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No artigo anterior, eu escrevi que encontramos referências para quase todos os seres
celestiais em livros e páginas da web, mas com exceção. Para os sete Espíritos que estão
diante do trono de Deus (Ap 1.4; 4.5) não encontramos um estudo renovador como um sólido
alimento espiritual (Hb 5.14).
Apocalipse 1.4 João, às sete igrejas que estão na Ásia: Graça e paz sejam convosco da parte
daquele que é, e que era, e que há de vir, e da dos sete Espíritos que estão diante do seu trono;
Apocalipse 4.5 E do trono saíam relâmpagos, e trovões, e vozes; e diante do trono ardiam
sete tochas de fogo, as quais são os sete Espíritos de Deus.
Somente o livro do Apocalipse faz referência direta aos Sete Espíritos de Deus. Isto,
porque o livro de Zacarias menciona uma pedra que será esculpida por Deus para tirar a
iniqüidade da terra e sobre a qual estão sete olhos (Zc 3.9) e, no capítulo seguinte, que os sete
olhos do Senhor percorrem toda a terra (Zc 4.10). Assim, associando-os diretamente com os
Sete Espíritos de Deus enviados a toda a terra, e que são os chifres e olhos do Cordeiro, (Ap
5.6).
A interpretação dos Sete Espíritos de Deus, como símbolo, é numérica. Deus utiliza a
unidade sete para representar um conjunto de Espíritos Santo. Portanto, os Sete Espíritos de
Deus representam o conjunto de Espírito de Deus, e não apenas sete unidades de Espíritos, ou
sete unidades de Anjos de Deus. Em realidade, o conjunto sete representa um número
incalculável, inexprimível, de Espíritos Santos e Anjos do Senhor. Porém, um número
específico, e não um número infinito, de Espíritos de Deus. Por isso Deus os apresenta por um
conjunto finito representado pelo número sete.
Em Ap 1.4 há uma correlação entre as sete igrejas e os sete espíritos que reforça a
idéia de conjuntos. As sete igrejas representam o conjunto de todas as igrejas que estão não
só na Ásia (Ap 1.11), mas também fora, e desde aquele tempo até hoje. Portanto, as cartas
endereçadas às igrejas específicas da Ásia, que estão registradas em Apocalipse 2.1-3.22, bem
como aos seus anjos (Ap 1.20), ou seja, aos seus pastores, se destinam verdadeiramente a todas
as igrejas e pastores da terra, em todos os tempos, até a volta do Senhor Jesus Cristo. Assim,
os elogios, as recompensas, as repreensões e os castigos estão destinados a todas as igrejas e
pastores que lerem e aceitarem esta bem-aventurança (Ap 1.3).
O próprio texto do livro nós dá a resposta. Quando o número citado for enumerado em
uma seqüência temos que considerá-lo como um número exato. Por exemplo: os sete selos
são designados como primeiro selo, segundo selo..., etc., até o sétimo selo. Assim, temos que
considerar apenas sete selos. Isto também pode ser entendido para as sete trombetas (primeiro
anjo..., etc.) e as sete taças.
E, também aos quatro Seres Viventes, que são enumerados até o quarto. Por extensão,
creio que tal significado deve ser entendido aos vinte e quatro Anciãos, embora não haja uma
enumeração. Daí, esses números terem relação com o Universo e o ser humano, como
símbolos da Imanência de Deus. Ou, como, acima mencionada, a imanência do Mal
Contudo, para os sete Espíritos de Deus, as sete Igrejas, e os sete Anjos das Igrejas o
número sete não é utilizado em uma seqüência numérica. Portanto, não podemos entender tais
números como sete unidades. De maneira correta, temos que interpretá-los como símbolos de
um conjunto de inumeráveis unidades, porém não infinito.
Mesmo que as Igrejas tenham sido nomeadas por localidade, tal fato não invalida a
correta interpretação acima. Devemos observar que nas localidades mencionadas não deveria
haver uma única igreja cristã. Porém, nessas localidades, e em alguma igreja, ou igrejas, havia
os pecados mencionados nas cartas.
Portanto, o fato é que a repreensão foi feita ao anjo da igreja. Isto, sem identificar o
específico pastor daquela específica igreja. Mas, simbolicamente, dirigindo-se a todas as
igrejas da localidade, o Senhor fez chegar a repreensão a todos os ouvintes das igrejas em que
o fato ocorria (Mt 18.15; Mc 8.33; Lc 17.3; 1Tm 5.20; Tg 1.5).
2- Observar que são relacionados sete itens para elementos e pessoas em Apocalipse
6.12-15. Isto confirma que o número 7, para Deus, também expressa um conjunto que abrange
um número incalculável, porém finito (Ap 6.12 terra 1, sol 2, lua 3; Ap 6.13 estrelas 4; Ap
6.14 céu 5, montes 6, ilhas 7; Ap 6.15 reis da terra 1, grandes 2, ricos 3, tribunos 4,
poderosos 5, servo 6, livre 7).