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CARATINGA / 2008
Marketing esportivo como estratégia de incremento na
construção e consolidação da marca.
RESUMO
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Esportivo marketing as strategy of increment in the construction or consolidation of
the mark.
ABSTRACT
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SUMÁRIO
INTRODUÇÃO .................................................................................. 04
MARKETING ..................................................................................... 05
ESPORTE ......................................................................................... 08
MARCA ............................................................................................. 09
METODOLOGIA ................................................................................ 15
CONCLUSÃO .................................................................................... 16
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INTRODUÇÃO
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das melhores formas para as empresas rejuvenescerem e reposicionarem suas
marcas, comercializarem seus produtos e serviços e fidelizarem o consumidor.
MARKETING
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variedades de um bem de consumo como nome, embalagem, etc. O segundo,
praça, é onde serão inseridas as ações, são os canais de distribuição. O terceiro é
o preço, condições de prazo. E o último é a promoção, as estratégias utilizadas
para estimular a comercialização. (LIMA, 2006).
A definição do composto de marketing é o conjunto de ferramentas que
a empresa utiliza para atingir seus objetivos de marketing no mercado alvo
(KOTLER, 2003).
Além dos 4 P’s, ainda existem os 4 A’s: análise, adaptação, ativação e
avaliação. A análise é buscar e processar informações importantes para identificar
oportunidades, ameaças e tendências do mercado. A adaptação tem como
objetivo ajustar a oferta da empresa e o mercado. A ativação é o conjunto de
ações destinadas a fazer com que o produto atinja os mercados predefinidos pela
empresa. E por último a avaliação, que são os controles para analisar os
resultados e ajustar informações e dados. (KOTLER, 2000).
Depois de compreender todo o sistema de marketing, o próximo passo
para a elaboração de uma campanha é a segmentação do mercado. A definição
de segmentação é o processo de divisão de um mercado em subconjuntos
distintos, de acordo com as necessidades ou características (KOTLER, 2003).
Segundo Kotler (1999) “segmentação de mercado é o ato de dividir um
mercado em grupos distintos de compradores com diferentes necessidades e
respostas".
O motivo de segmentar o mercado é simples, os consumidores são
diferentes, cada um tem uma preferência e um gosto. Um mesmo produto não
pode satisfazer todas as pessoas com necessidades diferentes. Quando se
conhece o público alvo é fácil direcionar o esforço e as estratégias a serem
desenvolvidas (MCKENNA, 1992).
As vantagens da segmentação do mercado são as possibilidades de
visar mercados adequados às estratégias e ao produto da empresa. Além disso, a
segmentação auxilia a identificação de lacunas no mercado. (WAUGH, 2005).
Mas para segmentar o mercado deve-se levar em conta as informações
sobre os públicos compradores do produto, as características de semelhança e as
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disponibilidades de recursos para atingir os públicos. A segmentação é dividida
em quatro partes: geográfica (região, clima); demográfica (idade, sexo, religião,
renda); psicográfica (classe social, personalidade, estilo de vida) e
comportamental (benefícios, atitudes, grau de lealdade) (KOTLER, 1993).
Depois de definido o mercado-alvo deve-se desenvolver o ciclo de vida
do produto. Os produtos têm um começo e um fim e as vendas possuem estágios.
O estudo do ciclo de vida de um produto serve para indicar o desempenho de
vendas do bem de consumo ao longo do tempo. O ciclo de vida de um produto
passa por quatro estágios: introdução, crescimento, maturidade e declínio, A
introdução é quando o produto é lançado. É o período de crescimento devagar das
vendas, pois neste momento é que ele começa a ser introduzido no mercado.
Neste período, o lucro é quase inexistente porque os investimentos no lançamento
do produto são grandes. (KOTLER et al, 1993).
No crescimento a produção para suprir o mercado, que está
aumentando, passa a utilizar padrões de referência. Nessa fase a concorrência
passa a ser mais intensa. Esta fase o mercado aceita o produto e existe uma
melhoria grande no lucro. (KOTLER et al, 1993).
Na maturidade é que acontecem as reduções das vendas. Isso se deve
pela grande aceitação do mercado, o que causa estabilidade dos lucros e muitas
vezes até o declínio causado pelos investimentos em campanhas publicitárias.
Como os lucros reduzem, a empresa deve buscar diminuir os custos de produção
para manter a estabilidade. (MAGALHÃES, 2006).
No estágio de declínio os lucros desaparecem e as vendas despencam.
O produto, normalmente, é fragmentado dando origem a novos produtos.
(RICHERS, 2002).
O ciclo de vida do produto é uma importante estratégia para se analisar
o produto e definir novas ações. Esse trabalho torna a situação do produto clara,
fazendo com que a empresa consiga analisar melhor as estratégias. (KOTLER,
2000).
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ESPORTE
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surge a expressão “Esporte Espetáculo”, modelo atual do fenômeno aqui tratado.
(TUBINO, et al 2006)
MARCA
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empresa fabrica, o que o consumidor compra é a marca. Os produtos não podem
falar por si: a marca é que dá o significado e fala por eles. O produto tem um ciclo
de vida, a marca não. (MARTINS, 2000).
Busca-se associar às marcas uma personalidade ou uma imagem
mental. Assim, pretende marcar a imagem na mente do consumidor, isto é,
associar a imagem à qualidade do produto. (CHETOCHINE, 2006).
MARKETING PATROCÍNIO
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justificado, muitas vezes, pela proximidade das instituições com seu público-alvo,
na sua maioria jovens que, cada vez mais, aderem ao esporte.
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específicos do mercado, combater ou antecipar-se a ações da concorrência,
envolver a empresa com a comunidade, conferir credibilidade ao produto com a
associação à qualidade e emoção do evento (POZZI, 1998).
O marketing esportivo, para muitos autores, serve para consolidar ou
massificar uma marca forte e mensurar o retorno do investimento é difícil.
Entretanto, sabe-se que as empresas realizam cálculo de forma global, sem a
preocupação de identificar isoladamente os fatores impulsionadores. Darren
Marshal, vice-presidente da Sponsorship Research International, citado por Neto,
(2006) afirma "que o retorno de uma marca ou produto envolvido num evento é 4
vezes maior do que o de uma boa campanha publicitária".
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Segundo Nicoloni (2005), mídia entre outras coisas, é a análise e a
interpretação dos veículos de comunicação e um instrumento de expressão
publicitária. Alguns autores apontam o marketing esportivo como uma forma de
mídia alternativa uma vez que ele é capaz de promover uma marca junto ao seu
público-alvo e assim sendo recebe em troca de publicidade, imagem e venda.
Contursi (2000), afirma que essa captação de mensagem, normalmente
é feita em momentos de descontração e relaxamento, como numa transmissão de
um evento esportivo, quando a maior parte das mensagens, chega ao
telespectador mais receptivo, ao mesmo tempo em que evita os intervalos
comerciais e a provável troca de canal. Para eles é mais fácil o telespectador
aceitar a propaganda fora dos intervalos comerciais.
Esse fato é bastante relevante se considerarmos, por exemplo, a
exposição de uma marca que patrocina um time de futebol durante os 90 minutos
em que dura essa transmissão. No tocante as cifras investidas no esporte, por
tudo o que temos pesquisado, as estratégias utilizadas pelas agências de
propagandas/empresas, segundo dados apresentados na 1ª Conferência
Internacional de Marketing Esportivo realizada em São Paulo, chegam a US$10
bilhões em todo o mundo (Caderno de esportes. Folha de São Paulo, 1999 4b).
Nesta conferência foi apresentado também o número investido no Brasil durante
grandes eventos como a Copa do Mundo ou jogos Olímpicos que chegaram a
US$250 milhões. (CONTURSI, 2003).
O esporte, como tem sido bastante divulgado, é uma boa forma de
investimento, tanto para as empresas como para os veículos publicitários. O
patrocínio de uma empresa num evento esportivo atinge, tanto o público que está
assistindo o evento no local, quanto o público que está acompanhando a cobertura
do evento pelos meios de comunicação, gerando uma verdadeira disputa por
espaço dentro dos eventos. (VARGAS, 2006).
É válido salientar que a diversidade de esportes contribui muito para que
o patrocinador possa optar para aquele que mais se afine com o seu negócio e
público-alvo. (CÁRDIA, 2003).
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Vargas (2006), nos relata que o Banco Nacional para explorar a imagem
de Ayrton Senna em peças de merchandising e comerciais investiria US$ 1,2
milhões no ano da morte do piloto, o que significaria o dobro desembolsado
quando de seu início de carreira. Blecher salienta também, que a peça
promocional mais popularizada e disputada, era o boné (distribuídos 1,5 milhões
de unidades) com a sua assinatura e que numa pesquisa realizada em 1991, o
banco teve computado os minutos de TV e as fotos de mídia impressa em que
Senna aparecia com a logomarca ficou demonstrado que o banco teria que
investir 10 vezes mais o valor contratado para obter o mesmo retorno em espaço
publicitário. (NETO, 2006).
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METODOLOGIA
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CONCLUSÃO
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elaborem com eficácia um projeto de patrocínio que atenda suas necessidades,
conseguem de maneira natural, comunicar-se com o seu publico, pois, o esporte
em geral, além de trabalhar diretamente com a emoção das pessoas, com seus
ideais e paixões, passando estes sentimentos para a empresa, na visão dos
clientes, faz com que elas também se tornem altamente bem vistas e com
simpatia pela maioria do público jovem e pelos consumidores em geral, uma vez
que a empresa está desenvolvendo um bem social, dando oportunidade à cultura,
lazer, oferecendo algo além do seu produto ou serviço e dando para o público a
certeza de uma maior cumplicidade e proximidade.
Portanto, o que apresentamos neste trabalho, pode despertar o
interesse e a motivação em termos de mudança de postura, tanto no mundo
empresarial, quanto no esportivo.
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
HOBSBAWM, Eric. A era dos impérios: 1875-1914, ed. Paz e Terra - Rio de
Janeiro, 1988.
18
KAPFERER, JEAN-NOËL. MARCAS À PROVA DE PRÁTICA: APRENDENDO
COM OS ERROS (2ª EDIÇÃO). Rio de Janeiro, Bookman, 2004.
KOTLER, Philip. Marketing para o século XXI. São Paulo: Futura, 1999.
NETO, Francisco Melo, Carvalho, Sergio Francisco Paulo de. Gestão de Marcas
nos Esportes – Teoria e Pratica. Rio de Janeiro, Record, 2006.
19
NETO, Francisco Paulo de Melo. Marketing de Patrocínio. Rio de Janeiro,Sprint,
2003. GRACIOSO, Francisco. Marketing. São Paulo: Atlas, 2005.
TUBINO, Manoel José Gomes, Maynard, Kenia. Esporte e Cultura de Paz. Rio
de Janeiro, Ibrasa, 2006.
20
WAUGH, Troy. 101 Estratégias de Marketing para Empresas de Serviços
Profissionais. Rio de Janeiro, Atlas, 2005.
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