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A cidade de Paulo Afonso é conhecida por seu potencial hidrelétrico e foi pioneira na construção de usinas hidrelétricas no Nordeste. O Complexo Hidrelétrico de Paulo Afonso é formado por 5 usinas que geram 4.279,6 megawatts de energia a partir da queda d'água do Rio São Francisco. A construção do complexo no início dos anos 1950 foi um marco para a engenharia brasileira e contribuiu para o desenvolvimento da região.
A cidade de Paulo Afonso é conhecida por seu potencial hidrelétrico e foi pioneira na construção de usinas hidrelétricas no Nordeste. O Complexo Hidrelétrico de Paulo Afonso é formado por 5 usinas que geram 4.279,6 megawatts de energia a partir da queda d'água do Rio São Francisco. A construção do complexo no início dos anos 1950 foi um marco para a engenharia brasileira e contribuiu para o desenvolvimento da região.
A cidade de Paulo Afonso é conhecida por seu potencial hidrelétrico e foi pioneira na construção de usinas hidrelétricas no Nordeste. O Complexo Hidrelétrico de Paulo Afonso é formado por 5 usinas que geram 4.279,6 megawatts de energia a partir da queda d'água do Rio São Francisco. A construção do complexo no início dos anos 1950 foi um marco para a engenharia brasileira e contribuiu para o desenvolvimento da região.
A cidade conhecida pelo seu potencial hidreltrico, que teve como
pioneiro Delmiro Gouveia, e que com meios prprios construiu a primeira usina do Nordeste: a Usina de Angiquinho, com maquinrio trazido da Europa. A Usina de Paulo Afonso foi a primeira grande hidroeltrica construda pelo governo brasileiro. Complexo Hidreltrico de Paulo Afonso um conjunto de usinas mantidos pela Companhia Hidro Eltrica do So Francisco (CHESF) responsvel pela produo e distribuio , formado pelas Usinas de Paulo Afonso I, II, III, IV e Apolnio Sales (Moxot), que produz 4.279,6 megawatts de energia, gerada a partir da fora das guas da Cachoeira de Paulo Afonso, um desnvel natural de 80 metros do Rio So Francisco. Sendo assim, o Complexo de Usinas de Paulo Afonso tem a segunda maior produo de energia dentre as usinas do Brasil. A construo do Complexo Hidreltrico de Paulo Afonso no incio da dcada de 1950, foi um marco para a engenharia brasileira, visto que foi necessrio controlar e reverter o fluxo do Rio So Francisco, numa obra de engenharia sem tamanho para aquela poca, para ento iniciar o processo de construo da barragem para primeira usina (Paulo Afonso).
Vale ressaltar que essa usina alm do abastecimento eltrico da
maior parte do nordeste, esta muito importante para o desenvolvimento econmico e turstico da cidade.
No sculo XVI, por ocasio do descobrimento do Brasil, os
portugueses j se admiravam da fora das guas do rio So Francisco. Um dos colonizadores, Pero de Magalhes Gandavo, em 1576, deixava registrado que esse rio era navegvel por sessenta lguas e que, a partir de certo ponto, no se podia passar, devido a uma grande cachoeira cujas guas caiam de uma altura muito grande. Ao longo dos sculos, muitas tentativas para se aproveitar o potencial do chamado Velho Chico foram sendo imaginadas.Cabe salientar que Paulo Afonso encontra-se situada no centro geogrfico das regies mais pobres dos Estados da Bahia, Alagoas, Sergipe e Pernambuco. E que, antes do advento da CHESF - Companhia Hidro Eltrica do So Francisco - a localidade j tinha servido como esconderijo do bando de Lampio, que se embrenhava na Furna dos Morcegos e no raso da Catarina, uma regio com seus 6.400 km2 de difcil acesso e de condies bastante hostis. Por volta de 1910, o legendrio industrial Delmiro Gouveia conseguia aproveitar a fora da cachoeira de Paulo Afonso, e construa uma usina hidreltrica. Para tanto, encabeou a criao de uma empresa de capital misto, juntamente com um milionrio e um engenheiro norte-americanos e, como o primeiro passo, adquiriu as terras localizadas nas margens da cachoeira, do lado alagoano, incorporando-as ao domnio privado.Em seguida, conseguiu obter vrios privilgios do Governo, entre os quais o direito de explorar as terras improdutivas em gua Branca, Alagoas; a concesso para captar o potencial hidreltrico da cachoeira de Paulo Afonso e produzir eletricidade; e a iseno de impostos referentes sua fbrica de linhas de costura Estrela, na localidade de Pedra, situada a 23 km da cachoeira. Entre 1910 e 1911, todos essas concesses foram transformadas em decretos-lei pelo Estado de Alagoas e, desse modo, atravs dos esforos de Delmiro Gouveia, era construda Angiquinho, a primeira usina hidreltrica. Para gerir os seus empreendimentos, o industrial tornou a pleitear, junto aos Estados nordestinos, concesses adicionais e isenes de
impostos. Vale ressaltar que, em se tratando de Pernambuco, o
General Dantas Barreto (o governador, na poca) negou aqueles pleitos, alegando que eles eram lesivos aos interesses do Estado. A despeito da negativa, entretanto, Delmiro Gouveia levava adiante o seu projeto e, no dia 26 de janeiro de 1913, Pedra j possua energia eltrica fornecida pela cachoeira de Paulo Afonso. A usina de Angiquinho continha trs turbinas a uma altura de 42 metros, com tenso de 3.000 volts, sendo a primeira de 175 kVA, a segunda de 450 kVA e, a ltima, de 625 kVA.Poucos anos depois, em 1917, vale lembrar, enquanto lia jornal na varanda de sua casa, alguns pistoleiros matavam o pioneiro da energia eltrica do Nordeste do Brasil. E em uma justa homenagem prestada pelo Governo de Alagoas, algumas dcadas aps aquele incidente, a antiga localidade de Pedra passava a denominar-se cidade Delmiro Gouveia. No ano de 1921, por ocasio do Governo de Epitcio Pessoa, era realizado o primeiro levantamento topogrfico da cachoeira de Paulo Afonso. Entretanto, o impulso para a construo da usina Paulo Afonso I surgiria a partir de 1942, mediante os esforos de Apolnio Sales, Ministro da Agricultura de Getlio Vargas, que no dia 4 de abril de 1944, props a criao da Companhia Nacional Hidreltrica do So Francisco.Neste sentido, pode-se afirmar, ento, que a construo da primeira usina hidreltrica de Paulo Afonso est intrinsecamente ligada criao da prpria CHESF Companhia Hidro Eltrica do So Francisco. Em 1949, iniciou-se a construo da usina de Paulo Afonso I. Vale destacar que a barragem de Paulo Afonso I est localizada em um arquiplago fluvial, situado a 250 km da foz do rio So Francisco, e que a construo de uma barragem mvel, no brao principal do rio, foi de difcil soluo. Contudo, alguns anos depois, foram concludos os trabalhos referentes edificao daquela barragem e de sua ligao com a barragem fixa. O sistema de Paulo Afonso I foi inaugurado em 1954. A princpio, nele havia somente duas mquinas geradoras, de 60.000 kW cada uma, referentes s linhas tronco Norte, para o Recife, e Sul, para Salvador, assim como as estaes intermedirias de Angelim e Itaparica, compreendendo um total de 860 km de linhas de transmisso de 220 kV. Foram assinados, ainda, contratos para o fornecimento de energia eltrica para as cidades de Joo Pessoa, Campina Grande, Aracaju, Garanhuns, Pesqueira, Goiana, Itabaiana, Riachuelo e Maruim, assim como para oito empresas particulares. A produo anual de energia do sistema atingia 202.572.710 kWh. Entre os anos de 1963 e 1968,
edificou-se a usina Paulo Afonso II. Na poca, o complexo possua uma
potncia total nominal de 615 MW. Entre 1969 e 1970, Paulo Afonso III era concluda e, em 1971, suas duas primeiras unidades comeavam a funcionar. A usina Paulo Afonso IV, por sua vez, entrava em operao no ano de 1979. Se o consumo de energia per capita era, em 1955, de 35 kWh por habitante ao ano, em 1975 chegava a 220 kWh, significando um aumento de 529% no perodo. Nos dias de hoje, o Complexo de Paulo Afonso, formado pelas usinas Paulo Afonso I, II, III, IV e Apolnio Sales (em Moxot), produz um total de 4 milhes e 280 mil kW. Toda essa energia gerada atravs de um desnvel natural de 80 metros do rio So Francisco, e a cachoeira de Paulo Afonso continua sendo preservada. E, enquanto suas mquinas gigantescas circulam sob o impacto das guas da cachoeira, o Complexo de Paulo Afonso segue alimentando a fome de energia da Regio Nordeste, atendendo aos setores primrios, secundrios, tercirios, impulsionando o turismo, gerando novos empregos, e contribuindo para o desenvolvimento do pas.
Trabalho Final - ESTRATÉGIAS DE PRODUÇÃO DE BOVINOS NO SECTOR FAMILIAR, EM RESPOSTA ÀS MUDANÇAS CLIMÁTICAS, EM ZONAS SEMI-ÁRIDAS DO DISTRITO DE MABALANE (GAZA)