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o 148 — 28-6-1999
caso de infracção, os serviços da Comissão da União trolo efectuado pela autoridade competente
Europeia actuem em colaboração com os Estados mem- para verificar a conformidade com as disposi-
bros interessados, nomeadamente deslocando-se ao ções nacionais previstas nos n.os 1 e 2 do pre-
local e adoptando as medidas adequadas à situação; sente diploma;
É conveniente, igualmente, adoptar métodos oficiais b) Controlo documental — a verificação dos docu-
para todas as formas de colheitas de amostras, bem como mentos que acompanham o produto ou de
adoptar os métodos oficiais de análise necessários à rea- quaisquer outros dados relativos ao produto;
lização dos controlos oficiais dos alimentos para animais; c) Controlo de identidade — a verificação, por
Por último, importa transpor para o direito interno simples inspecção visual, da concordância entre
as disposições comunitárias constantes da Directiva os documentos, a rotulagem e os produtos;
n.o 95/53/CE, do Conselho, de 25 de Outubro, que fixa d) Controlo físico — o controlo do próprio pro-
os princípios relativos à organização dos controlos ofi- duto, podendo eventualmente incluir colheita
ciais no domínio da alimentação animal: de amostras para análise laboratorial;
Foram ouvidos os órgãos de governo próprio das e) Produto — o alimento para animais ou qualquer
Regiões Autónomas. substância utilizada na sua alimentação;
Assim: f) Autoridade competente — Direcção-Geral de
Nos termos da alínea a) do n.o 1 do artigo 198.o da Veterinária — é a autoridade nacional compe-
Constituição, o Governo decreta, para valer como lei tente para coordenar o sistema nacional de con-
geral da República, o seguinte: trolo oficial no domínio da alimentação animal,
sendo igualmente a autoridade interlocutora,
sobre a matéria, com a Comissão da União
CAPÍTULO I Europeia, podendo, sempre que necessário,
Disposições introdutórias recorrer à colaboração de outras entidades,
designadamente mediante a celebração de pro-
tocolos;
Artigo 1.o
g) Estabelecimento — qualquer empresa que pro-
Âmbito de aplicação ceda à produção ou ao fabrico de um produto,
ou que o detenha numa fase intermédia antes
1 — O presente decreto-lei estabelece os princípios
da sua colocação em circulação, incluindo a da
relativos à organização dos controlos oficiais no domínio
transformação e a da embalagem, ou que colo-
da alimentação animal, nomeadamente para verificar
que o produto em circulação;
a conformidade com as disposições legais que regulam:
h) Colocação em circulação — a detenção de pro-
a) O fabrico, comercialização e utilização de adi- dutos para efeitos da sua venda ou de qualquer
tivos nos alimentos para animais; outra forma de transmissão para terceiros, a
b) As substâncias e produtos indesejáveis nos ali- título gratuito ou oneroso, bem como a venda
mentos simples, matérias-primas e alimentos e as outras formas de transmissão;
compostos destinados à alimentação animal; i) Operador/receptor — qualquer pessoa que dete-
c) A comercialização de alimentos simples para nha os referidos produtos destinados a ser colo-
animais; cados em circulação ou utilização, provenientes
d) A comercialização de alimentos compostos para do comércio intracomunitário;
animais; j) Aditivos — as substâncias ou seus preparados
e) A comercialização e utilização de produtos pro- utilizados em alimentação animal com a fina-
teicos obtidos a partir de microrganismos, de lidade de:
compostos azotados não proteicos, de ácidos
aminados e seus sais e de análogos hidroxilados i) Influenciar favoravelmente as caracterís-
dos ácidos aminados em alimentação animal; ticas das matérias-primas para alimenta-
f) A comercialização e utilização de alimentos ção animal ou dos alimentos compostos
para animais com objectivos nutricionais espe- para animais ou dos produtos animais;
cíficos/dietéticos. ou
ii) Satisfazer as necessidades nutricionais
2 — O disposto no número anterior aplica-se igual- dos animais ou melhorar a produção ani-
mente a qualquer outra regulamentação no domínio da mal, nomeadamente influenciando a
alimentação animal em que se estabeleça que os con- flora gastrointestinal ou a digestibilidade
trolos oficiais são efectuados de acordo com as dispo- dos alimentos para animais; ou
sições do presente diploma. iii) Introduzir na alimentação elementos favo-
3 — O disposto no presente diploma é aplicável sem ráveis para atingir objectivos nutricionais
prejuízo de legislação nacional mais específica, nomea- específicos ou para corresponder a neces-
damente as disposições regulamentares relativas à legis- sidades nutricionais específicas momentâ-
lação aduaneira e à legislação veterinária. neas dos animais; ou
iv) Prevenir ou reduzir os incómodos pro-
vocados pelos dejectos dos animais ou
Artigo 2.o melhorar o ambiente dos animais;
Definições
l) Pré-mistura — as misturas de aditivos entre si
Para efeitos do presente diploma entende-se por:
ou as misturas de um ou vários aditivos em exci-
a) Controlo oficial no domínio da alimentação ani- piente apropriado destinadas ao fabrico de ali-
mal, a seguir designado «controlo» — o con- mentos para animais;
3954 DIÁRIO DA REPÚBLICA — I SÉRIE-A N.o 148 — 28-6-1999
m) Matérias-primas para alimentação animal — os ção-Geral de Veterinária (DGV), para efeitos de con-
diversos produtos de origem vegetal ou animal trolo e obtenção do número de operador/receptor no
no seu estado natural, frescos ou conservados, domínio dos produtos da alimentação animal.
bem como os produtos derivados da sua trans- 2 — Para efeitos do n.o 1, os operadores/receptores
formação industrial e as substâncias orgânicas devem inscrever-se junto da DGV, mediante requeri-
ou inorgânicas, com ou sem aditivos, destinados mento dirigido ao director-geral de Veterinária, de
a ser utilizados na alimentação animal por via acordo com o modelo constante do anexo X ao presente
oral, quer directamente, sem transformação, diploma, do qual faz parte integrante, no prazo máximo
quer, após transformação, na preparação de ali- de 60 dias a contar da data de entrada em vigor do
mentos compostos para animais ou como supor- presente diploma ou do início da sua actividade, donde
tes em pré-misturas; constem os seguintes elementos:
n) Alimentos compostos para animais — as mistu-
ras de matérias-primas para alimentação animal, a) Nome ou denominação social;
com ou sem aditivos, destinadas à alimentação b) Sede social;
animal por via oral, sob a forma de alimentos c) Natureza jurídica;
completos ou complementares; d) Número de identificação de pessoa colectiva ou
o) Alimentos completos para animais — as mistu- empresário em nome individual;
ras de alimentos que, pela sua composição, são e) Local ou locais de armazenagem;
suficientes para assegurar a ração diária; f) Responsável ou responsáveis pela actividade.
p) Alimentos complementares para animais — as
misturas de alimentos contendo teores elevados 3 — Os agentes económicos referidos no n.o 1 devem
de certas substâncias e que, pela sua compo- comunicar à DGV, através de aviso prévio, com a ante-
sição, não asseguram a ração diária senão cedência mínima de quarenta e oito horas, em impresso
quando associados a outros alimentos para próprio, devidamente preenchido, consoante o caso,
animais; conforme consta dos anexos II, III, IV, V, VI, VII, VIII
q) Alimentos minerais — os alimentos complemen- e IX ao presente diploma, do qual fazem parte integrante,
tares constituídos principalmente por minerais e a chegada dos produtos destinados à alimentação ani-
contendo, pelo menos, 40 % de cinza total; mal, de modo a permitir a realização dos controlos refe-
r) Ração diária — a quantidade total de alimentos, ridos no n.o 1 do artigo 9.o, nos n.os 1 e 2 do artigo 12.o
referida a um teor de humidade de 12 %, neces- e nos n.os 1 e 2 do artigo 13.o
sária, em média, por dia a um animal de uma
espécie, idade, função e rendimento zootécnico Artigo 4.o
bem definidos, para satisfazer o conjunto das
suas necessidades; Registo e aviso prévio no âmbito das importações
s) Alimentos para animais com objectivos nutri- de países terceiros
cionais específicos — os alimentos compostos
que, em virtude da sua composição específica 1 — No âmbito das importações provenientes de
ou do seu processo específico de fabrico, se dis- países terceiros, os agentes económicos a quem sejam
tinguem nitidamente tanto dos alimentos cor- fornecidos, a qualquer título, ou coloquem em circu-
rentes como dos alimentos definidos no Regu- lação, aditivos, pré-misturas, produtos proteicos obtidos
lamento do Fabrico, Comercialização e Utili- a partir de microrganismos, de compostos azotados não
zação de Alimentos Medicamentosos para Ani- proteicos, de ácidos aminados e seus sais e de análogos
mais, aprovado pela Portaria n.o 327/90, de 28 hidroxilados de ácidos aminados, matérias-primas para
alimentação animal e alimentos compostos para animais
de Abril, e se presumem destinados a suprir
ficam sujeitos a um registo prévio obrigatório na DGV,
necessidades nutricionais específicas.
para efeitos de controlo no domínio dos produtos da
alimentação animal.
CAPÍTULO II 2 — Para efeitos do n.o 1, os agentes económicos
importadores devem inscrever-se junto da DGV,
Obrigatoriedade de registo prévio e de aviso prévio no mediante requerimento dirigido ao director-geral de
âmbito do comércio intracomunitário e das impor- Veterinária, de acordo com o modelo constante do
tações provenientes de países terceiros. anexo XI ao presente diploma, do qual faz parte inte-
grante, no prazo máximo de 60 dias a contar da data
Artigo 3.o de entrada em vigor do presente diploma ou do início
da sua actividade, donde constem os seguintes ele-
Registo e aviso prévio no âmbito mentos:
do comércio intracomunitário
através de aviso prévio, com a antecedência mínima de b) Quanto às pré-misturas: as quantidades de pré-
quarenta e oito horas, à Direcção-Geral das Alfândegas -misturas, discriminando a sua composição,
e Impostos Especiais sobre o Consumo (DGAIEC) a marca comercial e espécies animais de destino;
chegada dos produtos destinados à alimentação animal, c) Quanto aos produtos proteicos obtidos a partir
de modo a permitir a realização dos controlos referidos de microrganismos, de compostos azotados não
nos n.os 1 e 3 do artigo 16.o, tendentes à obtenção de proteicos, de ácidos aminados e seus sais e de
livre prática. análogos hidroxilados de ácidos aminados: a
denominação dos produtos, a marca comercial
e a sua quantidade;
CAPÍTULO III d) Quanto às matérias-primas: a denominação e
as quantidades;
Comunicações obrigatórias relativas ao fabrico, às tro- e) Quanto aos alimentos compostos: a quantidade
cas intracomunitárias e às importações de países ter- de alimentos compostos, marca comercial e
ceiros de produtos destinados à alimentação animal. espécies animais de destino.
Artigo 5.o
Artigo 7.o
Comunicações obrigatórias relativas ao fabrico nacional
Comunicações obrigatórias relativas às importações
Para efeitos de informação, coordenação e controlo, de países terceiros
os fabricantes de aditivos, de pré-misturas, de produtos
proteicos obtidos a partir de microrganismos, de com- Para efeitos de informação, coordenação e controlo,
postos azotados não proteicos, de ácidos aminados e os agentes económicos, registados no âmbito do n.o 2
seus sais e de análogos hidroxilados de ácidos aminados do artigo 4.o do presente diploma, comunicam à DGV,
e de alimentos compostos para animais, aprovados ao até 15 de Fevereiro de cada ano, os seguintes elementos
abrigo do n.o 1 do artigo 4.o e registados ao abrigo relativos às importações provenientes de países terceiros
do n.o 1 do artigo 13.o do Decreto-Lei n.o 216/99, de do ano anterior:
15 de Junho, que estabelece as condições e regras apli- a) Quanto aos aditivos: o nome, a marca comercial
cáveis à aprovação e ao registo de certos estabeleci- e as quantidades de aditivos;
mentos e intermediários no sector da alimentação ani- b) Quanto às pré-misturas: as quantidades de pré-
mal, comunicam à DGV, até 15 de Fevereiro de cada -misturas, discriminando a sua composição,
ano, os seguintes elementos relativos ao fabrico do ano marca comercial e espécies animais de destino;
anterior: c) Quanto aos produtos proteicos obtidos a partir
a) Quanto aos aditivos: o nome, a marca comercial de microrganismos, de compostos azotados não
e as quantidades de aditivos produzidas; proteicos, de ácidos aminados e seus sais e de
b) Quanto às pré-misturas: as quantidades de adi- análogos hidroxilados de ácidos aminados: a
tivos utilizadas e de pré-misturas fabricadas, dis- denominação dos produtos, a marca comercial
criminando a sua composição, marca comercial e a sua quantidade;
e espécies animais de destino; d) Quanto à matérias-primas: a designação e as
c) Quanto aos produtos proteicos obtidos a partir quantidades;
de microrganismos, de compostos azotados não e) Quanto aos alimentos compostos: a quantidade
proteicos, de ácidos aminados e seus sais e de de alimentos compostos, marca comercial e
análogos hidroxilados de ácidos aminados: a espécies animais de destino.
denominação dos produtos, a marca comercial
e as quantidades fabricadas; Artigo 8.o
d) Quanto aos alimentos compostos: as quantida-
des de aditivos utilizadas, as quantidades de pré- Regulamentação
-misturas utilizadas e a sua composição, a quan- Por portaria do Ministro da Agricultura, do Desen-
tidade de produtos proteicos obtidos a partir volvimento Rural e das Pescas, sob proposta do direc-
de microrganismos, de compostos azotados não tor-geral de Veterinária, serão adoptados os impressos
proteicos, de ácidos aminados e seus sais e de ou o suporte informático que visam uniformizar as
análogos hidroxilados de ácidos aminados uti- comunicações para cumprimento do disposto nos arti-
lizados e a quantidade de alimentos compostos gos 5.o, 6.o e 7.o do presente diploma.
fabricados, marca comercial e espécies animais
de destino.
CAPÍTULO IV
Artigo 6.o Controlo, fiscalização e penalidades
Comunicações obrigatórias relativas às trocas intracomunitárias
Artigo 9.o
Para efeitos de informação, coordenação e controlo,
os operadores/receptores, registados no âmbito do n.o 2 Princípios gerais aplicáveis aos controlos
do artigo 3.o, do presente decreto-lei, comunicam à
1 — A DGV e as direcções regionais de agricultura
DGV, até 15 de Fevereiro de cada ano, os seguintes
(DRA), nos termos da legislação em vigor e dentro da
elementos relativos às trocas intracomunitárias do ano
área das respectivas competências, devem adoptar todas
anterior:
as medidas necessárias para que os controlos sejam efec-
a) Quanto aos aditivos: o nome, a marca comercial tuados em conformidade com o disposto no presente
e as quantidades de aditivos; diploma e nomeadamente para que no decurso da pro-
3956 DIÁRIO DA REPÚBLICA — I SÉRIE-A N.o 148 — 28-6-1999
dução e do fabrico, nas fases intermédias anteriores à das decisões comunitárias, aprovados mediante portaria
colocação em circulação e na fase de colocação em cir- ou decreto-lei.
culação, nela se incluindo a importação e a utilização 4 — Na ausência daqueles métodos, deve o Labora-
dos produtos destinados à alimentação animal, seja efec- tório Nacional de Investigação Veterinária (LNIV) esta-
tuado o controlo oficial adequado dos produtos des- belecer quais os métodos de análise a utilizar de acordo
tinados à alimentação animal, bem como a fiscalização com normas reconhecidas por organismos internacionais
das demais disposições previstas no presente diploma, e, na falta de tais normas, de acordo com normas nacio-
sem prejuízo das competências de outras entidades nais cientificamente reconhecidas e em conformidade
administrativas ou policiais. com os princípios gerais do Tratado.
2 — Sem prejuízo do que se encontra estipulado em 5 — O disposto no número anterior tem sempre
legislação específica, é conferida à DGV e às DRA com- carácter transitório até a publicação do método oficial.
petência para acesso aos locais destinados à produção 6 — Caso sejam colhidas amostras do produto para
agrícola onde os produtos são fabricados ou utilizados, fins de análise, as entidades responsáveis pela recolha
com a finalidade de efectuar os controlos exigidos, não devem adoptar disposições necessárias para:
podendo os detentores das explorações ou os seus repre- a) Assegurar a quem for sujeito a controlo o bene-
sentantes impedir o acesso dos agentes aos locais em fício de uma eventual contraperitagem;
causa. b) Assegurar a conservação de amostras de refe-
3 — Os controlos previstos nos números anteriores rência seladas oficialmente.
devem ser efectuados, regra geral, sem aviso prévio e:
a) Regularmente; Artigo 12.o
b) Em caso de suspeita de não conformidade;
c) Proporcionalmente ao objectivo pretendido, no- Controlo na origem no âmbito do comércio intracomunitário
meadamente em função dos riscos e da expe-
1 — A DGV e as DRA, no âmbito das respectivas
riência adquirida.
competências, para se certificarem de que os estabe-
lecimentos cumprem com as suas obrigações definidas
4 — De entre as fases referidas nos n.os 1 e 2 do na regulamentação nacional e comunitária aplicável e
presente artigo, devem ser escolhidas aquela ou aquelas de que os produtos destinados a ser colocados em cir-
que forem mais adequadas para a investigação pre- culação correspondem às exigências comunitárias,
tendida. garantirão os controlos adequados aos mesmos.
5 — Os controlos devem, igualmente, incidir sobre 2 — Sempre que existirem indícios de que as exigên-
a utilização de substâncias proibidas em alimentação cias legais não estão a ser respeitadas, a DGV, even-
animal. tualmente em colaboração com outras entidades, pro-
6 — Os controlos efectuados no âmbito dos números cederá aos controlos necessários e tomará as medidas
anteriores do presente artigo devem ser efectuados de adequadas em caso de confirmação da existência de
forma a limitar os atrasos no encaminhamento dos pro- infracção.
dutos e a evitar a criação de entraves injustificados à
sua colocação em circulação.
Artigo 13.o
o
Artigo 10. Controlo no destino no âmbito do comércio intracomunitário
Sigilo profissional dos agentes
1 — As DRA, a pedido da DGV, podem, nos locais
Os agentes dos organismos referidos no n.o 1 do de destino, verificar a conformidade dos produtos com
artigo 9.o encarregues do controlo são obrigados a res- as disposições referidas nas alíneas a), b), c), d), e),
peitar o sigilo profissional. f) e g) do n.o 1 do artigo 1.o, através de controlos por
amostragem e de modo não discriminatório.
2 — A DGV e as DRA, sempre que disponham de
Artigo 11.o informações que lhes permitam suspeitar da existência
Colheita de amostras e métodos oficiais de análise de uma infracção, podem também efectuar controlos
durante o transporte dos produtos no seu território, sem
1 — A colheita das amostras para verificar o cum- prejuízo das competências atribuídas por lei a outras
primento das disposições previstas no presente diploma entidades.
pode ser feita no decurso da produção e do fabrico
nas fases intermédias anteriores à colocação em circu- Artigo 14.o
lação e na fase de colocação em circulação, nela se Não conformidade dos produtos provenientes do comércio
incluindo a importação, bem como na fase de utilização intracomunitário com as exigências regulamentares em vigor
ao nível da exploração.
2 — Para cumprimento do disposto no número ante- 1 — Se por ocasião de um controlo realizado no local
rior, são utilizados os métodos oficiais definidos em de destino do envio ou durante o transporte se verificar
norma portuguesa relativos à colheita de amostras para a não conformidade dos produtos com as disposições
análise e preparação de amostras. referidas nas alíneas a), b), c), d), e), f) e g) do n.o 1
3 — Para análise das amostras de produtos destinados do artigo 1.o, a entidade controladora tomará as dis-
à alimentação animal, são utilizados os métodos oficiais posições adequadas e intimará o expedidor, o destina-
de análise definidos em norma portuguesa ou, por força tário ou qualquer terceiro que tiver sucedido nos direitos
N.o 148 — 28-6-1999 DIÁRIO DA REPÚBLICA — I SÉRIE-A 3957
a efectuar, nas condições determinadas pela DGV, uma 9 — A DGV pode, simultaneamente com o reforço
das seguintes operações: do controlo a que se refere o número anterior, solicitar
a outras entidades a intensificação do controlo dos pro-
a) Regularização dos produtos num prazo a fixar; dutos provenientes desse estabelecimento.
b) Descontaminação;
c) Qualquer outro tratamento adequado;
d) Utilização para outros fins; Artigo 16.o
e) Reexpedição para o país de origem, após ter Princípios gerais aplicáveis às importações provenientes
informado a autoridade competente do país do de países terceiros
estabelecimento de origem;
f) Destruição dos produtos. 1 — A DGAIEC, de forma a determinar o regime
aduaneiro que lhes é aplicável, tomará todas as medidas
2 — As despesas decorrentes das medidas tomadas necessárias para que, aquando da introdução no ter-
em conformidade com o n.o 1 ficam a cargo do expedidor ritório nacional de produtos destinados à alimentação
ou qualquer terceiro que lhe tiver sucedido nos direitos, animal provenientes de países terceiros, seja efectuado
incluindo, eventualmente, o destinatário. um controlo documental de cada lote e um controlo
de identidade a fim de se comprovar o seguinte:
ANEXO II
3960 DIÁRIO DA REPÚBLICA — I SÉRIE-A N.o 148 — 28-6-1999
ANEXO III
N.o 148 — 28-6-1999 DIÁRIO DA REPÚBLICA — I SÉRIE-A 3961
ANEXO IV
3962 DIÁRIO DA REPÚBLICA — I SÉRIE-A N.o 148 — 28-6-1999
ANEXO V
N.o 148 — 28-6-1999 DIÁRIO DA REPÚBLICA — I SÉRIE-A 3963
ANEXO VI
3964 DIÁRIO DA REPÚBLICA — I SÉRIE-A N.o 148 — 28-6-1999
ANEXO VII
N.o 148 — 28-6-1999 DIÁRIO DA REPÚBLICA — I SÉRIE-A 3965
ANEXO VIII
3966 DIÁRIO DA REPÚBLICA — I SÉRIE-A N.o 148 — 28-6-1999
ANEXO IX
ANEXO X
N.o 148 — 28-6-1999 DIÁRIO DA REPÚBLICA — I SÉRIE-A 3967
ANEXO XI