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ataque brutal, o homossexual Marcelo Campos foi espancado e morreu, poucos dias depois, no
hospital. impossvel aceitar que atitudes to bizarras pudessem encontrar espao para
ocorrer ou permanecer sem resposta. Isso fascismo!
Essa mesma parada, a maior do mundo, foi praticamente privatizada pela Associao da
Parada, uma ONG que se apropriou da manifestao pblica e atua como uma promotora de
eventos. No ano passado, traindo a origem do movimento, essa entidade se utilizou da
violncia policial para impedir que um carro de som de ativistas participasse da parada,
valendo-se de desculpas burocrticas, esfarrapadas e injustificadas. Alguns foram presos e
muitos se machucaram. Isso no s deixou claro que as paradas no cumprem mais o papel de
organizar os homossexuais e fortalecer a luta como deixou evidente a posio do governo que,
junto indstria pink, alm de subverter o sentido da manifestao, promove a intolerncia
e mostra que no serve para combat-la.
O que devemos fazer?
preciso ir s ruas, preciso abrir a boca e fazer voltar a voz que um dia uniu
homossexuais e trabalhadores de todo o mundo. A luta contra o machismo, racismo e a
homofobia a luta de todos aqueles que no aceitam essa sociedade injusta que explora
trabalhadores e ainda mais os setores oprimidos. No Brasil a cada trs dias um homossexual
assassinado, o direito de adoo e unio civil ainda lhes negado. A unificao dos
movimentos sociais com a luta da classe trabalhadora o primeiro passo para conquistar
esses direitos. Os estudantes podem desempenhar o papel importantssimo de impulsionar
essa luta construindo um novo movimento estudantil que lute contra a homofobia,
independente dos governos e combativo, assim como o histrico marco de Stonewall.