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BACHARELADO EM ADMINISTRAÇÃO
GERENCIAMENTO DE PROJETOS – Prof. M.Sc. Diógenes Lima Neto
- ARTIGO 1 -

O presente texto foi extraído de artigo homônimo contido no livro “Gerenciamento de Projetos na Prática”, de Roque
Rabechini Júnior e Marly Monteiro de Carvalho (Organizadores), pela Editora Atlas.

Perspectivas da gestão de projetos

“1.1 As duas ondas na Gestão de Projetos

A área de Gestão de Projetos tem assumindo maior importância nas empresas, que
têm passado por um processo de transformação, organizando-se para poder dar respostas
eficazes e ágeis às questões ambientais e organizacionais.
Na década de 90, houve forte retomada em gerenciamento de projetos no Brasil e no
mundo, e essa retomada pode ser vista em forma de ondas.
Na primeira onda, foram tratadas as questões básicas de gerenciamento de projetos.
Nessa onda, proliferaram os cursos de treinamento fundamentais, houve maior atenção nas
áreas básicas, com maior concentração na gestão do escopo e do acompanhamento de prazos
e custos através do uso de cronogramas físico-financeiros, acompanhados de uso mais
intensivo da tecnologia de informação na disponibilização das informações do projeto e na
utilização de softwares aplicativos desta área.
Nestes aspectos, a primeira onda proporcionou maior eficiência às empresas no
gerenciamento de projetos. O uso de técnicas e práticas ajudou-as no desenvolvimento de
seus empreendimentos através de melhor eficiência na utilização dos recursos. Como diria
Peter Drucker em seu Clássico artigo da Harvard (1963) sobre eficiência e eficácia, permitiu
fazer as coisas de forma correta, mas isto tudo ainda é pouco; as empresas agora precisam de
um gerenciamento de projetos profissional, sobretudo; para conseguir atingir seus resultados
mais rapidamente, é preciso ser eficaz, ou seja, fazer a coisa certa.
A primeira onda criou o caldo de cultura necessário para o surgimento da segunda
onda, o que é a gestão de projetos em âmbito organizacional. O desenho da segunda onda em
gerenciamento de projetos, além de cumprir os requisitos da primeira, deverá produzir mais
resultados: ser mais eficaz!
Nesta edição, o gerenciamento de projetos, para poder se apresentar de forma mais
profissional, precisa ser desenvolvido com mais criatividade e com menos intuição. A segunda
onda deverá levar o gerenciamento de projetos como uma alternativa de inovação da própria
atividade gerencial.
A segunda onda deve levar em conta, definitivamente, a integração das áreas de
conhecimento em gestão de projetos. Enquanto na primeira onda os gerentes de projetos
aprenderam a desenvolver seus empreendimentos, administrando isoladamente escopo,
prazos, custos e qualidade, na segunda onda é necessário aprimorar algumas áreas de
conhecimento, como é o caso do gerenciamento de riscos em projetos. O uso de técnicas de

GERENCIAMENTO DE PROJETOS – Prof. M.Sc. Diógenes Lima Neto


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simulação, por exemplo, bastante explorado pelo pessoal de riscos financeiros, ainda é pouco
difundido e explorado pelos gerentes de projetos de maneira geral. Estas técnicas, quando
utilizadas de maneira plena, ajudam a configurar a administração em outras áreas do
conhecimento. As incertezas nos projetos são muitas e minimizá-las é uma tarefa que, ainda,
poucos gerentes o fazem. Neste aspecto, cabe lembrar que os programas de simulação podem
ser utilizados, também, para minimizar as incertezas de prazos e custos em projetos. Isto é
uma forma mais criativa de utilização de recursos e ferramentas já existentes que, em muitos
casos, não estão sendo exploradas devidamente.
O gerenciamento de projetos deverá se apresentar de forma mais profissional, e para
isto será necessário não só avançar na sedimentação de técnicas e ferramentas pouco
exploradas na primeira onda, mas também criar elementos que possam sensibilizar uma
camada mais estratégica das empresas.
Neste aspecto, o gerenciamento do portfólio de projetos irá dar uma grande
contribuição aos dirigentes das empresas. Através de um exame bem detalhado das novas
idéias que surgem continuamente nas empresas, é possível traçar e realimentar continuamente
os planos estratégicos, gerando projetos mais especiais que os concorrentes. O incentivo à
inovação, certamente, irá gerar projetos mais desafiadores e, com isto, deverá proporcionar
mais competitividade à empresa. Além disto, o foco não é mais do projeto, mas a multiplicidade
de projetos e programas que concorrem por recursos continuamente.
Estruturalmente, as ações e os processos em gerenciamento de projetos desta
segunda onda devem estar consolidados nos escritórios de projetos (PMO- Project
Management Office) e estes, dadas as considerações aqui traçadas, se apresentar de forma
mais estratégica. Uma visão mais expressiva dos escritórios de projetos é que eles podem ser
os elementos de integração dos vários esforços (produção, marketing, finanças, pessoal etc.)
existentes numa empresa.
A segunda onda deverá também vislumbrar o crescimento das competências e
maturidade em gerenciamento de projetos. Neste aspecto vale lembrar que, se na primeira
onda os diagnósticos foram os destaques, na segunda onda a implementação de planos
consistentes e coerentes deve ser a grande prioridade.
Muitas empresas perderam a primeira onda e estão agora correndo para alcançar suas
concorrentes em eficiência. Não surfar na segunda onda, nesta lógica, significa ser menos
eficaz e pode implicar em perda de posições de mercado.”

------------- FIM DO EXCERTO DO ARTIGO -------------

GERENCIAMENTO DE PROJETOS – Prof. M.Sc. Diógenes Lima Neto

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