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crises
epilpticas,
comumente
representadas
por
ataques
mentais, nem torna a pessoa invalida. Ao menos sete em cada 10 pessoas com
epilepsia podem levar uma vida normal.
H vrios tipos de crise, mas todas so causadas pela mesma condio, uma
mudana repentina nos sinais eltricos que as clulas do crebro, os
neurnios, mandam umas para as outras (sinapses). O crebro funciona
transmitindo eletricidade de um neurnio para outro, quando se quer mexer um
membro qualquer, por exemplo, h uma descarga eltrica na regio motora
cerebral correspondente que vai resultar no movimento. Na crise epilptica,
essa descarga nos neurnios muito forte e fora de controle, podendo haver
manifestaes em todo o crebro ou em apenas uma rea restrita.
A epilepsia pode ser determinada por qualquer causa que afete o crebro,
incluindo tumores e acidentes vasculares. Algumas vezes a propenso para a
epilepsia herdada, mas em geral no se conhecem as origens desse
transtorno, que s se caracteriza quando as crises acontecem de tempos em
tempos. Uma nica crise no se encaixa na definio medica da epilepsia.
Outro fator importante a ser observado que nem toda manifestao de
epilepsia acontece com cenas de convulses e perda da conscincia, h
eventos que passam despercebidos. A crise pode ser focal, quando a
descarga eltrica excessiva atinge somente um grupo de neurnios do
crebro, explica a medica Maria Luiza Geraldes, coordenadora do ambulatrio
de epilepsia do Hospital das Clinicas em So Paulo. Se a regio cerebral
atingida for motora, podem ocorrer sintomas como balano e tremores, que
afetam um brao ou perna. Se atingir a rea visual, comum haver
alucinaes, a pessoa v imagens como se fossem sonhos.
Quando a descarga eltrica excessiva acomete todo o crebro ao mesmo
tempo, tem-se a crise generalizada. Neste caso, pode acontecer o que se
chama popularmente de convulso ou ataque epilptico: a vtima perde a
conscincia, fica com os msculos enrijecidos (chamada de fase tnica) e
depois se debate (fase clnica). Outra forma de manifestao epilptica
generalizada mais comum na infncia. A criana s se desliga por alguns
segundos, em uma reao conhecida como crise de ausncia. H casos em