Módulo Exame de Certificação Profissional ANBID – Série 10 Programa Auto-Instrutivo Preparatório ao Programa Auto-Instrutivo Preparatório ao Exame de Certificação Profissional ANBI D – Série 10 __________________________________________ Copyright ® 2004 by Febraban – Fator Humano Todos os direitos reservados conform e contrato entre Febraban e Fator Humano. É proibida a duplicação ou reprodução deste volume, ou parte do mesmo, sob qualquer meio, sem autorização expressa das empresas envolvidas. Francisco José Becker Dias Supervisão Técnica e Homologação Desenvolvimento Eduardo Fortuna Edição Luis Camilo Jouclas Banco de Questões MÓDULO 1 • SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL • VERSÃO 4 • Março, 2005 Antonio Saporito Tecnologia JDM Learning Solutions Projeto José Maria de Aguiar Urbano Fone (11) 3045.6580 Fax (11) 3045.6580 www.fatorhumano.net fatorhumano@fatorhumano.net Esta apostila é um veículo de comunicação restrito aos bancos, de acordo com o c ontrato nº FB-089/2004 celebrado entre a Fator Humano Educação e Desenvolvimento e a FEBRABAN. O seu uso fora das normas do referido contrato estará sujeito às penalidades previstas por lei. -2- Gabarito dos Exercícios......................................................... ......................... 37 Gabarito das Questões ............................. ...................................................... 41 Gabarito dos espaços a serem preenchidos ................................................... 42 Esta apostila é um veículo de comunicação restrito aos bancos, de acordo com o c ontrato nº FB-089/2004 celebrado entre a Fator Humano Educação e Desenvolvimento e a FEBRABAN. O seu uso fora das normas do referido contrato estará sujeito às penalidades previstas por lei. -3- MÓDULO 1 • SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL • VERSÃO 4 • Março, 2005 Índice Sistema Financeiro Nacional ............................................. ......................... 4 1. 1.1. Funções Básicas............................. .................................................... 4 1.1.1. A Função dos Inter mediários Financeiros.............................................. 5 1.1.2. Def inição de Intermediário Financeiro ............................................. ..... 6 1.2. Estrutura do Sistema Financeiro Nacional........................... ............... 7 1.2.1. Subsistema Normativo: Órgãos de Regulação e Fiscalizaçã o.................... 8 1.2.1.1. Conselho Monetário Nacional – CMN.............. ................................... 9 1.2.1.2. Banco Central do Brasil - BACEN.. .................................................. 10 1.2.1.3. Comissão de Valor es Mobiliários – CVM........................................... 13 1.2.1.4. A Su perintendência Nacional de Previdência Complementar – PREVIC . 15 1.2.1.5. A Sup erintendência de Seguros Privados – SUSEP ............................ 15 1.2.1. 6. ANBID – Associação Nacional dos Bancos de Investimento ................ 16 1. 2.2. Subsistema de Intermediação – Principais Intermediários Financeiros .... 17 1.2.2.1. Instituições Financeiras Monetárias .................................. .............. 18 1.2.2.1.1. O Banco Comercial ................................. ................................ 18 1.2.2.2. Instituições Financeiras Não Bancár ias............................................ 18 1.2.2.2.1. O Banco de Investi mento......................................................... 19 1.2.2.3. Banco Múltiplo ...................................................................... ...... 19 1.2.3. Outros Intermediários Financeiros e Instituições Auxiliares ... ................ 21 1.2.3.1. Bolsas: BM&F e BOVESPA ............................ ................................. 22 1.2.3.1.1. BM&F............................ ........................................................ 23 1.2.3.1.2. BOVESPA . ............................................................................. 24 1.2.3.2. Sociedades Corretoras de Títulos e Valores Mobiliários - SCTVM ....... .. 25 1.2.3.2.1. Principais Funções ............................................ ...................... 25 1.2.3.3. Sociedades Distribuidoras de Títulos e Valore s Mobiliários SDTVM....... 25 1.2.3.3.1. Principais Funções .................... .............................................. 25 1.2.4. Sistema de Liquidação e Custódia ..................................................... 27 1.2.4.1. Sist ema Especial de Liquidação e de Custódia – SELIC ...................... 28 1.2.4 .1.1. Conceito das Transações .................................................. ....... 28 1.2.4.1.2. Principais Títulos Públicos Custodiados no SELIC ......... ................ 30 1.2.4.2. Central de Custódia e Liquidação Financeira de Títu los – CETIP .......... 30 1.2.4.2.1. Conceito................................... ............................................. 30 1.2.4.2.2. Principais Títulos P rivados Custodiados na CETIP......................... 30 1.2.4.3. Câmaras de Liq uidação e Custódia – “Clearing”................................ 32 1.2.4.4. Sist ema de Pagamentos Brasileiro – SPB ........................................ 33 CPA 10 - Módulo 1 1. Sistema Financeiro Nacional Conceito O Sistema Financeiro Nacional, ou simple smente SFN, é formado pelo conjunto de Órgãos de Regulação e de Instituições que operam os instrumentos financeiros do sistema com o objetivo básico de transfer ir recursos dos agentes econômicos (pessoas, empresas, governo) superavitários p ara os deficitários. 1.1. Funções Básicas A função econômica básica do SFN é, portanto, canalizar os _____________(1) dos agentes com excedentes, os chamados agentes _____________ (2) , para os agentes que têm escassez de recursos financeiros, os chamados agentes _____________ (3). Esta função econômica é mostrada esquematicamente na Figura 1. MERCADO FINANCEIRO ÓRGÃOS DE REGULAÇÃO DO SFN Doadores de Recursos (Agentes Superavitários) • Governo • Empresas • Pessoas Intermediários Financeiros Tomadores de Recursos (Agentes Deficitários) • Governo • Empresas • Pessoas Figura 1 Fluxo de Fundos através do SFN Esta apostila é um veículo de comunicação restrito aos bancos, de acordo com o c ontrato n FB-089/2004 celebrado entre a Fator Humano Educação e Desenvolvimento e a FEBRABAN. O seu uso fora das normas do referido contrato estará sujeito às penalidades previstas por lei. -4- MÓDULO 1 • SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL • VERSÃO 4 • Março, 2005 ! QUESTÃO 1 Por que a função de canalizar recursos (de Agentes Doadores para Agent e Tomadores de recursos) é tão importante para a economia? Preencha os espaços abaixo para responder a questão. A importância advém de que, com freqüência, os agentes superavitários não são os mesmos que têm oportunidades de investimentos com melhores rentabilidades. Port anto, a _____________ (4) de fundos para os agentes que têm melhores ___________ __ (5) de investimento propicia uma melhor alocação dos ___________ (6) que são escassos. ! QUESTÃO 2 Quem faz a transferência de recursos dos Agentes Doadores de Recursos para os Tomadores de Recursos? (a) (b) (c) Os agentes diretamente Os intermediár ios financeiros Ambas as formas 1.1.1. A Função dos Intermediários Financeiros MÓDULO 1 • SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL • VERSÃO 4 • Março, 2005 A transferência de recursos econômicos pode ser feita, como vimos, diretamente e ntre os agentes ou através de intermediários financeiros. Entretanto, a ausência de intermediação financeira traria grande dificuldade se doadores e tomadores r ealizassem diretamente entre si as transferências de recursos nas quantias, moda lidades e prazos compatíveis para as partes. Assim, a transferência de recursos através de _____________ (7) financeiros, traz conveniência para as partes. ! QUESTÃO 3 É eficiente e conveniente fazer transferência de recursos sem intermed iários financeiros? (a) (b) (c) Sim Não Tanto faz Esta apostila é um veículo de comunicação restrito aos bancos, de acordo com o c ontrato n FB-089/2004 celebrado entre a Fator Humano Educação e Desenvolvimento e a FEBRABAN. O seu uso fora das normas do referido contrato estará sujeito às penalidades previstas por lei. -5- Sem intermediários financeiros neste mercado, seria difícil realizar, de forma e ficiente e conveniente, a _____________ (8) pelos agentes. No sentido econômico a conveniência trazida pela atuação dos _____________ (9) advém da aproximação e ficiente entre oferta e procura de recursos financeiros. 1.1.2. Definição de Intermediário Financeiro Intermediários financeiros são todas as instituições que atuam na intermediação financeira, facilitando o fluxo de fundos entre os agentes econômicos, como por exemplo os bancos, as financeiras, as corretoras e distribuidoras de títulos e v alores mobiliários. " EXERCÍCIO 1 Pensando no papel da intermediação financeira como facilitadora do fluxo de recu rsos entre agentes econômicos, complete a coluna à direita (Intermediários Finan ceiros) com os agentes que efetivamente são intermediários financeiros, presente s na relação de Agentes Econômicos da coluna à esquerda. AGENTES ECONÔMICOS a) b) c) d) e) f) g) h) Banco Central Empresas Pessoas Corret oras de Valores Distribuidoras de Títulos Tesouro Nacional Financeiras CVM INTERMEDIÁRIOS FINANCEIROS Esta apostila é um veículo de comunicação restrito aos bancos, de acordo com o c ontrato n FB-089/2004 celebrado entre a Fator Humano Educação e Desenvolvimento e a FEBRABAN. O seu uso fora das normas do referido contrato estará sujeito às penalidades previstas por lei. -6- MÓDULO 1 • SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL • VERSÃO 4 • Março, 2005 1.2. Estrutura do Sistema Financeiro Nacional Para que possamos entender o SFN, vejamos a estrutura, as principais atribuições e competências e os vários componentes deste Sistema. O Sistema Financeiro Naci onal do Brasil tem seus alicerces nas leis da Reforma Bancária de 1964 e do Merc ado de Capitais de 1965. Em 1988, uma nova lei criou os Bancos Múltiplos, aperfe içoando o SFN. Passaremos a descrever o Sistema Financeiro Nacional – SFN, que é composto por dois Subsistemas: 1) Subsistema Normativo 2) Subsistema de Interme diação 1 Subsistema Normativo Autoridades Autoridades Monetárias Monetárias Autoridades Autoridades De Apoio D e Apoio 2 Subs istema de Inte rmediação Instituições Instituições Financeiras Financeiras Instituições Instituições Auxi liares Auxiliares • Re gulação • Fiscalização • Interme diação • Suporte Ope raciona l • Administração Figura 2 Estrutura do Sistema Financeiro Nacional ! (a) (b) (c) Subsistema de Intermediação Subsistema Normativo Auto-Regulação Esta apostila é um veículo de comunicação restrito aos bancos, de acordo com o c ontrato n FB-089/2004 celebrado entre a Fator Humano Educação e Desenvolvimento e a FEBRABAN. O seu uso fora das normas do referido contrato estará sujeito às penalidades previstas por lei. -7- MÓDULO 1 • SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL • VERSÃO 3 QUESTÃO 4 Qual Subsistema do SFN é responsável pela fiscalização das instituiçõe s financeiras? 1.2.1. Subsistema Normativo: Órgãos de Regulação e Fiscalização O Subsistema Normativo é a parte do SFN que regula, estabelece normas de funcion amento e fiscaliza as instituições e os agentes que atuam nos mercados financeir o e de capitais. A Figura 3 apresenta os principais órgãos do subsistema normati vo do SFN, sendo que – para efeito de política monetária - dois destes component es (o CMN e o BACEN) exercem o papel de autoridade monetária. Veja a seguir a co mposição do Subsistema Normativo: Sistema Financeiro Nacional Subsistema Normativo CMN CMN Conselho Monetário Nacional Conselho Monetário Nacional Órgão Máximo do SFN Órgão Máximo do SFN BACEN BACEN Banco Banco Central do Central do Brasil Brasil CVM CVM Comissão de Comissão de Valores Valores Mobiliários Mobiliários PREVIC PREVIC Superintendência Superintendência Nacional de Nacional de Previdên cia Previdência Complementar Complementar SUSEP SUSEP Superintendência Superintendência De Seguros De Seguros Privados Pri vados Autoridade Monetária Autoridades de Apoio Figura 3 Estrutura do Subsistema Normativo Esta apostila é um veículo de comunicação restrito aos bancos, de acordo com o c ontrato n FB-089/2004 celebrado entre a Fator Humano Educação e Desenvolvimento e a FEBRABAN. O seu uso fora das normas do referido contrato estará sujeito às penalidades previstas por lei. -8- MÓDULO 1 • SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL • VERSÃO 3 Dois dos componentes do Subsistema Normativo, que são o _____________ (10) e o B ACEN, exercem o papel de autoridade monetária, na condução da Política Monetária do País. " EXERCÍCIO 2 Da relação de Componentes constante na coluna à esquerda, distribua cada uma na coluna ao meio ou à direita, conforme seu papel de Autoridade Monetária e Autori dade de Apoio, no Subsistema Normativo, preenchendo os respectivos espaços. COMPONENTES Autoridades Monetárias Autoridades de Apoio # # # # # CMN BACEN CVM PREVIC Susep Vejamos a seguir a função e o perfil de cada uma destas autoridades. 1.2.1.1. Conselho Monetário Nacional – CMN O CMN – Conselho Monetário Nacional é um órgão normativo, responsável pelas polí ticas e diretrizes monetárias para a economia do País, não desempenhando funções executivas. O CMN, pelo seu papel no cenário econômico nacional, assume o papel de Conselho de Política Econômica. O CMN é a entidade superior do SFN, sendo su as competências: 1) 2) 3) 4) 5) 6) Fixar as diretrizes e as normas da política m onetária e cambial. Fixar as metas de inflação por determinação do Ministério da Fazenda. Regulamentar as operações de câmbio. Regulamentar as taxas de juros. R egulamentar a constituição e o funcionamento das instituições financeiras. Regul amentar o crédito, a aplicação dos recursos, as operações de redesconto e as ope rações no mercado aberto. O CMN é composto por três membros: • • • Ministro da Fazenda Ministro de Planeja mento Presidente do Banco Central Esta apostila é um veículo de comunicação restrito aos bancos, de acordo com o c ontrato n FB-089/2004 celebrado entre a Fator Humano Educação e Desenvolvimento e a FEBRABAN. O seu uso fora das normas do referido contrato estará sujeito às penalidades previstas por lei. -9- MÓDULO 1 • SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL • VERSÃO 3 Cabe aos órgãos de regulação e fiscalização, entre outras funções, a execução da s diretrizes de política econômica emanadas do CMN. Os principais órgãos de regu lação e fiscalização, conforme a Figura 3, são: o o o o BACEN – Banco Central do Brasil CVM – Comissão de Valores Mobiliários PREVIC – Superintendência Nacional de Previdência Complementar SUSEP – Superintendência de Seguros Privados ! QUESTÃO 5 O Órgão máximo do SFN é: (a) (b) (c) (d) O Banco Central O Ministério da Fazenda O Conselho Monetário Nacional A Comissão de Valores Mobiliários 1.2.1.2. Banco Central do Brasil - BACEN O Banco Central do Brasil, vinculado ao Ministério da Fazenda, é o principal age nte executivo das políticas traçadas pelo CMN e é também o principal órgão de fi scalização do Sistema Financeiro Nacional. O BACEN é vinculado ao Ministério da Fazenda e desempenha basicamente dois papéis vitais ao SFN: BACEN 1 Agente disciplinador e Agente disciplinador e fiscalizador do mercado fiscalizad or do mercado financeiro. financeiro. 2 Agente executor das Agente executor das Políticas Monetária Políticas Monetária e Cambial. e Cambial. MÓDULO 1 • SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL • VERSÃO 3 Como executor das diretrizes de Política Monetária o Banco Central opera os segu intes instrumentos: mercado aberto (“open market”), depósitos compulsórios e red esconto. No mercado aberto ele atua na compra e venda e na colocação primária de títulos do Tesouro Nacional. Desde maio de 2002 o Banco Central não pode mais e mitir títulos próprios e, portanto, executa a política monetária comprando e ven dendo títulos de emissão do Tesouro. Esta apostila é um veículo de comunicação restrito aos bancos, de acordo com o c ontrato n FB-089/2004 celebrado entre a Fator Humano Educação e Desenvolvimento e a FEBRABAN. O seu uso fora das normas do referido contrato estará sujeito às penalidades previstas por lei. - 10 - As Principais Atribuições do Banco Central são: 1) Fiscalizar as Instituições Fi nanceiras; 2) Autorizar o funcionamento, a instalação e transferência de sedes, fusões e incorporações de Instituições Financeiras; 3) Realizar e controlar oper ações de redesconto e empréstimos da assistência a liquidez para Instituições Fi nanceiras; 4) Emitir moeda e controlar a liquidez do mercado financeiro; 5) Exec utar operações de política monetária e cambial; 6) Atuar no compra e venda de tí tulos públicos no mercado aberto; 7) Receber depósitos compulsórios; 8) Controla r o crédito; 9) Disciplinar e controlar as operações com moeda estrangeira; e 10 ) Estabelecer o valor referencial da taxa de juros das operações overnight (meta para a Taxa SELIC). Portanto, ao executar a _____________ (11) comprando e ____ _________ (12) Títulos Públicos Federais, de emissão do _____________ (13) ele e stá operando os _____________ (14) em sua função de executor das _____________ ( 15) da Política Monetária do País. " EXERCÍCIO 3 3.1 - O BACEN ou BC, principal executor das políticas traçadas pelo CMN, está vi nculado a qual autoridades abaixo: Marque com um X. 1) 2) 3) 4) ( ( ( ( ) ) ) ) Tesouro Nacional CVM Ministério da Fazenda Ministério do Planejamento FUNÇÕES 1) 2) 3) 4) 5) 6) 7) 8) Fixar as metas de inflação Fiscalizar as Institu ições Financeiras Regulamentar as Taxas de Juros Executar as Políticas Monetária s e Cambial Regulamentar o Crédito Controlar a liquidez do Mercado Financeiro Re gulamentar as operações de Câmbio Receber Depósitos Compulsórios ATRIBUIÇÕES PRINCIPAIS Esta apostila é um veículo de comunicação restrito aos bancos, de acordo com o c ontrato n FB-089/2004 celebrado entre a Fator Humano Educação e Desenvolvimento e a FEBRABAN. O seu uso fora das normas do referido contrato estará sujeito às penalidades previstas por lei. - 11 - MÓDULO 1 • SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL • VERSÃO 3 3.2 - E quais das funções abaixo constam de suas atribuições mais importantes? E scolha 4 atribuições da relação da coluna à esquerda e coloque-as nos boxes da c oluna à direita. Você acabou de ver, o que podemos chamar de núcleo da Política Monetária. Desse núcleo também faz parte o COPOM – Conselho de Política Monetária, cujos principa is objetivos são: Definir a META Definir a META para a TAXA SELIC para a TAXA SELIC Avaliar o Relatório das Avaliar o Relatório das Metas da Inflação Metas da Infla ção Gestão da Política Monetária Compõem o COPOM, os Diretores do Banco Central e o Ministro da Fazenda. Esquemat icamente: TESOURO TESOURO NACIONAL NACIONAL CMN CMN Conselho Conselho Monetário Monetário Nacional Nacional • Caixa do Governo e Gestor da Dívida Pública • Órgão Nominativo e Deliberativo da Política Econômica BACEN BACEN Banco Central Banco Central COPOM COPOM Comitê de Comitê de Política Política Monetária Monetária
• Executor das Políticas Monetária e Cambial • Guardião da Moeda
• Monitoramento da inflação e • Fixação da Meta de Juros de Básicos
MÓDULO 1 • SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL • VERSÃO 3 Figura 4 Núcleo da Política Monetária Esta apostila é um veículo de comunicação restrito aos bancos, de acordo com o c ontrato n FB-089/2004 celebrado entre a Fator Humano Educação e Desenvolvimento e a FEBRABAN. O seu uso fora das normas do referido contrato estará sujeito às penalidades previstas por lei. - 12 - 1.2.1.3. Comissão de Valores Mobiliários – CVM A CVM – Comissão de Valores Mobiliários, outro órgão regulador do SFN, é uma aut arquia vinculada ao Ministério da Fazenda, que age sob a orientação do CMN no âm bito do mercado de valores mobiliários, ou seja, no mercado de capitais, e no me rcado de derivativos. O Mercado de Capitais opera com os seguintes principais tí tulos entre outros: AÇÕES AÇÕES DEBÊNTURES DEBÊNTURES NOTAS NOTAS PROMISSÓRIAS PROMISSÓRIAS (Commercial Papers) Todos esses (e os demais) títulos são emitidos por Sociedades Anônimas. O escopo de atuação da CVM abrange três importantes segmentos do mercado de capitais: 1) As instituições do SFN que atuam no mercado e no mercado de derivativos; 2) As sociedades anônimas que tenham valores mobiliários em circulação em bolsas ou me rcados de balcão; 3 ) Os investidores, com objetivo de proteger seus direitos. E squematicamente: CVM Sociedades Anônimas Investidores Figura 5 Escopo de Atuação da CVM Esta apostila é um veículo de comunicação restrito aos bancos, de acordo com o c ontrato n FB-089/2004 celebrado entre a Fator Humano Educação e Desenvolvimento e a FEBRABAN. O seu uso fora das normas do referido contrato estará sujeito às penalidades previstas por lei. - 13 - MÓDULO 1 • SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL • VERSÃO 3 Instituições Financeiras do Mercado As funções básicas da CVM são: 1) Incentivar a poupança no mercado acionário; 2) Estimular o funcionamento das bolsas de valores, da bolsa de mercadorias e futu ros, e das instituições operadoras do mercado acionário e do mercado de derivati vos; 3) Assegurar a lisura nas operações de compra/venda de valores mobiliários, e dos contratos de derivativos; 4) Promover a expansão dos negócios do mercado acionário e no mercado de derivativos; e, 5) Proteger os investidores do mercado acionário, e do mercado de derivativos. Resumindo, podemos afirmar que a CVM – Comissão de Valores Mobiliários, que tem como algumas de suas principais funções : incentivar a _____________ (16) no mercado de capitais, estimular o funcioname nto das _____________ (17) e proteger _____________ (18) do mercado de ações, é uma autarquia vinculada ao _____________ (19) , que age sob orientação do ______ _______ (20) no âmbito do mercado de valores mobiliários, ou seja, do mercado __ ___________ (21). ! QUESTÃO 6 A Comissão de Valores Mobiliários atua no âmbito: (a) (b) (c) do merca do monetário das sociedades anônimas dos investidores em títulos públicos Esta apostila é um veículo de comunicação restrito aos bancos, de acordo com o c ontrato n FB-089/2004 celebrado entre a Fator Humano Educação e Desenvolvimento e a FEBRABAN. O seu uso fora das normas do referido contrato estará sujeito às penalidades previstas por lei. - 14 - MÓDULO 1 • SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL • VERSÃO 3 1.2.1.4. A Superintendência Nacional de Previdência Complementar – PREVIC A Superintendência Nacional de Previdência Complementar - PREVIC1, autarquia de natureza especial dotada de autonomia administrativa e financeira e patrimônio p róprio, vinculada ao Ministério da Previdência Social, tem atribuições específic as de regular e fiscalizar as Entidades Fechadas de Previdência Complementar – E FPC, mais conhecidas como Fundos de Pensão. A importância da PREVIC e dos Fundos de Pensão, para o SFN, está na aplicação dos recursos das reservas técnicas de acordo com normas expedidas pelo Conselho Monetário Nacional. São eles grandes i nvestidores nos mercados financeiros e de capitais e, por isso, considerados inv estidores qualificados. 1.2.1.5. A Superintendência de Seguros Privados – SUSEP A Superintendência de Seguros Privados, autarquia vinculada ao Ministério da Faz enda, é responsável pelo controle e fiscalização do mercado de seguros, da previ dência aberta (que operam principalmente através do Plano Gerador de Benefício L ivre – PGBL e do Vida Gerador de Benefício Livre - VGBL) e também dos produtos d e capitalização. As Sociedades Seguradoras são obrigadas a constituírem reservas técnicas buscando segurança, rentabilidade e liquidez em consonância com as nor mas e diretrizes do CMN. Esquematicamente: Re gulam e F iscalizam PREVIC PREVIC Entidades Fechadas de Entidades Fechadas de Previdência Previdênci a Complementar Complementar (Fundo de Pensão) (Fundo de Pensão) SUSEP SUSEP • Se guradoras • Seguradoras • Produtos de Capitalização • Produtos de Capitalização • Planos de Previdência Abertos (ao mercado) • Planos de Previdência Abertos (ao mercado) através do PGBL e VGBL através do PGBL e VGBL Figura 6 PREVIC e SUSEP MÓDULO 1 • SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL • VERSÃO 3 Em resumo, os chamados Fundos de _____________ (22), que são grandes __________ (23) dos mercados financeiros e de capitais, são regulados e fiscalizados pela _ ____________ (24) e a SUSEP é uma autarquia responsável pelo controle e ________ _____ (25) do mercado de seguros, de produtos de _____________ (26) e das entida des de _____________ (27) aberta. A Superintendência Nacional de Previdência Complementar – PREVIC foi criada pela MP 233 de 30 de dezembro de 2004. A PREVIC substitui a antiga SPC – Secretaria da Previdência Complementar. 1 Esta apostila é um veículo de comunicação restrito aos bancos, de acordo com o c ontrato n FB-089/2004 celebrado entre a Fator Humano Educação e Desenvolvimento e a FEBRABAN. O seu uso fora das normas do referido contrato estará sujeito às penalidades previstas por lei. - 15 - 1.2.1.6. ANBID – Associação Nacional dos Bancos de Investimento Outra entidade que, embora não fazendo parte do SFN, também atua na regulação e fiscalização do mercado é a ANBID. A ANBID é uma entidade de representação das i nstituições financeiras que operam no segmento do mercado de capitais, atuando n o âmbito da auto-regulação. Isto significa que os agentes privados estabelecem n íveis de responsabilidade, normas e procedimentos que devem ser observados na re alização dos seus negócios. O escopo da auto-regulação de mercado trata, na real idade, de substituir, a partir de certo nível mínimo de regulamentação, a ação d o poder governamental pela iniciativa dos participantes do mercado. A auto-regul ação da ANBID é complementar e, portanto, atua em auxílio à ação governamental, como instituição reguladora e fiscalizadora. A auto-regulação promovida pela ANB ID possui códigos de conduta a serem observados por seus associados e por instit uições que aderiram a estes códigos. São eles: • • • Código de auto-regulação da ANBID para as Ofertas Públicas de Títulos e Valores Mobiliários. Código de auto -regulação do Programa de Certificação Continuada da ANBID Código de auto-regula ção da ANBID para a indústria de Fundos de Investimento. Esta apostila é um veículo de comunicação restrito aos bancos, de acordo com o c ontrato n FB-089/2004 celebrado entre a Fator Humano Educação e Desenvolvimento e a FEBRABAN. O seu uso fora das normas do referido contrato estará sujeito às penalidades previstas por lei. - 16 - MÓDULO 1 • SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL • VERSÃO 3 1.2.2. Subsistema de Intermediação – Principais Intermediários Financeiros O Subsistema de Intermediação é a parte operacional do sistema financeiro, const ituído por instituições monetárias e não monetárias que operam na intermediação financeira. A Figura 7 fornece uma visão esquemática dos componentes deste subsi stema. Sistema Financeiro Nacional SFN SFN Instituições Instituições Financeiras Financeiras Bancárias Bancárias Instituições Instituições Financeiras não Financeiras não Bancárias Bancárias Bancos Comerc iais Bancos Comerc iais Bancos Múltiplos Bancos Múltiplos com Cart eira com Carteira Comercial Comercial Bancos de Bancos de Investimentos Investimentos Bancos Múltiplos Bancos Múltiplo s sem Carteira sem Carteira Comercial Comercial Demais Demais Instituições Insti tuições Financeiras Financeiras MÓDULO 1 • SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL • VERSÃO 3 Auto-Regulação ANBID ANBID Figura 7 Subsistema de Intermediação Esta apostila é um veículo de comunicação restrito aos bancos, de acordo com o c ontrato n FB-089/2004 celebrado entre a Fator Humano Educação e Desenvolvimento e a FEBRABAN. O seu uso fora das normas do referido contrato estará sujeito às penalidades previstas por lei. - 17 - 1.2.2.1. Instituições Financeiras Monetárias As Instituições Financeiras Bancárias são os Bancos _____________ (28) e Bancos Múltiplos com _____________ (29) Comercial, e são assim considerados porque tem autorização para receber Depósitos à Vista. 1.2.2.1.1. O Banco Comercial O Banco Comercial é uma instituição financeira, privada ou pública, que tem como objetivo principal suprir recursos para financiar, a curto e médio prazo, o com ércio, a indústria, as empresas prestadoras de serviços, as pessoas físicas e te rceiros em geral. A captação de Depósitos à Vista, de livre movimentação, assim, é atividade típica dos bancos _____________ (30) ou bancos múltiplos que operam com esta carteira. Deve ser constituído sob a forma de sociedade anônima. Na su a denominação social deve constar a expressão "Banco". Bancos Comerc iais, Bancos Múltiplos com Carteira Come rcial In stituições Financeiras Públicas e Privadas Captam recursos atrav és de Depósi tos à Vista Aplicam recursos para financiar terceiros a curto prazo e m édio pra zo (terceiros: pessoas jurídicas e pessoas físicas) EXIGÊNCIAS: 1.Ser uma S.A. 2. Denominação Banco Figura 8 Instituições Financeiras Monetárias 1.2.2.2. Instituições Financeiras Não Bancárias As Instituições Financeiras não Monetárias são os Bancos de _____________ (31) , os Bancos Múltiplos _____________ (32) Comercial, e as demais instituições fina nceiras como financeiras e sociedades de crédito imobiliário. Estas instituições são caracterizadas por não poderem receber Depósitos à Vista, mas também podere m emitir títulos para a captação de recursos para empréstimos e financiamentos. Esta apostila é um veículo de comunicação restrito aos bancos, de acordo com o c ontrato n FB-089/2004 celebrado entre a Fator Humano Educação e Desenvolvimento e a FEBRABAN. O seu uso fora das normas do referido contrato estará sujeito às penalidades previstas por lei. - 18 - MÓDULO 1 • SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL • VERSÃO 3 1.2.2.2.1. O Banco de Investimento O Banco de Investimento é uma instituição financeira especializada em operações de participação societária de caráter temporário, de financiamento da atividade produtiva para suprimento de capital fixo e de giro, e de administração de recur sos de terceiros. Deve ser constituído sob a forma de sociedade anônima e adotar , obrigatoriamente, em sua denominação social, a expressão “Banco de Investiment o” conforme previsão legal. Bancos de Investime nto Instituições Financeiras Privadas Depósitos a Prazo Aplicam recursos para financiar atividade econôm ica a m édio e longo prazo. ((i ncluindo repasses) Op erações de participação societária (caráter temporário) EXIGÊNCIAS: 1.Ser uma S.A. 2. Denominação Banco de Investimento Figura 9 Bancos de Investimento 1.2.2.3. Banco Múltiplo MÓDULO 1 • SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL • VERSÃO 3 O Banco Múltiplo - É uma instituição _____________ (33) privada ou __________ (3 4) que realiza as operações ativas, passivas e acessórias das diversas instituiç ões financeiras, por intermédio das seguintes carteiras: Esta apostila é um veículo de comunicação restrito aos bancos, de acordo com o c ontrato n FB-089/2004 celebrado entre a Fator Humano Educação e Desenvolvimento e a FEBRABAN. O seu uso fora das normas do referido contrato estará sujeito às penalidades previstas por lei. - 19 - Esquemático de Estrutura: BANCOS BANCOS MÚLTIPLOS MÚLTIPLOS a CARTEIRAS CARTEIRAS Carteira Come rcial Carteira Come rcial (e/ou desenvolvimento, esta operada só por bancos públicos) Carteira de Investimento Carteira de Investimento Carteira de Cré dito Imobiliá rio Carteira de Cré dito Imobiliá rio Carteira de Arrendame nto Me rcantil Carteira de Arrendame nto Me rcantil (leasing) Carteira de Cré dito / F inanc iamento Carteira de Cré dito / F inanc iamento (financeira) Figura 10 As Carteiras de um Banco Múltiplo b EXIGÊNCIAS EXIGÊNCIAS Opera r com um mínimo de 2 carte iras, se ndo uma delas, Operar com um m ínimo d e 2 carte iras, se ndo uma delas, necessariamente, come rcial ou de investimento necessariamente, come rcial ou de investimento 1. Se r uma S.A. 1. Se r uma S.A . 2. Denominação Banco 2. Denominação Banco 3. Somente Banco Público 3. Somente Ba nco Público Figura 11 As Exigências de um Banco Múltiplo MÓDULO 1 • SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL • VERSÃO 3 Suas operações estão sujeitas às mesmas normas legais e regulamentares aplicávei s às instituições singulares correspondentes às suas carteiras. Principais Funçõ es e Atribuições destas instituições: 1. 2. 3. 4. 5. 6. Operações de Underwritin g; Negociação de Títulos e Valores Mobiliários; Administração de Recursos de 3 s ; Intermediação de Câmbio; Intermediação de Derivativos; Operações Estruturadas de Empréstimo ou Financiamento. Esta apostila é um veículo de comunicação restrito aos bancos, de acordo com o c ontrato n FB-089/2004 celebrado entre a Fator Humano Educação e Desenvolvimento e a FEBRABAN. O seu uso fora das normas do referido contrato estará sujeito às penalidades previstas por lei. - 20 - 1.2.3. Outros Intermediários Financeiros e Instituições Auxiliares Os outros Intermediários Financeiros e Instituições Auxiliares compõem-se atravé s das Sociedades Distribuidoras de Títulos e Valores Mobiliários – DTVM, das Soc iedades Corretoras de Valores Mobiliários – SCVM, das Bolsas: de Valores, de Mer cadorias e de Futuros. O esquema da Figura 12 mostra esses intermediários financ eiros e as instituições auxiliares. Além do Subsistema _____________ (35) e do _ ____________ (36) de Intermediação, o SFN para sua operacionalização, conta com instituições auxiliares, outros intermediários e sistemas de negociação, liquida ção e custódia. SFN SFN Subs istema Subs istema Normativo Normativo Subs istema de Subsistema de Interme diação Interme diação Instituições Instituições Bancárias Bancárias Instituições Não Instituições Nã o Bancárias Bancárias Outros Outros Interme diá rios Interme diá rios DTVM Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários SCTVM Sociedades Corretoras de Títulos e Valores Mobiliários Instituições Auxiliares Instituições Aux iliares •Bolsas de Valores (BOVESPA) •Bolsa de Mercadorias & Futuros (BM&F) Sistemas de Liquidação e Custódia Sistemas de Liquidação e Custódia •SELIC – Sistema Especial de Liquidação e Custódia •CETIP – Central de Custódia e de Liquidação de Títulos Privados •CBLC – Cia. Brasileira de Liquidação e Cust ódia •BM&F – Liquidação de Custódia e Derivativos Figura 12 Outros Intermediários Financeiros e Auxiliares Esta apostila é um veículo de comunicação restrito aos bancos, de acordo com o c ontrato n FB-089/2004 celebrado entre a Fator Humano Educação e Desenvolvimento e a FEBRABAN. O seu uso fora das normas do referido contrato estará sujeito às penalidades previstas por lei. - 21 - MÓDULO 1 • SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL • VERSÃO 3 1.2.3.1. Bolsas: BM&F e BOVESPA As Bolsas são instituições privadas que atuam como ___________ (37) do sistema d e intermediação. As Bolsas são responsáveis pelos mercados organizados de título s, valores mobiliários, mercadorias e de derivativos, sendo supervisionadas pela CVM. Objetivos das Bolsas: # # # # # Manter local adequado para a realização do s negócios; Promover a liquidação das operações; Registrar as suas operações; De senvolver e manter sistemas de negociação; Fiscalizar o cumprimento das leis que regulam este mercado. Uma das principais funções dessas instituições é dar liquidez aos mercados de tí tulos, valores mobiliários, mercadorias e de derivativos. São as Bolsas que asse guram, através da organização, controle e fiscalização das transações e dos part icipantes do mercado, as condições necessárias de segurança e transparência ao p erfeito funcionamento dos mercados. As operações realizadas nas bolsas são _____ ________ (38) por sociedades corretoras, membros das Bolsas, no caso da Bovespa e pelas instituições autorizadas no caso da BM&F. As duas principais Bolsas no B rasil são a Bolsa de Valores de São Paulo – BOVESPA e a Bolsa de Mercadorias e d e Futuros – BM&F: Bolsa de Valores Bolsa de Valores BOVESPA BOVESPA Bolsa de Me rcadoria Bolsa de Me rcadoria e de Futuros e de Futuros BM&F BM&F Figura 13 As Principais Bolsas no Brasil Esta apostila é um veículo de comunicação restrito aos bancos, de acordo com o c ontrato n FB-089/2004 celebrado entre a Fator Humano Educação e Desenvolvimento e a FEBRABAN. O seu uso fora das normas do referido contrato estará sujeito às penalidades previstas por lei. - 22 - MÓDULO 1 • SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL • VERSÃO 3 •Ações à Vista •Ações a Termo •Opções sobre Ações •Futuro de Mercadorias •Derivativos Financeiros 1.2.3.1.1. BM&F A BM&F efetua o registro, a compensação e a liquidação, física e financeira, das operações realizadas no pregão e no sistema eletrônico e, desenvolve, organiza e operacionaliza mercados livres e transparentes, para negociação de contratos q ue possuam como referência ativos financeiros, índices, indicadores, taxas, merc adorias e moedas, nas modalidades à vista e de liquidação futura. No âmbito de s eu poder de auto-regulação, a BM&F estabelece normas visando à preservação de pr incípios eqüitativos de negociação e comércio e de elevados padrões éticos para os agentes que nela atuam, fiscalizando as negociações. Os principais mercados d a BM&F são: BM&F BM&F Contratos Contratos Financeiros Financeiros Mercado Mercado de Balcão de Balcão Mercado Mercado Agropecuário Agropecuário Ouro Ouro Índice Bovespa Índice Bovespa Taxa de Juros Taxa de Juros Swaps Swaps Opções Opções Flexíveis Flexíveis Açúcar Açúcar Álcool Álcool Algodão Algodão Boi Gordo Boi Gordo Café Café Milho Milho Soja Soja MÓDULO 1 • SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL • VERSÃO 3 Taxa de Câmbio Taxa de Câmbio Títulos da Dívida Títulos da Dívida Externa Extern a Figura 14 Os Mercados da BM&F Esta apostila é um veículo de comunicação restrito aos bancos, de acordo com o c ontrato n FB-089/2004 celebrado entre a Fator Humano Educação e Desenvolvimento e a FEBRABAN. O seu uso fora das normas do referido contrato estará sujeito às penalidades previstas por lei. - 23 - 1.2.3.1.2. BOVESPA A BOVESPA é mais comumente conhecida como uma bolsa de negociação de ações onde são negociadas ações à vista e a termo e, também, opções sobre ações. Embora bem menor como mercado, as Bolsas de Valores operam com Títulos de Renda Fixa espec íficos. Além disso, a Bovespa opera o mercado de balcão organizado, através de u m sistema eletrônico de negociação dirigido por ofertas registradas dos formador es de mercado e instituições financeiras associadas, chamado SOMA. BOVESPA BOVESPA Agentes Agentes Mercados Mercados Investidores Investidores Corretoras Corretoras Companhias Companhias Renda Variável Renda Variável Mercado à Mercado à Vista Vista Mercado a Mercado a Termo Termo Futuro de Futuro de Ações Ações Opções Opções SOMA SOMA Cotas de Cotas de FiTVM FiTVM Fechadas Fechadas Cotas de Cotas de Fund os Fundos Imobiliários Imobiliários Renda Fixa Renda Fixa Debêntures Debêntures Notas Notas Promissórias Promissória s CRI CRI Certificado de Certificado de Recebíveis Recebíveis Imobiliários Imobi liários FIDC FIDC Fundo de Fundo de Investimentos Investimentos em Direitos em D ireitos Creditórios Creditórios Conforme disposto na Instrução CVM n 356, as cotas de FIDC somente podem ser ad quiridas por investidores qualificados. São, também, operadas no SOMA. Além diss o, a BOVESPA exerce o poder de auto-regulação estabelecendo normas e procediment os, bem como fiscalizando os três agentes que nela atuam, em relação às suas neg ociações. Esta apostila é um veículo de comunicação restrito aos bancos, de acordo com o c ontrato n FB-089/2004 celebrado entre a Fator Humano Educação e Desenvolvimento e a FEBRABAN. O seu uso fora das normas do referido contrato estará sujeito às penalidades previstas por lei. - 24 - MÓDULO 1 • SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL • VERSÃO 3 Figura 15 Estrutura e Mercados BOVESPA 1.2.3.2. 1.2.3.2.1. Sociedades Corretoras de Títulos e Valores Mobiliários - SCTVM Principais Funçõe s As Sociedades Corretoras de Títulos e Valores Mobiliários (conhecidas como Corre toras), são sociedades voltadas à distribuição e intermediação de títulos e valo res mobiliários, que operam em conta própria ou por conta e ordem de terceiros. Atividades exclusivas das Corretoras: 1. Operar em Bolsas de Mercadorias e Futur os; 2. Operar em Câmbio; 3. Operar na Compra e Venda de Metais Preciosos. 1.2.3.3. 1.2.3.3.1. Sociedades Distribuidoras de Títulos e Valores Mobiliários SDTVM Principais Funç ões As Sociedades Distribuidoras de Títulos e Valores Mobiliários (conhecidas como D istribuidoras) são sociedades voltadas à distribuição e intermediação de títulos e valores mobiliários que operam em conta própria ou por conta e ordem de terce iros. Como podemos ver, os objetivos das Distribuidoras e das Corretoras são mui to parecidos. A diferença fundamental entre elas é que somente as Corretoras atu am nos pregões das bolsas, das quais são sócias. Atividades comuns às Distribuid oras e Corretoras: 1. Promover ou participar de lançamentos públicos de ações; 2 . Administrar e custodiar carteiras de títulos e valores; 3. Administrar fundos e clubes de investimento; 4. Intermediar operações com títulos e valores mobiliá rios; 5. Prestar assessoria técnica em assuntos inerentes ao mercado financeiro; 6. Atuar como agentes fiduciários. Resumindo, tanto as Corretoras como as _____________ (39) têm os objetivos opera cionais muito _____________ (40) , em termos de operar com títulos e valores mob iliários, administrar e custodiar, participar do lançamento de ações, prestar as sessoria técnica e outros. Entretanto somente às _____________ (41) cabe as funç ões de operar em Bolsas de Mercadorias e Futuros, em câmbio com a _____________ (42) e venda de _____________ (43) preciosos. Esta apostila é um veículo de comunicação restrito aos bancos, de acordo com o c ontrato n FB-089/2004 celebrado entre a Fator Humano Educação e Desenvolvimento e a FEBRABAN. O seu uso fora das normas do referido contrato estará sujeito às penalidades previstas por lei. - 25 - MÓDULO 1 • SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL • VERSÃO 3 " EXERCÍCIO 4 Na coluna à esquerda estão relacionadas as diversas funções e objetivos dos prin cipais agentes do Subsistema de Intermediação, bem como de outros intermediários e instituições auxiliares. Você deve anotar os números de cada função no box de cada agente que a ela corresponde, na coluna à direita (alguns agentes podem te r mais de um número alocado). FUNÇÕES 1. Alocar recursos para financiar a curto e médio prazo o comércio, a indústria, as empresas de serviços, as pessoas físicas e terceiros em geral. 2. Realizar o perações de participação societária de caráter temporário. 3. Administrar recurs os de terceiros. 4. Dar liquidez ao mercado de títulos e valores mobiliários. 5. Organizar e operar contratos que possuam como referência ativos financeiros, ín dices, taxas, moedas e outros. 6. Realizar operações de Underwriting e intermedi ação de derivativos. 7. Operar em Bolsas de Mercadorias e Futuros. 8. Operar na compra e venda de metais preciosos. 9. Operar em intermediação de Câmbio. 10. Ad ministrar e custodiar carteiras de títulos e valores, mesmo não atuando nos preg ões das bolsas. • • • • • • AGENTES Banco Comercial Banco de Investimento Banco Múltiplo Bolsa de Valores Bolsa de M ercadoria e Futuros Corretora Distribuidora • Esta apostila é um veículo de comunicação restrito aos bancos, de acordo com o c ontrato n FB-089/2004 celebrado entre a Fator Humano Educação e Desenvolvimento e a FEBRABAN. O seu uso fora das normas do referido contrato estará sujeito às penalidades previstas por lei. - 26 - MÓDULO 1 • SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL • VERSÃO 3 1.2.4. Sistema de Liquidação e Custódia Agora que já conhecemos o Sistema Financeiro Nacional, seus órgãos de regulação e fiscalização, as instituições de intermediação e as instituições auxiliares, v amos ver onde e como as operações realizadas pelos participantes dos mercados fi nanceiro, de capitais e de câmbio são registradas, custodiadas e liquidadas. As operações realizadas nos mercados financeiro e de capitais são processadas (regi stradas), custodiadas e liquidadas em sistemas de liquidação e custódia, com o o bjetivo de assegurar a perfeita e ágil transferência dos títulos e dos recursos, minimizando o risco de liquidação das _____________ (44). Processo Esquemático: Apenas como exemplo geral e hipotético, abaixo está representada uma transação com título, desde sua emissão. O fluxo dos títulos é apenas simbólico, já que as transações são escriturais, ou seja, processadas eletronicamente. Momento 1 – E missão e Colocação TÍTULO TÍTULO AGENTE AGENTE EMISSOR DO EMISSOR DO TÍTULO TÍTULO “Tomador de Recursos” INTERMED IÁRIO INTERMEDIÁRIO FINANCEIRO FINANCEIRO “Vendedor / Distribuidor” TÍTULO TÍTULO DEPOSITÁRIO DEPOSITÁRIO DA TRANSAÇÃO DA TRANSAÇÃO (a operação fica registrada e o título custodiado) COMPRADOR DO COMPRADOR DO TÍTULO TÍTULO “Doador de Recursos” Figura 16 Emissão e Colocação de Títulos Momento 2 – Resgate e Liquidação INTERMEDIÁRIO INTERMEDIÁRIO FINANCEIRO FINANCEIRO DEPOSITÁRIO DEPOSITÁRIO DA TRANSAÇÃO DA TRANSAÇÃO (liquida a operação, “resgatan do” o título) “Tomador de Recursos” TÍTULO TÍTULO Título resgatado/ liquidado “Vendedor / Distribuidor” COMPRADOR DO COMPRADOR DO TÍTULO TÍTULO “Doador de Recursos” Figura 17 Resgate e Liquidação Esta apostila é um veículo de comunicação restrito aos bancos, de acordo com o c ontrato n FB-089/2004 celebrado entre a Fator Humano Educação e Desenvolvimento e a FEBRABAN. O seu uso fora das normas do referido contrato estará sujeito às penalidades previstas por lei. - 27 - MÓDULO 1 • SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL • VERSÃO 3 AGENTE AGENTE EMISSOR DO EMISSOR DO TÍTULO TÍTULO Libera 1.2.4.1. Sistema Especial de Liquidação e de Custódia – SELIC O Selic é o depositário central dos títulos emitidos pelo Tesouro Nacional (conh ecido como Títulos Públicos Federais). É um sistema que processa a emissão, o re sgate, o pagamento dos juros e a custódia dos mesmos. O Selic processa também a liquidação das operações definitivas e compromissadas realizadas em seu ambiente , observando o modelo de entrega contra pagamento. Todos os títulos são escritur ais, isto é, operacionalizados exclusivamente na forma eletrônica. A liquidação da ponta financeira de cada operação é realizada por intermédio do Sistema de Tr ansferência de Reservas - STR, ao qual o Selic é interligado. O sistema, gerido pelo Banco Central do Brasil, é por ele operado em parceria com a Associação Nac ional das Instituições do Mercado Aberto – Andima. 1.2.4.1.1. Conceito das Trans ações Como vimos, o SELIC é o sistema eletrônico de liquidação e custódia. Através del e são processadas as transações primárias e secundárias com os títulos públicos federais. GOVERNO GOVERNO FEDERAL FEDERAL TESOURO TESOURO NACIONAL NACIONAL •Rolagem da Dí vida Pública •Emissão de Títulos para isto BACEN BACEN Banco Central Banco Central •Colocação e Resgate dos Títulos Públicos Federais •Sintonia destas operações co m seu papel de Gestão da Política Monetária Resgate Colocação TRANSAÇÕES TRANSAÇÕES PRIMÁRIAS PRIMÁRIAS •Bancos Compradores de Títulos Recompra Repasse TRANSAÇÕES TRANSAÇÕES SECUNDÁRIAS SECUNDÁRIAS •Outras Instituições Finan ceiras •Fundos de Investimentos •Investidores (PF, PJ e Institucionais) Figura 18 As Transações com os Títulos Públicos Federais Os títulos públicos têm como objetivo prover recursos para financiar a dívida pú blica e as necessidades de cobertura do déficit orçamentário do governo. Esta apostila é um veículo de comunicação restrito aos bancos, de acordo com o c ontrato n FB-089/2004 celebrado entre a Fator Humano Educação e Desenvolvimento e a FEBRABAN. O seu uso fora das normas do referido contrato estará sujeito às penalidades previstas por lei. - 28 - MÓDULO 1 • SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL • VERSÃO 3 Representam, também, um importante instrumento para a implementação da política monetária. É através dos títulos públicos que o Banco Central calibra o custo do dinheiro, a partir da política monetária adotada, influenciando a taxa de juros , do seguinte modo: # Vende títulos quando há excesso de recursos na economia, r etirando dinheiro de circulação, colocando os títulos, e provocando uma redução na liquidez. Isto aumenta as taxas de juros no mercado. Recompra títulos quando há escassez de recursos na economia. Desta forma, coloca mais dinheiro em circul ação, causando um aumentando na liquidez com o recolhimento dos títulos. Isto pr ovoca uma queda nas taxas de juros no mercado. # " EXERCÍCIO 5 Coloque os números das funções relacionadas na coluna à esquerda, nos boxes dos significados relacionados na coluna à direita. FUNÇÕES 1. Transações Primárias 2. Transações Secundárias 3. Títulos Públicos Fe derais 4. Venda de Títulos Públicos Federais no Mercado c) SIGNIFICADOS a) Quando há excesso de recursos na economia b) Banco Central coloca e resgata títulos no mercado Quando há escassez de recursos na economia 5. Recompra de Títulos Públicos Federais do Mercado MÓDULO 1 • SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL • VERSÃO 3 d) Bancos repassam e recompram títulos para outras instituições, fundos e invest idores e) Provê recursos para financiar dívida pública Esta apostila é um veículo de comunicação restrito aos bancos, de acordo com o c ontrato n FB-089/2004 celebrado entre a Fator Humano Educação e Desenvolvimento e a FEBRABAN. O seu uso fora das normas do referido contrato estará sujeito às penalidades previstas por lei. - 29 - 1.2.4.1.2. Principais Títulos Públicos Custodiados no SELIC Atualmente são negociados no mercado, através do SELIC, os seguintes Títulos Púb licos Federais, de emissão exclusiva do _____________ (45) Nacional. LTN LTN LFT LFT NTN NTN Letra do Tesouro Nacional (pós-fixado indexado a SELIC) Letra Financeira do Tesouro (prefixado) Nota do Tesouro Nacional Atrelada a indexadores: # # # # # # NTN – B % IPCA NTN – C % IGPM NTN – D % Dóla r NTN – E % TBF NTN – F % Prefixado NTN – H % TR (com cupom de juros) As características destes Títulos, como produtos, serão detalhadas no Módulo 6. 1.2.4.2. 1.2.4.2.1. Central de Custódia e Liquidação Financeira de Títulos – CETIP MÓDULO 1 • SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL • VERSÃO 3 Conceito Conhecida como Central de Títulos, a CETIP é um sistema eletrônico de custódia e liquidação que processa as transações com Títulos Privados e Derivativos. Além disso processa alguns títulos públicos específicos. 1.2.4.2.2. Principais Título s Privados Custodiados na CETIP Atualmente a CETIP opera (processando, custodiando e liquidando) as transações c om os seguintes títulos no mercado financeiro: Esta apostila é um veículo de comunicação restrito aos bancos, de acordo com o c ontrato n FB-089/2004 celebrado entre a Fator Humano Educação e Desenvolvimento e a FEBRABAN. O seu uso fora das normas do referido contrato estará sujeito às penalidades previstas por lei. - 30 - CDI CDI Tipos: Certificados de Depósito Interbancário (operado somente entre instituições finan ceiras) CDI CDI CDI - Over Operação de 1 dia CDI - Over CDB CDB Tipos: Certificados de Depósito Bancário (operado com investidores PF/PJ e fundos) CDB - Pré CDB - Pré CDB - Pós CDB - DI CDB - Flutuante RDB RDB LH LH Recibo de Depósito Bancário (operado com investidores PF/PJ e fundos) Letra Hipo tecária (operações hipotecárias) Debêntures Debêntures Tipos: Títulos S.A não financeira de capital aberto Simples Debêntures Permutáveis em Ações Conversíveis em Ações em Ações SWAP SWAP C ontrato entre partes (agentes) para troca de fluxos de caixa corrigidos por in dexadores diferentes. Detalhes no Módulo 6. MÓDULO 1 • SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL • VERSÃO 3 Figura 19 Títulos Privados Esta apostila é um veículo de comunicação restrito aos bancos, de acordo com o c ontrato n FB-089/2004 celebrado entre a Fator Humano Educação e Desenvolvimento e a FEBRABAN. O seu uso fora das normas do referido contrato estará sujeito às penalidades previstas por lei. - 31 - 1.2.4.3. Câmaras de Liquidação e Custódia – “Clearing” O Conceito de “Clearing” Uma das condições necessárias para o perfeito funcionam ento dos mercados financeiro e de capitais é a certeza de seus participantes de que seus ganhos serão recebidos e de que suas operações de compra e venda serão liquidadas nas condições e no prazo estabelecidos. Isso é proporcionado pelas câ maras de registro, compensação e liquidação, ou “clearings”, mediante um sistema de compensação que chama para si a responsabilidade pela liquidação dos negócio s, transformando-se no comprador para o vendedor e no vendedor para o comprador, com estruturas adequadas ao gerenciamento de risco de todos os participantes. E xemplo (clearing de uma operação com Contrato de Futuros de Ouro): “Clearing House” • • • • A compra 10 contratos futuros de ouro de 250 g por R$ 35.000,00 B vende 10 contratos futuros de ouro de 250 g por R$ 35.000,00 As duas partes não precis am se conhecer, a “Clearing” funciona como contraparte da duas operações. Esta i ntervenção implica em que no mercado futuro não há risco de contraparte. Com pra Vende Vende Clearing House Com pra Figura 20 o Fluxo Funcional do Clearing Esta apostila é um veículo de comunicação restrito aos bancos, de acordo com o c ontrato n FB-089/2004 celebrado entre a Fator Humano Educação e Desenvolvimento e a FEBRABAN. O seu uso fora das normas do referido contrato estará sujeito às penalidades previstas por lei. - 32 - MÓDULO 1 • SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL • VERSÃO 3 A Comprador do contrato B Vendedor do contrato 1.2.4.4. Sistema de Pagamentos Brasileiro – SPB O Sistema de Pagamentos Brasileiro - SPB é um sistema integrado que permite a tr ansferência de fundos e a liquidação de obrigações. No mercado financeiro, os tí tulos e valores mobiliários são negociados, quase integralmente, na forma escrit ural. BASES DA CRIAÇÃO DO SPB BASES DA CRIAÇÃO DO SPB 1 Setor privado assume os riscos que eram do Banco Central, relativo à compensação das transações entre instituições (bases) SPB 2 Monitoramento (e m tempo real) do saldo da conta de Rese rvas Bancárias das inst ituições financeiras 3 Sistemas que processam ordens de transferência eletrônica de fundos, em tempo re al, entre agentes de mercado financeiro Figura 21 Bases da Criação do SPB Para melhor entendimento do SPB, vejamos o conceito e a função da Conta de Reser vas Bancárias. A Conta Reservas Bancárias representa a conta movimento de recurs os junto ao Banco Central de todas as instituições financeiras monetárias, e alg umas instituições financeiras não monetárias autorizadas pelo BC a possuí-las. B asicamente, por esta conta passam os fluxos das seguintes transações: Depósito Depósito Compulsório Compulsório Transações de Transações de Conveniênc ia Conveniência •Instituições X BACEN •Instituições X seus clientes PF/PJ (depósitos, saques, etc) Transações de Transações de Negócios Negócios •Instituições X outras instituições, BACEN, empresas, indivíduos (compra e venda) São dois os focos centrais do SPB: I. II. Eficiência na redução dos prazos de tr ansferência de recursos. Gerenciamento de riscos, fazendo com que as principais câmaras e prestadores de serviços de compensação e de liquidação atuem como cont raparte central e, Esta apostila é um veículo de comunicação restrito aos bancos, de acordo com o c ontrato n FB-089/2004 celebrado entre a Fator Humano Educação e Desenvolvimento e a FEBRABAN. O seu uso fora das normas do referido contrato estará sujeito às penalidades previstas por lei. - 33 - MÓDULO 1 • SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL • VERSÃO 3 ressalvado o risco de emissor, assegurem a liquidação de todas as operações curs adas. O núcleo do SPB é o STR – Sistema de Transferência de Reserva. A principal carac terística do STR é a adoção do sistema de Liquidação Bruta em Tempo Real – LBTR, operação a operação: SPB STR Adota sistema de Liquidação Bruta em Tempo Real (LBTR) Interface com os diversos sistemas existentes O SPB funciona através do STR, com as seguintes Câmaras de Compensação: Compensação de cheques, Compensação de cheques, documentos de crédito e document os de crédito e pagamentos pagamentos COMPE COMPE Operações com Títulos Operações com Títulos Públicos Federais Públicos Federais SELIC SELIC •Clientes não financeiros Operações com Títulos Operações com Títulos Privados e alguns Públicos Privados e alguns Públicos CETIP CETIP •Trânsito no sistema bancário (D+1) Lançamentos efetuados Lançamentos efetuados pelo BACEN na conta de pelo BACEN na conta de cada instituição cada instituição RCO RCO •D+1 Transferência de Recursos Transferência de Recursos Privados Privados CIP CIP • Liquidação de Valores Defasados (DNS – Deferred Net Settelment ) • LDL (Liquid ação Defasada Líquida) •IF – Instituição Financeira •CIR – Numerário •SLB – Mult as e Custos •STN – Tesouro Nacional Operações com Títulos Operações com Títulos Privados e alguns Públicos Privados e alguns Públicos Outras Outras Figura 22 As Câmaras de Compensação do SPB Esta apostila é um veículo de comunicação restrito aos bancos, de acordo com o c ontrato n FB-089/2004 celebrado entre a Fator Humano Educação e Desenvolvimento e a FEBRABAN. O seu uso fora das normas do referido contrato estará sujeito às penalidades previstas por lei. - 34 - MÓDULO 1 • SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL • VERSÃO 3 (Pagamentos em Tempo Real) STR Operações com câmbio, Operações com moeda derivativos e(câmbio) estrangeira ativ os BM&F BM&F •Liquidação DPV – Delivery Versus Payament (D0) •LBTR A LBTR – Liquidação Bruta em Tempo Real é uma liquidação das operações no própri o dia, em D+0, na Conta de Reserva Bancárias, não havendo risco, já que é contro lada pelo Banco Central. Exemplo: 1 2 3 4 5 Cliente A precisa pagar cliente B. Cliente A, às 10H, requisita ao Banco A a tra nsferência do dinheiro para o Banco B. O Banco verifica no Banco Central se há d inheiro na conta de Reservas Bancárias. A troca de mensagens entre os bancos e o Banco Central será realizada através do STR. Confirmando a existência do dinhei ro, o Banco A efetua a transferência para o Banco B. O Banco B transfere o dinhe iro às 10H para o cliente B, finalizando a operação. Esquemático: LBTR Pagar $ Cliente A 1 SISTEMA DE TRANSFERÊNCIA SISTEMA DE TRANSFERÊNCIA DE RESERVAS - STR DE RESERVAS - STR BANCO CENTRAL BANCO CENTRAL Verifica se há $ na Conta de Reservas Bancárias Cliente B Requisita transferência 10H 10H Efetua transferência 2 5 MÓDULO 1 • SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL • VERSÃO 3 3 4 Banco A Banco B Esta apostila é um veículo de comunicação restrito aos bancos, de acordo com o c ontrato n FB-089/2004 celebrado entre a Fator Humano Educação e Desenvolvimento e a FEBRABAN. O seu uso fora das normas do referido contrato estará sujeito às penalidades previstas por lei. - 35 - Esquema resumido do SFN: Órgãos de Regulação e Fiscalização Órgãos de Intermediação e Apoio Instituições Financeiras Captadoras de Depósitos à Vista BACEN Banco Central do Brasil Bancos Múltiplos com Carteira Comercial Bancos Comerciais Caixas Econômicas Coop erativas de Crédito Bancos Múltiplos sem Cart.. Comercial Bancos de Investimento Bancos de Desenvolvimento Sociedades de Crédito, Financiamento e Investimento S ociedades de Crédito Imobiliário Companhias Hipotecárias Associações de Poupança e Empréstimo Bolsas de Mercadorias e de Futuros Bolsa de Valores Sociedades Cor retoras de Títulos e Valores Mobiliários Sociedades Distribuidoras de Títulos e Valores Mobiliários Sociedades de Arrendam. Mercantil Sociedades Corretoras de C âmbio Agentes Autônomos de Investimento Entidades Fechadas de Previd. Privada En tidades Abertas de Previd. Privada Sociedades Seguradoras Sociedades de Capitali zação Sociedades Administradoras de Seguro–Saúde Fundos Mútuos Clubes de Investi mentos Carteiras de Investid. Estrangeiros Administradoras de Consórcio Sistema Especial de Liquidação e de Custódia - SELIC Central de C ustódia e de Liquidaçã o Financeira de Títulos Caixas de Liquidação e C ustódia CMN - Conse lho Mo netário Naciona l Demais Instituições Financeiras CVM Comissão de Valores Mobiliários Outros intermediários ou Auxiliares Financeiros SUSEP Superintendência de Seguros Privados Entidades Ligadas aos Sistemas de Previdência e Seguros Entidades Administradora s de Recursos de Terceiros Sistemas de Liquidação e Custódia PREVIC Superintendência Nacional de Previdência Complementar Esta apostila é um veículo de comunicação restrito aos bancos, de acordo com o c ontrato n FB-089/2004 celebrado entre a Fator Humano Educação e Desenvolvimento e a FEBRABAN. O seu uso fora das normas do referido contrato estará sujeito às penalidades previstas por lei. - 36 - MÓDULO 1 • SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL • VERSÃO 3 Gabarito dos Exercícios EXERCÍCIO 1 Pensando no papel da intermediação financeira como facilitadora do f luxo de recursos entre agentes econômicos, complete a coluna à direita (Intermed iários Financeiros) com os agentes que efetivamente são intermediários financeir os, presentes na relação de Agentes Econômicos da coluna à esquerda. " AGENTES ECONÔMICOS a) b) c) d) e) f) g) h) Banco Central Empresas Pessoas Corret oras de Valores Distribuidoras de Títulos Tesouro Nacional Financeiras CVM INTERMEDIÁRIOS FINANCEIROS Corretoras de Valores Distribuidoras de Títulos Financeiras CVM " EXERCÍCIO 2 Da relação de Componentes constante na coluna à esquerda, distribua cada uma na coluna ao meio ou à direita, conforme seu papel de Autoridade Monetária e Autori dade de Apoio, no Subsistema Normativo, preenchendo os respectivos boxes. COMPONENTES Autoridades Monetárias Autoridades de Apoio MÓDULO 1 • SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL • VERSÃO 3 # # # # # CMN BACEN CVM PREVIC Susep CMN BACEN CVM PREVIC Susep Esta apostila é um veículo de comunicação restrito aos bancos, de acordo com o c ontrato n FB-089/2004 celebrado entre a Fator Humano Educação e Desenvolvimento e a FEBRABAN. O seu uso fora das normas do referido contrato estará sujeito às penalidades previstas por lei. - 37 - " EXERCÍCIO 3 3.1 - O BACEN ou BC, principal executor das políticas traçadas pelo CMN, está vi nculado a qual autoridades abaixo: Marque com um X. 1) 2) 3) 4) ( ) Tesouro Naci onal ( ) CVM ( x ) Ministério da Fazenda ( ) Ministério do Planejamento 3.2 - E quais das funções abaixo constam de suas atribuições mais importantes? E scolha 4 atribuições da relação da coluna à esquerda e coloque-as nos boxes da c oluna à direita. FUNÇÕES 1)Fixar as metas de inflação 2)Fiscalizar as Instituiçõ es Financeiras 3)Regulamentar as Taxas de Juros 4)Executar as Políticas Monetári as e Cambial 5)Regulamentar o Crédito 6)Controlar a liquidez do Mercado Financei ro 7)Regulamentar as operações de Câmbio 8)Receber Depósitos Compulsórios ATRIBU IÇÕES PRINCIPAIS Fiscalizar as Instituições Controlar a liquidez do Mercado Exec utar as Políticas Monetárias e Controlar a liquidez do Mercado Esta apostila é um veículo de comunicação restrito aos bancos, de acordo com o c ontrato n FB-089/2004 celebrado entre a Fator Humano Educação e Desenvolvimento e a FEBRABAN. O seu uso fora das normas do referido contrato estará sujeito às penalidades previstas por lei. - 38 - MÓDULO 1 • SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL • VERSÃO 3 " EXERCÍCIO 4 Na coluna à esquerda estão relacionadas as diversas funções e objetivos dos prin cipais agentes do Subsistema de Intermediação, bem como de outros intermediários e instituições auxiliares. Você deve anotar os números de cada função no box de cada agente que a ela corresponde, na coluna à direita (alguns agentes podem te r mais de um número alocado). FUNÇÕES 1. Alocar recursos para financiar a curto e médio prazo o comércio, a indústria, as empresas de serviços, as pessoas físicas e terceiros em geral. Realizar oper ações de participação societária de caráter temporário. Administrar recursos de terceiros. Dar liquidez ao mercado de títulos e valores mobiliários. Organizar e operar contratos que possuam como referência ativos financeiros, índices, taxas , moedas e outros. Realizar operações de Underwriting e intermediação de derivat ivos. Operar em Bolsas de Mercadorias e Futuros. Operar na compra e venda de met ais preciosos. Operar em intermediação de Câmbio. Administrar e custodiar cartei ras de títulos e valores, mesmo não atuando nos pregões das bolsas. • • • • • • AGENTES Banco Comercial Banco de Investimento Banco Múltiplo Bolsa de Valores Bolsa de M ercadoria e Futuros Corretora Distribuidora 1 2e3 3, 6 e 9 4 5 7, 8 e 10 10 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. 9. 10. • Esta apostila é um veículo de comunicação restrito aos bancos, de acordo com o c ontrato n FB-089/2004 celebrado entre a Fator Humano Educação e Desenvolvimento e a FEBRABAN. O seu uso fora das normas do referido contrato estará sujeito às penalidades previstas por lei. - 39 - MÓDULO 1 • SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL • VERSÃO 3 " EXERCÍCIO 5 Coloque os números das funções relacionadas na coluna à esquerda, nos boxes dos significados relacionados na coluna à direita. FUNÇÕES 1. Transações Primárias 2. Transações Secundárias 3. Títulos Públicos Fe derais 4. Venda de Títulos Públicos 5. Federais no Mercado 6. Recompra de Título s Públicos Federais do Mercado i) f) SIGNIFICADOS Quando há excesso de recursos na economia 4 g) Banco Central coloca e resgata títulos no mercado 1 h) Quando há escassez de recursos na economia 5 Bancos repassam e recompram títulos para outras instituições, fundos e investido res 2 j) Provê recursos para financiar dívida pública 3 Esta apostila é um veículo de comunicação restrito aos bancos, de acordo com o c ontrato n FB-089/2004 celebrado entre a Fator Humano Educação e Desenvolvimento e a FEBRABAN. O seu uso fora das normas do referido contrato estará sujeito às penalidades previstas por lei. - 40 - MÓDULO 1 • SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL • VERSÃO 3 Gabarito das Questões Questão 1 – transferência (4), oportunidades (5) e recursos financeiros (6) Ques tão 2 – alternativa c) Questão 3 – alternativa b) Questão 4 – alternativa b) Que stão 5 – alternativa c) Questão 6 – alternativa a) Esta apostila é um veículo de comunicação restrito aos bancos, de acordo com o c ontrato n FB-089/2004 celebrado entre a Fator Humano Educação e Desenvolvimento e a FEBRABAN. O seu uso fora das normas do referido contrato estará sujeito às penalidades previstas por lei. - 41 - MÓDULO 1 • SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL • VERSÃO 3 Gabarito dos espaços a serem preenchidos 1 2 Esta apostila é um veículo de comunicação restrito aos bancos, de acordo com o c ontrato n FB-089/2004 celebrado entre a Fator Humano Educação e Desenvolvimento e a FEBRABAN. O seu uso fora das normas do referido contrato estará sujeito às penalidades previstas por lei. - 42 - MÓDULO 1 • SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL • VERSÃO 3 recursos financeiros superavitários 3 deficitários 4 transferência 5 oportunidad es 6 recursos financeiros 7 intermediários 8 transferência dos fundos 9 bancos 1 0 CMN 11 Política Monetária 12 vendendo 13 Tesouro 14 instrumentos 15 diretrizes 16 poupança 17 bolsas de valores 18 investidores 19 Ministério da Fazenda 20 CM N 21 de capitais 22 pensão 23 investidores 24 PREVIC 25 fiscalização 26 capitali zação 27 Previdência 28 Comerciais 29 Carteira 30 comerciais 31 investimento 32 sem carteira 33 financeira 34 pública 35 Normativo 36 Subsistema 37 auxiliares 3 8 intermediadas 39 distribuidoras 40 comuns 41 corretoras 42 compra 43 metais 44 operações 45 Tesouro