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3952 DIÁRIO DA REPÚBLICA — I SÉRIE-A N.

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e) As comparticipações, subsídios e donativos do MINISTÉRIO DA AGRICULTURA,


Estado, de corpos administrativos ou de outras DO DESENVOLVIMENTO RURAL E DAS PESCAS
entidades públicas ou privadas;
f) Os juros de depósitos bancários ou outros ren-
dimentos provenientes da aplicação de capitais; Decreto-Lei n.o 245/99
g) O produto da alienação ou oneração dos bens de 28 de Junho
que lhe pertencem;
h) O produto de indemnizações por avarias ou A alimentação animal ocupa um lugar de destaque
danos verificados no seu património; na agricultura da Comunidade, face às implicações direc-
i) As heranças, legados ou doações que lhe sejam tas que tem ao nível da saúde animal e da saúde humana
destinados; e aos elevados montantes económicos que movimenta;
j) Quaisquer outras receitas que lhe sejam atri- A adopção dos princípios relativos à organização dos
buídas nos termos da lei. controlos oficiais no domínio da alimentação animal
contribui, inequivocamente, para a prevenção dos riscos
2 — Constituem ainda receita do IPS as dotações e na saúde animal, saúde humana e meio ambiente e pre-
transferências do Orçamento do Estado e as compar- tende assegurar a concorrência leal entre os agentes
ticipações ou transferências financeiras e subsídios pro- económicos do sector e proteger o interesse dos con-
venientes de quaisquer outras entidades públicas. sumidores;
É necessário regulamentar a organização dos con-
trolos oficiais dos alimentos para animais, devido à
Artigo 34.o grande diversidade de produtos utilizados, ao volume
significativo das transacções comerciais, à estrutura inte-
Instrumentos de gestão financeira
grada do sector e, em especial, à necessidade de garantir
A gestão financeira do IPS é disciplinada pelos ins- simultaneamente a salubridade e inocuidade dos alimen-
trumentos de gestão previsional, pelos documentos de tos a consumir pelos animais e a qualidade dos géneros
prestação de contas e pelo balanço social, previstos na alimentícios;
lei geral aplicável aos organismos públicos dotados de Para alcançar o objectivo pretendido, os princípios
autonomia administrativa e financeira. definidos no presente diploma devem abranger o con-
junto dos produtos e substâncias utilizados em alimen-
tação animal autorizados ao nível comunitário, pelo que
Artigo 35.o é conveniente organizarem-se, em simultâneo, os con-
trolos dos produtos destinados à alimentação animal,
Controlo financeiro e prestação de contas colocados em livre prática no espaço comunitário;
Os controlos, para serem eficazes, devem ser rea-
1 — A actividade financeira do IPS está sujeita ao
lizados regularmente, não devem estar sujeitos a limi-
controlo exercido pela comissão de fiscalização, direc-
tações quanto ao objecto, à fase ou ao momento da
tamente ou através da realização de auditorias solici-
sua realização e devem ser efectuados da forma mais
tadas a entidades independentes, bem como aos demais
adequada a atingir o fim que se propõem;
sistemas de controlo previstos na lei.
É necessário prever que pelo facto de um qualquer
2 — As contas do IPS, depois de aprovadas pelo
produto para alimentação animal se destinar à expor-
ministro da tutela, são remetidas ao Tribunal de Contas tação não deve ser excluído de um controlo adequado,
para julgamento. por forma a assegurar que os processos de controlo
Artigo 36.o levados a cabo pelas autoridades competentes mais difi-
cilmente possam ser desvirtuados;
Isenção de taxas Devem, pois, introduzir-se mecanismos que garantam
que os produtos provenientes de países terceiros são
1 — O IPS está isento de todas as taxas, custas e submetidos a um controlo documental e de identidade
emolumentos nos processos de qualquer natureza, actos por amostragem antes de lhes ser conferida a livre prá-
notariais e outros em que intervenha. tica de introdução no espaço comunitário;
2 — Ao intervir nos actos previstos no número ante- É conveniente designar os pontos de entrada no ter-
rior, o IPS actua no interesse do Estado e, nessa medida, ritório nacional para os produtos destinados à alimen-
a isenção de emolumentos concedida nos termos tação animal, de modo a assegurar o desempenho eficaz
daquele número abrange igualmente os emolumentos do controlo dos produtos importados, bem como definir
pessoais e as importâncias correspondentes à partici- os princípios relativos à execução a dar aos controlos
pação emolumentar devida aos notários, conservadores realizados pelas autoridades competentes;
e oficiais de registo e de notariado pela intervenção Em relação ao comércio intracomunitário, é conve-
nos referidos actos. niente dar especial realce aos controlos a efectuar na
origem, sem contudo se excluir, em caso de suspeita
Artigo 37.o de irregularidades, o controlo no local de destino e
Regime subsidiário durante o transporte, bem como é necessário prever
o procedimento a seguir na sequência de um controlo
Em tudo o que não se encontre expressamente pre- no qual se verifique a existência de irregularidades;
visto nos presentes Estatutos é aplicável ao IPS o regime Por motivos de eficácia, é competência do Estado
financeiro dos organismos da Administração Pública membro de expedição certificar-se da conformidade dos
dotados de autonomia administrativa e financeira. produtos com a regulamentação comunitária e que, em
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caso de infracção, os serviços da Comissão da União trolo efectuado pela autoridade competente
Europeia actuem em colaboração com os Estados mem- para verificar a conformidade com as disposi-
bros interessados, nomeadamente deslocando-se ao ções nacionais previstas nos n.os 1 e 2 do pre-
local e adoptando as medidas adequadas à situação; sente diploma;
É conveniente, igualmente, adoptar métodos oficiais b) Controlo documental — a verificação dos docu-
para todas as formas de colheitas de amostras, bem como mentos que acompanham o produto ou de
adoptar os métodos oficiais de análise necessários à rea- quaisquer outros dados relativos ao produto;
lização dos controlos oficiais dos alimentos para animais; c) Controlo de identidade — a verificação, por
Por último, importa transpor para o direito interno simples inspecção visual, da concordância entre
as disposições comunitárias constantes da Directiva os documentos, a rotulagem e os produtos;
n.o 95/53/CE, do Conselho, de 25 de Outubro, que fixa d) Controlo físico — o controlo do próprio pro-
os princípios relativos à organização dos controlos ofi- duto, podendo eventualmente incluir colheita
ciais no domínio da alimentação animal: de amostras para análise laboratorial;
Foram ouvidos os órgãos de governo próprio das e) Produto — o alimento para animais ou qualquer
Regiões Autónomas. substância utilizada na sua alimentação;
Assim: f) Autoridade competente — Direcção-Geral de
Nos termos da alínea a) do n.o 1 do artigo 198.o da Veterinária — é a autoridade nacional compe-
Constituição, o Governo decreta, para valer como lei tente para coordenar o sistema nacional de con-
geral da República, o seguinte: trolo oficial no domínio da alimentação animal,
sendo igualmente a autoridade interlocutora,
sobre a matéria, com a Comissão da União
CAPÍTULO I Europeia, podendo, sempre que necessário,
Disposições introdutórias recorrer à colaboração de outras entidades,
designadamente mediante a celebração de pro-
tocolos;
Artigo 1.o
g) Estabelecimento — qualquer empresa que pro-
Âmbito de aplicação ceda à produção ou ao fabrico de um produto,
ou que o detenha numa fase intermédia antes
1 — O presente decreto-lei estabelece os princípios
da sua colocação em circulação, incluindo a da
relativos à organização dos controlos oficiais no domínio
transformação e a da embalagem, ou que colo-
da alimentação animal, nomeadamente para verificar
que o produto em circulação;
a conformidade com as disposições legais que regulam:
h) Colocação em circulação — a detenção de pro-
a) O fabrico, comercialização e utilização de adi- dutos para efeitos da sua venda ou de qualquer
tivos nos alimentos para animais; outra forma de transmissão para terceiros, a
b) As substâncias e produtos indesejáveis nos ali- título gratuito ou oneroso, bem como a venda
mentos simples, matérias-primas e alimentos e as outras formas de transmissão;
compostos destinados à alimentação animal; i) Operador/receptor — qualquer pessoa que dete-
c) A comercialização de alimentos simples para nha os referidos produtos destinados a ser colo-
animais; cados em circulação ou utilização, provenientes
d) A comercialização de alimentos compostos para do comércio intracomunitário;
animais; j) Aditivos — as substâncias ou seus preparados
e) A comercialização e utilização de produtos pro- utilizados em alimentação animal com a fina-
teicos obtidos a partir de microrganismos, de lidade de:
compostos azotados não proteicos, de ácidos
aminados e seus sais e de análogos hidroxilados i) Influenciar favoravelmente as caracterís-
dos ácidos aminados em alimentação animal; ticas das matérias-primas para alimenta-
f) A comercialização e utilização de alimentos ção animal ou dos alimentos compostos
para animais com objectivos nutricionais espe- para animais ou dos produtos animais;
cíficos/dietéticos. ou
ii) Satisfazer as necessidades nutricionais
2 — O disposto no número anterior aplica-se igual- dos animais ou melhorar a produção ani-
mente a qualquer outra regulamentação no domínio da mal, nomeadamente influenciando a
alimentação animal em que se estabeleça que os con- flora gastrointestinal ou a digestibilidade
trolos oficiais são efectuados de acordo com as dispo- dos alimentos para animais; ou
sições do presente diploma. iii) Introduzir na alimentação elementos favo-
3 — O disposto no presente diploma é aplicável sem ráveis para atingir objectivos nutricionais
prejuízo de legislação nacional mais específica, nomea- específicos ou para corresponder a neces-
damente as disposições regulamentares relativas à legis- sidades nutricionais específicas momentâ-
lação aduaneira e à legislação veterinária. neas dos animais; ou
iv) Prevenir ou reduzir os incómodos pro-
vocados pelos dejectos dos animais ou
Artigo 2.o melhorar o ambiente dos animais;
Definições
l) Pré-mistura — as misturas de aditivos entre si
Para efeitos do presente diploma entende-se por:
ou as misturas de um ou vários aditivos em exci-
a) Controlo oficial no domínio da alimentação ani- piente apropriado destinadas ao fabrico de ali-
mal, a seguir designado «controlo» — o con- mentos para animais;
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m) Matérias-primas para alimentação animal — os ção-Geral de Veterinária (DGV), para efeitos de con-
diversos produtos de origem vegetal ou animal trolo e obtenção do número de operador/receptor no
no seu estado natural, frescos ou conservados, domínio dos produtos da alimentação animal.
bem como os produtos derivados da sua trans- 2 — Para efeitos do n.o 1, os operadores/receptores
formação industrial e as substâncias orgânicas devem inscrever-se junto da DGV, mediante requeri-
ou inorgânicas, com ou sem aditivos, destinados mento dirigido ao director-geral de Veterinária, de
a ser utilizados na alimentação animal por via acordo com o modelo constante do anexo X ao presente
oral, quer directamente, sem transformação, diploma, do qual faz parte integrante, no prazo máximo
quer, após transformação, na preparação de ali- de 60 dias a contar da data de entrada em vigor do
mentos compostos para animais ou como supor- presente diploma ou do início da sua actividade, donde
tes em pré-misturas; constem os seguintes elementos:
n) Alimentos compostos para animais — as mistu-
ras de matérias-primas para alimentação animal, a) Nome ou denominação social;
com ou sem aditivos, destinadas à alimentação b) Sede social;
animal por via oral, sob a forma de alimentos c) Natureza jurídica;
completos ou complementares; d) Número de identificação de pessoa colectiva ou
o) Alimentos completos para animais — as mistu- empresário em nome individual;
ras de alimentos que, pela sua composição, são e) Local ou locais de armazenagem;
suficientes para assegurar a ração diária; f) Responsável ou responsáveis pela actividade.
p) Alimentos complementares para animais — as
misturas de alimentos contendo teores elevados 3 — Os agentes económicos referidos no n.o 1 devem
de certas substâncias e que, pela sua compo- comunicar à DGV, através de aviso prévio, com a ante-
sição, não asseguram a ração diária senão cedência mínima de quarenta e oito horas, em impresso
quando associados a outros alimentos para próprio, devidamente preenchido, consoante o caso,
animais; conforme consta dos anexos II, III, IV, V, VI, VII, VIII
q) Alimentos minerais — os alimentos complemen- e IX ao presente diploma, do qual fazem parte integrante,
tares constituídos principalmente por minerais e a chegada dos produtos destinados à alimentação ani-
contendo, pelo menos, 40 % de cinza total; mal, de modo a permitir a realização dos controlos refe-
r) Ração diária — a quantidade total de alimentos, ridos no n.o 1 do artigo 9.o, nos n.os 1 e 2 do artigo 12.o
referida a um teor de humidade de 12 %, neces- e nos n.os 1 e 2 do artigo 13.o
sária, em média, por dia a um animal de uma
espécie, idade, função e rendimento zootécnico Artigo 4.o
bem definidos, para satisfazer o conjunto das
suas necessidades; Registo e aviso prévio no âmbito das importações
s) Alimentos para animais com objectivos nutri- de países terceiros
cionais específicos — os alimentos compostos
que, em virtude da sua composição específica 1 — No âmbito das importações provenientes de
ou do seu processo específico de fabrico, se dis- países terceiros, os agentes económicos a quem sejam
tinguem nitidamente tanto dos alimentos cor- fornecidos, a qualquer título, ou coloquem em circu-
rentes como dos alimentos definidos no Regu- lação, aditivos, pré-misturas, produtos proteicos obtidos
lamento do Fabrico, Comercialização e Utili- a partir de microrganismos, de compostos azotados não
zação de Alimentos Medicamentosos para Ani- proteicos, de ácidos aminados e seus sais e de análogos
mais, aprovado pela Portaria n.o 327/90, de 28 hidroxilados de ácidos aminados, matérias-primas para
alimentação animal e alimentos compostos para animais
de Abril, e se presumem destinados a suprir
ficam sujeitos a um registo prévio obrigatório na DGV,
necessidades nutricionais específicas.
para efeitos de controlo no domínio dos produtos da
alimentação animal.
CAPÍTULO II 2 — Para efeitos do n.o 1, os agentes económicos
importadores devem inscrever-se junto da DGV,
Obrigatoriedade de registo prévio e de aviso prévio no mediante requerimento dirigido ao director-geral de
âmbito do comércio intracomunitário e das impor- Veterinária, de acordo com o modelo constante do
tações provenientes de países terceiros. anexo XI ao presente diploma, do qual faz parte inte-
grante, no prazo máximo de 60 dias a contar da data
Artigo 3.o de entrada em vigor do presente diploma ou do início
da sua actividade, donde constem os seguintes ele-
Registo e aviso prévio no âmbito mentos:
do comércio intracomunitário

1 — No âmbito do comércio intracomunitário, os ope- a) Nome ou denominação social;


radores/receptores abrangidos pela definição da alínea i) b) Sede social;
do artigo 2.o do presente decreto-lei a quem sejam for- c) Natureza jurídica
necidos, a qualquer título, ou coloquem em circulação, d) Número de identificação de pessoa colectiva ou
aditivos, pré-misturas, produtos proteicos obtidos a par- empresário em nome individual;
tir de microrganismos, de compostos azotados não pro- e) Local ou locais de armazenagem;
teicos, de ácidos aminados e seus sais e de análogos f) Responsável ou responsáveis pela actividade.
hidroxilados de ácidos aminados, matérias-primas para
alimentação animal e alimentos compostos para animais 3 — Os agentes económicos importadores referidos
ficam sujeitos a um registo prévio obrigatório na Direc- no n.o 1, ou os seus representantes, devem comunicar,
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através de aviso prévio, com a antecedência mínima de b) Quanto às pré-misturas: as quantidades de pré-
quarenta e oito horas, à Direcção-Geral das Alfândegas -misturas, discriminando a sua composição,
e Impostos Especiais sobre o Consumo (DGAIEC) a marca comercial e espécies animais de destino;
chegada dos produtos destinados à alimentação animal, c) Quanto aos produtos proteicos obtidos a partir
de modo a permitir a realização dos controlos referidos de microrganismos, de compostos azotados não
nos n.os 1 e 3 do artigo 16.o, tendentes à obtenção de proteicos, de ácidos aminados e seus sais e de
livre prática. análogos hidroxilados de ácidos aminados: a
denominação dos produtos, a marca comercial
e a sua quantidade;
CAPÍTULO III d) Quanto às matérias-primas: a denominação e
as quantidades;
Comunicações obrigatórias relativas ao fabrico, às tro- e) Quanto aos alimentos compostos: a quantidade
cas intracomunitárias e às importações de países ter- de alimentos compostos, marca comercial e
ceiros de produtos destinados à alimentação animal. espécies animais de destino.
Artigo 5.o
Artigo 7.o
Comunicações obrigatórias relativas ao fabrico nacional
Comunicações obrigatórias relativas às importações
Para efeitos de informação, coordenação e controlo, de países terceiros
os fabricantes de aditivos, de pré-misturas, de produtos
proteicos obtidos a partir de microrganismos, de com- Para efeitos de informação, coordenação e controlo,
postos azotados não proteicos, de ácidos aminados e os agentes económicos, registados no âmbito do n.o 2
seus sais e de análogos hidroxilados de ácidos aminados do artigo 4.o do presente diploma, comunicam à DGV,
e de alimentos compostos para animais, aprovados ao até 15 de Fevereiro de cada ano, os seguintes elementos
abrigo do n.o 1 do artigo 4.o e registados ao abrigo relativos às importações provenientes de países terceiros
do n.o 1 do artigo 13.o do Decreto-Lei n.o 216/99, de do ano anterior:
15 de Junho, que estabelece as condições e regras apli- a) Quanto aos aditivos: o nome, a marca comercial
cáveis à aprovação e ao registo de certos estabeleci- e as quantidades de aditivos;
mentos e intermediários no sector da alimentação ani- b) Quanto às pré-misturas: as quantidades de pré-
mal, comunicam à DGV, até 15 de Fevereiro de cada -misturas, discriminando a sua composição,
ano, os seguintes elementos relativos ao fabrico do ano marca comercial e espécies animais de destino;
anterior: c) Quanto aos produtos proteicos obtidos a partir
a) Quanto aos aditivos: o nome, a marca comercial de microrganismos, de compostos azotados não
e as quantidades de aditivos produzidas; proteicos, de ácidos aminados e seus sais e de
b) Quanto às pré-misturas: as quantidades de adi- análogos hidroxilados de ácidos aminados: a
tivos utilizadas e de pré-misturas fabricadas, dis- denominação dos produtos, a marca comercial
criminando a sua composição, marca comercial e a sua quantidade;
e espécies animais de destino; d) Quanto à matérias-primas: a designação e as
c) Quanto aos produtos proteicos obtidos a partir quantidades;
de microrganismos, de compostos azotados não e) Quanto aos alimentos compostos: a quantidade
proteicos, de ácidos aminados e seus sais e de de alimentos compostos, marca comercial e
análogos hidroxilados de ácidos aminados: a espécies animais de destino.
denominação dos produtos, a marca comercial
e as quantidades fabricadas; Artigo 8.o
d) Quanto aos alimentos compostos: as quantida-
des de aditivos utilizadas, as quantidades de pré- Regulamentação
-misturas utilizadas e a sua composição, a quan- Por portaria do Ministro da Agricultura, do Desen-
tidade de produtos proteicos obtidos a partir volvimento Rural e das Pescas, sob proposta do direc-
de microrganismos, de compostos azotados não tor-geral de Veterinária, serão adoptados os impressos
proteicos, de ácidos aminados e seus sais e de ou o suporte informático que visam uniformizar as
análogos hidroxilados de ácidos aminados uti- comunicações para cumprimento do disposto nos arti-
lizados e a quantidade de alimentos compostos gos 5.o, 6.o e 7.o do presente diploma.
fabricados, marca comercial e espécies animais
de destino.
CAPÍTULO IV
Artigo 6.o Controlo, fiscalização e penalidades
Comunicações obrigatórias relativas às trocas intracomunitárias
Artigo 9.o
Para efeitos de informação, coordenação e controlo,
os operadores/receptores, registados no âmbito do n.o 2 Princípios gerais aplicáveis aos controlos
do artigo 3.o, do presente decreto-lei, comunicam à
1 — A DGV e as direcções regionais de agricultura
DGV, até 15 de Fevereiro de cada ano, os seguintes
(DRA), nos termos da legislação em vigor e dentro da
elementos relativos às trocas intracomunitárias do ano
área das respectivas competências, devem adoptar todas
anterior:
as medidas necessárias para que os controlos sejam efec-
a) Quanto aos aditivos: o nome, a marca comercial tuados em conformidade com o disposto no presente
e as quantidades de aditivos; diploma e nomeadamente para que no decurso da pro-
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dução e do fabrico, nas fases intermédias anteriores à das decisões comunitárias, aprovados mediante portaria
colocação em circulação e na fase de colocação em cir- ou decreto-lei.
culação, nela se incluindo a importação e a utilização 4 — Na ausência daqueles métodos, deve o Labora-
dos produtos destinados à alimentação animal, seja efec- tório Nacional de Investigação Veterinária (LNIV) esta-
tuado o controlo oficial adequado dos produtos des- belecer quais os métodos de análise a utilizar de acordo
tinados à alimentação animal, bem como a fiscalização com normas reconhecidas por organismos internacionais
das demais disposições previstas no presente diploma, e, na falta de tais normas, de acordo com normas nacio-
sem prejuízo das competências de outras entidades nais cientificamente reconhecidas e em conformidade
administrativas ou policiais. com os princípios gerais do Tratado.
2 — Sem prejuízo do que se encontra estipulado em 5 — O disposto no número anterior tem sempre
legislação específica, é conferida à DGV e às DRA com- carácter transitório até a publicação do método oficial.
petência para acesso aos locais destinados à produção 6 — Caso sejam colhidas amostras do produto para
agrícola onde os produtos são fabricados ou utilizados, fins de análise, as entidades responsáveis pela recolha
com a finalidade de efectuar os controlos exigidos, não devem adoptar disposições necessárias para:
podendo os detentores das explorações ou os seus repre- a) Assegurar a quem for sujeito a controlo o bene-
sentantes impedir o acesso dos agentes aos locais em fício de uma eventual contraperitagem;
causa. b) Assegurar a conservação de amostras de refe-
3 — Os controlos previstos nos números anteriores rência seladas oficialmente.
devem ser efectuados, regra geral, sem aviso prévio e:
a) Regularmente; Artigo 12.o
b) Em caso de suspeita de não conformidade;
c) Proporcionalmente ao objectivo pretendido, no- Controlo na origem no âmbito do comércio intracomunitário
meadamente em função dos riscos e da expe-
1 — A DGV e as DRA, no âmbito das respectivas
riência adquirida.
competências, para se certificarem de que os estabe-
lecimentos cumprem com as suas obrigações definidas
4 — De entre as fases referidas nos n.os 1 e 2 do na regulamentação nacional e comunitária aplicável e
presente artigo, devem ser escolhidas aquela ou aquelas de que os produtos destinados a ser colocados em cir-
que forem mais adequadas para a investigação pre- culação correspondem às exigências comunitárias,
tendida. garantirão os controlos adequados aos mesmos.
5 — Os controlos devem, igualmente, incidir sobre 2 — Sempre que existirem indícios de que as exigên-
a utilização de substâncias proibidas em alimentação cias legais não estão a ser respeitadas, a DGV, even-
animal. tualmente em colaboração com outras entidades, pro-
6 — Os controlos efectuados no âmbito dos números cederá aos controlos necessários e tomará as medidas
anteriores do presente artigo devem ser efectuados de adequadas em caso de confirmação da existência de
forma a limitar os atrasos no encaminhamento dos pro- infracção.
dutos e a evitar a criação de entraves injustificados à
sua colocação em circulação.
Artigo 13.o
o
Artigo 10. Controlo no destino no âmbito do comércio intracomunitário
Sigilo profissional dos agentes
1 — As DRA, a pedido da DGV, podem, nos locais
Os agentes dos organismos referidos no n.o 1 do de destino, verificar a conformidade dos produtos com
artigo 9.o encarregues do controlo são obrigados a res- as disposições referidas nas alíneas a), b), c), d), e),
peitar o sigilo profissional. f) e g) do n.o 1 do artigo 1.o, através de controlos por
amostragem e de modo não discriminatório.
2 — A DGV e as DRA, sempre que disponham de
Artigo 11.o informações que lhes permitam suspeitar da existência
Colheita de amostras e métodos oficiais de análise de uma infracção, podem também efectuar controlos
durante o transporte dos produtos no seu território, sem
1 — A colheita das amostras para verificar o cum- prejuízo das competências atribuídas por lei a outras
primento das disposições previstas no presente diploma entidades.
pode ser feita no decurso da produção e do fabrico
nas fases intermédias anteriores à colocação em circu- Artigo 14.o
lação e na fase de colocação em circulação, nela se Não conformidade dos produtos provenientes do comércio
incluindo a importação, bem como na fase de utilização intracomunitário com as exigências regulamentares em vigor
ao nível da exploração.
2 — Para cumprimento do disposto no número ante- 1 — Se por ocasião de um controlo realizado no local
rior, são utilizados os métodos oficiais definidos em de destino do envio ou durante o transporte se verificar
norma portuguesa relativos à colheita de amostras para a não conformidade dos produtos com as disposições
análise e preparação de amostras. referidas nas alíneas a), b), c), d), e), f) e g) do n.o 1
3 — Para análise das amostras de produtos destinados do artigo 1.o, a entidade controladora tomará as dis-
à alimentação animal, são utilizados os métodos oficiais posições adequadas e intimará o expedidor, o destina-
de análise definidos em norma portuguesa ou, por força tário ou qualquer terceiro que tiver sucedido nos direitos
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a efectuar, nas condições determinadas pela DGV, uma 9 — A DGV pode, simultaneamente com o reforço
das seguintes operações: do controlo a que se refere o número anterior, solicitar
a outras entidades a intensificação do controlo dos pro-
a) Regularização dos produtos num prazo a fixar; dutos provenientes desse estabelecimento.
b) Descontaminação;
c) Qualquer outro tratamento adequado;
d) Utilização para outros fins; Artigo 16.o
e) Reexpedição para o país de origem, após ter Princípios gerais aplicáveis às importações provenientes
informado a autoridade competente do país do de países terceiros
estabelecimento de origem;
f) Destruição dos produtos. 1 — A DGAIEC, de forma a determinar o regime
aduaneiro que lhes é aplicável, tomará todas as medidas
2 — As despesas decorrentes das medidas tomadas necessárias para que, aquando da introdução no ter-
em conformidade com o n.o 1 ficam a cargo do expedidor ritório nacional de produtos destinados à alimentação
ou qualquer terceiro que lhe tiver sucedido nos direitos, animal provenientes de países terceiros, seja efectuado
incluindo, eventualmente, o destinatário. um controlo documental de cada lote e um controlo
de identidade a fim de se comprovar o seguinte:

Artigo 15.o a) A sua natureza;


b) A sua origem;
Assistência mútua c) O seu destino geográfico.
1 — Caso os produtos sejam descontaminados, uti-
lizados para outros fins, reexpedidos para o país de ori- 2 — Os produtos destinados à alimentação animal
gem ou destruídos, nos termos das alíneas b), d), e) provenientes de países terceiros, para efeitos da plena
e f) do n.o 1 do artigo anterior, a DGV deve informar execução do número anterior, só podem entrar no ter-
imediatamente a entidade competente do Estado mem- ritório nacional nos pontos de entrada constantes do
bro de expedição. anexo I ao presente diploma, do qual faz parte inte-
2 — Nos casos em que os produtos foram objecto grante.
de regularização ou submetidos a qualquer outro tra- 3 — A DGAIEC, em estreita colaboração com a
tamento adequado, nos termos das alíneas a) e c) do DGV, deve certificar-se da conformidade dos produtos
n.o 1 do artigo anterior, a DGV pode informar a entidade através de um controlo físico antes da sua colocação
competente do Estado membro de expedição. em livre prática.
3 — Na sequência das informações referidas nos n.os 1 4 — Aquando da colocação em livre prática dos pro-
e 2 do presente artigo, a DGV solicita à entidade com- dutos deve ser emitido pelos serviços competentes da
petente do Estado membro de expedição a natureza DGV ou pelas DRA, consoante o caso, em quadru-
dos controlos efectuados nos produtos em causa, os seus plicado, um documento, conforme modelo a aprovar
resultados, as decisões tomadas e os motivos dessas por portaria do Ministro da Agricultura, do Desenvol-
decisões. vimento Rural e das Pescas, sob proposta do director-
-geral de Veterinária, destinando-se o original a acom-
4 — Caso a DGV entenda que as medidas tomadas
panhar o produto, a 1.a via à DGAIEC, a 3.a via ao
pela entidade competente do Estado membro de expe-
importador e a 4.a via ao posto de inspecção fronteiriço
dição não são satisfatórias, deve procurar as formas e
(PIF).
os meios para solucionar a situação, se necessário,
mediante uma visita conjunta ao local de origem dos Artigo 17.o
produtos.
5 — Caso os controlos efectuados em conformidade Não conformidade dos produtos provenientes
de países terceiros com as exigências regulamentares em vigor
com o artigo 7.o evidenciem a existência de um incum-
primento repetido, a DGV informará a Comissão da 1 — Quando do controlo efectuado, no âmbito do
União Europeia e os demais Estados membros. artigo anterior, resultar a não conformidade dos pro-
6 — A Comissão da União Europeia, a pedido da dutos com as exigências regulamentares aplicáveis, a
DGV ou por sua própria iniciativa, pode, tendo em conta DGAIEC, ouvida a DGV, proíbe a respectiva intro-
a natureza das infracções observadas: dução ou colocação em livre prática e ordena a res-
a) Enviar representantes ao local, em colaboração pectiva reexpedição para fora do território comunitário.
com a autoridade competente do Estado mem- 2 — Sempre que se verifique a situação prevista no
bro de expedição; número anterior, a DGAIEC informará a DGV da res-
pectiva proibição, de modo que esta possa informar,
b) Solicitar à autoridade competente do Estado
de imediato, a Comissão Europeia e os outros Estados
membro de expedição que intensifique os con-
membros da recusa dos produtos, com a indicação das
trolos da produção do estabelecimento em
infracções verificadas.
causa.
3 — A DGV pode autorizar em determinadas con-
dições, a fixar caso a caso, a realização de uma das
7 — A DGV solicitará à Comissão da União Europeia seguintes operações:
os resultados das suas conclusões.
8 — Enquanto se aguardam as conclusões da Comis- a) Regularização dos produtos num prazo a fixar;
são da União Europeia, a DGV deve solicitar à entidade b) Eventual descontaminação;
competente do Estado membro de expedição o reforço c) Qualquer outro tratamento adequado;
do controlo dos produtos provenientes do estabeleci- d) Utilização para outros fins;
mento em causa. e) Destruição dos produtos.
3958 DIÁRIO DA REPÚBLICA — I SÉRIE-A N.o 148 — 28-6-1999

4 — A DGAIEC, em colaboração com a DGV, zelará Artigo 21.o


para que as operações enumeradas nas alíneas do
Sanções acessórias
número anterior não tenham consequências desfavorá-
veis para a saúde humana e animal e para o meio 1 — Consoante a gravidade da contra-ordenação e
ambiente. a culpa do agente, poderão ser aplicadas, simultanea-
5 — As despesas decorrentes das medidas tomadas mente com a coima, as seguintes sanções acessórias:
em conformidade com os n.os 1 e 3 do presente artigo
a) Perda de objectos pertencentes ao agente;
ficam a cargo do titular da autorização de importação
b) Interdição do exercício de uma profissão ou acti-
ou do seu representante. vidade cujo exercício dependa de título público
6 — As despesas efectuadas com a recolha das amos- ou de autorização de homologação de autori-
tras e com as análises laboratoriais no âmbito do con- dade pública;
trolo físico constituem encargos do importador ou do c) Privação do direito a subsídio ou benefício
seu representante. outorgado por entidades ou serviços públicos;
Artigo 18.o d) Privação do direito de participar em feiras ou
mercados;
Programa nacional de controlo no âmbito da alimentação animal e) Privação do direito de participar em arrema-
tações ou concursos públicos que tenham por
1 — A DGV elabora, até 1 de Outubro de cada ano, objecto a empreitada ou a concessão de obras
o programa nacional de controlo que especifique as públicas, o fornecimento de bens e serviços, a
medidas adoptadas e a executar para a concretização concessão de serviços públicos e a atribuição
dos objectivos previstos no presente diploma, bem como de licenças e alvarás;
as entidades nele intervenientes. f) Encerramento do estabelecimento cujo funciona-
2 — O programa referido no número anterior deve mento esteja sujeito a autorização ou licença de
ter em conta a especificidade nacional, indicando, autoridade administrativa;
nomeadamente, a natureza e a frequência dos controlos g) Suspensão de autorização, licenças e alvarás.
a efectuar regularmente.
3 — A DGV comunicará à Comissão da União Euro- 2 — As sanções acessórias referidas nas alíneas b) e
peia, todos os anos, antes de 1 de Abril e, pela primeira seguintes do número anterior terão a duração máxima
vez, antes de 1 de Abril de 2000, todas as informações de dois anos, contados a partir do trânsito em julgado
referentes ao ano anterior, relativas à execução do pro- da decisão condenatória.
grama previsto no n.o 1 do presente artigo, especi- 3 — Sem prejuízo do disposto no n.o 1 do presente
ficando: artigo, pode ser ordenada a inutilização dos aditivos,
pré-misturas ou alimentos compostos produzidos em
a) Os critérios que presidiram à elaboração desse unidades que não respeitem os requisitos de aprovação
programa; dos estabelecimentos referidos nas alíneas a), b), c),
b) O número e a natureza dos controlos efec- d), e), f) e g) do n.o 1 do artigo 4.o e nas alíneas a),
tuados; b), c) e d) do n.o 1 do artigo 13.o
c) Os resultados dos controlos, em especial o
número e a natureza das infracções verificadas; Artigo 22.o
d) As medidas tomadas no caso de terem sido veri-
ficadas infracções. Instrução, aplicação e destino da receita das coimas

1 — A aplicação das coimas e sanções acessórias com-


Artigo 19. o pete ao director-geral de Veterinária.
2 — A entidade que levantar o auto de notícia reme-
Lista de laboratórios terá o mesmo à DGV para instrução do competente
processo.
Por portaria do Ministro da Agricultura, do Desen- 3 — A afectação do produto das coimas cobradas em
volvimento Rural e das Pescas, sob proposta do director aplicação ao presente diploma legal far-se-á da seguinte
do LNIV, é adoptada a lista dos laboratórios acreditados forma:
para a realização das análises previstas no programa
nacional de controlo no âmbito da alimentação animal. a) 10 % para a entidade que levantou o auto;
b) 10 % para a entidade que instruiu o processo;
c) 20 % para a entidade que aplicou a coima;
Artigo 20.o d) 60 % para os cofres do Estado.
Regime sancionatório aplicável
Artigo 23.o
1 — As infracções ao disposto nos n.os 2 e 3 do
Controlo, fiscalização e penalidades nas Regiões Autónomas
artigo 3.o, nos n.os 2 e 3 do artigo 4.o, nos artigos 5.o,
6.o e 7.o e no n.o 2 do artigo 9.o, sempre que não sejam Nas Regiões Autónomas dos Açores e da Madeira
puníveis nos termos do Decreto-Lei n.o 28/84, de 20 a execução administrativa do presente diploma e suas
de Janeiro, constituem contra-ordenações puníveis com disposições regulamentares cabe aos serviços competen-
coima cujo montante mínimo é de 50 000$ e máximo tes das respectivas administrações regionais, sem pre-
de 750 000$ ou 9 000 000$, consoante o agente seja pes- juízo das competências atribuídas à DGV na qualidade
soa singular ou colectiva. de autoridade nacional competente no domínio da ali-
2 — A negligência e a tentativa são sempre puníveis. mentação animal.
N.o 148 — 28-6-1999 DIÁRIO DA REPÚBLICA — I SÉRIE-A 3959

CAPÍTULO V res — António Carlos dos Santos — Joaquim Augusto


Nunes de Pina Moura — Luís Manuel Capoulas Santos.
Disposições finais
Artigo 24.o Promulgado em 11 de Junho de 1999.
Exportação para países terceiros Publique-se.
Pelo facto de um produto se destinar à exportação, O Presidente da República, JORGE SAMPAIO.
o mesmo não pode ser excluído de um controlo ade-
quado conforme previsto no presente diploma. Referendado em 16 de Junho de 1999.
O Primeiro-Ministro, António Manuel de Oliveira
Artigo 25.o
Guterres.
Taxas
ANEXO I
1 — Para custear os encargos do programa nacional
do controlo no âmbito da alimentação animal, constante Pontos de entrada no território nacional de produtos destinados
à alimentação animal provenientes de países terceiros
do artigo 18.o do presente diploma, são fixadas taxas
a pagar pelos fabricantes de aditivos, produtos proteicos
obtidos a partir de microrganismos, de compostos azo- Produtos destinados
Pontos de entrada
tados não proteicos, de ácidos aminados e seus sais e à alimentação animal

de análogos hidroxilados de ácidos aminados, pré-mis-


turas e alimentos compostos para animais, operado- Angra do Heroísmo (Açores), porto . . . . . . . . . . D
res/receptores no âmbito do comércio intracomunitário Aveiro, porto . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . D
e importadores de países terceiros. Figueira da Foz, porto . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . D
2 — A taxa constitui receita da DGV. Funchal (Madeira), aeroporto . . . . . . . . . . . . . . . A, B, C, D, E
3 — Por portaria do Ministro da Agricultura, do Funchal (Madeira), porto . . . . . . . . . . . . . . . . . . . A, B, C, D, E
Lisboa, aeroporto . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . A, B, C, D, E
Desenvolvimento Rural e das Pescas, sob proposta do Lisboa (Beato/Trafaria), porto . . . . . . . . . . . . . . . A, B, C, D, E
director-geral de Veterinária, são fixados os montantes Ponta Delgada (Açores), aeroporto . . . . . . . . . . . A, B, C, D, E
das taxas a cobrar, bem como os aspectos administrativos Ponta Delgada (Açores), porto . . . . . . . . . . . . . . . A, B, C, D, E
do pagamento das mesmas. Porto, aeroporto . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . A, B, C, D, E
Porto (Leixões), porto . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . A, B, C, D, E
Setúbal, porto . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . D
Artigo 26.o
Entrada em vigor A=aditivos.
B=pré-misturas.
O presente diploma entra em vigor no dia seguinte C=bioproteínas=produtos proteicos obtidos a partir de micror-
ao da sua publicação. ganismos, de compostos azotados não proteicos, de ácidos aminados
e seus sais e de análogos hidroxilados de ácidos aminados.
Visto e aprovado em Conselho de Ministros de 29 D=matérias-primas.
de Abril de 1999. — António Manuel de Oliveira Guter- E=alimentos compostos.

ANEXO II
3960 DIÁRIO DA REPÚBLICA — I SÉRIE-A N.o 148 — 28-6-1999

ANEXO III
N.o 148 — 28-6-1999 DIÁRIO DA REPÚBLICA — I SÉRIE-A 3961

ANEXO IV
3962 DIÁRIO DA REPÚBLICA — I SÉRIE-A N.o 148 — 28-6-1999

ANEXO V
N.o 148 — 28-6-1999 DIÁRIO DA REPÚBLICA — I SÉRIE-A 3963

ANEXO VI
3964 DIÁRIO DA REPÚBLICA — I SÉRIE-A N.o 148 — 28-6-1999

ANEXO VII
N.o 148 — 28-6-1999 DIÁRIO DA REPÚBLICA — I SÉRIE-A 3965

ANEXO VIII
3966 DIÁRIO DA REPÚBLICA — I SÉRIE-A N.o 148 — 28-6-1999

ANEXO IX

ANEXO X
N.o 148 — 28-6-1999 DIÁRIO DA REPÚBLICA — I SÉRIE-A 3967

ANEXO XI

REGIÃO AUTÓNOMA DA MADEIRA

Assembleia Legislativa Regional

Decreto Legislativo Regional n.o 18/99/M


Adapta à especificidade regional os benefícios fiscais em regime
contratual previstos no artigo 49.o-A do Estatuto dos Benefícios
Fiscais.
A Lei de Finanças das Regiões Autónomas — Lei
n.o 13/98, de 24 de Fevereiro —, veio abrir caminho
para a adaptação do sistema fiscal nacional às espe-
cificidades regionais.
De facto, a Constituição da República Portuguesa,
embora admitindo a possibilidade de tal adaptação, de
há muito prevista no Estatuto Político-Administrativo
da Região, condicionava-a à prévia existência de uma
lei quadro.
Nesse sentido, a Lei de Finanças das Regiões Autó-
nomas inclui uma disposição — artigo 34.o — que
expressamente determina a sua equiparação à referida
lei quadro.
Na Lei de Finanças das Regiões Autónomas, pre-
vêem-se diferentes modelos de desagravamento fiscal,
correspondendo uns a reduções genéricas de taxas dos
grandes impostos de âmbito nacional e outros à con-
cessão selectiva de incentivos.

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