ue é o parâmetro mais difundido, o investidor considera outros fatores, como, po
r exemplo, o risco e a liquidez. Em outras palavras, o investidor avalia, ao dec
idir sobre um investimento, o ______________(7) esperado, isto é, o quanto ele e
spera ganhar, o __________(8), ou seja, o retorno esperado não é certo, e por fi
m a __________(9), o grau de dificuldade de converter os ganhos em dinheiro. Vej
amos, agora, os principais fatores considerados na análise de investimento. 4.1.
1. Rentabilidade
O fator rentabilidade, medido pelo __________(10) do investimento, é, talvez, o
mais difundido entre todos. Essa popularidade vem da facilidade de medir e quant
ificar o retorno, o que não é tão simples quando tratamos de liquidez e de risco
. O retorno, como visto anteriormente, é usualmente medido por uma relação entre
o ____________(11), obtido durante um intervalo de tempo e o valor ___________(
12). A taxa de retorno, expressa em percentual, refere-se a um intervalo de ____
______(13), seja um dia, um mês, um ano, ou outro intervalo que seja interessant
e avaliar em particular. Taxa de Retorno Repetindo, a fórmula da taxa de retorno
em um intervalo de tempo é calculada pela equação abaixo:
kt =
onde: kt Pt Pt-1 Ct = = = =
(Pt − Pt −1) + Ct Pt −1
taxa de durante o período t preço (valor) do investimento no fim do período t pr
eço (valor) no início do período, ou seja, tempo t – 1 fluxo de caixa recebido d
o investimento no período de t –1 a t
CPJ4 kCPJ = ($0,80 + $21,50  $20,00) / $20,00 = 11,5% ao ano CMG4 kCMG = ($1,70
+ $11,80  $12,00) / $12,00 = 12,5% ao ano Embora o valor de mercado da CMG4 te
nha caído durante o ano, a distribuição de dividendos permitiu que o retorno fos
se superior ao obtido pela CPJ4. Ou seja, o impacto combinado do dividendo e da
mudança de valor, medido pela taxa de retorno, que é o que realmente importa foi
de 12,5%. E por esse critério, a ação de melhor retorno foi ___________(14).
Esta apostila é um veículo de comunicação restrita aos bancos, de acordo com o c
ontrato nº FB 089/2004 celebrado entre a Fator Humano Educação e Desenvolvimento
e a FEBRABAN. O seu uso fora das normas do referido contrato estará sujeito às
penalidades previstas por lei.
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MÓDULO 4 • PRINCÍPIOS DE INVESTIMENTO • VERSÃO 4/Março/2005
Exemplo Vejamos qual foi o retorno obtido nas ações, CPJ4 e CMG4, sabendo que, n
o início do ano, as cotações eram $20,00 e $12,00 respectivamente. Sabemos que,
após um ano, CPJ4 e CMG4 valem $21,50 e $11,80 e que os dividendos no fim do ano
foram de $0,80 e $1,70 respectivamente. Usando a equação para cálculo da taxa d
e retorno para cada um dos investimentos, temos:
Na análise de investimentos, é importante, para efeito de comparação, que o perí
odo ao qual o retorno se refere seja expresso na ___________(15), base para toda
s as alternativas consideradas. Caso contrário, as ___________(16) de retorno nã
o seriam comparáveis. No exemplo, os retornos das ações apresentam se com taxas
de retorno ______________(17). COM BASE NOS CÁLCULOS DAS TAXAS DE RETORNO DAS AÇ
ÕES CPJ4 E CMG4, DO EXEMPLO CMG4 SABENDO QUE FOI ESTA
AÇÃO QUE OBTEVE O MAIOR RENDIMENTO?
ANTERIOR, PODERÍAMOS RECOMENDAR O INVESTIMENTO EM
Provavelmente, você respondeu não, pois o retorno calculado refere se ao ano que
passou e não é, portanto, uma garantia de que este se repita no futuro. Tão pou
co podemos afirmar que o retorno da ação CPJ4 não irá superar o retorno de CMG4
no próximo ano só porque isso ocorreu no passado. Na tomada de decisão de invest
imento, a informação relevante sobre o retorno é o seu comportamento no ________
___(18) e não no _______________(19). Vejamos agora alguns conceitos sobre taxa
de retorno relacionados à questão temporal, isto é passado, presente e futuro.
Retorno Observado Se, há um ano atrás, tivéssemos investido em cada uma das duas
alternativas do exemplo anterior, isto é CPJ4 e CMG4, poderíamos calcular, para
cada uma delas, o retorno que teríamos obtido. O retorno obtido dessa forma é c
hamado de retorno observado. O retorno ____________(20), no entanto, não seria d
e muita utilidade. A menos que estivéssemos esperando, para o próximo ano, uma r
epetição do que ocorreu no passado. Ou seja, estaríamos estimando que o investim
ento no futuro iria repetir o mesmo comportamento observado no __________(21). I
sso, no entanto, não ocorre na maioria das situações. Retorno Esperado Para pode
rmos decidir, entre investir em CPJ4 ou CMG4, teremos que olhar para frente e el
aborar algum tipo de previsão que, incorpore as nossas expectativas do que acred
itamos irá acontecer no futuro em termos de resultados esperados para esses inve
stimentos. A estimativa do que irá ocorrer com o retorno, dessas alternativas de
investimento, no __________(22) é o retorno esperado.
Na decisão sobre um investimento, ou seja, se vamos ou não fazer o investimento,
o retorno observado não é relevante, o que realmente importa é saber o quanto i
rá render, ou seja, o retorno esperado é a informação __________(23) para o proc
esso decisório. A diferença entre retorno esperado e observado é mostrada no esq
uema da Figura 4.
Esta apostila é um veículo de comunicação restrita aos bancos, de acordo com o c
ontrato nº FB 089/2004 celebrado entre a Fator Humano Educação e Desenvolvimento
e a FEBRABAN. O seu uso fora das normas do referido contrato estará sujeito às
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Rentabilidade Observada
Rentabilidade Esperada
Linha do Tempo
Passado
Futuro
Hoje
Figura 4 Retorno Esperado versus Retorno Observado
"
QUESTÃO 1 Qual é a informação relevante na seleção de alternativas de investimen
to? a) O retorno esperado b) O retorno observado
Se soubéssemos, com certeza, qual o resultado de cada uma das alternativas acima
, nossa decisão seria fácil, ou seja, iríamos escolher a alternativa de ________
__(24) retorno. Mas, infelizmente, não temos uma bola de cristal para fazermos p
revisões. O retorno, portanto, é incerto, e o retorno real, isto é, aquele que e
fetivamente irá ocorrer, pode ser diferente daquele que prevíamos. Nesse context
o, há risco de não realizarmos o retorno _____________(25).
4.1.2.
Liquidez
Vamos voltar ao exemplo das ações CPJ4 e CMG4. Exemplo Suponha, agora, que a açã
o CPJ4, que obteve o menor retorno, seja uma ação com muitos negócios na Bolsa,
ou seja, uma ação de alta liquidez e, ao contrário dela, CMG4 seja uma ação pouc
o negociada. Partindo dessa nova situação, digamos que o investidor decida desfa
zer se de seu investimento ao cabo de um ano, vendendo as ações no mercado.
Que preço ele obteria no mercado?
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e a FEBRABAN. O seu uso fora das normas do referido contrato estará sujeito às
penalidades previstas por lei.
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MÓDULO 4 • PRINCÍPIOS DE INVESTIMENTO • VERSÃO 4/Março/2005


O preço que ele obteria na venda da CPJ4 seria os mesmos $21,50, porque, em funç
ão da grande negociabilidade da ação, a venda de nosso investidor não afeta o pr
eço de negociação no mercado. Por outro lado, na venda da CMG4, o preço que ele
obteria seria, suponhamos, de $11,50. Inferior, portanto, à cotação de $11,80. O
menor preço na venda decorre da pequena liquidez, ou seja, a venda de nosso inv
estidor ________(26) o preço de mercado. Em outras palavras, para conseguir vend
er em um mercado estreito, isto é, de baixa ____________(27) o investidor terá d
e conceder um desconto no preço. Recalculando o retorno que seria obtido pelo in
vestidor nas duas ações temos: CPJ4 kCPJ = ($0,80 + $21,50  $20,00) / $20,00 =
_________(28) ao ano CMG4 kCMG = ($1,70 + $11,50  $12,00) / $12,00 = _________(
29) ao ano O
MELHOR INVESTIMENTO, QUE ANTERIORMENTE ERA A AÇÃO PASSA A SER A AÇÃO
CMG4,
AGORA, CONSIDERANDO A LIQUIDEZ DO INVESTIMENTO,
CPJ4.
A liquidez, como visto no exemplo, é um fator importante a ser considerado, pois
ela tem impacto sobre o preço de negociação, seja no momento em que o investime
nto é feito, seja no momento em que é resgatado. Normalmente, quanto menor a ___
______(30) de um investimento, maior a diferença entre o _______(31) para compra
r e para vender. Essa diferença entre preço de compra e venda é chamada no merca
do de “spread de compra e venda”. Como avaliar a liquidez de um investimento? A
liquidez pode ser avaliada em termos de negociabilidade, isto é, considerando o
volume de negócios realizados com o ativo em questão. Nas operações em bolsas de
valores de mercadorias e de futuros, é relativamente fácil aferir a liquidez do
s produtos de investimento, pois a informação sobre o volume de _________(32) es
tá disponível. A liquidez também pode ser avaliada em termos do “spread” de comp
ra e venda.
MÓDULO 4 • PRINCÍPIOS DE INVESTIMENTO • VERSÃO 4/Março/2005
Concluindo A liquidez é um fator a ser considerado na análise de __________(33),
pois a realização do retorno pode ser comprometida em investimento de _________
_(34) liquidez. A não consideração desse fator pode ____________(35) os resultad
os da análise e, portanto, conduzir a uma decisão ____________(36) de investimen
to. Quanto menor a liquidez, __________(37) será o impacto da realização sobre o
_____________(38), e quanto maior a liquidez, ___________(39) o impacto sobre o
retorno. A baixa liquidez tem, portanto, um custo que onera o investimento no m
omento de sua realização.
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e a FEBRABAN. O seu uso fora das normas do referido contrato estará sujeito às
penalidades previstas por lei.
-9-
4.1.3.
Risco
Qual é a definição de Risco? Risco, no sentido mais básico, pode ser definido co
mo a probabilidade do retorno real ser menor do que o esperado. Em outras palavr
as, o futuro é incerto e o retorno real pode variar. O risco, em investimentos,
está associado a volatilidade, ou variabilidade do retorno. Exemplo: Uma aplicaç
ão de $1.000 em LTN (Letra do Tesouro Nacional), que paga $1020 no resgate em 30
dias ao seu portador, isto é, um ganho de $20, não tem risco, porque não há var
iabilidade associada ao retorno. Já um investimento em ações ordinárias de uma e
mpresa, que no mesmo período pode gerar um ganho entre $0 e $40, é muito arrisca
do devido à alta variabilidade do retorno. QUANTO MAIS CERTO FOR O RETORNO DE UM
ATIVO,
MENOR A VARIABILIDADE E, PORTANTO, MENOR O RISCO.
Exemplo Vamos supor que tenhamos duas alternativas de investimentos: investir em
ações do Banco do Brasil ou aplicar em ações da Petrobrás. Digamos que nossas e
xpectativas fossem de retornos esperados iguais para as duas ações, mas os risco
s, isto é, as variabilidades dos retornos, conforme ilustra a Figura 5, fossem d
iferentes.
Retorno do Investimento
Retorno Máximo Petro
Retorno Máximo BB
Retorno Mínimo Petro
Retorno Mínimo BB
Petrobrás
Banco do Brasil
Figura 5
Intervalo de variação do retorno esperado
Por qual das alternativas você optaria? a) Maior Risco b) Menor Risco
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penalidades previstas por lei.
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MÓDULO 4 • PRINCÍPIOS DE INVESTIMENTO • VERSÃO 4/Março/2005
Retorno esperado
Provavelmente, você optaria pela de ________(40) risco. Na verdade, a maioria do
s investidores faria a mesma opção, pois, em geral, investidores são avessos a r
iscos. Os investidores têm aversão a riscos, isto é, preferem correr menos risco
do que correr mais risco, mantidas iguais as demais condições. Portanto, um inv
estidor racional, ao comparar alternativas de investimento com retornos esperado
s iguais, tende a escolher a de menor risco, porque os investidores racionais tê
m _____________(41) ao risco. Avaliação do Risco Voltando mais uma vez às opções
de investimentos em ações do BB ou ações da Petrobrás, para tomarmos uma decisã
o consistente, é necessário quantificar os efeitos do risco sobre o retorno. Ess
a quantificação pode ser feita por meio de cálculos estatísticos, que buscam med
ir o retorno esperado e o risco. Uma medida simplista do risco associado ao inve
stimento é a amplitude das variações nos ____________(42), conforme visto na Fig
ura 5. Abordaremos a quantificação do risco em um ponto mais adiante. Resumo Pod
emos dizer que o risco manifesta-se quando o retorno obtido em um investimento f
ica __________(43) do retorno esperado para esse investimento. Mas quais são as
razões para o retorno ficar abaixo do esperado? Existem muitas causas possíveis,
no próximo ponto abordaremos as principais causas.
4.2.
Principais Riscos do Investidor
Como vimos, o risco de um investimento está associado ao retorno ________(44) fi
car abaixo do retorno esperado. As principais causas de ocorrência de risco em u
m investimento são as condições: de mercado; de crédito; e de liquidez. Portanto
, os principais riscos que o investidor enfrenta são: # # # Risco de Mercado Ris
co de Crédito Risco de Liquidez
MÓDULO 4 • PRINCÍPIOS DE INVESTIMENTO • VERSÃO 4/Março/2005
O Quadro 1 apresenta, de forma resumida, os Principais _______(45) do Investidor
. Esta classificação, com certeza, não é exaustiva e poderia ser estendida, mas
podemos dizer que estes são os _________ (46) riscos para quem atua na área de i
nvestimentos. Passaremos, agora, a detalhar cada destes riscos.
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e a FEBRABAN. O seu uso fora das normas do referido contrato estará sujeito às
penalidades previstas por lei.
- 11 -
Principais Riscos do Investidor Risco de Mercado Risco de Crédito Risco de Liqui
dez
Decorre de movimentos adversos nos preços ou taxas dos ativos ou produtos que co
mpõem uma posição ou uma carteira de investimento.
Decorre de uma obrigação advinda de um instrumento ou contrato que, por qualquer
motivo, não foi cumprida pela respectiva contraparte.
1. Decorre da falta de caixa necessária para o cumprimento de uma ou mais obriga
ções; e 2. Decorre da falta de contrapartes em número suficiente ou de interesse
do mercado em negociar a quantidade desejada de uma posição, afetando, portanto
, a correta formação do seu preço.
Quadro 1 Principais Riscos do Investidor
Resumindo:
MÓDULO 4 • PRINCÍPIOS DE INVESTIMENTO • VERSÃO 4/Março/2005
Os principais riscos do investidor são: _____________(47); ______________(48); e
__________________(49).
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e a FEBRABAN. O seu uso fora das normas do referido contrato estará sujeito às
penalidades previstas por lei.
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4.2.1.
Risco de Mercado
Risco de Mercado O Risco de ________(50) está associado às oscilações nos preços
de mercado dos ativos financeiros. O risco de mercado decorre, portanto, de mud
anças nos preços de mercado dos ativos e passivos financeiros. O risco é tanto m
aior quanto maior for a ____________(51) do resultado esperado não ser alcançado
, ou de uma perda ocorrer. A probabilidade de perda é tanto maior quanto _______
____(52) for a volatilidade do preços do ativo. Nos investimentos em ações, por
exemplo, o risco de mercado está associado as variação nos preços das ações. Qua
ndo investimos em uma ação estamos correndo o risco de mercado das oscilações no
preço desta _________(53). O risco de ____________(54) de investir em uma única
ação, também chamado de risco total, pode ser decomposto em duas componentes: o
risco sistemático e o risco não sistemático, conforme esquema da Figura 6.
Componentes do Risco Total
Risco não Sistemático
+
=
Risco Total
Risco Sistemático
Figura 6 Componentes do Risco de Mercado
O risco não sistemático é aquele que pode ser eliminado pela diversificação efic
iente e, por isso, é também conhecido como risco diversificável. O risco _______
___(55) está vinculado aos riscos específicos da empresa considerada isoladament
e, isto é, depende das perspectivas econômicas e financeiras da empresa específi
ca. O risco sistemático é aquele que não pode ser eliminado pela diversificação
e, por essa razão, também é chamado de risco não diversificável. O risco _______
____(56) está relacionado com o risco do mercado de ações como um todo, isto é,
depende das condições econômicas do país e globais.
 1 O risco sistemático de uma
ação pode ser medido pelo “beta - β"da ação. O eta de uma ação é uma medida r
elativa de risco que expressa a sensi ilidade das variações no retorno da ação e
m relação as variações no retorno total do conjunto do mercado de ações, medido
por um índice com o IBOVESPA.
1

Esta apostila é um veículo de comunicação restrita aos ancos, de acordo com o c
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e a FEBRABAN. O seu uso fora das normas do referido contrato estará sujeito às
penalidades previstas por lei.
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MÓDULO 4 • PRINCÍPIOS DE INVESTIMENTO • VERSÃO 4/Março/2005
O Risco do Mercado de Ações O desempenho do mercado de ações como um todo pode s
er avaliado pelo comportamento de um índice de ações, como, por exemplo, o IBOVE
SPA, que representa uma carteira teórica composta pelas ações
 mais negociadas na
Bolsa de Valores de São Paulo. As oscilações do índice da olsa constituem um r
isco de mercado para investimentos no mercado de ações. A volatilidade do índice
é, portanto, uma medida de risco associada ao fator de risco do mercado acionár
io. O que são Fatores de Risco de Mercado? Generalizando o conceito de risco de
mercado para os outros produtos do mercado financeiro, como: títulos de renda fi
xa, moedas e commodities2, podemos dizer que os preços desses ativos e retornos
correspondentes são afetados por condições de mercado, ou, simplesmente, pelos F
atores de Risco. Os Fatores de _______(57)
 variam de acordo com o tipo do invest
imento.
 Os fatores de risco de mercado ásicos são: # # # # taxa de juros; taxa
de câm io; preço das ações; e preço das commodities.
"

a) diversificável do risco total do mercado de ações. ) não diversificável do r
isco do mercado de ações.
VEJAMOS CADA UM DOS FATORES DE RISCO DE MERCADO INICIANDO PELO RISCO DE TAXA DE
JUROS.
As “commodities” são mercadorias como ouro, prata, petróleo, e grãos em geral, c
ujos preços são formados e cotados em dólar no mercado internacional.
2
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e a FEBRABAN. O seu uso fora das normas do referido contrato estará sujeito às
penalidades previstas por lei.
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QUESTÃO 2 As condições conjunturais da economia do país têm impacto no desempenh
o do mercado acionário, isto é, o mercado sobe nas condições favoráveis e cai na
s adversas. Esse tipo de comportamento gera volatilidade, o que caracteriza o ri
sco do mercado acionário. A volatilidade ou risco do mercado de ações é decorren
te da componente:
Risco de Taxa de Juros O risco de mercado associado a mudanças nos preços de ati
vos de renda fixa decorrentes de variações nas taxas de juros de mercado são cla
ssificados como risco de taxa de juros. Vejamos, através de um exemplo, como o r
isco de taxa de juros afeta o preço de mercado de um título de renda fixa prefix
ado. Exemplo Vamos supor que um investidor adquiriu, em leilão de venda do Banco
Central, uma LTN com vencimento em um ano, cujo valor de face, isto é, de resga
te, é de R$100.000,00. Considerando que a taxa de juros de um ano, que vigorava
no momento do leilão, era de 18,5% aa, o preço de aquisição da LTN teria que ter
um deságio, para ajustar a sua rentabilidade as condições de mercado.3 O preço
de aquisição da LTN no leilão seria R$84.388,19.
Preço de aquisição =
(1 + taxa de mercado )Prazo
Valor de Resgate
=
100.000,00 = 84.388,19 18,5 (1 + ) 100
Após a aquisição, o COPOM decidiu, surpreendendo o mercado, reduzir a taxa de ju
ros básica, fixando uma meta para a Taxa SELIC em 16,5% ao ano. Após a notícia,
o mercado refez suas projeções para taxa de um ano para 17,5% ao ano, ou seja, 1
% ao ano abaixo daquela que vigorava por ocasião do leilão de LTN. O que acontec
e com o preço de mercado da LTN? Para saber o que ocorreria com o preço de merca
do, vamos imaginar que o investidor desejasse vender a LTN logo após a decisão d
o COPOM. A taxa de juros de mercado atual é 17,5% ao ano. Para vender a LTN nas
novas condições de mercado, o seu preço precisa ser ajustado, caso contrário, su
a rentabilidade não estaria compatível com a nova ____________(58) de mercado. R
ecalculando o preço da LTN com a taxa de 17,5% ao ano teríamos:
Preço de mercado =
(1 + taxa de mercado )Prazo
Valor de Resgate
=
100.000,00 = 85.106,38 17,5 (1 + ) 100
O investidor poderia, portanto, vender a LTN por um preço _____________(59) ao d
e aquisição. A queda na taxa de juros foi benéfica, pois gerou um _____________(
60) de R$718,19. O que ocorreria com o preço da mercado da LTN se a taxa de juro
s subisse 1% ao ano? Da mesma forma que a queda de 1% na taxa de juros provocou
uma ___________(61) no preço da LTN, uma alta na taxa de juros provocaria uma ba
ixa no preço do título. Vamos, então, por um momento supor que a taxa tivesse su
bido para 19,5% ao ano. O preço de aquisição pode ser obtido utilizando uma calc
uladora financeira, ou calculando o valor presente do valor de resgate descontan
do a taxa de mercado, conforme demonstrado no Box.
3
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MÓDULO 4 • PRINCÍPIOS DE INVESTIMENTO • VERSÃO 4/Março/2005
Qual seria o preço de mercado da LTN? Repetindo os cálculos, teríamos como valor
de mercado da LTN, R$83.682,00 e a perda, portanto, seria de R$706,18.
Preço de Mercado =
( 1 + taxa de
Valor de Resgate
mercado )
Pr azo
=
100.000,00 = 83.682,00 19,5 (1 + ) 100
Conclusão O preço da LTN varia de acordo com as oscilações na taxa de _________(
62). Quando a taxa de juros sobe, o preço da LTN _______(63), e quando os juros
caem, o preço da LTN ___________(64). Portanto, o preço de um título de renda fi
xa varia de forma ___________ (65) à variação na taxa de juros. Generalizando –
Risco da taxa de juros (volatilidade do fator de risco) O Preço Unitário – PU de
um título de renda fixa é ________________(66) proporcional à taxa de juros, qu
e é o Fator de Risco. A probabilidade de ocorrer uma perda em um título de renda
fixa é função da volatilidade da taxa de juros. Quanto mais volátil for a taxa
de juros tanto maior será a probabilidade de ocorrer uma perda e, conseqüentemen
te, maior o ________ (67) de mercado.
"
QUESTÃO 3 No exemplo anterior do investidor que comprou a LTN, como a redução na
taxa de juros decidida afetou o valor da LTN comprada pelo investidor? a) O val
or de resgate da LTN aumenta. b) O valor de resgate da LTN não se altera. c) O v
alor de resgate da LTN diminui.
MÓDULO 4 • PRINCÍPIOS DE INVESTIMENTO • VERSÃO 4/Março/2005
"
QUESTÃO 4 Qual é o fator de risco de um investimento em renda fixa com rendiment
o préfixado? a) Não há risco, pois o rendimento é prefixado. b) O fator de risco
é a taxa de juros que pode subir. c) O fator de risco é a taxa de juros que pod
e cair.
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Risco da taxa de juros - Influência do prazo de aplicação No exemplo anterior, v
imos que o lucro ou a perda do investimento em LTN dependiam do valor do investi
mento, da variação na taxa de juros e do prazo que, no caso específico era de 1
ano.
PENSANDO EM NOSSO INVESTIDOR,
COMO IRIA SE COMPORTAR
O RISCO SE O PRAZO FOSSE DE SEIS MESES, OU DOIS ANOS?
VEJAMOS...
Imaginemos que a LTN com valor de R$100.000,00 de resgate, tenha sido mantida na
carteira do nosso investidor. Após seis meses, como iria variar o valor da LTN
se a taxa de juros oscilasse 1% para cima ou para baixo em relação a taxa vigent
e, que digamos fosse 17% aa? Para avaliar a sensibilidade à variação na taxa de
juros, temos que calcular o valor presente, isto é, o valor de mercado, para as
taxas de juros de 16%, 17% e 18%.
Valor presente (16 %) = Valor presente (17 %) = Valor presente (18 %) =
100 . 000 ,00 (1 + 0 ,16 )
180 360
= 92 . 847 ,67 = 92 . 450 ,03 = 92 . 057 ,46
MÓDULO 4 • PRINCÍPIOS DE INVESTIMENTO • VERSÃO 4/Março/2005
100 . 000 ,00 (1 + 0 ,17 ) 100 . 000 ,00 (1 + 0 ,18 )
180 180 360
360
Pelos cálculos, podemos ver que quando a taxa cai de 17% para 16% o ganho é de _
___________(68) e quando a taxa sobe de 17% para 18% a perda é de ____________(6
9). Estes valores são menores do que os apurados anteriormente para o prazo de u
m ano, que eram __________(70), e ____________(71) para o ganho e para a perda,
respectivamente, quando a taxa oscilava em 1%. Conclusão O risco de taxa de juro
s é diretamente proporcional ao _________(72) de investimento. Quanto maior o pr
azo ____________(73) o risco. O risco, portanto, é sensível ao prazo da aplicaçã
o. Por esta razão o prazo é considerado um fator de sensibilidade ao risco.
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penalidades previstas por lei.
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"
QUESTÃO 5 No exemplo anterior, como o risco iria se comportar se o prazo da LTN
fosse de dois anos? a) O risco seria maior. b) O risco seria igual. c) O risco s
eria menor.
Tamanho da Exposição ao Risco O risco em aplicações de renda fixa prefixada depe
nde: i) ii) iii) do Fator de Risco “Taxa de Juros”; do Prazo da Aplicação; do Ta
manho da Exposição ao Risco.
Quanto maior o volume investido, ____________(74) a exposição ao risco. O tamanh
o de uma posição, isto é, o volume de recursos investidos, além do fator de risc
o de mercado e do prazo da aplicação, é fundamental na determinação do risco de
mercado de um investimento em renda fixa prefixada. Revendo os conceitos relacio
nados ao Risco de Taxa de Juros Até este ponto, vimos que o risco de mercado de
um título de renda fixa, isto é, a __________(75) associada a uma elevação nas t
axas de juros, depende do montante do investimento (tamanho da exposição), da va
riação na taxa de juros (volatilidade do fator de risco) e do prazo da aplicação
(sensibilidade ao fator de risco). O risco de mercado é, portanto, uma função d
a exposição, do fator de risco e da sensibilidade, conforme a representado no es
quema da Figura 7.
Exposição
Fator de Risco
Igual a
Risco de Mercado
Sensibilidade
Figura 7 Risco de Mercado
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Generalizando Podemos dizer que o risco de mercado de uma carteira de investimen
tos em produtos financeiros é uma função do tamanho da exposição, da volatilidad
e do fator de risco e da sensibilidade ao fator de risco. Quanto maior for a ___
__________(76), a volatilidade do ___________(77) e a ______________(78) ao fato
r de risco de uma posição, tanto ___________(79) será o seu risco de mercado. Ri
sco de mercado de uma carteira de investimento Como acabamos de ver, o risco de
mercado de um investimento depende da exposição (valor investido sujeito ao risc
o), dos fatores de risco (taxa de juros, dólar, bolsa, e commodities) e das sens
ibilidades aos fatores de risco. Ao investir em uma carteira com vários ativos d
e diferentes tipos, como: renda fixa, ações e títulos cambiais, o risco de merca
do total depende dos mesmos parâmetros: exposição, fator de risco, e sensibilida
de. O risco total da carteira, no entanto, é menor que a soma dos riscos de merc
ado individuais dos componentes da carteira, pois o risco é reduzido pelo efeito
da diversificação. A redução no risco, por meio da diversificação de investimen
tos, é uma conseqüência dos movimentos aleatórios nos preços e retornos dos dife
rentes ativos que compensam-se parcialmente entre si. Em outras palavras, as ___
_______(80) de preços dos diferentes ativos e dos mercados, por não serem perfei
tamente sincronizados, neutralizam-se parcialmente, _____________(81) o risco co
mbinado da carteira. A redução do risco de mercado obtida ao investir em vários
ativos é um benefício da _______________(82).
"
QUESTÃO 6
Uma carteira de investimento que só investe em NTN-C, que é um título indexado a
o IGP-M que pagam cupom semestral, está sujeita a riscos de mercado associado:
MÓDULO 4 • PRINCÍPIOS DE INVESTIMENTO • VERSÃO 4/Março/2005
a) b) c) d)
à variação na taxa de juros. à variação na taxa de inflação. às variações nas ta
xas de juros e de câmbio. às variações nas taxas de juros e de inflação.
Esta apostila é um veículo de comunicação restrita aos bancos, de acordo com o c
ontrato n FB-089/2004 celebrado entre a Fator Humano Educação e Desenvolvimento
e a FEBRABAN. O seu uso fora das normas do referido contrato estará sujeito às
penalidades previstas por lei.
- 19 -
"
QUESTÃO 7
Uma carteira de investimento que só investe em NTN-D, que é um título indexado a
o Dólar que pagam cupom semestral, está sujeita à riscos de mercado associado: a
) b) c) d) à variação na taxa de juros. à variação na taxa de inflação. às varia
ções nas taxas de juros e de câmbio. às variações nas taxas de juros e de inflaç
ão.
"
QUESTÃO 8
Uma carteira de investimento que só investe em LTN, que é um título que não paga
cupom de juros e que tem um valor de face fixo, está sujeita à riscos de mercad
o associado: a) b) c) d) à variação na taxa de juros. à variação na taxa de infl
ação às variações nas taxas de juros e de câmbio às variações nas taxas de juros
e de inflação
Esta apostila é um veículo de comunicação restrita aos bancos, de acordo com o c
ontrato n FB-089/2004 celebrado entre a Fator Humano Educação e Desenvolvimento
e a FEBRABAN. O seu uso fora das normas do referido contrato estará sujeito às
penalidades previstas por lei.
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MÓDULO 4 • PRINCÍPIOS DE INVESTIMENTO • VERSÃO 4/Março/2005
4.2.2.
Risco de Crédito
Risco de Crédito O risco de crédito está associado a possíveis perdas que o cred
or possa vir a ter pelo não cumprimento das obrigações de pagamento assumidas pe
lo devedor. O risco de ___________(83) se materializa, quer seja pela não pontua
lidade no pagamento de uma obrigação do devedor ou pela perda total do crédito p
or incapacidade de pagamento do devedor em casos extremos. VEJAMOS ALGUNS COMPON
ENTES DO RISCO DE CRÉDITO E SEUS EFEITOS
SOBRE O SPREAD DE CRÉDITO E O PREÇO DOS ATIVOS.
INADIMPLÊNCIA A falta de cumprimento de um contrato ou de qualquer de suas condi
ções gera juridicamente um “inadimplemento contratual”. Este descumprimento é um
a “inadimplência”. A impontualidade, ou descumprimento de uma obrigação de pagam
ento por parte do devedor gera, portanto, uma _____________(84). O “devedor inad
implente” é aquele que não está ___________(85) suas obrigações contratadas em r
elação ao crédito que é, então, dito “inadimplente”. SOLVÊNCIA A solvência é a q
ualidade de solvente, que por sua vez significa que o devedor tem condições de p
agar suas dívidas. A falta de solvência do devedor implica em risco de não pagam
ento ao credor. O risco de crédito relacionado à solvência, portanto, deriva da
incapacidade do devedor honrar os ______________(86) devido à sua condição de in
solvente. A ______________(87) do devedor é um caso extremo de incapacidade de p
agamento das obrigações levando, normalmente, a total perda do crédito. Inadimpl
ência, Solvência e Risco de Crédito
MÓDULO 4 • PRINCÍPIOS DE INVESTIMENTO • VERSÃO 4/Março/2005
Não cumprir uma obrigação contratual é uma _____________(88) e a incapacidade fi
nanceira de honrar um pagamento é um problema de falta de ____________(89) do de
vedor. A possibilidade do devedor não pagar uma obrigação financeira, causando p
erda ao credor, é um risco de __________(90). Como o risco de crédito pode ser q
uantificado? MENSURAÇÃO DO RISCO DE CRÉDITO Nos mercados financeiros e de capita
is, o risco de crédito está associado à qualidade creditícia dos títulos e valor
es mobiliários, isto é, ao risco de perda com o investimento devido a mudanças n
a ___________(91) do crédito. O risco de crédito é tanto maior quanto ________(9
2) for a probabilidade de inadimplência ou perda. O risco de crédito é, portanto
, medido pela ______________(93) de ocorrência de uma perda devida a condições d
e inadimplência ou solvência. RATING DE CRÉDITO E AGÊNCIAS CLASSIFICADORAS A imp
ortância do risco de crédito no mercado de capitais é tal que empresas especiali
zadas, nacionais e internacionais, conhecidas com agências classificadoras de ri
sco ou simplesmente “agências de rating”, analisam as condições de crédito do tí
tulo
Esta apostila é um veículo de comunicação restrita aos bancos, de acordo com o c
ontrato n FB-089/2004 celebrado entre a Fator Humano Educação e Desenvolvimento
e a FEBRABAN. O seu uso fora das normas do referido contrato estará sujeito às
penalidades previstas por lei.
- 21 -
e de seu emissor atribuindo uma classificação ou “rating de crédito”. O “rating
de crédito”, portanto, é uma ______________(94) da qualidade do crédito. Títulos
e valores mobiliários tais como debêntures, notas promissórias ou “commercial p
aper”, e dívidas “securitizadas”, são avaliados pelas ___________(95) de classif
icação de risco de crédito. Na atribuição do “rating” de crédito, as agências av
aliam a probabilidade de inadimplência do emissor, as características da dívida
ou título, o lastro da operação, as garantias, além de outros fatores relacionad
os à estrutura jurídica. O rebaixamento no “rating” está associado à uma _______
_(96) na qualidade do crédito, o que implica, por suas vez, em uma redução no va
lor do ativo, pois o fluxo de caixa do ativo será descontado a uma taxa de juros
__________(97) por exigência do mercado. SPREAD DE CRÉDITO E PROBABILIDADE DE I
NADIMPLÊNCIA Como acabamos de ver, o risco de crédito está _____________(98) à p
robabilidade de perda em função da inadimplência e, como sabemos, todo risco req
uer uma remuneração ou prêmio. O “spread de credito”, isto é, o prêmio adicional
à taxa de juros livre de risco, é a ______________(99) pelo risco de crédito. E
m outras palavras, para que um investidor concorde em correr determinado risco d
e crédito ele irá demandar uma taxa de juros mais __________(100) do que a que e
le exigiria de outro investimento com iguais condições mas que tenha menor risco
de crédito. O “spread de crédito”, necessário para compensar o __________(101)
de crédito, é tanto maior quanto maior for o risco de crédito e, portanto, maior
será a taxa de _______(102) ou o retorno exigido. O Quadro 2 abaixo apresenta o
s ratings de crédito de duas agências internacionais de classificação de risco d
e acordo com a probabilidade de perda. Qualidade do Crédito Altíssima qualidade
Qualidade alta Títulos especulativos Qualidade muito baixa Rating de Crédito Sta
ndard & Poor’s AAA e AA A e BBB BB e B CCC, CC, C e D
Quadro 2 Rating de Crédito
Moody’s Aaa e Aa A e Baa Caa, Ca, C e D
MÓDULO 4 • PRINCÍPIOS DE INVESTIMENTO • VERSÃO 4/Março/2005
Ba e B
IMPACTO NA FORMAÇÃO DE PREÇOS Sabemos que o preço de mercado de um título varia
____________(103) com a taxa de juros. Se admitirmos que a taxa de retorno exigi
da pelo mercado para um título seja composta de duas parcelas, uma taxa básica e
um spread de crédito, podemos concluir que quanto ________(104) o risco de créd
ito maior a _________(105) exigida e menor o _____________(106) do título.
Taxa de retorno exigida = Taxa básica + Spread de crédito
Esta apostila é um veículo de comunicação restrita aos bancos, de acordo com o c
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e a FEBRABAN. O seu uso fora das normas do referido contrato estará sujeito às
penalidades previstas por lei.
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Exemplo – Risco de Crédito A taxa de retorno de uma LTN de 180 dias, título cons
iderado sem risco de crédito, é 16% ao ano, e o “spread de crédito”, de um “comm
ercial paper” de 180 dias, exigido pelo mercado é 150 pontos base4, ou 1,5% ao a
no. O PU – Preço Unitário de colocação deste “commercial paper” pode ser calcula
do descontando o seu valor do resgate, digamos $10.000,00, pela taxa de juros ex
igida pelo mercado. Se este título não tivesse risco de crédito seu preço seria
idêntico ao da LTN e bastaria calcular o valor presente usando a taxa de 16% ao
ano, ou seja, ____________(107) conforme cálculo ao lado.
PU LTN =
10.000,00 (1 + 0,16)
180 360
= 9.284 ,77
Mas sabemos que o mercado exige um prêmio de risco de crédito para este “commerc
ial paper” de 1,5% ao ano, que é o “spread” de __________(108). Somando esse val
or aos 16% ao ano da taxa livre de ___________(109) de crédito temos que o retor
no exigido passa a ser de 17,5% ao ano. Recalculando o PU do “commercial paper”
para essa taxa, obtemos ______________(110), conforme mostra o cálculo a seguir.
PU Commercial
Paper
=
10.000,00 (1 + 0,16 + 0,015)
180 360
= 9.225,31
Como podemos ver ao compararmos os preços obtidos nos cálculos anteriores, o pre
ço para o “commercial paper” é inferior em R$59,45 ($9.284,77 - $9.225,31) ao da
LTN. Esse diferencial é devido ao _____________(111), supondo que não haja outr
os fatores de risco diferenciando estes dois títulos.
MÓDULO 4 • PRINCÍPIOS DE INVESTIMENTO • VERSÃO 4/Março/2005
RISCO DE CONTRAPARTE O risco de contraparte está relacionado às operações com de
rivativos, principalmente aquelas realizadas em mercados de balcão, quando exist
e a possibilidade de uma das partes não honrar a operação contratada. Nesta circ
unstância, o risco é a própria exposição corrente, por exemplo, um “hedge” de um
a posição em dólar onde uma parte teria o direito a um determinado recebimento.
O risco seria perder o valor do ___________(112) a que teria direito naquele mom
ento. Para restabelecer o “hedge”, a contraparte inadimplente teria de ser subst
ituída por outra, gerando um custo de substituição. A perda total é a própria ex
posição corrente, isto é, a perda se resume aos direitos líquidos adquiridos até
o ponto onde ocorreu o problema com a ______________(113).
4
Um (1) ponto base equivale a 0,01 %
Esta apostila é um veículo de comunicação restrita aos bancos, de acordo com o c
ontrato n FB-089/2004 celebrado entre a Fator Humano Educação e Desenvolvimento
e a FEBRABAN. O seu uso fora das normas do referido contrato estará sujeito às
penalidades previstas por lei.
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Na avaliação dos riscos com a contraparte, é importante avaliar, também, a perda
potencial máxima em um cenário adverso, a chamada exposição futura. A exposição
futura é relevante na determinação do limite de risco de crédito com a contrapa
rte. O risco de crédito, com a contraparte, é avaliado pela soma do custo de rep
osição mais as perdas causadas por possíveis não recebimentos dos valores devido
s. RISCO DE LIQUIDAÇÃO O risco de liquidação, ou “settlement risk”, acontece qua
ndo uma operação é fechada, mas a sua liquidação não ocorre de acordo com o que
havia sido pactuado entre as partes. O risco de ____________(114) está presente
sempre que pagamentos e transferências de titularidade tenham de ser realizados
sem que haja segurança de que estes realmente se efetivem. RISCO OPERACIONAL O r
isco ____________(115) ocorre devido à falhas no processamento e controle das op
erações. Esse tipo de risco é interno da instituição, que por algum tipo de negl
igência ou falha dos sistemas de processamento, dos controles internos, dos recu
rsos humanos e organizacionais, ou por conhecimento inadequado, resulta em uma p
erda para a instituição ou para seu cliente.
"
QUESTÃO 9
A Empresa emissora das Debêntures teve seu “rating” de crédito reavaliado para b
aixo. Em função do novo “rating” você espera que as debêntures passem a ser nego
ciadas com rentabilidade: a) Maior b) Menor c) Igual
MÓDULO 4 • PRINCÍPIOS DE INVESTIMENTO • VERSÃO 4/Março/2005
"
QUESTÃO 10
A Empresa emissora das Debêntures teve uma melhora em seu “rating” de crédito re
centemente reavaliado. Em função do novo “rating”, você recomendaria pagar um pr
eço: a) Maior àquele que prevalecia antes da informação ser pública. b) Menor àq
uele que prevalecia antes da informação ser pública. c) Igual àquele que prevale
cia antes da informação ser pública.
Esta apostila é um veículo de comunicação restrita aos bancos, de acordo com o c
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e a FEBRABAN. O seu uso fora das normas do referido contrato estará sujeito às
penalidades previstas por lei.
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4.2.3.
Risco de Liquidez
O risco de liquidez está associado à negociabilidade de um título no mercado. Di
zemos que um ativo apresenta risco de __________(116) quando ele não pode ser re
alizado ou negociado pelos preços prevalecentes no mercado devido à insuficiênci
a de atividade no mercado. Existem duas causas básicas para o risco de liquidez:
# # a negociabilidade do título o mercado.
RISCO DE LIQUIDEZ - NEGOCIABILIDADE Digamos que um investidor tenha a opção de c
omprar dois títulos de igual rendimento, prazo e risco de crédito. Uma opção é u
ma debênture emitida por uma empresa estatal de primeira linha (por exemplo, Pet
robrás) e outra é um título público federal. O mercado para essas debêntures, no
entanto, é pouco líquido ou estreito, no jargão de mercado, ao contrário do tít
ulo público que negocia muito, ou seja, tem boa liquidez. QUAL SERIA SUA RECOMEN
DAÇÃO PARA ESTE INVESTIDOR? Você provavelmente recomendou _____________(117). Em
caso de necessidade, o investidor poderia desfazer-se do título público com fac
ilidade. Ao contrário, se o investidor tivesse optado pela debênture, para vendê
-la em circunstância de mercado ilíquido, ele teria de conceder um ___________(1
18) em relação ao preço de um mercado líquido. Ao optar pela debênture, o invest
idor iria realizar uma ____________(119) que não ocorreria caso houvesse comprad
o o título público. Em outras palavras, a realização da operação de venda no mer
cado ilíquido, se possível, implicaria em alteração material do _________(120).
RISCO DE LIQUIDEZ - MERCADO Outra forma de manifestação do risco de liquidez est
á associada ao tamanho relativo de uma posição. Por exemplo, um investidor detém
uma participação elevada em um determinado título. Quando pequenas frações dest
a posição são negociadas, o mercado absorve sem maiores problemas e os preços po
uco ou nada se ___________(121). Mas, se o investidor desejar vender uma porção
substancial rapidamente, o mercado certamente não irá absorver a oferta de venda
, a não ser mediante uma ________(122) nos preços. O risco de liquidez devido às
condições de mercado pode se alterar ao longo do tempo, por exemplo, uma reduçã
o no giro de mercado de um determinado título, trás uma ___________(123) na liqu
idez. Conseqüentemente, os volumes negociados serão menores e o “spread” entre a
compra e a venda será _________(124), ou abrirá no jargão do mercado. Quando oc
orrem mudanças no mercado em relação a liquidez, os preços devem refletir as ___
_________(125).
Esta apostila é um veículo de comunicação restrita aos bancos, de acordo com o c
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e a FEBRABAN. O seu uso fora das normas do referido contrato estará sujeito às
penalidades previstas por lei.
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MÓDULO 4 • PRINCÍPIOS DE INVESTIMENTO • VERSÃO 4/Março/2005
EFEITO DO RISCO DE LIQUIDEZ SOBRE A PRECIFICAÇÃO A debênture, portanto, apresent
a um risco de liquidez, devido à dificuldade de __________(126) do papel em um m
ercado estreito. Este risco de liquidez ou de negociabilidade deve ser considera
do ao precificar o título. O investidor deve exigir um prêmio pelo risco de liqu
idez, ou seja, ele precisa ser _____________(127) por adquirir um título com bai
xa liquidez e negociabilidade. FORMAS DE CONTROLE DO RISCO DE LIQUIDEZ Para mini
mizar esse tipo de risco de liquidez os investidores e administradores de cartei
ras impõem limites em relação ao volume negociado no mercado. Por exemplo, limit
ar a exposição a um máximo de 10% do ___________(128) negociado no mercado ou do
total de contratos em aberto para o instrumento específico. PLANEJAMENTO DAS NE
CESSIDADES DE CAIXA O planejamento das necessidades de caixa e o risco de liquid
ez estão intimamente relacionados. A necessidade de gerar caixa imprevista pode
implicar na necessidade de obter recursos através de outros mecanismos, como por
exemplo, a venda de um título pouco líquido. Ocorrendo tal circunstância, muito
provavelmente haverá uma _____________(129) nesta operação não planejada. Para
avaliar o risco de liquidez de um ativo ou de uma posição em mercados de bolsa o
u de balcão é importante obter informações sobre o ____________(130) de negócios
com este ativo ou instrumento financeiro. Quanto maior o volume ________(131) a
liquidez. O “spread” entre compra e __________(132), principalmente em operaçõe
s de balcão, dá uma boa indicação do risco de liquidez. Quanto maior o “spread”,
a chamada “boca de jacaré”, tanto maior o __________(133) de liquidez. A abertu
ra do “spread” é devida a falta de participantes - “players” no mercado, o que l
imita as possibilidades de negociação.
"
QUESTÃO 11
MÓDULO 4 • PRINCÍPIOS DE INVESTIMENTO • VERSÃO 4/Março/2005
Devido as recentes turbulências nos mercados, o giro dos papéis foi muito reduzi
do. Nessas condições você diria que o risco de liquidez: a) Não alterou b) Aumen
tou c) Diminuiu
Esta apostila é um veículo de comunicação restrita aos bancos, de acordo com o c
ontrato n FB-089/2004 celebrado entre a Fator Humano Educação e Desenvolvimento
e a FEBRABAN. O seu uso fora das normas do referido contrato estará sujeito às
penalidades previstas por lei.
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"
QUESTÃO 12
Uma necessidade repentina e imprevista fez com que o gestor do fundo fosse obrig
ado a vender uma grande posição. Essa situação representa um: a) Risco de crédit
o. b) Risco de liquidez. c) Risco de mercado.
EXERCÍCIO 1 Associe os principais riscos do investidor as situações relatadas a
seguir e escreva, no espaço, o número correspondente ao tipo de risco predominan
te: TIPO DE RISCO PREDOMINANTE 1. Risco de Crédito 2. Risco de Juros 3. Risco de
Câmbio 4. Risco de Liquidez 5. Risco de Bolsa MARQUE
O NÚMERO
%
DESCRIÇÃO DA SITUAÇÃO O IBOVESPA apresentou uma queda de 3,5% no pregão de ontem
. A agência de classificação de risco rebaixou o “rating” do “Commercial Paper”
da Cia. Z Uma grande venda inesperada de ações da Late SA derrubou o seu preço b
olsa O COPOM elevou a meta para a “Taxa SELIC” em 1,5%. O Real sofreu uma desval
orização de 2% frente ao dólar.
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e a FEBRABAN. O seu uso fora das normas do referido contrato estará sujeito às
penalidades previstas por lei.
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4.3.
Fatores determinantes da seleção de produtos
A seleção do investimento, ou do produto financeiro, é uma fase do processo de d
ecisão de investimento que utiliza critérios de avaliação que podem ser consider
ados fatores determinantes da seleção. Esses fatores ______________(134) estão r
elacionados com os critérios da análise de investimento, isto é, a rentabilidade
, o risco e a liquidez do produto em consideração. Vejamos, agora, alguns pontos
a serem considerados na seleção do produto de investimento relacionados a esses
fatores de análise. 4.3.1. Horizonte de Investimento
O termo “Horizonte de Investimento” tem duas perspectivas, a do investidor e a d
o investimento. Vejamos: para o investidor o horizonte de investimento tem o sig
nificado prazo de tempo durante o qual ele pretende manter o investimento. Em ou
tras palavras, é o período de ___________(135) que, em princípio, o investidor e
stá disposto a aguardar para resgatar o investimento e obter o resultado pretend
ido. Por outro lado, na perspectiva do investimento propriamente dito, _________
____(136) de investimento está associado ao tempo necessário para o investimento
maturar e alcançar os resultados esperados. A harmonização do horizonte de inve
stimento nas duas óticas é condição necessária para a realização das expectativa
s do investidor. Vejamos um exemplo. Exemplo Um indivíduo dispõe de recursos par
a investir por um período de dois anos, após o qual ele pretende utilizar para a
dquirir um imóvel para sua moradia. O prazo de dois anos é o horizonte de invest
imento desse __________(137). Durante esse período ele pretende acumular uma pou
pança para, ao cabo dos dois anos, utilizar o resultado na aquisição da moradia.
COMO ESTE POTENCIAL INVESTIDOR IRIA APLICAR SUAS ECONOMIAS? Existem, no mercado
, inúmeras possibilidades de investimento, desde aplicações de curto prazo com d
isponibilidade diária até investimentos em empreendimentos de longa maturação. Q
ual seria o investimento mais adequado para esse investidor, do ponto de vista d
o _______________(138) de investimento? A
RESPOSTA ESTÁ NA ADEQUAÇÃO DO TIPO DE INVESTIMENTO
ao prazo da disponibilidade de recursos do investidor. Considerando o prazo de d
ois anos, podemos eliminar as alternativas de longa ______________(139) e de bai
xa liquidez, vistos que estas ampliariam os riscos de ter a disponibilidade dos
______________(140) na data desejada pelo investidor. Por outro lado, o investid
or pode dispor dos recursos por dois anos e, portanto, não necessita ter acesso
a estes recursos de imediato, como, por exemplo, em dois, três ou mais meses apó
s a realização do investimento. Não tendo, o investidor, necessidade de liquidez
imediata, não seria adequado investir em produtos que priorizam a ___________(1
41), mas que oferecem __________(142) rentabilidade.
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e a FEBRABAN. O seu uso fora das normas do referido contrato estará sujeito às
penalidades previstas por lei.
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Logo, os produtos que tenderiam a atender os requisitos do _________(143) de inv
estimento de dois anos, seriam aqueles que, no médio prazo, oferecem rentabilida
de, segurança e liquidez a época desejada. Por exemplo, fundos de renda fixa, fu
ndos balanceados, fundos IGP-M, fundos cambiais e títulos públicos de prazo médi
o. Generalizando Em condições normais de mercado, os investimentos de longo praz
o e de menor liquidez produzem rentabilidades superiores aos de curto prazo e al
ta liquidez. Este perfil é decorrente do comportamento dos investidores que, rac
ionalmente, exigem prêmios pelo alongamento do prazo e pela menor liquidez. A cu
rva de juros da Figura 8 ilustra os efeitos do prazo e da liquidez sobre o retor
no exigido. Para obter o melhor resultado para suas inversões financeiras, o inv
estidor deve buscar compatibilizar o horizonte de Curva de Retorno em função do
_________________(144) prazo e da liquidez do investimento com suas necessidades
. Aplicar em horizonte mais longo do que permitem as disponibilidades, pode caus
ar ______________(145) ou queda na rentabilidade esperada. As causas podem ser d
uas:o investimento não está maduro; ou a realização antecipada aliada a uma baix
a liquidez implica em deságio.
Figura 8 Retorno de Investimento em função do prazo e da liquidez
Retorno do Investimento
Menos líquido
Mais líquido
Horizonte de Investimento
Prazo do Investimento
Menor Liquidez
Conclusão Assim como o investidor tem um horizonte de investimento para sua apli
cação, os diferentes produtos de investimento de mercado também têm ____________
(146) para maturação. Compatibilizar os horizontes de investimento do produto e
do ___________(147) é fundamental para alcançar os resultados pretendidos.
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penalidades previstas por lei.
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MÓDULO 4 • PRINCÍPIOS DE INVESTIMENTO • VERSÃO 4/Março/2005
4.3.2.
Risco versus Retorno
Risco e retorno são dois parâmetros avaliados nas decisões de investimento. Os i
nvestidores racionais têm aversão ao risco, isso quer dizer que, sendo todas as
características das alternativas de investimento iguais, com exceção do risco, e
les preferem aquelas de ___________(148) risco. De outro lado, os investidores r
acionais também preferem ganhar mais se as condições de risco forem _______(149)
. Infelizmente, no mercado, maiores retornos vêm acompanhados de maiores riscos,
ou seja, é difícil, ou mesmo impossível em certos casos, aumentar o __________(
150) sem aumentar o risco. Frente ao dilema, os investidores buscam otimizar a c
ombinação de risco (quanto menor melhor) e retorno (quanto maior melhor) na sele
ção de seus investimentos. A melhor ____________(151) de risco e retorno, no ent
anto, não é única. Ou seja, não existe uma combinação ótima que atenda todos os
investidores, pois cada um tem suas próprias preferências quanto à relação risco
-retorno. Qualquer que seja o perfil do investidor, desde que seja racional, ele
sempre selecionará a alternativa de menor _________(152) entre todas de mesmo r
etorno. O investidor, também, dará preferência a alternativa de maior __________
_(153) entre as opções de mesmo risco. Essa combinação de escolhas de um investi
dor racional é conhecida com “Princípio da Dominância”. Princípio da Dominância
Vejamos uma aplicação do princípio da ______________(154) na escolha entre quatr
o alternativas de investimento: A; B; C; e D, representadas da Figura 9. Neste g
ráfico o retorno está representado no eixo vertical e o risco no eixo horizontal
. Utilizando-se o _____________(155) da dominância podemos concluir:
→ o investimento em D é
Princípio da Dominância
Retorno
→ o investimento em C é
A C
__________(157) do que em D (riscos iguais, optase pelo maior retorno); e
→ o investimento em A é
D B
_______(158) do que em C (retornos iguais, opta-se pelo menor risco). _____(159)
, domina todos os demais investimentos.
Risco
→ Portanto, o investimento
Figura 9 Risco e Retorno

Esta apostila é um veículo de comunicação restrita aos ancos, de acordo com o c
ontrato nº FB-089/2004 cele rado entre a Fator Humano Educação e Desenvolvimento
e a FEBRABAN. O seu uso fora das normas do referido contrato estará sujeito às
penalidades previstas por lei.
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___________(156) que em B (retornos iguais, opta-se pelo menor risco);
Conclusão De acordo com o principio da dominância é possível, a partir das alter
nativas disponíveis, eliminar todas as opções que são __________(160)
 por outras
. No final, restarão as alternativas que, tendo maior retorno, tam ém têm maior
risco. COMO SELECIONAR ENTRE AS ALTERNATIVAS REMANESCENTES? A Relação Risco-Reto
rno A relação entre risco e retorno de alternativas de investimento eficientes,
isto é, aquelas não eliminadas pelo princípio da _____________(161),
 é direta. E
m outras palavras, o maior retorno vem acompanhado de risco tam ém _____________
(162) e vice versa. Portanto, como diz a expressão popular no mercado “There is
no free lunch”, ou “nada vêm de graça”. Logo, para se obter mais retorno, é nece
ssário correr mais _________(163). Como selecionar a melhor combinação entre ris
co e retorno?
Retorno Fronteira eficiente contêm os investimentos dominantes
A escolha vai depender das preferências do investidor. Os investidores de perfil
mais conservador tenderão selecionar as combinações que tenham menor risco. Por
sua vez os investidores mais agressivos optarão por combinações de maior retorn
o com maior risco. Os moderados ficarão na zona intermediária. A Figura 10 ilust
ra as combinações de risco e retorno por perfil de investidor.
MÓDULO 4 • PRINCÍPIOS DE INVESTIMENTO • VERSÃO 4/Março/2005
conservador moderado agressivo Perfil do Investidor
dominantes
Risco
Figura 10 Fronteira eficiente com os investimentos
A relação risco retorno e o Índice de Sharpe Um critério de avaliação de investi
mentos que considera a relação entre retorno e risco é o popular Índice de Sharp
e. O Índice de Sharpe, cujo nome é uma homenagem ao Prêmio Nobel Willian Sharpe,
é um indicador de performance que considera o retorno e o risco total do invest
imento. Esse índice pode ser utilizado para a avaliar um ativo ou um conjunto de
ativos, daí a sua popularidade na indústria de fundos mútuos. A fórmula do “Índ
ice Sharpe Modificado”, muito utilizada na indústria de fundos mútuos de investi
mento, é: onde: kfundo − RF ISM é o Índice Sharpe Modificado; ISM = kfundo é o r
etorno do fundo de investimento analisado; σfundo é o de vio padrão do retorno d
o fundo; fundo RF é a taxa livre de ri co.
σ
E ta apo tila é um veículo de comunicação re trita ao  banco , de acordo com o c
ontrato nº FB-089/2004 celebrado entre a Fator Humano Educação e De envolvimento
e a FEBRABAN. O eu u o fora da  norma  do referido contrato e tará ujeito à 
penalidade  previ ta  por lei.
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Quanto mai  alto o Índice Sharpe de um título ou de um fundo de inve timento tan
to _________(164). O índice pode er melhorado de dua  maneira : aumentando o re
torno ou diminuindo o __________(165). Exemplo do u o do Índice de Sharpe O Quad
ro 3 apre enta, para cinco admini tradore , o  valore  de prêmio (retorno excede
nte)5, da volatilidade (medida do ri co) e do Índice Sharpe (quociente do retorn
o excedente pelo ri co) obtido  no primeiro trime tre de 2004.
A volatilidade é medida pelo de vio-padrão A volatilidade é medida pelo de vio-p
adrão da érie de rentabilidade  diária  da da érie de rentabilidade  diária  d
a carteira do fundo, medida  pela  variaçõe  carteira do fundo, medida  pela  va
riaçõe  diária  do valor da quota. diária  do valor da quota.
Admini trador Banco A Banco B Banco C Banco D Banco E
Premio 0,10% 0,002% 0,08% 0,15% 0,08%
Ri co Volatilidade 0,06% 0,047% 0,09% 1,06% 0,08%
Índice Sharpe 1,622 0,042 0,857 0,138 1,018
O Índice Sharpe é O Índice Sharpe é medido pelo medido pelo quociente entre quoc
iente entre prêmio e prêmio e volatilidade, volatilidade, indicando o quanto ind
icando o quanto foi obtido de foi obtido de rentabilidade, rentabilidade, acima
da taxa acima da taxa livre de ri co, por livre de ri co, por unidade de ri co u
nidade de ri co total da carteira. total da carteira.
O prêmio é medido pela média da  diferença  diária  entre a variação relativa do
O prêmio é medido pela média da  diferença  diária  entre a variação relativa d
o valor da quota de cada fundo e o rendimento diário da caderneta de poupança qu
e valor da quota de cada fundo e o rendimento diário da caderneta de poupança qu
e aniver aria no dia corre pondente ao do cálculo; e te dado repre enta, portant
o, o aniver aria no dia corre pondente ao do cálculo; e te dado repre enta, port
anto, o excedente diário de rentabilidade em relação ao rendimento do ativo u ad
o excedente diário de rentabilidade em relação ao rendimento do ativo u ado como
in trumento livre de ri co. como in trumento livre de ri co.
Quadro 3 Relação retorno ri co medida pelo Índice Sharpe
PRIMEIRA SITUAÇÃO – FOCO NA RENTABILIDADE Imaginemo  que o inve tidor que e tive
e olhando unicamente para o que ito rentabilidade e colheria o fundo do Banco
_____(166), cujo prêmio é 0,15%.
No exemplo, o prêmio, i to é o retorno excedente, foi medido utilizando- e o ret
orno da caderneta de poupança como taxa livre de ri co. Embora, a caderneta de p
oupança po a er con iderada uma aplicação em ri co, e a não é a melhor medid
a da taxa de juro  livre de ri co. A caderneta de poupança é uma alternativa de
inve timento para pequeno  inve tidore  que tem baixa remuneração. Uma medida ma
i  apropriada da taxa livre de ri co é a taxa de juro  do  título  público  fede
rai  de curto prazo como, por exemplo, a LFT de um ano.
5
E ta apo tila é um veículo de comunicação re trita ao  banco , de acordo com o c
ontrato nº FB-089/2004 celebrado entre a Fator Humano Educação e De envolvimento
e a FEBRABAN. O eu u o fora da  norma  do referido contrato e tará ujeito à 
penalidade  previ ta  por lei.
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MÓDULO 4 • PRINCÍPIOS DE INVESTIMENTO • VERSÃO 4/Março/2005
E te fundo, no entanto tem um baixo índice Sharpe de 0,138, o que ignifica que
o alto retorno e tá endo obtido a  cu ta  de um __________(167) elevado. O ri c
o de te fundo é o mai __________(168), como mo tra a volatilidade de 1,06%. SEGU
NDA SITUAÇÃO – FOCO NO RISCO O inve tidor que e tive e bu cando o fundo de meno
r ri co ab oluto iria e colher aquele admini trado pelo Banco __________(169), c
uja volatilidade é 0,047%. E e fundo é, também, o que apre enta a _________(170
) rentabilidade, prêmio de 0,002%. O índice Sharpe de e fundo é o mai  ________
__(171) entre o  cinco fundo . O baixo ri co e tá cu tando caro, ou eja, baixa
_____________(172). TERCEIRA SITUAÇÃO – FOCO NA RELAÇÃO RETORNO RISCO O índice S
harpe de 1,622 de fundo do Banco _____(173) é o melhor. O ________(174) de 0,10%
é o egundo maior e o eu _______(175), medido pela volatilidade de 0,06%, é o
egundo menor. E e fundo é, portanto, o que apre enta a melhor ____________(176
) ri co-retorno entre o  cinco anali ado . 4.3.3. Diver ificação: vantagen  e li
mite  de redução do ri co incorrido
Ao e truturar o  eu  inve timento , o inve tidor pode de ejar, como é muito u u
al, inve tir em uma carteira com vário  ativo . Ao optar por uma e tratégia com
diver o  ativo , o inve tidor e tará diver ificando eu inve timento. Exi te alg
uma razão para ele diver ificar? Há vantagen ? Diver ificação Diver ificação tem
o ignificado de inve tir em diver o  ativo  que tenham, em termo  de retorno e
perado, comportamento diferente . Ao diver ificar o  inve timento  bu ca e redu
zir o _________(177), poi , intuitivamente, abemo  que nem todo  o  ativo  terã
o de empenho ruim ao me mo tempo. A teoria de admini tração de carteira , de env
olvida com ba e no princípio da diver ificação, afirma que, ao inve tirmo  em do
i  ativo  cujo  retorno  não ejam perfeitamente correlacionado , o ri co re ult
ante de a combinação erá ________(178) que a média ponderada do  ri co individ
uai  do  ativo . O retorno, no entanto, erá a média ponderada do  __________(17
9) de e  ativo . Logo, por meio da diver ificação é po ível obter uma carteira
que apre ente um combinação ri co retorno ________(180) que a do  ativo  que a
compõem. VANTAGENS E e benefício da _____________(181) é largamente utilizado n
a ge tão de carteira  de inve timento. Vejamo  algun  exemplo .
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EXEMPLO 1 AÇÕES COM CORRELAÇÃO POSITIVA PERFEITA Vamo  imaginar que tenhamo  dua
 açõe  A e B, cujo  retorno  e move em na me ma direção em perfeita incronia
com mo tra a Figura 11. Ne e ca o, poderíamo  dizer que uma carteira com 50% d
e A e 50% de B teria um ri co igual a média do  ___________(182) de A e B.
Retorno
A+B
Ação A
Ação B Tempo
Figura 11 Retorno perfeitamente correlacionado 
Vamo  imaginar, agora, que tenhamo  dua  açõe  A e B cujo  retorno  e move em
em direção opo ta, ma  em perfeita incronia com mo tra a Figura 12. Ne e ca o
poderíamo  dizer que uma carteira com 50% de A e 50% de B teria um ri co menor d
o que a ___________(183) do  ri co  de A e B. Se o  ri co  de A e B forem da me 
ma magnitude, podemo  chegar a ituação ideal de uma carteira que não apre enta
ri co. Veja que no gráfico da Figura 12 a linha pontilhada que repre enta a médi
a do retorno de A + B é uma reta, ou eja o retorno não varia, ou eja não apre 
enta _____________(184). Em outra  palavra , toda queda no retorno de A erá com
pen ada por uma ______________(185) no retorno de B e vice-ver a, de forma que o
retorno re ultante erá uma ______________(186) igual a média do  retorno  de A
e B, independente do que e teja ocorrendo com o  retorno  i oladamente.
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EXEMPLO 2 AÇÕES COM CORRELAÇÃO NEGATIVA PERFEITA
Retorno
A+B
Ação A
Ação B Tempo
Figura 12 Retorno  negativamente correlacionado 
O  doi  exemplo  que acabamo  de ver ão hipotético  e repre entam ituaçõe  ext
rema  de correlação ___________(187) entre retorno de açõe . No mundo real, no e
ntanto, exi te uma grande variedade de correlaçõe  entre o  retorno  de açõe . N
a maioria do  ca o  reai  a _____________(188) é po itiva, ma  não perfeita.
VEJAMOS AGORA MAIS UM EXEMPLO,
QUE RETRATA UM SITUAÇÃO NORMAL DE MERCADO.
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EXEMPLO 3 AÇÕES COM CORRELAÇÕES NÃO PERFEITA Ne a ituação, o  retorno  ora e
movem na me ma direção ora em direção opo ta, e a  amplitude  do  movimento  tam
bém variam em inten idade de uma açõe  para outra, conforme mo tra o gráfico da
Figura 13. O benefício da diver ificação também ocorre ne e ca o, não na me ma
proporção daquele que e verifica quando a correlação é ____________(189), ma  a
im me mo produz um ganho na redução do ri co.
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Retorno
A+B
Ação A Ação B Tempo
Figura 13 Retorno  não perfeitamente correlacionado 
Em outra  palavra , o  movimento  no  retorno  da  dua  açõe  não ão perfeitame
nte ______________(190), à  veze , a queda no retorno de A é compen ada pela ___
__________(191) do retorno de B, outra  veze  não. A diver ificação não elimina
totalmente o ri co, ma  a variação no retorno conjunto da  dua  açõe  é ________
(192) do que o da  açõe  _____________(193). Há, portanto, um ganho na redução d
o ri co. Conclu ão Por meio da diver ificação do  inve timento  em uma carteira
é po ível ________(194) o ri co total em afetar o retorno que continuará endo
a média ponderada do  _________ (195) do  ativo  integrante  da carteira. Para
e obter uma redução efetiva no ri co de uma carteira devemo  combinar ativo  qu
e não ejam perfeitamente _____________(196). A redução no ri co erá tanto ____
________(197) quanto meno  po itivamente correlacionado  ou mai  _______________
_(198) correlacionado  forem o  ativo  que compõe a carteira. LIMITES DE REDUÇÃO
DO RISCO INCORRIDO Você certamente e tará e perguntando: Será que é po ível r
eduzir continuamente o ri co de uma carteira agregando ativo  com baixa correlaç
ão? A re po ta, infelizmente, é não. O  ganho  de diver ificação e tão limitado 
, quanto maior a carteira de ativo  mai  difícil e torna encontrar algum ativo
com correlação baixa ou negativa em relação à carteira. Portanto, há limite  na
___________(199) de ri co via diver ificação. Para que você po a entender melho
r, vejamo  um exemplo.
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Exemplo Podemo  imaginar a montagem de uma carteira de açõe  que começa pela açã
o mai  negociada na BOVESPA, e gradativamente adicionam- e mai  açõe  na ordem d
ecre cente de negociabilidade. Se formo  calculando, para cada uma da  carteira 
, o ri co total, e ordenando-a  de acordo com o número de açõe  que a  compõem,
vamo  obter um gráfico como o da
Figura 14.
Ri co Total
Ri co Diver ificável ou Não Si temático Ri co Total
Ri co Si temático ou Não Diver ificável
Número de Açõe 
Figura 14 Ri co de uma carteira de açõe 
Como podemo  ver, o ri co da carteira vai diminuindo à medida que o número de aç
õe  da carteira vai ______________(200). A redução no ri co, no entanto, não e
reduz indefinidamente: vai tendendo para um certo nível, a partir do qual, adici
onar mai  açõe  traz pouca ou nenhuma contribuição à ___________(201) do ri co.
Em outra  palavra , ao combinarmo  em uma carteira de inve timento  diferente  a
tivo  podemo  reduzir o ri co por meio da ______________(202). Ri co Si temático
e não Si temático Em teoria, é empre po ível eliminar uma parte do ri co atra
vé  do proce o da diver ificação. Quando e te proce o é levado ao ponto em que
não é mai  po ível obter ____________(203) de ri co por eu intermédio, dizemo
 que a carteira é bem diver ificada.
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O ri co remane cente, i to é aquele que não é pa ível de er eliminado pela div
er ificação, é chamado de ri co não ______________(204) ou ri co ___________(205
). Por outro lado, o ri co que pode er eliminado pela diver ificação é denomina
do ri co ______________(206) ou ri co não ________________(207). Generalizando A
travé  da diver ificação é po ível reduzir o ri co de uma carteira de inve time
nto em _____________(208) o retorno da carteira, que continua endo a média pon
derada do  retorno  do  ativo  que a compõem. O e quema da Figura 15 re ume o  b
enefício  que podem er obtido  pela ______________(209). A diver ificação permi
te reduzir a parcela do ri co não _____________(210) da  açõe  que compõem a car
teira. O ri co i temático é aquele que não pode er ______________(211) pela di
ver ificação.
Beneficio do Proce o de Diver ificação O ri co total de um título ou de uma açã
o pode er vi to como uma oma de doi  ri co , um diver ificável ou não i temát
ico e outro não diver ificável ou i temático.
Figura 15 Redução do ri co diver ificável atravé  da diver ificação
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Ri co Total = Ri co diver ificável + Ri co não diver ificável ou Ri co Total = R
i co não i temático + Ri co i temático
Gabarito do  Exercício 
% EXERCÍCIO 1
A ocie o  principai  ri co  do inve tidor a  ituaçõe  relatada  a eguir e e c
reva no e paço o número corre pondente ao tipo de ri co predominante: TIPO DE RI
SCO PREDOMINANTE 1. Ri co de Crédito 2. Ri co de Juro  3. Ri co de Câmbio 4. Ri 
co de Liquidez 5. Ri co de Bol a MARQUE
O NÚMERO
DESCRIÇÃO DA SITUAÇÃO O IBOVESPA apre entou uma queda de 3,5% no pregão de ontem
. A agência de cla ificação de ri co rebaixou o “rating” do “Commercial Paper”
da Cia. Z Uma grande venda inesperada de ações da Late SA derrubou o seu preço b
olsa O COPOM elevou a meta para a “Taxa SELIC” em 1,5%. O Real sofreu uma desval
orização de 2% frente ao dólar.
5 1 4 2 3
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Gabarito das Questões
Questão 1 – alternativa a) Questão 2 – alternativa b) Questão 3 – alternativa a)
Questão 4 – alternativa b) Questão 5 – alternativa a) Questão 6 – alternativa d
) Questão 7 – alternativa c) Questão 8 – alternativa a) Questão 9 – alternativa
a) Questão 10 – alternativa a) Questão 11 – alternativa b) Questão 12 – alternat
iva b)
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Gabarito dos espaços a serem preenchidos
1 2
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rendimentos ganho 3 taxa 4 investido 5 decisão 6 investidor 7 retorno 8 risco 9
liquidez 10 retorno 11 rendimento 12 investido 13 tempo 14 CMG4 15 mesma 16 taxa
s 17 anuais 18 futuro 19 passado 20 observado 21 passado 22 futuro 23 relevante
24 maior 25 esperado 26 afeta 27 liquidez 28 11,5% 29 10,0% 30 liquidez 31 preço
32 negócios 33 investimento 34 baixa 35 distorcer 36 incorreta 37 maior 38 reto
rno 39 menor 40 menor 41 aversão 42 retornos 43 abaixo 44 real 45 riscos
46 47 48 49 50 51 52 53 54 55 56 57 58 59 60 61 62 63 64 65 66 67 68 69 70 71 72
73 74 75 76 77 78 79 80 81 82 83 84 85 86 87 88 89 90 91 92 93 94 95 96
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principais Risco de Mercado Risco de Crédito Risco de Liquidez Mercado probabili
dade maior ação mercado não sistemático sistemático Risco taxa superior ganho el
evação juros cai sobe inversa inversamente risco R$397,64 R$392,57 R$718,19 R$70
6,18 prazo maior maior perda exposição fator de risco sensibilidade maior oscila
ções reduzindo diversificação crédito “inadimplência” cumprindo pagamentos insol
vência inadimplência solvência crédito qualidade maior probabilidade medida agên
cias piora
97 98
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maior associado 99 remuneração 100 alta 101 risco 102 juros 103 inversamente 104
maior 105 taxa 106 preço 107 $9.284,77 108 crédito 109 risco 110 $9.222,53 111
risco de crédito 112 recebimento 113 contraparte 114 liquidação 115 operacional
116 liquidez 117 o título público 118 desconto 119 perda 120 preço 121 modificam
122 queda 123 redução 124 maior 125 mudanças 126 venda 127 recompensado 128 vol
ume 129 perda 130 volume 131 maior 132 venda 133 risco 134 determinantes 135 tem
po 136 horizonte 137 investidor 138 horizonte 139 maturação 140 recursos 141 liq
uidez 142 baixa 143 horizonte 144 investimento 145 perdas 146 prazos 147 investi
dor
148 149 150 151 152 153 154 155 156 157 158 159 160 161 162 163 164 165 166 167
168 169 170 171 172 173 174 175 176 177 178 179 180 181 182 183 184 185 186 187
188 189 190 191 192 193 194 195 196 197 198
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menor iguais retorno combinação risco retorno dominância princípio melhor melhor
melhor A dominadas dominância maior risco melhor risco D risco elevado B menor
baixo rentbilidade A prêmio risco combinação risco menor retornos melhor diversi
ficação riscos média risco elevação constante perfeita correlação negativa sincr
onizados elevação menor isoladamente reduzir retornos correlacionados maior nega
tivamente
199 200 201 202 203 204 205 206 207 208 209 210 211
redução aumentando redução diversificação reduções diversificável sistemático di
versificável sistemático comprometer diversificação sistemático eliminado
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MÓDULO 4 • PRINCÍPIOS DE INVESTIMENTO • VERSÃO 4/Março/2005
VERSÃO 4/Março, 2005
Módulo 5
Fundos de Investimento
Exame de Certificação Profissional ANBID – Série 10
Programa Auto-Instrutivo Preparatório ao
Programa Auto-Instrutivo Preparatório ao Exame de Certificação Profissional ANBI
D – Série 10 __________________________________________
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e contrato entre Febraban e Fator Humano. É proibida a duplicação ou reprodução
deste volume, ou parte do mesmo, sob qualquer meio, sem autorização expressa das
empresas envolvidas.
Francisco José Becker Dias
Supervisão Técnica e Homologação
Desenvolvimento
Eduardo Fortuna
Edição
Luis Camilo Jouclas
Banco de Questões
Antonio Saporito
Tecnologia
JDM Learning Solutions
Projeto
MÓDULO 5 • FUNDOS DE INVESTIMENTO • VERSÃO 4/Março/2005
José Maria de Aguiar Urbano
Fone (11) 3045.6580 Fax (11) 3045.6580 www.fatorhumano.net
fatorhumano@fatorhumano.net
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-2-
Índice 5. Fundos de Investimento ...............................................
................................ 6 5.1. Definições Legais.......................
.............................................................. 6 5.1.1. Fundo de
Investimento ..................................................................
....... 6 5.1.2. Condomínio.....................................................
.................................... 7 5.1.3. Cota..............................
..................................................................... 8 5.1.4. P
ropriedade dos Ativos de Fundos de Investimentos – excluindo fundos imobiliários
...............................................................................
................... 11 5.1.5. Segregação entre gestão de recursos próprios e de
terceiros.................... 11 5.1.6. Observação às normas (compliance).......
.............................................. 13 5.1.7. Direitos e obrigações d
os Condôminos .................................................. 14 5.1.8. Infor
mações Relevantes (disclaimers) ................................................
... 17 5.1.9. Segregação de funções e responsabilidades: .......................
................... 18 Administrador ...........................................
................................................. 19 Gestor ....................
................................................................................
.. 19 Distribuidor .............................................................
.................................. 19 Custodiante...............................
................................................................ 20 5.1.10. Club
e de Investimentos .............................................................
......... 23 5.1.11. Fundos de Investimentos Abertos............................
............................. 23 5.1.12. Fundos de Investimentos Fechados.......
................................................ 23 5.1.13. Fundos de Investimen
tos Exclusivos ..................................................... 24 5.1.14.
Fundos de Investimento com Carência ............................................
...... 24 5.1.15. Fundos de Investimento sem Carência ..........................
........................ 24 5.2. Dinâmica de Aplicação e Resgate ...............
........................................... 25 Conversão de Cotas ..............
................................................................... 25 Emissão d
e Cotas de Fundos de Ações .....................................................
... 28 Emissão da cota de Fundo Aberto de Ações ................................
................. 28 Resgate de cota de Fundo Aberto de Ações ..................
............................... 28 Utilização da cota de fechamento.............
.................................................. 28 5.2.1. Entendimento da Din
âmica de Aplicação de Recursos e Compra de ativos por parte dos gestores .......
................................................................................
. 28 Aplicação de Recursos .....................................................
......................... 28 Principais Estratégias de Gestão ..................
.............................................. 29 Fundos Indexados .............
...................................................................... 29 Fundos
Referenciados .................................................................
............. 30 Conclusão Sobre os Fundos Indexados ...........................
............................ 31 Fundos Ativos ..................................
....................................................... 33 5.2.2. Entendimento d
a Dinâmica de Resgate de Recursos e venda de ativos por parte dos gestores .....
................................................................................
... 36 Fundos de Renda Fixa ....................................................
............................. 36 Fundos de Renda Variável ......................
..................................................... 37 Fundos Fechados........
................................................................................
38 5.2.3. Prazo de Cotização versus Prazo de Liquidação: ......................
............... 39 Conceito ....................................................
............................................... 39 5.3. Principais Característic
as ...................................................................... 41 5.3
.1. Acessibilidade ao Mercado Financeiro .......................................
............. 41 5.3.2. Diversificação .........................................
........................................... 41 5.3.3. Liquidez..................
.......................................................................... 41 5.
4. Política de Investimento.....................................................
................... 44
Esta apostila é um veículo de comunicação restrita aos bancos, de acordo com o c
ontrato n FB-089/2004 celebrado entre a Fator Humano Educação e Desenvolvimento
e a FEBRABAN. O seu uso fora das normas do referido contrato estará sujeito às
penalidades previstas por lei.
-3-
MÓDULO 5 • FUNDOS DE INVESTIMENTO • VERSÃO 4/Março/2005
Política de Investimento .......................................................
.................... 44 5.4.1. Objetivo ........................................
................................................... 44 Objetivos de Investimento
........................................................................ 44 5.4
.2. Fundos Ativos e Passivos: ..................................................
................. 46 Definição..................................................
.............................................. 46 Instrumentos de Divulgação das
Políticas de Investimento ............................... 47 Prospecto ........
................................................................................
....... 47 Regulamento .........................................................
................................. 48 Carteira de Investimentos .................
.......................................................... 49 5.4.3. Principais
Mercados .......................................................................
..... 49 Fundo DI ou Referenciados ao DI........................................
....................... 49 Fundo Cambial ou Referenciados ao Câmbio ............
.................................... 50 Fundos de Renda Fixa ...................
........................................................... 50 Fundos de Ações .
................................................................................
.... 50 Fundos com Derivativos e Fundos Alavancados ............................
................ 50 5.4.4. Riscos individuais versus risco da carteira..........
.................................... 52 5.4.5. Alavancagem: conceito, vantagens
e desvantagens ................................ 54 Conceito de Alavancagem .....
.................................................................... 54 Qual a v
antagem da alavancagem? ........................................................
.... 55 Qual a desvantagem da alavancagem? .....................................
.................. 55 5.4.6. Dificuldades de Replicação dos Índices de Referênci
a (benchmarks) e suas principais causas: custos, impostos, dinâmica de cálculo d
a rentabilidade do fundo e contabilização a mercado ............................
................................................... 57 Replicação dos Índices de
Referência – “Benchmark” .................................... 57 Custos .......
................................................................................
............ 58 Impostos........................................................
........................................ 58 Dinâmica de cálculo da rentabilidade
.......................................................... 58 Contabilização a
mercado ........................................................................
. 58 5.4.7. Impacto de variações nas taxas de juros, câmbio e inflação sobre as
famílias de fundos: conseqüências ..............................................
................................ 59 Taxa de Juros ..............................
........................................................... 59 Taxa de Câmbio ..
................................................................................
.... 59 Inflação ...............................................................
.................................. 59 5.4.8. Rentabilidade esperada versus renta
bilidade observada ........................... 61
MÓDULO 5 • FUNDOS DE INVESTIMENTO • VERSÃO 4/Março/2005
5.5. Taxas de Administração e Outras Despesas...................................
........ 62 Taxa de Administração...............................................
................................. 62 5.5.1. Tipos de Taxa: fixa e variável – tax
a de performance .............................. 62 Taxa de Administração Fixa ..
.................................................................... 62 Taxa Var
iável ou de Performance ........................................................
....... 62 Despesas ............................................................
...................................... 63 5.5.2. Formas de cobrança (ajuste no v
alor da cota) ........................................ 64 5.6. Estrutura Legal e
Ativos Elegíveis para a Composição de Cada Fundo ... 65 5.6.1. Classificação CV
M ..............................................................................
65 Fundo de Curto Prazo........................................................
....................... 65 Fundo Referenciado ..................................
............................................... 65 Fundo de Renda Fixa..........
...................................................................... 66 Fundo
Cambial ........................................................................
................ 66 Fundo de Ações..............................................
......................................... 66 FIQ – FA – Fundos de Investimento e
m Quotas de Fundo de Ações................. 66 FMP – Fundo Mútuo de Privatização
– FGTS................................................. 67 FAPI – Fundo de Apos
entadoria Programada Individual ................................. 68
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-4-
Gabarito dos Exercícios.........................................................
......................... 84 Gabarito das Questões .............................
...................................................... 92 Gabarito dos espaços a
serem preenchidos ................................................... 94
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MÓDULO 5 • FUNDOS DE INVESTIMENTO • VERSÃO 4/Março/2005
5.7. Tributação ................................................................
............................. 68 5.7.1. IOF ....................................
.............................................................. 69 Fato gerador..
................................................................................
......... 69 5.7.2. Imposto de Renda (IR): fato gerador, alíquotas, bases de cál
culo e responsabilidade de recolhimento.........................................
........................... 70 O que é fato gerador? ...........................
................................................... 70 O que é alíquota? .......
............................................................................. 70
Base de Cálculo................................................................
....................... 71 Quem arrecada o imposto? ............................
........................................... 71 Imposto de Renda sobre Aplicações
Financeiras em Fundos de Investimento – Exceto Fundos de Ações ................
.............................................................. 71 Fator Gerador
................................................................................
......... 71 Alíquota ..........................................................
....................................... 72 Base de Cálculo......................
................................................................. 72 Agente Arre
cadador ........................................................................
......... 72 Isenção e Não Incidência ..........................................
................................ 73 Come-Cotas..................................
.......................................................... 73 Imposto de Renda s
obre Aplicações em Fundos de Ações ................................ 75 Fato Gera
dor ............................................................................
.............. 75 Alíquota e Base de Cálculo ...................................
..................................... 76 Agente Arrecadador ....................
............................................................. 77 Come-Cotas.....
................................................................................
....... 77 Retenção na Fonte....................................................
............................... 77 Isenção e não Incidência ....................
...................................................... 77 5.7.3. Compensação de
Prejuízo no Pagamento de IR....................................... 78 Compensaçã
o de Perdas em fundos de investimento .................................... 78 5.
7.4. CPMF ......................................................................
......................... 78 Fato Gerador ......................................
.................................................... 78 Alíquota ...............
................................................................................
.. 78 Base de Cálculo...........................................................
............................ 79 Agente Arrecadador .............................
.................................................... 79 5.7.5. Conta Investiment
o............................................................................ 79
Conta de Investimento..........................................................
...................... 79 Operacionalização da Conta Investimento ..............
..................................... 80 Abertura da Conta Investimento ........
........................................................ 81 Limitações de uso da
Conta Investimento ................................................... 82 Outra
s características da Conta Investimento ........................................
...... 82 O que ocorre com investimentos feitos antes de 1o de outubro de 2004..
......... 82
5.
Fundos de Investimento
A Indústria de fundos de investimento representa um segmento muito importante do
mercado financeiro. São mais de 4.500 fundos de investimento de diversos tipos
geridos por mais de 300 gestores profissionais, que administram mais R$ 500 bilh
ões de recursos de terceiros. Esses números, que deverão continuar crescendo nos
próximos anos, dão uma idéia da importância do segmento para investidores, gest
ores, administradores e distribuidores desse produto. Vejamos algumas das muitas
questões que serão abordadas neste módulo. . Mas o que são esses fundos de inve
stimento? . Porque os fundos têm tido tanto apelo junto aos investidores? . Como
um investidor deve escolher entre tantos fundos?
5.1.
Definições Legais
Os Conceitos Gerais de Fundos de Investimento 5.1.1. Fundo de Investimento
O que é um fundo de investimento? Um fundo de investimento, do ponto de vista ju
rídico, é simplesmente um condomínio de investidores, denominados cotistas, que
reúnem seus recursos com o objetivo de investir no mercado financeiro. Os fundos
convertem estes recursos em cotas de participação, daí a denominação cotistas.
Segundo a Instrução CVM 409, o fundo de investimento é uma comunhão de recursos,
constituída sob a forma de condomínio, destinado à aplicação em títulos e valor
es mobiliários, bem como em quaisquer outros ativos disponíveis no mercado finan
ceiro e de capitais. Resumindo e completando o conceito, os Fundos de Investimen
to são ______________(1) de pessoas físicas e jurídicas que buscam, através da c
omunhão de recursos, investir em carteiras diversificadas de ativos financeiros.
O “pool” de recursos dos condôminos A organização do “pool” de recursos através
de um fundo de investimento permite a diversificação de risco, principalmente p
ara os pequenos investidores, bem como a obtenção de ganhos de escala, minimizan
do custos e, ainda, elevando a expertise na gestão dos investimentos, muitas vez
es não acessível aos investidores quando atuam isoladamente.
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MÓDULO 5 • FUNDOS DE INVESTIMENTO • VERSÃO 4/Março/2005
Personalidade Jurídica Os fundos de investimento não são empresas, pois, como vi
mos, em termos legais estão organizados como condomínios, e embora não tenham pe
rsonalidade jurídica, devem possuir CNPJ e publicar balanço. A quem se destinam
os Fundos de Investimento? Os fundos de investimento podem acolher aplicações de
pessoas físicas, jurídicas e de outros fundos, e caso sejam abertos, não há um
limite de participantes. A gestão dos recursos dos fundos é feita por profission
ais, os administradores1, que investem os recursos de terceiros a eles confiados
, no mercado financeiro, buscando obter o retorno desejado para o capital dos co
tistas. Os fundos devem ter um regulamento que discipline as relações entre coti
stas e administradores, bem como seus direitos e obrigações. As alterações no re
gulamento devem ser aprovadas em assembléia de cotistas. 5.1.2. Condomínio
Qual é a base legal dos fundos de investimento? A base legal dos fundos de inves
timento é o condomínio, e é desta base que emerge o seu sucesso, pois, o capital
investido por cada um dos investidores cotistas, é somado aos recursos de outro
s cotistas para, em conjunto e coletivamente, ser investido no mercado, com todo
s os benefícios dos ganhos de escala, da diversificação de risco e da liquidez d
as aplicações. Veja o esquema da Figura 1. A soma dos investimentos de todos os
condôminos no fundo constitui o patrimônio e a cada um cabe uma participação que
é proporcional a sua contribuição para a formação deste patrimônio. Para facili
tar o controle destas participações os fundos adotam o sistema de cotas. Antes d
e vermos como funciona o sistema de cotas, vejamos o que constitui o Patrimônio
Líquido de um Fundo de Investimento.
Investidores I1
Fundo de Investimento Administrador Pool de Recursos Aplicação Carteira De Ativo
s
MÓDULO 5 • FUNDOS DE INVESTIMENTO • VERSÃO 4/Março/2005
I2 I3
In
FIGURA 1 ESQUEMA DO CONDOMÍNIO E “POOL” DE RECURSOS
1
Podem ser administradores de fundo de investimento as pessoas jurídicas autoriza
das pela CVM para o exercício profissional de administração de carteira.
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-7-
Patrimônio Líquido O patrimônio líquido (PL) do fundo é o valor total dos recurs
os ingressados acrescido dos resultados acumulados das aplicações. A valorização
ou desvalorização dos títulos que compõem a carteira do fundo, bem como as rece
itas e despesas, as taxas de administração, afetam o seu patrimônio. Os títulos
componentes da carteira do fundo que poderão ser de renda fixa ou de renda variá
vel têm os seus valores atualizados a preços de mercado diariamente. Mas, como s
e calcula o Patrimônio Líquido? Vejamos como o Patrimônio de um fundo de Investi
mento é calculado. Inicialmente se obtém o valor da carteira de títulos a preços
de mercado. Ao valor da carteira são adicionados o caixa e os valores a receber
e são subtraídos os valores a pagar. O resultado assim obtido é o Patrimônio Lí
quido. O Quadro 1 mostra, de forma esquemática, os componentes e o procedimento
de cálculo do Patrimônio Líquido de um Fundo de Investimento. PATRIMÔNIO LÍQUIDO
PL = CARTEIRA DE TÍTULOS + DISPONIBILIDADES + VALORES A (RECEBER –
CARTEIRA DE TÍTULOS: Conjunto de títulos adquiridos pelo fundo, tais como: Títul
os Públicos Federais (LTN, LFT, NTN), CDB (Certificado de Depósito Bancário), Aç
ões, etc. A composição da carteira de cada fundo varia em função de seu objetivo
e da política de investimento, bem como das exigências e limites de diversifica
ção estabelecidos pelos órgãos reguladores. CAIXA OU DISPONIBILIDADE:
PAGAR)
VALORES A RECEBER E A PAGAR: A existência de valores a receber e a pagar resulta
da compra e venda de títulos de renda fixa variável e de derivativos, pois esta
s têm prazos de liquidação de D+1 na BM&F e D+3 na Bovespa. Os Fundos adotam o p
rincípio de competência, contabilizando as despesas incorridas, embora não pagas
. Por exemplo: as despesas com auditoria, custódia, taxa de administração etc.
O saldo de caixa do fundo é o saldo de recursos que ingressaram e não foram util
izados na aquisição de novos títulos ou estão disponíveis para fazer frente a pa
gamentos de resgates.
QUADRO 1
5.1.3.
Cota
Agora que já sabemos como apurar o Patrimônio Líquido de um Fundo de Investiment
o vejamos como obter o valor da cota. Mas o que é a cota? As cotas do fundo corr
espondem a frações ideais de seu patrimônio, e sempre são escriturais e nominati
vas. A cota, portanto, é menor fração do Patrimônio Líquido do fundo. Os fundos
são constituídos, como sabemos, na forma de condomínio, o que caracteriza a co-p
ropriedade dos bens. Os bens, portanto, pertencem aos condôminos, que recebem a
denominação de cotistas. Os cotistas, por sua vez, são proprietários de partes i
deais, representadas por cotas proporcionais aos valores investidos por cada um
destes.
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-8-
MÓDULO 5 • FUNDOS DE INVESTIMENTO • VERSÃO 4/Março/2005
A cota é negociável? A cota de fundo aberto não pode ser objeto de cessão ou tra
nsferência e a cota de fundo fechado pode ser transferida, mediante termo de ces
são e transferência, assinado pelo cedente e pelo cessionário, ou através de bol
sa de valores ou entidade de balcão organizado em que as cotas do fundo sejam ad
mitidas à negociação. Como o valor da cota é calculado O valor da cota, que é um
a fração do patrimônio do fundo, é calculado diariamente, dividindo-se o valor d
o patrimônio atualizado pelo número de cotas emitidas, apurados, ambos, no encer
ramento do dia, isto é no horário de fechamento dos mercados em que o fundo atue
. As cotas são sempre emitidas na forma nominal e escritural. O Quadro 2 apresen
ta a fórmula de cálculo do valor da cota.
VALOR DA COTA = PATRIMÔNIO LÍQUIDO ÷ NÚMERO DE COTAS EMITIDAS
QUADRO 2
Exemplo Um determinado fundo de investimento, tem uma carteira de ativos com val
or de mercado de R$ 2.400,000,00 e disponibilidade de R$ 40.000,00. Na mesma dat
a o Fundo de investimento tem valores a receber de operações na BM&F R$ 70.000,0
0 e valores a pagar por serviços de terceiros de R$10.000,00. O fundo tem 50.000
.000 (cinqüenta milhões) de cotas emitidas. Qual é o valor do Patrimônio Líquido
? O Patrimônio Líquido é calculado pela equação: PL = Carteira de Títulos + Disp
onibilidades + Valores a (receber – pagar) (+) (+) (+) (–) Carteira de Ativos Di
sponibilidades Valores a Receber Valores a Pagar 2.400.000,00 40.000,00 70.000,0
0 10.000,00 2.500.000,00
Patrimônio Líquido Qual é o valor da cota? O valor da cota é calculado pela equa
ção:
Valor da Cota = Patrimônio Líquido ÷ Número de Cotas Emitidas Patrimônio Líquido
Número de Cotas Emitidas 2.500.000,00 50.000.000
Valor da cota = R$2.500.000,00/50.000.000 = R$ 0,05
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MÓDULO 5 • FUNDOS DE INVESTIMENTO • VERSÃO 4/Março/2005
Ativos = Carteira de títulos e valores mobiliários + valores a receber + caixa d
isponível
menos
Valores a pagar
igual
Patrimônio Líquido
dividido
A Figura 2 apresenta, de forma esquemática, o que compõe o Patrimônio Líquido do
Fundo de Investimento e como a Cota é calculada diariamente.
Número de cotas
igual
FIGURA 2 ESQUEMA DO CÁLCULO DO VALOR DA COTA DE UM FUNDO DE
INVESTIMENTO
Valor da cotas
Resumindo Os __________(2) do fundo são constituídos pela Carteira de Títulos e
Valores Mobiliários que é o total das aplicações líquidas, atualizadas diariamen
te pelo método da marcação a mercado de cada papel da carteira, acrescidos dos V
alores a Receber e do Caixa Disponível. Do total de Ativos são subtraídos os Val
ores a _________(3) e obtém-se o Patrimônio Líquido. O Patrimônio Líquido atuali
zado é dividido pelo número de _______(4) para encontrar-se o Valor da _________
__(5). A Quantidade de Cotas de um fundo varia de acordo com aplicações e resgat
e do fundo.
! QUESTÃO 1
O valor da cota de um fundo de investimento é calculado através da divisão: a) D
o valor de mercado da carteira de investimentos pelo número de cotas emitidas. b
) Do patrimônio líquido pelo número de cotas emitidas.
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MÓDULO 5 • FUNDOS DE INVESTIMENTO • VERSÃO 4/Março/2005
5.1.4.
Propriedade dos Ativos de Fundos de Investimentos – excluindo fundos imobiliário
s
A propriedade dos ________(6) de um fundo de investimento é do condomínio e a ca
da um cabe a fração ideal representada pelas __________(7). Portanto não há indi
vidualização dos ativos por cotistas. Na verdade, o cotista tem uma participação
no ____________(8) que detém a carteira de ativos. 5.1.5. Segregação entre gest
ão de recursos próprios e de terceiros
A separação da propriedade dos recursos dos cotistas da gestão dos ativos do fun
do, que é feita por terceiros, envolve uma situação de potencial conflito de int
eresses. Para superar esta importante questão foi criado o conceito de “Chinese
Wall” que estabelece a segregação das funções das diversas áreas integrantes da
instituição gestora dos recursos. Com isso, pretende-se evitar o conflito de int
eresses, bem como criar meios de minimizar e monitorar adequadamente áreas com p
otencial conflito dessa espécie.
Separação
Gestão de Recursos Próprios da Tesouraria da Administradora do Fundo
Gestão de Recursos de Terceiros (cotistas)
ESQUEMA DO “CHINESE WALL”
FIGURA 3
A regulamentação das atividades de gestão de carteiras por parte de instituições
financeiras estabelece a obrigatoriedade da implantação do conceito do chamado,
____________(9), que é a __________(10) clara entre a administração dos recurso
s da tesouraria da instituição financeira e a gestão dos recursos de ________(11
). Visando minimizar conflitos de interesses os órgãos reguladores BACEN e CVM e
stabeleceram regras, a serem seguidas pelos gestores dos fundos. Estas regras ob
jetivam impor limites às negociações com títulos de emissão da instituição gesto
ra e de coligadas. As regras também se aplicam às operações intermediadas pela i
nstituição gestora, visando à impedir a negociação de ativos fora do preço de me
rcado, ou em condições desfavoráveis para o fundo.
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MÓDULO 5 • FUNDOS DE INVESTIMENTO • VERSÃO 4/Março/2005
Potencial de Conflito de Interesses
RESUMO Chinese Wall é a separação clara entre a administração de recursos e a ad
ministração de recursos da tesouraria das instituições financeiras.
! QUESTÃO 2
Qual a função do “Chinese Wall” na administração de recurso? a) Saber quem faz o
que e para quem. b) Impedir que custos da estrutura da instituição sejam alocad
os aos fundos. c) Evitar o conflito de interesses.
" EXERCÍCIO 1
Associe os elementos da coluna à direita “ELEMENTOS” aos conceitos da coluna à e
squerda “CONCEITOS” marcando o número correspondente nos boxes. ELEMENTOS a) Con
domínio b) Patrimônio Líquido c) Cota BOXES CONCEITOS A fração do patrimônio do
fundo, cujo valor é calculado diariamente, dividindo-se o valor do patrimônio li
quido atualizado pelo número de cotas emitidas. A clara separação entre a admini
stração dos recursos próprios e a administração dos recursos de terceiros.
MÓDULO 5 • FUNDOS DE INVESTIMENTO • VERSÃO 4/Março/2005
d) Chinese Wall
O valor de mercado da carteira de investimento mais o caixa, mais os valores a r
eceber e menos os valores a pagar. Base legal que permite agregar os recursos de
investidores cotistas para em conjunto e coletivamente ser investido no mercado
.
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penalidades previstas por lei.
- 12 -
5.1.6.
Observação às normas (compliance)
“Compliance” é um termo inglês que foi adotado, no Brasil, pelos órgãos de fisca
lização e pelas instituições do mercado financeiro. O termo tem o significado de
“aderência às normas” ou “obediência ao estabelecido”. A administração e a gest
ão dos fundos de investimento devem ________(12) as normas vigentes estabelecida
s pelo Banco Central, CVM, e Código de Auto-Regulação da ANBID, assim como as __
________(13) internas de cada instituição. A instituição contratada para _______
__(14) o fundo deve, obrigatoriamente, designar um membro da diretoria ou sócio
gerente, que não poderá atuar em nenhuma outra área da instituição, para respond
er civil, criminal e administrativamente pela gestão e pela supervisão de recurs
os de __________(15). Esta exigência é uma decorrência do princípio da segregaçã
o de funções. O detalhamento das exigências legais sobre segregação de ________(
16) na gestão de recursos de ___________(17) está na Circular número 2.554 do Ba
nco Central, mais especificamente no artigo 2 inciso II. Esta Circular dispõe qu
e: “as responsabilidades atribuídas aos diversos níveis da organização devem pre
ver a segregação das atividades atribuídas aos integrantes de instituição de for
ma que seja evitado o conflito de interesses, bem como meios de minimizar e moni
torar adequadamente áreas identificadas como de potencial conflito da espécie”.
Dentre as exigências dos órgãos reguladores temos que os ________(18) de renda f
ixa devem fornecer aos __________(19) uma descrição detalhada da _________(20) d
e Investimento adotada, caracterizando seu segmento principal de atuação e sua e
stratégia de atuação com derivativos. Devem, também, ser separadas as contas de
custódia entre papéis dos fundos e os papéis da carteira própria da instituição
administradora.
MÓDULO 5 • FUNDOS DE INVESTIMENTO • VERSÃO 4/Março/2005
Trimestralmente, por exigência legal, deve ser disponibilizado aos cotistas um r
elatório discriminando todas as operações entre o fundo e os administradores. Es
te relatório deve ser aprovado por auditor independente. O objetivo do relatório
é coibir operações entre o administrador e os fundos por ele administrados, com
títulos de sua emissão ou de terceiros, com remuneração inferior as de mercado.
! QUESTÃO 3
O Princípio da Segregação de Função contido nas regras de “compliance” está fund
amentado na: a) Otimização da rotina de trabalho. b) Otimização dos processos op
eracionais. c) Separação das atividades de execução e fiscalização.
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e a FEBRABAN. O seu uso fora das normas do referido contrato estará sujeito às
penalidades previstas por lei.
- 13 -
5.1.7.
Direitos e obrigações dos Condôminos
Ao ingressar em um fundo de investimento, o cotista ou condômino, deve tomar ciê
ncia de seus direitos e de suas obrigações como participante do fundo. O cotista
precisa estar ciente de que é um participante de um sistema de investimento, qu
e tem a finalidade de agregar investidores como objetivo de buscar o melhor reto
rno frente ao risco característico do fundo. O importante é deixar o cotista ple
namente consciente do investimento que ele está realizando e de todas obrigações
e riscos decorrentes que ele passa a assumir. As cotas do fundo conferem iguais
direitos e obrigações aos cotistas e os cotistas responderão por eventual patri
mônio líquido negativo do fundo2.
Deixar o cotista plenamente consciente dos riscos envolvidos em sua aplicação nu
m fundo de investimento.
Informação ao Cotista
Objetivo de Informar
! QUESTÃO 4
Qual o principal objetivo das informações aos cotistas? a) Alertá-los dos riscos
envolvidos. b) Orientá-los sobre as formas de movimentação. c) Fornecer informa
ções para a declaração do seu imposto de renda.
2 O administrador e o gestor são responsáveis perante os cotistas pela inobservâ
ncia da política de investimento ou dos limites de concentração previstos em reg
ulamento. O administrador e o gestor não estão sujeitos às penalidades aplicávei
s pelo descumprimento dos limites de concentração e diversificação de carteira,
e concentração de risco, definidos no regulamento de investimento e na legislaçã
o vigente, quando o descumprimento for causado por desenquadramento passivo, dec
orrente de fatos exógenos e alheios à sua vontade, desde que tal desenquadrament
o não ultrapasse o prazo máximo de 15 (quinze) dias consecutivos e não implique
alteração do tratamento tributário conferido ao fundo ou aos cotistas do fundo.
Esta apostila é um veículo de comunicação restrita aos bancos, de acordo com o c
ontrato n FB-089/2004 celebrado entre a Fator Humano Educação e Desenvolvimento
e a FEBRABAN. O seu uso fora das normas do referido contrato estará sujeito às
penalidades previstas por lei.
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MÓDULO 5 • FUNDOS DE INVESTIMENTO • VERSÃO 4/Março/2005
A
Tabela 1
resume os direitos e obrigações dos cotistas. DIREITOS DOS COTISTAS OBRIGAÇÕES D
OS COTISTAS
O cotista deve ser informado e estar ciente de suas obrigações, tais como: # O c
otista poderá ser chamado a aportar recursos ao fundo nas situações em que o PL
do fundo se tornar negativo. # O cotista pagará taxa de administração, de acordo
com o percentual e critério do fundo. # Observar as recomendações de prazo míni
mo de investimento e os riscos que o fundo pode incorrer.
O cotista deve ser informado: # Do objetivo do fundo. # Da política de investime
nto do fundo e dos riscos associados a essa política de investimentos. # Das tax
as de administração e de desempenho cobradas, ou critérios para sua fixação, bem
como das demais taxas e despesas cobradas. # Das condições de emissão e resgate
de cotas do fundo e quando for o caso, da referência de prazo de carência ou de
atualização da cota. # Dos critérios de divulgação de informação e em qual jorn
al são divulgadas as informações do fundo. # Quando for o caso, da referência a
contratação de terceiros como gestor dos recursos. # De que as aplicações realiz
adas no fundo não contam com a proteção do Fundo Garantidor de Credito. O cotist
a deve ter acesso: # Ao Regulamento e ao prospecto do fundo. # Ao valor do patri
mônio líquido, valor da cota e a rentabilidade no mês e no ano civil. # A compos
ição da carteira do fundo (o administrador deve coloca-la à disposição dos cotis
tas). O cotista deve receber: # Mensalmente extrato dos investimentos. # Anualme
nte demonstrativo para Imposto de Renda com os rendimentos obtidos no ano civil,
número de cotas possuídas e o valor da cota.
O cotista deve: # Verificar, por meio da leitura do regulamento e do prospecto,
se o objetivo e a política de investimentos do fundo estão de acordo com suas ex
pectativas de risco e retorno.
TABELA 1
Esta apostila é um veículo de comunicação restrita aos bancos, de acordo com o c
ontrato n FB-089/2004 celebrado entre a Fator Humano Educação e Desenvolvimento
e a FEBRABAN. O seu uso fora das normas do referido contrato estará sujeito às
penalidades previstas por lei.
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O cotista deve: # Comparecer nas assembléias gerais. # Manter seus dados cadastr
ais atualizados para que o administrador possa lhe enviar os documentos.
" EXERCÍCIO 2
Classifique os itens abaixo como Direitos(DR) ou Obrigações(OB) dos cotistas de
um fundo de investimento: DIREITO OU OBRIGAÇÃO
ITENS A CLASSIFICAR a) Saber sobre a contratação de terceiros como gestor. b) Co
nhecer as taxas de administração e de desempenho cobradas, ou critérios para sua
fixação. c) Ter ciência de que o cotista irá pagar taxa de administração, de ac
ordo com o percentual e critério do fundo. d) Conhecer as condições de emissão e
resgate de cotas do fundo. e) Saber a referência de prazo de carência ou de atu
alização da cota. f) Conhecer os critérios de divulgação de informações do fundo
. g) Ter ciência da inexistência de proteção do Fundo Garantidor de Crédito.
MÓDULO 5 • FUNDOS DE INVESTIMENTO • VERSÃO 4/Março/2005
h) Ter ciência de que o cotista poderá ser chamado a aportar recursos ao fundo n
as situações em que o PL do fundo se tornar negativo. i) Pagar taxa de performan
ce, dependendo do critério do fundo.
j) Conhecer o objetivo do fundo.
Esta apostila é um veículo de comunicação restrita aos bancos, de acordo com o c
ontrato n FB-089/2004 celebrado entre a Fator Humano Educação e Desenvolvimento
e a FEBRABAN. O seu uso fora das normas do referido contrato estará sujeito às
penalidades previstas por lei.
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5.1.8.
Informações Relevantes (disclaimers)
Os “disclaimers” são as informações relevantes contendo alertas sobre o desempen
ho, as garantias, os riscos, entre outras mais, que o Prospecto do Fundo de Inve
stimento deve explicitar, de modo a que o investidor não possa negar o seu conhe
cimento caso situações adversas venham a ocorrer. Visando alertar o investidor,
o Prospecto do Fundo de Investimento deve divulgar as informações consideradas r
elevantes, em linguagem clara e acessível ao público alvo do fundo. A divulgação
dessas informações são disclaimers exigidos pela legislação e pelo código de au
to-regulação da ANBID. Essas informações são: # A rentabilidade obtida no passad
o não representa garantia de rentabilidade futura. O fundo de investimento de qu
e trata esse prospecto não conta com a garantia de seu administrador, gestor da
carteira, de qualquer mecanismo de seguro ou do Fundo Garantidor de Créditos (FG
C). As informações contidas nesse prospecto estão em consonância com o regulamen
to do fundo de investimento, porém, não o substitui. Recomendase a leitura cuida
dosa, tanto desse prospecto, quanto do regulamento, com especial atenção para as
cláusulas relativas ao objetivo e à política de investimentos do fundo, bem com
o às disposições do prospecto que tratam dos fatores de risco a que este está ex
posto. O investimento nesse fundo apresenta riscos. Ainda que seu gestor de cart
eira mantenha sistema de gerenciamento de riscos, não há garantia de completa el
iminação de perdas, para o fundo de investimento ou para o investidor. Para aval
iação da performance do fundo de investimento, é recomendável uma análise de per
íodo de, no mínimo, 12 meses.
MÓDULO 5 • FUNDOS DE INVESTIMENTO • VERSÃO 4/Março/2005
#
#
#
#
Adicionalmente às informações acima, que devem constar do ___________(21), em ca
so de fundos de investimento que usam derivativos como estratégias para ________
____(22) seus resultados, o prospecto do fundo deve, ainda, conter informações s
obre o risco com dizeres do tipo:
ESTE FUNDO UTILIZA ESTRATÉGIA COM DERIVATIVOS COMO PARTE INTEGRANTE DE SUA POLÍT
ICA DE INVESTIMENTO. TAIS ESTRATÉGIAS, DA FORMA COMO SÃO ADOTADAS, PODEM RESULTA
R EM SIGNIFICATIVAS PERDAS PATRIMONIAIS PARA SEUS COTISTAS.
ESTE FUNDO UTILIZA ESTRATÉGIA COM DERIVATIVOS COMO PARTE INTEGRANTE DE SUA POLÍT
ICA DE INVESTIMENTO. TAIS ESTRATÉGIAS, DA FORMA COMO SÃO ADOTADAS, PODEM RESULTA
R EM SIGNIFICATIVAS PERDAS PATRIMONIAIS PARA SEUS COTISTAS, PODENDO INCLUSIVE AC
ARRETAR PERDAS SUPERIORES AO CAPITAL APLICADO E A CONSEQUENTE OBRIGAÇÃO DO COTIS
TA DE APORTAR RECURSOS ADICIONAIS PARA COBRIR PREJUÍZO DO FUNDO.
Esta apostila é um veículo de comunicação restrita aos bancos, de acordo com o c
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e a FEBRABAN. O seu uso fora das normas do referido contrato estará sujeito às
penalidades previstas por lei.
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Além das informações que devem constar do prospecto, ou seja, os “disclaimers”,
os Fundos de Investimento são ____________(23) a prestar informações aos _______
____(24). Entre as obrigatoriedades estão a Divulgação da Cota Diária e da Renta
bilidade Diária e, periodicamente, os Balanços e Demonstrações Contábeis, bem co
mo as atas com deliberações das ____________(25) Gerais. As Instituições Adminis
tradoras de Fundos devem elaborar demonstrativos trimestrais evidenciando que as
operações praticadas pelo fundo estão em ____________(26) com a política de inv
estimento prevista em seu regulamento e com limites de composição e de diversifi
cação estabelecidos na _______________(27) em vigor. Devem, também, informar que
as negociações foram realizadas a taxas de _____________(28). O Administrador d
eve, no prazo máximo de 10 (dez) dias após o encerramento de cada mês, colocar à
disposição dos ______________(29), em sua sede e agências dos Distribuidores da
s cotas do fundo, as informações sobre o número de cotas de propriedade de cada
um e o respectivo valor, além da rentabilidade do fundo, com base nos dados rela
tivos ao último dia do mês a que se referem. 5.1.9. Segregação de funções e resp
onsabilidades:
Na atividade de administração dos fundos de investimento estão envolvidos vários
agentes: o Administrador, o Gestor, o Custodiante e o Distribuidor. Cada um é r
esponsável por uma atividade específica. As funções podem estar agrupadas na mes
ma instituição, ou serem executadas por diferentes empresas.
Administrador
Gestor
MÓDULO 5 • FUNDOS DE INVESTIMENTO • VERSÃO 4/Março/2005
Fundo de Investimento Distribuidor
Custodiante
FIGURA 4
SEGREGAÇÃO DAS FUNÇÕES
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e a FEBRABAN. O seu uso fora das normas do referido contrato estará sujeito às
penalidades previstas por lei.
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Detalhamento das funções ADMINISTRADOR A função de administrador é, normalmente,
desempenhada por um Banco ou Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários. Pa
ra ser Administrador é necessário ter autorização prévia da CVM - Comissão de Va
lores Mobiliários. O Diretor responsável pela ____________(30) de recursos de te
rceiros tem que atender a certos requisitos determinados pelos órgãos reguladore
s, bem como ter conhecimento e experiência no mercado de capitais. A Instituição
administradora controla os ativos do fundo (títulos e valores mobiliários) e o
passivo do __________(31) (os valores detidos por cada cotista), apura o valor d
e ____________(32) dos títulos, elabora cálculo de ________(33), recolhe os impo
stos, emite extratos aos cotistas, divulga o valor das cotas nos jornais, produz
os regulamentos e prospectos, elabora os balanços e envia informações ao Banco
Central e CVM. O administrador do Fundo de Investimento é o responsável legal do
fundo, é ele que responde perante os órgãos de fiscalização e controle. Cabe ao
____________(34) garantir o fiel cumprimento do regulamento do fundo e todas as
normas de regulação e auto-regulação cabíveis. GESTOR O Gestor do Fundo de Inve
stimento é o responsável pelos investimentos, é ele quem toma as decisões de que
ativos comprar ou vender, é quem executa as estratégias de investimentos, baliz
adas pela política estabelecida para o fundo. O gestor pode ser um Banco, Distri
buidora de Valores ou até uma pessoa física autorizada pelo Banco Central e CVM.
A função do gestor é elaborar a estratégia de investimentos do fundo, _________
_(35) e vender títulos, controlar o caixa, analisar o _________(36) e retorno da
s operações. Cabe, também, ao gestor selecionar as melhores ____________(37) de
investimento que estejam de acordo com o regulamento e o prospecto do __________
___(38). O gestor é o responsável pela rentabilidade do fundo.
MÓDULO 5 • FUNDOS DE INVESTIMENTO • VERSÃO 4/Março/2005
O gestor não é necessariamente o administrador. Com o crescimento da indústria d
e fundos, surgiram muitos ____________(39) independentes que concentram suas ati
vidades na gestão profissional dos recursos, deixando a administração a cargo de
_____________(40) financeiras especializadas neste tipo de prestação de serviço
. DISTRIBUIDOR O distribuidor do Fundo de Investimento é o responsável pela vend
a ou distribuição das cotas para o mercado investidor. O Distribuidor é quem ent
ra em contato com os ____________(41) para assessorar na escolha dos melhores fu
ndos e realizar a ___________(42). Recebe uma parte da taxa de ____________(43)
cobrada pelos fundos, com base no volume de recursos que consegue captar. Esta a
tividade pode ser exercida pelo gestor ou pelo administrador, ou ainda por terce
iros contratados com este propósito específico. O ___________(44) de fundos pode
ser uma Distribuidora de Valores, um agente autônomo de investimento ou um port
al que distribuem fundos através da Internet.
Esta apostila é um veículo de comunicação restrita aos bancos, de acordo com o c
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e a FEBRABAN. O seu uso fora das normas do referido contrato estará sujeito às
penalidades previstas por lei.
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CUSTODIANTE O custodiante do Fundo de Investimento é quem executa os serviços fi
duciários. Ele é o responsável pelo controle dos ativos e passivos do fundo e pe
la sua liquidação financeira. O custodiante, além de contabilizar a carteira do
fundo, faz a marcação a __________(45) dos investimentos e controla a aderência
das atividades do __________(46) em relação ao regulamento e normas legais. O cu
stodiante, normalmente, é responsável pela liquidação financeira das ________(47
) do fundo. Essa atividade é executada por grandes bancos a qual exige sofistica
dos sistemas de controle para possibilitar total segurança na guarda dos títulos
e valores mobiliários. Para exercer a função de custodiante é necessária a apro
vação da CVM. Os investidores institucionais (fundos de pensão) contratam ______
______(48) globais para os ativos da carteira própria e para os seus fundos de i
nvestimento exclusivos, facilitando a elaboração de informações à Superintendênc
ia Nacional de Previdência Complementar – PREVIC3 (ex SPC - Secretaria de Previd
ência Complementar). Conforme disposto no artigo 13 da circular. 2.616 do BACEN,
os ativos e as modalidades operacionais devem estar devidamente custodiados, be
m como registrados e mantidos em conta de depósitos diretamente em nome do fundo
, em contas especificas abertas no Sistema Especial de Liquidação e Custódia (SE
LIC), em sistemas de registro e de liquidação financeira de ativos autorizados p
elo BACEN ou em instituições ou entidades autorizadas à prestação desses serviço
s pelo BACEN ou pela CVM.
! QUESTÃO 5
O responsável legal de um fundo de investimento é: a) b) c) d) e) o o o o o gest
or cotista custodiante administrador distribuidor
A MP 233 de 30 de dezembro de 2004 Cria a Superintendência Nacional de Previdênc
ia Complementar - PREVIC.
3
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e a FEBRABAN. O seu uso fora das normas do referido contrato estará sujeito às
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MÓDULO 5 • FUNDOS DE INVESTIMENTO • VERSÃO 4/Março/2005
! QUESTÃO 6
O gestor do fundo de investimento é: a) o responsável pelo controle dos ativos e
passivos do fundo e pela liquidação financeira. b) quem executa as estratégias
de investimentos. c) o responsável pela venda ou distribuição das cotas para o m
ercado investidor. quem responde perante os órgãos de fiscalização e controle.
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penalidades previstas por lei.
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MÓDULO 5 • FUNDOS DE INVESTIMENTO • VERSÃO 4/Março/2005
" EXERCÍCIO 3
Classifique na tabela as atividades desempenhadas por cada participante do negóc
io do fundo de investimento, colocando no espaço vazio a letra relativa a cada p
articipante:
MARQUE
PARTICIPANTE
AQUI A ALTERNATIVA CORRETA
ATIVIDADE Controla a aderência das atividades do fundo em relação ao regulamento
e normas legais. Recolhe os impostos, emite extratos aos cotistas, divulga o va
lor das cotas nos jornais, produz os regulamentos e prospectos, elabora os balan
ços e envia informações ao Banco Central e CVM. Executa os serviços fiduciários.
É o responsável pelo controle, pela contabilização das contas do fundo e pela l
iquidação financeira.
1) ADMINISTRADOR
Recebe uma parte da taxa de administração cobrada pelos fundos baseada no volume
de recursos que consegue captar. Seleciona as melhores alternativas de investim
ento que estejam de acordo com o regulamento e o prospecto do fundo. É o respons
ável pela venda ou distribuição das cotas para o mercado investidor.
2) GESTOR
3) DISTRIBUIDOR
Elabora a estratégia de investimentos do fundo, compra e vende títulos, controla
o caixa, analisa o risco e retorno das operações.
MÓDULO 5 • FUNDOS DE INVESTIMENTO • VERSÃO 4/Março/2005
4) CUSTODIANTE
Executa as estratégias de investimentos, balizadas pela política estabelecida pa
ra o fundo. Controla os ativos do fundo e o passivo do fundo, apura o valor de m
ercado dos títulos e elabora o cálculo de cotas. É o responsável pela rentabilid
ade do fundo. É quem entra em contato com os investidores para assessorar na esc
olha dos melhores fundos, e realizar a venda. É o responsável pelos investimento
s, é quem toma as decisões de que ativos comprar ou vender.
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penalidades previstas por lei.
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5.1.10. Clube de Investimentos O que é um Clube de Investimento? O Clube de Inve
stimento é um instrumento legal que viabiliza a formação de um “pool” de investi
dores para investir no mercado acionário. Em outras palavras, trata-se de uma ap
licação _____________(49) criada por um grupo de pessoas que desejam investir se
u dinheiro em ações. Neste sentido, o Clube de _______________(50) se assemelha
aos Fundos de Investimento em Ações, com a diferença entre eles baseada no fato
de que devem atender a determinados requisitos específicos. O Clube de Investime
nto pode ser criado por qualquer grupo de ___________(51) que têm objetivos de _
_______________(52) em comum. A criação de um Clube de Investimento exige um adm
inistrador profissional que pode, por exemplo, ser uma Corretora. O Clube de Inv
estimento não tem data específica para encerrar, mas pode, se assim desejarem os
_____________(53), fixar um prazo para a sua extinção. De modo similar aos Fund
os de Investimento, eles têm uma política de _____________(54) que norteia a esc
olha dos ativos. As condições de ______________(55) e saída de participantes é r
egulada no estatuto do Clube de Investimento, cujo registro é feito na BOVESPA.
Há limites de participantes (máximo de 150) e de concentração (máximo de 40% das
cotas). O número máximo de participantes pode ser ultrapassado se o clube for d
estinado aos funcionários de uma mesma empresa. A carteira de um fundo deve ter
no mínimo 51% de ações, e o restante pode ser aplicado em renda fixa, havendo re
strições para operações complexas e com futuros. As alterações no estatuto são f
eitas mediante ____________(56) Geral dos participantes. O clube de investimento
pode ser transformado em fundo, aberto ou fechado, e para tanto deve enviar a C
VM os documentos necessários a autorização competente. 5.1.11. Fundos de Investi
mentos Abertos
MÓDULO 5 • FUNDOS DE INVESTIMENTO • VERSÃO 4/Março/2005
Fundos abertos são todos aqueles que permitem a movimentação de cotistas com nov
os aportes ou resgates. Nestes fundos é livre o ___________(57) de novos cotista
s e também a retirada através de saques. A esmagadora maioria de fundos do _____
______(58) é do tipo aberto. 5.1.12. Fundos de Investimentos Fechados Fundos fec
hados como o próprio tipo define, são aqueles que não permitem o ingresso de nov
os ___________(59), havendo, de acordo com o estatuto, datas próprias ou prazo d
eterminado para resgate e aportes de novos investimentos, normalmente ocorre em
fundos de ações de baixa liquidez. Os fundos fechados destinam-se a atender nich
os específicos de mercado, tanto do ponto de vista do administrador quanto do co
tista. É opção para o investidor que quer sacrificar liquidez, em troca de maior
perspectiva de rentabilidade indireta. Pelos estatutos destes fundos, o cotista
investe por um prazo determinado, e só pode resgatar a aplicação ao final do pe
ríodo. A única alternativa possível para dar liquidez às cotas é vendendo para o
utro ____________(60), via bolsas de valores ou mercado de balcão organizado.
Esta apostila é um veículo de comunicação restrita aos bancos, de acordo com o c
ontrato n FB-089/2004 celebrado entre a Fator Humano Educação e Desenvolvimento
e a FEBRABAN. O seu uso fora das normas do referido contrato estará sujeito às
penalidades previstas por lei.
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5.1.13. Fundos de Investimentos Exclusivos Fundos de Investimento Exclusivos são
aqueles constituídos para receber aplicações exclusivamente de um único cotista
. De acordo com a legislação vigente, ou seja a Instrução CVM 409, somente inves
tidores qualificados podem ser cotista de fundos exclusivos. Os fundos exclusivo
s são muito utilizados pelos fundos de pensão. 5.1.14. Fundos de Investimento co
m Carência O regulamento do fundo pode estabelecer prazo de carência para resgat
e, com ou sem rendimento. Os fundos com Carência têm resgate após o término da c
arência. Caso o regulamento estabeleça prazo de carência para o resgate, essa co
ndição deve estar incluída com destaque na capa do prospecto e em todo o materia
l de divulgação, de forma clara e legível. 5.1.15. Fundos de Investimento sem Ca
rência Sem carência: resgates a qualquer momento, isto é, liquidez diária.
! QUESTÃO 7
O Fundo de Investimento em Ações que permite a livre movimentação de aplicações
e resgates por parte dos cotistas é considerado: a) Fundo de Investimento Fechad
o. b) Fundo de Investimento Aberto. c) Fundo de Investimento Exclusivo.
! QUESTÃO 8
MÓDULO 5 • FUNDOS DE INVESTIMENTO • VERSÃO 4/Março/2005
O Fundo de Investimento em Ações que estabelece um prazo mínimo para que o cotis
ta possa realizar o resgate de cotas sem perder rentabilidade é considerado um:
a) b) c) d) Fundo Fundo Fundo Fundo de de de de Investimento Investimento Invest
imento Investimento Fechado. Exclusivo. sem carência. com carência.
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penalidades previstas por lei.
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5.2.
Dinâmica de Aplicação e Resgate
Na aplicação dos recursos pelo investidor o gestor imediatamente adquire os ativ
os financeiros que irão compor a carteira do fundo e que vão gerar os rendimento
s auferidos pelos cotistas. Quando há o resgate de recursos, o gestor vende ativ
os financeiros da carteira do fundo no mercado secundário de títulos, para dispo
nibilizar os recursos aos investidores mediante o crédito em conta corrente ou c
onta investimento4. CONVERSÃO DE COTAS A Conversão de recursos monetários em cot
as e de cotas em recursos monetários se dá nos momentos das aplicações e dos res
gates. No momento da aplicação, o investidor entrega recursos monetários para o
fundo e este emite cotas em número equivalente ao valor da aplicação, conforme i
lustrado na Figura 5. Procedimento similar ocorre quando o cotista solicita o re
sgate, isto é, o fundo resgata as cotas e credita recursos monetários em valor e
quivalente as cotas resgatadas pelo cotista.
Conversão de recursos monetários em cotas em uma aplicação
Recursos Monetários
Investidor
Conversão dos Recursos em Cotas
Número de cotas emitidas
Valor da cota
Fundo de Investimento
FIGURA 5 ESQUEMA DA CONVERSÃO DE RECURSOS EM COTAS
Cota de abertura e fechamento Quando os condôminos investem ou solicitam o resga
te no fundo, torna-se necessário quantificar o número de ________(63) que os mes
mos estão adquirindo ou resgatando. A ___________(64) dos valores em cotas e vic
e versa deve atender os critérios específicos previstos no ____________(65) e no
prospecto do fundo. Entre as especificações estão a forma e a data de conversão
, bem como o prazo do resgate com rendimentos, que são função da modalidade e o
tipo de fundo de investimento. No que tange ao __________(66) da cota a ser cons
iderado na conversão, conforme previsão no regulamento do fundo, as cotas podem
ser calculadas como cotas de abertura ou de fechamento.
No resgate a destinação do recurso dependerá da utilização que o investidor (cot
ista) der ao dinheiro. Veja Conta Investimento para melhor entendimento.
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penalidades previstas por lei.
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A conversão de recursos monetários em cotas e de cotas em recursos monetários se
dá: respectivamente, no momento da ____________(61) e do ____________(62).
De acordo com a Instrução 409 da CVM, na emissão das cotas do fundo deve ser uti
lizado o valor da cota de fechamento do dia ou do dia seguinte ao da efetiva dis
ponibilidade dos recursos investidos para o administrador ou intermediário, conf
orme dispuser o regulamento. A Instrução 409 da CVM ressalva as hipóteses previs
tas para os fundos "curto prazo", fundos "referenciados" e fundos "renda fixa",
nos quais é aceita a "cota de abertura" conforme disposto no regulamento. Um fun
do de investimento pode usar a cota de abertura? Embora a regra para os fundos d
e investimento seja de utilização da cota de fechamento, existem exceções. A uti
lização da cota de abertura só é facultada para os fundos de curto prazo, refere
nciados e de renda fixa5. Emissão da cota em D+0 Na emissão das cotas poderá ser
utilizado valor de cota de abertura para fins de emissão de cotas no mesmo dia
da disponibilidade financeira dos recursos, conforme estiver disposto no regulam
ento. Resgate da cota em D+0 Na conversão de cotas poderá ser utilizado valor de
cota de abertura, para fins de resgate no mesmo dia do pedido, segundo dispuser
o regulamento. Como se pode integralizar o valor da cota? A integralização do v
alor das cotas do fundo deve ser realizada em moeda corrente nacional. No caso d
e fundos exclusivos de investidor qualificados é permitido integralizar e resgat
ar com títulos e valores mobiliários. Como é feito o resgate das cotas? O resgat
e de cotas de fundo de investimento deve obedecer às seguintes regras: 1. O praz
o entre o pedido de resgate e a data de conversão de cotas deve ser estabelecido
no regulamento do fundo. 2. A conversão de cotas deve ser efetivada pelo valor
da cota do dia na data da conversão, ressalvadas as exceções permitidas para os
fundos de curto prazo, referenciados e de renda fixa. 3. O pagamento do resgate
definitivo deve ser efetuado em cheque, crédito em conta corrente ou ordem de pa
gamento, no prazo estabelecido no regulamento, que não poderá ser superior a 5 (
cinco) dias úteis6. 4. o regulamento poderá estabelecer prazo de carência para r
esgate, com ou sem rendimento; Cota de abertura A cota de abertura é calculada a
tualizando os valores dos ________(67) componentes da carteira até a data do dia
anterior. Portanto, o valor da cota é conhecido na abertura dos negócios do dia
, e as aplicações e resgates do dia são convertidos utilizando-se o valor da cot
a de __________(68). A cota de abertura é utilizada na maioria dos fundos de cur
to prazo, referenciados e de renda fixa, pois estes são pouco voláteis.
Instrução CVM 409 Resgates com propósito de reinvestimento podem ser creditados
na conta investimento quando os recursos provierem de aplicação em conta investi
mento.
6
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Exemplo: Cota de abertura de 20/janeiro reflete a valorização dos títulos e o mo
vimento de mercado do dia 19/janeiro. Cota de fechamento A cota de fechamento é
calculada atualizando os valores dos títulos componentes da carteira no próprio
dia do cálculo da _________(69), sendo esta divulgada após o fechamento do merca
do de negociação dos títulos. Os fundos de ações usam a cota de fechamento, pois
estes têm volatilidade _____________(70). Como já vimos, todos os fundos, com a
s exceções permitidas para os fundos de curto prazo, referenciados e de renda fi
xa, devem utilizar a cota de fechamento, conforme determinação da Instrução CVM
409.
! QUESTÃO 9
Na conversão de recursos monetários em cotas, um Fundo de Investimento em Ações,
utiliza a cota calculada: a) No Fechamento b) Na abertura Os fundos de baixa vo
latilidade, como fundos de Curto Prazo, Referenciados ao DI e Renda Fixa, utiliz
am, normalmente, cota de _______________(71) pois a variação de um dia para o ou
tro é pequena e previsível. Os fundos de ação trabalham com cota de ____________
(72) porque o valor da cota pode ter grande variação durante o dia que não seria
refletido na cota de abertura7.
! QUESTÃO 10
a) Valor da carteira pelo número de cotas. b) Valor da carteira mais valores a r
eceber pelo número de cotas. c) Valor da carteira mais valores a receber menos v
alores a pagar pelo número de cotas Distribuição de cotas de Fundo Aberto A dist
ribuição de cotas de fundo aberto, independe de prévio registro na CVM, deve ser
realizada por instituições intermediárias integrantes do sistema de distribuiçã
o de valores mobiliários.
7
MÓDULO 5 • FUNDOS DE INVESTIMENTO • VERSÃO 4/Março/2005
O cálculo do valor da cota diária é feito através da divisão do:
Todos fundos de investimento, ressalvadas as exceções permitidas para fundo de C
urto Prazo, Referenciados e Renda Fixa, devem utilizar a cota de fechamento conf
orme determina a Instrução CVM 409.
Esta apostila é um veículo de comunicação restrita aos bancos, de acordo com o c
ontrato n FB-089/2004 celebrado entre a Fator Humano Educação e Desenvolvimento
e a FEBRABAN. O seu uso fora das normas do referido contrato estará sujeito às
penalidades previstas por lei.
- 27 -
Distribuição de cotas de Fundos Fechados A distribuição de cotas de fundo fechad
o depende de prévio registro na CVM, e somente pode ser realizada por instituiçõ
es integrantes do sistema de distribuição de valores mobiliários. O administrado
r é obrigado a fornecer aos intermediários contratados todo o material de divulg
ação do fundo exigido pela regulamentação em vigor, respondendo pela exatidão da
s informações contidas no referido material. EMISSÃO DE COTAS DE FUNDOS DE AÇÕES
A CVM, através da Instrução n° 409, disciplina a conversão de cotas em ________
____(73) monetários e vice versa. Este normativo estabelece que a integralização
do valor das ___________(74) do fundo, aberto ou fechado deve ser sempre em moe
da nacional devendo constar do extrato da aplicação do valor dos recursos invest
idos8. EMISSÃO DA COTA DE FUNDO ABERTO DE AÇÕES Em se tratando de fundo aberto,
na emissão das cotas deve ser utilizado o valor apurado no fechamento do dia da
efetiva disponibilidade dos ________(75) confiados pelos investidores ao adminis
trador. RESGATE DE COTA DE FUNDO ABERTO DE AÇÕES O resgate, quando definitivo, d
eve ser efetuado em cheque, crédito em conta corrente, sem cobrança de qualquer
taxa ou despesa, ressalvada a taxa de saída quando estabelecida no regulamento d
o fundo. Quando o resgate se destinar a outra aplicação financeira, os recursos
serão creditados a Conta Investimento9. O valor da _______(76) de resgate deve s
er apurado no fechamento do dia seguinte ao do pedido de __________(77) e o créd
ito na conta corrente ou conta investimento do cliente ocorrerá em D+3, D+4 ou c
onforme dispuser o regulamento e o ____________(78) do fundo10. UTILIZAÇÃO DA CO
TA DE FECHAMENTO A utilização da cota de fechamento do dia da aplicação, bem com
o a cota de fechamento do dia posterior ao dia do pedido é bastante relevante no
caso de movimentações de grandes volumes, que pela sua magnitude podem influenc
iar os preços ou as condições em que o fundo irá dispor da liquidez necessária d
ecorrente da solicitação de resgate ou da aplicação. 5.2.1. Entendimento da Dinâ
mica de Aplicação de Recursos e Compra de ativos por parte dos gestores
APLICAÇÃO DE RECURSOS As aplicações dos recursos dos Fundos de Investimento, alé
m de atenderem aos objetivos e as políticas de investimento estabelecidas devem,
também, atender às
O fundo destinado exclusivamente a investidores qualificados, desde que previsto
em seu regulamento, pode admitir a utilização de títulos e valores mobiliários
na integralização e resgate de cotas. 9 Os recursos investidos através da conta
investimento a partir de 1/10/2004, por ocasião do vencimento ou resgate retorna
m para conta investimento, desde que sejam utilizados para realizar novas aplica
ções. Caso os recursos do resgate se destinem a outros usos que não aplicações f
inanceiras da conta investimento, estes deverão ser creditados em conta corrente
do titular. 10 O prazo para pagamento do resgate não pode ser superior a 5 dias
úteis, contados da data da conversão de cotas.
8
Esta apostila é um veículo de comunicação restrita aos bancos, de acordo com o c
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e a FEBRABAN. O seu uso fora das normas do referido contrato estará sujeito às
penalidades previstas por lei.
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MÓDULO 5 • FUNDOS DE INVESTIMENTO • VERSÃO 4/Março/2005
exigências legais.11 A seguir, estão descritas as principais estratégias de ____
_____(79) utilizadas pelos gestores de ______________(80) de investimento. PRINC
IPAIS ESTRATÉGIAS DE GESTÃO A estratégia de _________(81) das aplicações está in
timamente ligada aos objetivos e as políticas de investimento. Do ponto de vista
da estratégia de gestão podemos dividir os fundos em duas grandes categorias: o
s indexados ou passivos, e os ativos. O Quadro 3 apresenta exemplos com os princ
ipais fundos em cada uma destas categorias. CATEGORIAS DE ACORDO COM AS ESTRATÉG
IAS DE GESTÃO Fundos Passivos ou Indexados a “benchmark”12
Renda Fixa: # DI # Cambial # IGP-M
Fundos Ativos
Renda Fixa: Com estratégias de exposição a riscos de mercado, taxa de juros e ri
scos de crédito e de liquidez com objetivo de obter melhor desempenho que os fun
dos indexados de categoria similar. Renda Variável: Com estratégias de “stock pi
cking”13 e “market timing”14. (ver notas de roda pé 2 e 3) Multimercado: # Com o
u sem alavancagem # Com ou sem renda variável
QUADRO 3
Renda Variável: # IBOVESPA # IBX Multi-Índice: # Benchmark Composto
A seguir a descrição de cada um desses grupos:
MÓDULO 5 • FUNDOS DE INVESTIMENTO • VERSÃO 4/Março/2005
FUNDOS INDEXADOS Os Fundos de Investimento Referenciados são fundos de renda fix
a indexados, como o próprio nome diz, que seguem uma referência. Por exemplo, o
CDI, o Dólar e o IGP-M, sendo o CDI o mais popular deles, seguido do Dólar.
As aplicações de recursos de fundos de investimento, bem como aplicações em cota
s de fundos de investimento são atualmente regulamentadas exclusivamente pela CV
M, embora ainda com base em regulamentações anteriores do BC. No caso dos Fundos
de Investimento Financeiro – FIF o BC estipulou que as aplicações do fundo devi
am estar representadas por ativos financeiros e modalidades operacionais disponí
veis no âmbito do mercado financeiro, exceto Títulos de Desenvolvimento Econômic
o (TDE) e Fundo de Desenvolvimento Social. Dispõe, também, sobre a necessidade d
a custódia em banco múltiplo com carteira comercial, banco de investimento, bols
a de valores ou entidade autorizada a prestação de serviços pelo BC ou pela CVM.
12 “Benchmark” é a referência que o fundo busca replicar. 13 “stock picking” é
a escolha de ações atrativas com maior potencial de valorização. 14 “market timi
ng” quer dizer entrar e sair do mercado na hora certa, buscando otimizar a renta
bilidade da carteira.
11
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e a FEBRABAN. O seu uso fora das normas do referido contrato estará sujeito às
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FUNDOS REFERENCIADOS São chamados de referenciados, pela classificação da CVM, o
s fundos de investimento vinculados a indicador de desempenho desde que a estrut
ura de ativos financeiros na carteira atenda à determinadas condições. A carteir
a deve ter 80%, no mínimo, de seu patrimônio líquido representado por: a) Título
s de emissão do Tesouro Nacional. b) Títulos e valores mobiliários de renda fixa
cujo emissor esteja classificado na categoria baixo risco de crédito ou equival
ente, com certificação por agência de classificação de risco localizada no país.
Adicionalmente, a carteira deve ter, no mínimo, 95% de sua composição com ativo
s financeiros que, direta ou indiretamente, buscam acompanhar variação do indica
dor de desempenho escolhido. Os fundos referenciados têm sua atuação restrita no
s mercados de derivativos, nos quais só podem realizar operações com o objetivo
de proteção de posições detidas nos mercados à vista, até o limite dessas. Vejam
os os diferentes Fundos Referenciados: Fundos referenciados ao DI São aqueles qu
e devem reproduzir a rentabilidade do ________(82) e enquadram-se como referenci
ados. Os investidores que procuram esses _______(83) são aqueles que buscam inve
stimentos com __________(84) risco e que não querem estar sujeitos às oscilações
dos juros do mercado. A estratégia básica de um gestor de fundo de DI é investi
r em ativos financeiros cuja rentabilidade ______________(85) o CDI ou que atrav
és do uso combinado com derivativos aproxima-se deste “benchmark”. Fundos refere
nciados ao IGP-M O objetivo desses fundos é de proteção contra a inflação, e seu
desempenho, portanto dependerá do comportamento do IGP-M como índice de inflaçã
o mais uma taxa de juros que depende do cupom dos títulos e das taxas de juros d
o mercado. Esses fundos são em geral de baixo risco, mas seu desempenho é afetad
o positivamente _________(86) medida pelo IGP-M e negativamente pelos juros de m
ercado, em função do cupom fixo dos títulos indexados ao IGP-M. Fundos Referenci
ados em Índices de Ações Os Fundos referenciados em índice de Ações têm suas car
teiras direcionadas para o mercado __________(87), e sua estratégia básica é aco
mpanhar a ___________(88) de uma carteira teórica como as que compõem os índices
de bolsa. Neste grupo estão duas subclasses: a) IBOVESPA; b) IBX.
Esta apostila é um veículo de comunicação restrita aos bancos, de acordo com o c
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e a FEBRABAN. O seu uso fora das normas do referido contrato estará sujeito às
penalidades previstas por lei.
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MÓDULO 5 • FUNDOS DE INVESTIMENTO • VERSÃO 4/Março/2005
Fundos Referenciados em Índice de Ações – IBOVESPA São fundos passivos, portanto
de menor risco, que buscam acompanhar o índice da bolsa de São Paulo, o IBOVESP
A. A estratégia básica de um gestor de um Fundo de Ações Indexado - IBOVESPA é a
companhar a variação do índice sem assumir riscos de alavancagem. Fundos Referen
ciados em Índice de Ações – IBX Similarmente aos indexados ao IBOVESPA, os Fundo
s de Ações Indexados – IBX tem como objetivo acompanhar o comportamento do IBX.
Observação: Não se aplica aos fundos referenciados em índices do mercado de açõe
s a obrigatoriedade de investir no mínimo 80% do PL em título público ou de rend
a fixa. CONCLUSÃO SOBRE OS FUNDOS INDEXADOS A estratégia comum a todos os fundos
referenciados, independente de trabalharem com mercado de renda fixa ou variáve
l, é de que o gestor busca replicar o indexador ou “benchmark”, operando a carte
ira dentro dos limites e sem se afastar dos parâmetros do _______________(89) qu
e buscam replicar, mas podendo de forma limitada buscar operações que melhorem o
_____________(90) do fundo, como, por exemplo, assumir maior risco de crédito o
u de liquidez. Fundo Cambial São Fundos de Investimento cuja rentabilidade é com
posta de dois componentes: a variação do dólar americano, ou simplesmente ______
_____(91) cambial, mais um cupom de juros. Esses fundos enquadram-se como refere
nciados. Esses fundos estão sujeitos aos _________(92) inerentes ao comportament
o da taxa de câmbio, que pelo atual regime cambial é livre, e ao cupom cambial.
A estratégia básica de um gestor de um fundo cambial é investir em ativos financ
eiros indexados a variação cambial, ou mesmo outros títulos que combinados com d
erivativos reproduzem a variação do dólar mais uma taxa de juros. Fundos Multi-Í
ndice ou com Benchmark Composto
MÓDULO 5 • FUNDOS DE INVESTIMENTO • VERSÃO 4/Março/2005
Estes fundos buscam retorno através de investimentos em ativos de renda fixa de
qualquer espectro de risco de crédito, excluindo-se estratégias que impliquem em
risco de oscilações de _________(93) estrangeira e de renda variável (ações). E
sses fundos não se enquadram como fundos referenciados na classificação do BACEN
. Para esta categoria estão vedados quaisquer investimentos que impliquem em ris
co de renda variável (ações) e de dólar. São enquadrados nesta categoria os fund
os de renda fixa com risco de indexadores (fundos IGP-M, etc.) sem alavancagem.
Esta apostila é um veículo de comunicação restrita aos bancos, de acordo com o c
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e a FEBRABAN. O seu uso fora das normas do referido contrato estará sujeito às
penalidades previstas por lei.
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! QUESTÃO 11
De acordo com a classificação da CVM os Fundos Referenciados: a) devem aplicar n
o mínimo 95% da carteira em ativos financeiros que buscam acompanhar variação do
indicador de desempenho escolhido. b) podem realizar operações com derivativos
com objetivo de alavancar posições detidas nos mercado à vista, até o limite des
sas. c) devem aplicar 80% em títulos de renda fixa públicos ou privados.
! QUESTÃO 12
O fundo de investimento referenciado é aquele que tem por objetivo: a) garantir
um rendimento mínimo igual ao “benchmarck” b) acompanhar a variação do “benchmar
k” c) superar a variação do “benchmark”
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e a FEBRABAN. O seu uso fora das normas do referido contrato estará sujeito às
penalidades previstas por lei.
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MÓDULO 5 • FUNDOS DE INVESTIMENTO • VERSÃO 4/Março/2005
FUNDOS ATIVOS Como vimos anteriormente, no grupo dos fundos ativos, em termos de
estratégia, temos: Fundos de Renda Fixa, Fundos de Renda Variável, e Fundos Mul
timercado. Os fundos ativos têm o objetivo de superar um determinado parâmetro d
e mercado “benchmark”. Para atingir esse objetivo deverá assumir __________(94)
riscos em função da expectativa que o gestor tem em relação à evolução de preços
dos ativos nos mercados de taxa de juros, câmbio e de ações. A estratégia dos f
undos ativos está fundamentada na capacidade do gestor atuar no momento certo (“
timing”) e na tendência dos mercados, bem como na seleção de ativos de forma a s
uperar a _______________(95) dos fundos passivos da mesma espécie. Fundos Ativos
de Renda Fixa Nos Fundos de Renda Fixa – Ativos o gestor implementa estratégias
visando melhorar a rentabilidade do fundo em relação ao índice de referência. O
s gestores buscam retorno através de investimentos em ativos de renda fixa, send
o aceitos títulos sintetizados através do uso de derivativos, mas não assumindo
riscos de índices de preço de moeda estrangeira ou de renda variável. Estão incl
uídos nesta categoria, por exemplo, os tradicionais fundos de renda fixa com ris
co de taxa de juros (prefixados), com ativos de baixo risco de crédito sem alava
ncagem. Fundos Ativos de Renda Variável Entre os Fundos de Renda Variável – Ativ
os estão os Fundos de Investimento em Ações – FIA. Os fundos classificados como
"FIA" devem possuir, no mínimo, 67% (sessenta e sete por cento) da carteira em a
ções admitidas à negociação no mercado à vista de bolsa de valores ou entidade d
o mercado de balcão organizado. Os gestores destes fundos utilizam, entre outras
, as de técnicas de “stock picking”, isto é escolha de ações atrativas e de “mar
ket timing”, que quer dizer entrar e sair do mercado na hora certa, buscando oti
mizar a rentabilidade de suas __________(96).
MÓDULO 5 • FUNDOS DE INVESTIMENTO • VERSÃO 4/Março/2005
Fundos Ativos – Multimercado Na categoria de Fundos Multimercado - Ativos, temos
quatros subclasses de acordo com o tipo de risco e de mercado que atuam: # # #
# Sem Alavancagem e Sem Renda Variável; Com Alavancagem e Sem Renda Variável; Se
m Alavancagem e Com Renda Variável; Com Alavancagem e Com Renda Variável.
Sem Alavancagem, sem Renda Variável: São deste segmento os FIF – Fundos de Inves
timento Financeiro que buscam melhor retorno no longo prazo através de investime
nto em diversas classes de ativos exceto renda variável (ações). Estes fundos pr
ocuram agregar valor utilizando uma estratégia
Esta apostila é um veículo de comunicação restrita aos bancos, de acordo com o c
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e a FEBRABAN. O seu uso fora das normas do referido contrato estará sujeito às
penalidades previstas por lei.
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de investimento diversificada, aproveitando a tendências dos mercados, mas sem u
tilizar alavancagem. Sem Alavancagem, com Renda Variável: Neste grupo estão os F
IF – Fundos de Investimento Financeiro que buscam melhor retorno no longo prazo
através de investimento em diversas classes de ativos: renda fixa, câmbio; e ren
da variável. Esses fundos buscam agregar valor utilizando uma estratégia diversi
ficada de mercados, operando as tendências, mas não utilizam alavancagem. Esses
fundos não têm explicitado a composição dos ativos de sua carteira, isto é o “mi
x”, com o qual devem ser comparados (asset allocation benchmark) e podem, inclus
ive, serem comparados a parâmetro de desempenho que reflita apenas uma classe de
ativos como, por exemplo, o CDI. Observação: Os fundos “Multimercado”, bem como
os classificados como "Referenciado", "Renda Fixa", "Cambial" e "Dívida Externa
", podem ser adicionalmente classificados como "Longo Prazo" quando o prazo médi
o de sua carteira supere 365 (trezentos e sessenta e cinco) dias e seja composta
por títulos privados ou públicos federais, pré-fixados ou indexados à taxa SELI
C, a índices de preço ou à variação cambial, ou, ainda, por operações compromiss
adas lastreadas nos títulos públicos federais referidos neste parágrafo. Com Ala
vancagem, sem Renda Variável: São os FIF que buscam melhor retorno no longo praz
o através de investimento em diversas classes de ativos exceto renda variável (a
ções) e que procuram agregar valor utilizando uma estratégia de investimento div
ersificado, podendo inclusive utilizar alavancagem para melhor aproveitar determ
inada tendência de mercado. Com Alavancagem, com Renda Variável: São os FIF que
buscam melhor retorno no longo prazo através de investimento em diversas classes
de ativos: renda fixa, câmbio, renda variável e que procuram agregar valor util
izando uma estratégia de investimento diversificada, podendo utilizar alavancage
m nos mercados para melhor tirar proveito das tendências dos mercados em que atu
a.
Esta apostila é um veículo de comunicação restrita aos bancos, de acordo com o c
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penalidades previstas por lei.
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MÓDULO 5 • FUNDOS DE INVESTIMENTO • VERSÃO 4/Março/2005
O Quadro 4 resume as estratégias de investimento do Fundos Multimercados. FUNDOS
MULTIMERCADOS POLÍTICA DE
INVESTIMENTO
SEM RENDA VARIÁVEL Busca agregar valor usando estratégia de investimento diversi
ficada em vários mercados exceto renda variável, aproveitando as tendências, mas
não utiliza alavancagem. Busca agregar valor usando estratégia de investimento
diversificada em vários mercados exceto renda variável e utiliza alavancagem par
a melhor aproveitar as tendências de mercado.
COM RENDA VARIÁVEL Busca agregar valor usando estratégia de investimento diversi
ficada em vários mercados, operando as tendências, mas não utiliza alavancagem.
Busca agregar valor usando estratégia de investimento diversificada em vários me
rcados e utiliza alavancagem para melhor aproveitar as tendências dos mercados e
m que atua.
SEM
ALAVANCAGEM
COM
ALAVANCAGEM
QUADRO 4 ESTRATÉGIAS DE INVESTIMENTO DOS FUNDOS MULTIMERCADO
" EXERCÍCIO 4
No espaço vazio ao lado de cada Família de Fundo de Investimento listada no quad
ro, anote a categoria de gestão, com A para gestão ATIVA e P para gestão PASSIVA
. FAMÍLIA DE FUNDO DE INVESTIMENTO Multimercado com renda variável sem alavancag
em Referenciado ao DI IGP-M Multimercado sem renda variável sem alavancagem Açõe
s agressivo FAMÍLIA DE FUNDO DE INVESTIMENTO Multimercado com renda variável com
alavancagem Referenciado ao IBOVESPA Cambial Multimercado sem renda variável co
m alavancagem Renda Fixa agressivo
GESTÃO
GESTÃO
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MÓDULO 5 • FUNDOS DE INVESTIMENTO • VERSÃO 4/Março/2005
5.2.2.
Entendimento da Dinâmica de Resgate de Recursos e venda de ativos por parte dos
gestores
A dinâmica de resgate de recursos se difere de acordo com o tipo de fundo, isto
é, aberto ou __________(97), com carência ou sem ___________(98), de renda fixa
ou renda ___________(99). Para melhor compreender o mecanismo de resgate e a atu
ação dos gestores na venda de ativos, visando à gerar a liquidez necessária para
atender ao resgate solicitado, o assunto será abordado por categoria de fundos
de investimento. FUNDOS DE RENDA FIXA Em um fundo de renda fixa aberto, sem carê
ncia, o cotista pode solicitar resgate total ou _______________(100) de suas cot
as a qualquer momento, e os recursos são disponibilizados, na maioria dos casos,
no próprio dia (D+0) pela ___________(101) de abertura. Quando o cotista solici
ta resgate de cotas, o gestor do fundo precisa dispor de recursos para fazer o c
rédito na conta do cotista. Para fazer frente à possibilidade de resgate, o gest
or investe parte da carteira em operações com liquidez imediata, como, por exemp
lo, as aplicações compromissadas por um dia com lastro em títulos públicos conhe
cidas como “overnight”. Essas operações provêm a ________(102) necessária aos re
sgates dentro de uma condição de normalidade, uma vez que apenas uma pequena fra
ção da carteira de investimentos estará alocada a essas operações que, normalmen
te, têm baixa rentabilidade. Existe, portanto, um compromisso entre ____________
_(103) e liquidez. Como a maior liquidez vem normalmente acompanhada de ________
___(104) rentabilidade, o gestor deve calibrar adequadamente os investimentos da
carteira em ativos de alta, média e ____________(105) liquidez, buscando não sa
crificar a ____________(106). Em situações atípicas, em que as solicitações de r
esgate superam os níveis esperados, o gestor deve vender ativos para fazer frent
e à necessidade de gerar caixa. Nesta situação, normalmente os ativos mais líqui
dos são vendidos, pois a venda desses tem pouco impacto sobre o preço e não prej
udica a rentabilidade do fundo. Caso a necessidade seja muito grande e persisten
te, o gestor precisará vender mais ativos, mesmo os menos líquidos, o que pode i
mplicar em queda na rentabilidade e até mesmo em variação negativa de cota15. Em
situações adversas, a marcação a mercado desempenha um papel importantíssimo, p
ois evita que aqueles que resgatarem na frente se beneficiem em detrimento dos q
ue permanecem como cotistas, ou resgatem posteriormente, quando a carteira tenha
perdido parte da liquidez.
15
Em casos excepcionais de iliquidez dos ativos componentes da carteira do fundo,
inclusive em decorrência de pedidos de resgates incompatíveis com a liquidez exi
stente, ou que possam implicar na alteração do tratamento tributário do fundo ou
do conjunto dos cotistas, em prejuízo destes últimos, o administrador poderá de
clarar o fechamento do fundo para a realização de resgates, sendo obrigatória a
convocação de Assembléia Geral Extraordinária, no prazo máximo de 1 (um) dia, pa
ra deliberar, no prazo de 15 (quinze) dias, a contar da data do fechamento para
resgate, sobre as seguintes possibilidades: substituição do administrador, do ge
stor ou de ambos; reabertura ou manutenção do fechamento do fundo para resgate;
possibilidade do pagamento de resgate em títulos e valores mobiliários; cisão do
fundo; e liquidação do fundo.
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MÓDULO 5 • FUNDOS DE INVESTIMENTO • VERSÃO 4/Março/2005
FUNDOS DE RENDA VARIÁVEL Os fundos de renda variável, abertos, sem carência, per
mitem que o cotista solicite resgate total ou parcial de suas cotas a qualquer m
omento, sendo as cotas valoradas pela cotação de fechamento do dia (D+0) ou do d
ia seguinte a solicitação (D+1), e os valores são, normalmente, creditados no te
rceiro dia (D+3), ou até o quinto dia (D+5), no máximo, conforme dispuser o regu
lamento. Vejamos porque os fundos de ações abertos têm esta sistemática, que dif
ere dos fundos de renda fixa. A primeira diferença é cota de fechamento ao invés
de cota de abertura. Essa diferença advém da maior volatilidade do mercado de a
ções, que pode ter variações significativas dentro do dia e de um dia para outro
. Imagine, como exemplo, um fundo de ações que trabalhasse com cota de abertura
e que durante o dia a bolsa tivesse um dia de grande queda. O cotista, visando à
evitar a perda, poderia solicitar resgate de sua aplicação, saindo antes da cot
a ser afetada pela perda já conhecida. Este cotista estaria se beneficiando em d
etrimento dos demais cotistas que absorveriam uma parcela maior de perda do que
a devida, o que não ocorreria caso o fundo operasse com cota de fechamento. A se
gunda diferença está no crédito em 3, 4 ou 5 dias após a solicitação do resgate.
No mercado de ações, diferentemente do mercado de renda fixa (que liquida as op
erações no mesmo dia em que são realizadas), as _____________(107) são feitas 3
dias úteis após a negociação. Portanto, para atender um resgate de cotas, o gest
or do fundo de ações, para gerar liquidez, decide fazer uma venda de ações na bo
lsa em D+0. As operações à vista no mercado de ações, na bolsa de valores, são l
iquidadas em D+3, isto é, no 3 dia após a negociação. Desta forma, o fundo vai
receber os recurso da venda em D+3, e, portanto, somente após o recebimento é qu
e terá liquidez para fazer frente ao ______________(108).
Esta apostila é um veículo de comunicação restrita aos bancos, de acordo com o c
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MÓDULO 5 • FUNDOS DE INVESTIMENTO • VERSÃO 4/Março/2005
FUNDOS FECHADOS Os fundos fechados não apresentam maiores problemas com resgates
, pois não permitem a livre movimentação de cotistas, havendo datas próprias par
a resgates e aportes, conforme previsão em seu regulamento.
! QUESTÃO 13
Não é possível converter cotas em recursos monetários no dia da solicitação do r
esgate no: a) Fundo de Investimento em Ações b) Fundo de Renda Fixa
! QUESTÃO 14
Os Fundos de Investimento em Ações abertos convertem as cotas em valores monetár
ios utilizando: a) b) c) d) A A A A cota cota cota cota de de de de abertura do
fechamento abertura do fechamento dia da solicitação do resgate. do dia anterior
à solicitação do resgate. dia seguinte à solicitação do resgate. do seguinte à
solicitação do resgate.
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penalidades previstas por lei.
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MÓDULO 5 • FUNDOS DE INVESTIMENTO • VERSÃO 4/Março/2005
5.2.3.
Prazo de Cotização versus Prazo de Liquidação:
CONCEITO O prazo de cotização e o prazo da liquidação financeira estão associado
s aos momentos em que as cotas são emitidas ou resgatadas, e os correspondentes
momentos em que os recursos monetários ingressam ou _________(109) do fundo de i
nvestimento. Como vimos, na dinâmica de resgate e venda de ativos, dependendo da
natureza do fundo, os recursos que ingressam são convertidos em ___________(110
) pela cota de abertura do dia (fundos de curto prazo e de renda fixa) ou pela c
ota de _____________(111) do dia, ou do dia posterior (fundos de ações, cambial
e multimercado). O momento da liquidação financeira e da conversão em cotas pode
m não coincidir, como mostram os esquemas da Figura 6 e da Figura 7.
Prazo de Cotização e Liquidação na Aplicação Ingresso dos recursos D+n D+0 Conve
rsão em cotas
FIGURA 6 PRAZO DE COTIZAÇÃO E LIQUIDAÇÃO NA APLICAÇÃO
Prazo de Cotização e Liquidação no Resgate Solicitação do resgate D+n D+0 Conver
são em cotas D+m Liquidação financeira
MÓDULO 5 • FUNDOS DE INVESTIMENTO • VERSÃO 4/Março/2005
FIGURA 7 PRAZO DE COTIZAÇÃO E LIQUIDAÇÃO NO RESGATE
Nestas figuras você pode perceber que, na aplicação, o ingresso dos recursos sem
pre antecede a conversão em cotas, podendo no máximo ocorrer no mesmo dia. Por o
utro lado, no resgate, a seqüência inicia com a solicitação, seguida da conversã
o das cotas em recursos e por fim a liquidação financeira.
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penalidades previstas por lei.
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A razão para o tratamento diferenciado, de acordo com o tipo de fundo, é a volat
ilidade do mercado em que o fundo atua e seus potenciais reflexos no cálculo da
cota. Esta precaução é muito importante para assegurar eqüidade no tratamento e
para impedir a transferência de riqueza entre ____________(112). Os fundos de in
vestimento com menor variação no valor da cotas (Fundos de Curto Prazo, Fundos R
eferenciados e Fundos de Renda Fixa) podem creditar no mesmo dia (D+0) os recurs
os aos investidores em caso de resgate. Como a variação na cota é bastante previ
sível e estável de um dia para o outro, trabalhar com a cota de __________(113)
e creditar no dia não geram desequilíbrio no tratamento entre cotistas, exceto e
m situações muito atípicas. Os fundos com expectativa de maior variação no valor
das cotas (Fundos de Ações, Cambial, Multimercados e Dívida Externa) podem colo
car em seu regulamento uma demora de até 5 dias para efetuar o crédito na conta
corrente ou de investimento do investidor, e o valor da cota utilizado para ____
________(114) será a de fechamento do dia ou dia subseqüente ao do pedido de res
gate. Vejamos um exemplo típico desse caso. Exemplo % % Cliente pede resgate de
cotas em 2 de julho (D+0). O administrador converte em dinheiro pelo valor da co
ta de fechamento de D+1, 3 de julho. Credita a conta corrente do cliente em D+4
após a data de solicitação do resgate, 6 de julho.
%
! QUESTÃO 15
No resgate de aplicações em Fundos de Investimento em Ações, a liquidação financ
eira ocorre:
MÓDULO 5 • FUNDOS DE INVESTIMENTO • VERSÃO 4/Março/2005
a) No mesmo dia da conversão das cotas em recursos monetários. b) Em dia anterio
r ao dia da conversão das cotas em recursos monetários. c) Em dia posterior ao d
ia da conversão das cotas em recursos monetários.
! QUESTÃO 16
No resgate e aplicações em Fundos de Investimento DI, a cotização: a) ocorre sem
pre no dia seguinte b) ocorre sempre no próprio dia c) pode ocorrer no próprio d
ia ou no dia seguinte.
Esta apostila é um veículo de comunicação restrita aos bancos, de acordo com o c
ontrato n FB-089/2004 celebrado entre a Fator Humano Educação e Desenvolvimento
e a FEBRABAN. O seu uso fora das normas do referido contrato estará sujeito às
penalidades previstas por lei.
- 40 -
5.3.
Principais Características
O sucesso dos fundos de investimento está em sua forma de constituir o “pool” de
recursos dos investidores, no caso os cotistas, que permite diversificar o risc
o, principalmente para os pequenos investidores, bem como obter ganhos de escala
minimizando custos e ainda, acessar a expertise na gestão dos investimentos, mu
itas vezes não acessível aos investidores quando atuam isoladamente. Outra impor
tante característica é a liquidez nas aplicações. Vejamos agora algumas das prin
cipais características que garantem o sucesso dos fundos de investimento. 5.3.1.
Acessibilidade ao Mercado Financeiro
O conceito de Acessibilidade ao Mercado Financeiro está ligado a condição de ace
sso, por parte dos investidores, aos produtos de investimento e operações financ
eiras disponíveis no mercado. Muitos produtos e operações, por sua sofisticação
e complexidade, não são acessíveis aos investidores em geral, sendo uma prerroga
tiva dos investidores qualificados e de grande porte. Ao se cotizarem através de
fundo de investimento, e ao delegarem a gestão a profissionais de mercado, os i
nvestidores, em conjunto, adquirem as condições necessárias para operar em merca
dos mais sofisticados, mesmo que, individualmente, não tenham tais condições. Os
fundos de investimento, portanto, abrem, ao investidor, o acesso ao mercado fin
anceiro como um todo, permitindo obter os melhores __________(115) para os seus
investimentos, seja o investidor, grande, pequeno, experiente ou leigo. Desta fo
rma podemos dizer que uma característica que trás benefício para o investidor de
um fundo de investimento é a _______________(116) ao mercado financeiro. 5.3.2.
Diversificação
O conceito de diversificação é bastante conhecido e muito utilizado nos investim
entos em geral. A diversificação está associada à redução do risco nas aplicaçõe
s financeiras. Ao investir em vários ativos financeiros, o investidor espera que
enquanto alguns possam ter mau desempenho, outros terão _______(117) desempenho
e na média o risco seja menor do que seria caso ele tivesse investido em apenas
um ativo.
MÓDULO 5 • FUNDOS DE INVESTIMENTO • VERSÃO 4/Março/2005
O benefício da redução de risco obtido pela diversificação fica facilitado, quan
do se faz os investimentos por meio de um fundo de investimento. O maior volume
de recursos, viabilizados através do “pool” de cotistas permite ___________(118)
os investimentos, o que, para um investidor de pequeno porte, seria ___________
(119) de alcançar. Desta forma, a diversificação é uma importante ___________(12
0) dos fundos de investimento. 5.3.3. Liquidez
O conceito de liquidez está associado a facilidade, ou velocidade, de transforma
r um investimento em dinheiro. Um ativo é considerado tanto mais _______(121) qu
anto mais rápido e com menos custo, ou perda, ele puder ser _________(122) em ca
ixa. A liquidez, portanto, é um atributo desejado pelo investidor. Normalmente o
s investimentos de alta liquidez, por serem muito desejados, oferecem rentabilid
ades menores. Isto quer dizer que a liquidez é um atributo que tem custo, e este
custo é expresso na rentabilidade mais ___________(123).
Esta apostila é um veículo de comunicação restrita aos bancos, de acordo com o c
ontrato n FB-089/2004 celebrado entre a Fator Humano Educação e Desenvolvimento
e a FEBRABAN. O seu uso fora das normas do referido contrato estará sujeito às
penalidades previstas por lei.
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Seria, portanto, altamente cobiçado o investimento que, sem perder rentabilidade
, tivesse também uma alta liquidez. Essa possibilidade é alcançada pelos fundos
de investimento. É por essa razão que eles têm tido tamanho sucesso junto aos in
vestidores. A liquidez é uma característica dos Fundos de Investimento, que perm
ite a _______________(124) de recursos sem perda de rentabilidade. Veja, agora,
como os fundos de investimento podem aliar rentabilidade e liquidez em um único
produto. Como já detalhado, os fundos de investimento são ___________(125) de in
vestidores, e, portanto, congregam vários investidores em um mesmo “pool” de rec
ursos investidos no mercado financeiro. O fato de serem vários cotistas (na sua
grande maioria, cada um possui uma pequena fração do patrimônio do fundo), faz c
om que, probabilisticamente, as aplicações conjuntas pouco se modifiquem com as
decisões ___________(126) de aplicar ou resgatar cotas do fundo. A pequena repre
sentatividade das posições individuais frente ao condomínio como um todo, dá a c
aracterística desejada da liquidez com baixo custo. À medida que alguns cotistas
resgatam, outros aplicam e a carteira total pouco é afetada. Este comportamento
estatístico permite que parte da carteira seja investida, de forma mais permane
nte, em ativos de maior _____________(127), mesmo sendo ____________(128) líquid
os. Os investimentos em fundos de investimento permitem aos seus cotistas obtere
m liquidez sem abrir mão de rentabilidade.
" EXERCÍCIO 5
Nomeie, na coluna da esquerda, a característica do fundo de investimento que cor
responde ao benefício, para o investidor, listado na coluna da direita. CARACTER
ÍSTICA DO FUNDO DE INVESTIMENTO
MÓDULO 5 • FUNDOS DE INVESTIMENTO • VERSÃO 4/Março/2005
BENEFÍCIO QUE O INVESTIDOR OBTÉM APLICANDO EM UM FUNDO
COMPARATIVAMENTE A UMA APLICAÇÃO EM UM ATIVO ISOLADAMENTE
Acessar mercados sofisticado disponíveis apenas para investidores qualificados.
Reduzir o risco de mercado e de crédito através de investimentos em diversos tip
os de ativos e de diversos emissores. Movimentar com facilidade os recursos apli
cando e resgatando sem incorrer em custos.
Esta apostila é um veículo de comunicação restrita aos bancos, de acordo com o c
ontrato n FB-089/2004 celebrado entre a Fator Humano Educação e Desenvolvimento
e a FEBRABAN. O seu uso fora das normas do referido contrato estará sujeito às
penalidades previstas por lei.
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Resumo das Características das Aplicações em Fundos de Investimento A Figura 8,
resume as características das aplicações em fundos de investimento e os benefíci
os para os investidores nesta modalidade de aplicação financeira.
Características dos Fundos de Investimentos
Acesso a Mercados
Diversificação de Ativos
(da carteira)
Liquidez e Facilidade de Resgate
Melhores Oportunidades de Investimento
Menores Riscos
DisponibilidaDisponibilidade de Recursos
Benefícios para os Investidores
FIGURA 8 CARACTERÍSTICAS E BENEFÍCIOS
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e a FEBRABAN. O seu uso fora das normas do referido contrato estará sujeito às
penalidades previstas por lei.
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MÓDULO 5 • FUNDOS DE INVESTIMENTO • VERSÃO 4/Março/2005
5.4.
Política de Investimento
Qual é o Objetivo do Fundo e da Política de Investimentos? O objetivo do Fundo d
e Investimento e a sua política são fundamentais para que o investidor faça sua
escolha de forma consciente e de acordo com suas preferências em termos de retor
no e risco. Com o intuito de possibilitar ao investidor o exercício da decisão f
undamentada, a autoregulação da ANBID determina que os Fundos de Investimento de
vam de forma clara, obrigatoriamente, descrever os objetivos de _____________(12
9), mencionando, quando for o caso, as metas e os parâmetros de _____________(13
0). Estas informações devem, também, constar do prospecto do fundo. POLÍTICA DE
INVESTIMENTO A Política de Investimento descreve a forma como a gestão do fundo
pretende atingir o seu objetivo de investimento. A política indica as principais
estratégias e técnicas ou práticas de investimento a serem utilizadas, identifi
ca os tipos de títulos e valores mobiliários nos quais pode investir, incluindo
derivativos e suas finalidades. As políticas de seleção e alocação de ativos e,
quando for o caso o limite de concentração, bem como as faixas de alocação de at
ivos e de alavancagem, devem também fazer parte da descrição da política de inve
stimento. As políticas de investimento devem estar descritas, obrigatoriamente,
no ___________(131) do fundo. 5.4.1. Objetivo
O que são objetivos de um fundo de investimento? OBJETIVOS DE INVESTIMENTO
MÓDULO 5 • FUNDOS DE INVESTIMENTO • VERSÃO 4/Março/2005
Os objetivos de investimento de um fundo estão relacionados ao direcionamento do
investimento em termos de metas. Em síntese, aquilo que o fundo busca alcançar
com o ______________(132). Saber os objetivos de investimento, bem como as polít
icas, que são os meios empregados para alcançá-los, é fundamental para dar ciênc
ia ao investidor do fim pretendido. A política, por outro lado, está voltada par
a as estratégias empregadas na busca dos objetivos. Tanto os objetivos como as p
olíticas devem ser claras e devem constar do prospecto, e quando for o caso, dev
em explicitar as metas e os parâmetros de performance.
Esta apostila é um veículo de comunicação restrita aos bancos, de acordo com o c
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e a FEBRABAN. O seu uso fora das normas do referido contrato estará sujeito às
penalidades previstas por lei.
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! QUESTÃO 17
Os Objetivos de Investimento de um fundo dizem respeito: a) Às metas a serem alc
ançadas. b) Aos meios para alcançar os resultados pretendidos. c) Às estratégias
de aplicação de recursos da carteira.
! QUESTÃO 18
As Políticas de Investimento de um fundo descrevem: a) As metas de desempenho qu
e o fundo pretende alcançar b) As estratégias que o gestor pretende utilizar par
a alcançar os objetivos. c) Os procedimentos que devem ser utilizados para contr
olar os riscos operacionais.
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e a FEBRABAN. O seu uso fora das normas do referido contrato estará sujeito às
penalidades previstas por lei.
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MÓDULO 5 • FUNDOS DE INVESTIMENTO • VERSÃO 4/Março/2005
5.4.2.
Fundos Ativos e Passivos:
DEFINIÇÃO Como já descrito nas estratégias de gestão, os fundos podem ser classi
ficados como ativos e passivos, de acordo com o objetivo de investimento. A Figu
ra 9 apresenta esta classificação de forma esquemática. Fundos Ativos São consid
erados ativos aqueles em que o gestor atua buscando obter melhor desempenho, ass
umindo posições que julgue propícias para superar o seu “benchmark”. Dependendo
do tipo de fundo ativo, o gestor pode atuar em vários mercados, selecionar ativo
s com potencial e inclusive alavancar _________(133) usando derivativos. Estes f
undos, normalmente apresentam _________(134) rentabilidade que seus congêneres p
assivos, mas trazem consigo um _________(135) nível de risco. Fundos Passivos Os
fundos passivos são aqueles que buscam acompanhar um determinado “benchmark” e
por essa razão seus gestores têm menos liberdade na seleção de ativos. Em um fun
do de ações indexado ao IBOVESPA, por exemplo, o gestor deve buscar investir em
carteira de __________(136) que tenha um comportamento similar a carteira teóric
a do índice. Não é necessário normalmente reproduzir a carteira teórica de forma
integral. Com um número bem menor de ações de maior representatividade no índic
e, é possível obter boa aderência ao IBOVESPA. Neste caso o gestor não pode usar
derivativos com propósito de _____________(137).
Objetivos de Investimento
Política de Investimento
MÓDULO 5 • FUNDOS DE INVESTIMENTO • VERSÃO 4/Março/2005
Gestão Ativa
Estratégia de Investimento
Gestão Passiva
Renda Fixa Ações Multimercados
DI Cambial IBOVESPA
FIGURA 9 ESTRATÉGIAS DE INVESTIMENTO
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e a FEBRABAN. O seu uso fora das normas do referido contrato estará sujeito às
penalidades previstas por lei.
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INSTRUMENTOS DE DIVULGAÇÃO DAS POLÍTICAS DE INVESTIMENTO Os investidores potenci
ais e os cotistas dos fundos devem estar informados dos objetivos de das polític
as de investimento. A forma de divulgar estas informações é através do _________
_____(138) e do ___________(139) do fundo, que devem ser disponibilizados aos in
vestidores por ocasião do ingresso no Fundo de Investimento. O prospecto deve es
tar atualizado e deve estar compatível com o regulamento. O Prospecto é facultat
ivo para os fundos de investidores qualificados. PROSPECTO O Prospecto de um Fun
do de Investimento deve conter as suas principais características e as informaçõ
es _____________(140) que permitam, ao investidor, conhecer as políticas de inve
stimento e os riscos envolvidos. Deve, também, dar ciência aos ____________(141)
de seus direitos e responsabilidades, e conter, no mínimo, os seguintes element
os obrigatórios: 1. Denominação do Fundo de Investimento e Base Legal 2. Prestad
ores de Serviço: a. b. c. d. e. Administrador Gestor Custodiante Distribuidor Au
ditor
3. Periódico destinado às publicações do fundo de investimento 4. Objetivo e Pol
ítica de Investimento 5. Fatores de Risco e Gerenciamento dos Riscos 6. Público
Alvo, Regras de Movimentação 7. Política de Distribuição de Resultados 8. Taxas
de Administração e Performance 10.Regras de Tributação do Fundo de Investimento
11.Atendimento ao Cotista 12.O percentual máximo que pode ser detido por um únic
o cotista Além destas informações indispensáveis, o prospecto deve, obrigatoriam
ente, informar sobre: a) Objetivo de investimento b) Política de investimento c)
Fatores de risco
MÓDULO 5 • FUNDOS DE INVESTIMENTO • VERSÃO 4/Março/2005
9. Breve histórico do administrador e gestor
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penalidades previstas por lei.
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Os fatores de risco devem indicar, obrigatoriamente, todo e qualquer fato relati
vo ao Fundo de Investimento que possa, de alguma forma, afetar a decisão do pote
ncial investidor no que diz respeito à __________(142) das cotas do Fundo de Inv
estimento. O prospecto deve conter, de forma destacada, os dizeres: "A concessão
de registro para a venda de cotas deste fundo não implica, por parte da CVM, ga
rantia de veracidade das informações prestadas ou de adequação do regulamento do
fundo ou do seu prospecto à legislação vigente ou julgamento sobre a qualidade
do fundo ou de seu administrador, gestor e demais prestadores de serviços.". Pro
specto de fundos que usam derivativos O fundo que pretender realizar operações c
om derivativos que possam resultar em perdas patrimoniais ou, em especial, levar
à ocorrência de patrimônio líquido negativo, deverá inserir na capa de seu pros
pecto e em todo o material de divulgação, de forma clara, legível e em destaque,
uma das seguintes advertências, conforme o caso: "Este fundo utiliza estratégia
s com derivativos como parte integrante de sua política de investimento. Tais es
tratégias, da forma como são adotadas, podem resultar em significativas perdas p
atrimoniais para seus cotistas."; ou "Este fundo utiliza estratégias com derivat
ivos como parte integrante de sua política de investimento. Tais estratégias, da
forma como são adotadas, podem resultar em significativas perdas patrimoniais p
ara seus cotistas, podendo inclusive acarretar perdas superiores ao capital apli
cado e a conseqüente obrigação do cotista de aportar recursos adicionais para co
brir o prejuízo do fundo." Prospecto de fundo com carência Caso o regulamento es
tabeleça data de conversão diversa da data de resgate, pagamento do resgate em d
ata diversa do pedido de resgate ou prazo de carência para o resgate, tais fatos
deverão ser incluídos com destaque na capa do prospecto e em todo o material de
divulgação, de forma clara e legível. REGULAMENTO O regulamento é o documento l
egal, aprovado em Assembléia de Cotistas, que estabelece todas as regras de func
ionamento do fundo de investimento e disciplina o relacionamento entre os cotist
as e o administrador. É no regulamento que se define, por exemplo, as __________
__(143) de aplicação e resgate, o uso da cota de fechamento ou abertura, prazo e
forma de conversão dos recursos monetários em cotas e vice versa, entre outras
regras.
MÓDULO 5 • FUNDOS DE INVESTIMENTO • VERSÃO 4/Março/2005
Esta apostila é um veículo de comunicação restrita aos bancos, de acordo com o c
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e a FEBRABAN. O seu uso fora das normas do referido contrato estará sujeito às
penalidades previstas por lei.
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! QUESTÃO 19
O documento que disciplina as relações entre os participantes de um Fundo de Inv
estimento é: a) o Prospecto. b) o Regulamento. c) o Estatuto.
CARTEIRA DE INVESTIMENTOS A carteira de investimento de um fundo é constituída p
elo conjunto de aplicações em ativos e instrumentos financeiros e modalidades op
eracionais disponíveis no âmbito do mercado financeiro. A _________(144) de inve
stimento, por exemplo, pode conter: títulos públicos federais (LTN, LFT, NTN); t
ítulos de emissão de instituições financeiras (CDB, LC, LH); valores mobiliários
(Ações, Debêntures, Nota Promissórias); e produtos derivativos (futuros, opções
). A composição da carteira de cada fundo varia em função de seu ___________(145
) e política de investimento, bem como das exigências de diversificação estabele
cidas pelos órgãos reguladores. A ___________(146) da carteira deve respeitar a
modalidade e característica de cada fundo, ou seja, fundos de renda fixa _______
____(147) devem ter no mínimo 80% da carteira em títulos de renda fixa com baixo
risco de crédito e fundos de _________(148) devem ter no mínimo 51% da carteira
constituída por ações. Vejamos agora os principais mercados de atuação dos fund
os de investimento. 5.4.3. Principais Mercados
MÓDULO 5 • FUNDOS DE INVESTIMENTO • VERSÃO 4/Março/2005
Os fundos de investimento caracterizam-se pelos mercados em que atuam. Podemos d
izer que no Brasil os principais mercados de atuação dos fundos são: DI; Cambial
; Renda Fixa; Ações; e os correspondentes Derivativos. Para cada um desses merca
dos existem fundos dedicados, isto é, Fundos – DI, Fundos Cambial, Fundos de Ren
da Fixa, Fundos de Ações, e Fundos que utilizam derivativos. Vejamos alguns dess
es fundos. FUNDO DI
OU
REFERENCIADOS AO DI
Os Fundos DI, muito populares no mercado, buscam reproduzir a rentabilidade do C
DI – Certificado de Depósito Interfinanceiro e por essa razão se enquadram como
fundos _______________(149). São investidores nesse tipo de fundo, aqueles que b
uscam investimentos com baixo risco e que não querem estar sujeitos as oscilaçõe
s dos juros do mercado. Esses fundos são muito procurados em momentos de instabi
lidade no mercado uma vez que estão relativamente imunes a variações na taxa de
juros, pois seu rendimento acompanha a taxa do _______(150) “overnight”.
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penalidades previstas por lei.
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FUNDO CAMBIAL OU REFERENCIADOS AO CÂMBIO O Fundo Cambial é aquele que busca refe
renciar a sua rentabilidade à variação cambial do dólar americano. A rentabilida
de desses fundos, portanto, é composta de duas componentes: a variação do dólar,
ou simplesmente variação __________(151), mais um cupom de juros. Esses fundos
são procurados por investidores que querem proteção cambial. Tais fundos, no ent
anto, estão sujeitos aos riscos inerentes ao comportamento da taxa de __________
(152) que, pelo atual regime cambial, é livre, e ao cupom cambial. Eles enquadra
m-se como referenciados. FUNDOS DE RENDA FIXA Os Fundos de Renda Fixa, diferente
mente dos Fundos DI, buscam estratégias visando melhorar a rentabilidade do fund
o em relação ao índice de referência. A rentabilidade é obtida através de invest
imentos em ativos de renda _______(153) prefixados e pósfixados, que em situaçõe
s normais de mercado oferecem maiores retornos que o CDI. A maior rentabilidade,
no entanto, não é gratuita. Esses fundos estão sujeitos ao risco da taxa de ___
______(154). Uma elevação nas taxas de juros tem impacto negativo na carteira de
sses fundos, podendo, em alguns casos, a cota apresentar variação negativa. Tais
fundos podem ser enquadrados com renda fixa pela CVM. Estão incluídos nesta cat
egoria, por exemplo, os tradicionais fundos de renda fixa com _________(155) de
taxa de juros (prefixados), com ativos de baixo risco de crédito sem ________(15
6). Os Fundos de Renda _____(157) são procurados em duas situações de mercado. P
rimeiro, em momentos em que a curva de juros tem inclinação positiva, isto é, ta
xa de juros de longo prazo ___________(158) do que as de curto prazo. Nessa situ
ação as aplicações prefixadas de maior prazo propiciam uma _______________(159)
superior ao DI. Segundo, quando são esperadas reduções nas taxas de juros, pois
caso estas ocorram os ativos da carteira do fundo irão se valorizar produzindo _
___________(160) que se refletirão em variações maiores no valor das cotas. FUND
OS DE AÇÕES Os Fundos de Ações são aqueles que investem no mercado de ações e cu
jo objetivo de investimento é obter rentabilidade comparável aos índices da bols
a de valores. Para serem considerados fundos de _________(161), as carteiras des
ses fundos devem ter no mínimo 67% de ações em sua composição. Para o fisco, tam
bém, os fundos são considerados de ações quando o percentual de aplicações em aç
ões for no mínimo de 67%. Esses fundos são procurados por investidores que busca
m uma rentabilidade ________(162) do que as aplicações de renda fixa. Em momento
s de normalidade, ou até mesmo de exuberância de mercado, estes fundos propiciam
_________(163) bem maiores que os Fundos de Renda fixa e DI. O risco associado
a esses fundos, no entanto, é bastante ________(164). As oscilações no valor das
cotas são freqüentes, podendo apresentar ganhos e perdas consideráveis. FUNDOS
COM DERIVATIVOS E FUNDOS ALAVANCADOS A família de fundos que usam ____________(1
65) para alavancar posições é muito numerosa. Existem fundos com espectro que va
i desde o conservador, passando pelo moderado, até os agressivos. As estratégias
podem variar de acordo com a composição
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MÓDULO 5 • FUNDOS DE INVESTIMENTO • VERSÃO 4/Março/2005
da carteira, por exemplo, os fundos multimercados alavancados com e sem renda va
riável. Nessa categoria, portanto, o investidor pode encontrar fundos que sejam
adequados ao seu perfil de risco.
" EXERCÍCIO 6
Liste as principais famílias de Fundos de Investimento de acordo com o mercado d
e atuação: Família de Fundo de Investimento
Mercado de atuação CDI Dólar Juros Bolsa de Valores Derivativos, renda fixa e aç
ões
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MÓDULO 5 • FUNDOS DE INVESTIMENTO • VERSÃO 4/Março/2005
5.4.4.
Riscos individuais versus risco da carteira
Como já vimos, um dos benefícios de investir no mercado financeiro através de fu
ndos de investimento é a diversificação dos riscos. Um investidor, por exemplo,
ao investir em um título privado prefixado, está correndo o risco de taxa de jur
os e também está exposto ao risco de crédito. Caso o emissor do título entre em
“default”, isto é, fique inadimplente, o investidor assumirá integralmente a ___
_______(166) em seu investimento. Se ao invés de investir em um título específic
o, o investidor aplicasse em um fundo que tivesse este título na carteira, a per
da do investidor seria bem ________(167), pois a participação do título represen
taria apenas uma ________(168) fração da carteira de investimento do fundo. O be
nefício de aplicar em uma carteira, ao invés de investir em um _________(169) es
pecífico, não está limitado a diluição do risco de crédito visto no hipotético c
aso descrito. Os benefícios da ___________(170), e portanto, da redução do risco
, estão presentes sempre que o investimento seja feito em uma carteira com vário
s ativos. O princípio da diversificação é aplicável sempre que os ativos que com
põem a carteira tenham comportamento não perfeitamente correlacionados. Em outra
s palavras, quando um ativo apresentar uma perda outros poderão estar apresentan
do ___________(171), e o resultado combinado é um comportamento menos volátil qu
e o do ativo isolado. O risco isolado, portanto, é aquele inerente ao investimen
to em um ativo ___________(172). Por exemplo, ao investir em uma ação da Petrobr
ás isoladamente, o investidor está correndo todos os riscos associados a empresa
, como o desastre com a plataforma de extração de petróleo P37. Quando várias aç
ões são colocadas em uma carteira, pode, em um mesmo período de tempo, uma empre
sa estar enfrentando uma adversidade específica e outra, ao contrário, estar se
beneficiando de um momento favorável. Os riscos _____________(173) dos ativos qu
e constituem a carteira se ____________(174) parcialmente, e o risco remanescent
e é menor devido ao efeito da diversificação. Conclusão O risco de investir em u
ma carteira diversificada de ações, como normalmente o são as de fundos, é menor
que o risco isolado de investir em uma única ação da carteira desse fundo, pois
parte do risco isolado é eliminado pelo processo de ______________(175).
MÓDULO 5 • FUNDOS DE INVESTIMENTO • VERSÃO 4/Março/2005
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penalidades previstas por lei.
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" EXERCÍCIO 7
Ordene, de forma crescente, os Fundos de Investimento de acordo com o nível de r
isco, iniciando em 1 para o de menor risco e 6 para o maior risco: Ordem Tipo de
Fundo Fundo Multimercado com Renda Variável sem Alavancagem Fundo de renda Fixa
Fundo DI Fundo Multimercado sem Renda Variável sem Alavancagem Fundo Cambial Fu
ndo Multimercado com Renda Variável com Alavancagem
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penalidades previstas por lei.
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MÓDULO 5 • FUNDOS DE INVESTIMENTO • VERSÃO 4/Março/2005
5.4.5.
Alavancagem: conceito, vantagens e desvantagens
Já falamos de fundos com alavancagem, mas ainda não abordamos o seu conceito e a
s vantagens e desvantagens em seu uso. Vejamos, agora, o que é alavancagem. CONC
EITO DE ALAVANCAGEM Para entender o funcionamento da ______________ (176), vamos
imaginar um investidor que disponha de uma quantia para investir, digamos R$100
mil, e que ele invista toda quantia em uma carteira de ações, e que a carteira
valorize 30% em um ano. O ganho do investidor seria de R$30 mil (30% de R$100 mi
l). Vamos supor que o investidor esteja tão seguro de que as ações vão ser um bo
m investimento, que ele decide tomar um empréstimo de R$100 mil, pagando juros d
e 20% ao ano e invista toda esta quantia em ações. A situação do investidor fica
ria sendo um investimento de R$200 mil em ações e uma dívida de R$100 mil. Caso
ocorresse a valorização de 30% nas ações, no final de um ano o investidor iria o
bter um ganho em ações de R$60 mil (30% de R$200 mil) e iria ter que pagar os ju
ros do empréstimo de R$20 mil (20% de R$100 mil). O resultado líquido para o inv
estidor foi de R$40 mil (R$60 mil menos R$20 mil). O investidor, por meio do emp
réstimo, conseguiu obter um ganho líquido de R$40 mil para um capital inicial de
R$100 mil, ou seja um retorno de 40%. Este retorno superior aos 30% que seria o
btido caso ele não tivesse tomado o empréstimo, é devido a alavancagem. Alavanca
gem é uma forma de ____________(177) as posições em um investimento, acima do ca
pital próprio disponível, valendo-se de recursos emprestados. A alavancagem, por
tanto, utiliza recursos emprestados para investir além do capital ___________(17
8) disponível. No exemplo que acabamos de ver, a alavancagem produziu um efeito
benéfico sobre a rentabilidade, que foi aumentada de 30% sem alavancagem para 40
% com alavancagem. Este resultado, no entanto, seria bem diferente se as ações v
alorizassem 10% ao invés de 30%. Refazendo os cálculos, teríamos que os ganhos e
m ações seriam de R$20 mil (10% de R$200 mil) e o custo do empréstimo seria o me
smo valor obtido anteriormente de R$20 mil (20% de R$100 mil). O resultado líqui
do para o investidor seria de zero (R$20 mil de ganho nas ações menos R$20 mil d
e juros no empréstimo). Caso ele não tivesse feito alavancagem com empréstimo, s
eu resultado seria de R$10 mil (10% de R$100 mil), melhor que o zero da operação
alavancada.
Esta apostila é um veículo de comunicação restrita aos bancos, de acordo com o c
ontrato n FB-089/2004 celebrado entre a Fator Humano Educação e Desenvolvimento
e a FEBRABAN. O seu uso fora das normas do referido contrato estará sujeito às
penalidades previstas por lei.
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MÓDULO 5 • FUNDOS DE INVESTIMENTO • VERSÃO 4/Março/2005
A alavancagem amplifica os _______________(179) para mais e para menos, portanto
amplia a possibilidade de retornos maiores e menores, ou seja, aumenta o risco
envolvido. O gráfico da Figura 10 mostra os possíveis resultados do investimento
em função do retorno das ações para o investidor com e sem alavancagem.
Retorno do Investimeto
100% 80% Retorno das Carteiras 60% 40% 20% 0% -10% -20% -40% -60% Retorno das Aç
ões Sem alavancagem Com alavancagem
0%
10%
20%
30%
40%
50%
FIGURA 10 RETORNO DO INVESTIMENTO COM E SEM ALAVANCAGEM
Para alavancar um investimento, alternativamente aos empréstimos utilizados no e
xemplo anterior, é possível obter o mesmo resultado através do uso de derivativo
s16. A alavancagem pode, portanto, ser obtida através da utilização de _________
____(180). QUAL A VANTAGEM DA ALAVANCAGEM? A alavancagem tem o benefício de ampl
ificar os ganhos nos investimentos. Geralmente os investimentos de maior risco p
roduzem retornos maiores que a taxa de juros básica, que corresponde ao custo da
alavancagem. Logo, as operações alavancadas tendem a produzir melhores ________
_(181) que as não alavancadas, pois normalmente os ganhos superam os custos. Val
e lembrar, neste ponto, que a alavancagem pode ser feita através de operações co
m futuros e termo, que são derivativos, que produzem o mesmo efeito financeiro d
e um empréstimo para alavancar posições de investimento. QUAL A DESVANTAGEM DA A
LAVANCAGEM? A desvantagem da alavancagem está associada ao risco das operações d
essa natureza. Como vimos no exemplo do investidor, quando as ações subiram 10%,
o investidor não teve nenhum retorno, isto é, o retorno foi de 0%. Imagine agor
a se as ações tivessem caído 20%. A perda da carteira não alavancada seria de ex
atamente R$20 mil ou 20%, mas a perda da carteira alavancada seria de R$ 40 mil
ou 40%. A alavancagem, portanto, amplifica o ____________(182).
16
Derivativos são contratos como termo, futuros, swaps e opções.
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" EXERCÍCIO 8
Em função da composição da carteira de investimento, identifique se o Fundo de I
nvestimento está usando ou não alavancagem como estratégia de gestão: Uso ou não
alavancagem
Composição da Carteira de Investimento # # # # # # # # # # # # # # # # 100% do P
L aplicado em ações 30% do PL vendido em IBOVESPA Futuro 100% do PL aplicado em
ações 30% do PL comprado em IBOVESPA Futuro 100% do PL aplicado em LTN 50% do PL
vendido em futuro de Taxa de DI diário 100% do PL aplicado em LTN 50% do PL com
prado em futuro de Taxa de DI diário 100% do PL aplicado em NTN-D 50% do PL vend
ido em futuro de dólar 100% do PL aplicado em NTN-D 50% do PL comprado em futuro
de dólar 100% do PL aplicado em LFT 80% do PL comprado em futuro de Taxa de DI
diário 100% do PL aplicado em LFT 80% do PL vendido em futuro de Taxa de DI diár
io
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5.4.6.
Dificuldades de Replicação dos Índices de Referência (benchmarks) e suas princip
ais causas: custos, impostos, dinâmica de cálculo da rentabilidade do fundo e co
ntabilização a mercado
REPLICAÇÃO DOS ÍNDICES DE REFERÊNCIA – “BENCHMARK” Uma grande parte da indústria
de fundos está na categoria de Fundos Referenciados, que são aqueles que buscam
_________(183) uma referência, que o mercado chama de “Benchmark”. Todos estes
fundos buscam através de estratégias de investimento alcançar o objetivo de inve
stimento representado pelo ______________(184). Por exemplo, um fundo de ações r
eferenciado ao IBOVESPA poderia replicar o comportamento do índice investido nas
54 ações que compõem a ________(185) teórica do IBOVESPA17 nas exatas proporçõe
s de suas participações naquela carteira. Desprezando o impacto dos custos de tr
ansação, um fundo de ações, como este, teria um comportamento idêntico ao ______
______(186). E não poderia ser diferente, porque as carteiras, do fundo e do índ
ice IBOVESPA, seriam exatamente idênticas. Poderíamos, então, concluir que é fác
il __________(187) o “benchmark” IBOVESPA, basta investir nas mesmas ações nas m
esmas proporções. ESTA CONCLUSÃO ESTÁ CORRETA? NÃO. NÃO ESTÁ. ESTA CONCLUSÃO NÃO
É CORRETA. É difícil montar uma carteira com a 54 ações nas mesmas proporções d
a carteira teórica, pois a cada novo aporte ou saque no fundo o ___________(188)
teria de executar 54 ordens de compra ou venda, sendo que, em alguns casos, pod
eria ser necessário operar no mercado fracionário, dada a pequena representativi
dade das ações menos negociadas na composição do índice. Além da dificuldade ope
racional teríamos também a questão dos custos de transação, corretagens e emolum
entos pagos cada vez que a carteira tivesse de ser ajustada. Como podemos perceb
er, existem ____________(189) de transação e dificuldades ____________(190) que
inviabilizam a estratégia de simplesmente reproduzir a carteira do IBOVESPA. Par
a que um fundo referenciado tenha um comportamento aderente ao seu _____________
(191) o gestor precisa usar técnicas e estratégias operacionais como, por exempl
o, operar com as ações mais representativas em termos de comportamento do índice
, manter parte dos recursos disponíveis para fazer frente a resgates e utilizar
o índice futuro para ajustar o comportamento da carteira ao objetivo pretendido.
As inúmeras técnicas visam buscar ___________(192) com eficiência, ou seja, com
baixo custo para não comprometer a rentabilidade. Alcançar o objetivo de invest
imento, portanto, não é uma tarefa simples, pois são várias as dificuldade enfre
ntadas pelos _________(193) na busca dos resultados pretendidos.
17
Para o quadrimestre setembro a dezembro de 2004, 55 ações integravam a carteira
teórica do Índice Bovespa, que é composta pelas ações mais negociadas que em con
junto representam 80% do número de negócios e volume financeiro verificado no me
rcado à vista.
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CUSTOS Como vimos, uma dificuldade é o _______(194) das transações. Comprar e ve
nder ativos, em bolsa ou no mercado de balcão, têm custos associados. As correta
gens, os emolumentos, o spread entre compra e venda, entre outros, são custos qu
e afetam o ____________(195) e, por essa razão, devem ser evitados tanto quanto
possível. IMPOSTOS Nos fundos de investimento, exceto fundos de ações, na sistem
ática atual, existe o come cotas. Mesmo sem resgates por parte dos cotistas, no
último dia útil de maio e de novembro de cada ano o fundo deve recolher o impost
o de renda na fonte sobre ganhos de capital18. Para efetuar o recolhimento, o fu
ndo tem que vender ativos, ou manter disponibilidade, prejudicando a rentabilida
de do fundo19. DINÂMICA DE CÁLCULO DA RENTABILIDADE O cálculo da rentabilidade d
a carteira de um fundo é feita sobre o valor da cota. O valor da cota, como já v
imos (Figura 2), é calculado dividindo o Patrimônio Líquido (PL) pelo número de
_________(196) emitidas. O Patrimônio Líquido, por sua vez, é calculado ________
__(197) atualizando os valores dos ativos da carteira de investimento e somando-
se as disponibilidades de caixa e os valores a receber e subtraindo-se os valore
s a pagar. Este cálculo em si não apresenta maiores dificuldades, mas a atualiza
ção diária dos _________(198) dos ativos da carteira pode ser uma tarefa difícil
. Qual seria a dificuldade em apurar diariamente o valor de mercado de um ativo?
Para ativos como ações líquidas, ou títulos públicos líquidos, o valor de _____
____(199) é facilmente obtido, pois a bolsa de valores informa os preços das açõ
es e a ANDIMA divulga o preço de títulos públicos. A dificuldade se apresenta pa
ra os ativos da carteira de investimento que têm _________(200) liquidez, como,
por exemplo, debêntures e notas promissórias. O ajuste do preço em função de osc
ilação nas taxas de juros pode ser feito derivando-se a curva de juros para os p
razos dos títulos de renda fixa que compõem a carteira. O ajuste para variações
no risco de crédito já é mais difícil de obter. Sempre que houver falta de infor
mação disponível para fazer a ____________(201) a mercado, o administrador do fu
ndo deve valer-se da melhor estimativa que puder obter, o que nem sempre é fácil
. CONTABILIZAÇÃO A MERCADO A contabilização a _________(202), ou seja o “Mark to
Market” dos ativos da carteira, significa que diariamente todos os ativos devem
ser precificados pelo seu valor de mercado.
18
A partir de 1 de outubro de 2004 os Fundos de Curto Prazo, DI, RF, Multimercado
e Cambial sofrerão a incidência do Imposto de Renda no último dia útil de maio n
ovembro de cada ano ou no resgate, se ocorrido em data anterior. No caso de Fund
os de Renda Variável, o Imposto de Renda continuará sendo cobrado apenas no resg
ate. (Lei 10.892) A alíquota do imposto de fonte do come cotas semestral é de 15
% ou 20%, de acordo com o prazo médio da carteira (PM > 365 alíquota de 15% e PM
= ou < 365 alíquota de 20%). O imposto complementar, se houver, ocorrerá por oc
asião do resgate das cotas, em função do prazo decorrido entre a aplicação e o r
esgate.
19
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Para ativos com cotação ou com __________(203) liquidez que têm preços divulgado
s, a tarefa de marcar a mercado é fácil. Para os ativos de renda fixa, que não t
enham seus preços divulgados, é necessário calcular o preço de mercado. O ______
__(204) de mercado é o valor presente dos fluxos de recebimentos futuros descont
ados a taxa de juros de mercado apropriada para cada prazo, ajustada ao risco de
crédito do ativo em questão. 5.4.7. Impacto de variações nas taxas de juros, câ
mbio e inflação sobre as famílias de fundos: conseqüências
O mercado está sujeito a diversos fatores de risco, os quais afetam os preços e
os retornos dos ativos financeiros. São fatores de risco as variações nas taxas
de juros, nas taxas de câmbio, nos índices de ações e a inflação, para mencionar
os mais comuns deles. Vejamos agora como cada um desses fatores de risco impact
am sobre as diferentes famílias de fundos. TAXA DE JUROS O valor de um ativo fin
anceiro pode ser determinado pelo método do valor presente do fluxo de caixa ger
ado pelo ativo. No cálculo do valor presente, a taxa de desconto tem um papel fu
ndamental. Quanto maior for a _________(205) de desconto utilizada no cálculo do
valor _________(206) tanto menor será o valor presente. O valor presente e a ta
xa de desconto guardam entre si uma relação inversa. Se considerarmos que a taxa
de desconto a ser utilizada seja uma função da taxa de juros de mercado, podemo
s concluir que quando a taxa de juros de mercado sobe o valor dos ativos _______
_(207) e vice versa. Partindo da conclusão que aumentos nas taxas de juros impac
tam ____________(208) no valor dos ativos, podemos afirmar que os fundos de rend
a fixa perdem rentabilidade, pois os fluxos futuros serão descontados a taxas ma
iores. Os fundos cambial e indexados a inflação, tipo IGP-M, também __________(2
09) rentabilidade, pois o retorno desses fundos dependem do cupom de juros e da
variação na taxa de câmbio ou no IGP-M. Deste modo, a parcela do rendimento que
tem cupom de juros fixos, sofrerá impacto negativo de um _________(210) nos juro
s de mercado. O único fundo que está imune a oscilação de taxa de juros é o fund
o DI, pois sua rentabilidade se ajusta ao nível atual da taxa de juros. TAXA DE
CÂMBIO A taxa de câmbio é um parâmetro importante nos fundos que contém ativos c
ujo valor depende da cotação do dólar. As oscilações na taxa de __________(211)
se refletem na rentabilidade, pois tendo ativos cujo preço é referenciado em dól
ar, um aumento na taxa de câmbio terá um impacto _________(212) na rentabilidade
do fundo, e uma queda na taxa de câmbio afetará _____________(213) o desempenho
do fundo cambial. As demais famílias de fundos, que não tenham ativos atrelados
ao dólar em suas carteiras, não são impactadas por mudanças na taxa de câmbio,
a não ser que esta mudança gere mudanças nos juros. INFLAÇÃO Alguns fundos são r
eferenciados à inflação, e o mais popular entre eles é o fundo IGP-M, que têm em
sua carteira títulos indexados ao _______(214). O desempenho deste fundos depen
de de dois fatores: cupom de juros; e variação no IGP-M.
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Supondo que os juros sejam mantidos constante, a rentabilidade do fundo será tan
to ________(215) quanto maior for a variação na inflação medida pelo IGP-M. Assi
m sendo, o desempenho do fundo será impactado positivamente e negativamente com
o aumento e a redução da inflação respectivamente. Os fundos de renda fixa, fund
os DI e fundos cambial não são diretamente afetados pela variação na inflação. S
ó há impacto sobre estes fundos se a variação na inflação vier acompanhada de mu
danças nas taxas de juros e de câmbio.
" EXERCÍCIO 9
Escreva “POSITIVO” ou “NEGATIVO” na célula vazia ao lado da família de Fundo de
Investimento, de acordo com o provável efeito que uma elevação nas taxa de juros
de mercado teria sobre a valorização da cota: ESCREVA O
EFEITO SOBRE A COTA
FAMÍLIA DE FUNDO DE INVESTIMENTO Fundo de Investimento – DI Fundo de Investiment
o Cambial Fundo de Investimento IGPm Fundo de Investimento – Renda Fixa
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MÓDULO 5 • FUNDOS DE INVESTIMENTO • VERSÃO 4/Março/2005
5.4.8.
Rentabilidade esperada versus rentabilidade observada
O conceito de rentabilidade esperada está voltado para o futuro, isto é, é a ren
tabilidade que o investidor ou o mercado estão prevendo que irá ocorrer no _____
_____(216). A rentabilidade observada, ao contrário está voltada para o ________
__(217), ou seja, é a rentabilidade que ocorreu em período já decorrido. A difer
ença entre rentabilidade observada e esperada está apresentada no esquema da Fig
ura 11. A distinção entre o que foi observado no passado e o que é esperado para
o futuro é muito importante, pois, embora o passado seja uma boa base para infe
rir sobre o futuro, não há garantia de que irá ocorrer. A análise do desempenho
passado, embora muito importante para avaliar o risco e o potencial de retorno,
não deve ser considerada como uma ____________(218) de rentabilidade futura. Ao
analisar um investimento, a variável importante é a rentabilidade ____________(2
19) e não a ___________(220). O esquema da figura 11 mostra a diferença de visão
entre rentabilidade esperada e rentabilidade observada.
Rentabilidade Observada
Rentabilidade Esperada
Linha do Tempo
Passado
Futuro
Hoje
FIGURA 11 RENTABILIDADE ESPERADA VERSUS OBSERVADA
MÓDULO 5 • FUNDOS DE INVESTIMENTO • VERSÃO 4/Março/2005
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5.5.
Taxas de Administração e Outras Despesas
Os custos associados aos fundos de investimento podem ser agrupados em dois gran
des grupos: o primeiro é aquele relativo à remuneração dos serviços do administr
ador, gestor, e distribuidor; e o segundo todas as demais despesas necessárias p
ara manter o fundo. No primeiro grupo temos a taxa de administração e no segundo
as despesas de auditoria, publicação de balanço entre outras. TAXA DE ADMINISTR
AÇÃO A Taxa de Administração tem por finalidade, cobrir os custos de ___________
_(221) do fundo de investimento; tais como salário dos funcionários, contabilida
de, etc. e remunera a instituição administradora e o gestor. A taxa de administr
ação expressa no regulamento do fundo consiste no somatório das remunerações dev
idas pelo fundo a cada um dos prestadores de serviços contratados por este, incl
uindo o próprio administrador e os demais prestadores de serviços, tais como ges
tor da carteira, controlador e distribuidor de cotas20. Quaisquer outras despesa
s não previstas como encargos do fundo devem correr por conta da instituição adm
inistradora. A taxa de administração pode ser fixa, variável, de entrada ou de s
aída. Qualquer que seja a taxa de administração, ou combinação de taxas, estas d
evem estar previstas no regulamento do fundo, e não pode ser alterada sem prévia
aprovação da assembléia geral de cotistas, a não ser que o administrador deseje
reduzir a taxa. A Taxa de Administração, independente de forma, isto é fixa ou
variável como é o caso da taxa de performance, é a única forma de ______________
(222) do Administrador do Fundo de Investimento. Outra taxa de administração, mu
ito pouco usual no mercado e apropriadas apenas para aplicações de longo prazo e
baixa liquidez, é a taxa de entrada ou de saída, cobrada nos momentos das respe
ctivas movimentações. Observação: é vedada a cobrança de taxa de performance, sa
lvo quando se tratar de fundo destinado a investidor qualificado. 5.5.1. Tipos d
e Taxa: fixa e variável – taxa de performance
MÓDULO 5 • FUNDOS DE INVESTIMENTO • VERSÃO 4/Março/2005
TAXA DE ADMINISTRAÇÃO FIXA Normalmente os fundos cobram uma taxa pela administra
ção da carteira que é conhecida como taxa de administração e é cobrada como um p
ercentual diário sobre o patrimônio do Fundo. Por exemplo, um fundo de renda fix
a cobra, diariamente, uma taxa 1% ao ano sobre o valor do patrimônio líquido do
fundo. TAXA VARIÁVEL OU DE PERFORMANCE No caso de Taxa de Administração por Perf
ormance, ou taxa de sucesso como é muitas vezes chamada no mercado, existem regr
as que dão diretrizes para a sua cobrança. Entre essas regras destaca-se a denom
inada “linha d’água”, que objetiva coibir cobrança da taxa em situações de volat
ilidade de mercado sem real performance econômica. Para melhor entender o concei
to, vejamos um exemplo de um fundo que tendo atingido uma determinada rentabilid
ade em relação ao “benchmark” (meta de retorno), cobra a taxa de performance dev
ida.
20
Instrução CVM 403 de 30 de janeiro de 2004.
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Após a cobrança da taxa de performance, digamos que, o fundo teve uma perda cons
iderável. Na seqüência da perda, o fundo retomou o caminho da valorização, recup
erando parcialmente o que foi perdido, mas sem atingir o ponto onde a última per
formance foi cobrada. SERIA JUSTO COBRAR PERFORMANCE SOBRE A RECUPERAÇÃO DA PERD
A? CLARO QUE NÃO SERIA JUSTO. Evidente que não seria justo cobrar performance no
vamente sobre a mera recuperação de perdas. Nova taxa de performance só será cob
rada quando toda a _________(223) for recuperada e a rentabilidade novamente ult
rapassar o __________(224). Este mecanismo é denominado ______________(225). A f
igura 12 ilustra a aplicação do conceito de linha d’água. No ponto A foi onde ho
uve a cobrança da taxa de performance e os retornos acumulados do “benchmark” e
do fundo foram nivelados para efeito de cobrança da taxa de performance. Neste p
onto o fundo passou a ter um retorno menor que a sua meta, só revertendo à tendê
ncia no ponto B. Deste ponto em diante o fundo iniciou uma recuperação e atingiu
a meta no ponto A.
FIGURA 12 CONCEITO DE LINHA D’ÁGUA
MÓDULO 5 • FUNDOS DE INVESTIMENTO • VERSÃO 4/Março/2005
A partir deste momento o fundo passa a ter novamente sucesso e, portanto direito
a taxa de ______________(226). Vale, aqui, ressaltar, o conceito de linha d’águ
a tem um limite de tempo de validade, mínimo de 6 meses. DESPESAS De acordo com
a Instrução CVM 409 são encargos do Fundo de Investimento, além da Taxa de Admin
istração, os impostos e contribuições que incidam sobre os bens, direitos e obri
gações do fundo, as despesas com impressão expedição e publicação de relatórios,
formulários e informações periódicas, previstas no regulamento, as despesas de
comunicação aos condôminos, os honorários e despesas do auditor, os emolumentos
e comissões nas operações do fundo, despesas de fechamento de câmbio vinculadas
as suas operações, os honorários de advogados e despesas feitas em defesa dos in
teresses do fundo, quaisquer despesas inerentes a constituição ou liquidação do
fundo ou a realização de assembléia geral de condôminos, e as taxas de custodia
de valores do fundo.
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penalidades previstas por lei.
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! QUESTÃO 20
O que constituem as formas de remuneração do administrador? a) taxa de administr
ação e despesas com publicações e honorários profissionais. b) taxa de administr
ação, performance e corretagens. c) taxa de administração, performance e taxa de
entrada ou saída.
5.5.2.
Formas de cobrança (ajuste no valor da cota)
A cobrança da taxa de administração fixa é diária, ou seja, a despesa é apropria
da no resultado do fundo todo _______(227) útil, e, portanto, impacta no valor d
a cota. No caso de taxa de administração variável, havendo previsão legal no reg
ulamento, o Administrador pode cobrar taxa de administração baseada no ________(
228) do fundo. A cobrança dessa taxa de performance incide sobre o resultado do
fundo após a dedução de todas as despesas, inclusive da taxa de administração. O
provisionamento da taxa de performance é por dia útil, refletindo na ________(2
29) o efeito da provisão, mas a cobrança deve ter uma periodicidade mínima semes
tral, isto é não pode ser __________(230) em intervalo de tempo inferior a seis
meses.
! QUESTÃO 21
A cobrança de taxa de administração fixa é feita: a) no último dia útil do mês.
b) todos os dias úteis.
MÓDULO 5 • FUNDOS DE INVESTIMENTO • VERSÃO 4/Março/2005
! QUESTÃO 22
A taxa de administração variável – taxa de performance – é provisionada como des
pesa todo dia útil e, quando devida, pode ser cobrada com periodicidade mínima:
a) b) c) d) e) diária. semanal. mensal. semestral. anual.
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penalidades previstas por lei.
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5.6.
Estrutura Legal e Ativos Elegíveis para a Composição de Cada Fundo
Os fundos de investimento devem atender as exigências legais quanto a composição
da carteira de investimento. Essas ___________(231) variam de acordo com o tipo
de fundo. Vejamos agora que exigências são estas para as várias famílias de fun
dos e as classificações de acordo com o órgão regulador CVM – Comissão de Valore
s Mobiliários. 5.6.1. Classificação CVM
Os fundos de investimento e os fundos de investimento em cotas, conforme a compo
sição de seu patrimônio, classificam-se em: 1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. Fundo Fundo Fun
do Fundo Fundo Fundo Fundo de Curto Prazo; Referenciado; de Renda Fixa; de Ações
; Cambial; de Dívida Externa; e Multimercado.
FUNDO DE CURTO PRAZO Os fundos classificados como "Curto Prazo" deverão aplicar
seus recursos exclusivamente em títulos públicos federais pré-fixados ou indexad
os à taxa SELIC, ou títulos indexados a índices de preços, com prazo máximo a de
correr de 375 (trezentos e setenta e cinco) dias, e o prazo médio da carteira do
fundo deve ser inferior a 60 (sessenta) dias, sendo permitida a utilização de d
erivativos somente para proteção da carteira e a realização de operações comprom
issadas lastreadas em títulos públicos federais. FUNDO REFERENCIADO Os fundos cl
assificados como "Referenciados" devem identificar em sua denominação o seu indi
cador de desempenho, em função da estrutura dos ativos financeiros integrantes d
as respectivas carteiras, desde que atendidas, cumulativamente, as seguintes con
dições: 1. tenham 80% (oitenta por cento), no mínimo, de seu patrimônio líquido
representado, isolada ou cumulativamente, por: a) títulos de emissão do Tesouro
Nacional e/ou do Banco Central do Brasil; b) títulos e valores mobiliários de re
nda fixa cujo emissor esteja classificado na categoria baixo risco de crédito ou
equivalente, com certificação por agência de classificação de risco localizada
no País; 2. estipulem que 95% (noventa e cinco por cento), no mínimo, da carteir
a seja composta por ativos financeiros de forma a acompanhar, direta ou indireta
mente, a variação do indicador de desempenho ("benchmark") escolhido; 3. restrin
jam a respectiva atuação nos mercados de derivativos a realização de operações c
om o objetivo de proteger posições detidas à vista, até o limite dessas. Observa
ção: Não se aplica aos fundos referenciados em índices do mercado de ações as ex
igências acima referidas.
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Esta apostila é um veículo de comunicação restrita aos bancos, de acordo com o c
ontrato n FB-089/2004 celebrado entre a Fator Humano Educação e Desenvolvimento
e a FEBRABAN. O seu uso fora das normas do referido contrato estará sujeito às
penalidades previstas por lei.
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Para ser considerado um fundo referenciado, o indicador de desempenho deve estar
expressamente definido na denominação do fundo. FUNDO DE RENDA FIXA Os fundos c
lassificados como "Renda Fixa" devem possuir, no mínimo, 80% (oitenta por cento)
da carteira em ativos relacionados diretamente, ou sintetizados via derivativos
, ao fator de risco que dá nome à classe. Os principais fatores de risco da cart
eira de um fundo classificado como "Renda Fixa" deve ser a variação da taxa de j
uros doméstica ou de índice de inflação, ou ambos. FUNDO CAMBIAL Os fundos class
ificados como "Cambial" deverão possuir, no mínimo, 80% (oitenta por cento) da c
arteira em ativos relacionados diretamente, ou sintetizados via derivativos, ao
fator de risco que dá nome à classe. O principal fator de risco da carteira de u
m fundo classificado como "Cambial" deve ser a variação de preços de moeda estra
ngeira. FUNDO DE AÇÕES Os fundos classificados como "Ações" deverão possuir, no
mínimo, 67% (sessenta e sete por cento) da carteira em ações admitidas à negocia
ção no mercado à vista de bolsa de valores ou entidade do mercado de balcão orga
nizado. O principal fator de risco da carteira de um fundo classificado como "Aç
ões" deve ser a variação de preços de ações admitidas à negociação no mercado à
vista de bolsa de valores ou entidade do mercado de balcão organizado. Os Fundos
de Ações, cuja constituição e o funcionamento dependem de prévia autorização da
CVM devem ter, no mínimo, 67% de sua carteira aplicada em renda variável. A CVM
exige prospecto para os Fundos de Ações, e se operarem com derivativos devem te
r advertências que mostrem a utilização dessas operações e devem dar ciência dos
riscos envolvidos aos cotistas. Existe, ainda, o Fundo de Ações para investidor
es qualificados. Para este, desde que previsto em seu Regulamento, pode se admit
ir a utilização de valores mobiliários na integralização e no resgate de cotas.
Pode, também, cobrar taxa de performance com periodicidade mínima semestral (não
menor) com base em seus resultados e pode, ainda, dispensar a elaboração do pro
specto e a publicação de edital para convocação de Assembléia Geral. FIQ – FA –
FUNDOS DE INVESTIMENTO EM QUOTAS DE FUNDO DE AÇÕES Os Fundos de Investimento em
Quotas de FA, ou simplesmente FIQ – FA devem manter, no mínimo, 95% do Patrimôni
o Líquido investido em cotas de FIA. Os outros 5% podem ser aplicados em: cotas
de FIF, FAQ e Fiex, títulos de emissão do Tesouro, títulos de renda fixa de emis
são de instituição financeira e depósitos à vista. O prospecto e o regulamento d
evem dizer o percentual máximo do PL que pode ser aplicado em um só fundo. O pro
specto também deve incluir a política de __________(232) dos FIA em que pretenda
investir. O FA é regido pelas disposições constantes do seu regulamento, devend
o divulgar suas principais características junto ao público através de um prospe
cto elaborado em conformidade com a instrução CVM 409.
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e a FEBRABAN. O seu uso fora das normas do referido contrato estará sujeito às
penalidades previstas por lei.
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O FA pode pagar diretamente aos cotistas as quantias que receba a título de divi
dendos, das companhias cujas ações integrem sua carteira, desde que essa forma d
e remuneração esteja expressamente prevista em seu __________________(233). Deve
haver uma clara separação entre as atividades de auditoria e consultoria - quem
realiza auditoria não presta ___________(234), bem como de gestão e administraç
ão quem faz a _____________(235) dos ativos não cuida da administração dos fundo
s. FMP – FUNDO MÚTUO DE PRIVATIZAÇÃO – FGTS O Fundo Mútuo de Privatização – FGTS
é um fundo de investimento em títulos e valores mobiliários que tem por objetiv
o aplicar os recursos disponíveis em ações de empresas que estão sendo privatiza
das pelos governos Federal, Estadual ou Municipal, ou que estejam procedendo a v
enda de participações acionárias desses governos visando a pulverização da base
acionária. Cada FMP-FGTS será constituído com o _________(236) de participar da
privatização de uma única empresa e a denominação do fundo será complementada co
m a identificação desta empresa. Dessa forma foram constituídos os fundos FMP Pe
trobrás e FMP Vale do Rio Doce. Composição da carteira A principal aplicação de
um FMP – FGTS deve ser exclusivamente em valores mobiliários adquiridos no âmbit
o do Programa Nacional de Desestatização ou dos Programas Estaduais de Desestati
zação, mediante aprovação do CND (Conselho Nacional de Desestatização). O fundo
poderá também aplicar até 10% de seu patrimônio líquido em títulos de renda fixa
: títulos públicos federais ou privados. As aplicações nos _________(237) serão
feitas através da transferência de saldos das contas vinculadas do FGTS, por opç
ão do trabalhador. Cada conta no FGTS só poderá estar vinculada, até o limite de
50%, a um determinado FMP – FGTS. Só é permitida a transferência e o resgate de
__________(238), totais ou parciais, nas seguintes hipóteses: I- O resgate, tot
al ou parcial, se dará nas situações previstas para os saques e transferências e
stabelecidos na legislação do FGTS, estando sujeita à prévia autorização da Caix
a Econômica Federal. II – A transferência a cada período de 6 meses da data de i
ntegralização de cada cota, para transferência total ou parcial do investimento
para um outro Fundo Mútuo de Privatização – FGTS, para um fundo Mútuo de Privati
zação – FGTS – Carteira Livre ou para um Clube de Investimento – FGTS III - Depo
is de decorrido o prazo de doze meses da data da integralização da cota para ret
orno ao FGTS. Tributação Os FMP – FGTS tem uma base de cálculo diferenciada para
a incidência de Imposto de Renda. A base de cálculo do __________(239) será a d
iferença positiva entre o valor de
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penalidades previstas por lei.
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resgate e a soma do valor da aplicação com o rendimento equivalente ao da remune
ração das contas vinculadas do FGTS. O imposto será ___________(240) por ocasião
do resgate de cotas, nas hipóteses de movimentação das contas do FGTS previstas
na legislação vigente, ou quando do retorno dos valores aplicados no fundo mútu
o de privatização para o FGTS. A alíquota de ___________(241) é de 15% e o recol
himento é feito pelo administrador do fundo. FAPI – FUNDO DE APOSENTADORIA PROGR
AMADA INDIVIDUAL O FAPI destina-se a acumular recursos para a ____________(242)
e conta com um incentivo fiscal para permitir que o valor aplicado em FAPI seja
deduzido da base de cálculo do imposto de renda na declaração anual de ajuste, l
imitado a 12% da renda bruta do contribuinte. • • • • • • • A destinação dos seu
s investimentos são regulamentadas pelo Banco Central do Brasil e pela SUSEP – S
uperintendência de Seguros Privados A composição da carteira é de no mínimo 51%
em Renda Fixa e máximo de 49% em títulos de renda variável. As cotas são escritu
radas em nome do investidor diferentemente dos demais planos de previdência em q
ue os recursos são aplicados em nome da Seguradora. Não há garantia de rendiment
o mínimo. A rentabilidade depende dos ativos que comporão a carteira. A portabil
idade é admitida a cada 6 meses, entre FAPIs. Cobra somente taxa de administraçã
o sobre o PL do fundo. Incide IOF de 5% (limitado ao rendimento) sobre resgates
realizados antes de 12 meses da data do depósito.
MÓDULO 5 • FUNDOS DE INVESTIMENTO • VERSÃO 4/Março/2005
5.7.
Tributação
Nesta parte do módulo vamos ver como as diversas operações envolvendo os diverso
s tipos de fundos de investimento são tributadas. Os impostos que incidem sobre
as aplicações em fundos de investimento são: % % % Imposto de Renda IOF CPMF
Estes tributos podem variar de acordo com o tipo de fundo, por exemplo, um fundo
de Ações e um fundo de renda fixa e com o tipo de contribuinte, isto é, pessoa
física,
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penalidades previstas por lei.
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jurídica, instituição financeira e outras, mas algumas características estão sem
pre presentes. 5.7.1. % % IOF O IOF incide nas aplicações financeiras de renda f
ixa cujo resgate se realiza num prazo __________(243) do que 30 dias. No resgate
de fundos com carência para se evitar que o rendimento perdido pelo cotista que
sacou durante o período de carência seja distribuído aos outros cotistas do fun
do, a receita federal recebe este ______________(244) na forma de IOF. O IOF não
pode ser ________(245) do que o rendimento da operação, de forma a não comprome
ter o capital investido. A alíquota de ________(246) é zero nas operações de ren
da variável (ações e derivativos – opções, futuros e swap) e em fundos de ações
que tenham 67% ou mais de sua carteira investidos em ações à vista. O IOF é ____
_____(247) na fonte.
% %
%
FATO GERADOR O fato __________(248) do IOF é o resgate de aplicações de renda fi
xa, quando este ocorre em prazo _________(249) a 30 dias. A alíquota do IOF é va
riável em função do __________(250), decrescendo a medida que este aumenta até 3
0 dias, e a partir deste ponto não há mais incidência. A Tabela 2 apresenta as a
líquotas do IOF regressivo.
TABELA 2 IOF REGRESSIVO
D ia s C o r r id o s 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15
% do R e n d im e n to 96% 93% 90% 86% 83% 80% 76% 73% 70% 66% 63% 60% 56% 53% 5
0%
D ia s C o r r id o s 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30
% do R e n d im e n to 46% 43% 40% 36% 33% 30% 26% 23% 20% 16% 13% 10% 6% 3% 0%
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Agente responsável pelo recolhimento é a Instituição Financeira intermediadora d
a operação ou o administrador do fundo.
" EXERCÍCIO 10
Assinale com um “X”, as circunstâncias descritas no quadro, em que há incidência
de “IOF”: ASSINALE COM “X” A INCIDÊNCIA DE IOF
CIRCUNSTÂNCIA Um investidor resgatou, após 35 dias, uma aplicação em fundo com c
arência de 60 dias. Um cotista resgatou, após 40 dias, uma aplicação em um fundo
DI. Um investidor resgatou, após 15 dias, uma aplicação em um fundo de ações. U
m cotista resgatou, após 20 dias, uma aplicação em um fundo cambial.
5.7.2. O
Imposto de Renda (IR): fato gerador, alíquotas, bases de cálculo e responsabilid
ade de recolhimento
QUE É FATO GERADOR?
Fato gerador na tributação, como o próprio nome diz, é o fato ou evento que cria
ou produz a incidência do imposto. O ___________(251), em alguns casos, é o pag
amento do rendimento, em outros, é meramente o reconhecimento da renda, independ
ente desta ter sido recebida ou não, como no caso dos fundos de investimento que
semestralmente, no último dia de maio e novembro de cada ano, sofre a retenção
do imposto por meio do mecanismo conhecido como “come cotas”. O fato gerador, po
rtanto, pode variar de um tipo de fundo para outro. O
QUE É ALÍQUOTA?
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O dicionário Aurélio define alíquota como “Percentual com que determinado tribut
o incide sobre o valor da coisa tributada”. No caso das aplicações em fundos de
investimento, a ____________(252) é o percentual de imposto que incide sobre o _
__________(253) sujeito a tributação. Alíquota é variável e depende do prazo dec
orrido entre a aplicação e o resgate, bem como do prazo médio da carteira do fun
do (incluir tabela de alíquotas, prazos de aplicação, e prazo médio da carteira
do fundo). Vejamos quais são as alíquotas aplicáveis aos diversos tipos de fundo
s e de acordo com o prazo da aplicação. Fundos de Investimento de Curto Prazo –
aqueles cujo prazo médio dos títulos que compõem a carteira é igual ou inferior
a 365 dias21.
21
Para os rendimentos auferidos de 2005 em diante (referentes a aplicações realiza
das a partir de 31/12/2004), os prazos de aplicação acima serão considerados a p
artir da data da aplicação. No caso de aplicações feitas até 30/12/2004, a data
é 1 de julho de 2004.
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e a FEBRABAN. O seu uso fora das normas do referido contrato estará sujeito às
penalidades previstas por lei.
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• •
Prazo da aplicação de até 6 meses - alíquota de IR: 22,5% Prazo da aplicação aci
ma 6 meses - alíquota de IR: 20%
Fundos de Investimento de Longo Prazo – aqueles cujo prazo médio dos títulos que
compõem a carteira é superior a 365 dias22. • • • •
Prazo Prazo Prazo Prazo da da da da aplicação aplicação aplicação aplicação de a
té 6 meses - alíquota de IR: 22,5% de 6 meses e uma dia até 12 meses - alíquota
de IR: 20% de 12 meses e uma dia até 24 meses - alíquota de IR: 17,5% acima de 2
4 meses - alíquota de IR: 15%
Fundos de Ações A partir de janeiro de 2005 a alíquota de Imposto de Renda passo
u a ser de 15%. Ela incide sobre o rendimento no momento do resgate. BASE DE CÁL
CULO Como acabamos de ver na definição de alíquota, o percentual de tributo inci
de sobre o valor da coisa tributada, no caso de aplicações financeiras, o ganho
ou rendimento. Esse valor sobre o qual incide o imposto é a ________(254) de cál
culo do imposto, pois é sobre essa base que, por meio da alíquota, o imposto é c
alculado. QUEM ARRECADA O IMPOSTO? No caso dos fundos de investimento, após o cá
lculo do imposto, este deve ser recolhido aos cofres do tesouro e este recolhime
nto é feito pela instituição financeira administradora do fundo, que atua como u
m agente responsável pela __________(255) do tributo. Resumindo: “O fato gerador
enseja a apuração do _________(256) que, por sua vez, é calculado aplicando-se
a __________(257) correspondente sobre a base de _________(258) e, por fim, o re
colhimento é feito pelo ______________ (259) responsável pelo recolhimento do tr
ibuto”.
IMPOSTO DE RENDA SOBRE APLICAÇÕES FINANCEIRAS EM FUNDOS DE INVESTIMENTO – EXCETO
FUNDOS DE AÇÕES FATOR GERADOR O Fato Gerador é o rendimento produzido por aplic
ações em Fundos de Investimento. Para efeito de tributação são considerados Bene
ficiários: as Pessoas Físicas e Jurídicas, inclusive as isentas, e as instituiçõ
es de educação ou de assistência social.
22
Para os rendimentos auferidos de 2005 em diante (referentes a aplicações realiza
das a partir de 31/12/2004), os prazos de aplicação acima serão considerados a p
artir da data da aplicação. No caso de aplicações feitas até 30/12/2004, a data
é 1 de julho de 2004.
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O regime de tributação para pessoa jurídica, tributada com base no lucro real, p
resumido ou arbitrado, os rendimentos integram o lucro real e são adicionados ao
lucro presumido ou ao lucro arbitrado. O imposto retido é deduzido do apurado n
o encerramento do período de apuração, trimestral ou anual. O regime de tributaç
ão é definitivo para as pessoas físicas e jurídicas optantes pelo Simples e para
as instituições de educação ou de assistência social. ALÍQUOTA A alíquota do Im
posto de Renda de fonte sobre todas as aplicações financeiras de renda fixa, inc
lusive em fundos de ________________(260), é, conforme já visto, variável de aco
rdo com o prazo da aplicação e o prazo médio da carteira do fundo. O
Quadro 5 resume a tributação dos fundos de investimento em função do prazo da
aplicação e da composição de sua carteira.
Prazo de aplicação Até 180 dias De 181 dias até 360 dias De 361 dias até 720 dia
s Mais de 720
Prazo médio da carteira Igual ou inferior a 365 dias Maior que 365 dias 22,5% 22
,5% 20% 20% 20% 17,5% 20% 15%
QUADRO 5 IMPOSTO DE RENDA SOBRE O RENDIMENTO AUFERIDO EM FUNÇÃO DO PRAZO DA APLI
CAÇÃO E DA COMPOSIÇÃO
DA CARTEIRA DO FUNDO
Alíquota
BASE DE CÁLCULO Para todos fundos, com exceção do fundo de ações, a base de cálc
ulo é rendimento medido pela diferença positiva entre o valor da cota no último
dia de maio ou novembro, ou no resgate, e o apurado na data de aplicação ou data
anterior em tenha ocorrido a incidência do imposto. A alíquota incidente sobre
o rendimento semestral é de 15% no caso de fundos cuja carteira tenha um prazo m
édio superior a 365 dias, caso seja inferior, a alíquota de fonte é de 20%. Por
ocasião do resgate haverá o recolhimento do imposto complementar, dependendo do
prazo total em que os recursos permaneceram aplicados. Na apuração da base de cá
lculo, que é a diferença positiva do valor da cota, o valor do IOF, quando houve
r incidência, é deduzido. AGENTE ARRECADADOR O imposto será retido pelo ________
_______(261) do fundo de investimento. No caso de participação de instituição in
termediadora de recursos, junto a clientes, para aplicações em fundos de investi
mento, esta instituição é responsável pela _______(262) e recolhimento dos impos
tos e contribuições.
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Prazo de recolhimento: até o 3 dia útil da semana subseqüente àquela em que tiv
erem ocorrido os fatos geradores. ISENÇÃO E NÃO INCIDÊNCIA Os rendimentos e ganh
os líquidos auferidos pelas carteiras dos fundos de investimento estão isentos d
o imposto. Estão dispensados da retenção do imposto os rendimentos auferidos pel
as carteiras dos fundos de investimento, cujos recursos sejam aplicados na aquis
ição de quotas de outros fundos de investimento e os rendimentos produzidos por
aplicações financeiras de titularidade de instituição financeira, sociedades seg
uradoras, entidades abertas de previdência complementar, e sociedades de capital
ização. COME-COTAS O administrador do fundo de investimento deverá, nas datas de
ocorrência do fato gerador, reduzir a quantidade de cotas de cada contribuinte
em valor correspondente ao imposto devido. Este mecanismo que resgata cotas, par
a recolher o imposto de renda na fonte das aplicações em fundos é conhecido no m
ercado como ______________(263). Para melhor compreender o mecanismo do Imposto
de Renda aplicável aos fundos de investimento vamos utilizar um exemplo hipotéti
co de uma aplicação em um fundo de curto prazo, com diferentes datas de resgate.
Dados do Exemplo: Um investidor aplicou R$ 100.000,00 em um fundo de investimen
to de Curto Prazo, com liquidez diária no dia 28 de fevereiro, cujo valor de cot
a era de 2,500000. Supondo um rendimento bruto de 1,4% ao mês, o valor da cota n
o final de cada mês subseqüente será conforme o Quadro 6. Mês 28/2/2005 31/3/200
5 30/4/2005 31/5/2005 30/6/2005 31/7/2005 30/8/2005 31/9/2005 31/10/2005 30/11/2
005 31/12/2005 Valor da Cota 2,500000 2,535000 2,570490 2,606477 2,642968 2,6799
69 2,717489 2,755533 2,794111 2,833229 2,872894 Rendimento Bruto mensal 1,40% 1,
40% 1,40% 1,40% 1,40% 1,40% 1,40% 1,40% 1,40% 1,40%
QUADRO 6 VALOR DA COTA NO FINAL DO MÊS E RENDIMENTO BRUTO MENSAL
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Exemplo – resgate total no dia 30/04 – antes do come cotas No dia 30 de abril o
valor da cota era de 2,570490. O resgate nesta data, antes do imposto semestral
de maio e novembro, ocorre dois meses após a aplicação e, portanto, implica em t
ributação de 22,5% sobre o rendimento. Neste caso o cálculo do imposto no resgat
e é simples, pois não houve ainda o come cotas. O rendimento bruto da aplicação
no período foi de R$ 2.819,60, e o imposto de no resgate é de 22,5% x R$ 2.819,6
0 = R$ 319,41, e resgate líquido é de ___________264: Exemplo – Come cota em 31
de maio Em 31 de maio haverá uma incidência de imposto na fonte no último dia út
il de maio, mesmo que não haja resgate. Vamos calcular o valor do imposto a ser
retido no último dia útil de maio supondo que não tenha havido solicitação de re
sgate. Em 31 de maio, o valor da cota, de acordo com o Quadro 6, era de R$ 2,606
477 (rendimento de 4,259% no período), nesta data haverá uma incidência de impos
to na fonte, ou seja o come cotas. Valor da aplicação em 28/02 = Valor da cota e
m 28/02 = Quantidade de cotas adquiridas = Valor da cota em 31/05 Saldo bruto em
31/05 Rendimento no período Imposto de renda de maio23 Número de cotas do IR Sa
ldo em cotas em 31/05 Saldo em Reais em 31/05 = = = = = = = R$ 100.000,00 2,5000
00 100.000,00/2,500000 = 40.000 2,606477 40.000 x 2,606477 = R$ 104.259,07 104.2
59,07 - 100.000,00 = R$ 4.259,07 4.259,07 x 20% = R$ 851,81 851,81/2,606477 = 32
6,807 40.000 – 326,807 = 39.673,193 39.673,193 x 2,606477 = R$ 103.407,26
O saldo do investimento em cotas, após o come cotas semestral é de 39.673,193 (4
0.000,00 – 326,807) e o valor do investimento é de R$ 103.407,26. Caso o investi
dor tivesse realizado um resgate total nesta data haveria um imposto complementa
r de 2,5%, ou seja, R$ 106,48 (2,5% x 4.259,07). Com este imposto complementar o
valor líquido do resgate total seria de _____________265.
MÓDULO 5 • FUNDOS DE INVESTIMENTO • VERSÃO 4/Março/2005
Exemplo – resgate total em 31 de julho Em 31 de julho o investidor solicita o re
sgate total de sua aplicação. Vejamos qual foi o rendimento deste investimento:
Valor da aplicação em 31/05 Valor da cota em 31/05 Quantidade de cotas Valor da
cota em 31/07 Saldo bruto em 31/07 Rendimento no período
23
= = = = = =
R$ 103.407,26 2,606477 39.673,193 2,679969 39.673,193 x 2,679969 = R$ 106.322,93
106.322,93 - 103.407,26 = R$ 2,915,67
A alíquota do come cotas de um fundo com carteira com prazo médio igual ou infer
io a 365 dias é de 20%, e quando for o caso haverá no resgate alíquota complemen
tar de 2,5%.
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IR – renda do período IR – complementar25 Valor líquido resgatado
= = = =
2,915,67 x 22,5%24 = R$ 656,03 2,5% x 4.259,07 = R$ 106,48 106.322,93 – 656,03 –
106,03 R$ 105.560,43
Exemplo – resgate total em 31 de setembro Em 31 de setembro o prazo do investime
nto é superior a 180 dias, e portanto não haverá mais incidência de imposto comp
lementar. No momento do resgate, portanto, haverá apenas o imposto de 20% incide
nte sobre o rendimento acumulado da data do come cotas de maio até o dia 31 de s
etembro. Vejamos os cálculos: Valor da aplicação em 31/05 Valor da cota em 31/05
Quantidade de cotas Valor da cota em 31/09 Saldo bruto em 31/09 Rendimento no p
eríodo IR – renda do período Valor líquido do resgate = = = = = = = = R$ 103.407
,26 2,606477 39.673,193 2,755533 39.673,193 x 2,755533 = R$ 109.320,81 109.320,8
1 - 103.407,26 = R$ 4.730,84 4.730,84x 20% = R$ 1.182,71 109.320,81 – 1.182,71 =
R$ 108.138,10
HIPÓTESES DE DESENQUADRAMENTO – FUNDOS DE INVESTIMENTO -
EXCETO AÇÕES
No caso dos fundos de investimento, com carteira de longo prazo, isto é prazo mé
dio superior a 365 dias, poderá ocorrer um desenquadramento temporário sem que e
ste deixe de ser considerado de longo prazo para fins de tributação. Para ser co
nsiderado de longo prazo, o desenquadramento não poderá ocorrer por mais de três
vezes ou por mais de 45 dias no ano calendário em que ficar desenquadrado. Caso
o fundo ultrapasse o limite de tolerância mencionado, o cotista será tributado
nas alíquotas previstas para o fundo de longo prazo até o dia imediatamente ante
rior a alteração da condição, e a partir de então será tributado como fundo de c
urto prazo. IMPOSTO DE RENDA SOBRE APLICAÇÕES FATO GERADOR O fato gerador é o re
ndimento produzido por aplicações em Fundos de Ações e em fundos de investimento
em cotas de fundos de ações. O
REGIME DE TRIBUTAÇÃO VARIA DE ACORDO COM O BENEFICIÁRIO EM
FUNDOS DE AÇÕES
MÓDULO 5 • FUNDOS DE INVESTIMENTO • VERSÃO 4/Março/2005
VEJAMOS: O regime de tributação varia de acordo com o beneficiário:
24 25
Aplicação por prazo igual ou inferior a 180 dias é tributada com alíquota de 22,
5%. Como o resgate esta sendo realizado em prazo inferior a 181 dias, há incidên
cia de alíquota complementar de 2,5% sobre o rendimento auferido até a data em q
ue houve o come cotas, no caso R$ 4.259,07.
Esta apostila é um veículo de comunicação restrita aos bancos, de acordo com o c
ontrato n FB-089/2004 celebrado entre a Fator Humano Educação e Desenvolvimento
e a FEBRABAN. O seu uso fora das normas do referido contrato estará sujeito às
penalidades previstas por lei.
- 75 -
%
Pessoa Jurídica tributada com base no lucro real, presumido ou arbitrado: os ren
dimentos integram o lucro real, presumido ou arbitrado. O imposto retido é deduz
ido do apurado no encerramento do período de apuração, trimestral ou anual. Pess
oa Jurídica optante pelo Simples, isenta e instituição de educação ou de assistê
ncia social o imposto retido é definitivo. Pessoa Física o imposto retido é defi
nitivo.
%
%
ALÍQUOTA E BASE DE CÁLCULO A __________(266) é de 15% e sobre a diferença positi
va entre o valor de resgate e o custo de aquisição da quota de fundos cujas cart
eiras sejam constituídas por, no ____________(267), 67% de ações negociadas no m
ercado à vista de bolsa de valores ou assemelhadas. A mesma alíquota de ________
___(268) se aplica sobre a diferença positiva entre o valor de resgate e o custo
de aquisição da quota no caso dos fundos de investimento que mantenham, no míni
mo, 95% de seus recursos em cotas de fundos de __________(269). Observação: Some
nte são considerados fundos de investimento em quotas de fundos de ações aqueles
que mantenham, no mínimo, 95% de seus recursos em fundos de investimento em açõ
es tal como definidos no item anterior. Os fundos de investimento em quotas de f
undos de investimento em ações que não observem o disposto neste item devem ser
tributados segundo as disposições relativas ao imposto de renda incidente sobre
fundos de investimento financeiro, inclusive quanto ao código de recolhimento, m
omento de retenção e alíquota aplicável do imposto de renda. HIPÓTESES DE DESENQ
UADRAMENTO – FUNDOS DE AÇÕES
MÓDULO 5 • FUNDOS DE INVESTIMENTO • VERSÃO 4/Março/2005
Em caso de desenquadramento26 da carteira, isto é ter menos de 67% em ações, o f
undo passa a ter o tratamento de um fundo de investimento, inclusive sujeitando-
se ao comecotas. Existe, no entanto, uma tolerância. Para que o fundo não fique
sujeito a alteração de sua condição de fundo de ações quando percentual mínimo d
e 67% em ações não for observado, é necessário que este percentual não ultrapass
e o limite mínimo de 50% em ações, que a situação seja regularizada no prazo máx
imo de 30 dias e que o fundo não venha a incorrer em nova hipótese de desenquadr
amento no período dos 12 meses subseqüentes.
26
Ao fundo ou clube de investimento em ações cuja carteira deixar de observar a pr
oporção referida no art. 2 da Medida Provisória n 2.189-49, de 23 de agosto de
2001 (67%), aplicar-se-á o disposto no caput e nos § 1 e 2 deste artigo (rend
a fixa), a partir do momento do desenquadramento da carteira, salvo no caso de,
cumulativamente, a referida proporção não ultrapassar o limite de cinqüenta por
cento do total da carteira, a situação for regularizada no prazo máximo de trint
a dias, e o fundo ou clube não incorrer em nova hipótese de desenquadramento no
período de doze meses subseqüentes.
Esta apostila é um veículo de comunicação restrita aos bancos, de acordo com o c
ontrato n FB-089/2004 celebrado entre a Fator Humano Educação e Desenvolvimento
e a FEBRABAN. O seu uso fora das normas do referido contrato estará sujeito às
penalidades previstas por lei.
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AGENTE ARRECADADOR O imposto de renda na fonte será retido pelo administrador do
fundo na data do _____________(270). No caso de participação de instituição int
ermediadora de recursos, junto a clientes, para aplicações em fundos de investim
ento, esta instituição é responsável pela retenção e _________________(271) dos
impostos e contribuições. COME-COTAS Nos fundos de ações, isto é, aqueles cuja c
arteira contém mais de 67% de ações à vista não há a cobrança periódica do IR co
nhecido como “come – cotas”, uma vez que o imposto de renda dos fundos de ações
é sempre no _________(272). Caso a carteira do fundo de ações esteja desenquadra
da, isto é com menos do que 67% de ações à vista a tributação será igual ao dos
fundos de renda ___________(273) com come-cotas semestral27. RETENÇÃO NA FONTE A
retenção do imposto de renda de fundo de ações é na _________(274) e definitiva
para pessoa física e levada a balanço para pessoa jurídica. ISENÇÃO E NÃO INCID
ÊNCIA Está dispensada a retenção na fonte, caso o beneficiário do rendimento dec
lare, por escrito, à fonte pagadora, a condição de entidade imune, exceto as ins
tituições de educação ou de assistência social. Estão, também, dispensados da re
tenção do imposto os rendimentos produzidos por aplicações financeiras de titula
ridade de instituição financeira, sociedade seguradora, entidade aberta de previ
dência complementar, sociedade de capitalização, sociedade corretora de títulos,
valores mobiliários e câmbio, sociedade distribuidora de títulos e valores mobi
liários, e sociedade de arrendamento mercantil.
27
A partir de 1o de outubro de 2004, com as alterações introduzidas pela Lei 10.89
2 de 13 de junho de 2004 a incidência do imposto de renda na fonte sobre os rend
imentos dos fundos de investimento ocorrerá no último dia útil dos meses de maio
e de novembro de cada ano, ou no resgate, se ocorrido em data anterior.
Esta apostila é um veículo de comunicação restrita aos bancos, de acordo com o c
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e a FEBRABAN. O seu uso fora das normas do referido contrato estará sujeito às
penalidades previstas por lei.
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MÓDULO 5 • FUNDOS DE INVESTIMENTO • VERSÃO 4/Março/2005
" EXERCÍCIO 11
Marque com “SIM” os tipos de Fundos de Investimento que estão sujeitos ao “come
cotas” e com “NÃO” os demais: MARQUE “SIM” OU “NÃO”
TIPO DE FUNDO DE INVESTIMENTO Fundo de Investimento de Renda Fixa Fundo de Inves
timento em Ações com carência de 60 dias. Fundo de Investimento em Ações sem car
ência. Fundo de Investimento em Ações com 40% do PL investido em LTN.
5.7.3.
Compensação de Prejuízo no Pagamento de IR
COMPENSAÇÃO DE PERDAS EM FUNDOS DE INVESTIMENTO A compensação de ____________(27
5) em fundos de ações é idêntica a de fundos de investimento de renda fixa, já q
ue a alíquota para ambos é a __________(276). Atualmente a perda pode ser compen
sada tanto em um fundo de renda fixa como em um fundo de renda variável. A lei p
ermite compensar perdas em fundos de investimento nas seguintes circunstâncias:
a) Desde que os fundos tenham a mesma alíquota e mesmo administrador; b) A perda
tenha sido realizada (oscilações de cotas não contam); c) Pode ser compensada a
té o final do ano subseqüente à data em que a perda foi gerada; d) O valor da pe
rda é abatido dos rendimentos futuros e não de despesas futuras de Imposto de Re
nda. Perdas realizadas em fundos de renda fixa ___________(277) ser compensadas
com ganhos em aplicações de fundos de ações desde que sejam administrados pelo m
esmo administrador. 5.7.4. CPMF
Vejamos detalhadamente como incide a tributação da CPMF. FATO GERADOR O fato ger
ador da CPMF é o débito em conta ___________(278). ALÍQUOTA A ___________ (279)
da CPMF é de 0,38% da base de cálculo.
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BASE DE CÁLCULO A base de cálculo é o valor da movimentação financeira _________
___(280) na conta corrente. AGENTE ARRECADADOR O agente responsável pelo recolhi
mento é o Banco Comercial ou Múltiplo com carteira _____________(281), ou Caixa
Econômica no qual a conta corrente é debitada.
5.7.5.
Conta Investimento
CONTA DE INVESTIMENTO A Conta de Investimento, criada através da Lei 10.892 de 1
3/07/2004 que alterou a Lei 9.311, de 24 de outubro de 1996 que instituiu a CPMF
, entrou em vigor em 1o de outubro de 2004. Com a introdução da Conta Investimen
to, as regras para realização e resgate de aplicações financeiras foram alterada
s. Para melhor compreensão dessas alterações, vejamos como era e como ficou a si
stemática dessas aplicações. Anterior a 1o de outubro de 2004 Anteriormente a 1o
de outubro, as regras para realização de aplicações financeiras, na maioria dos
casos, estabeleciam a necessidade de serem efetivadas mediante a transferência
de recursos depositados em conta corrente. Essa sistemática, conseqüentemente, g
era o pagamento da CPMF no momento da realização do investimento, uma vez que pr
aticamente todos os débitos em conta corrente são fatos geradores da CPMF. No mo
mento do resgate, até 1 de outubro de 2004, os recursos retornam necessariamente
para a conta corrente, e no caso de serem re-investidos, uma nova cobrança de C
PMF é devida. Essa sistemática, com incidência de CPMF a cada reaplicação dos re
cursos, onera todos investimentos e inibe a movimentação entre os investimentos,
com exceção das aplicações em caderneta de poupança, ações e futuros negociados
em bolsas, em que a regra permite a não incidência da CPMF. A partir de 1o de o
utubro de 2004 A partir de 1o de outubro de 2004, as instituições financeiras, p
ara realizarem aplicações financeiras em nome de seus clientes, devem abrir para
cada um deles, uma conta corrente de depósito para investimento, denominada “Co
nta Investimento”. Vejamos como a Conta Investimento é operacionalizada.
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OPERACIONALIZAÇÃO DA CONTA INVESTIMENTO Com a Conta Investimento, o investidor p
ode movimentar suas aplicações financeiras sem pagar CPMF, mas as transferências
de recursos da conta corrente para a conta investimento permanecem oneradas com
a CPMF, conforme ilustra o esquema da Figura 13.
Esquema de Funcionamento da Conta Investimento
Conta Corrente Conta Investimento
Paga CPMF Não paga CPMF
Não paga CPMF
Não paga CPMF
FIF FIA CDB LFT Outros
FIGURA 13 ESQUEMA DE FUNCIONAMENTO DA CONTA INVESTIMENTO
EXEMPLO
Ao fazer uma nova aplicação financeira em um CDB, os recursos do investidor serã
o inicialmente transferidos da Conta Corrente para a Conta Investimento, e sofre
rão a incidência da CPMF. Na seqüência os recursos serão transferidos da Conta I
nvestimento para a aplicação no CDB e, então, não terão incidência de CPMF. Uma
vez realizada a aplicação, no vencimento desta, os recursos retornarão para a Co
nta Investimento, ao invés da Conta Corrente, e ao reaplicar esses recursos em u
m novo investimento, seja este um CDB, um Fundo de Investimento ou um outro Títu
lo, não haverá incidência de CPMF. Em outras palavras, na primeira aplicação (re
cursos novos), o dinheiro deverá ser transferido para a conta investimento diret
amente de uma conta corrente da qual o investidor seja o titular, ou através de
depósitos na Conta Investimento por meio de cheque emitido pelo próprio, ou por
TED emitida a débito de sua conta corrente. Portanto, como os recursos saem da c
onta corrente de depósito à vista do investidor, haverá, no momento da primeira
aplicação, a cobrança da CPMF, conforme mostra a ilustração da Figura 14.
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MÓDULO 5 • FUNDOS DE INVESTIMENTO • VERSÃO 4/Março/2005
Resgate definitivo Aplicações e Resgates co m Re-aplicação
Aplicação Nova
CPMF CPMF
Conta Corrente
Conta Investimento
Aplicações Financeiras
FIGURA 14 APLICAÇÃO COM RECURSOS NOVOS E RE-INVESTIMENTO
A vantagem da Conta Investimento para o investidor começa no vencimento da prime
ira aplicação feita através dessa conta. Os recursos retornam para a Conta Inves
timento, sem passar pela conta corrente. Assim, só haverá cobrança da CPMF na pr
imeira aplicação com recursos novos provenientes da conta corrente, e todas as a
plicações subseqüentes destes recursos, nos vários tipos de investimento e em qu
alquer instituição financeira, não sofrerão mais a incidência da CPMF. Quando o
resgate de uma aplicação não for destinado à outra aplicação financeira, este se
rá feito com crédito em conta corrente de titularidade do investidor, por meio d
e cheque cruzado e intransferível, ou TED para crédito em sua conta corrente. AB
ERTURA DA CONTA INVESTIMENTO A abertura da Conta Investimento em bancos e outras
instituições (Corretoras e DTVMs) deve observar as condições e os procedimentos
de compliance pertinentes à abertura e manutenção de contas de depósitos. Entre
tanto, é dispensado o cumprimento dessas formalidades, no caso de abertura de co
nta investimento para titular de conta corrente ou de conta de poupança na própr
ia instituição. A mesma dispensa se aplica no caso de conta investimento aberta
em instituição, cuja movimentação de recursos fique vinculada exclusivamente a u
ma única conta corrente mantida em outra instituição. Para realizar aplicações f
inanceiras, salvo as exceções 28, é necessária a abertura de uma conta de Invest
imento. Não há, no entanto, necessidade de abrir uma conta em cada instituição f
inanceira onde é realizada a aplicação. É admitida a utilização de uma única Con
ta Investimento em determinada instituição e, a partir desta, realizar aplicaçõe
s em outras instituições.
28
A abertura da conta de investimento não é obrigatória para investidores estrange
iros, na forma das Resoluções 2.689 e 2.742, e tão pouco para fundos e clubes de
investimento. Também não é obrigatória a abertura de conta de investimento para
aplicações em caderneta de poupança.
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LIMITAÇÕES DE USO DA CONTA INVESTIMENTO As contas de investimento não podem ser
utilizadas com finalidade outra que não seja aplicação financeira e, também, não
podem ser utilizadas para fazer as seguintes aplicações financeiras: I. compra
e venda de ações, realizadas em bolsas de valores e no mercado de balcão organiz
ado; II. contratos referenciados em ações ou índices de ações, negociados em bol
sas de valores, de mercadorias e de futuros e intermediados por intermediários f
inanceiros; III. ajustes diários em mercados organizados de liquidação futura. O
UTRAS CARACTERÍSTICAS DA CONTA INVESTIMENTO A Conta Investimento não pode ser mo
vimentada por cheque e os saldos nela mantidos não podem ser remunerados. É perm
itida a cobrança de tarifas bancária sobre a Conta Investimento. O 1O DE OUTUBRO
DE 2004
QUE OCORRE COM INVESTIMENTOS FEITOS ANTES DE
Os recursos aplicados até 30/09/2004, quando resgatados, serão creditados na con
ta corrente, e ao fazer a nova aplicação, haverá o débito da CPMF. A partir de 0
1/10/2006, os investimentos existentes em 30/09/2004 poderão migrar para a Conta
Investimento, sem incidência da CPMF.
! QUESTÃO 23
Escolha a alternativa correta: O resgate de uma aplicação financeira feita em pe
ríodo anterior a 1 /10/04: a) b) c) d) será será será será automaticamente credi
tado na conta investimento. creditado na conta investimento se o investidor rein
vestir os recursos. automaticamente creditado na conta de investimento após 30/0
9/05. creditado na conta corrente se ocorrer até 30/09/06.
! QUESTÃO 24
Escolha a alternativa errada: O ingresso de recursos na Conta Investimento poder
á ocorrer das seguintes formas: a) b) c) d) transferência de recursos da conta c
orrente de mesmo titular. depósito de cheques de conta corrente de mesmo titular
. TED – Transferência Eletrônica Disponível de conta corrente de mesmo titular.
transferência de recurso da caderneta de poupança do mesmo titular.
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MÓDULO 5 • FUNDOS DE INVESTIMENTO • VERSÃO 4/Março/2005
! QUESTÃO 25
Escolha a alternativa correta: Os investimentos que podem integrar a Conta Inves
timento são: a) FIF, FIA, CDB, Títulos Públicos e Derivativos negociados em merc
ados organizados. b) FIF, FIA, CDB, Títulos Públicos, e Ações. c) FIF, FIA, CDB,
Títulos Públicos e Derivativos sem ajuste diário. d) FIF, FIA, CDB, Títulos Púb
licos e contratos referenciados em ações ou índices de ações, negociados em bols
as de valores.
! QUESTÃO 26
Escolha a alternativa correta: O investidor, para realizar aplicações financeira
s, terá que abrir, necessariamente, uma Conta Investimento: a) em toda instituiç
ão em que realizar aplicações financeiras. b) em um banco comercial em que seja
titular de conta corrente. c) em uma instituição financeira, através da qual far
á as aplicações nessa ou em outras instituições. d) em um banco comercial em que
seja titular de conta corrente, através do qual fará as aplicações no próprio b
anco ou em outras instituições financeiras.
! QUESTÃO 27
MÓDULO 5 • FUNDOS DE INVESTIMENTO • VERSÃO 4/Março/2005
Escolha a alternativa correta: Os resgates das aplicações da conta de investimen
to: a) poderão ser pagos através de credito em conta corrente do titular. b) pod
erão ser pagos através de transferência eletrônica – TED emitida a crédito de co
nta corrente indicada pelo investidor. c) poderão ser pagos através de cheque no
minal cruzado endossável. d) poderão ser pagos através de credito em conta corre
nte, ou TED, ou cheque nominal.
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Gabarito dos Exercícios
" EXERCÍCIO 1
Associe os elementos da coluna da direita “ELEMENTOS” aos conceitos da coluna da
esquerda “CONCEITOS” marcando o número correspondente nos boxes. ELEMENTOS 1. C
ondomínio BOXES 3 CONCEITOS A fração do patrimônio do fundo, cujo valor é calcul
ado diariamente, dividindo-se o valor do patrimônio liquido atualizado pelo núme
ro de cotas emitidas. A clara separação entre a administração dos recursos própr
ios e a administração dos recursos de terceiros. O valor de mercado da carteira
de investimento mais o caixa, mais os valores a receber e menos os valores a pag
ar. Base legal que permite agregar os recursos de investidores cotistas para em
conjunto e coletivamente ser investido no mercado.
2. Patrimônio Líquido 3. Cota
4
2
4. Chinese Wall
1
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MÓDULO 5 • FUNDOS DE INVESTIMENTO • VERSÃO 4/Março/2005
" EXERCÍCIO 2
Classifique os itens abaixo como Direitos(DR) ou Obrigações(OB) dos cotistas de
um fundo de investimento: DIREITO OU OBRIGAÇÃO DR
ITENS A CLASSIFICAR a. Saber sobre a contratação de terceiros como administrador
. b. Conhecer as taxas de administração e de desempenho cobradas, ou critérios p
ara sua fixação. c. Ter ciência de que o cotista irá pagar taxa de administração
, de acordo com o percentual e critério do fundo. d. Conhecer as condições de em
issão e resgate de cotas do fundo. e. Saber a referência de prazo de carência ou
de atualização da cota. f. Conhecer os critérios de divulgação de informações d
o fundo.
DR
OB
DR
DR
DR
DR
g. Ter ciência da inexistência de proteção do Fundo Garantidor de Crédito. h. Te
r ciência de que o cotista poderá ser chamado a aportar recursos ao fundo nas si
tuações em que o PL do fundo se tornar negativo. i. Pagar taxa de performance, d
ependendo do critério do fundo. Conhecer o objetivo do fundo.
OB
OB
DR j.
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MÓDULO 5 • FUNDOS DE INVESTIMENTO • VERSÃO 4/Março/2005
" EXERCÍCIO 3
Classifique na tabela as atividades desempenhadas por cada participante do negóc
io do fundo de investimento, colocando no espaço vazio a letra relativa a cada p
articipante:
MARQUE
PARTICIPANTE
AQUI A ALTERNATIVA CORRETA
ATIVIDADE Controla a aderência das atividades do fundo em relação ao regulamento
e normas legais. Recolhe os impostos, emite extratos aos cotistas, divulga o va
lor das cotas nos jornais, produz os regulamentos e prospectos, elabora os balan
ços e envia informações ao Banco Central e CVM. Executa os serviços fiduciários.
É o responsável pelo controle, pela contabilização das contas do fundo e pela l
iquidação financeira. Recebe uma parte da taxa de administração cobrada pelos fu
ndos baseada no volume de recursos que consegue captar. Seleciona as melhores al
ternativas de investimento que estejam de acordo com o regulamento e o prospecto
do fundo. É o responsável pela venda ou distribuição das cotas para o mercado i
nvestidor. Elabora a estratégia de investimentos do fundo, comprar e vender títu
los, controlar o caixa, analisar o risco e retorno das operações.
MÓDULO 5 • FUNDOS DE INVESTIMENTO • VERSÃO 4/Março/2005
4 1
4 4 1) ADMINISTRADOR 3
2 2) GESTOR 3 3) DISTRIBUIDOR 2
4) CUSTODIANTE
2 1
Executa as estratégias de investimentos, balizadas pela política estabelecida pa
ra o fundo. Controla os ativos do fundo e o passivo do fundo, apura o valor de m
ercado dos títulos e elabora o cálculo de cotas. É o responsável pela rentabilid
ade do fundo. É quem entra em contato com os investidores para assessorar na esc
olha dos melhores fundos e realizar a venda. É o responsável pelos investimentos
, é quem toma as decisões de que ativos comprar ou vender.
2 3
2
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penalidades previstas por lei.
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" EXERCÍCIO 4
No espaço vazio ao lado de cada Família de Fundo de Investimento listada no quad
ro, anote a categoria de gestão, com A para gestão ATIVA e P para gestão PASSIVA
. FAMÍLIA DE FUNDO DE INVESTIMENTO Multimercado com renda variável sem alavancag
em Referenciado ao DI IGPm Multimercado sem renda variável sem alavancagem Ações
agressivo FAMÍLIA DE FUNDO DE INVESTIMENTO Multimercado com renda variável com
alavancagem Referenciado ao IBOVESPA Cambial Multimercado sem renda variável com
alavancagem Renda Fixa agressivo
GESTÃO A P P A A
GESTÃO A P P A A
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penalidades previstas por lei.
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MÓDULO 5 • FUNDOS DE INVESTIMENTO • VERSÃO 4/Março/2005
" EXERCÍCIO 5
Nomeie, na coluna da esquerda, a característica do fundo de investimento que cor
responde ao benefício, para o investidor, listado na coluna da direita. CARACTER
ÍSTICA DO FUNDO DE INVESTIMENTO ACESSIBILIDADE BENEFÍCIO QUE O INVESTIDOR OBTÉM
APLICANDO EM UM FUNDO
COMPARATIVAMENTE A UMA APLICAÇÃO EM UM ATIVO ISOLADAMENTE
Acessar mercados sofisticado disponíveis apenas para investidores qualificados.
Reduzir o risco de mercado e de crédito através de investimentos em diversos tip
os de ativos e de diversos emissores. Movimentar com facilidade os recursos apli
cando e resgatando sem incorrer em custos.
DIVERSIFICAÇÃO
LIQUIDEZ
" EXERCÍCIO 6
Liste as principais famílias de Fundos de Investimento de acordo com o mercado d
e atuação: Família de Fundo de Investimento Fundo DI Fundo Cambial Fundo de Rend
a Fixa Fundo de Ações Fundo Multimercado com Renda Variável com Alavancagem
Mercado de atuação
MÓDULO 5 • FUNDOS DE INVESTIMENTO • VERSÃO 4/Março/2005
CDI Dólar Juros Bolsa de Valores Derivativos, renda fixa e ações
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penalidades previstas por lei.
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" EXERCÍCIO 7
Ordene, de forma crescente, os Fundos de Investimento de acordo com o nível de r
isco, iniciando em 1 para o de menor risco e 6 para o maior risco: Ordem 5 2 1 4
3 6 Tipo de Fundo Fundo Multimercado com Renda Variável sem Alavancagem Fundo d
e renda Fixa Fundo DI Fundo Multimercado sem Renda Variável sem Alavancagem Fund
o Cambial Fundo Multimercado com Renda Variável com Alavancagem
" EXERCÍCIO 8
Em função da composição da carteira de investimento, identifique se o Fundo de I
nvestimento está usando ou não alavancagem como estratégia de gestão: Uso ou não
alavancagem Com alavancagem Com alavancagem Sem alavancagem Sem alavancagem Sem
alavancagem Com alavancagem Com alavancagem Sem alavancagem
MÓDULO 5 • FUNDOS DE INVESTIMENTO • VERSÃO 4/Março/2005
Composição da Carteira de Investimento # # # # # # # # # # # # # # # # 100% do P
L aplicado em ações 30% do PL vendido em IBOVESPA Futuro 100% do PL aplicado em
ações 30% do PL comprado em IBOVESPA Futuro 100% do PL aplicado em LTN 50% do PL
vendido em futuro de Taxa de DI diário 100% do PL aplicado em LTN 50% do PL com
prado em futuro de Taxa de DI diário 100% do PL aplicado em NTN-D 50% do PL vend
ido em futuro de dólar 100% do PL aplicado em NTN-D 50% do PL comprado em futuro
de dólar 100% do PL aplicado em LFT 80% do PL comprado em futuro de Taxa de DI
diário 100% do PL aplicado em LFT 80% do PL vendido em futuro de Taxa de DI diár
io
Esta apostila é um veículo de comunicação restrita aos bancos, de acordo com o c
ontrato n FB-089/2004 celebrado entre a Fator Humano Educação e Desenvolvimento
e a FEBRABAN. O seu uso fora das normas do referido contrato estará sujeito às
penalidades previstas por lei.
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" EXERCÍCIO 9
Escreva “POSITIVO” ou “NEGATIVO” na célula vazia ao lado da família de Fundo de
Investimento, de acordo com o provável efeito que uma elevação nas taxa de juros
de mercado teria sobre a valorização da cota: ESCREVA O
EFEITO SOBRE A COTA
FAMÍLIA DE FUNDO DE INVESTIMENTO Fundo de Investimento – DI Fundo de Investiment
o Cambial Fundo de Investimento IGPm Fundo de Investimento – Renda Fixa
POSITIVO NEGATIVO NEGATIVO NEGATIVO
" EXERCÍCIO 10
Assinale com um “X”, as circunstâncias descritas no quadro, em que há incidência
de “IOF”: ASSINALE COM “X” A INCIDÊNCIA DE IOF X X
CIRCUNSTÂNCIA Um investidor resgatou, após 35 dias, uma aplicação em fundo com c
arência de 60 dias.
MÓDULO 5 • FUNDOS DE INVESTIMENTO • VERSÃO 4/Março/2005
Um cotista resgatou, após 40 dias, uma aplicação em um fundo DI. Um investidor r
esgatou, após 15 dias, uma aplicação em um fundo de ações. Um cotista resgatou,
após 20 dias, uma aplicação em um fundo cambial.
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" EXERCÍCIO 11
Marque com “SIM” os tipos de Fundos de Investimento que estão sujeitos ao “come
cotas” e com “NÃO” os demais: MARQUE “SIM” OU “NÃO” SIM NÃO NÃO SIM
TIPO DE FUNDO DE INVESTIMENTO Fundo de Investimento de Renda Fixa Fundo de Inves
timento em Ações com carência de 60 dias. Fundo de Investimento em Ações sem car
ência. Fundo de Investimento em Ações com 40% do PL investido em LTN.
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MÓDULO 5 • FUNDOS DE INVESTIMENTO • VERSÃO 4/Março/2005
Gabarito das Questões
Questão 1 – alternativa b) Questão 2 – alternativa c) Questão 3 – alternativa c)
Questão 4 – alternativa a) Questão 5 – alternativa d) Questão 6 – alternativa b
) Questão 7 – alternativa b) Questão 8 – alternativa d) Questão 9 – alternativa
a) Questão 10 – alternativa c) Questão 11 – alternativa a) Questão 12 – alternat
iva b) Questão 13 – alternativa a) Questão 14 – alternativa d) Questão 15 – alte
rnativa c) Questão 16 – alternativa c)
MÓDULO 5 • FUNDOS DE INVESTIMENTO • VERSÃO 4/Março/2005
Questão 17 – alternativa a) Questão 18 – alternativa b) Questão 19 – alternativa
b) Questão 20 – alternativa c) Questão 21 – alternativa b) Questão 22 – alterna
tiva d) Questão 23 – alternativa d)
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Questão 24 – alternativa d) Questão 25 – alternativa c) Questão 26 – alternativa
c) Questão 27 – alternativa a)
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MÓDULO 5 • FUNDOS DE INVESTIMENTO • VERSÃO 4/Março/2005
Gabarito dos espaços a serem preenchidos
1 2
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MÓDULO 5 • FUNDOS DE INVESTIMENTO • VERSÃO 4/Março/2005
condomínios Ativos 3 Pagar 4 cotas 5 Cota Diária 6 ativos 7 cotas 8 condomínio 9
Chinese Wall 10 separação 11 terceiros 12 respeitar 13 normas 14 administrar 15
terceiros 16 função 17 terceiros 18 fundos 19 cotistas 20 política 21 prospecto
22 alavancar 23 obrigados 24 cotistas 25 Assembléias 26 consonância 27 regulame
ntação 28 mercado 29 condôminos 30 administração 31 fundo 32 mercado 33 cotas 34
Administrador 35 comprar 36 risco 37 alternativas 38 fundo 39 gestores 40 insti
tuições 41 investidores 42 venda 43 administração 44 distribuidor 45 mercado 46
fundo
47 48 49 50 51 52 53 54 55 56 57 58 59 60 61 62 63 64 65 66 67 68 69 70 71 72 73
74 75 76 77 78 79 80 81 82 83 84 85 86 87 88 89 90 91 92 93 94 95 96 97
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operações custodiantes financeira Investimento pessoas investimentos participant
es investimento entrada Assembléia ingresso mercado cotistas investidor aplicaçã
o resgate cotas conversão regulamento valor títulos abertura cota alta ABERTURA
FECHAMENTO recursos cotas recursos cota resgate prospecto investimento fundos ge
stão CDI fundos baixo acompanha pela inflação acionário rentabilidade índice des
empenho variação riscos moeda maiores rentabilidade carteiras fechado
98 99
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MÓDULO 5 • FUNDOS DE INVESTIMENTO • VERSÃO 4/Março/2005
carência variável 100 parcial 101 cota 102 liquidez 103 rentabilidade 104 menor
105 baixa 106 rentabilidade 107 liquidações 108 resgate 109 saem 110 cotas 111 f
echamento 112 cotistas 113 abertura 114 conversão 115 resultados 116 acessibilid
ade 117 bom 118 diversificar 119 difícil 120 característica 121 líquido 122 conv
ertido 123 baixa 124 movimentação 125 condomínios 126 individuais 127 rentabilid
ade 128 menos 129 investimento 130 performance 131 Prospecto 132 investimento 13
3 posições 134 melhor 135 maior 136 ações 137 alavancagem 138 prospecto 139 regu
lamento 140 relevantes 141 cotistas 142 aquisição 143 regras 144 carteira 145 ob
jetivo 146 composição 147 referenciados 148 ações
149 150 151 152 153 154 155 156 157 158 159 160 161 162 163 164 165 166 167 168
169 170 171 172 173 174 175 176 177 178 179 180 181 182 183 184 185 186 187 188
189 190 191 192 193 194 195 196 197 198 199
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MÓDULO 5 • FUNDOS DE INVESTIMENTO • VERSÃO 4/Março/2005
referenciados CDI cambial câmbio fixa juros risco alavancagem Fixa maiores renta
bilidade ganhos ações maior retornos alto derivativos perda menor pequena ativo
diversificação ganhos específico isolados compensam diversificação alavancagem a
umentar próprio resultados derivativos retornos risco replicar “Benchmark” carte
ira IBOVESPA reproduzir gestor custos operacionais “benchmark” aderência gestore
s custo desempenho cotas diariamente valores mercado
200 201 202 203 204 205 206 207 208 209 210 211 212 213 214 215 216 217 218 219
220 221 222 223 224 225 226 227 228 229 230 231 232 233 234 235 236 237 238 239
240 241 242 243 244 245 246 247 248 249 250
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MÓDULO 5 • FUNDOS DE INVESTIMENTO • VERSÃO 4/Março/2005
baixa marcação mercado grande preço taxa presente caem negativamente perdem aume
nto câmbio positivo negativamente IGP-M maior futuro passado garantia esperada o
bservada administração remuneração perda objetivo “linha d’água” performance dia
resultado cota cobrada exigências investimento regulamento consultoria gestão o
bjetivo FMP – FGTS cotas imposto de renda cobrado IR aposentadoria menor rendime
nto maior IOF retido gerador inferior prazo
251 252 253 254 255 256 257 258 259 260 261 262 263 264 265 266 267 268 269 270
271 272 273 274 275 276 277 278 279 280 281
fato gerador alíquota rendimento base arrecadação imposto alíquota cálculo agent
e investimento administrador retenção “come-cotas” R$ 102.185,19 R$ 103.300,78 =
R$ 103.407,26 - R$ 106,48 alíquota mínimo 15% ações resgate recolhimento resgat
e fixa fonte perdas mesma podem corrente alíquota debitada comercial
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MÓDULO 5 • FUNDOS DE INVESTIMENTO • VERSÃO 4/Março/2005
Versão 4/Março, 2005
Módulo 6
Demais Produtos de Investimento
Exame de Certificação Profissional ANBID – Série 10
Programa Auto-Instrutivo Preparatório ao
Programa Auto-Instrutivo Preparatório ao Exame de Certificação Profissional ANBI
D – Série 10 __________________________________________
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e contrato entre Febraban e Fator Humano. É proibida a duplicação ou reprodução
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Supervisão Técnica e Homologação
Desenvolvimento
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Edição
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Banco de Questões
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MÓDULO 6 • DEMAIS PRODUTOS DE INVESTIMENTO • VERSÃO 4/Março/2005
Índice 6. Demais Produtos de Investimento.......................................
........................... 6 6.1. Ações........................................
............................................................... 6 6.1.1. Conceit
o de Ações .....................................................................
........... 6 6.1.1.1. Tipos de Ação: ..........................................
..................................... 7 Ações Ordinárias .......................
................................................................ 7 Ações Prefere
nciais .........................................................................
........... 7 Vantagens das ações preferenciais ................................
............................ 7 6.1.1.2. Canais de Distribuição .................
.................................................... 8 Tipos de Canais de Distri
buição e suas Principais Características....................... 9 CTVM – Correto
ras de Títulos e Valores Mobiliários ...................................... 9 DT
VM – Distribuidoras de Títulos e Valores Mobiliários ...........................
...... 9 Agências Bancárias ....................................................
............................. 9 Internet – Home Broker..........................
................................................. 9 6.1.1.3. Formas de Remuneraç
ão: Ganhos de capital versus dividendos ............. 9 6.1.1.4. Eventos........
...............................................................................
10 Dividendos ..................................................................
........................... 10 Bonificação .....................................
........................................................ 11 Desdobramento ou “Sp
lit” e Agrupamento ou “Inplit”................................... 11 Subscrição.
................................................................................
............. 12 6.1.1.5. Riscos inerentes ao produto: .........................
................................. 13 Risco da Empresa ..........................
.......................................................... 13 Risco de Mercado .
................................................................................
... 14 Risco de Liquidez........................................................
............................. 14 6.1.1.6. Despesas Incorridas na negociação – Ti
pos ...................................... 15 Corretagem .......................
..................................................................... 15 Custódi
a ..............................................................................
.................. 16 Emolumentos...............................................
........................................... 16 Taxa ANA ........................
....................................................................... 16 6.1.1
.7. Tributação:.................................................................
................. 16 Imposto de Renda ..........................................
......................................... 17 Fato Gerador.......................
................................................................. 17 Alíquotas .
................................................................................
............ 17 Base de Cálculo ................................................
.................................... 17 Compensação de Perdas ..................
...................................................... 18 Retenção de imposto de
fonte ................................................................ 18 Respo
nsabilidade de Recolhimento ....................................................
...... 18 CPMF: mecanismos de recuperação (estorno) ............................
.................. 18 6.2. Letras Hipotecárias .................................
.............................................. 20 Aspectos Tributários..........
.................................................................... 20 6.2.1. D
efinição .......................................................................
................... 20 6.2.1.1. Características ................................
............................................. 20 6.2.1.2. Modalidades: Letra Hip
otecária com SWAP e sem SWAP..................... 21 6.2.1.3. Riscos inerentes a
o produto ........................................................... 21 Risco d
e Crédito ......................................................................
................ 21 Risco de Mercado ...........................................
......................................... 21 Risco de Liquidez..................
................................................................... 21 6.2.1.4.
Tributação .....................................................................
.............. 21 Imposto de Renda .............................................
...................................... 22 CPMF .................................
.................................................................... 23
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MÓDULO 6 • DEMAIS PRODUTOS DE INVESTIMENTO • VERSÃO 4/Março/2005
6.3. Swap ......................................................................
............................... 23 6.3.1. Conceito e finalidade ................
.......................................................... 23 Conceito..........
................................................................................
.... 23 Finalidade..............................................................
.............................. 23 Estrutura e Funcionamento do SWAP ............
........................................... 24 Características .................
.................................................................... 24 Porque f
azer um “Swap”?.................................................................
...... 25 6.3.1.1. Riscos inerentes ao produto .................................
.......................... 25 Risco de crédito..................................
..................................................... 25 Risco de mercado ......
.............................................................................. 2
6 6.3.1.2. Tributação:..........................................................
........................ 26 Imposto de Renda ...................................
................................................ 26 IOF ........................
...............................................................................
27 CPMF ........................................................................
............................. 27 Operação de “swap” em que as duas pontas são pe
ssoas físicas ou jurídicas não financeiras. ....................................
................................................ 27 Operações de “swap” em que u
ma ponta é uma instituição financeira .......... 27 6.4. CDB – Certificado de De
pósito Bancário ................................................ 29 6.4.1. Defin
ição ...........................................................................
............... 29 Características .............................................
........................................... 29 CDB Prefixado ...................
................................................................... 30 CDB Pós-F
ixado ..........................................................................
.......... 30 Riscos inerentes ao produto ......................................
................................ 30 Risco de crédito (FGC como atenuante) ......
................................................ 30 Risco de mercado ...........
......................................................................... 31 Ris
co de liquidez .................................................................
.................... 31 6.4.1.1. Tributação:....................................
.............................................. 31 Imposto de Renda .............
...................................................................... 31 IOF ..
................................................................................
..................... 32 CPMF ..................................................
................................................... 33
MÓDULO 6 • DEMAIS PRODUTOS DE INVESTIMENTO • VERSÃO 4/Março/2005
6.5. Debêntures.................................................................
........................... 34 6.5.1. Aspectos Gerais ..........................
....................................................... 34 6.5.1.1. Definição...
................................................................................
.. 34 6.5.1.2. Tipos de Debêntures: conversíveis, não-conversíveis, permutáveis
...... 34 Debênture Simples ou Não Conversível..................................
..................... 34 Debênture Conversível .................................
............................................ 34 Debênture Permutável ...........
.................................................................. 34 6.5.1.3. T
axas e Formas de Remuneração....................................................
35 Remuneração Pré ou Pós-fixada...............................................
.................. 35 Remuneração Prefixada ....................................
........................................ 35 Remuneração Pós-Fixada e Flutuante .
........................................................ 35 6.5.1.4. Riscos iner
entes ao produto ........................................................... 35
Espécies de debênture – Tipo de Garantias.......................................
........... 35 Debêntures com Garantia Real ....................................
.............................. 36 Debênture com Garantia Flutuante..............
............................................... 36 Debênture Subordinada........
.................................................................... 36 Risco de
crédito........................................................................
............... 36 Risco de mercado ............................................
........................................ 36 Risco de liquidez ..................
................................................................... 36 Resgate a
ntecipado ......................................................................
........... 36 Vencimento antecipado ...........................................
................................. 37
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penalidades previstas por lei.
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6.5.1.5. Tributação ............................................................
....................... 37 Imposto de Renda ....................................
............................................... 37 IOF .........................
.............................................................................. 3
7 CPMF .........................................................................
............................ 37 6.6. Notas Promissórias ou “Commercial Paper” ..
........................................ 39 6.6.1. Definição ...................
....................................................................... 39 Conce
ito ............................................................................
....................... 39 Nota Promissória é um Valor Mobiliário ..............
......................................... 39 Para que servem as Notas Promissóri
as? .................................................. 39 Prazo ................
................................................................................
.. 39 Remuneração ..............................................................
......................... 39 6.6.1.1. Riscos inerentes ao produto ..............
............................................. 39 Risco de crédito...............
........................................................................ 39 Risc
o de mercado ...................................................................
................. 40 Risco de liquidez .........................................
............................................ 40 6.6.1.2. Tributação ............
....................................................................... 40 Impos
to de Renda ....................................................................
............... 40 IO F ........................................................
.............................................. 40 CPMF .........................
............................................................................ 40
6.7. Títulos Públicos ..........................................................
........................... 42 6.7.1. Conceito e finalidade ....................
...................................................... 42 6.7.1.1. Riscos ineren
tes ao produto: .......................................................... 42 Ri
sco de crédito..................................................................
..................... 42 Risco de mercado ......................................
.............................................. 42 Risco de liquidez ............
......................................................................... 43 6.7
.1.2. Principais Títulos e suas Características: ...............................
........... 43 LFT – Letra Financeira do Tesouro................................
.............................. 43 LTN – Letra do Tesouro Nacional...............
................................................. 43 NTN-C – Notas do Tesouro Na
cional série C................................................. 44 NTN-D – Notas
do Tesouro Nacional série D ................................................ 44
6.7.1.3. Tributação ...........................................................
........................ 44 Imposto de Renda ...................................
................................................ 45 IOF ........................
...............................................................................
45 CPMF ........................................................................
............................. 45 6.8. Conta Investimento........................
....................................................... 46 Conta de Investimento
................................................................................
46 Operacionalização da Conta Investimento ....................................
............... 46 A vantagem da Conta Investimento ............................
............................... 47 O que ocorre com investimentos feitos antes d
e 1o de outubro de 2004........... 47 Gabarito dos Exercícios ..................
.................................................................. 48 Gabarito d
as Questões.....................................................................
................. 50 Gabarito dos espaços a serem preenchidos ..................
.................................... 51
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MÓDULO 6 • DEMAIS PRODUTOS DE INVESTIMENTO • VERSÃO 4/Março/2005
6. Demais Produtos de Investimento
Neste módulo vamos abordar diversos produtos de investimento, com exceção dos fu
ndos de investimento. Inicialmente veremos as ações que são instrumentos de rend
a variável.
6.1.
Ações
PORQUE AS AÇÕES SÃO CONSIDERADAS INSTRUMENTOS DE RENDA VARIÁVEL?
São classificados como instrumentos de renda variável aqueles produtos cujo rend
imento não é conhecido, ou não pode ser previamente determinado. No momento em q
ue realizamos um investimento em uma ação de uma empresa não temos a condições d
e saber qual será o seu rendimento futuro e tampouco sabemos qual será o seu pre
ço de mercado em uma data futura. Portanto, o retorno de um investimento em açõe
s não pode ser ______________(1) a priori, o que é uma característica dos instru
mentos de renda _______________(2). São denominados “Instrumentos de Renda Variá
vel” os produtos de investimento em que a renda não é ___________(3) a priori, p
ois esta depende de eventos futuros, tais como os resultados da empresa emissora
ou de fatores conjunturais. 6.1.1. Conceito de Ações
AS AÇÕES SÃO TÍTULOS REPRESENTATIVOS DO CAPITAL SOCIAL DE UMA COMPANHIA. Ações s
ão títulos representativos da menor fração do __________(4) social de uma socied
ade anônima ou, simplesmente, sociedade por ações. As ações são o principal inst
rumento de renda __________ (5) do mercado de capitais. As ações são utilizadas
como forma de financiar as necessidades de capital de longo prazo das empresas.
As ações são valores mobiliários que têm um importante papel no mercado de capit
ais como fonte de __________ (6) de longo prazo para empresas. Em geral, as açõe
s não possuem prazo de resgate e os seus preços refletem, basicamente, as expect
ativas de desempenho das empresas e suas políticas de distribuição de dividendos
. Os preços de mercado das __________ (7) oscilam para acomodar as flutuações da
demanda e da oferta. Os detentores das ações são chamados de acionistas ou sóci
os. Os _________ (8) são co-proprietários da empresa. Eles têm direito à partici
pação nos resultados da empresa, na proporção do número de _______ (9) que detêm
. ACIONISTA = DETENTOR DE UMA AÇÃO =
PROPRIETÁRIO DA EMPRESA
MÓDULO 6 • DEMAIS PRODUTOS DE INVESTIMENTO • VERSÃO 4/Março/2005
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penalidades previstas por lei.
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6.1.1.1.
Tipos de Ação:
Existem dois tipos de ações, Ação Ordinária e Ação Preferencial. Estas ações se
diferenciam em termos de direitos dos acionistas e de remuneração. Vejamos cada
um destes tipos de ação. AÇÕES ORDINÁRIAS As ações ordinárias são as que confere
m a seu titular o direito de voto nas Assembléias de Acionistas. O direito de vo
to dá ao acionista o poder de participar nas assembléias de __________ (10) onde
são tomadas decisões sobre as estratégias, os investimentos, a eleição de diret
ores e outros assuntos de interesse, podendo, inclusive, alterar o estatuto. O n
úmero de ações ordinárias do acionista determina o seu poder de ___________(11)
(a cada ação ordinária corresponde um voto) nas decisões da empresa em Assembléi
as (AGE – Assembléia Geral Extraordinária e AGO – Assembléia Geral Ordinária). A
ÇÕES PREFERENCIAIS As ações preferenciais são ações sem direito de voto. Estas,
portanto, não conferem a seu titular o ______ (12) de voto ou estão sujeitas a r
estrições no exercício desse direito. O número de ações preferenciais das socied
ades anônimas, conforme determinação da nova Lei 10.303 das Sociedades Anônimas
– Lei das S/A, promulgada em 31/10/2001, não pode ultrapassar a metade (50%) do
capital social (total das ações por ela emitidas). Essa restrição se aplica apen
as as sociedades anônimas criadas a partir dessa data. Para as sociedades já exi
stentes quando da promulgação da Lei o limite máximo de ações preferenciais perm
itido continua sendo de 2/3 do capital social estabelecido na Lei 6.404 de 15/12
/1976. VANTAGENS DAS AÇÕES PREFERENCIAIS As ações preferenciais atribuem aos seu
s titulares certas vantagens ou preferências que se diferenciam no caso das açõe
s serem ou não negociadas no mercado de valores mobiliários. Formalmente, a nova
Lei das S/A define as seguintes vantagens efetivas para as ações preferenciais
de sociedades anônimas de capital aberto negociadas no mercado de valores mobili
ários: 1. Prioridade no reembolso do capital, com prêmio ou sem ele; 2. Priorida
de no recebimento de dividendos, de acordo com pelo menos um dos seguintes privi
légios mínimos, fixados em estatuto: a. o direito de participar em uma parcela d
e pelo menos 25% do lucro líquido do exercício, apurado na forma da Lei, sendo q
ue desse montante lhes é garantido um dividendo prioritário de pelo menos 3% do
valor do patrimônio líquido da ação, e ainda, cumulativamente, o direito de part
icipar dos lucros remanescentes em igualdades de condições com as ações ordinári
as, depois de a essas ter sido assegurado um dividendo igual ao mínimo prioritár
io. b. o direito ao recebimento de um dividendo de pelo menos 10% maior do que o
atribuído às ações ordinárias; e, c. o direito de receber um dividendo pelo men
os igual ao das ações ordinárias e cumulativamente o direito de serem incluídas
na oferta pública de alienação de controle em igualdades de condições com as açõ
es ordinárias não integrantes do bloco de controle (“tag along”).
Esta apostila é um veículo de comunicação restrita aos bancos, de acordo com o c
ontrato n FB-089/2004 celebrado entre a Fator Humano Educação e Desenvolvimento
e a FEBRABAN. O seu uso fora das normas do referido contrato estará sujeito às
penalidades previstas por lei.
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MÓDULO 6 • DEMAIS PRODUTOS DE INVESTIMENTO • VERSÃO 4/Março/2005
AS AÇÕES PREFERENCIAIS TÊM DIREITO DE VOTO? As ações preferenciais adquirem o di
reito de voto em igualdade de condições com as ações ordinárias, caso nas assemb
léias se a empresa deixe de pagar os dividendos mínimos a que fizerem jus pelo p
razo previsto no estatuto, não superior a 3 exercícios consecutivos. Elas conser
varão esse direito, até que todos os pagamentos devidos sejam efetivados pela em
presa. Portanto, os acionistas ____________ (13) podem adquirir o direito de vot
o nestas circunstâncias. Vale notar que o acionista preferencial geralmente não
está interessado no controle da empresa, mas sim nos dividendos a serem recebido
s e na valorização das ações em mercado.
!
QUESTÃO 1 As ações que conferem direito de voto aos seus detentores são do tipo:
a) Ordinárias b) Preferenciais
!
QUESTÃO 2 As ações que têm prioridade na distribuição de dividendos, não inferio
r a 25% do lucro líquido do exercício, são do tipo: a) Ordinárias b) Preferencia
is
6.1.1.2.
Canais de Distribuição
As ações novas, emitidas pelas empresas, são colocadas no mercado através de int
ermediários financeiros do subsistema distribuidor de valores mobiliários, dentr
e os quais se destacam os Bancos Múltiplos com carteira de investimento, Bancos
de Investimento, as Corretoras e as Distribuidoras. A negociação das ações, que
já estão em circulação no mercado, seja nas bolsas de valores ou nos mercados or
ganizados, são intermediadas oficialmente apenas pelas Corretoras de Títulos e V
alores Mobiliários de forma direta ou, ainda, via internet no “Home Brokers”. AS
CORRETORAS E DISTRIBUIDORAS DE VALORES SÃO
OS PRINCIPAIS CANAIS DE DISTRIBUIÇÃO PRIMÁRIA DE AÇÕES.
Esta apostila é um veículo de comunicação restrita aos bancos, de acordo com o c
ontrato n FB-089/2004 celebrado entre a Fator Humano Educação e Desenvolvimento
e a FEBRABAN. O seu uso fora das normas do referido contrato estará sujeito às
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MÓDULO 6 • DEMAIS PRODUTOS DE INVESTIMENTO • VERSÃO 4/Março/2005
TIPOS DE CANAIS DE DISTRIBUIÇÃO E SUAS PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS CTVM – CORRETO
RAS DE TÍTULOS E VALORES MOBILIÁRIOS O que são as Corretoras? As Sociedades Corr
etoras de Títulos e Valores Mobiliários - CTVM são sociedades voltadas à distrib
uição e intermediação de títulos e valores mobiliários que operam por conta próp
ria ou por conta e ordem de terceiros. As corretoras executam a ___________ (14)
de compra e venda de ações para seus clientes, os investidores. As corretoras s
ão intermediários financeiros que compõem o sub-sistema de ____________ (15) do
SFN – Sistema Financeiro Nacional. As corretoras são membros das Bolsas de Valor
es, credenciadas pelo Banco Central e pela CVM para negociar valores mobiliários
como as ações, nos pregões físico e eletrônico. A atuação nos pregões é exclusi
va de _____________ (16). DTVM – DISTRIBUIDORAS DE TÍTULOS E VALORES MOBILIÁRIOS
O que são as Distribuidoras? As Sociedades Distribuidoras de Títulos e Valores
Mobiliários - DTVM são sociedades voltadas à ____________ (17) e intermediação d
e títulos e valores mobiliários que operam por conta própria ou por conta e orde
m de terceiros. Como podemos ver, os objetivos das DTVM e das CTVM são muito par
ecidos, a diferença fundamental entre elas é que somente as ____________ (18) at
uam nos pregões das bolsas, das quais são membros. AGÊNCIAS BANCÁRIAS O atendime
nto de investidores também pode ser feito através de agências bancárias. Neste c
aso os atendentes ou assessores de investimento atuam como um canal de comunicaç
ão entre o cliente do Banco e a Corretora que irá executar a operação no _______
_______(19) da Bolsa de Valores.
MÓDULO 6 • DEMAIS PRODUTOS DE INVESTIMENTO • VERSÃO 4/Março/2005
INTERNET – HOME BROKER O que é Home Broker? O “Home Broker” é uma forma que perm
ite negociar ações via Internet. As negociações são feitas através do site de um
a corretora ligada via __________ (20) ao sistema de negociação da BOVESPA, perm
itindo ao investidor operar através da internet. Esse conceito moderno permite d
isseminar a negociação eletrônica, ampliando o acesso de investidores ao mercado
acionário. 6.1.1.3. Formas de Remuneração: Ganhos de capital versus dividendos
A remuneração de um investimento em ações provém de dividendos e de ganhos de ca
pital na valorização das ações. Vejamos as características destas componentes da
__________ (21) do investimento em ações. Dividendos O dividendo é um provento
da ação que corresponde a parcela do lucro apurado pela empresa que é distribuíd
o em dinheiro aos seus acionistas. O dividendo, portanto, é um componente da rem
uneração do investimento em uma __________ (22).
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e a FEBRABAN. O seu uso fora das normas do referido contrato estará sujeito às
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O pagamento da remuneração aos acionistas também pode ser feito na forma de Juro
s sobre o Capital Próprio – JCP, criado pela Lei 9.249 de 26/12/95. Os JCP pagos
aos acionistas sofrem a incidência de imposto de renda na fonte pela alíquota d
e 15%, e são imputados aos acionistas na conta dos dividendos obrigatórios, pelo
seu valor líquido. Ganho de Capital O ganho de capital é o resultado obtido na
venda da ação, isto é, a diferença entre o preço da aquisição e o preço da alien
ação. Portanto, o ___________ (23) de capital é, também, um componente da remune
ração do investimento em uma ação. Remuneração A remuneração de investimento em
ações é, portanto, composta pelos ___________(24) recebidos mais o ganho de capi
tal. Vejamos um exemplo. Exemplo Roberto possui investimentos em ações de duas c
ompanhias, BMI e CMG, e deseja determinar o retorno destes seus investimentos. "
" Na BMI ele investiu no início do ano $20.000 e atualmente, um ano após, seu i
nvestimento vale $21.500. No final do ano ele recebeu $800 de dividendos. Na CMG
, ele investiu na mesma data, $12.000 e hoje vale $11.800. No fim do ano ele rec
ebeu de dividendos $1.700.
Usando a equação para cálculo da taxa de retorno para cada um dos investimentos
temos: BMI
KB
= ($800 + $21.500 - $20.000) / $20.000 = 11,5%
Embora o valor de mercado da CMG tenha caído durante o ano, a distribuição de di
videndos permitiu que ele obtivesse um retorno superior do que aquele obtido na
BMI. Ou seja, o impacto combinado dos dividendos mais o ganho (perda) de _______
__ (25), isto é a mudança no preço, é o que realmente importa. 6.1.1.4. Eventos
As ações são emitidas por companhias e vendidas a investidores, ou seja, os acio
nistas, que recebem os benefícios e os proventos. Entre os proventos destacam-se
os dividendos e as bonificações. DIVIDENDOS Qual a fonte dos recursos para os D
ividendos? O dividendo a ser distribuído aos acionistas provém dos resultados do
exercício da empresa, após as deduções de prejuízos acumulados, de provisão par
a o imposto de renda, das participações estatutárias de empregados e de administ
radores e das partes
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e a FEBRABAN. O seu uso fora das normas do referido contrato estará sujeito às
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MÓDULO 6 • DEMAIS PRODUTOS DE INVESTIMENTO • VERSÃO 4/Março/2005
CMG
KC
= ($1.700 + $11.800 - $12.000) / $12.000 = 12,5%
beneficiárias. Se o estatuto da empresa não estabelecer o percentual do lucro a
ser distribuído, a companhia deverá pagar metade do lucro líquido do exercício.
Em resumo, o dividendo é a parcela do lucro da empresa que é __________ (26) aos
acionistas, conforme mostra a Figura 1.
Empresa Investidor
Capital Lucro Retido Lucro Distribuído
Subscrição
Figura 1 Esquema da distribuição de Dividendos
Ações
Capitalização
Distribuição
Dividendo
BONIFICAÇÃO O que é uma Bonificação? São novas ações emitidas e distribuídas pel
a empresa a seus acionistas, sem custo e na proporção de suas participações, res
ultantes da incorporação das reservas legais ao capital social. A bonificação, p
ortanto, é um provento que resulta da ______________(27) de reservas ao capital,
distribuído aos acionistas na forma de ______________(28). Veja esquema na Figu
ra 2.
Figura 2 Bonificação com Incorporação de Reservas
DESDOBRAMENTO OU “SPLIT”
E
AGRUPAMENTO OU “INPLIT”
O que é Desdobramento ou “Split”? O desdobramento é a distribuição gratuita de n
ovas ações feita através da diluição do capital em aumento no número de ações pr
oporcional a posição original em todos os tipos e classe de ações, sem contrapar
tida financeira. Com o “Split” objetiva-se aumentar a liquidez dos títulos no me
rcado. Em um “Split”, portanto, o número de ações _________ (29), mas as partici
pações dos acionistas permanecem inalteradas. Veja o esquema na Figura 3.
Figura 3 “Split” de ações
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MÓDULO 6 • DEMAIS PRODUTOS DE INVESTIMENTO • VERSÃO 4/Março/2005
O que é o Agrupamento ou “Inplit”? O agrupamento é a operação inversa ao desdobr
amento, ou seja, consiste na redução proporcional do número de ações em circulaç
ão, sem alteração no capital, portanto sem prejuízo ao patrimônio do acionista.
Em um “Inplit” o número de ações ________ (30) e, conseqüentemente, o valor de m
ercado da ação aumenta, mas as participações se mantêm inalteradas.
Empresa Investidor
10 ações
Capital
Ações
1 ação
Figura 4 ”Inplit” de ações
SUBSCRIÇÃO O que é subscrição? A subscrição de ações ocorre quando uma empresa,
visando captar recursos, realiza um aumento de capital através da emissão de nov
as ações a serem colocadas no mercado. Para prevenir contra a possível diluição
na participação do capital da empresa, os acionistas têm o direito de preferênci
a na subscrição das novas ações, na proporção de suas participações e pelo preço
e prazo preestabelecidos pela empresa. A preferência na subscrição é um _______
__ (31) do acionista, chamado de “Direito de Subscrição”, que pode ser negociado
na Bolsa no decorrer do prazo preestabelecido para o seu exercício. A _________
__ (32) de ações, portanto, é o ato através do qual os investidores adquirem nov
as ações emitidas pela companhia. Durante o prazo de exercício da preferência na
subscrição, somente os __________ (33) podem subscrever. Terminado este prazo,
outros _________ (34) podem candidatar-se a subscrição das sobras, isto é, a par
te não subscrita pelos acionistas.
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$ EXERCÍCIO 1
Classifique os eventos da coluna da esquerda, marcando o seu número, no Box ao l
ado da descrição que lhe corresponde na coluna da direita: EVENTO 1. Dividendo 2
. Bonificação 3. Desdobramento 4. Agrupamento 5. Subscrição 6.1.1.5. BOX DESCRIÇ
ÃO Redução proporcional no número de ações emitidas, sem alteração no capital. D
ireito a aquisição de novas ações emitidas na proporção de sua participação. Dis
tribuição de ações resultante da incorporação de reservas ao capital. Parcela do
lucro líquido distribuído aos acionista. Aumento proporcional no número de açõe
s emitidas, sem alteração no capital.
Riscos inerentes ao produto:
Diariamente o noticiário econômico divulga as cotações das ações e os movimentos
das bolsas de valores, informando os volumes e as variações no preços, isto é,
se os preços subiram, caíram ou permaneceram estáveis. As oscilações diárias que
são noticiadas nos dão uma idéia da volatilidade do mercado acionário e dos ris
cos de investir em ações. O risco de investir em ações, no sentido mais básico,
pode ser entendido como a probabilidade do retorno real ser inferior ao esperado
. O risco é tanto maior quanto maior for a chance do retorno ficar _________ (35
) do previsto. A variabilidade do retorno, ou simplesmente da incerteza associad
a ao retorno, caracteriza o _______ (36) de investir em ações. Os preços das açõ
es variam de acordo com as _________ (37) de mercado que, por sua vez, refletem
as condições econômicas do país, das empresas e dos setores a que elas pertencem
. Normalmente, os preços das ações traduzem as expectativas dos agentes econômic
os em relação às perspectivas do país e, por conseqüência, dos resultados das em
presas abertas. Assim, podemos dizer que o risco de investir em ações está assoc
iado às condições específicas da _________ (38) e as condições macroeconômicas d
o país. VEJAMOS ALGUNS DOS PRINCIPAIS RISCOS ENVOLVIDOS NOS INVESTIMENTOS EM AÇÕ
ES. RISCO DA EMPRESA O preço de uma ação de uma determinada companhia depende de
inúmeros fatores de natureza conjuntural, estrutural e que podem ser específico
s da empresa ou sistêmicos, isto é, do mercado como um todo. O risco de um inves
timento em _________ (39) de uma empresa isoladamente, pode ser desmembrado em d
uas componentes: o risco específico da empresa e o risco sistemático de mercado.
O risco específico da empresa está associado ao desempenho da _________ (40) in
dividualmente, isto é, as incertezas sobre os seus lucros futuros. Por exemplo,
se a companhia estiver atravessando uma adversidade que gere uma expectativa de
menores lucros no futuro, o preço de suas ações tenderá a _________ (41), indepe
ndente do comportamento do mercado acionário como um todo.
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penalidades previstas por lei.
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MÓDULO 6 • DEMAIS PRODUTOS DE INVESTIMENTO • VERSÃO 4/Março/2005
Portanto, ao investir em uma única empresa, o investidor está correndo o risco a
ssociado ao desempenho daquela empresa especificamente, além dos riscos decorren
tes das condições do _________ (42) como um todo. Vejamos agora o que é risco de
mercado. RISCO DE MERCADO No mercado de ações, em um mesmo momento, podemos ter
várias ações com preços em alta enquanto outras estão em baixa ou estáveis. A f
orma diversa com que os preços das ações se movem cria a possibilidade de reduzi
r o risco investindo em uma carteira de ações ao invés de investir em apenas uma
_________ (43). Em teoria, é possível eliminar uma parte do _________ (44), ass
ociado ao investimento em ações de uma única empresa através do processo da dive
rsificação. Quando este processo é levado ao ponto em que não é mais possível ob
ter reduções de risco por seu intermédio, dizemos que a carteira é bem _________
(45). O risco remanescente em uma carteira bem diversificada, isto é, aquele qu
e não é passível de ser eliminado pela diversificação, é chamado de risco não di
versificável ou risco sistemático. O risco sistemático é, também, chamado de ris
co de mercado. Por outro lado, o risco que pode ser eliminado pela diversificaçã
o é denominado risco diversificável ou risco não sistemático. Quando se investe
em ações, é possível reduzir o risco não sistemático pela diversificação, mas nã
o é possível eliminar o risco de mercado.
Componentes do Risco Total
Risco não Sistemático
+
=
Risco Total
Risco Sistemático
MÓDULO 6 • DEMAIS PRODUTOS DE INVESTIMENTO • VERSÃO 4/Março/2005
Figura 5 Componentes do risco total
O
RISCO TOTAL DE UMA AÇÃO PODE SER VISTO COMO UMA SOMA DE DOIS RISCOS, UM
DIVERSIFICÁVEL OU NÃO SISTEMÁTICO E OUTRO NÃO DIVERSIFICÁVEL OU SISTEMÁTICO.
RISCO DE LIQUIDEZ O risco de liquidez de um investimento em ações está associado
a dificuldade em resgatar ou realizar uma posição, isto é _________ (46) as açõ
es. Para entendermos o risco de liquidez vejamos uma situação hipotética de um i
nvestidor em ações que, por razões diversas, decide vender suas ações. Digamos q
ue o mercado como um todo esteja normal, mas as ações deste investidor são ações
pouco negociadas.
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penalidades previstas por lei.
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O investidor terá dificuldade para realizar a venda em um curto período de tempo
e caso consiga vender a posição, provavelmente fará a preços mais baixos. Esta
dificuldade e a possível queda nos preços decorrentes da execução da venda pelo
investidor são características do risco de _________ (47). Outra faceta do risco
de liquidez é aquela que decorre de condições anormais de mercado. Por exemplo,
o investidor pode ter feito um investimento em ações com boa negociação nos pre
gões, mas que devido a conjuntura desfavorável, o mercado sofra uma retração no
nível de negócios em bolsa, criando dificuldade na _________ (48) e, conseqüente
mente, acelerando ainda mais a queda nos preços. Essa condição traz, portanto, u
m risco de liquidez, não específico da ação, mas do mercado. Posições individuai
s relativamente grandes quando comparadas ao tamanho do mercado também criam pot
encial risco de liquidez por excesso de concentração do investimento.
$ EXERCÍCIO 2
Classifique como: risco de mercado; risco da empresa; ou risco de liquidez, cada
uma das situações descritas na coluna da direita, de acordo com a natureza pred
ominante do risco ao qual um investidor em ações está exposto. TIPO DE RISCO O S
ITUAÇÃO
REAL SOFRE UMA DESVALORIZAÇÃO SIGNIFICATIVA POR FUGA DE CAPITAIS.
MOMENTANEAMENTE A BOLSA VEM APRESENTANDO BAIXO VOLUME DE
NEGÓCIOS.
OS BANCO CENTRAL SOBE OS JUROS PARA UMA AMEAÇA DE INFLAÇÃO. O
MONTANTE INVESTIDO NA AÇÃO É RELATIVAMENTE GRANDE EM
MÓDULO 6 • DEMAIS PRODUTOS DE INVESTIMENTO • VERSÃO 4/Março/2005
COMPARAÇÃO AO TAMANHO DO MERCADO.
AÇÃO DETIDA PELO INVESTIDOR APRESENTA POUCOS NEGÓCIOS NA BOLSA DE
VALORES.
6.1.1.6.
Despesas Incorridas na negociação – Tipos
As negociações, através de Corretoras de Valores Mobiliários, com ações em Bolsa
de Valores tem custos operacionais envolvidos. Esses custos são: a) b) c) d) Ta
xa de Corretagem: Custo de custódia: Emolumentos: Taxa A.N.A:
CORRETAGEM Sobre as operações com ações, realizadas através de uma corretora na
Bolsa de Valores é cobrada uma taxa de corretagem pela intermediação. A taxa de
____________ (49) incide sobre o movimento financeiro e pode ser livremente pact
uada entre o cliente e a
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Corretora. A Bovespa, no entanto, sugere corretagens que variam de acordo com o
valor negociado no dia, conforme a Tabela 1. Faixa de Valores (R$) 0,00 – 135,07
135,08 – 498,62 498,63 – 1.514,69 1.514,70 – 3.029,38 Acima de 3.029,39 Percent
ual % 0,00 2,00 1,50 1,00 0,50
Tabela 1 Corretagem sugerida pela Bovespa
Valor Fixo (R$) 2,70 0,00 2,49 10,06 25,21
CUSTÓDIA Entende-se por custódia a guarda de títulos e valores mobiliários, bem
como dos direitos de exercício, que podem ser bonificações, dividendos ou direit
os de subscrição, e que são distribuídos pela sociedade anônima aos acionistas.
Os custos de __________(50) estão relacionados com o pagamento pelos serviços de
custódia, que no caso de ações é prestado pela CBLC – Companhia Brasileira de L
iquidação e Custódia. A CBLC é a “clearing” do mercado de ações. EMOLUMENTOS Os
emolumentos são cobrados pelas Bolsas por pregão em que tenham ocorrido negócios
por ordem do investidor. A taxa cobrada pela Bolsa é de 0,035% do valor finance
iro da operação. TAXA ANA Taxa ANA é o Aviso de Negociação de Ações, independent
emente do número de transações em seu nome. A Bovespa isentou por tempo indeterm
inado a cobrança desta taxa.
$ EXERCÍCIO 3
Associe os tipos de custos com a remuneração pelos serviços prestados: TIPO DE C
USTO TIPO DE SERVIÇO Remuneração da Bolsa de Valores pelas operações realizadas
no pregão. Remunera o serviços de guarda das ações e dos seus direitos de exercí
cio. Remunera a corretora que executa a operação de compra e venda. 6.1.1.7. Tri
butação:
As operações com ações estão sujeitas a tributação do ganho de capital a alíquot
a de 15%. Ganho de capital é o resultado líquido obtido pelo investidor, isto é
o preço de venda menos o preço de ________ (51) e menos os custos da transação.
Os prejuízos
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penalidades previstas por lei.
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MÓDULO 6 • DEMAIS PRODUTOS DE INVESTIMENTO • VERSÃO 4/Março/2005
podem ser compensados, inclusive no mercado de opções, exceção feita as operaçõe
s de “Day Trade”1, que somente podem ser compensadas com ganhos em operações da
mesma espécie. Os dividendos pagos por ações não são tributados para fins de Imp
osto e Renda e os juros sobre capital próprio são tributados à alíquota de 15% s
obre o valor recebido. IMPOSTO DE RENDA O Imposto de Renda nas operações com açõ
es pode ser resumido como mostra o esquema da Figura 6. Vejamos, agora, cada das
fases da tributação.
Figura 6 IR sobre ganhos com Ações
Preço de Compra
Preço de Venda Custos de Transação Ganho Bruto
Compensação de Perdas Ganho Líquido Base de Cálculo
=15% IR =20%
FATO GERADOR Uma característica importante da tributação do Imposto de Renda das
operações de renda variável está no fato de que o rendimento é apurado no final
de cada mês pelo próprio investidor e este tem prazo até o final do mês subseqü
ente para efetuar o pagamento à receita. O fato gerador do imposto é o ganho pos
itivo na venda de ações à vista, ou o resultado positivo em “Day Trade”, isto é,
na venda de ativos comprados no mesmo dia, ou seja preço de venda, menos preço
de compra, menos os custos operacionais. ALÍQUOTAS As alíquotas de imposto são:
" " Ações à vista: 15% da base de cálculo apurada no mês. Day Trade: 15% da base
de cálculo apurada no mês, sendo que 1% do ganho é retido na fonte.
MÓDULO 6 • DEMAIS PRODUTOS DE INVESTIMENTO • VERSÃO 4/Março/2005
BASE DE CÁLCULO Para ações à vista a base de cálculo: É o ganho realizado durant
e o mês nas operações de venda de ações (preço de venda – preço médio de compra)
, podendo-se compensar as despesas efetuadas na realização das operações (corret
agens, por exemplo) e as perdas sofridas no passado com operações de renda variá
vel exceto “Day Trade”. As vendas de ações no valor de até R$ 20.000,00 por mês
por investidor estão isentas de imposto de renda.
1
“Day Trade” é o nome dado as operações de compra e venda realizadas, através da
mesma corretora de valores, no mesmo dia com um mesmo título.
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penalidades previstas por lei.
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Para as operações de “Day – Trade” a base de cálculo: É o ganho auferido durante
o mês nas operações de day trade, podendo-se deduzir as perdas acumuladas de da
y- trade e as despesas efetuadas na realização das operações. Do imposto calcula
do, deduz-se o imposto retido na fonte (1%). A base de cálculo do imposto de 1%
retido na fonte é o ganho de cada operação de “Day Trade”. Porém, para aquelas o
perações de “Day Trade” que forem realizadas através da mesma corretora, a alíqu
ota de 1% poderá ser aplicada sobre os ganhos líquidos do dia. COMPENSAÇÃO DE PE
RDAS Ações à vista: Perdas passadas em operações com ações podem ser utilizadas
para abater ganhos em operações com ações que serão oferecidos à tributação. Não
há limite de prazo para o direito de compensar uma perda com ações. Day – trade
: Ganhos em operações de “Day Trade” só podem ser compensados com perdas em oper
ações de “Day Trade”. RETENÇÃO DE IMPOSTO DE FONTE Nas operações com ações, o va
lor da alienação está sujeito a incidência do imposto de renda na fonte à alíquo
ta de 0,005% (cinco milésimos por cento). Estão dispensadas da retenção de impos
to as operações cujo valor seja igual ou inferior a R$1,00 (um real). Este impos
to retido na fonte pode ser deduzido do imposto sobre ganhos líquidos no mês ou
compensado com imposto sobre ganhos líquidos nos meses subseqüentes. Esta retenç
ão pode, também, ser compensada na declaração de ajuste anual se houver excesso
de imposto retido. RESPONSABILIDADE DE RECOLHIMENTO A responsabilidade da retenç
ão do imposto de fonte é da instituição intermediadora que recebe diretamente a
ordem do cliente. Ações à vista: O agente responsável pelo recolhimento de fonte
(0,005% do valor da operação) é a instituição intermediadora, e o recolhimento
do imposto sobre o ganho de capital é de responsabilidade do próprio Investidor,
que deverá fazer o recolhimento através de DARF. Day trade: O investidor é resp
onsável por recolher o IR apurado ao final do mês. A instituição intermediadora
é responsável por reter o Imposto de Renda de 1% na fonte.
MÓDULO 6 • DEMAIS PRODUTOS DE INVESTIMENTO • VERSÃO 4/Março/2005
CPMF:
MECANISMOS DE RECUPERAÇÃO
(ESTORNO)
Estão isentos da incidência da CPMF os débitos em conta corrente para compra de
ações e para negociação de derivativos de ações negociadas em Bolsa, pois estes
não são tributadas pela CPMF.
Esta apostila é um veículo de comunicação restrita aos bancos, de acordo com o c
ontrato n FB-089/2004 celebrado entre a Fator Humano Educação e Desenvolvimento
e a FEBRABAN. O seu uso fora das normas do referido contrato estará sujeito às
penalidades previstas por lei.
- 18 -
Com o advento da Lei 9.892/04, os investimentos em ação podem ser realizados com
recursos da conta corrente ou da conta investimento. Qualquer que seja a origem
dos recursos, não haverá incidência de CPMF, pois a liquidação de operação com
ações negociadas em Bolsa, através da conta corrente, estão isentas da CPMF. Ess
as operações, no entanto, podem, também, ser realizadas através da Conta Investi
mento. Neste caso os recursos devem ser inicialmente transferidos da conta corre
nte para a conta investimento gerando uma cobrança de CPMF. As ações compradas a
través da conta investimento devem ser mantidas em conta de custódia segregada d
aquelas adquiridas com recursos da conta corrente. RESUMO DA TRIBUTAÇÃO DE AÇÕES
: O Fato _________ (52) é o ganho de capital, e a base de cálculo é o ganho acum
ulado no _________ (53), a alíquota é de _________ (54), sendo que no “Day Trade
” e no mercado de ações há retenção na fonte de _________ (55) e de__________(56
) respectivamente, e o responsável pelo recolhimento é o _________ (57) através
de DARF.
Esta apostila é um veículo de comunicação restrita aos bancos, de acordo com o c
ontrato n FB-089/2004 celebrado entre a Fator Humano Educação e Desenvolvimento
e a FEBRABAN. O seu uso fora das normas do referido contrato estará sujeito às
penalidades previstas por lei.
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MÓDULO 6 • DEMAIS PRODUTOS DE INVESTIMENTO • VERSÃO 4/Março/2005
6.2.
Letras Hipotecárias
ASPECTOS TRIBUTÁRIOS Sobre o rendimento auferido por Pessoa Física nas aplicaçõe
s em Letra Hipotecária (LH) não há incidência de imposto de renda2. No entanto,
caso a remuneração da Letra Hipotecária tenha sido trocada por outro indexador,
através de uma operação de Swap, poderá haver tributação se o Swap3 tiver result
ado positivo. Sobre o rendimento da Letra Hipotecária não há imposto de renda pa
ra a _________ (58), mas sobre o resultado de Swap, caso este seja positivo, inc
idirá a alíquota de IRRF (Imposto de Renda Retido na Fonte) aplicável a operação
de renda fixa de prazo correspondente, isto é: 22,5%; 20%; 17,5%; e 15%. Embora
o rendimento da LH esteja isento de imposto de renda, o ganho de capital não es
tá isento de tributação no momento da alienação ou cessão. 6.2.1. Definição
As Letras Hipotecárias – LH são instrumentos de captação de recursos emitidos po
r Instituições Financeiras autorizadas a conceder créditos hipotecários, ou seja
, Caixa Econômica Federal, Sociedade de Crédito Imobiliário, Associação de Poupa
nça e Empréstimo, Banco Múltiplo com Carteira de Crédito Imobiliário e Companhia
s Hipotecárias. Estes instrumentos são garantidos por créditos _________ (59) de
primeira hipoteca. 6.2.1.1. Características
VEJAMOS AS PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS DAS LETRAS HIPOTECÁRIAS PRAZOS O prazo mín
imo de emissão de uma LH é de 180 dias e o prazo máximo não poderá ser superior
ao prazo dos créditos hipotecários que lhe servem de lastro. Enquanto o prazo mí
nimo é de _________ (60) dias, o prazo máximo está condicionado ao _________ (61
) do crédito hipotecário do lastro. As letras hipotecárias emitidas com base em
índice de preços devem, no entanto, ter prazo mínimo de sessenta meses de prazo.
LASTRO O lastro das Letras Hipotecárias são os créditos _________ (62) de prime
ira hipoteca que servem de garantia. Portanto, a emissão de LH está condicionada
ao _________ (63) que é o crédito hipotecário. FORMA DE RESGATE As LH são resga
tadas no vencimento, mas podem ser resgatadas antecipadamente após o prazo de 18
0 dias.
2
A partir de janeiro de 2005, além das Letras Hipotecárias, estão isentos de trib
utação os Certificados de Recebíveis Imobiliários – CRI e Letras de Crédito Imob
iliário. 3 O produto “Swap” será visto no próximo ponto 6.3
Esta apostila é um veículo de comunicação restrita aos bancos, de acordo com o c
ontrato n FB-089/2004 celebrado entre a Fator Humano Educação e Desenvolvimento
e a FEBRABAN. O seu uso fora das normas do referido contrato estará sujeito às
penalidades previstas por lei.
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MÓDULO 6 • DEMAIS PRODUTOS DE INVESTIMENTO • VERSÃO 4/Março/2005
LIQUIDEZ As LH são papéis com pequena negociação e sua liquidez é decorrente da
recompra ou resgate por parte do emissor. A recompra ou resgate antecipado pode
ser realizada após decorrido o prazo de _________ (64) dias da emissão ou negoci
ação. RENTABILIDADE As Letras Hipotecárias, na sua grande maioria, são indexadas
pela TR, que é o indexador da caderneta de poupança, e acrescidas de um cupom d
e juros. Como a remuneração com base na TR não é muito popular entre os investid
ores, as LH são vendidas vinculadas a um “swap” de juros para o CDI, ou para qua
lquer outra remuneração desejada. Além dessa modalidade com _________ (65), as l
etras hipotecárias podem ser emitidas com base em índice de _________ (66), nest
e caso o prazo mínimo é de sessenta meses de prazo. 6.2.1.2. Modalidades: Letra
Hipotecária com SWAP e sem SWAP
As Letra Hipotecárias são negociadas com e sem “swap”, isto é elas podem oferece
r a rentabilidade própria da LH emitida, normalmente TR mais juros, ou atreladas
a um “swap” para transformar a _________ (67) de acordo com a vontade do invest
idor, normalmente o CDI. 6.2.1.3. Riscos inerentes ao produto
RISCO DE CRÉDITO O risco de crédito de uma LH é o risco do emissor com a garanti
a adicional do crédito hipotecário do lastro. Em outras palavras, independenteme
nte da qualidade do crédito hipotecário usado como _________ (68) na emissão da
LH, a instituição financeira emissora tem _________ (69) de resgatar o título, o
u seja o primeiro risco é do emissor. Em caso de inadimplência por parte do emis
sor, a garantia remanescente é o próprio crédito hipotecário.
MÓDULO 6 • DEMAIS PRODUTOS DE INVESTIMENTO • VERSÃO 4/Março/2005
Nas operações com LH até o valor de R$ 20.000,00 por CPF e por Grupo Financeiro
ou Banco emissor, existe a garantia adicional do Fundo Garantidor de Crédito (FG
C). RISCO DE MERCADO O risco de mercado de uma LH depende do tipo de remuneração
que ela oferece. Se for uma LH prefixada ou com indexador mais um cupom de juro
s, o risco de mercado é de uma elevação nas taxa de juros. Caso seja uma LH com
“swap” para CDI, não há risco de mercado devido a taxa de _________ (70). Caso h
aja uma elevação nos juros, devido aos aspectos tributários, a remuneração líqui
da da LH pode ser prejudicada. RISCO DE LIQUIDEZ Como vimos, as LH são emitidas
com prazo mínimo de 180 dias, portanto neste prazo o emissor não pode dar liquid
ez. A negociação em mercado secundário é difícil, o que deixa as LH com baixa __
_______ (71). Após os seis meses a liquidez depende das condições oferecidas pel
o emissor no que tange a possibilidade de _________ (72) antecipado. 6.2.1.4. Tr
ibutação
Sobre o rendimento auferido por Pessoa Física na Letra Hipotecária não há incidê
ncia de _________ (73). Caso a remuneração da Letra tenha sido trocada por outro
indexador, através de um Swap, por exemplo, sobre o resultado positivo, se houv
er, incidirá IRRF. A
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e a FEBRABAN. O seu uso fora das normas do referido contrato estará sujeito às
penalidades previstas por lei.
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alíquota do imposto sobre o resultado do Swap dependerá de _________(74) da oper
ação. Se houver ___________(75) na alienação ou cessão este será tributado. IMPO
STO DE RENDA Como já mencionado, para investidor pessoa física, não há incidênci
a de IR sobre o _________ (76) das LH. Quando há “swap” vinculado a LH, o impost
o de renda incide sobre o rendimento do _________ (77) exclusivamente. O
Quadro 1
resume os aspectos da tributação do Imposto de Renda das LH. IMPOSTO DE RENDA DA
S LETRAS HIPOTECÁRIAS
FATO GERADOR ALÍQUOTAS BASES DE CÁLCULO
O fato gerador do imposto de renda é o resgate. A alíquota do IR é variável com
o prazo da operação (22,5%, 20%, 17,5%, e 15%) sobre o rendimento nominal do swa
p e do ganho de capital na alienação ou cessão. O rendimento da LH está isento d
e IR para a pessoa física; sobre o “swap”, o imposto incide sobre o rendimento,
que é o resultado do próprio swap.
RESPONSABILIDADE Instituição financeira que realiza o resgate é responsável pelo
PELO recolhimento do IR, quando houver. RECOLHIMENTO
Quadro 1 Imposto de Renda da Letra Hipotecária
a) 180 dias b) 60 dias c) 60 meses
!
QUESTÃO 4 O prazo máximo de uma Letra Hipotecária é de: a) b) c) d) 180 dias. 60
meses. o prazo do crédito hipotecário que serve de lastro. não há prazo máximo.
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e a FEBRABAN. O seu uso fora das normas do referido contrato estará sujeito às
penalidades previstas por lei.
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MÓDULO 6 • DEMAIS PRODUTOS DE INVESTIMENTO • VERSÃO 4/Março/2005
!
QUESTÃO 3 O prazo mínimo de uma Letra Hipotecária indexada ao IGP-M é de:
CPMF As aplicações em LH sofrem a incidência da CPMF no momento da aplicação, ou
seja quando a conta corrente é debitada no valor do investimento. Com a introdu
ção da Conta Investimento em 1o de outubro de 2004, as aplicações em CDB ficam i
sentas da CPMF quando os recursos forem originários de uma Conta Investimento. Q
uando a aplicação é realizada com recursos que provém de uma conta corrente, a t
ransferência destes para a conta investimento sofre a tributação da CPMF, e a su
bseqüente aplicação no CDB não é onerada com a CPMF4.
!
QUESTÃO 5 Em uma operação de Letra Hipotecária com “swap” para o CDI, o IRRF inc
ide sobre: a) o rendimento da operação. b) o resultado do swap exclusivamente. c
) não há incidência.
6.3.
6.3.1.
Swap
Conceito e finalidade
CONCEITO Swap é um produto derivativo5 realizado mediante um contrato entre duas
partes que pactuam uma troca de fluxos de caixa relativos a uma operação em um
determinado período futuro sem que haja troca de principal no momento da contrat
ação. Os swaps podem ser realizados sobre taxas de juros, indexadores, moedas, c
ommodities, ou outros ativos e derivativos. O tipo mais comum de swap de taxa de
juros é aquele em que uma parte concorda em pagar fluxos de caixa atualizados a
juros prefixados sobre um principal teórico por um determinado período de tempo
e, simultaneamente, a outra parte concorda em pagar fluxos de caixa corrigidos
com juros pós-fixados sobre o mesmo principal e mesmo prazo. FINALIDADE A finali
dade do “swap” é permitir que as partes ajustem o rendimento ou o custo de suas
operações financeiras as suas necessidades. O “swap” portanto pode ser utilizado
pelos investidores como instrumento de “hedge”, para converter operações prefix
adas em pósfixadas, como, por exemplo, no caso de uma LH que rende TR+12% ser tr
ansformada em uma LH que rende 90% do CDI. O “swap”, portanto, permite a _______
_____ (78) de rendimentos.
MÓDULO 6 • DEMAIS PRODUTOS DE INVESTIMENTO • VERSÃO 4/Março/2005
4 5
Para maiores detalhes veja item 6.8 Conta Investimento. Produto ou Instrumento D
erivativo é aquele cuja negociação deriva da negociação de um ativo ou um deriva
tivo que lhe deu origem, ou seja, que justificou a sua negociação.
Esta apostila é um veículo de comunicação restrita aos bancos, de acordo com o c
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e a FEBRABAN. O seu uso fora das normas do referido contrato estará sujeito às
penalidades previstas por lei.
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As operações com “swap”, no entanto, não se restringem a troca de ___________ (7
9) de juros. São também usuais “swaps” de: % % % Troca de Moedas – exemplo: R$ p
or US$. Troca de Taxas de Juros – exemplo: prefixados por pós-fixados. Troca Ind
exadores – exemplo: IGP-M por CDI.
Negociação Os contratos de Swap são realizados no mercado Balcão, porém, no Bras
il, há exigência de registro na BM&F ou na CETIP, e no caso de Swaps internacion
ais a operação deve ser registrada no BACEN. Nas operações de swap no mercado ba
lcão, as garantias são estabelecidas entre as partes. No caso das operações regi
stradas na BM&F, os “swaps” podem ser com ou sem garantias. ESTRUTURA E FUNCIONA
MENTO DO SWAP Os swaps envolvem ___________(80) partes que necessitam trocar mut
uamente os riscos inerentes as suas posições, normalmente decorrentes de descasa
mentos entre ativos e passivos, seja em prazo, moeda, ou juros. Objetivando elim
inar ou diminuir os riscos existentes, as partes se engajam em uma operação de _
_______ (81). O esquema da Figura 7, mostra um swap onde a Instituição A recebe
o rendimento de 17% ao ano e paga 100% do CDI para Instituição B.
100% do CDI- pré
Instituição A
17% ao ano - pós
Instituição B
Figura 7 Esquema do swap de juros
CARACTERÍSTICAS 1. Na contratação da operação de Swap não há efeito no caixa, is
to é, não há troca de fluxos de caixa entre as partes no momento da _________ (8
2). 2. O valor sobre o qual os juros incidirão, que é fixado no início do contra
to, é apenas um valor de referência, conhecido no mercado como valor “Nocional”.
3. A operação de Swap sempre tem dois componentes: um ativo e um passivo. No ex
emplo do esquema, a Instituição A tem um ativo pré-fixado a 17% ao ano e um pass
ivo pós-fixado a 100% do CDI. A Instituição B, ao contrário, tem um ativo pósfix
ado a 100% do CDI e um _______ (83) prefixado a 17% ao ano. 4. No vencimento do
prazo do swap, são apuradas as variações nos ativos e passivos de acordo com os
respectivos indexadores sobre o valor de _________ (84) – “Nocional”. Se o valor
do ativo, no vencimento, for maior do que o valor do passivo para uma parte, di
gamos a Instituição A, esta recebe essa diferença que é ________ (85) pela outra
parte, caso contrário o fluxo é inverso.
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e a FEBRABAN. O seu uso fora das normas do referido contrato estará sujeito às
penalidades previstas por lei.
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MÓDULO 6 • DEMAIS PRODUTOS DE INVESTIMENTO • VERSÃO 4/Março/2005
EXEMPLO – SWAP DE JUROS ENTRE BANCO E CLIENTE A Figura 8 mostra um swap entre o
Cliente e um Banco no qual o Cliente tem um ativo prefixado a 17% ao ano e um pa
ssivo a 100% do CDI. O Banco, que é o contraparte na operação, tem um _______ (8
6) a 100% do CDI e um _______ (87) prefixado a 17% ao ano. Na liquidação, se, po
r exemplo, a variação do CDI superar 17% ao ano, o Banco terá direito a receber
uma quantia maior do que aquela que tem obrigação de pagar ao cliente, portanto
o Banco receberá e o Cliente _______ (88) o valor líquido desta diferença. Caso
ocorra o contrário, isto é, o CDI fique abaixo dos 17% ao ano, o Cliente terá di
reito ao _________ (89) da diferença entre as duas taxas.
Cliente recebe 17% a.a.
Banco
Cliente paga 100% do CDI
Somente a diferença entre os dois fluxos é transferida na liquidação da operação
Cliente
Figura 8 Swap entre Cliente e Banco trocando taxa de juros
PORQUE FAZER UM “SWAP”? O principal motivo para a realização de um Swap está ass
ociado à gestão de risco. Através do swap é possível minimizar o grau de exposiç
ão a riscos de mercado, compatibilizando os prazos, as moedas e os indexadores d
os ativos e passivos. O “swap”, portanto, serve como um instrumento de _________
_ (90) contra riscos de mercados. ALGUNS MOTIVOS PARA SE FAZER UM SWAP: % % % %
Eliminação do risco da alta da taxa de juros Melhor casamento entre ativos e pas
sivos Alterar a moeda de um fluxo de rendimento de um ativo Administração de ris
co e exposição cambial Riscos inerentes ao produto
6.3.1.1.
RISCO DE CRÉDITO O risco de crédito das operações de “swap” está associado a ina
dimplência da contraparte da operação. Em outras palavras, o investidor que real
iza um “swap”, digamos para proteger seus investimentos contra uma alta de juros
, espera receber da outra parte contratante a quantia correspondente ao valor de
vido. Caso esta parte fique inadimplente, o “swap” terá deixado de funcionar, e
o investidor fica _________ (91) ao risco de mercado do qual ele pretendia ter p
rotegido. Portanto, o risco do “swap” está limitado ao valor do ajuste dos fluxo
s de caixa, ou seja, um percentual do “Nocional”. Para obter o mesmo resultado e
conômico, por meio de
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e a FEBRABAN. O seu uso fora das normas do referido contrato estará sujeito às
penalidades previstas por lei.
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MÓDULO 6 • DEMAIS PRODUTOS DE INVESTIMENTO • VERSÃO 4/Março/2005
operações que envolvessem caixa, o investidor estaria assumindo um _________ (92
) muito maior, pois além da remuneração, estaria também em risco, o principal in
vestido. O “swap” permite reduzir o risco à diferença de remuneração, que é subs
tancialmente menor que o ________ (93) ou “Nocional”. O risco de crédito pode se
r reduzido contratando o “swap” com garantia, registrado na BM&F. Nestas operaçõ
es o risco fica minimizado, dado o eficiente sistema de garantias operado pela B
M&F. RISCO DE MERCADO O risco de mercado, das operações de “swap”, é similar ao
risco de mercado dos produtos que produzem o mesmo tipo de rendimento. Por exemp
lo, ao fazer um “swap” de CDI para IGP-M mais cupom de juros, o investidor está
correndo o risco do IGP-M mais juros ficar ________ (94) da variação do CDI. RES
UMINDO O “swap” é um contrato que envolve duas ________ (95) em que estas pactua
m a troca de fluxos de caixa ________(96) sem que haja troca de fluxo de caixa n
o momento da ___________(97). Por essa razão, o “swap” expõe as partes a um ____
____ (98) risco de crédito, pois, na liquidação, somente a diferença líquida ser
á _________ (99) da parte perdedora para a parte ganhadora. 6.3.1.2. Tributação:
IMPOSTO DE RENDA As operações com “swap” têm tributação de Imposto de Renda na f
onte no momento da liquidação (resgate) da operação, a alíquotas variáveis de ac
ordo com o prazo da operação, sendo 22,5% para prazos até 180 dias, 20% para pra
zos de 181 a 360 dias, 17,5% para prazos de 361 a 720 dias e 15% para prazos mai
ores do que 720 dias. O imposto é calculado sobre o valor do rendimento (caixa r
ecebido).
MÓDULO 6 • DEMAIS PRODUTOS DE INVESTIMENTO • VERSÃO 4/Março/2005
O Quadro 2 resume os aspectos da tributação do Imposto de Renda das operações co
m “swap”. IMPOSTO DE RENDA DO SWAP FATO GERADOR ALÍQUOTAS BASES DE CÁLCULO O fat
o gerador do IR é a liquidação da operação, isto é, no término do contrato ou no
momento da reversão do contrato em caso de liquidação antecipada. A alíquota de
Imposto de Renda na fonte é variável com o prazo (22,5% até 180 dias, 20% de 18
1 a 360 dias, 17,5% de 361 a 720 dias e 15% acima de 720 dias). A base de cálcul
o sobre a qual incide o IR na fonte é o rendimento ou ganho do “swap”, isto é, o
valor recebido na liquidação do contrato.
RESPONSABILIDADE A responsabilidade pelo recolhimento do IR na fonte é da Instit
uição DE RECOLHIMENTO Financeira intermediadora da operação.
Quadro 2 Imposto de Renda do SWAP
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e a FEBRABAN. O seu uso fora das normas do referido contrato estará sujeito às
penalidades previstas por lei.
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IOF O “swap”, por ser considerado um produto de renda variável, não está sujeito
a incidência de IOF. CPMF Como os “swaps” não envolvem caixa no momento da cont
ratação, não há incidência de CPMF no início. Só quem paga a CPMF é a ponta perd
edora do “swap” no momento da liquidação do contrato, sobre o valor efetivamente
pago. Com a instituição, através da Lei 10.892 de 13 de julho de 2004,da Conta
Investimento, que passou a em vigorar, em 1o de outubro de 2004, a sistemática d
a liquidação das operações de “swap” ficaram modificadas. Operações contratadas
até 30 de setembro de 2004 Para as operações contratadas antes de 1o de outubro
de 2004, a sistemática da liquidação de um “swap” não foi alterado. No momento d
a liquidação da operação, a ponta perdedora, Pessoa Física ou Jurídica, paga o v
alor com recursos de uma conta corrente, e portanto paga a CPMF.A ponta ganhador
a, por sua vez, terá o valor creditado em sua conta corrente, e se for utilizar
o recurso para aplicações através da conta investimento, terra a incidência da C
PMF no momento da transferência da conta corrente para a conta investimento. Ope
rações contratadas após 1o de outubro de 2004 Para as operações contratadas após
1o de outubro de 2004, por ocasião da liquidação do “swap”, poderá ou não haver
incidência de CMPF. Vejamos as diversas situações: OPERAÇÃO DE “SWAP”
FINANCEIRAS. EM QUE AS DUAS PONTAS SÃO PESSOAS FÍSICAS OU JURÍDICAS NÃO
OPERAÇÕES DE “SWAP”
EM QUE UMA PONTA É UMA INSTITUIÇÃO FINANCEIRA
Neste caso, podemos ter duas situações: “swap casado” casado com aplicação finan
ceira e “swap simples”. “Swap – casado” Quando a ponta ganhadora em um “swap cas
ado” for o cliente (Pessoa Física ou Jurídica) a Instituição Financeira poderá p
agar os recursos com crédito na Conta Investimento se estes recursos forem desti
nados à nova aplicação financeira, e portanto, não estarão sujeitos a CPMF. Caso
o destino dos recursos seja outro, estes devem ser creditados em conta corrente
, ou seja, estarão sujeitos a CPMF na próxima transação. Quando a ponta ganhador
a do “swap casado” for a Instituição Financeira, o cliente poderá pagar com recu
rsos conta investimento, pois nesse momento ele estará recebendo o credito do ve
ncimento da aplicação casada nesta mesma conta. Em outras palavras, nas operaçõe
s de “swap casado” com aplicação financeira, os recursos transitam apenas pela C
onta Investimento, não havendo incidência de CPMF.
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Nesta situação, os recursos não transitam pela conta investimento. A ponta perde
dora, no momento da liquidação, pagará com recursos provenientes de conta corren
te, e portanto sujeitos a incidência da CPMF. E a ponta ganhadora receberá os re
cursos em conta corrente, e para utilizá-los em aplicações financeiras, terá que
transferi-los para a conta investimento, pagando a CPMF.
“Swap – simples” Quando a ponta ganhadora do “swap simples” for o cliente (Pesso
a Física ou Jurídica) a Instituição Financeira poderá pagar o ajuste com crédito
na Conta Investimento se estes recursos forem destinados à nova aplicação finan
ceira, caso contrário deverá creditar a conta corrente. Portanto, se os recursos
forem, novamente, aplicados a transação não estará sujeita a CPMF. Quando a pon
ta ganhadora do “swap simples” for a Instituição Financeira, o cliente poderá pa
gar com recursos conta investimento se houver saldo credor suficiente para o pag
amento. Não havendo saldo na conta investimento, o cliente terá de transferir re
cursos de sua conta corrente para a conta investimento, pois nesta última não é
admitido saldo devedor. Na operação de transferência dos recursos necessários a
liquidação do “swap”, da conta corrente para a conta investimento, haverá incidê
ncia da CPMF.
Esta apostila é um veículo de comunicação restrita aos bancos, de acordo com o c
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6.4.
6.4.1.
CDB – Certificado de Depósito Bancário
Definição CDB - CERTIFICADO DE DEPÓSITO BANCÁRIO O CDB é um instrumento de renda
fixa de emissão privativa de instituições financeiras que captam depósitos a pr
azo fixo, tais como: Bancos Múltiplos com carteira comercial ou de investimento,
Bancos de Investimento, Bancos de Desenvolvimento e Caixa Econômica.
CARACTERÍSTICAS VEJAMOS AS CARACTERÍSTICAS DO CDB – CERTIFICADO DE DEPÓSITO BANC
ÁRIO PRAZOS Os prazo de emissão de CDB variam de acordo com o tipo de remuneraçã
o oferecida. O Quadro 3 mostra os prazos mínimos de emissão por tipo:
PRAZO MÍNIMO DE EMISSÃO 30 1 2
DIAS MÊS
TIPO DE CDB PREFIXADO PÓS-FIXADO ATRELADO AO CDI INDEXADO A TR INDEXADO A TJLP I
NDEXADO A TBF INDEXADO A ÍNDICE DE PREÇO (EXEMPLO IGP-M)
Quadro 3 Prazos de Emissão de CDB
MESES ANO
1
FORMAS DE RESGATE O CDB pode ser negociado ou resgatado antes do prazo de resgat
e final. Neste caso de __________ (100) antecipado ou negociação, os prazos míni
mos indicados no Quadro 3 acima devem ser respeitados. Para os CDBs prefixados e
pós-fixados ao CDI não há restrição a negociação ou resgate com prazos inferior
es ao de emissão, mas caso sejam negociados em prazo inferior a 30 dias, ficam s
ujeitos a aplicação da tabela do IOF regressivo.
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TAXAS E FORMAS DE REMUNERAÇÃO Os CDBs podem ter remuneração prefixada ou pós-fix
ada e podem também ser indexados. Vejamos cada uma destas modalidades de remuner
ação. CDB PREFIXADO O CDB Prefixado é aquele que oferece uma remuneração definid
a por uma taxa de juros prefixada e, portanto, conhecida no momento da _________
_ (101). CDB PÓS-FIXADO Existem mais de um tipo de CDB pós-fixado, vejamos cada
um destes tipos. CDB PÓS FIXADO – DI É aquele que oferece uma remuneração atrela
da ao DI Over – Cetip e, portanto, só conhecida no momento do resgate. CDB PÓS –
FIXADO COM TAXA FLUTUANTE Nesta categoria temos os CDBs pós-fixado com taxa de
juros flutuante ajustada com periodicidade definida, como por exemplo a TR, TJLP
e TBF. CDB PÓS – FIXADO INDEXADO A ÍNDICE DE PREÇO Os CDB indexados a índices d
e preço são aqueles que oferecem uma taxa de juros mais a variação no índice de
preço, por exemplo, IGP-M +10% ao ano. CDB COM SWAP Os CDB também podem ser ofer
ecidos com SWAP, por exemplo emitir um CDB prefixado e simultaneamente realizar
um “swap” para o CDI. GARANTIAS O CDB é garantido pelo Banco Emissor, mas não te
m garantia real. Além da garantia do Banco Emissor, o CDB conta com a garantia a
dicional do Fundo Garantidor de Crédito (FGC) até o valor de R$ 20.000,00 por CP
F, e por Grupo Financeiro ou Banco emissor. EMISSOR O CDB pode ser emitido por b
ancos comerciais, bancos de investimento e bancos múltiplos com essas carteiras,
bancos de desenvolvimento e Caixas Econômica. RISCOS INERENTES AO PRODUTO Vejam
os alguns riscos do produto CDB RISCO DE CRÉDITO (FGC
COMO ATENUANTE)
Como vimos, o CDB é garantido pelo ___________ (102), mas não tem garantia real.
Embora o CDB não tenha __________ (103) real, existe o atenuante do FGC – Fundo
Garantidor de Crédito que garante investimentos até o valor de _________ (104)
por CPF e por Grupo Financeiro ou Banco emissor.
Esta apostila é um veículo de comunicação restrita aos bancos, de acordo com o c
ontrato n FB-089/2004 celebrado entre a Fator Humano Educação e Desenvolvimento
e a FEBRABAN. O seu uso fora das normas do referido contrato estará sujeito às
penalidades previstas por lei.
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MÓDULO 6 • DEMAIS PRODUTOS DE INVESTIMENTO • VERSÃO 4/Março/2005
Além do CDB, também contam com a garantia do FGC os seguintes produtos: " " " "
" " Depósitos à vista ou sacáveis mediante aviso prévio Depósitos de poupança RD
B – Recibo de Depósito Bancário Letras de Câmbio Letras Imobiliárias Letras Hipo
tecárias
RISCO DE MERCADO O risco de mercado do CDB está associado ao tipo de remuneração
que oferece. Os CDB prefixados, por exemplo, estão sujeitos ao risco de elevaçã
o nas taxas de ______ (105). O rendimento final do CDB não se altera com a eleva
ção dos juros, mas o investidor que nele investiu estará privado de investir, a
quantia aplicada no CDB, em outro produto que ofereça taxas mais ________ (106),
até que ocorra o resgate do CDB. Se o investidor desejar resgatar antecipadamen
te o CDB para usar os recursos em outro investimento, ele, também, poderá ter qu
e concordar com algum deságio sobre o valor do CDB. O deságio poderá ser necessá
rio para ajustar o valor do CDB aos preços de ________ (107) no caso de uma alta
das taxas de juros. Os CDB indexados ao CDI não têm esse risco de perder valor
com elevação dos juros, mas, por outro lado, podem resultar em aplicações menos
rentáveis quando os juros ________ (108). RISCO DE LIQUIDEZ O CDB, como já foi d
ito, pode ser negociado antes do ________ (109), respeitados os prazos mínimos l
egais. Poder ser negociado, no entanto, não é um garantia de que serão recomprad
os ou resgatados antecipadamente, pois tal fato dependerá de negociação com o pr
óprio emissor ou no ________ (110) secundário que é muito incipiente para estes
papéis. A necessidade de liquidez, via de regra, implica em alguma pequena _____
___ (111) para o investidor. 6.4.1.1. Tributação:
MÓDULO 6 • DEMAIS PRODUTOS DE INVESTIMENTO • VERSÃO 4/Março/2005
O CDB são tributados da mesma forma que as demais aplicações financeiras em rend
a fixa. Isto é, estão sujeitos ao imposto de fonte a alíquota decrescentes de 22
,5%, 20%, 17,5% e 15%, em função do prazo da aplicação. IMPOSTO DE RENDA O Quadr
o resume os aspectos da tributação do Imposto de Renda de fonte dos Certificados
de Depósito Bancário.
Esta apostila é um veículo de comunicação restrita aos bancos, de acordo com o c
ontrato n FB-089/2004 celebrado entre a Fator Humano Educação e Desenvolvimento
e a FEBRABAN. O seu uso fora das normas do referido contrato estará sujeito às
penalidades previstas por lei.
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IMPOSTO DE RENDA - CDB O fato gerador do imposto é o ________ (112) da aplicação
financeira de renda fixa. O rendimento é apurado no momento da alienação, liqui
dação, resgate, cessão ou repactuação. O regime de tributação nas aplicações fin
anceiras de renda fixa de pessoas físicas é definitivo, isto é, não permite dedu
ção de rendas futuras. A alíquota do Imposto de Renda sobre todas as aplicações
financeiras de renda fixa é de ________ (113) para operações com prazo de até 18
0 dias,________ (114) para operações de 181 dias até 360 dias, _____(115) para o
perações de 361 até 720 dias e _____(116) para operações de prazo superior a 720
dias. A base de cálculo é o valor do rendimento constituído pela ________ (117)
positiva entre o valor da alienação, líquido do IOF, e o valor da aplicação fin
anceira.
FATO GERADOR
ALÍQUOTAS
BASE DE CÁLCULO
A responsabilidade pela retenção do imposto cabe às ________ (118) ou entidades
que, sendo ou não a fonte pagadora original, RESPONSABILIDADE façam o pagamento
ou crédito dos rendimentos ao beneficiário final. DE RECOLHIMENTO A retenção do
imposto será efetuada por ocasião do ________ (119) dos rendimentos, ou no resga
te.
Quadro 4 Imposto de Renda do CDB
IOF As aplicações em CDB, como todas as aplicações de renda fixa, estão sujeitas
ao IOF regressivo nas operações com prazo inferior a _______(120) dias. O Quadr
o apresenta a tabela do IOF regressivo. DIAS CORRIDOS 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12
13 14 15 %
DO
RENDIMENTO 96% 93% 90% 86% 83% 80% 76% 73% 70% 66% 63% 60% 56% 53% 50%
DIAS CORRIDOS 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30
%
DO
RENDIMENTO 46% 43% 40% 36% 33% 30% 26% 23% 20% 16% 13% 10% 6% 3% 0%
Quadro 5 Tabela regressiva do IOF
Esta apostila é um veículo de comunicação restrita aos bancos, de acordo com o c
ontrato n FB-089/2004 celebrado entre a Fator Humano Educação e Desenvolvimento
e a FEBRABAN. O seu uso fora das normas do referido contrato estará sujeito às
penalidades previstas por lei.
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MÓDULO 6 • DEMAIS PRODUTOS DE INVESTIMENTO • VERSÃO 4/Março/2005
CPMF As aplicações em CDB sofrem a incidência da CPMF no momento da aplicação, o
u seja quando a conta corrente é ____________ (121) no valor do investimento. Co
m a introdução da Conta Investimento em 1o de outubro de 2004, as aplicações em
CDB ficam isentas da CPMF quando os recursos forem originários de uma Conta Inve
stimento. Quando a aplicação é realizada com recursos que provém de uma conta co
rrente, a transferência destes para a conta investimento sofre a tributação da C
PMF, e a subseqüente aplicação no CDB não é onerada com a CPMF6.
6
Para maiores detalhes veja item 6.8 Conta Investimento.
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e a FEBRABAN. O seu uso fora das normas do referido contrato estará sujeito às
penalidades previstas por lei.
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MÓDULO 6 • DEMAIS PRODUTOS DE INVESTIMENTO • VERSÃO 4/Março/2005
6.5.
6.5.1.
Debêntures
Aspectos Gerais Definição CONCEITO DE DEBÊNTURE
6.5.1.1.
As Debêntures são Valores Mobiliários representativos de crédito contra o emisso
r que necessariamente é uma sociedade anônima não financeira de capital aberto.
Somente sociedades _________ (122) não financeiras de capital __________ (123) p
odem emitir debêntures. As exceções à regra são as sociedades de arrendamento me
rcantil ou empresas de leasing que, embora sendo instituição ___________ (124),
podem emitir debêntures. Também estão autorizadas a emitir debêntures as companh
ias hipotecárias, as securitizadoras de créditos e as sociedades de propósito es
pecíficas. 6.5.1.2. Tipos de Debêntures: conversíveis, não-conversíveis, permutá
veis
As debêntures podem ser de três tipos: não-conversíveis ou simples; conversíveis
; e permutáveis em ações. DEBÊNTURE SIMPLES OU NÃO CONVERSÍVEL As debêntures não
conversíveis são aquelas que visam proporcionar ao investidor uma remuneração s
obre o valor investido e, no vencimento, são resgatáveis em dinheiro. A debêntur
e simples é, portanto, resgatada mediante pagamento em ___________ (125). DEBÊNT
URE CONVERSÍVEL As debêntures conversíveis, além da possibilidade de resgate em
dinheiro, dão a opção de usar a cláusula de conversibilidade em ações. Neste cas
o, as debêntures, são ditas conversíveis em ações. As debêntures __________ (126
) dão ao debenturista a possibilidade de converter os seus direitos em _________
(127) da empresa, ao invés de receber o __________ (128) corrigido nas condições
previamente estabelecidas. Os acionistas da empresa, neste caso, têm prioridade
de compra no lançamento destas debêntures com cláusula de conversibilidade. As
condições de conversão devem ser estabelecidas na escritura de emissão da debênt
ure. Neste caso, a escritura deve especificar as datas e as formas de conversão.
DEBÊNTURE PERMUTÁVEL A debênture permutável permite ao investidor a opção de tr
ansformar suas debêntures em ações que não são as da empresa emissora depois de
determinado prazo da emissão. A diferença entre conversível e permutável é que n
a conversível a conversão é feita por ações do mesmo ___________ (129) das debên
tures, e na permutável, a _________ (130) é feita por ações de emissão de outra
empresa. Pode ser uma ação de outra empresa pertencente ao acionista controlador
. Esta condição deve estar prevista na escritura de emissão da debênture.
Esta apostila é um veículo de comunicação restrita aos bancos, de acordo com o c
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e a FEBRABAN. O seu uso fora das normas do referido contrato estará sujeito às
penalidades previstas por lei.
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MÓDULO 6 • DEMAIS PRODUTOS DE INVESTIMENTO • VERSÃO 4/Março/2005
6.5.1.3.
Taxas e Formas de Remuneração
A remuneração das debêntures pode ser, composta de três partes: 1) a correção ou
indexação; 2) a taxa de juros; e 3) o prêmio. As debêntures podem, também, ter
participação nos lucros da companhia. A função do prêmio é criar condições mais
flexíveis para permitir o ajuste no rendimento das debêntures às condições de me
rcado vigentes no momento do lançamento no mercado. A necessidade do __________
(131), para adequar os rendimentos as condições de mercado, e durante o tempo de
vida da debênture. REMUNERAÇÃO PRÉ OU PÓS-FIXADA A forma de remuneração das deb
êntures pode ser tanto pré como pós-fixada. Não é permitido, no entanto, oferece
r mais de um indexador como forma de remuneração. Vejamos, agora, cada uma das f
ormas de remuneração das debêntures. REMUNERAÇÃO PREFIXADA A debênture prefixada
é aquele que oferece um rendimento fixo pré determinado, como por exemplo 18% a
o ano. A taxa prefixada pode ser repactuada na data prevista para a repactuação
de taxa. O debenturista que não aceitar as novas condições de remuneração propos
ta pela empresa emissora, terá direito ao resgate das debêntures. REMUNERAÇÃO PÓ
S-FIXADA E FLUTUANTE Na forma pós-fixada, e na forma de taxa flutuante, a remune
ração é ajustada no prazos previsto de flutuação ou alteração de ________ (132).
O prazo de flutuação da taxa deve respeitar um prazo mínimo entre as ________ (
133) no indexador ou na remuneração conforme as condições seguir especificadas:
MÓDULO 6 • DEMAIS PRODUTOS DE INVESTIMENTO • VERSÃO 4/Março/2005
& & &
TJLP e TR: o prazo mínimo para a alteração é de um mês. TBF: o prazo mínimo para
a alteração é de 2 meses, e só podem ser emitidas por companhias hipotecárias e
sociedades de arrendamento mercantil. Indexada a índice de preços: o prazo míni
mo para correção dos valores é de 1 ano. Riscos inerentes ao produto
6.5.1.4.
ESPÉCIES DE DEBÊNTURE – TIPO DE GARANTIAS As debêntures podem, conforme dispuser
a sua Escritura de Emissão, ter garantia real ou flutuante, gozar ou não de pre
ferência, isto é dar ao debenturista o tratamento de credor quirografário (comum
), ou ser subordinada aos demais credores da empresa.
Esta apostila é um veículo de comunicação restrita aos bancos, de acordo com o c
ontrato n FB-089/2004 celebrado entre a Fator Humano Educação e Desenvolvimento
e a FEBRABAN. O seu uso fora das normas do referido contrato estará sujeito às
penalidades previstas por lei.
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DEBÊNTURES COM GARANTIA REAL A garantia real fornecida pela emissora, pressupõe
a obrigação de não alienar ou onerar o bem registrado em _________ (134). As deb
êntures com garantia ______ (135) têm preferência sobre outros créditos, desde q
ue averbada no registro. É uma garantia forte. DEBÊNTURE COM GARANTIA FLUTUANTE
A garantia flutuante assegura aos credores da debênture privilégio geral sobre o
ativo da companhia, mas não impede a negociação dos bens que compõem esse _____
__ (136). Na Lei de Falências em vigor em 01/06/2004, ela marca lugar na fila do
s credores, e está na preferência, após as garantias reais, dos encargos trabalh
istas e dos impostos. É uma garantia fraca, e sua execução privilegiada é de dif
ícil realização. DEBÊNTURE SUBORDINADA A debênture subordinada é aquela que não
possui garantia pode conter cláusula de subordinação aos credores quirografários
(sem garantia), tendo preferência apenas aos acionistas no ativo remanescente.
Isto quer dizer que se a debênture for subordinada, ela está em penúltimo lugar
na lista de recebimento, antes apenas dos _________ (137). É um título sem garan
tia. RISCO DE CRÉDITO O risco de crédito de uma debênture sem garantia está dire
tamente associado ao risco de crédito do ________ (138). O risco pode ser minora
do na medida em que garantias são agregadas, e o risco é tanto menor quanto melh
or a qualidade e facilidade de execução das ________ (139). Agências de classifi
cação de risco atribuem “ratings” de crédito às emissões de debêntures, e em alg
umas situações, como por exemplo nas securitizações, a ________ (140) pode ter u
m “rating” melhor do que o próprio emissor. RISCO DE MERCADO
MÓDULO 6 • DEMAIS PRODUTOS DE INVESTIMENTO • VERSÃO 4/Março/2005
O risco de mercado das debêntures, como o de todas outras aplicações de renda fi
xa, está ligado a ________ (141) nas taxas de juros e em indexadores. As prefixa
das sofrem com o aumento nas taxas de juros, e as indexadas, além do risco dos j
uros têm também o risco do ________ (142). RISCO DE LIQUIDEZ As debêntures não d
ispõem de um mercado secundário líquido, e por essa razão estão expostas a um su
bstancial risco de ________ (143). Em outras palavras, caso o debenturista decid
a se desfazer de uma posição, provavelmente encontrará dificuldade para vender,
e se tiver êxito, será mediante a concessão de algum ________ (144). RESGATE ANT
ECIPADO As debêntures podem ter, na escritura de emissão, cláusula de resgate an
tecipado, que dá ao emissor (a empresa que está captando recursos) o direito de
________ (145) antecipadamente, parcial ou totalmente as debêntures em circulaçã
o. Neste caso a empresa emissora, tendo recursos em caixa, pode utilizar esta cl
áusula para reduzir sua dívida.
Esta apostila é um veículo de comunicação restrita aos bancos, de acordo com o c
ontrato n FB-089/2004 celebrado entre a Fator Humano Educação e Desenvolvimento
e a FEBRABAN. O seu uso fora das normas do referido contrato estará sujeito às
penalidades previstas por lei.
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A principal vantagem dessa cláusula para o emissor é a possibilidade de resgatar
sua debênture quando as condições de remuneração estão claramente desfavoráveis
, ou seja, o seu custo financeiro estiver muito ________ (146). Funciona como um
a opção de compra. Não há desvantagem para o ________ (147), já que o resgate an
tecipado é facultativo. Para o investidor, por outro lado, essa cláusula não tra
z vantagem, ao contrário, é uma ________ (148), porque a empresa só exercerá o d
ireito se lhe for conveniente. VENCIMENTO ANTECIPADO No caso de debêntures, o ag
ente fiduciário, no exercício de sua função de proteção aos direitos dos debentu
ristas (investidores), pode, observadas as condições da escritura, declarar ante
cipadamente vencida a debênture, em caso de inadimplemento da companhia, das obr
igações assumidas na escritura de emissão. O vencimento ________ (149), declarad
o pelo agente fiduciário, é uma proteção para os debenturistas. 6.5.1.5. Tributa
ção
As condições de tributação das debêntures é idêntica a de outras aplicações de r
enda fixa. IMPOSTO DE RENDA O Quadro 6, resume a tributação do Imposto de Renda
incidente sobre as operações com debêntures. IOF As aplicações em Debêntures, co
mo todas as aplicações de renda fixa, estão sujeitas ao IOF regressivo nas opera
ções com prazo inferior a 30 dias. CPMF As aplicações em Debêntures sofrem a inc
idência da CPMF no momento da aplicação, ou seja quando a conta corrente é debit
ada no valor do investimento. Com a introdução da Conta Investimento em 1o de ou
tubro de 2004, as aplicações em Debêntures ficam isentas da CPMF quando os recur
sos forem originários de uma Conta Investimento. Quando a aplicação é realizada
com recursos que provém de uma conta corrente, a transferência destes para a con
ta investimento sofre a tributação da CPMF, e a subseqüente aplicação na Debêntu
re não é onerada com a CPMF7.
7
Para maiores detalhes veja item 6.8 Conta Investimento.
Esta apostila é um veículo de comunicação restrita aos bancos, de acordo com o c
ontrato n FB-089/2004 celebrado entre a Fator Humano Educação e Desenvolvimento
e a FEBRABAN. O seu uso fora das normas do referido contrato estará sujeito às
penalidades previstas por lei.
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IMPOSTO DE RENDA – DEBÊNTURES
O fato gerador do imposto é o rendimento da aplicação financeira de renda fixa.
O rendimento é apurado no momento da alienação, liquidação, resgate, cessão ou r
epactuação. O regime de tributação nas aplicações financeiras de renda fixa de p
essoas físicas é definitivo, isto é, não permite dedução de rendas futuras. A al
íquota do Imposto de Renda sobre todas as aplicações financeiras de renda fixa é
variável com o prazo: 22,5% em aplicações de prazo até 180 dias; 20% em aplicaç
ões com prazo de 181 até 360 dias; 17,5% em aplicações com prazo de 361 até 720
dias; e 15% em aplicações com prazo acima de 720 dias. A base de cálculo é o val
or do rendimento constituído pela diferença positiva entre o valor da alienação,
líquido do IOF, e o valor da aplicação financeira.
FATO GERADOR
ALÍQUOTAS
BASE DE CÁLCULO
A responsabilidade pela retenção do imposto cabe às instituições ou entidades RE
SPONSABILIDADE que, sendo ou não a fonte pagadora original, façam o pagamento ou
crédito DE RECOLHIMENTO dos rendimentos ao beneficiário final. A retenção do im
posto será efetuada por ocasião do pagamento dos rendimentos, ou no resgate.
Quadro 6 Imposto de Renda das Debêntures
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penalidades previstas por lei.
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6.6.
6.6.1.
Notas Promissórias ou “Commercial Paper”
Definição
Conceito NOTA PROMISSÓRIA É UM CRÉDITO PRIVADO O "Commercial paper" é um título
de crédito privado de emissão exclusiva de empresas constituídas na forma de soc
iedades anônimas, com patrimônio líquido superior a 10 milhões de UFIRs. O "Comm
ercial paper" não possui cupom de juros. O rendimento está implícito no ________
_ (150) em relação ao valor de face, que é fixo para o vencimento determinado na
época de sua negociação. O valor de __________ (151), ou valor nominal, como ta
mbém é chamado, pode ser corrigido por diferentes tipos de taxas, como por exemp
lo, CDI over, pela TR, TBF ou TJLP. NOTA PROMISSÓRIA É UM VALOR MOBILIÁRIO O “Co
mmercial paper” é considerado um valor mobiliário quando emitido por sociedade p
or ações, destinado à oferta pública. Não são valores mobiliários as notas promi
ssórias emitidas por instituições financeiras, sociedades corretoras e distribui
doras de títulos e valores mobiliários e as sociedades de arrendamento mercantil
. PARA QUE SERVEM AS NOTAS PROMISSÓRIAS? Servem para o financiamento das necessi
dades de curto prazo de sociedades anônimas não ____________ (152). PRAZO
MÓDULO 6 • DEMAIS PRODUTOS DE INVESTIMENTO • VERSÃO 4/Março/2005
O prazo mínimo é de 30 dias e o prazo máximo é de 180 dias para as sociedades an
ônimas de capital fechado, e 360 dias para sociedades anônimas de capital ______
_______ (153). REMUNERAÇÃO Segue as mesmas regras aplicáveis às debêntures, mas
não podem ser remuneradas por índice de preços e não tem cupom de juros. O pagam
ento do principal pode ser em amortizações periódicas ou parcela única no vencim
ento. 6.6.1.1. Riscos inerentes ao produto
RISCO DE CRÉDITO O risco de crédito das Notas Promissórias está associado ao ris
co de ___________ (154) do emissor. Algumas emissões de Notas Promissórias são a
valiadas por agência de classificação de risco que atribuem um “rating” para a “
Nota Promissória”. O “rating de crédito permite quantificar o ___________ (155)
do título para o investidor.
Esta apostila é um veículo de comunicação restrita aos bancos, de acordo com o c
ontrato n FB-089/2004 celebrado entre a Fator Humano Educação e Desenvolvimento
e a FEBRABAN. O seu uso fora das normas do referido contrato estará sujeito às
penalidades previstas por lei.
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RISCO DE MERCADO O risco de mercado de uma “Nota Promissória”, como de todas as
outras aplicações de renda __________ (156), está sujeita ao risco de taxa de ju
ros. As NP prefixadas sofrem com o aumento das taxas de _________ (157) enquanto
as indexadas ou com “swap” para o CDI, são ___________ (158) susceptíveis a ele
vação dos juros. RISCO DE LIQUIDEZ A “Nota Promissória” é um título com baixa li
quidez, pois o ___________ (159) secundário é incipiente e, para algumas NPs, o
mercado é restrito aos investidores qualificados. 6.6.1.2. Tributação
As condições de tributação das Notas Promissórias é idêntica a de outras aplicaç
ões de renda fixa. IMPOSTO DE RENDA O Quadro 7 apresenta um resumo do Imposto de
renda incidente nas operações com Notas Promissórias. IO F As aplicações em Not
as Promissórias, como todas as aplicações de renda fixa, estão sujeitas ao IOF r
egressivo nas operações com prazo inferior a 30 dias. CPMF As aplicações em Nota
s Promissórias sofrem a incidência da CPMF no momento da aplicação, ou seja quan
do a conta corrente é debitada no valor do investimento. Com a introdução da Con
ta Investimento em 1o de outubro de 2004, as aplicações em Notas Promissórias fi
cam isentas da CPMF quando os recursos forem originários de uma Conta Investimen
to. Quando a aplicação é realizada com recursos que provém de uma conta corrente
, a transferência destes para a conta investimento sofre a tributação da CPMF, e
a subseqüente aplicação na Nota Promissória não é onerada com a CPMF8.
8
Para maiores detalhes veja item 6.8 Conta Investimento.
Esta apostila é um veículo de comunicação restrita aos bancos, de acordo com o c
ontrato n FB-089/2004 celebrado entre a Fator Humano Educação e Desenvolvimento
e a FEBRABAN. O seu uso fora das normas do referido contrato estará sujeito às
penalidades previstas por lei.
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FATO GERADOR
IMPOSTO DE RENDA – NOTAS PROMISSÓRIAS O fato gerador do imposto é o rendimento d
a aplicação financeira de renda fixa. O rendimento é apurado no momento da alien
ação, liquidação, resgate, cessão ou repactuação. O regime de tributação nas apl
icações financeiras de renda fixa de pessoas físicas é definitivo, isto é, não p
ermite dedução de rendas futuras. O Imposto de Renda sobre Notas Promissória, qu
e são aplicações financeiras de renda fixa tem alíquota de 22,5% para operações
com prazo de até 180 dias e de 20% para operações com prazo de 181 dias até 360
dias9. A base de cálculo é o valor do rendimento constituído pela diferença posi
tiva entre o valor da alienação, líquido do IOF, e o valor da aplicação financei
ra.
ALÍQUOTAS
BASE DE CÁLCULO
A responsabilidade pela retenção do imposto cabe às instituições ou entidades qu
e, sendo ou não a fonte pagadora original, façam o RESPONSABILIDADE pagamento ou
crédito dos rendimentos ao beneficiário final. A DE RECOLHIMENTO retenção do im
posto será efetuada por ocasião do pagamento dos rendimentos, ou no resgate.
Quadro 7 Imposto de Renda das Notas Promissórias
As Notas promissórias tem prazo máximo de 1 ano, caso haja uma operação cujo pra
zo seja superior a 360 dias, a alíquota de IR aplicável será de 17,5%. A maioria
das operações com NP são de 180 dias, portanto de curto prazo e sujeitas a alíq
uota de 22,5%.
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Esta apostila é um veículo de comunicação restrita aos bancos, de acordo com o c
ontrato n FB-089/2004 celebrado entre a Fator Humano Educação e Desenvolvimento
e a FEBRABAN. O seu uso fora das normas do referido contrato estará sujeito às
penalidades previstas por lei.
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MÓDULO 6 • DEMAIS PRODUTOS DE INVESTIMENTO • VERSÃO 4/Março/2005
6.7.
Títulos Públicos
Os principais Títulos Públicos Federais da Dívida Pública Interna negociados atu
almente no mercado são: & LTN – Letras do tesouro Nacional & LFT – Letras Financ
eiras do Tesouro & NTN – Notas do Tesouro Nacional 6.7.1. Conceito e finalidade
Os títulos públicos têm como objetivo prover recursos para financiar a Dívida Pú
blica e as necessidades de cobertura do déficit orçamentário do governo e, repre
sentam ainda, um importante instrumento para a implementação da política monetár
ia. Os títulos públicos federais além de permitirem _________ (160) recursos par
a o Tesouro Nacional, também servem de instrumentos de política ____________ (16
1) para o Banco Central. É através das operações do mercado aberto com títulos p
úblicos federais que o Banco Central calibra o _________ (162) do dinheiro. Por
meio da operações de mercado aberto o Banco Central faz política ____________ (1
63), influenciando a ________ (164) de juros de mercado, conforme segue: " Venda
de títulos quando há excesso de recursos na economia retirando dinheiro de circ
ulação, causando uma ________ (165) na liquidez e provocando um __________(166)
nas taxas de juros no mercado. Recompra de títulos quando há escassez de recurso
s na economia colocando mais dinheiro em _________ (167), causando um aumento na
__________ (168) e provocando uma queda nas taxas de __________ (169) no mercad
o.
"
6.7.1.1.
Riscos inerentes ao produto:
RISCO DE CRÉDITO Os Títulos Públicos Federais são considerados investimentos sem
risco de crédito, pois uma inadimplência neste títulos significaria uma moratór
ia na dívida pública. Estes títulos são considerados títulos _________ (170) ris
co de crédito. RISCO DE MERCADO O risco de mercado dos Títulos Públicos Federais
, como todas as aplicações de renda fixa, estão associados ao risco de taxa de _
___________ (171) e dos indexadores, no caso dos títulos atrelados a ___________
_ (172) cambial e a índices de preços. As LTNs, que são prefixadas estão sujeita
s ao risco de uma __________ (173) na taxa de juros. As LFT, que remuneram de ac
ordo com a taxa __________ (174), não estão sujeitas ao risco de taxa de juros.
As NTN-C e a NTN-D estão sujeitas ao risco de taxa de juros, pois ambas tem cupo
m de __________ (175), e estão sujeitas às variações no IGP-M e na taxa do dólar
americano respectivamente, pelo fato de serem títulos indexados.
Esta apostila é um veículo de comunicação restrita aos bancos, de acordo com o c
ontrato n FB-089/2004 celebrado entre a Fator Humano Educação e Desenvolvimento
e a FEBRABAN. O seu uso fora das normas do referido contrato estará sujeito às
penalidades previstas por lei.
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MÓDULO 6 • DEMAIS PRODUTOS DE INVESTIMENTO • VERSÃO 4/Março/2005
RISCO DE LIQUIDEZ O risco de liquidez dos títulos públicos federais é em geral b
astante baixo, pois estes títulos tem um mercado __________ (176) bastante ativo
. Em alguns casos de títulos mais longos ou com pequenos volumes no mercado, pod
e haver um pequeno risco de liquidez. Em situações atípicas, em que determinados
vencimentos ou títulos passam a ter pouca demanda no mercado com conseqüente ef
eito sobre os preços, o Banco Central ou o próprio Tesouro que é o emissor, pode
m recomprar os títulos visando dar maior __________ (177) ao mercado. 6.7.1.2. P
rincipais Títulos e suas Características:
LFT – LETRA FINANCEIRA DO TESOURO TÍTULO PÓS -FIXADO INDEXADO A TAXA MÉDIA DIÁRI
A DA SELIC A LFT é um título pós-fixado sem cupom, cujo rendimento é a média diá
ria da taxa SELIC. Normalmente a LFT é negociada no mercado com um pequeno deság
io, mas pode também ser negociada com __________ (178). O prazo é definido pelo
Ministério da Fazenda, mais especificamente pelo Tesouro Nacional. O resgate da
LFT é feito pelo valor nominal acrescido do rendimento, e portanto não paga cupo
m. A LFT pode ser negociada ao par, com ágio ou deságio (desconto em relação ao
preço unitário). Quando é negociada com ___________ (179) o seu rendimento será
superior à da taxa SELIC, ao par o rendimento é _________ (180) à taxa SELIC e n
egociado com ágio o seu rendimento é inferior ao da taxa ___________ (181). Para
obter, com uma LFT, um rendimento superior à taxa SELIC o ___________ (182) nec
essário será tanto maior quanto maior for o prazo de vencimento do título. LTN –
LETRA DO TESOURO NACIONAL TÍTULO PREFIXADO SEM CUPOM DE JUROS A LTN é um título
prefixado sem __________ (183) de juros, portanto não paga juros intermediários
, e a remuneração está implícita no __________ (184) do título. A LTN é um títul
o de cupom zero similar ao “Zero Coupon Bond”10, do mercado internacional. O val
or de resgate da LTN é o valor de face do título, isto é, um valor ___________ (
185). A Figura 9 ilustra o fluxo de caixa de uma LTN. No vencimento ela tem o PU
– Preço Unitário de 100% e na emissão foi vendida com um deságio de 20%, ou sej
a pelo PU de 80%. A LTN é sempre negociada com __________(186), pois ela não pag
a cupom de juros. O prazo é determinado pelo Ministério da Fazenda, mais especif
icamente pelo Tesouro Nacional.
MÓDULO 6 • DEMAIS PRODUTOS DE INVESTIMENTO • VERSÃO 4/Março/2005
10
Zero Coupon Bond: são títulos sem pagamento de cupom de juros, assim este título
tem apenas um fluxo de caixa futuro a ser recebido. O ganho do investidor é pro
veniente do deságio com que o título é negociado.
Esta apostila é um veículo de comunicação restrita aos bancos, de acordo com o c
ontrato n FB-089/2004 celebrado entre a Fator Humano Educação e Desenvolvimento
e a FEBRABAN. O seu uso fora das normas do referido contrato estará sujeito às
penalidades previstas por lei.
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Deságio De 20% PU = 80% Preço de Mercado
PU = 100% Preço de
Curva Juro
resgate
Emissão
Vencimento
Figura 9 Fluxo de caixa da LTN
NTN-C – NOTAS DO TESOURO NACIONAL SÉRIE C INSTRUMENTO REFERENCIADO A IGP-M A NTN
-C é um título com cupom de juros, cujo valor de face é atualizado pelo IGP-M. O
s juros são _______ (187) semestralmente e incidem sobre o valor nominal atualiz
ado pelo ________(188). No vencimento do cupom o valor de face é corrigido pelo
IGP-M. O prazo do título é definido pelo Ministério da Fazenda, mais especificam
ente pelo _________ (189) Nacional. NTN-D – NOTAS DO TESOURO NACIONAL SÉRIE D IN
STRUMENTO REFERENCIADO AO DÓLAR A NTN-D é um instrumento da dívida pública feder
al interna, negociado em Reais, porém o seu valor de face e o cupom em Reais são
atualizados pela variação da taxa de câmbio do __________ (190) americano. A ta
xa do dólar utilizada como referência para correção das NTN-D é a taxa média das
operações fechadas no mercado de taxas livres registradas no SISBACEN no dia út
il anterior, divulgada na tela PTAX800, e por isso conhecida como taxa _________
_ (191). A NTN –D, apesar de ser indexada ao dólar, não é paga em moeda estrange
ira, mas sim em __________ (192). A NTN-D paga cupons de juros semestrais. Estes
cupons são definidos por ocasião da emissão dos títulos na forma de um percentu
al ao ano, que será aplicado sobre o valor nominal corrigido. 6.7.1.3.
Quadro 8
Tributação
A tributação dos Títulos Públicos segue as mesmas regras das aplicações de renda
fixa, o resume as regras do Imposto de Renda.
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e a FEBRABAN. O seu uso fora das normas do referido contrato estará sujeito às
penalidades previstas por lei.
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MÓDULO 6 • DEMAIS PRODUTOS DE INVESTIMENTO • VERSÃO 4/Março/2005
IMPOSTO DE RENDA IMPOSTO DE RENDA – TÍTULOS PÚBLICOS O fato gerador do imposto é
o rendimento da aplicação financeira de renda fixa. O rendimento é apurado no m
omento da alienação, liquidação, resgate, cessão ou repactuação. O regime de tri
butação nas aplicações financeiras de renda fixa de pessoas físicas é definitivo
, isto é, não permite dedução de rendas futuras. A alíquota do Imposto de Renda
sobre as aplicações financeiras de renda fixa é variável com o prazo: 22,5% em a
plicações de prazo até 180
dias; 20% em aplicações com prazo de 181 até 360 dias; 17,5% em aplicações com p
razo de 361 até 720 dias; e 15% em aplicações com prazo acima de 720 dias.
FATO GERADOR
ALÍQUOTAS
BASE DE CÁLCULO
A base de cálculo é o valor do rendimento constituído pela diferença positiva en
tre o valor da alienação, líquido do IOF, e o valor da aplicação financeira.
A responsabilidade pela retenção do imposto cabe às instituições ou entidades qu
e, sendo ou não a fonte pagadora original, façam o RESPONSABILIDADE pagamento ou
crédito dos rendimentos ao beneficiário final. A DE RECOLHIMENTO retenção do im
posto será efetuada por ocasião do pagamento dos rendimentos, ou no resgate.
Quadro 8 Imposto de Renda de Títulos Públicos
As aplicações em Títulos Públicos, como todas as aplicações de renda fixa, estão
sujeitas ao IOF regressivo nas operações com prazo inferior a 30 dias. CPMF As
aplicações em Títulos Públicos sofrem a incidência da CPMF no momento da aplicaç
ão, ou seja quando a conta corrente é debitada no valor do investimento. Com a i
ntrodução da Conta Investimento em 1o de outubro de 2004, as aplicações em Títul
os Públicos ficam isentas da CPMF quando os recursos forem originários de uma Co
nta Investimento. Quando a aplicação é realizada com recursos que provém de uma
conta corrente, a transferência destes para a conta investimento sofre a tributa
ção da CPMF, e a subseqüente aplicação no Título Público não é onerada com a CPM
F11.
11
Para maiores detalhes veja item 6.8 Conta Investimento.
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penalidades previstas por lei.
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MÓDULO 6 • DEMAIS PRODUTOS DE INVESTIMENTO • VERSÃO 4/Março/2005
IOF
6.8.
Conta Investimento
Conta de Investimento A Conta de Investimento, criada através da Lei 10.892 de 1
3/07/2004 que alterou a Lei 9.311, de 24 de outubro de 1996 que instituiu a CPMF
, entrou em vigor em 1o de outubro de 2004. Com a introdução da Conta Investimen
to, as regras para realização e resgate de aplicações financeiras foram alterada
s. Para melhor compreensão dessas alterações, vejamos como era e como ficou a si
stemática dessas aplicações. Anterior a 1o de outubro de 2004 Anteriormente a 1o
de outubro, as regras para realização de aplicações financeiras, na maioria dos
casos, estabeleciam a necessidade de serem efetivadas mediante a transferência
de recursos depositados em conta corrente. Essa sistemática, conseqüentemente, g
era o pagamento da CPMF no momento da realização do investimento, uma vez que pr
aticamente todos os débitos em conta corrente são fatos geradores da CPMF. No mo
mento do resgate, até 1 de outubro de 2004, os recursos retornam necessariamente
para a conta corrente, e no caso de serem reinvestidos, uma nova cobrança de CP
MF é devida. Essa sistemática, com incidência de CPMF a cada reaplicação dos rec
ursos, onera todos investimentos e inibe a movimentação entre os investimentos,
com exceção das aplicações em caderneta de poupança, ações e futuros negociados
em bolsas, em que a regra permite a não incidência da CPMF. A partir de 1o de ou
tubro de 2004 A partir de 1o de outubro de 2004, as instituições financeiras, pa
ra realizarem aplicações financeiras em nome de seus clientes, devem abrir para
cada um deles, uma conta corrente de depósito para investimento, denominada “Con
ta Investimento”. OPERACIONALIZAÇÃO DA CONTA INVESTIMENTO
MÓDULO 6 • DEMAIS PRODUTOS DE INVESTIMENTO • VERSÃO 4/Março/2005
Com a Conta Investimento, o investidor pode movimentar suas aplicações financeir
as sem pagar CPMF, mas as transferências de recursos da conta corrente para a co
nta investimento permanecem oneradas com a CPMF, conforme ilustra o esquema da F
igura 10.
Esquema de Funcionamento da Conta Investimento
Conta Corrente Conta Investimento
Paga CPMF Não paga CPMF
Não paga CPMF
Não paga CPMF
FIF FIA CDB LFT Outros
Figura 10 Esquema de Funcionamento da Conta Investimento
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penalidades previstas por lei.
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A
VANTAGEM DA
CONTA INVESTIMENTO
A vantagem da Conta Investimento para o investidor começa no vencimento da prime
ira aplicação feita através dessa conta. Os recursos retornam para a Conta Inves
timento, sem passar pela conta corrente. Assim, só haverá cobrança da CPMF na pr
imeira aplicação com recursos novos provenientes da conta corrente, e todas as a
plicações subseqüentes destes recursos, nos vários tipos de investimento e em qu
alquer instituição financeira, não sofrerão mais a incidência da CPMF. Quando o
resgate de uma aplicação não for destinado à outra aplicação financeira, este se
rá feito com crédito em conta corrente de titularidade do investidor, por meio d
e cheque cruzado e intransferível, ou TED para crédito em sua conta corrente. O
QUE OCORRE COM INVESTIMENTOS FEITOS ANTES DE
1O DE OUTUBRO DE 2004
Os recursos aplicados até 30/09/2004, quando resgatados, serão creditados na con
ta corrente, e ao fazer a nova aplicação, haverá o débito da CPMF. A partir de 0
1/10/2006, os investimentos existentes em 30/09/2004 poderão migrar para a Conta
Investimento, sem incidência da CPMF.
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Gabarito dos Exercícios
$ EXERCÍCIO 1
Classifique os eventos da coluna da esquerda, marcando o seu número, no Box ao l
ado da descrição que lhe corresponde na coluna da direita: EVENTO 1. Dividendo 2
. Bonificação 3. Desdobramento 4. Agrupamento 5. Subscrição BOX 4 5 2 1 3 DESCRI
ÇÃO Redução proporcional no número de ações emitidas, sem alteração no capital.
Direito a aquisição de novas ações emitidas na proporção de sua participação. Di
stribuição de ações resultante da incorporação de reservas ao capital. Parcela d
o lucro líquido distribuído aos acionista. Aumento proporcional no número de açõ
es emitidas, sem alteração no capital.
$ EXERCÍCIO 2
Classifique como: risco de mercado; risco da empresa; ou risco de liquidez, cada
uma das situações descritas na coluna da direita, de acordo com a natureza pred
ominante do risco ao qual um investidor em ações está exposto. TIPO DE RISCO
RISCO DE MERCADO RISCO DE LIQUIDEZ RISCO DE MERCADO RISCO DE LIQUIDEZ RISCO DE L
IQUIDEZ
SITUAÇÃO O
REAL SOFRE UMA DESVALORIZAÇÃO SIGNIFICATIVA POR FUGA DE CAPITAIS.
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MOMENTANEAMENTE A BOLSA VEM APRESENTANDO BAIXO VOLUME DE
NEGÓCIOS.
OS BANCO CENTRAL SOBE OS JUROS PARA UMA AMEAÇA DE INFLAÇÃO. O
MONTANTE INVESTIDO NA AÇÃO É RELATIVAMENTE GRANDE EM COMPARAÇÃO AO TAMANHO DO ME
RCADO.
AÇÃO DETIDA PELO INVESTIDOR APRESENTA POUCOS NEGÓCIOS NA BOLSA DE
VALORES.
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$ EXERCÍCIO 3
Associe os tipos de custos com a remuneração pelos serviços prestados: TIPO DE C
USTO emolumentos custódia corretagem TIPO DE SERVIÇO Remuneração da Bolsa de Val
ores pelas operações realizadas no pregão. Remunera o serviços de guarda das açõ
es e dos seus direitos de exercício. Remunera a corretora que executa a operação
de compra e venda.
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Gabarito das Questões
Questão 1 – alternativa a) Questão 2 – alternativa b) Questão 3 – alternativa c)
Questão 4 – alternativa c) Questão 5 – alternativa b)
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Gabarito dos espaços a serem preenchidos
1 2
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determinado variável 3 conhecida 4 capital 5 variável 6 recursos 7 ações 8 acion
istas 9 ações 10 acionistas 11 voto 12 direito 13 preferenciais 14 intermediação
15 intermediação 16 corretoras 17 distribuição 18 Corretoras 19 pregão 20 inter
net 21 remuneração 22 ação 23 ganho 24 dividendos 25 capital 26 distribuída 27 i
ncorporação 28 novas ações 29 aumenta 30 diminui 31 direito 32 subscrição 33 aci
onistas 34 investidores 35 abaixo 36 risco 37 circunstâncias 38 empresa 39 ações
40 empresa 41 cair 42 mercado 43 ação 44 risco 45 diversificada 46 vender 47 li
quidez 48 venda
49 50 51 52 53 54 55 56 57 58 59 60 61 62 63 64 65 66 67 68 69 70 71 72 73 74 75
76 77 78 79 80 81 82 83 84 85 86 87 88 89 90 91 92 93 94 95 96 97 98 99
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corretagem custódia compra Gerador mês 15% 1% 0,005% investidor Pessoa Física hi
potecários 180 prazo hipotecários lastro 180 “swap” preços rentabilidade lastro
obrigação juros liquidez resgate imposto de renda prazo ganho de capital rendime
nto swap troca taxas duas swap contratação passivo referência paga ativo passivo
pagará recebimento proteção exposto risco Principal abaixo partes futuros contr
atação baixo transferida
100 101 102 103 104 105 106 107 108 109 110 111 112 113 114 115 116 117 118 119
120 121 122 123 124 125 126 127 128 129 130 131 132 133 134 135 136 137 138 139
140 141 142 143 144 145 146 147 148 149 150
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resgate aplicação Banco Emissor garantia R$ 20.000,00 juros elevadas mercado cae
m vencimento mercado perda rendimento 22,5% 20% 17,5% 15,0% diferença instituiçõ
es pagamento 30 debitada anônimas aberto financeira dinheiro conversíveis ações
dinheiro emissor permuta prêmio taxas alterações garantia real ativo acionistas
emissor garantias emissão variações indexador liquidez deságio resgatar elevado
emissor desvantagem antecipado deságio
151 152 153 154 155 156 157 158 159 160 161 162 163 164 165 166 167 168 169 170
171 172 173 174 175 176 177 178 179 180 181 182 183 184 185 186 187 188 189 190
191 192
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face financeiras aberto crédito risco fixa juros menos mercado captar monetária
custo monetária taxa redução aumento circulação liquidez juros sem juros variaçã
o elevação SELIC juros secundário liquidez ágio deságio igual SELIC deságio cupo
m deságio fixo deságio pagos IGPM Tesouro dólar PTAX Reais

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