Академический Документы
Профессиональный Документы
Культура Документы
53
PROJETO AMA - MULTINACIONAIS E MEIO AMBIENTE
Parcerias
latino-americanas
em construção
N
Adriana Franco e Dauro Veras
Osvaldo Battistini
o final de agosto, o Observatório
Projeto de Social firmou contrato de cooperação
cooperação com o Centro de Estudos e Formação
Sindical (CEFS), ligado à Central de Tra-
internacional vai balhadores Argentinos (CTA). A iniciati-
estudar o va dá prosseguimento ao Projeto AMA -
Multinacionais e Meio Ambiente, que
comportamento visa acompanhar o comportamento só-
sócio-ambiental cio-ambiental de quatro multinacionais
do setor de alimentos. Lilian Arruda, do IOS, e
de quatro Para estudar as empresas Unile-
Eduardo Menajovsky, do
CEFS, em Buenos Aires
multinacionais ver, Nestlé, AmBev e Coca-Cola na Amé-
do setor de rica Latina, o Observatório Social conta
com o apoio de parceiros nos seguin- O encontro de Bogotá serviu para
alimentos na tes países: Argentina, Brasil, Chile, Co- compartilhar o andamento do projeto e
América Latina lômbia, Equador e Peru. Os parceiros das informações a respeito das empre-
são o Observatório Laboral da CUT Chi- sas pesquisadas. Participaram represen-
le, o Programa Laboral de Desenvolvi- tantes da ENS, da Central Única dos
mento (Plades), do Peru, a central sin- Trabalhadores da Colômbia (CUT) e de
dical CTA e o CEFS, da Argentina, e a sindicatos de trabalhadores, entre ou-
Escola Nacional Sindical (ENS), da tras organizações sindicais e de pes-
Colômbia. O parceiro do Equador será quisa.
definido em breve. O método da pesquisa explora
Em julho, o Observatório So- dois eixos principais: meio ambiente e
Alesandra Bravo / Plades
54
As Convenções
ambientais
Conheça as Convenções e o Proto-
colo que são objeto de Pesquisa:
1- Protocolo de Montreal sobre as
substâncias que destroem a Ca-
mada de Ozônio (1987) – Restrin-
ge a produção, o consumo e a ex-
portação de aerossóis que conte-
nham clorofluorcarbonetos até a utilização
1999. de substân-
2- Convenção da Basiléia sobre cias químicas
Controle dos Movimentos Trans- poluentes de-
fronteiriços de Resíduos Perigo- nominadas
sos e o seu Depósito (1989) – Re- POPs, subs-
gula a movimentação e a organiza- tâncias es-
ção dos resíduos sólidos e líquidos tas que se
mantêm in- no mercado com ou-
perigosos, prevê a concessão pré-
tactas no tras empresas.
via de importação e exportação de
resíduos autorizados a fim de evi- meio ambi- 6- Convenção de biodiver-
tar a existência de tráfico ilícito des- ente por lon- sidade ECO 92 - O objetivo da
tas substâncias e os danos à saú- gos períodos Convenção é conservar a diversi-
de humana e ao meio ambiente, e se acumu- dade biológica por meio da utiliza-
causados pela geração e elimina- lam nos te- ção sustentável de seus componen-
ção destes resíduos perigosos. cidos adipo- tes e da repartição justa e eqüitati-
sos dos se- va dos benefícios derivados da uti-
3- Convenção de Roterdã sobre res vivos, e lização dos recursos genéticos.
Procedimento para o Consenti- são tóxicas Cada integrante tem direito a ex-
mento Prévio para o Comércio para a vida plorar seus próprios recursos e se
Internacional de Certos Quími- humana e sel- responsabiliza pelas atividades exe-
cos e Pesticidas Perigosos (1998) vagem. cutadas dentro de seu território de
– Controla o comércio de certos pro-
5- Convenção de modo que não causem dano ao
dutos químicos perigosos, e prote-
Mudança do Clima (1994) – O meio ambiente dos outros integran-
ger a saúde e o meio ambiente dos
objetivo é estabilizar as concentra- tes. Também cooperam entre si
possíveis danos causados por es-
ções de gases de efeito estufa na para a conservação e utilização sus-
tas substâncias.
atmosfera. Ao emitirem menos car- tentável da diversidade para desen-
4- Convenção de Estocolmo sobre bonos na atmosfera, as empresas volver estratégias e integrá-las em
Poluentes Orgânicos Persisten- receberão “créditos de carbono”, planos setoriais ou intersetoriais,
tes (1990) – Controla a produção e que poderão ser comercializados entre outros.
55
Conexão Sindical:
veja como participar
Walter André Pires
O projeto Conexão Sindical, atualização do sistema, buscando importantes para o meio sindical.
neste terceiro ano de aplicação, fir- criar uma interface que vise uma co- Com as diferentes ferramentas
ma-se como uma ferramenta de ex- municação ainda maior entre seus – como a janela de bate-papo (que
trema utilidade aos dirigentes sindi- membros. aparece à direita), os fóruns, a troca
cais cutistas, tanto os que têm pou- Os usuários cadastrados po- de mensagens e os próprios informes
ca experiência no uso do computador dem ler os informes de outras pesso- – você estará interagindo com sindi-
e internet quanto os que já dominam as e publicar novos informes, compar- calistas e trabalhadores das mais va-
as tecnologias. tilhando o que vem acontecendo nos riadas categorias e regiões, propon-
As oficinas do projeto, realiza- seus sindicatos e outras informações do discussões e ampliando debates.
das com sindicatos em diversos es-
PASSO
tados, têm como conteúdo a inclusão
digital (informática e internet básica), Participe você também do
Projeto Conexão Sindical!
A PASSO
o Sistema de Informações Conexão
Sindical e outros meios de obtenção Veja como é fácil:
de informações fidedignas para ação
sindical.
Já foram realizadas 18 oficinas, 1. Acesse www.os.org.br/conex
contemplando o sistema Conexão
Sindical e também o banco de dados 2. Na coluna da esquerda, abaixo do espaço para a
de denúncias de práticas anti-sindi- identificação dos usuários já cadastrados, clique no link
cais, desenvolvido pelo Observatório registre-se.
Social e pela CUT Nacional.
3. Preencha no formulário os campos solicitados e clique em
56
PAPEL E CELULOSE
A pesquisa na Veracel
Ana Yara Paulino*
O estudo realizado pelo O estudo do IOS – Respon- que antecedeu a Veracel começou a
IOS na Bahia faz parte de sabilidade Social na Veracel Ce- plantar eucaliptos na região. Em me-
um projeto de cooperação lulose – abordou as políticas e práti- ados de 2005, a Veracel colocou em
cas da empresa voltadas para as áreas operação sua fábrica que tem a mai-
entre sindicatos de
social, trabalhista e ambiental, tendo or linha contínua de produção de ce-
papeleiros do Brasil, por objeto as concepções da própria lulose de fibra curta no mundo.
Finlândia e Suécia. Suas empresa e das partes interessadas Com apoio financeiro do Cen-
constatações foram (ou stakeholders). A Veracel é um tro de Solidariedade dos Sindicatos da
dos maiores empreendimentos flores- Finlândia (Sask), o estudo do Obser-
apresentadas na capital tais e industriais do país na atualida- vatório Social fez parte de um proje-
finlandesa, Helsinque. de. Controlada por uma sociedade to de cooperação entre os sindicatos
Leia o relato de uma formada pela brasileira Aracruz e de trabalhadores na indústria do pa-
participante da delegação pela sueco-finlandesa Stora Enso, a pel e celulose do Brasil (Sinap), da
empresa está implantada no municí- Finlândia (Paperiliitto) e da Suécia
brasileira. pio de Eunápolis, no Extremo Sul da (Pappers). A autoria é de Clóvis Sche-
Bahia. rer (na época supervisor técnico do
O início do empreendimento IOS), Ana Margaret Simões, Giuliano
deu-se em 1992, quando a empresa Saneh e Luciana Souza.
57
Monitoramento conjunto
O projeto nasceu em seminário conjunto, realizado abertas. Entre outubro de 2004 e março de 2005, em três
em março de 2004 no Brasil, com a finalidade de discutir visitas, foram realizadas 32 entrevistas na região de atu-
ações conjuntas para o acompanhamento da conduta da ação da Veracel, com diferentes atores sociais – repre-
empresa ao longo dos anos. sentantes da empresa, dos sindicatos de trabalhadores,
Um grupo de acompanhamento do estudo foi for- governamentais, das ongs e das comunidades locais, in-
mado por representantes das entidades sindicais dos paí- clusive lideranças indígenas. Também foram analisados
ses, além da Confederação Nacional dos Químicos (CNQ- documentos fornecidos pela Veracel, que permitiu visitas
CUT), da Federação Internacional da Química e da Ener- às suas instalações.
gia (Icem) e do Sindicato dos Trabalhadores na Indústria Ao avaliar os Códigos de Conduta/Ética da Vera-
de Celulose e Papel da Bahia (Sindicelpa). Foi previsto cel e suas controladoras, percebeu-se que a existência
que, após este primeiro relatório, seriam monitoradas as de espaço para que os sindicatos pressionem a empresa
condições de contratação, emprego, trabalho e organiza- a explicitar publicamente suas intenções relativas aos in-
ção dos trabalhadores empregados na planta industrial da teresses dos trabalhadores, à sua relação com os sindica-
Veracel. tos e ao acompanhamento pelas partes interessadas
A pesquisa de campo utilizou a técnica da entre- (stakeholders) de suas políticas de Responsabilidade So-
vista semi-estruturada, seguindo roteiros de perguntas cial Empresarial (RSE).
Apresentação na Finlândia
De 6 a 11 de junho de 2006, landês) tem uma população de 5,2
uma delegação brasileira, composta milhões de habitantes –equivalente à
por mim, Ana Yara Paulino (repre- metade da população do município de
sentando São Paulo. Em Helsinque, a capital
o IOS), e do país, vivem 560 mil pessoas. A ati-
pelos sin- vidade principal foi a apresentação e
Pilvi Riikka Taipale
58
Marques Casara
59
Alguns problemas
Depois que a Veracel Celulose entrou em operação, vá-
rios problemas passaram a preocupar os sindicalistas: o grande
número de trabalhadores terceirizados (inclusive nas ativida-
des-fim), as condições de saúde e segurança da planta industri-
al e do das áreas florestais, a qualidade do transporte coletivo
de trabalhadores –alguns acidentes de percurso têm aconteci-
do entre Eunápolis e Porto Seguro – e a negociação coletiva,
que envolve sindicatos de várias categorias, entre outros.
A terceirização e suas conseqüências – precarização das
Coleta mecanizada de eucalipto condições de trabalho, menor remuneração, enfraquecimento
das negociações coletivas – constitui um ponto em aberto, pro-
blema e desafio de uma nova agenda internacional pelo Traba-
lho Decente da OIT. Isso envolve não só a Veracel e a Stora
Enso, mas diz respeito a práticas de todas as empresas multina-
cionais.
O diálogo com a empresa está aberto, mas ainda há mui-
ta coisa para ser discutida e melhorada. O estudo do IOS acom-
panhou a instalação até a operação da fábrica. Talvez fosse
oportuna uma nova pesquisa sobre as condições de trabalho da
cadeia produtiva da Veracel, agora em pleno funcionamento. E
um futuro acompanhamento das negociações coletivas, agora,
no âmbito da globalização de direitos dos funcionários da multi-
Toras à espera do carregamento nacional Stora Enso, movimento em construção entre os repre-
sentantes sindicais do Sinap, Paperiliitto e Pappers.
Fotos: Marques Casara
60
TRABALHO INFANTIL
Reportagem premiada
O Observatório Social está entre os vencedores do
Prêmio Jornalístico Vladimir Herzog de Anistia e
Direitos Humanos. A reportagem que denunciou o
trabalho infantil na cadeia produtiva de multinacionais
receberá menção honrosa na categoria revista
61
A cadeia do alumínio Amarildo Dudu Bolito*
Mais bauxita
Terminal de carregamento de bauxita da
Mineração Rio do Norte, no Pará Uma nova mina de bauxita foi recentemente des-
coberta no Pará. Localiza-se no município de Juruti, tam-
bém no oeste do estado. Segundo pesquisas desenvol-
vidas pela Alcoa, grupo que explora o empreendimen-
to, as reservas do minério são superiores às de Porto
Trombetas. Ainda não está em operação, mas fará par-
te do estudo do IOS.
62
Reunião com o Sindicato dos Químicos de Barcarena (PA)
*Supervisor institucional do
Observatório Social
63
Ponto de Contato
Fotos: FES
O fortalecimento do
PCN – Ponto de Contato Na- Exposição da imagem
cional – foi tema de seminá- Sua efetividade se dá por meio
rio sobre esse instrumento da exposição da imagem da empre-
que monitora as práticas de sa. As recomendações possuem dis-
empresas multinacionais. positivos que envolvem áreas de meio
Seminário debate aplicação
das diretrizes da OCDE Nos dias 29 e 30 de ambiente, defesa do consumidor, de-
agosto, em São Paulo, rea- fesa da concorrência, tributação, cor-
As Diretrizes da OCDE lizou-se o Seminário “O Ponto de Con-
tato Nacional e a aplicação das Dire-
rupção e área trabalhista. Florêncio
informou que a maior parte dos casos
As Diretrizes para as Em- trizes da OCDE para as Empresas recebidos no PCN referem-se a rela-
presas Multinacionais da OCDE – Multinacionais: atualidades e pers- ções trabalhistas e ambientais. Situ-
Organização para Cooperação e pectivas”. O objetivo foi promover um ação semelhante é encontrada nos
Desenvolvimento Econômico – são diálogo com várias organizações da PCNs de outros países.
um ponto de apoio a ser utilizado sociedade civil, em especial o movi- Os desafios a serem enfrenta-
para a promoção de práticas em- mento sindical cutista, para fortalecer dos para maior efetividade do PCN con-
presariais condizentes com princí- esse instrumento de ação em relação centram-se em duas áreas: falta de
pios democráticos e de respeito às empresas multinacionais. formalização institucional e falta de vi-
aos direitos dos trabalhadores. A terceira edição do seminário sibilidade. Para enfrentar o primeiro,
Isto se revela de grande im- (os anteriores foram em 2001 e 2003) passos estão sendo dados para dotá-
portância na medida em que hou- contou com a parceria da CUT, do Ob- lo de maior transparência externa, ela-
ve forte expansão da presença de servatório Social, da Fundação Frie- borar relatórios de todos os casos (ini-
multinacionais no Brasil ao longo drich Ebert e do OCDEWatch-Ibase. cial e final), organizar o órgão interna-
dos últimos anos. Para o movimen- Participaram dirigentes sindicais de mente e criar um arcabouço normati-
vários ramos da economia, represen- vo – regulamentação dos procedimen-
to sindical, os movimentos sociais
tantes de ongs ambientalistas, de con- tos em relação às denúncias recebi-
e as ongs, essa importância cres-
sumidores, de empresas multinacio- das.
ce na medida em que ações de
nais e nacionais. Quanto ao desafio de dar visi-
pressão e diálogo com empresas No evento foram apresentados bilidade, devem ser desenvolvidas
deste tipo se tornaram ainda mais casos de denúncias contra práticas ina- ações de divulgação do órgão e sua
freqüentes. ceitáveis de empresas multinacionais competência no âmbito externo – sin-
Em 2000, com o final da re- e que foram alvo de monitoramento pe- dicatos, ongs, empresas multinacio-
visão do documento Diretrizes, os los PCNs do Brasil, México e Chile. O nais, entidades patronais – e interno
30 governos membros da OCDE, relatório completo do seminário encon- – perante o governo e demais minis-
mais a Argentina, Brasil e Chile, tra-se em www.os.org.br/download/ térios. Um PCN atuante e efetivo inci-
adotaram o novo conjunto de Dire- pcn.pdf. ta as empresas a negociar conflitos e
trizes de maneira conjunta, com A apresentação do coordena- sua atuação tem grande potencial de
procedimentos de implementação dor do PCN-Brasil, Pedro Florêncio, divulgação para sindicatos e ONGs.
aprimorados. foi pautada por informações relevan- (RQ)
Assim, o governo que ade- tes sobre o estado da arte deste ór-
re às Diretrizes deve estabelecer gão. O PCN é um órgão interministe-
Ponto de Contato Nacional em sua rial responsável pela implantação e di-
estrutura administrativa, cujas res- vulgação das Diretrizes da OCDE para
ponsabilidades serão de empreen- as Empresas Multinacionais, que são
der atividades promocionais, escla- um conjunto de recomendações sem
recer dúvidas e questionamentos força normativa.
e contribuir para a solução de pro-
blemas que possam surgir. O PCN Para saber mais sobre o PCN:
no Brasil está localizado na Secre-
taria de Assuntos Internacionais do http://www.fazenda.gov.br/sain/
Ministério da Fazenda. pcnmulti/novo.asp
Público do Seminário
64
Metodologia conjunta Ana Luiza Cernov
Publicação trilíngüe da Rede Analista de projetos do Instituto
Observatório Social
Latino-Americana de Pesquisa em
Empresas Multinacionais terá
termos de referência para estudo
da presença de três corporações no
continente
65
TRABALHO PRECÁRIO
Fachada de
loja da C&A em
São Paulo
66
Diálogo social na Akzo Nobel Daniela Sampaio de Carvalho*
Empresa demonstra intenção de construir uma relação mais efetiva com os trabalhadores
No final do primeiro semestre de última pesquisa realizada no decorrer talecê-lo e torná-lo um instrumento efi-
2006, em São Paulo, aconteceu mais de 2005 sobre o comportamento social caz de diálogo social amplo.
um encontro do Comitê Sindical de Tra- e trabalhista do grupo no Brasil. Essa
balhadores da Akzo Nobel. A reunião
contou com a presença de dois geren-
pesquisa faz parte da segunda fase do
projeto Monitor de Empresas, com apoio Comitê Sindical
tes de recursos humanos e um mem- da central sindical holandesa FNV. O Comitê Sindical é uma rede
bro da holding brasileira da empresa, O engajamento da Akzo Nobel no nacional de trabalhadores que procura
em clara demonstração de que o diálo- diálogo com o comitê sindical foi consi- constituir um fluxo constante de infor-
go social com os trabalhadores está derado um avanço pelos seus mem- mações entre os sindicatos que repre-
avançando. bros que, desde 2003, procuram uma sentam os trabalhadores da Akzo No-
A Akzo Nobel, de origem holan- aproximação com os dirigentes da cor- bel no Brasil, discutir o desenvolvimen-
desa, atua desde 1940 nos segmen- poração. Para os representantes sindi- to de ações conjuntas e apoiar as ativi-
tos químico de tintas e farmacêutico. Os cais, a participação da multinacional no dades sindicais locais.
dirigentes da empresa apresentaram encontro e sua declaração de apoio ao Também busca ampliar o diálo-
algumas novidades, entre elas, a inten- diálogo social têm grande significado, go com a Akzo Nobel sobre temas de
ção de concentrar esforços nos seg- representando um verdadeiro esforço interesse que aproximam os trabalha-
mentos de tintas e químicos. Isso acar- para a construção de uma relação mais dores de todas as plantas, sobretudo
retará na venda mundial das ações do efetiva entre empresa e a rede de tra- aqueles que envolvem políticas corpo-
segmento farmacêutico do grupo. balhadores. rativas e outros assuntos de interesse
Ao contrário do que ocorreu em Ao final do encontro, foram defi- de cada unidade operacional.
eventos anteriores, nesta oportunidade nidos os próximos passos do comitê, A rede é uma iniciativa dos sin-
a empresa manifestou a intenção de entre eles, o lançamento de um bole- dicatos de trabalhadores da Akzo No-
participar periodicamente das próximas tim sobre a rede, a definição de uma bel, que representa a grande maioria
reuniões do comitê. Esse fato é inédito nova pauta para o próximo encontro – das plantas produtivas nacionais do
desde que se iniciou a aproximação que ocorrerá em novembro – e, princi- grupo. Conta com o apoio do Projeto
entre os sindicatos e a direção da em- palmente, um esforço efetivo dos repre- CUT-Multi, da Confederação Nacional
presa no Brasil. sentantes dos trabalhadores para tra- dos Químicos, do Instituto Observató-
No mesmo evento, o Observató- zer mais sindicatos e trabalhadores ao rio Social e da Federação Holandesa
rio Social apresentou os resultados da comitê. Dessa forma será possível for- de Sindicatos, a FNV.
* Pesquisadora do Observatório Social
67
Eduardo Marques
“
“A saúde para cada homem, mulher ou criança é ter meios de traçar um
caminho pessoal e original em direção ao bem-estar físico,
psíquico e social”.
”
Christophe Dejours