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ocorrer para alergénios inalados e ingeri- responsáveis pela ocorrência dos sinto-

dos. Os exemplos mais comuns destas sín- mas. É importante salientar que para além
dromes de reactividade cruzada são: de ingeridos na sua forma natural, deter-
• Síndrome ácaros-crustáceos-moluscos; minados alimentos são utilizados como
ingredientes. Assim o doente alérgico deve
• Síndrome ave-ovo; habituar-se a consultar os rótulos das em-
• Síndrome látex-frutos. balagens de todos os produtos que conso-
me. A identificação do ingrediente prove-
Num mesmo grupo de alimentos pode
verificar-se, também, a existência de re- niente do alimento a que é alérgico evita-
actividade cruzada. São exemplos a aler- rá um consumo acidental e a ocorrência
gia simultânea a diversos crustáceos, ou de uma reacção que poderá ser grave.
a espécies distintas de peixe. Na criança a maioria das alergias alimen-
tares resolve-se até à idade escolar. Ex-
ceptuam-se alguns grupos de alimentos
A educação do doente
tais como os frutos secos, peixes e maris-
com alergia alimentar cos. Se a alergia alimentar surge na idade
adulta é menos provável o seu desapa-
Uma vez estabelecido o diagnóstico de recimento.
alergia alimentar, o doente é aconselha-
do a evitar o(s) alimento(s) responsável/

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Alergia Alimentar

A alergia alimentar As manifestações clínicas de alergia ali- simultaneamente a pele e mucosas, os É fundamental que o diagnóstico de aler-
atinge cerca de 1-2 % mentar variam com a idade. Na infância, aparelhos respiratório, cardiovascular e gia alimentar seja estabelecido por um
da população geral nos países a forma de apresentação mais comum é o gastrointestinal. Em alguns países, a inges- imunoalergologista. Quando necessário,
eczema atópico. Leite, ovo, frutos secos, tão de amendoim é a causa mais comum o aconselhamento para manter uma dieta
industrializados e mais de 8%
soja, trigo, peixe e marisco são os alimen- de reacções fatais. Quantidades mínimas nutritivamente equilibrada será também
das crianças. O número de indivíduos
tos mais frequentemente envolvidos. deste alimento podem ser suficientes para orientado por um nutricionista.
com reacções graves de causa induzir reacções anafilácticas, em indiví-
No adulto são habituais as reacções ime- A interpretação dos resultados dos testes
alérgica, após ingestão duos sensibilizados. A ingestão acidental
diatas. Para além da sensibilização a fru- cutâneos de alergia e das determinações
de alimentos, tem vindo a aumentar. tos secos, peixe e marisco, a reactividade inadvertida pode ocorrer, particularmen-
sanguíneas de IgE específica exige experiên-
As reacções a alimentos poderão a alimentos de origem vegetal é relativa- te, por contaminação durante o processa-
cia e perícia. Um teste cutâneo positivo
não ter uma causa alérgica, mente comum. mento industrial de outros alimentos.
a um determinado alimento não impli-
designando-se então A síndrome de alergia oral caracteriza-se ca, necessariamente, ocorrência de aler-
como reacções alimentares pelo aparecimento de edema, comichão gia. Crianças com história de alergia a um
O diagnóstico
adversas. e/ou formigueiro dos lábios, boca e gar- determinado alimento podem desenvolver
ganta quando o agente causal, habitual- de alergia alimentar tolerância, isto é, passar a poder ingeri-lo,
mente um fruto fresco ou vegetal, con- mantendo reactividade cutânea a esse ali-
As manifestações clínicas tacta com a mucosa oral do indivíduo mento. Por outro lado, um teste cutâneo
O diagnóstico de alergia a alimentos é
alérgico. Na sua maioria, os doentes estão negativo não permite excluir, definitiva-
fundamentado, em primeiro lugar, na
sensibilizados a pólens. Esta sensibilização mente, o diagnóstico de alergia alimen-
A alergia a um determinado alimento ori- história clínica. Contudo, se existem ca-
simultânea (pólens e alimentos) deve-se tar. Alguns alergénios alimentares podem
gina, habitualmente, o aparecimento dos à existência de reactividade cruzada a sos em que a relação causal com a inges-
ser destruídos durante a preparação de
sintomas poucos minutos após a ingestão. proteínas com estrutura semelhante que tão de determinado alimento é evidente,
extractos comerciais, conduzindo a testes
Estas reacções denominadas imediatas po- ocorrem, naturalmente, em plantas de di- noutras situações esta relação não é clara.
cutâneos falsamente negativos. Torna-se,
dem atingir a pele e mucosas, as vias res- ferentes origens. Os exemplos mais co- O preenchimento pelo doente de um diá-
assim, necessária a realização de testes por
piratórias, os sistemas gastrointestinal e muns destas síndromes de reactividade rio alimentar completo, bem como a des-
cardiovascular, de uma forma isolada ou picada, utilizando o alimento fresco.
cruzada são: crição das actividades diárias, durante um
combinada. Surgem, assim, manifestações período de tempo relativamente longo, O teste de provocação oral (TPO) pode-
de urticária, angioedema, rinoconjuntivi- • Síndrome bétula-maçã pode ser essencial para evidenciar qual ou rá ser necessário para estabelecer o diag-
te, asma e choque anafiláctico. As mani- • Síndrome artemísia-aipo-cenoura- quais os alimentos suspeitos. Em certos nóstico definitivo de alergia alimentar.
festações clínicas de tipo imediato mais -especiarias casos, determinados alimentos só origi- O TPO consiste na ingestão de quanti-
frequentes são a urticária, o angioedema, nam a ocorrência de sintomas de alergia dades crescentes do alimento suspei-
e a síndrome de alergia oral. As reacções • Síndrome gramíneas-rosáceas
alimentar quando o doente realiza esforço to. A execução deste teste não é isenta
anafilácticas são mais raras. Assumem, no • Síndrome Plantago-Cucurbitaceae de riscos, devendo ser sempre efectua-
físico, após a ingestão dos mesmos (anafi-
entanto, uma importância primordial, já do por especialista experiente, inicia-
A urticária caracteriza-se, sobretudo, pelo laxia induzida pelo exercício).
que se desencadeiam muito rapidamen- da em ambiente hospitalar e com vigi-
aparecimento de comichão e erupções Muitas vezes os doentes identificam os
te, colocando em risco a vida do doente, lância ao longo de pelo menos 24 horas.
cutâneas de diversos tamanhos, em zonas alimentos responsáveis pela ocorrência
quando não tratadas de forma imediata.
de pele vermelha. dos sintomas deixando definitivamente
Outras manifestações de alergia alimen-
tar incluem reacções retardadas que ocor- As manifestações gastrointestinais na de os ingerir. Esta atitude habitualmen- Alergia alimentar
rem em doentes com eczema atópico e/ou alergia alimentar mais frequentes são as te não acarreta consequências indesejá- e reactividade cruzada.
enteropatia ao glúten, sendo mais difíceis náuseas, os vómitos, as cólicas abdominais veis tratando-se de alimentos isolados.
de diagnosticar porque, frequentemente, e a diarreia. Contudo, e particularmente nas crianças, Para além da alergia respiratória a pólens,
decorre muito tempo entre a ingestão ali- As reacções anafilácticas caracterizam-se a adopção de dietas demasiadamente restri- associada a alergia alimentar a frutos e
mentar e a ocorrência dos sintomas. pela ocorrência de sintomas envolvendo tivas poderá acarretar défices nutricionais. vegetais, outras sensibilizações podem

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