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o trabalhador

da CM
L

Hoje como ontem

o caminho é de luta!
Gr eve na CML - Actualização do R.I.P.
Maio/Junho 2010

Pág. 6
Maio/Junho

Todos à r ua no 1.º de Maio


l
Nº 139
l

120 Anos a Lutar!


ANO XXVI

Pág. 9
Editorial

Depois
de 5 de Fevereiro
e da greve nacional
de 4 de Março:
A luta continua!
A
pós a Jornada Nacional de Luta de 5 de Feverei- Os trabalhadores do Município de Lisboa, conscientes
ro, em que milhares de trabalhadores do sector que os resultados da sua luta poderão não ter resultados
público, mostraram a sua indignação contra a po- imediatos, mas que virão com o futuro, não temos dúvi-
lítica deste Governo, nomeadamente, na intenção de con- das, sabem que vale a pena lutar em defesa de:
gelar os salários, em manter um sistema de avaliação n Salários e pensões dignas, contra o seu congela-
(SIADAP), injusto e castrador, no aniquilamento do direito mento;
à valorização profissional além da penalização dos traba- n Estabilidade de emprego, contra a destruição do vín-
lhadores que se aposentam, a Frente Comum dos Sindi- culo de nomeação;
catos da Administração Pública, onde se insere o STML, n Um sistema de avaliação justo, contra o actual siste-
decidiram promover uma Greve Nacional da Administra- ma de quotas, injusto e irracional;
ção Pública no passado dia 4 de Março. n Contra a destruição de carreiras profissionais;
O STML realça a adesão maciça dos trabalhadores do n Contra a polivalência e a colocação em mobilidade
Município de Lisboa que participaram nesta grande Jor- especial.
nada de Luta, os quais mais uma vez deram uma respos- Por outro lado, os trabalhadores do Município de Lis-
ta contundente ao actual Governo que, com o apoio do boa, também têm que lutar contra as políticas do exe-
PSD e CDS, perseguem o objectivo de concretizarem cutivo de maioria PS, exigindo:
uma profunda e inconstitucional regressão social, atra- 1. O fim da privatização / Concessão de serviços;
vés da retirada de direitos e da privatização de serviços 2. A aplicação da opção gestionária;
públicos. 3. A inclusão dos trabalhadores ex-precários e com
Na forte adesão à greve dos trabalhadores do Municí- pena disciplinar no âmbito do SIADAP;
pio de Lisboa, salientamos os trabalhadores da Limpeza 4. Efectivas condições de Higiene e Segurança no Tra-
Urbana, do Edifício Municipal do Campo Grande, do Ser- balho;
viço de Metrologia, do Departamento de Reparação e 5. A implementação de horários de trabalhos;
Manutenção Mecânica, do Departamento de Moderni- 6. O cumprimento dos direitos dos Bombeiros Sapa-
zação Administrativa e Gestão de Informação, do Depar- dores.
tamento do Desporto, do Regimento de Sapadores Bom- São algumas das razões pelas quais iremos continuar
beiros e de muitos trabalhadores de outros serviços. a lutar de forma persistente e inflexível. n

Director: Delfino Serras n Corpo Redactorial: Luís Dias, Vítor Reis, Mário Rosa, Mário Souto, Francisco Raposo,
o trabalhador
da CML
Frederico Bernardino n Propriedade: Sindicato dos Trabalhadores do Município de Lisboa n Administração e
d Redacção: Rua de São Lázaro, 66 - 1º Dtº 1150-333 Lisboa - Telfs. 218 885 430 / 5 / 8 - Fax 218 885 429 - Email:
stml@stml.pt n Internet: www.stml.pt n Produção e Apoio Redactorial: António Amaral n Impressão: MX3 Artes
http://www.stml.pt
Gráficas, Lda n Periodicidade: Bimestral n NIF: 500850194 n Distribuição: Gratuita aos sócios do STML n Tiragem:
4.500 exs. n Depósito Legal: 17274/87 n

2 O TRABALHADOR DA CML
SIADAP

A mentira
continua…
É
com enorme apreensão que mentira. serviços do STML.
temos constatado, ao longo Deste modo, o STML recomenda Porque continuamos a entender
das últimas semanas, a simu- a todos os trabalhadores do Municí- que o SIADAP não serve senão a
lação perpetrada pelos dirigentes pio de Lisboa as maiores precau- quem pretende atacar os trabalha-
municipais no sentido de conduzi- ções na assinatura das fichas de dores e os serviços públicos, e como
rem a aplicação do Sistema Integra- avaliação que lhes são colocadas são cada vez mais os trabalhadores
do de Avaliação de Desempenho pelos dirigentes dos serviços. De que entendem o porquê da nossa
(SIADAP) nos serviços do Município modo algum, o trabalhador deve oposição de sempre a este sistema
de Lisboa. Sabendo de antemão – e assinar com uma data que não opaco e injusto de avaliação de de-
ao contrário da lamentável negação seja a real. Só deste modo pode- sempenho na Administração Pública
dos factos provinda da Direcção Mu- mos expor a mentira em que se tor- e Local, estamos a promover três
nicipal de Recursos Humanos (DM- nou esta metodologia de aplicação petições (uma para cada carreira) a
RH) no que toca à aplicação do SIA- do SIADAP na CML. remeter ao Presidente da Assem-
DAP relativo a 2008 – que este sis- Sublinhamos ainda que o STML bleia da República (AR). O objectivo
tema de avaliação não serve os tra- reserva a todos os associados um concreto destas petições é a revo-
balhadores nem os serviços públi- plano de apoio na contestação ao gação imediata da aplicação do SIA-
cos, o que começa a assumir con- sistema de avaliação, o que inclui DAP e forçar a AR a legislar sobre
tornos de farsa e de mentira desca- uma minuta de requerimento ao pressupostos de avaliação de de-
rada é a imposição das fichas de Presidente da CML, abrangendo os sempenho claros, transparentes,
avaliação aos trabalhadores com trabalhadores excluídos da Opção exequíveis e justos para todos os
largos meses e até mais de um ano Gestionária de 2009, devendo para trabalhadores da Administração
de atraso. isso cada trabalhador contactar os Pública e Local. n
É sintomático que nenhuma estru-
tura da Câmara de Lisboa (CML)
tem neste momento condições para
fazer cumprir na íntegra este siste-
ma de avaliação de desempenho. E
isso é de tal modo evidente que,
quando à data deveríamos estar a
iniciar o processo de 2010, muitos
dos trabalhadores nem sequer ini-
ciaram o processo relativo a 2009.
Esta violação sistemática dos pra-
zos, que levou a própria CML a não
assumir a aplicação do SIADAP em
2008 perante a Direcção Geral das
Autarquias Locais (DGAL) – confor-
me o STML denunciou em anterio-
res edições do nosso jornal -, revela
que os actuais responsáveis pelo
Pelouro dos Recursos Humanos
(sublinhando a responsabilidade da
estrutura dirigente da DMRH) prefe-
rem continuar a impingir aos traba-
lhadores da CML uma despudorada
O TRABALHADOR DA CML 3
Uma reorganização de serviços
muito pouco transparente
C
onforme aqui escrevemos na
nossa última edição, está for-
malmente constituída uma
equipa de missão para conduzir o
processo de reorganização dos ser-
viços da Câmara Municipal de Lis-
boa. Aquilo que se constata, para já,
é que a CML tem mantido no maior
dos secretismos todo este processo,
apesar das saídas e entradas de
chefias intermédias nalguns servi-
ços municipais ao longo dos últimos
meses. Não obstante, o que parece
envolver este processo são os cons-
tantes boatos acerca da manuten-
ção ou da extinção deste ou daquele
serviço. O que não parece de modo
algum muito proveitoso para a pres-
tação dos serviços públicos nem pa-
ra os trabalhadores que neles de-
senvolvem a sua actividade.
Numa conjuntura tão preocupante
para a classe trabalhadora portu-
guesa, por via de um mau Orçamen-
to do Estado para 2010, pelo desas-
troso Programa de Estabilidade e
Crescimento (PEC) e por todo um
quadro legal de ataque aos vínculos que da parte do executivo surjam pessoal (figura que se substitui ao
e às carreiras da Administração Pú- esclarecimentos sobre algumas das antigo quadro) e aos seus efeitos na
blica, é com enorme apreensão que questões nucleares que estão inti-
antevemos esta reorganização dos mamente ligadas ao processo, so- vida dos trabalhadores da Autarquia
serviços municipais. De facto, urge bretudo a constituição do mapa de lisboeta. n

Actualizações Salariais
para 2010 na EGEAC
Pelo cumprimento do AE
Clausula 27.ª ponto 2 do AE: " A rados com o índice de preços
grelha remuneratória consta do ao consumidor no mesmo pe-
anexo II, sendo actualizada anual- ríodo (2005/2009), conclui-se apresentar ao Conselho de Admi-
mente de acordo com os valores de que alguns trabalhadores da nistração esta mesma proposta.
actualização salarial definidos pela EGEAC-EEM viram reduzido o seu Tendo conhecimento da intenção
Empresa na sequência de nego- poder de compra em 1,9%. Tendo do Conselho de Administração em
ciação a encetar com o STML." em conta que a previsão da inflação congelar os aumentos saláriais pa-
Foi apresentada pelo STML aos para 2010 será de 1%, o STML apre- ra 2010, o STML alerta todos os tra-
trabalhadores da EGEAC-EEM, de sentou uma proposta de 3% com o balhadores para a necessidade de
10 a 12 de Março, em plenários rea- aumento mínimo de 35,00 € (até se manterem informados e, princi-
lizados na sede e em todos os equi- ao nível 6/3). palmente, unidos em torno da pro-
pamentos, uma proposta de actuali- Esta proposta, apresentada pelo posta já referida. A união faz a for-
zação salarial para 2010. STML, obteve a concordância da ça!
Considerando os aumentos sala- esmagadora maioria dos trabalha- Lutamos e exigimos
riais desde 2005 até 2009, compa- dores. Neste sentido, o STML irá pelos nossos direitos! n

4 O TRABALHADOR DA CML
Recursos
Humanos
Reuniões com
a vereadora
não produzem

A
resultados!
pós um silêncio prolongado estamos infelizmente no mesmo subsistentes, ficaram de ser vistas
por parte da vereadora dos ponto de partida, ou seja, os proble- numa futura reunião.
Recursos Humanos em rela- mas continuam por resolver, princi- A conclusão fácil que se tira destas
ção aos pedidos de reunião efectua- palmente por falta de vontade políti- reuniões é a falta de vontade política
dos pelo STML, os dirigentes do sin- ca do actual executivo camarário. em responder aos anseios dos tra-
dicato foram recebidos duas vezes Várias desculpas foram servidas a balhadores por parte da maioria "so-
num espaço de duas semanas. frio como justificações, nomeada- cialista" de António Costa.
A primeira reunião foi consequên- mente:
Utiliza-se a mesma táctica do go-
cia da concentração levada a efeito 1. A falta de legislação (regulamen-
verno, ou seja, faz-se o simulacro de
pelos trabalhadores na Praça do Mu- tação por parte do Governo do sub-
nicípio nos dias 23 de Fevereiro (noi- sídio de R.I.P.); negociações, sabendo à partida que
te) e 24 do mesmo mês em torno da 2. Falta de orçamento municipal nenhuma medida será efectivada
reivindicação da actualização do (opção gestionária para 2010); em função dos interesses dos traba-
Subsídio de Insalubridade, Pe- 3. Falta de conhecimento (propos- lhadores. Mas para quem está de fo-
nosidade e Risco. Relembramos ta para as categorias de chefias do ra fica com a impressão positiva de
que este subsídio não é actualizado pessoal operacional); ver a CML e António Costa afirmar
há já 8 anos! 4. Falta de vontade em corrigir as que se negoceia com os sindicatos e
No momento da entrega da mo- injustiças criadas pela exclusão da que, desta forma, se cumpre o que
ção, aprovada por unanimidade so- deliberação 1248/CML/2009 (traba- está definido legalmente num espí-
bre o referido subsídio, os dirigentes lhadores que foram objecto de san- rito pleno de democracia e muito (ou
do STML foram recebidos pela ve- ção disciplinar, ex-vínculos precários nada) entendimento.
readora. e trabalhadores abrangidos pelos O caminho para os trabalhadores
Nesse mesmo dia, após interven- concursos a decorrer após 1 de Ja- é o da luta. O STML sempre esteve
ção do STML na sessão de Câmara, neiro de 2009); e estará aberto à discussão, de for-
foi afirmado pelo presidente do Mu- 5. Ou ainda a falta de explicações
ma real, verdadeira e principalmente
nicípio e pela vereadora, vontade em para a aplicação (?) do SIADAP na
dialogar com o sindicato. CML em 2008 e 2009. consequente, de propostas que vi-
A segunda reunião ocorreu no dia Ficaram ainda por esclarecer o pa- sem a resolução dos problemas dos
8 de Março. Resultados práticos das gamento de feriados e descanso trabalhadores do município. Contu-
duas reuniões: zero! compensatório no R.S.B., bem como do, uma certeza, à falta de respostas
Verificámos em teoria muita vonta- a diminuição de vagas no mapa de não ficará indiferente.
de do executivo em dialogar, nego- pessoal para 2010. Estas questões, A luta continua até à resolução dos
ciar e até resolver os problemas dos bem como as categorias de chefias problemas dos trabalhadores do mu-
trabalhadores, contudo, na prática, do pessoal operacional e carreiras nicípio de Lisboa. n

Frente Comum dos Sindicatos profissionais do Estado culminando numa acção nacio-
nal de dirigentes, delegados e activistas sindicais no dia
da Administração Pública 20 de Abril em frente à Assembleia da à Assembleia da

Reuniões com o Governo


República.
A luta tem que continuar, pelos salários, contra a "re-

T
forma da administração pública" dos governos PS, que
ambém aqui se realizam simulacros de negociação. nos precarizou o vínculo de trabalho, nos impõe um sis-
tema de avaliação injusto e arbitrário, nos retirou a pers-
O Governo continua a insistir no caminho do conge-
pectiva de uma carreira profissional e criou um sem nú-
lamento de salários e pensões. Continua a pautar o seu mero de mecanismos visando unicamente a redução do
caminho sem a mínima consideração pelos interesses e número de trabalhadores e, simultaneamente, atacando
aspirações dos trabalhadores. a existência dos próprios serviços públicos.
À Frente Comum, da qual o STML faz parte, não resta Por todas as razões expostas, perspectiva-se para o
outra alternativa se não aprofundar a luta. Neste sentido, fim do mês de Maio, uma Jornada de Luta Nacional da
realizaram-se, na semana de 12 a 20 de Abril, diversas Administração Pública.
acções descentralizadas envolvendo os vários sectores Temos que resistir, temos que lutar! n
O TRABALHADOR DA CML 5
Subsídio de Penosidade,
Insalubridade e Risco
N
ão abdicamos do direito que reunir com o STML, reuniu, na oca-
temos! Santana congelou, sião, com uma delegação que lhe
Carmona e Costa fazem-se entregou a moção, mas mostrou-se
esquecidos, mas os trabalhadores inflexível quanto à justa reivindica-
não abdicam do seu direito. ção dos trabalhadores.
O STML tem-se batido, ao longo No mesmo dia, o presidente do
do tempo, pela actualização do Sub- STML, intervindo em sessão pública
sídio de Penosidade, Insalubridade da Câmara, criticou a forma de "ne-
e Risco criado pela CML, regula- gociar" inflexível e em posterior reu-
mentado pela Assembleia Municipal
nião, a vereadora admitiu "pedir pa-
e que foi congelado pela Adminis-
receres".
tração de Santana Lopes, e assim
deixado até agora. Ora, os trabalhadores, face a esta
Promovemos abaixo-assinados e "evolução" não viram outra forma se
outras acções, no passado dia 23 e não endurecer a acção em defesa
24 de Fevereiro, os trabalhadores dos seus direitos.
afectados estiveram concentrados Daí a greve de 5 e 6 de Junho. A
junto aos Paços de Concelho. "bola está agora do lado da CML".
A vereadora dos Recursos Hu- Há 8 anos que esperamos para
manos, que deste que tomou posse, ver a resolução deste problema, a
não teria encontrado tempo para nossa determinação mantêm-se. n

Privatização à vista
nos cemitérios de Lisboa
O ataque aos serviços com 85 assinaturas, promovido e
públicos por parte do actual dinamizado pelos trabalhadores
executivo camarário continua! coveiros da autarquia e que con-
Agora é a vez dos cemitérios tou com o apoio do STML.
de Lisboa. A exigência por detrás desta ini-
ciativa é a abertura de procedi-
O Departamento de Ambiente e mento concursal de ingresso pa-
Espaços Verdes da CML está a ra esta categoria. O executivo
aplicar uma já velha receita no que responde e esta reivindicação do
respeita á gestão e manutenção STML e dos trabalhadores com a
de espaços e equipamentos mu- entrega de grande parte das
nicipais. áreas cemiteriais ao cuidado de
Á semelhança do que aconte- uma empresa (imagine-se) de jar-
ceu com os jardins da cidade, o dinagem.
actual executivo e, em particular, o Retiram-se funções que até
vereador Sá Fernandes, alienou agora eram da única e exclusiva
ao desbarato a uma conhecida responsabilidade dos coveiros,
empresa privada a manutenção e abrindo assim caminho à priva-
o desempenho de alguns trabalhos que antes eram tização dos cemitérios e colocando em risco os postos de
desempenhados pelos coveiros de Lisboa. trabalho. Também por aqui se consuma o ataque aos
Com a justificação de não existirem trabalhadores em serviços públicos, primeiro, esvaziando e desinvestindo
número suficiente para efectuar o serviço inerente ao tra- e posteriormente entregando ao sector privado serviços
tamento dos jardins da cidade, a divisão de jardins en- de interesse público.
tregou a manutenção dos mesmos (na sua esmagadora No passado dia 31 de Março, o STML interveio em ses-
maioria), a várias empresas da especialidade. são pública de câmara denunciando e questionado esta
Nos cemitérios, verifica-se a falta de coveiros além de situação perante o executivo da CML. As respostas
um elevado número de trabalhadores em situação de foram as mesmas do costume...cheias de nada!
serviços moderados, facto provocado pela natureza ár-
dua, penosa e insalubre da profissão que desempe- O STML combaterá estas políticas, sempre em
nham. defesa dos interesses dos trabalhadores, dos seus
Como denunciámos na última edição deste jornal, foi direitos e dos serviços públicos enquanto conquis-
entregue ao executivo camarário um Abaixo-Assinado tas do 25 de Abril. A luta é nossa e é intransigente. n
6 O TRABALHADOR DA CML
Canil-Gatil
Menos que os Animais?
U
m dos resultados do chama- Os trabalhadores e o STML recla-
do "Orçamento Participativo" mam que a concepção das novas
foi a atribuição de verbas pa- instalações tenha em mente a sepa-
ra a melhoria e alargamento do Canil ração das instalações dos animais
-Gatil. Contudo, tanto quanto os tra- das instalações dos tratadores e
balhadores sabem, está previsto que apanhadores de animais.
os vestiários e balneários continuam Exigem, também, o seu direito de
adjacentes aos canis e não em ala informação e consulta sobre novas
própria e separada. instalações, nomeadamente, através
Na actual situação, quando exis- pas dos trabalhadores. da consulta dos Representantes dos
tem entupimentos nos esgotos da Para além disso, os trabalhadores Trabalhadores para a Segurança Hi-
zona dos canis, as águas sujas res- trabalham na captura de animais, giene e Saúde.
surgem no chão dos balneários, em- muitas vezes cães perigosos, sem Exigem, finalmente, que lhes se-
bora a CML insista que os sistemas Equipamento de Protecção Indivi- jam fornecidos Equipamentos de
de esgotos são independentes. O dual, além de carências verificas ao Protecção Individual e ferramentas
cheiro, esse, é mais ou menos uma nível das ferramentas adequadas adequadas.
constante que se entranha nas rou- para esta tarefa. A Luta Continua! n

Trabalhadores Departamento de Obras de Infra-


das Garridas, estruturas de Saneamento

unidos venceram! Mudanças


D esde o Carnaval que os trabalhadores do Posto de Lim-
de instalações
para pior já basta
peza Urbana das Garridas – Benfica, se encontravam
privados de tomar banho de água quente por causa de uma

assim...
avaria na caldeira do posto.

O
Sucessivamente alertados pelos trabalhadores e os seus
delegados sindicais, os serviços responsáveis da autarquia,
iam-se desculpando com a "falta de verbas", que a culpa era
do "serviço X", que "não podiam fazer nada" e pediam aos s trabalhadores do DOIS, situado actual-
trabalhadores paciência. mente na Av. Almirante Reis, estão em vias
A paciência esgotou-se e no passado dia 15 de Março. Os de serem transferidos para as instalações
trabalhadores realizaram um plenário, com a participação na Quinta de Bela Flor, com muito menos acessibi-
de elementos da Direcção do STML e do Secretariado da lidades e, tanto quanto sabem, com muito menos
Comissão Sindical da Limpeza Urbana, exigindo a reso- área disponível do que as actuais instalações, já de
lução do problema e anunciando a sua intenção de paralisar si, pequenas para as necessidades deste serviço.
em defesa do seu direito à higiene pessoal. O processo de transferência estava a ser feito
Como por "milagre", no próprio dia, a caldeira foi arran- sem que os trabalhadores e os seus representantes
jada... fossem informados de tal, o que motivou reuniões
Como nós dissemos "Quem luta sempre alcança...!" n dos trabalhadores promovidas pelo STML, de onde
surgiu a ideia de um abaixo-assinado que posterior-
mente foi entregue ao vereador do Pelouro.
O vereador comprometeu-se a fornecer ao STML
e aos Representantes dos Trabalhadores para a Se-
gurança Higiene e Saúde todos os elementos ne-
cessários para a apreciação dos trabalhadores e
justificou a transferência com o facto do edifício da
Almirante Reis ser alugado e as novas instalações
serem municipais.
No mesmo Departamento também a Brigada dos
Calceteiros da Rua do Saco estão em processo de
transferência e o STML acompanha, em ligação
com os trabalhadores, este processo.
Continuaremos atentos e principalmente interven-
tivos. Sempre em defesa dos direitos e aspirações
dos trabalhadores da autarquia. n
O TRABALHADOR DA CML 7
Em Abril, dia 25
Venham mais cinco!

Hoje como ontem


o caminho é de luta!

O
Sindicato dos Trabalhadores do Município de Lis-
boa vai assinalar mais uma vez o 25 de Abril,
através da participação no desfile que anualmen-
te se faz, com início no Marquês de Pombal, por volta das
15h00.
O STML / CGTP-IN, um Sindicato de Abril, tem pautado
o seu percurso por estar com os Trabalhadores, em todos
os momentos na persecução daquilo que são os seus an-
seios e luta por melhores condições de trabalho, pela de-
fesa dos seus direitos e por melhores salários.
Estamos confiantes que o 25 de Abril de 2010 terá mi-
lhares de homens e mulheres que darão corpo e voz aos
valores e princípios que estiveram na origem do Abril de
pação do maior número de pessoas no "Desfile do 25 de
1974 e permitiu a libertação de um povo: O POVO POR-
Abril", uma vez que, será este um importante momento
TUGUÊS!
para a reivindicação de todos os motivos que têm unido
Contudo, as correntes quebradas há 36 anos, têm hoje os trabalhadores portugueses, nomeadamente, o com-
outras subtilezas e outras formas. A opressão que hoje bate às políticas de direita.
verificamos aos trabalhadores portugueses através da
O Sindicato dos Trabalhadores do Município de Lisboa
prepotência de um poder político que não faz avançar o
marcará presença e gostaria de ter consigo o maior nú-
País e agudiza a situação social e económica, obrigam-
mero de Trabalhadores da autarquia capital, uma vez
nos a estar intervenientes, de forma constante e intensa,
que, os trabalhadores da Câmara de Lisboa têm hoje
na luta por melhores condições de vida e de trabalho.
muitas razões para denunciar e lutar: SIADAP, congela-
Num ano, onde se vislumbra a continuidade de perda mento de Salários, Subsídio de Penosidade, Risco e In-
de poder compra para os trabalhadores da administração salubridade, Condições de Trabalho, são alguns exem-
pública, mas também, o prolongar da idade para as refor- plos.
mas e outras atrocidades para quem faz avançar o País Lutamos em Abril, pelos valores e princípios
(Os Trabalhadores) é importante recordar e trazer para
de Abril: Liberdade, democracia, igualdade, justiça!
os dias de hoje, os princípios e a determinação daqueles
que, em 1974 destruíram os alicerces de uma ditadura Junta-te ao STML nas comemorações
fascista que durou 48 anos e conseguiram alterar o rumo do 25 de Abril e «Venham mais cinco». n
do País, para um trajecto de liberdade e de condições de
vida mais favoráveis para quem trabalha. v
A revolução de Abril permitiu a conquista de novos di-
reitos, nomeadamente, a fixação do salário mínimo na- Relembramos ainda...
cional (Maio/74); o aumento generalizado de salários; a
garantia de emprego; a consagração de férias, subsídio Na noite do dia 23 de Abril, o pátio do STML terá uma
de Férias e de Natal; a diminuição das diferenças salari- grande iniciativa onde pretendemos assinalar o 25 de
ais entre homens e mulheres, entre muitas outras con- Abril. A animação musical estará a cargo do duo "Piloto
quistas. Automático" que tão bem animou a iniciativa do STML no
Dia da Mulher no Cinema São Jorge. Exibiremos, igual-
36 anos depois, vivemos um momento de intensa ofen-
mente, os dois filmes que o STML produziu, concreta-
siva aos nossos direitos, às funções sociais do Estado,
mente, do 30.º aniversário do sindicato e do centenário
ao Portugal de Abril. Os homens do grande capital, der- da Proclamação do Dia Internacional da Mulher. Será um
rotados em Abril de 1974, estão hoje, e sempre com a momento de convívio, de alegria, de amizade, onde os
cumplicidade dos seus lacaios no Governo, do PS (D) valores de Abril serão reafirmados como os valores que
com ou sem o CDS, a querer agora impor o PEC, o ins- nos norteiam enquanto homens e mulheres que lutam por
trumento mais retrogrado e mais destrutivo desde a con- uma sociedade mais justa, democrática, solidária e hu-
quista da liberdade em 1974. mana.
Por este motivo e para recordar Abril e defender as con- Estão convidados todos os trabalhadores da Câmara
quistas que Abril permitiu, torna-se importante a partici- Municipal de Lisboa. n
8 O TRABALHA
120 Anos do 1.º de Maio
Dia Internacional
do Trabalhador
Sempre em luta!
"A história do Primeiro de Maio mostra, portanto, que se vatizados, se-
trata de um dia de luto e de luta, mas não só pela rá que dá lu-
redução da jornada de trabalho, mais também pela cro entregar

O
conquista de todas as outras reivindicações de quem uma carta numa
produz a riqueza da sociedade." localidade a 600 km de distância e onde vive uma dezena
de habitantes? Claro que não! Por isso, afirmamos que
Dia Mundial do Trabalho foi criado em 1889, por nestas privatizações está implícito a negação de direitos
um Congresso Socialista realizado em Paris. A constitucionais, como a entrega ou o envio de correspon-
data foi escolhida em homenagem à greve geral, dência, no exemplo referido.
que aconteceu no dia 1 de Maio de 1886, em Chicago. Mi- Verificamos igualmente o desinvestimento em áreas so-
lhares de trabalhadores foram às ruas protestar contra as ciais e fundamentais para o povo português, como na área
condições de trabalho desumanas a que eram submeti- da saúde e da educação. Também por aqui se limita os di-
dos e exigir a redução da jornada de trabalho de 13 para reitos constitucionais.
8 horas diárias. Mas a repressão ao movimento foi dura: O 1.º de Maio de 2010 terá por isso mesmo um signifi-
houve prisões, feridos e até mesmo mortos nos confrontos cado mais profundo e, como tal, não temos dúvidas, será
entre os operários e a polícia. um momento de uma grandiosa jornada de luta por parte
Após o 25 de Abril de 1974 conseguimos em Portugal a dos trabalhadores portugueses e dos trabalhadores da
conquista de novos direitos, reprimidos e censurados du- Câmara Municipal de Lisboa em particular.
rante 48 anos de ditadura fascista. A revolução de Abril, Para os trabalhadores do sector público e concretamen-
através do seu carácter libertador e democrático, abre todo te, na CML, as ofensivas têm sido variadas e penosas.
um novo campo onde o trabalhador, homens e mulheres, Desde o vínculo em regime de trabalho em funções públi-
são vistos como um dos actores principais no desenvolvi- cas, generalizando a precariedade, os mapas de pessoal,
mento e progresso social e económico do Portugal de Abril. um instrumento que valoriza a redução de efectivos em-
Lá fora como aqui, impõem-nos falácias, como as des- purrando milhares de trabalhadores para o regime de mo-
culpas da crise, do défice, para apelarem ao sacrifício dos bilidade especial e depois, caso não sejam colocados
trabalhadores perante um cenário para o qual não contri- noutro serviço, para o desemprego. O famigerado SIA-
buíram e em função de quê? Da manutenção dos escan- DAP, cuja injustiça, arbitrariedade e carácter limitador faz
dalosos lucros, das benesses e privilégios de uma mino- parte da sua génese.
ria, de um grupo restrito de banqueiros, de grandes ges- Se conjugarmos estas medidas ao já anunciado objecti-
tores e administradores. vo da redução de funcionários públicos (pela entrada de 1
Em Portugal, o governo PS de Sócrates, sempre aplau- trabalhador deverão sair 3), percebemos a ideia geral da
dido de pé pelos senhores para quem realmente trabalha, "reforma da administração pública" que continua a servir
o mesmo é dizer, os homens do capital, os Belmiros de de bandeira ao actual governo PS. Não podemos continuar
Azevedo deste país, lança sobre o povo português, a clas- passivos face às políticas e medidas efectivamente imple-
se trabalhadora, o mais feroz ataque desde o 25 de Abril. mentadas que nos hipotecam o futuro profissional, pessoal
Primeiro, com a Lei do Orçamento do Estado 2010 e, agora, e familiar e inclusive o próprio futuro do país através da
com o PEC - Programa de Estabilidade e Crescimento "venda" da sua soberania e independência económica fa-
2010-2013. Ambos com a complacência e acordo dos par- ce aos interesses das multinacionais conjugado com as
tidos de direita, o PSD e o CDS. decisões arbitrárias e prejudiciais provenientes de Bru-
O PEC, além de atacar os trabalhadores no activo, tam- xelas.
bém ataca aqueles que foram despedidos e que sofrem Combater estas políticas, que real e efectivamente esti-
agora as consequências mais nefastas das políticas de veram na origem da crise e do défice e que, além de bene-
direita. ficiar uma ínfima minoria que inclusive açambarca a maior
Este PEC é também negativo para a economia nacional parte da riqueza produzida neste país, deve ser uma prio-
ao colocar em hasta pública um número considerável de ridade de todos os que sofrem com estas injustiças e se
empresas do Estado fundamentais ao desenvolvimento sentem cada vez mais indignados com o rumo que este
da economia portuguesa. A GALP, a REN, a TAP, os CTT governo e os partidos de direita insistem em levar avante.
ou parte da CGD, estarão à venda e por preços da "china"! Lutamos pelos nossos direitos, por salários dignos, pela
Mais uma vez os senhores dos grandes grupos econó- defesa dos serviços públicos.
micos aplaudem estas medidas e preparam a "carteira Lutamos pelo nosso futuro e dos nossos filhos.
dos trocos" no sentido de adquirir importantes e lucrativas No 1.º de Maio, Dia Internacional do Trabalhador, lá esta-
empresas. remos às 14h30 no Martim Moniz, rumo à Alameda. Razões
Questionamos nós: se os CTT forem efectivamente pri- não faltam para protestar! Unidos temos mais força! n
ADOR DA CML 9
Jornada de Luta Nacional
da Juventude Trabalhadora
C
om o lema "GERAÇÃO COM
DIREITOS, GARANTIA DE
FUTURO", teve lugar no dia
26 de Março, em Lisboa, a grande
manifestação nacional de jovens tra-
balhadores.
Os jovens trabalhadores da CML
marcaram presença em número si-
gnificativo, juntando-se na Praça do
Município aos outros milhares de jo-
vens que vieram de todo o país, se-
guindo depois até São Bento, sede
da Assembleia da República.
Reivindicámos e lutamos por:
+ O fim da precariedade na CML;
+ A revogação do SIADAP;
+ O direito à progressão na car-
reira;
+ A inclusão na opção gestionária
de 2009 de todos os trabalhadores
do ex-quadro privado;
+ Na defesa do posto de trabalho,
dos serviços públicos enquanto con-
quista de Abril; Considerando que estes proble- posta imediata, neste sentido, só
+ Contra o congelamento dos sa- mas não afectam só os jovens tra- nos resta apelar à união de todos os
lários; balhadores da CML, mas milhares trabalhadores na luta organizada
+ Contra o PEC, autêntico pro- de jovens trabalhadores, seja do em torno do seu sindicato, o STML.
grama de instabilidade e retrocesso sector público, seja do sector pri- A luta continua! Unidos vence-
social. vado, os mesmos não terão res- remos! n

A Área de Jovens do STML levou a cabo, no dia 21


de Março, uma iniciativa dirigida aos associados jovens
do sindicato.
Como divulgámos ao longo dos últimos dois meses,
concretizámos a visita - passeio à Tapada de Mafra.
De comboio, percorremos os lindos espaços verdes
que caracterizam este parque natural de Mafra, além
de inúmeros contactos com várias espécies de ani-
mais. Foi surpresa agradável e divertida!
Seguidamente, apreciámos um almoço servido no
Páteo do Faustino, em Torres Vedras, onde todos os
presentes puderam recuperar da manhã quente e di-
vertida e simultaneamente, digerir um bom repasto
num ambiente de saudável confraternização.
Nesta iniciativa foi igualmente possível trocar ideias
sobre os problemas que neste momento preocupam os

Visita
jovens trabalhadores da CML
Esperamos que a próxima iniciativa a agendar tenha

à Tapada de Mafra
uma maior participação de jovens trabalhadores da
CML, de forma a cimentar a aproximação destes ao
seu sindicato, o STML. n

10 O TRABALHADOR DA CML
8 de Março

Dia Internacional da Mulher


O
STML comemorou o Cente- A luta das mulheres é constituída bate a estas políticas torna-se num
nário da Proclamação do Dia por uma história rica em conteúdo, imperativo para todas as mulheres e,
Internacional da Mulher com que relembra a importância das mu- em especial as mulheres trabalhado-
uma bonita e participada reunião lheres nas conquistas sociais, políti- ras. Muito há ainda a fazer no senti-
magna de mulheres trabalhadoras cas e laborais do último século. do de eliminar as injustiças, as desi-
da CML. O local escolhido foi o Cine- Durante os 48 anos da ditadura gualdades que hoje persistem e se
ma de São Jorge. fascista, a mulher assume um papel agravam.
Mais de 200 trabalhadoras partici- de destaque na luta pela liberdade, No plenário do 8 de Março das mu-
param neste plenário geral. As inter- pela democracia, pela paz, pelo fim lheres trabalhadoras da CML, tam-
venções de Odete Filipe, da Comis- deste período negro da história na- bém tivemos um momento musical
são Executiva da CGTP-IN, do se- cional. que, não só agradou como entusias-
cretário-geral da CGTP-IN, Carvalho A revolução do 25 de Abril, como mou, ao ponto de fazer mexer as
da Silva, da Filomena Ferro, respon- muitas vezes afirmámos, foi uma re- mulheres presentes.
sável pela área de trabalho das mu- volução das mulheres e para as mu- Neste dia, o STML iniciou uma
lheres do STML e do presidente des- lheres. É partir desta data histórica, Campanha de Sindicalização vira-
ta estrutura, Delfino Serras, deram o que a mulher ganha o direito à parti- da unicamente para as mulheres tra-
necessário e importante conteúdo cipação na vida social, económica, balhadoras da Câmara Municipal de
político–sindical a esta iniciativa. política e sindical em pé de igualdade Lisboa.
Mas muito mais aconteceu além com o seu semelhante, o homem. O STML reafirma a ideia central
das já habituais intervenções. A pas- Os últimos 33 anos, verificamos que caracterizou o Centenário da
sagem de um filme alusivo aos 100 em muitos aspectos os efeitos noci- Proclamação do Dia Internacional da
anos de luta da mulher, pela sua vos das políticas de direita com um Mulher e este 8 de Março em parti-
emancipação, na conquista de direi- verdadeiro retrocesso nas matérias cular, ou seja, a necessidade imperi-
tos, pela igualdade, seja no plano fa- da igualdade de género, dos direitos osa da mobilização das mulheres tra-
miliar, laboral ou social, foram pontos no plano do trabalho, da vida familiar balhadoras da CML em torno da luta
comuns e desenvolvidos neste filme. ou social. Por estas razões o com- pela Igualdade na Lei e na Vida. n

Refeitório de Alcântara contudo, não o parece ser para os responsáveis da au-


tarquia.

Trabalhadoras deixadas
Esta situação agrava-se pelo facto das cozinheiras, de-
pois de produzirem os almoços e procederem à limpeza
do refeitório, não puderem utilizar o balneário.

ao abandono! Sendo trabalhadoras indispensáveis aos restantes tra-


balhadores da autarquia, (o que seria de nós sem as co-

A
zinheiras!), é pertinente relembrar que, de todos os re-
s trabalhadoras cozinheiras do refeitório de Alcântara feitórios municipais, o de Alcântara é o que serve o maior
laboram em condições precárias há mais de um ano! número de refeições diárias.
A falta de água quente é apenas um dos problemas que Somos da opinião que estas trabalhadoras devem ter
actualmente se verifica neste local de trabalho. É lamen- toda a atenção do actual executivo e serem tratadas com
tável que para disporem de água aquecida tenham que a dignidade que merecem.
colocar recipientes ao lume nos fogões do refeitório o Os problemas que se verificam neste importante local
que implica transportar, de um lado para o outro, sempre de trabalho devem ser resolvidos com a máxima urgên-
que necessário, esses mesmos recipientes, alguns de cia. É com este propósito que o STML intervém junto do
largas dimensões. executivo da CML.
A penosidade deste trabalho é óbvia para o STML, Lutamos até à efectiva resolução do problema. n

O TRABALHADOR DA CML 11
PEC – Programa de Estabilidade
e Crescimento 2010-2013
= Programa de instabilidade,
regressão e destruição!
1. Congelamento de salários e que nos venderam! Não podemos co, direito consagrado na Constitui-
pensões até 2013! deixar de relembrar que os subsí- ção da República.
2. Congelamento das prestações dios do Estado são pagos pelos pró- Desta forma, destrói-se o estado
sociais como o subsidio de de- prios trabalhadores quando estão social, conquista de Abril, para dar
semprego, abono de família, sub- na condição de trabalhador activo. lugar ao Estado assistencialista, on-
sídio de baixas médicas, entre ou- Perguntamos nós: os cerca de 700 de o sector privado explora áreas de
tros. mil desempregados que existem interesse público, indispensáveis à
3. Agravamento da carga fiscal pa- neste país, são-no porque querem? população, ao País e, por esse mes-
ra aqueles que ganham entre 500 Sabendo nós que mais de 50% des- mo motivo, gerador de exorbitantes
e 800 euros! O mesmo é dizer: tes 700 mil desempregados já não lucros.
aumento de impostos para a es- recebem o subsídio de desemprego, A privatização de empresas estra-
magadora maioria da população que medida efectiva, real e positiva tégicas do Estado não é novidade
activa! vai provocar esta medida do PEC? neste país. Desde há 33 anos, com
4. Privatização, na totalidade ou Sabendo nós que a média que se os sucessivos governos do PS, PSD
em parte, de empresas estraté- paga dos subsídios de desemprego e CDS, temos verificado a alienação
gicas do Estado como a GALP, a é de 520 euros e que 75% das ofer- ao "preço da uva" de empresas e au-
REN, a TAP, os CTT ou uma parte tas de trabalho existentes nos Cen- tênticos sectores económicos, que
da CGD. tros de Emprego são de trabalhos são verdadeiras alavancas da nossa
O governo PS, mais uma vez, não precários em regime temporário economia. Por este caminho, é a
cumpre o que prometeu nas elei- além de que os valores praticados própria soberania nacional que está
ções legislativas de Setembro de de salários rondam o salário mínimo em causa. Quem não se lembra do
2009. O PEC terá a cumplicidade do nacional, ou seja, 475 euros. Fala- que aconteceu com a Lisnave, a So-
PSD e do CDS, tal como aconteceu mos mais concretamente, das ofer- refame, a Siderurgia Nacional, entre
aquando da aprovação do Orça- tas de emprego dos famigerados muitas outras.
mento de Estado. A direita une-se call center, por exemplo...sabendo É por isso que afirmamos que rein-
quando os seus interesses estão em que depois de 1 semana de traba- dustrializar o Pais é fundamental e
jogo e este PEC é realmente um ca- lho, ou 1 mês, volta-se para o de- deve ser uma das soluções para com-
derno de encargos onde a defesa semprego e nesse momento já não bater a crise, o desemprego, a de-
dos interesses dos grandes grupos há direito ao subsidio! Relembramos pendência pela mercados externos.
económicos está bem presente. De o "preço da reincidência", ou seja, Mas não! Este governo opta por
tal forma é verdade o que afirma- ao aceitar-se um emprego ao valor seguir pelo caminho da traição e
mos, que as organizações patronais inferior do anterior, isso terá conse- vende ao desbarato o que ainda so-
foram as primeiras a regozijar pe- quências na situação de desempre- bra da economia nacional, primeiro
rante este plano, o PEC. go seguinte, que passa a ser subsí- aos grandes grupos económicos
diada com uma percentagem me- portugueses e depois aos grandes
O que é o PEC? nor, calculada sobre o último salário. interesses transnacionais.
O PEC é um caderno de encargos É efectivamente um jogo viciado on- Como se pode verificar, ao invés
que lança para a penumbra da ex- de as regras só beneficiam quem das promessas feitas há 1 ano, não
ploração milhares de homens e mu- explora os trabalhadores, isto é, as só não se alterou a política que es-
lheres. As medidas que preconiza, entidades patronais. teve na origem das causas dos pro-
congelam salários e pensões dos O ataque sem precedentes às fun- blemas económicos e financeiros,
trabalhadores do sector público e, ções sociais do Estado, com uma como se prevê acentuar no sentido
por inerência, os do sector privado. das medidas imediatas, ou seja, a de favorecer a posição dos mais po-
Congela e diminui as prestações so- diminuição de funcionários públicos derosos.
ciais como o subsídio de desempre- (a entrada de 1 corresponde à saída Importa ainda enfatizar que o
go, abonos de família, etc. Afirma a de 3), ou a destruição do sistema combate à fraude e evasão fiscal,
ministra do Trabalho, ex-dirigente nacional de saúde, como o conti- aos paraísos fiscais (offshore), au-
sindical da UGT, que estas medidas nuar da política de desinvestimento tênticas lavandarias de "dinheiro su-
servem para valorizar a procura de aliado à diminuição do número de jo", continua a ser desprezado, des-
emprego daqueles que vivem à cus- médicos de família, por reforma de valorizando desta forma, um campo
ta dos subsídios do Estado (???...) e cerca de 600 médicos, poderá dei- de acção que podia real e efectiva-
que servirá para combater o desem- xar 1 milhão e 500 mil pessoas sem mente, inverter a actual crise econó-
prego, o maior flagelo da crise social o direito ao acompanhamento médi- mica e social que verificamos no
12 O TRABALHADOR DA CML
o défice, para o qual não contribuí-
ram em nada. Assim se vê os inte-
resses que estes senhores que nos
(des) governam defendem.
Contudo e apesar do cenário negro
que este "caderno de encargos" au-
gura, é preciso não esquecer que é
necessário a constituição de leis pa-
ra o concretizar. Por isso afirmamos
que a luta contra o PEC é uma ne-
cessidade nacional, pelo verdadeiro
interesse de Portugal, do seu povo,
da classe trabalhadora, seja do sec-
tor público, seja do sector privado.
No combate ao desemprego, à pre-
cariedade, no direito ao salário e
pensões dignas, na defesa dos ser-
viços públicos, os trabalhadores da
Câmara Municipal de Lisboa devem
estar conscientes e mobilizados para
a árdua luta que temos pela frente.
Só com a luta organizada, podere-
mos travar as intenções daqueles
que nos querem roubar, primeiro os
nosso País. Mas entrar por este ca- plicidade do PSD e CDS, prefere in- direitos, depois os salários e final-
minho seria mexer com os interes- tensificar a pressão sobre os traba- mente, enviarem-nos para o desem-
ses dos "homens do capital"... lhadores, sobre as populações, obri- prego com a extinção do posto de
O governo PS, sempre com a cum- gando estes a suportar a crise e/ou trabalho. n

Ali na Grécia, como aqui…


P
ara salvar o sector financeiro
os Estados passaram che-
ques em branco. Com o di-
nheiro dos contribuintes! Hoje, a
banca, braço do poder financeiro e
sector charneira da crise, recuperou
e assume-se com uma renovada
força contra os Estados. E aí estão,
os banqueiros saqueando-nos, seja
pelas artimanhas do mercado, seja
pela voracidade especulativa! Ali na
Grécia, como aqui…
Reportemo-nos aos factos. O Gol-
dman Sachs ajudou a Grécia, em se-
gredo, a obter crédito no valor de mi-
lhares de milhões de euros. Depois,
para contornar as sempre dúbias re- A Grécia parece estar agora nas para os 67 anos; flexibilização das
gras europeias que limitavam o nível mãos do governador do Banco Cen- leis laborais e consequente incre-
da dívida pública, a firma de Wall tral Europeu, Jean-Claude Trichet, e mento do trabalho precário e da libe-
Street aconselhou o governo de Ate- não é estranho que este arauto da ralização dos despedimentos; ex-
nas a recorrer a engenhosos artifí- economia de mercado venha apelar tensão dos baixos salários a secto-
cios contabilísticos e financeiros. Co- à "vigilância intensa e quase perma- res cada vez mais vastos; continua-
mo resultado, a factura destes estra- nente" da União Europeia. Ou seja, a ção da privatização dos bens e ser-
tagemas adensaram a volumosa dí- Grécia vai ser forçada a renunciar à viços públicos. Ali na Grécia, como
vida grega. Num vergonhoso jogo de sua soberania económica para dimi- aqui…
"quem ganha, quem paga", um tal de nuir o défice de 12,7 por cento do É a união na luta organizada dos
Lloyd Blankfein, presidente da Gol- produto interno bruto (PIB) em 2009, trabalhadores, firme e inflexível,
dman Sachs, recebeu um bónus de para 3 por cento em 2012. Ali na como se verifica na Grécia, que dará
cerca de 10 milhões de dólares. E o Grécia, como aqui… a merecida resposta a estas tenta-
resultado para os trabalhadores gre- Receita proposta pelo "socialista" tivas de nos impor a "culpa e os sa-
gos resume-se à perda do equiva- primeiro-ministro: desvalorização crifícios" perante uma crise para a
lente anual a um mês de salário. Ali dos salários da função pública em qual não contribuímos. Ali na Grécia,
na Grécia, como aqui… 10%; aumento da idade da reforma como aqui... n
O TRABALHADOR DA CML 13
Espaço dos Aposentados
Os aposentados
e o agravamento da sua já precária
situação económica
S
e alguma dúvida houvesse
sobre o que nos iria reservar
o Programa de Estabilidade e
Crescimento (PEC), tudo se dissi-
pou com a divulgação daquelas 110
páginas.
A única preocupação que ressalta
do PEC é a obediência à redução do
défice, seja a que título for, para o
valor que nos é imposto, e não o
apontar para a estabilidade e muito
menos para o crescimento. Como já
alguém muito bem o disse: Caracte-
riza-se como um programa de
prosseguimento e possível apro-
fundamento da crise.
Há preocupação com a tomada de guns sectores empresariais; elas área da saúde aumenta-se em 1,8%
medidas muito concretas para o sim potenciadores da crise em que o os meios complementares de dia-
congelamento dos salários e pen- país mergulhou, e criadoras de cada gnóstico e terapêutica.
sões, mas praticamente nada se diz vez mais desigualdades entre os Congelar as pensões até 2013,
sobre o combate à fraude e às eva- que já muito detêm e os que quase sem ter em linha de conta as possí-
sões fiscais. nada possuem. veis taxas de inflação, significa cla-
Eliminam-se alguns benefícios fis- Para um dos raríssimos sinais po- ramente a redução real do seu valor,
cais de IRS, por exemplo com se- sitivos deste PEC, a tributação das ou seja, o agravamento acelerado
guros de acidentes pessoais e de mais-valias mobiliárias, foi anuncia- das condições e qualidade de vida
vida, mas nada se referencia sobre do que não terá aplicação para já. dos aposentados.
a necessidade de cortar vantagens No entanto, mesmo com congela- Combater o PEC é uma obriga-
fiscais indevidamente usadas por al- mento de salários e pensões, na ção para todos os aposentados! n

Atentos e participativos!
O s aposentados da CML conti-
nuam atentos e participam acti-
vamente em todas as lutas, mesmo
Em Janeiro fomos ao Museu Na-
cional de Etnologia, percorrendo as
Galerias da Amazónia com os seus
que elas incidam especialmente em interessantíssimos e variados ar-
problemas dos trabalhadores no tefactos que nos ajudaram a conhe-
activo, é o serviço público que está cer, entre outros, a vida dos índios
em risco. Wauja. Noutra galeria a exposição e
Foi assim na manifestação da projecção de filme sobre as "Pin-
Frente Comum dos Sindicatos da turas Cantadas" das mulheres de
Administração Pública, que o nosso Naya, que tão bem expressam a
STML integra, em 5 de Fevereiro. E, vida quotidiana e a discriminação
assim será, enquanto os trabalha- das mulheres.
dores da administração pública, Em Fevereiro foi a vez de visitar o
aposentados ou no activo, não fo- Museu/Igreja de S. Roque. A guia sa da Misericórdia de Lisboa o Mu-
rem tratados com o respeito que me- que nos acompanhou por mais de seu de Monumento (assim desi-
recem! hora e meia, deu-nos a conhecer a gnado segundo um novo conceito)
Mas como nem só de luta se ali- origem da igreja mandada construir tem um valiosíssimo espólio de
menta o espírito, prosseguem as pelos jesuítas, substituindo a ermi- obras de arte sacra.
nossas reuniões mensais (onde tro- da, cujo nome adoptou, e cujo adro Por todas estas razões – as lúdi-
camos notícias, experiências e opi- servira de cemitério às vítimas da cas e as lutas – mantém-te infor-
niões) e as actividades culturais. peste. Administrada pela Santa Ca- mado e vem participar connosco! n
14 O TRABALHADOR DA CML
RSB
GOVERNO NÃO RESPEITA "filme" que na altura os bombeiros e o STML recusaram.

AS LEIS QUE FAZ


Exigimos transparência e esta só é possível com a elei-
ção de um Presidente da Comissão por Companhia. Foi
este o acordo em sede de grupo de trabalho de Regula-
mento Interno e que está para aprovação. n
No dia 12 de Fevereiro de 2008 foi publicado em Diário
da República a Lei n.º 12-A/2008, que determinava um

QUARTO DE BILHETE
prazo de 180 dias para revisão das carreiras de regime
especial e dos corpos especiais.

NA CP É UM DIREITO
Dois anos passaram e a carreira continua por negociar.
Numa altura em que quase todas as carreiras foram alvo
de revisão, é inaceitável o comportamento do governo
para com este sector profissional. O STML continua a Por determinação do Conselho de Administração da
desconhecer qualquer processo de intenções para dar CP – Comboios de Portugal, aos Bombeiros Sapadores
início a um processo negocial. de Lisboa foi retirado um direito de décadas: o quarto de
Merecemos mais respeito. Por isso vamos continuar a bilhete no transporte ferroviário.
insistir junto do Governo. Se este não responder positiva- A argumentação é falaciosa. Se é verdade que o De-
mente, vamos propor aos Bombeiros Sapadores um pla- creto-Lei n.º 241/2007, de 21 de Junho, não refere o di-
no de luta. n reito ao transporte, também não é menos verdade que
não o elimina, pura e simplesmente omite um direito que

COMISSÕES DE GERÊNCIA
estava a ser aplicado aos Bombeiros Sapadores.
O STML tem conhecimento que o Senhor Presidente

DOS REFEITÓRIOS E BARES


da CML estava informado desta intenção desde Março
de 2009. Podemos mesmo afirmar que o senhor presi-
dente da CML tem desde essa altura conhecimento da
O Departamento de Bombeiros do STML foi convocado possibilidade de negociar um acordo nos termos do n.º 1
para uma reunião com o Senhor Comandante para dis- do artigo 8.º do Decreto-Lei n.º 58/2008, de 26 de Março.
cussão de um único ponto: Funcionamento das Comis- Não o fez e agora não se pode imiscuir de responsabi-
sões de Gerência dos Refeitórios e Bares no RSB. lidades. O Departamento de Bombeiros já fez um abaixo-
A proposta que foi colocada em cima da mesa foi es- assinado dirigido ao senhor presidente da Câmara a
clarecedora: uma Comissão responsável por todos os re- exigir a reposição dos direitos nos transportes colectivos
feitórios do RSB ou, em alternativa, uma comissão por e ferroviários.
batalhão. Vamos aguardar por uma solução que se enquadre
Esta proposta não é nova. Em tempos foi aplicada ao nas nossas reivindicações. Na falta de solução, vamos
funcionamento dos bares com resultados desastrosos. informar os trabalhadores e dar a resposta que o Exe-
Depois vieram as empresas. Tememos a repetição do cutivo de CML merece. n

A APRESENTAÇÃO DE PARTE DA PROPOSTA


DE NOVO FARDAMENTO
Foi efectuada a apresentação do novo fardamento no
dia 22 de Março de 2010, Este grupo de trabalho efec-
tuou a proposta para a substituição da farda Nº 3 e Nº 2.
Durante a apresentação foi dada a possibilidade de
todos os presentes poderem expressar sua opinião, foi
assegurado a apresentação na página de internet do
RSB para os bombeiros que não tiveram oportunidade
estarem presentes.
O grupo de trabalho onde o STML está presente tem
como objectivo que as opiniões dos bombeiros sejam
tidas em consideração.
Colabora, dá a tua opinião sobre as rectificações ne-
cessárias a efectuar para uma farda com melhor quali-
dade e conforto.
Esperamos que esta farda após aprovação pelo grupo pidamente efectuada a aquisição da mesma e que a dis-
de trabalho e parecer positivo dos representantes dos tribuição seja feita em quantidade necessária pelos
trabalhadores para saúde, higiene e segurança, seja ra- profissionais. n
O TRABALHADOR DA CML 15
Funcionários públicos britânicos
em greve contra os ataques
às suas condições de trabalho
N a sequência de uma forte gre-
ve de dois dias, em 8 e 9 de
Março, mais de 200.000 funcioná-
de despedimentos voluntários ou
forçados.
Esta acção de greve foi organi-
rios públicos filiados no PCS – Sin- zada para garantir protecção social
dicato da Administração Pública do aos funcionários públicos despe-
Reino Unido estiveram em greve à didos. Os membros do PCS deram
escala nacional pela segunda vez, uma resposta fantástica e aderi-
na passada quarta feira, 24, dia em ram em massa aos piquetes de
que foi apresentado o Orçamento greve, demonstrando que os tra-
ao Parlamento britânico. balhadores britânicos estão pron-
O Governo pretende cortar o tos para erguer-se e lutar contra as
Sistema de Compensações dos mudanças que o governo e o pa-
Funcionários Públicos, o que si- tronato querem impor com a des-
gnificará cortes de dezenas de mi- culpa da crise.
lhares de libras na eventualidade Lá como cá, a luta continua n

Pic-nic para os associados do STML


Conforme noticiado na última edição do Jornal do As inscrições serão feitas na sede do sindicato, de 12
STML, o nosso Piquenique terá lugar este ano em Cons- de Abril a 13 de Maio, mediante o pagamento integral do
tância (Vila Poema), no dia 16 de Maio. montante já referido.
O preço será o mesmo dos anos anteriores, 5 Euros, e A saída será às 08H30 do dia 16 de Maio, junto ao AKI,
incluirá a deslocação em autocarro, comes e bebes e a na Gare do Oriente.
participação nos habituais jogos. Inscreve-te já! n

Recolha de sangue
No dia 23 de Abril, entre as 9H30 e as 12H30, na
sede do STML, realiza-se uma recolha de sangue.
Esta iniciativa é realizada em parceria com o
Instituto Português do Sangue. O STML apela a
todos que, voluntária e benevolentemente, efec-
tuem a sua dádiva de sangue de forma a contribuir
para o bem-estar de todos.
DAR SANGUE É DAR VIDA! n

Novos Protocolos do STML


O STML celebrou novos protocolos com duas Continental e Ilhas
entidades: Mundial Travel e Teatro da Cornucópia. l Descontos de 8% a 10% em hotelaria Nacional e
No campo da cultura e do lazer, esperamos que estes Internacional, em mais de 85.000 hotéis
novos protocolos possam acrescentar vantagens aos l Tarifas aéreas a preços competitivos com acordos
nossos associados. pontuais por destino, em companhias tais como a
Ibéria, KLM, Lufthansa, Air France, TAP, etc.

l Descontos entre 5 e 8% em 33 operadores turísticos


l Descontos entre 8 e 10% em programação própria Desconto de 20% na aquisição de bilhetes para
da Mundi Travel feita à medida para o cliente qualquer espectáculo do Teatro da Cornucópia
l Desconto de 5% em Rent a Car em Portugal realizado na sua sede. n

16 n O TRABALHADOR DA CML

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